SACRIFÍCIO POSICIONAL DA QUALIDADE: DEFENSIVA

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1 Xadrez Operacional - 6 SACRIFÍCIO POSICIONAL DA QUALIDADE: DEFENSIVA Henrique Marinho INTRODUÇÃO Na segunda palestra desta série de quatro tivemos a oportunidade de tratar da compensação pelo SpQ no seu viés histórico: "a compensação pela qualidade em termos de vantagem posicional é um tema que ultimamente tem atraído muita atenção, especialmente pela quantidade de partidas jogadas na Rússia. Parece que hoje é mais fácil obter plena compensação do que antes se supunha" (Euwe et al. 1994, p. 11). Euwe usa o termo "vantagem posicional" na compensação pelo SpQ, prefiro usar "valores posicionais" por incluir aí também a compensação material. De fato foi a Escola Soviética que introduziu por volta de 1935, de forma sistemática, o SpQ conforme podemos verificar em partidas de seus ilustres representantes como Botvinnik, Simagin, Bronstein e Petrosian. DESENVOLVER & DECIDIR Desenvolver é fazer crescer, progredir. Decidir é resolver, solucionar. Dois verbos diversos, duas ações diversas, mas um só devenir, ainda que um de caráter imprevisível e o outro de caráter previsível. Desenvolver, raciocínio operacional, é manobrar no sentido de fazer evoluir o plano de jogo aproximando-o de seu objetivo estratégico de regência; e decidir (raciocínio tático) é o ato de conquistar esse objetivo tomado como meta do plano. Foi dessa visão terminal que cunhei há mais de trinta anos duas definições que resistem ao avanço do tempo e que hoje estão na base racional do que penso ser xadrez operacional: Arte operacional: a arte de desenvolver o plano de jogo expondo-o a seu momento de decisão; e Tática: a arte de detectar, e pelo cálculo, decidir o plano de jogo. É importante o jogador ter em mente na condução da partida a consciência de plano de jogo e sua bipolaridade fundamental: desenvolver & decidir. INFRA E SUPERESTRUTURAS OPERACIONAIS O lance é a ação transitiva de mover uma peça sobre o tabuleiro no desenvolvimento do plano de jogo. Assim, o lance SpQ possui um embasamento infra-estrutural como: (1) manejo dos elementos da constante operacional do plano de jogo como a base material (ação transitiva) do desenvolvimento desse plano de jogo; e (2) cumprimento das expectativas da enxadrística da posição (o "kernel" da operacionalização) pelo manejo da iniciativa e a coordenação das peças em proveito próprio. Esse embasamento teórico gera uma práxis, a práxis do SpQ, que assume padrões superestruturais muito bem delineados ora como ataque filosófico, ora como defesa filosófica, de uma forma ou de outra costurando o que penso ser o devir de uma nova consciência posicional do jogador na arte de jogar xadrez! Diante dessa teoria aproveito para mostrar o quadro geral das estruturas operacionais: 1- Infra-estruturas Operacionais 1.1- Constate Operacional Disposição das forças Concentração de forças Dispersão de forças Linhas de comunicações Linhas exterior de comunicações Linha interior de comunicações 1.2- Enxadrística da Posição Iniciativa Coordenação das peças 2- Superestruturas Operacionais 2.1- Ataque Filosófico 2.2- Defesa Filosófica É numa condição superestrutural que o jogador, em tempo real da partida, sintetiza toda a sua teoria num ritmo, o xadrez dinâmico, ao deixar-se "portar pelos potenciais da situação" e em substituição ao clássico "traçar um modelo que sirva de norma à sua ação... é levado a concentrar a atenção no curso das coisas... para [assim] descobrir-lhe a coerência [da luta] e tirar proveito de sua evolução" (Jullien 1998, p.30). Certamente que isto é arte operacional! É, portanto, se deixando portar pelas forças do caos e aberto ao feedback positivo das situações, que o jogador vai encontrando as soluções dos vários problemas que se apresentam pela simples aplicação da solução filosófica própria desse "Universo [que] só pode ser sentido, entendido, interpretado como função estética do nosso espírito" (Graça Aranha 1969, p. 617). O SpQ COMO UMA QUESTÃO ESTRUTURAL Como ataque filosófico (interpretação ofensiva da solução filosófica) já estudamos o SpQ em duas palestras anteriores: Ofensiva I e Ofensiva II. Como defesa filosófica (interpretação defensiva da solução filosófica) o estudaremos aqui sob o título de SpQ na defensiva. Poderia haver ainda uma terceira classe de superestrutura operacional, o SpQ como contra-ataque filosófico que até poderia ser perfeitamente estudado em separado. Entretanto, por se tratar de uma transposição da defesa filosófica para o ataque filosófico, ou de se tratar de um assunto autônomo no mecanismo de sua transição, minha tendência no que concerne ao SpQ é a de estudar o contra-ataque apenas no caudal da defesa filosófica onde tem início.

2 SPASSKY, B. - FISCHER, R. MATCH, 17.ª PARTIDA, REYKJAVIK 1972 D1 Com propósito de ganhar um peão mesmo que às custas do g7 e a cessão do seu par de bispos. Seria esta uma variante preparada? D2 Ganharam um peão mas cederam a ofensiva às brancas. D3 Brancas têm o par de bispos pelo peão sacrificado. Além disso, ou por causa disso, ainda têm o complexo de casas negras no entorno do rei adversário e a iniciativa. Fischer se preocupa com o par de bispos branco, não sabemos se em tempo real ou durante as análises caseiras, mas desde já busca sua eliminação. D4 Um SpQ defensivo extremamente didático: negras se defendem pelo esvaziamento da posição (trocas de peças) aí incluído o SpQ e também a ameaça de ganhar um segundo peão (e4). A estratégia que orienta o SpQ defensivo é, em primeira instância, importante dado de um plano de jogo para empatar. Portanto, o SpQ defensivo é quase sempre parte de uma "idéia básica" (Marinho 1979)! No caso desta partida é mostrada mais uma característica do SpQ defensivo: a de ir na contra-mão da regra de Kondratiev! Esta regra diz que "a torre é especialmente perigosa nos finais; daí se deduz que o momento adequado para introduzir um SQ é na abertura, mais ainda no meio-jogo" (Kondratiev 1988, p. 63). Ora, Fischer sacrifica sua torre justamente num momento em que a partida ameaça entrar no final e que Spassky aceita, inclusive a troca de damas logo a seguir, forçando um final para se enquadrar na citada regra. Do lado do que sacrifica, seu SpQ poderá ser executado no final ou na transição do meio-jogo ao final desde que esteja sob seu controle todos os pontos de invasão das torres adversárias. Para tanto, o método mais simples é o de manter as colunas fechadas ou seja, manter cortadas as linhas exteriores de comunicações das torres (terminologia operacional). A torre negra, e não a branca, é a que aparece ativa na única coluna aberta ou linha exterior de comunicações da torre. Este detalhe, como mostra a partida, é essencial na defensiva ante as torres adversárias nos casos em que, forçando, pode-se abrir colunas. Com a troca de damas Spassky quer colocar em evidência que o SpQ seria inferior com a partida encaminhando-se para o final (regra de Kondratiev). 2

3 D5 Os dois últimos lances fazem parte do figurino defensivo no SpQ. A torre negra ativa mantém descoordenadas as torres brancas, o cavalo negro obstrui a coluna aberta enquanto o rei negro controla as casas de invasão na coluna-h. A atividade da torre negra impede a coordenação das torres brancas. RESHEVSKY, S. - PETROSIAN, T. ZURICH 1953 Este lance dá início à um plano de jogo muito ofensivo atribuído a Botvinnik e que leva grande perigo às negras. Esta é a idéia: avalanche de peões no centro e na ala de rei. Essa colocação das torres desde já inicia a particularização da avanlanche de peões também contra a ala de rei: ameaça e5-f4-f5. Com a troca central a questão passa a girar em torno do ganho de espaço pelo avanço dos peões centrais das brancas e a possivel derivação para o ataque direto ao rei negro. Do ponto de vista das negras apenas lhe restaram a sua maioria de peões na ala de dama que somente no final poderia ser explorada! De tudo isso podemos deduzir facilmente que negras estão sob forte ofensiva branca. (ver diagrama D6) Petrosian: "No tabuleiro há uma situação muito complicada, de tensão estratégica com igualdade de material. Ao mesmo tempo parece que surgiu o assim chamado equilíbrio dinâmico: as possibilidades de um lado no ataque e do outro na defesa estão igualadas.... [mas ] quando vi mais de perto a situação se tornou evidente que negras estão numa posição difícil. Porque? Porque suas peças se defendem passivamente em uma posição defensiva. Brancas podem preparar o avanço do peão-d à casa d6 e obter uma uma posição ganha. De outra parte tem possibilidades de ameaçar o avanço do peão-h até a casa h6" (Petrosian 1989, p. 117). D6 Kasparov: [brancas] "podem primeiramente fortalecer a sua posição pelo avanço peão h, mas o alvo principal de Reshevsky é a ruptura e5-e6. Essa ameaça é altamente desagradável e não está totalmente claro como combatê-la" (Kasparov 2005, p.14). Tudo isto significa que brancas continuam desenvolvendo o plano de Botvinnik contra a Nimzoíndia, um ataque filosófico iniciado no distante lance 10.cxd5 e que a questão permanece: como se defender desse ataque filosófico? É lenta a manobra do cavalo a d5: a7- c8- b6- d5. Por exemplo: a7 26. f3 c8 27.d5!. Seria possível b7 (para e7- d5) a que seguiria 26.e6! f6 27. f3 e7 mas negras, embora controlassem o complexo de casas brancas centrais, continuariam restringidas diante de dois peões passados e a continuação dos planos brancos. D7. SpQ na defensiva Bloqueio do peão-e5; mas também um desvio de peça na criação da LIC do c6: e7- d5. Tudo isso é muito favorável para negras, mas em contrapartida custa um SpQ no processo, e de caráter defensivo. 3

4 Petrosian: "Compreendi que colocando um cavalo negro en d5 no mesmo instante alterava a valoração da posição: de difícil passava a muito boa" (Petrosian 1989, p. 117). Bronstein: "Negras devem bloquear os peões brancos razão pela qual Petrosian oferece imediatamente a qualidade para liberar o ponto e7 para seu cavalo cujo destino é d5. Deste modo negras obtém compensação suficiente posto que seu cavalo seria excepcionalmente forte, como seu bispo sem oposição nas casas brancas" (Bronstein 1984, p. 60). Watson: "Agora que estamos em um terreno diferente dos sacrifícios criativos, não acredito que algum outro jogador dos tempos de Petrosian teria jogado e ainda hoje poucos provavelmente o fariam. Depois de tudo o cavalo chega a d5 apoiado por um forte peão-e6 e um monstruoso e sem oposição bispo-g6" (Watson 2002, p. 221). Kasparov: "Reflitamos sobre a posição e perguntemos a nós mesmos: porque, de fato, uma torre seria mais forte do que uma peça menor aqui? Afinal a torre requer linhas abertas, necessita ter alguma coisa para atacar, enquanto as peças menores requerem pontos fortes e apoio dos peões" (Kasparov 2004, p. 15). Bronstein: "Mantendo em observação o peão c4 e preparando para devolver a qualidade por um peão. Se 28. f2, seria desagradável d5 29. f3 b4" (idem, p.60). Esta variante mostra a passagem da defesa para o ataque (ou contra-ataque). Um claro exemplo de SpQ na defensiva. PORTISH, L. - PETROSIAN, T. SAN ANTONIO, 1972 A partir deste momento a impressão que se tem é a de brancas conquistarem grande vantagem em espaço e de negras permanecerem restringidas. Haveria aí o fenômeno de uma superextensão branca ante um energizado retesamento da posição negras? Como entender 11...b6 se enfraquece sobremaneira a casa c6 à disposição das brancas após d4- c6? (ver diagrama D8) Petrosian: "Numa apreciação enxadrística comum a posição tem um caráter padrão: negras tem um peão retrazado na coluna-e e brancas um forte cavalo em c6. Nestes casos geralmente se lança sobre o peão e7 pela coluna-e obrigando a avançar este peão, depois do qual é trocado em e6... as brancas tendem a jogar fe1, depois f4 ou g5 e pouco a pouco vão aumentando a pressão" (Petrosian 1989, p. 120). D8 Portisch resolve atacar imediatamente o peão-e7 esperando como resposta a defesa do peão com f6 ou f6 ou b8. Entretanto, o lance dá oportunidade a Petrosian de mostrar a força retesada de sua posição e a exposição de certa superextensão no dispositivo branco. Ao mesmo tempo que este lance inicia a expansão da posição negra coloca como superextendida a posição branca! Mas isto tem um custo: o SpQ defensivo. Agora podemos perceber que a situação branca na ala de dama tornou-se inócua pois a zona de pressões operacionais se desloca do centro e começa a se formar na ala oposta! Surprendentemente Petrosian começa a jogar frouxo, isto é, com descaso pela enxadrística da posição. Diz ele: "Não é a melhor jogada, era necessário jogar primeiro 27...h5!" (idem, p. 121). Está em evidência a questão do balanço entre a constante operacional do plano de jogo e a enxadrística da posição. D9 Não há compensação minimax ao SpQ, mas há compensações na esfera da enxadrística da posição pela descoordenação entre as torres, os cavalos e o f1 brancos, mais a iniciativa que já pertence às negras. Uma precipitação, segundo Petrosian, no caso pela segunda vez já que teria sido melhor h8. A razão disso é a possibilidade de um bloqueio branco na casa e4. 4

5 BREVE TEORIA DA DOMINAÇÃO "O exuberante termo 'dominação' (introduzido pelo francês Henri Rinck) exprime, na sua essência, o cerceamento aos movimentos de uma peça. O cerceamento do rei (xequemate), usualmente classificado em separado, poderia facilmente ser tomado como um caso especial de dominação" (Levitt et al 1995, p. 151). D11. Posição após 21.Qd8# De Castellvi,F. - Vinoles, N.; Valência 1475 No diagrama a posição final de uma partida jogada no século XV, talvez a mais antiga pelas atuais regras. Neste momento do xeque-mate o rei adversário está totalmente cercado: não pode ser jogado em f7 e g7 pela presença de seus próprios peões; e não pode ser jogado em g8, e8 ou e7, pela presença da dama adversária que dá xeque-mate! Uma dominação máxima! D12. Hebstman, Jogam brancas. Empate. Neste estudo de Hebstman (3.º Prêmio, Zvezda 1934), brancas dominam a h1 e após 1. g2 obtém empate apesar do grande desequilíbrio material. (ver diagrama D13) Após 25...h6, a dominação das peças negras sobre as brancas é absoluta e se expressa na figura do zugswang. Bem observado, notamos que o cerceamento da peça adveresária é feito pelas peças do jogador que agride em busca de um resultado, e também pelas próprias peças adversárias que limitam os movimentos das peças dominadas. D13. Samisch - Nimzowitsch, Copenhagen 1923 Posição final: Zugswang! A dominação no xadrez também é uma espécie de restrição aos movimentos da peça adversária. Nesse sentido, a "profilaxia generalizada", à qual Nimzowitsach reduziu todo o conceito de jogo posicional, também é uma forma de dominação. Há muitas dominações, mas toda dominação é em síntese o cerceamento da mobilidade da peça adversária para sua captura ou dispersão da "zona de pressões operacionais" (Marinho 2004, p.298). Dessa generalização, "estou pronto a pressupor que a lei principal em partidas de xadrez é a dominação dos movimentos das peças do oponente. Dominar todas, junto ou cada separadamente" (Matsukevich s/data, p. 5). Nessa conjuntura está inserido o SpQ na defensiva. LUTZ, C. - KARPOV, A. DORTMUND 1993 D14 Com o lance do texto o GM Christofer Lutz, bicampeão alemão 1995 e 2001, ao ameaçar xe5 ganhando uma peça, coloca Karpov na defensiva pois sabe que se ele se defender com xf4 vem o sacrifício de peão com 22.gxf4 xf4 e 23.e5! com ataque ganhador. 5

6 Entretanto Karpov se defende com este extraordinário SpQ que atua negativamente na estratégia de seu adversário aniquilando seu plano de jogo ataque ao rei. Isto tem um efeito arrazador pois brancas, sem plano estratégico, procuram se reciclar estrategicamente refugiando-se na sua qualidade como plano de jogo colimado no objetivo aumento dessa vantagem material. Deixando brancas sem plano de jogo, ou melhor, apenas com o aumento de sua vantagem material como plano, a nova providência defensiva é dominar as torres adversárias no cerne da operacionalização branca. O resultado é deixar brancas novamente frustadas estrategicamente para depois, se houver chance, apesar da qualidade a menos, iniciar o próprio contra-ataque inserido no conceito contemporâneo de defesa. Este lance mostra a exuberante categoria de Karpov e seu impressionante raciocínio operacional, tudo isso dentro de uma conjuntura de intensa humildade estratégica! Um xeque fundamental, previsto! Com qualidade a menos pelo peão, Karpov ainda assim ameaça afrontar a regra de Kondratiev (ver em palestra anterior) trocando damas e se aproximando perigosamente do final. O bloqueio do peão-e4 branco é a idéia secreta da "petite combinaison" de Karpov que, junto com sacrifíco de qualidade, começa por destruir o plano de Lutz e a implementar o seu: restrição das torres brancas e contraataque para explorar sua maioria de peões na ala de rei ou deixá-la como objetivo alternativo, como de fato aconteceu. Neste momento é conveniente esclarecer que na conjuntura da partida Karpov resolve todos os seus problemas na ausência do cálculo de variantes (solução filosófica) apenas calculando (solução analítica) no aqui e agora da posição e até o limite da "petite combinaison". D15 Cabe aqui a aplicação da "administração do risco" (cf. Pereira, E., Palestra no CXC 2010) na valoração, exequibilidasde e pacífica execução do SpQ negro! Como mínima compensação material negras têm um peão e o par de bispos pela qualidade. Na compensação estratégica negras têm maioria de peões na ala de rei; um peão passado nessa ala é objetivo estratégico fonte de um plano de jogo. Na compensação operacional, como veremos, negras têm várias LEC e LIC aptas para utilização em diversos modos de concentração de forças em qualquer setor do tabuleiro. Como compensação dinâmica pela qualidade entregada, temos a grave descoordenação de peças revelada pela disposição branca d3-e4-c4 e entre as torres. Ainda a questão da iniciativa que negras ameaçam se apoderar depois de contidas as torres e mantidas descoordenadas. A conclusão é que o SpQ está perfeitamente compensado e os seus riscos igualmente muito bem administrados! Quanto à iniciativa com o par de torres, a única preocupação negra seria sua invasão pela casa f7 ante a qual Karpov aplica a defesa filosófica fundamentada na dominação das torres brancas. Em outras palavras: a primeira providência de Karpov é a dominação das torres brancas (impedir f7) que, na terminologia de Nimzowitsch, mais aceitável nessa situação defensiva, corresponderia à profilaxia das possibilidades indesejáveis das citadas torres. Este avanço de peão cria uma linha interior de comunicações-lic para o c6 defender a casa f7 após e8. D16 Observar a dominação exercida pelos g6 e e5 sobre as duas torres brancas impedidas de invadir. Observar ainda que a manobra c6- e8- g6 também representa, pelo mecanismo desvio de peça, o início do contra-ataque branco pela criação de uma linha exterior de comunicações-lec para a a8, ou seja: a8- c8- c5, e depois de novo desvio de peça com d4, o lance h5. Estas concepções são verdadeiramente geniais e comprovam a grandeza de Karpov como um jogador de elite. O novo desvio de peça! A partir deste momento Karpov passa ao contra-ataque. Notar como as torres brancas estão descoordenadas, um ganho em enxadrística da posição! Com o lance do texto, desvio de peça para avanço do peão-g7, prossegue a operacionalização do plano de jogo maioria de peões na ala de rei, no qual Karpov está pensando em ter um peão passado na ala de rei! 6

7 D17 Como podemos facilmente perceber, negras já possuem o seu peão passado na ala de rei com indiscutível liderança na enxadrística da posição: estão com a iniciativa e mantém absolutamente descoordenadas as duas torres adversárias. Que trajetória extraordinária cumpriu esta torre e em perfeita coordenação com om par de bispos! Com a entrada em jogo do rei negro tem início o começo do fim! Perceba o peão passado h7 pronto para avançar e ser promovido, mas este vai ficar como objetivo alternativo! APÊNDICE : SpQ NO CONTRA-ATAQUE SPASSKY, B. - FISCHER, R.; 4.ª PARTIDA; MATCH; SVETI STEFAN 1992 A defensiva pode ser passiva ou ativa. Fischer ao sacrificar a qualidade (cf. diagrama D4) adota uma defensiva passiva ao buscar o empate, apesar de que sua torre estava muito ativa. O SpQ também é parte de uma defensiva ativa como um "procedimento de contra-ataque que almeja, com jogadas de duplo sentido (defesa e ataque) ou de desvio (ataque com resposta ao ataque adversário), transferir o palco de operações para as linhas inimigas. Consiste em ferrenha luta pela iniciativa... Depende essencialmente de fatores estruturais da posição, do estilo de jogo dos oponentes, da habilidade e da criatividade" (Filguth 2006, p. 62). Na verdade, há três modalidades de defesa ativa: (a) "defensiva expectante" (Marinho, 2004); (b) "contra-ataque hiatal" (Marinho, 2008); e (c) no curso do desenvolvimento do ataque adversário. Na presente partida, Spassky com notável SpQ repele o ataque de Fischer ainda no curso de seu desenvolvimento, ou seja, ainda antes de Fischer ter conquistado o seu objetivo de regência, configurando assim a terceira hipótese de defesa ativa. Referido sacrifício, trilhando a "linha de menor expectativa" (Liddell Hart 1967, p. 413) faz gerar no dispositivo adversário tanto a perda da iniciativa quanto um distúrbio na coordenação das peças, vale dizer, gera um forte prejuízo na enxadrística do dispositivo de Fischer. É nessa situação que "quando o ataque é repelido, o contra-ataque deve ser decisivo" (Reti apud Filguth idem, p. 56). É curioso verificar, pelo espelho retrovisor da partida, que após este "fianchetto" Spassky começa a se enrolar em dificuldades ao pensar na formação defensiva peões f3-e4 contra o b7. Entretanto, como há males que vem para o bem, e se por um lado esta atitude inspira Fischer para atacar, ao mesmo tempo vai dar oportunidade a Spassky de mostrar todo seu grande talento concentrado em um notável SpQ de caráter defensivo! Melhor seria 18.a4! Após o lance do texto brancas já estão na defensiva ante a iniciativa negra em ambas as alas. D18 Spassky faz este notável SpQ para iniciar sua defensiva baseada no contra-ataque no curso da ofensiva adversária. Nas administração do risco desse SpQ, temos 1 peão (minimax da compensação) mais a cravada do futuro c5 (compensação dinâmica). Por outro lado, a aceitação do sacrifício é obrigatória para não perder um peão. Agora é Fischer que, de uma forma ou de outra, busca o contra-ataque pela ocupação da coluna aberta. O rei defendendo o ponto de invasão g7: g7- h7- xh5 (cf. diagrama D5). 7

8 APÊNDICE HISTÓRICO: POTTER, W. N. - ZUKERTORT, J. MATCH, LONDON 1875 "O editor de "City of London Chess Magazine" [William Norwood Potter, ] teve a satisfação de ganhar esta partida embora em determinado momento tenha deteriorado suas chances. O Dr. Johannes Zukertort [ ] encontrando-se em sérias dificuldades encontra um sacrifício defensivo de qualidade muito interessante - antecipando-se aproximadamente em 60 anos à Escola Soviética de Xadrez!" "É evidente que brancas tem agora uma boa partida e razoavelmente devem esperar ganhar alguma vantagem advinda da poderosa influência de seus bispos aptos a exercerem." recurso." D19 "Este sacrifício aparenta ser o melhor "Negras agora obtém forte contra-ataque." "Potter agora simplesmente explora sua vantagem da qualidade no final. The Kibitzer, by Tim Harding: A History of The City of London Chess Magazine (Part 2). com/text/kibitz49.txt REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRONSTEIN, D.; El Ajedrez de Torneo, Zurich 1953 Candidatos; Editorial Fundamentos; Madrid GRAÇA ARANHA, J. P.; A Estética da Vida; In Obra Completa num Volume; Instituto Nacional do Livro; Rio de Janeiro JULLIEN, F.; Tratado da Eficácia; Editora 34; São Paulo KASPAROV, G.; Meus Grandes Predecessores, Volume 3; Editora Solis; São Paulo KONDRATIEV; P.; El Sacrifício Posicional; Colección Ricardo Aguilera; Madrid 1988 LEVITT, J.; FRIEDGOOD, D.; Secrets of Spertacular Chess; Henry Holt and Company; New York LIDDELL HART; B. H.; As grandes Guerras da História; Ibrasa; São Paulo MAC DONALD, N.; Positional Sacrifices; Cadogan Chess; London 1994 MARINHO, H.; Maiorias Qualitativas nas Defesas Índias; Ibrasa; São Paulo MARINHO, H.; Hiato Operacional & Contra-ataque Hiatal; Palestra no CXC; Curitiba MARINHO, H.; Textos Esparsos sobre Xadrez Operacional; Manuscritos e/ou Datilografados; Campinas MATSUKEVICH, V. A.; Dominação. Não consta a editora, a cidade e o ano de publicação. A referência "Chess Library" permite pensar tratar-se de uma tradução apócrifa para o português de uma a versão inglesa (como "O Princípio da Dominação") por sua vez traduzido do original russo escrito depois de PETROSIAN, T.; Ajedrez en la Cumbre; Ediciones Eseuve; Madrid

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