MERCOCIDADES E GOVERNANÇA MULTINÍVEL NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL SULAMERICANO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MERCOCIDADES E GOVERNANÇA MULTINÍVEL NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL SULAMERICANO"

Transcrição

1 MERCOCIDADES E GOVERNANÇA MULTINÍVEL NO PROCESSO DE INTEGRAÇÃO REGIONAL SULAMERICANO Prof. Dr. Armando Gallo Yahn Filho Universidade Federal de Uberlândia Instituto de Economia Núcleo de Estudos e Pesquisas em Relações Internacionais

2 RESUMO Ao considerarmos o processo de integração regional, em mundo cada vez mais globalizado, é preciso incluir no debate os diversos atores que influem neste processo, bem como os diversos níveis em que eles se encontram. Quando se trata de atores governamentais, especificamente, temos os atores locais ou municipais, regionais, estaduais ou provinciais, nacionais e supranacionais. Neste sentido, a participação de todos eles traz à tona um debate sobre a governança multinível no processo integracionista e coloca em questão o real papel do Estado neste processo. Seria o Estado o único ator com poder decisório na integração regional? Ao considerarmos o MERCOSUL, tomaremos como análise o papel da Rede Mercocidades na integração do Cone Sul. A governança multinível amplia as possibilidades de integração, por meio da interdependência entre os atores governamentais de níveis diferentes, além da participação de atores nãogovernamentais, que expressam os reais interesses que estão por trás do regionalismo. Palavras-chave: Relações Internacionais, Integração regional, Mercocidades, governança multinível, atores subnacionais. 1

3 1. Introdução O processo de integração sul-americano, especialmente, a constituição do Mercosul, tem sua importância na medida em que os países do mundo vivem um processo de interdependência, no qual a cooperação está na base para a solução de problemas globais. No entanto, o processo de globalização, fruto dessa interdependência, traz consigo a participação de novos atores nas Relações Internacionais, entre eles os governos subnacionais. Dessa forma, o processo de integração também abre espaço para uma atuação das unidades subnacionais e de atores nãogovernamentais, que passam a cooperar na busca de soluções para problemas locais, que antes estavam na esfera de competência exclusiva dos governos centrais. E, se a globalização se faz sentir, em primeira instância, no âmbito local, a integração regional não deixa de ser uma resposta das próprias unidades subnacionais a este fenômeno. Ou seja, não há regionalismo sem a incorporação da dimensão subnacional, do que decorre a importância da participação de cidades, e os demais atores não-estatais locais, para o êxito desse processo de integração. 2. Região, Regionalismo e Regionalização Definir o conceito de região é fundamental para podermos aprofundar nossa análise sobre o fenômeno da integração regional e levarmos em consideração a participação dos atores subnacionais. Segundo Louise Fawcett (2004), um entendimento amplo sobre região permite uma compreensão mais adequada de regionalismo e regionalização. Uma região não deve ser restrita aos aspectos territoriais ou confinada às fronteiras dos Estados. Na verdade, uma região pode ser composta por unidades 2

4 subnacionais, supranacionais e transnacionais, com diferentes modelos de organização e colaboração. (FAWCETT, 2004, p. 432) Outro aspecto importante a se ressaltar é o fato de que as regiões não precisam ser, necessariamente, contíguas (FAWCETT, 2004). Se pensarmos em Mercocidades, por exemplo, estamos falando de um modelo de organização regional de unidades subnacionais que não traz consigo o fator contigüidade geográfica. Importante a distinção entre regionalismo e regionalização. Segundo Louise Fawcett, estes dois termos, apesar de serem predefinidos por aspectos geográficos, políticos, econômicos, estratégicos e culturais, devem ser considerados em um ambiente regido por normas, tendências, valores e práticas relacionados a diferentes características regionais e globais (FAWCETT, 2004, p. 429). Regionalismo implica em uma política pela qual atores Estatais e não- Estatais cooperam e coordenam estratégias em uma dada região, tendo como objetivo perseguir e promover objetivos comuns em uma ou mais áreas temáticas (FAWCETT, 2004, p. 433). Esta definição nos leva à conclusão de que no conceito de regionalismo está implícita a ideia de vontade dos atores. Regionalismo assim concebido como política e projeto evidentemente pode operar tanto acima quanto abaixo do nível do Estado; e atividades regionais sub ou supranacionais podem prevenir as atividades de nível estatal. De fato, um projeto regionalista verdadeiramente bem sucedido atualmente pressupõe elos eventuais entre atores estatais e não-estatais: uma rede interligada de estruturas de governança regional (...). (FAWCETT, 2004, p. 433) O regionalismo é um processo que surge como forma de enfrentar problemas que os Estados, sozinhos, não conseguem fazê-lo. Muitas vezes, o regionalismo surge como forma de solucionar problemas que nascem além de suas fronteiras e têm suas conseqüências dentro de seus territórios. Um exemplo é a diversidade de blocos regionais que surgiram para enfrentar os efeitos da globalização ou as questões ambientais, como o aquecimento global. Além disso, é preciso considerar que o espaço geográfico dentro de território nacional está quase sempre sob uma administração local ou regional. Nesse 3

5 sentido, ao se falar de integração regional como forma de solucionar problemas nacionais é inevitável que se pense, também, em problemas locais. Segundo Maria Del Huerto ROMERO (2004, p. 413), em nível dos territórios integrados, é no âmbito local que os cidadãos sentem direta e cotidianamente os impactos do processo de integração. Segundo Fawcett, Se o regionalismo é uma política ou um projeto, a regionalização é tanto projeto quanto um processo. Tal como a globalização, ele ocorre como consequência de forças espontâneas. Basicamente, não passa de uma concentração de atividades em um nível regional. Isto pode dar origem à formação ou caracterização de regiões, que podem, por sua vez, dar origem à emergência de grupos, atores e organizações regionais. (FAWCETT, 2004, 433). Podemos tomar como exemplo, na América do Sul, o caso da exploração da floresta amazônica, e todas as conseqüências dela advindas, como um exemplo de regionalização do tema ambiental, que culminou no Tratado de Cooperação Amazônica, originalmente um regime e, atualmente, uma organização internacional. Ainda no continente sulamericano, a questão energética, somada à navegação, foi causa de regionalização do tema recursos hídricos, especialmente na Bacia do Prata. Independentemente dos processos de regionalização ou das políticas e dos projetos regionalistas, nota-se que a integração regional não pode ser considerada tão-somente como um fenômeno inter-estatal, deixando de envolver os atores subnacionais e não-estatais. De acordo com Maria Del Huerto ROMERO (2004, p. 412), as cidades redefinem (ou vêm redefinindo) seus papeis internacionais, regionais e inclusive nacionais, como resposta à estrutura de oportunidades e à matriz de impactos derivados do entorno imediato de integração regional. Segundo Marcelo e Karina Mariano: Os processos de globalização e de integração regional deixaram de ser políticas de Estado para serem incorporados ao cotidiano das localidades, passando a influenciar de modo direto a atuação dos governos subnacionais. Conseqüentemente, houve uma redefinição quanto à sua 4

6 função e ao seu papel no cenário internacional, sobretudo no caso dos processos integracionistas. (MARIANO & MARIANO, 2005, p. 148) Neste sentido, tomamos como base o neofuncionalismo que, entre as correntes teóricas explicativas da integração regional, vale-se da dimensão utilitarista, descrevendo um processo pelo qual atores em diversos contextos nacionais distintos são persuadidos a mudar suas lealdades, expectativas e atividades políticas para um novo e mais amplo centro, cujas instituições possuem ou demandam jurisdição sobre os Estados pré-existentes (HAAS apud MATTLI, 1999, p. 24). Dentro da corrente neofuncionalista, reforçamos a nossa hipótese central de que os atores sub e supranacionais são determinantes para a integração regional: Os jogadores primários no processo de integração estão acima e abaixo do Estado-nação. Atores abaixo do Estado incluem grupos de interesses e partidos políticos. Acima do Estado estão as instituições regionais supranacionais. Estas promovem a integração, alimentam o desenvolvimento dos grupos de interesses, cultivam laços estreitos com eles e com companheiros tecnocratas nos serviços civis nacionais, e manipulam ambos, caso seja necessário. (MATTLI, 1999, p. 24) Neste caso, ao falarmos de integração regional, é preciso ter claro que os interesses que estão em jogo partem de atores que se encontram em níveis abaixo dos Estados envolvidos e alcançam suas expectativas na constituição de atores supranacionais, em forma de instituições regionais. Ainda dentro dos atributos analíticos do neofuncionalismo, importante destacar que os motivos que conduzem à integração regional são os interesses políticos, sob uma visão utilitarista, que diferem completamente das idéias funcionalistas de bom desejo, dedicação ao bem comum e harmonia de interesses. Segundo Walter MATTLI (1999, p. 25), os atores supranacionais não são imunes ao pensamento utilitarista. Eles procuram incansavelmente expandir o mandato de suas próprias instituições para ter uma maior influência nos assuntos da comunidade. É utópico imaginar que um processo de integração regional siga uma linha funcionalista e kantiana de bem de todos e paz perpétua. Sendo difícil pensar nisso 5

7 no plano de uma integração baseada na perspectiva estatocêntrica, mais difícil ainda quando trazemos esta integração para o plano subnacional, como é o caso das redes de cidades, a exemplo de Mercocidades, pois a quantidade de atores envolvidos é muito maior. No entanto, pensar na utopia de uma harmonia de interesses não significa a impossibilidade de sucesso de um projeto de integração regional. Afinal, esta integração traz consigo uma perspectiva de ganho pautada na interdependência entre os atores e na complementaridade das suas atividades, sejam elas políticas, econômicas ou sociais. No plano do Mercosul, Felix Peña confirma o que colocamos acima: Em termos positivos, devemos destacar o aprendizado acumulado sobre como desenvolver um processo de integração que deseja ser profundo entre nações com diferentes dimensões econômicas, que optaram voluntariamente por associar-se permanentemente e trabalhar juntas no cenário internacional. Entende-se que o façam por perceber que lhes convêm. Ou seja, por verem no desenvolvimento de um espaço econômico comum uma forma inteligente de satisfazer seus objetivos e interesses nacionais, imediatos mas sobretudo de longo prazo, tanto no plano econômico como, eventualmente, no político. (PEÑA, 2006, p. 146) Dentro de uma perspectiva neofuncionalista, Felix Peña colocava, em 2006, como desafio para o Mercosul a demonstração de que os conflitos naturais entre seus sócios podem ser solucionados na medida em que se aprofundam visões de conjunto e métodos de trabalho que assegurem um quadro de lucros mútuos (PEÑA, 2006, p. 147). 3. Governança multinível e reescalonamento do Estado: o caso da Rede Mercocidades É no trajeto de consolidação da integração regional, de baixo para cima, que temos uma governança multinível, conceituada como um sistema de contínua negociação entre governos ligados em diversos níveis territoriais, além de inseridos dentro de redes políticas que ultrapassam os limites da esfera pública (MARKS apud 6

8 BACHE & FLINDERS, p. 3). Desta forma, segundo Ian Bache e Matthew Flinders, o conceito de governança multinível contém tanto a dimensão horizontal como a vertical. A palavra multinível se refere ao aumento da interdependência de governos operando em diferentes níveis territoriais, enquanto governança assinala o crescimento da interdependência entre atores governamentais e nãogovernamentais em vários níveis territoriais (BACHE & FLINDERS, p. 3). Neste sentido, trazendo a governança multinível para o plano do Mercosul, voltamos ao trabalho de Feliz Peña (2006, p. 147): O que importa é ter presente que o debate sobre o Mercosul faz parte de algo mais amplo referente à construção de um espaço sulamericano de cooperação e integração. Uma tarefa que se tem pela frente é construir na região um espaço institucional comum no qual caibam as múltiplas diversidades existentes. Nesta mesma linha, Gary Marks & Liesbert Hooghe defendem a ideia de que governança multinível está centrada, principalmente, no fato de que há uma grande variação de externalidades na provisão dos bens públicos. E tais externalidades não são internalizadas por uma única escala de governo, requerendo uma negociação entre diversas escalas para se chegar a uma decisão final. Muitas vezes, esta negociação também envolve setores da sociedade, como empresas, organizações não-governamentais, entidades de classe, etc. (MARKS & HOOGHE, 2004, p. 16). Retomamos, assim, a tese de Neil BRENNER (2004) segundo a qual, em um mundo globalizado, existe uma diminuição da centralização do Estado no processo regulatório nacional, porém essa distribuição de responsabilidades com as escalas urbanas e regionais não retira, de forma total, o papel do Estado no seu processo de desenvolvimento. Ademais, esta reestruturação multiescalar traz consigo o conceito de governança, que extrapola a fronteira nacional. Ou seja, a cidade é o local onde as coisas acontecem em um mundo globalizado, porém o Estado não deixa de ser o ator central deste sistema internacional, redistribuindo suas funções ao longo das principais cidades e regiões que compõem seu território. 7

9 O objetivo de Brenner, ao estudar o reescalonamento do Estado, está focado na regulação da urbanização capitalista e na mediação institucional do desenvolvimento geográfico desigual. Nas palavras do autor: Em termos genéricos, desenvolvimento geográfico desigual se refere às circunstâncias em que os processos sociais, políticos e econômicos, sob o regime capitalista, não são distribuídos uniformemente ou homogeneamente pela superfície terrestre, mas são sempre organizados dentro de configurações sócio-espaciais distintas tais como aglomerados urbanos, clusters regionais, zonas rurais, territórios nacionais, blocos econômicos supranacionais, etc. que são caracterizados por divergentes condições sócio-econômicas, capacidades de desenvolvimento e arranjos institucionais (BRENNER, 2004, p. 13). E, considerando o papel das empresas no processo de integração, bem como as regras que se criam pelas instituições comuns para atender aos seus interesses, garantindo-lhes o acesso ao mercado ampliado e diminuindo as assimetrias estruturais ou artificiais entre os países sócios (PEÑA, 2006, p. 146 e 147), podemos atrelar os interesses envolvidos no regionalismo às localidades que se apresentam como ilhas de desenvolvimento nos países sócios. Neste sentido, reforçamos, mais uma vez, o papel das localidades na integração regional e o peso de uma governança multinível para o sucesso de uma instituição supranacional bem sucedida. Afinal, se o Estado-nação não consegue proteger suas unidades subnacionais dos efeitos devastadores externos (econômicos, principalmente), não há que se impedir que estas unidades defendam seus interesses por conta própria, às vezes, contribuindo com o próprio Estado-nação (KINCAID, 1990, p. 56). No entanto, esta ação por conta própria nem sempre ocorre sem a participação, ainda que indireta, de outros níveis de governo ou de outros atores não-governamentais. Na mesma linha de raciocínio de Felix Peña, Tullo Vigevani destaca o fato de que o Mercosul representa um estímulo ao comércio exterior dos países do bloco, tanto intrabloco quanto fazendo deste uma forma de ampliação de seus mercados para além da região, o que torna um fator de motivação para a consolidação do bloco, e não o seu fracasso. (VIGEVANI, 2005, p. 107 e 108) 8

10 E, ao se considerar o interesse de empresas do bloco na continuidade do processo de integração, leva-se em conta o aspecto sub-regional do mesmo, incluindo outras instâncias de governo e a participação da sociedade nos processos decisórios (VIGEVANI, 2005, p. 108 e 109). Assim, ao considerarmos que os grupos de interesses empresariais estão atrelados a determinados municípios, ilhas de desenvolvimento em territórios nacionais, seus prefeitos e alcades podem ser representantes deles no processo de integração. Isso nos leva à discussão sobre o papel que a Rede Mercocidades traz ao desenvolvimento do Mercosul, contribuindo com a governança multinível que fortalece as tomadas de decisões no âmbito supranacional. A Declaração de Assunção (1995), ata de fundação da Rede Mercocidades, deixa explícito que as cidades constituem espaços de interação humana de importância crescente e suas organizações administrativas representam entidades ativas de participação política que não podem estar alheias à globalização das relações internacionais. Também como razão de ser do mesmo documento, entende-se que a representação institucional municipal joga um papel um papel essencial nos processos de integração regional, haja vista vários de seus objetivos essenciais coincidirem com os do Mercosul. Ou seja, retomamos aqui nosso argumento de que os interesses das unidades subnacionais, bem como os problemas que a globalização traz a elas, não deixam de coincidir com os interesses do próprio Estado. Afinal, se o Mercosul é representativo dos interesses de seus sócios, também o é dos interesses das unidades federadas e dos atores não-estatais que se encontram em seus territórios. Dessa forma, é natural que a consolidação do Mercosul dependa da lógica neofuncionalista de spillover e upgrading of common interests (MATTLI, 1999, p.25). Assim, não só havendo um transbordamento das ações que estavam centralizadas em nível do Estado, no processo de integração, mas também trazendo à tona os interesses de outros atores envolvidos, por meio de instituições intermediárias, tal como ocorre com o caso da Rede Mercocidades. 9

11 Tal visão neofuncionalista vai ao encontro do pensamento de Maria Del Huerto Romero, segundo o qual: (...) a participação das cidades constitui um contrapeso aos déficits democráticos característicos da maioria dos esquemas integrativos. A tomada de decisões na formação de blocos regionais no mundo tende a estar excessivamente centralizada nas capitais políticas dos países sócios. (ROMERO, 2004, p. 412) Desde o início, a Rede Mercocidades se mostrava na intenção de trazer para o âmbito supranacional os interesses comuns das cidades e dos grupos de interesses que nelas se encontram, ou seja, aquilo que se constatava no plano horizontal entre elas. Nos itens 2 e 3 de Declaração de Assunção, constam os seguintes objetivos: 2. Criar um conselho de Mercocidades composto por prefeitos, intendentes e alcades das cidades pertencentes à rede, como instância intermunicipal, a fim de ter uma participação ativa frente aos órgãos do Mercosul; 3. Incentivar o reconhecimento desta participação na estrutura do Mercosul, buscando a co-decisão nas áreas de sua competência. É necessário, sim, dizer que o Foro Consultivo de Cidades, Estados federados, Províncias e Departamentos seja tal como Maria del Huerto Romero coloca, ainda quando estava em funcionamento a Reunião Especializada de Municípios e Intendências (REMI) o canal de ligação vertical das unidades subnacionais com a instância supranacional. No entanto, as relações horizontais estabelecidas pela Rede Mercocidades são imprescindíveis para a atualização dos interesses comuns, antes de se chegar às instâncias de tomadas de decisão no âmbito do bloco. 4. Conclusão Enfim, a região, definida como o espaço geográfico sobre o qual se constitui um bloco regional, tal como o Mercosul, também está dividida em espaços sub- 10

12 regionais, que podem ser definidos como ilhas de desenvolvimento dos Estadosnação. Sendo assim, os interesses que estão por trás da constituição dos blocos econômicos regionais, mais especificamente os interesses empresariais, podem ser identificados em localidades que, tomadas em conjunto, nem sempre se apresentam em contigüidade geográfica. Dessa forma, definir as metas comuns de um bloco econômico regional e alcançar o sucesso de seu funcionamento depende da capacidade de inserção das unidades subnacionais que podem representar os interesses de atores nãogovernamentais nas instâncias decisórias do bloco. No caso do Mercosul, a Rede Mercocidades é resultado de um transbordamento funcional do processo de integração para os municípios e os atores a eles vinculados, que, por meio de uma governança multinível, levam ao nível supranacional a atualização dos interesses comuns, obtidos nas suas relações horizontais. 11

13 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BACHE, Ian; FLINDERS, Matthew. Themes and issues in multi-level governance. BACHE, Ian; FLINDERS, Matthew (Ed.). Multi-level governance. Oxford: Oxford University Press, p. 1 a 11. BRENNER, Neil. New State Spaces: urban governance and the rescaling of statehood. Oxford: Oxford University Press, DECLARAÇÃO DE ASSUNÇÃO. Assunção, 11 de novembro de FAWCETT, Louise. Exploring regional domains: a comparative history of regionalism. International Affairs, vol. 80, nº 3, Maio 2004, p. 429 a 446. MARIANO, Marcelo P.; MARIANO, Karina P. Governos subnacionais e integração regional: considerações teóricas. WANDERLEY, Luiz Eduardo; VIGEVANI, Tullo (orgs.). Governos subnacionais e sociedade civil: integração regional e Mercosul. São Paulo: EDUC; Fundação Editora da Unesp; Fapesp, pp. 131 a 160. MARKS, Gary; HOOGHE, Liesbert. Contrasting visions of multi-level governance. BACHE, Ian; FLINDERS, Matthew (Ed.). Multi-level governance. Oxford: Oxford University Press, p. 15 a 30. MATTLI, Walter. The logic of regional integration: Europe and beyond. Cambridge: Cambridge University Press, PEÑA, Felix. As qualidades de um Mercosul possível. Política Externa, vol. 15, nº 3, dez./jan./fev , p. 145 a 154. ROMERO, Maria del Huerto. Poder local y relaciones internacionales en contextos de integración regional. El caso de la Red de Mercociudades y La Reunión Especializada de municípios e Intendencias. VIGEVANI, Tullo et al. (Orgs.). A dimensão subnacional e as relações internacionais. São Paulo: EDUC; Fundação Editora UNESP; Bauru: EDUSC, p. 403 a 440. VIGEVANI, Tullo. História da integração latino-americana: Mercosul e questões subnacionais. WANDERLEY, Luiz Eduardo; VIGEVANI, Tullo (orgs.). Governos subnacionais e sociedade civil: integração regional e Mercosul. São Paulo: EDUC; Fundação Editora da Unesp; Fapesp, pp. 25 a

Paradiplomacia das cidades: A regionalização sulamericana

Paradiplomacia das cidades: A regionalização sulamericana Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2010 Paradiplomacia das cidades: A regionalização sulamericana a partir do local Prof. Dr. Eloi Martins

Leia mais

A inserção internacional do Brasil após dois séculos de independência

A inserção internacional do Brasil após dois séculos de independência 27 A inserção internacional do Brasil após dois séculos de independência Brazil s international insertion after two centuries of independence Armando Gallo Yahn Filho* Boletim Meridiano 47 vol. 14, n.

Leia mais

REGULAMENTO INTERNO DO FORO CONSULTIVO DE MUNICÍPIOS, ESTADOS FEDERADOS, PROVÍNCIAS E DEPARTAMENTOS DO MERCOSUL

REGULAMENTO INTERNO DO FORO CONSULTIVO DE MUNICÍPIOS, ESTADOS FEDERADOS, PROVÍNCIAS E DEPARTAMENTOS DO MERCOSUL MERCOSUL/GMC/RES Nº 26/07 REGULAMENTO INTERNO DO FORO CONSULTIVO DE MUNICÍPIOS, ESTADOS FEDERADOS, PROVÍNCIAS E DEPARTAMENTOS DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto

Leia mais

O PAPEL DA INTEGRAÇÃO REGIONAL PARA O BRASIL: UNIVERSALISMO, SOBERANIA E PERCEPÇÃO DAS ELITES (2008)

O PAPEL DA INTEGRAÇÃO REGIONAL PARA O BRASIL: UNIVERSALISMO, SOBERANIA E PERCEPÇÃO DAS ELITES (2008) O PAPEL DA INTEGRAÇÃO REGIONAL PARA O BRASIL: UNIVERSALISMO, SOBERANIA E PERCEPÇÃO DAS ELITES (2008) 1 TULLO VIGEVANI GUSTAVO DE MAURO FAVARON HAROLDO RAMANZINI JÚNIOR RODRIGO ALVES CORREIA Aline, Santa

Leia mais

Globalização, Integração e o Estado

Globalização, Integração e o Estado Universidade Federal de Pernambuco- UFPE Ciência Política Relações Internacionais- CPRI Processos de Integração Regional Prof Dr. Marcelo Medeiros Globalização, Integração e o Estado Karina Pasquariello

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2014 Conteúdos Habilidades Avaliação

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2014 Conteúdos Habilidades Avaliação COLÉGIO LA SALLE Associação Brasileira de Educadores Lassalistas ABEL SGAS Q. 906 Conj. E C.P. 320 Fone: (061) 3443-7878 CEP: 70390-060 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL Disciplina: Geografia Trimestre: 1º

Leia mais

ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO. circuit

ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO. circuit ESPAÇO GEOGRÁFICO, PRODUÇÃO E MOVIMENTO: UMA REFLEXÃO SOBRE O CONCEITO DE CIRCUITO ESPACIAL PRODUTIVO circuit Ricardo Castillo Samuel Frederico RESUMO: O propósito deste artigo é demonstrar a importância

Leia mais

Proposta de Programa Latino-americano e Caribenho de Educação Ambiental no marco do Desenvolvimento Sustentável. Resumo Executivo

Proposta de Programa Latino-americano e Caribenho de Educação Ambiental no marco do Desenvolvimento Sustentável. Resumo Executivo Proposta de Programa Latino-americano e Caribenho de Educação Ambiental no marco do Desenvolvimento Sustentável Resumo Executivo I. Antecedentes 1. O presente documento foi elaborado para o Ponto 6.2 do

Leia mais

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL

Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL Universidade Federal do Pará Processo Seletivo Especial 4-2011 Conteúdo de Geografia 1. ESPAÇO MUNDIAL EIXO TEMÁTICO I MUNDO COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS 1. Entender a reestruturação do espaço mundial

Leia mais

Geografia. Material de divulgação. Comparativos curriculares. A coleção Ser Protagonista Geografia e o currículo do Estado de Minas Gerais

Geografia. Material de divulgação. Comparativos curriculares. A coleção Ser Protagonista Geografia e o currículo do Estado de Minas Gerais Comparativos curriculares SM Geografia Ensino médio A coleção Ser Protagonista Geografia e o currículo do Estado de Minas Gerais Material de divulgação de Edições SM Apresentação Professor, Devido à inexistência

Leia mais

EIXO CAPACIDADES CONTEÚDOS / CONCEITOS CICLO COMPLEMENTAR

EIXO CAPACIDADES CONTEÚDOS / CONCEITOS CICLO COMPLEMENTAR SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS SUBSECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃOBÁSICA SUPERINTENDÊNCIA DE EDUCAÇÃO INFANTIL E FUNDAMENTAL DIRETORIA DE ENSINO FUNDAMENTAL 5 MATRIZ CURRICULAR

Leia mais

Ministério da Integração Nacional Secretaria de Desenvolvimento Regional. Plano Brasil Fronteira Sugestão de estrutura, visão, foco e prioridades

Ministério da Integração Nacional Secretaria de Desenvolvimento Regional. Plano Brasil Fronteira Sugestão de estrutura, visão, foco e prioridades Ministério da Integração Nacional Secretaria de Desenvolvimento Regional Plano Brasil Fronteira Sugestão de estrutura, visão, foco e prioridades Marcelo Giavoni Brasília, 04 de julho de 2012 Referências

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ GEOGRAFIA PROSEL/ PRISE 1ª ETAPA EIXO TEMÁTICO I MUNDO 1. ESPAÇO MUNDIAL COMPETÊNCIAS HABILIDADES CONTEÚDOS 1. A reestruturação do espaço mundial:modos de 1. Entender a reestruturação

Leia mais

Estudo comparativo dos modelos de governança de Áreas Metropolitanas na União Europeia.

Estudo comparativo dos modelos de governança de Áreas Metropolitanas na União Europeia. Estudo comparativo dos modelos de governança de Áreas Metropolitanas na União Europeia. Resumo executivo E Elaborado pela Goberna America Latina Escuela de Política e Alto Gobierno para a Área Metropolitana

Leia mais

Eixo 4: Gestão Regional Integrada

Eixo 4: Gestão Regional Integrada Eixo 4: Gestão Regional Integrada 1 AGENDA REGIONAL E AGENDAS MUNICIPAIS Estrutura: 1. Princípios 2. Eixos (a partir de questões integradoras) 3. Diretrizes ( o que fazer) 4. Ações ( como fazer e quem

Leia mais

O CONSELHO DO INSTITUTO DE ECONOMIA da Universidade Federal de Uberlândia,

O CONSELHO DO INSTITUTO DE ECONOMIA da Universidade Federal de Uberlândia, RESOLUÇÃO N o 08/2010, DO CONSELHO DO INSTITUTO DE ECONOMIA, Aprova as especificações relativas ao Concurso Público de Provas e Títulos para preenchimento de vaga de professor na área de Integração Regional

Leia mais

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CARTA DE BELGRADO - 1975 Defende as bases para um programa mundial de Educação Ambiental que possa tornar possível o desenvolvimento de novos conceitos

Leia mais

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas:

Referencial Teórico. Redes de cooperação produtivas: Referencial Teórico Redes de cooperação produtivas: Formas de cooperação a partir de alianças estratégicas: Complexos industriais / organizações virtuais / parques tecnológicos / incubadoras de empresas

Leia mais

Conhecimento e Inovação Nas Empresas. Renata Lèbre La Rovere Aula 6

Conhecimento e Inovação Nas Empresas. Renata Lèbre La Rovere Aula 6 Conhecimento e Inovação Nas Empresas Renata Lèbre La Rovere Aula 6 Estrutura da Aula Conceitos de Proximidade (Amin e Cohendet) Economia do conhecimento : conceitos e evidências (Cooke et al.) Clusters

Leia mais

BOLETIM ELETRÔNICO. Unidade Temática de Desenvolvimento Econômico Local Rede Mercocidades

BOLETIM ELETRÔNICO. Unidade Temática de Desenvolvimento Econômico Local Rede Mercocidades Guarulhos, 15 de Janeiro de 2013. Prezados participantes da UTDEL: O número 10 do Boletim eletrônico da Unidade Temática de Desenvolvimento Econômico Local da Rede Mercocidades traz algumas novidades,

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Geografia. Código da Prova /2015

INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Geografia. Código da Prova /2015 INFORMAÇÃO-PROVA PROVA DE AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS E CAPACIDADES Componente Específica Geografia Código da Prova 6200 2014/2015 O presente documento divulga informação relativa à Prova de Avaliação de

Leia mais

Núcleo de Pesquisa Estado e Território. Prof. Dr. Aldomar A. Rückert

Núcleo de Pesquisa Estado e Território. Prof. Dr. Aldomar A. Rückert Núcleo de Pesquisa Estado e Território USOS DO TERRITÓRIO RIO E POLÍTICAS TERRITORIAIS CONTEMPORÂNEAS: ALGUNS CENÁRIOS NO BRASIL- MERCOSUL E UNIÃO EUROPÉIA Prof. Dr. Aldomar A. Rückert INTRODUÇÃO Esta

Leia mais

O Mar nos Programas Temáticos Regionais João Fonseca Ribeiro Diretor Geral de Politica do Mar

O Mar nos Programas Temáticos Regionais João Fonseca Ribeiro Diretor Geral de Politica do Mar O Mar nos Programas Temáticos Regionais 2014-2020 João Fonseca Ribeiro Diretor Geral de Politica do Mar O Panorama Nacional e Internacional Oceano Atlântico Norte Oceano Atlântico Sul Reafirmar Portugal

Leia mais

Inovação Setorial Pedro Passos & Adilson Primo

Inovação Setorial Pedro Passos & Adilson Primo Inovação Setorial Pedro Passos & Adilson Primo Introdução Esta apresentação tem como objetivo iniciar, no âmbito da MEI, uma série de discussões acerca da possibilidade de obtermos maiores avanços na agenda

Leia mais

Interesses privados na formulação e implementação de políticas públicas para a agricultura

Interesses privados na formulação e implementação de políticas públicas para a agricultura Redes Políticas Interesses privados na formulação e implementação de políticas públicas para a agricultura *Jorge Osvaldo Romano Introdução Em linhas gerais, não se apresentam nesse trabalho análises sob

Leia mais

Tema Segurança Hídrica Painel: Pedro Roberto Jacobi, Procam e FE/USP

Tema Segurança Hídrica Painel: Pedro Roberto Jacobi, Procam e FE/USP Tema Segurança Hídrica Painel: Pedro Roberto Jacobi, Procam e FE/USP IV Conferência sobre Mudanças Globais Abril 4-7 2011 São Paulo Pedro Roberto Jacobi Programa de Pós Graduação em Ciência Ambiental da

Leia mais

A ELEIÇÃO PARLAMENTAR NO MERCOSUL (MARIANO, 2011) Alane Pinheiro, Evertton Lira, Fernando D Oliveira, Yuri Monteiro

A ELEIÇÃO PARLAMENTAR NO MERCOSUL (MARIANO, 2011) Alane Pinheiro, Evertton Lira, Fernando D Oliveira, Yuri Monteiro A ELEIÇÃO PARLAMENTAR NO MERCOSUL (MARIANO, 2011) Alane Pinheiro, Evertton Lira, Fernando D Oliveira, Yuri Monteiro DA AUTORA: KARINA PASQUARIELLO MARIANO Atualmente é professora adjunta da Universidade

Leia mais

20º. CIAED ABED. A Internacionalização EAD: Tendências Novos Cenários e Aprendizagem a Distância

20º. CIAED ABED. A Internacionalização EAD: Tendências Novos Cenários e Aprendizagem a Distância 20º. CIAED ABED 1 A Internacionalização EAD: Tendências Novos Cenários e Aprendizagem a Distância Alessandro Marco Rosini FMU - alessandro.rossini@fmu.br; Rita de Cássia Borges de Magalhães Amaral- Faculdades

Leia mais

PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA

PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA PROCESSO SELETIVO GEOGRAFIA EIXO TEMÁTICO: O MUNDO 1 O ESPAÇO MUNDIAL CONTEÚDOS COMPETÊNCIAS HABILIDADES Compreender o espaço geográfico como resultante das interações históricas entre sociedade e natureza

Leia mais

POLÍTICAS CULTURAIS, DEMOCRACIA E CONSELHOS DE CULTURA

POLÍTICAS CULTURAIS, DEMOCRACIA E CONSELHOS DE CULTURA POLÍTICAS CULTURAIS, DEMOCRACIA E CONSELHOS DE CULTURA Conselhos e Democratização do Estado Bernardo Novais da Mata Machado DUAS PERGUNTAS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE CONSELHOS E DEMOCRACIA Pergunta 1: Há na

Leia mais

INTEGRAÇÃO REGIONAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM REFERÊNCIA A CELSO FURTADO

INTEGRAÇÃO REGIONAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM REFERÊNCIA A CELSO FURTADO INTEGRAÇÃO REGIONAL E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO COM REFERÊNCIA A CELSO FURTADO UFPE CFCH DCP CP-028 Prof. Dr. Marcelo de Almeida Medeiros Lício Lima, Pedro Fonseca, Vítor Alves Sumário Introdução Vítor

Leia mais

Direito Econômico. Rodrigo Cortes Rondon

Direito Econômico. Rodrigo Cortes Rondon Direito Econômico Rodrigo Cortes Rondon Visão sistêmica Contexto: Estado contemporâneo e a economia globalizada Base analítica e conceitual: Economia e Direito Fudamento normativo: Ordem econômica na Constituição

Leia mais

Sistemas de Inovação, Desigualdade e Inclusão contribuição para uma agenda de pesquisa na América Latina

Sistemas de Inovação, Desigualdade e Inclusão contribuição para uma agenda de pesquisa na América Latina Sistemas de Inovação, Desigualdade e Inclusão contribuição para uma agenda de pesquisa na América Latina Maria Clara Couto Soares Conferência Internacional LALICS 2013 Sistemas Nacionais de Inovação e

Leia mais

Geo. Geo. Monitor: Marcus Oliveira

Geo. Geo. Monitor: Marcus Oliveira Geo. Professor: Claudio Hansen Monitor: Marcus Oliveira Território e Região RESUMO Território e Conceitos Território é um espaço que possui seus limites delimitados por e a partir de relações de poder

Leia mais

Regulação Estatal e Desenvolvimento

Regulação Estatal e Desenvolvimento Federal University of Minas Gerais From the SelectedWorks of Eduardo Meira Zauli 1998 Regulação Estatal e Desenvolvimento Eduardo Meira Zauli, Dr., Federal University of Minas Gerais Available at: http://works.bepress.com/eduardo_zauli/10/

Leia mais

O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos

O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos O Papel dos agentes locais: Sociedade Civil organizada e Cidadãos Vila Real 25 de Outubro de 2017 REDE EUROPEIA ANTI POBREZA Rua de Costa Cabral,2368 4200-218 Porto 1 Tel: 225420800 Fax: 225403250 www.eapn.pt

Leia mais

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM 2009 EIXOS COGNITIVOS (comuns a todas as áreas de conhecimento) I. Dominar

Leia mais

APLs como Estratégia de Desenvolvimento Atuação do Governo Federal nos últimos 12 anos

APLs como Estratégia de Desenvolvimento Atuação do Governo Federal nos últimos 12 anos XIII Seminário Nacional de Arranjos Produtivos Locais de Base Mineral X Encontro do Comitê Temático Rede Brasileira de APL de Base Mineral - CT RedeAPLmineral APLs como Estratégia de Desenvolvimento Atuação

Leia mais

PROGRAMA: Educação Profissional e Tecnológica

PROGRAMA: Educação Profissional e Tecnológica PROGRAMA: 2031 - Educação Profissional e Tecnológica INDICADORES Número de matrículas em cursos de educação profissional técnica de nível médio Número de matrículas em cursos de educação profissional tecnológica

Leia mais

Conhecimento Específico

Conhecimento Específico Conhecimento Específico Trabalho em Equipe Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Conhecimento Específico TRABALHO EM EQUIPE Grupo é um conjunto de pessoas que podem ou não ter objetivos

Leia mais

PRINCIPAIS DILEMAS NA ATENÇÃO PRIMARIA EM SAUDE (APS)

PRINCIPAIS DILEMAS NA ATENÇÃO PRIMARIA EM SAUDE (APS) PRINCIPAIS DILEMAS NA ATENÇÃO PRIMARIA EM SAUDE (APS) No contexto internacional Dr. Juan Seclen OPAS PWR Brasil Maio 2003 Aspectos preliminares Objetivos: Descrever os aspectos conceptuais da APS no contexto

Leia mais

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Mercosul 1ª parte Prof.ª Raquel Perrota 1. Noções preliminares - Surgido no contexto de redemocratização e reaproximação dos países da América Latina ao final da década de

Leia mais

PROGRAMA DE SUCESSÃO E A IMPLANTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA

PROGRAMA DE SUCESSÃO E A IMPLANTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA PROGRAMA DE SUCESSÃO E A IMPLANTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE GOVERNANÇA Vânia Hernandes Pós-graduada em Psicologia Positiva, em Gestão da Aprendizagem e graduada em Administração de empresas. Atuou por mais

Leia mais

Notas de Aula Desenvolvimento Sócio-Econômico JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO O CAPITALISMO TARDIO 1

Notas de Aula Desenvolvimento Sócio-Econômico JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO O CAPITALISMO TARDIO 1 Notas de Aula Desenvolvimento Sócio-Econômico JOÃO MANUEL CARDOSO DE MELLO O CAPITALISMO TARDIO 1 A caracterização da Industrialização Retardatária é feita por João Manuel no capítulo 2, a partir da crítica

Leia mais

1. POVOS E PAÍSES NO MUNDO ATUAL. Páginas 02 à 23

1. POVOS E PAÍSES NO MUNDO ATUAL. Páginas 02 à 23 1. POVOS E PAÍSES NO MUNDO ATUAL Páginas 02 à 23 Trajetória humana no globo terrestre Os primeiros registros de seres humanos foram encontrados na África; Nossos ancestrais começaram a expandir suas explorações

Leia mais

ANP: Desafios no Setor de E&P. John Forman Diretor Agência Nacional do Petróleo

ANP: Desafios no Setor de E&P. John Forman Diretor Agência Nacional do Petróleo ANP: Desafios no Setor de E&P John Forman Diretor Agência Nacional do Petróleo O princípio Criada em 1997, através da Lei 9.478, a ANP conseguiu atender a vários desafios: Organização de recursos e procedimentos,

Leia mais

LEITURA DOS MODELOS DE CONTRATUALIZAÇÃO CONTRACTUAL MODELS

LEITURA DOS MODELOS DE CONTRATUALIZAÇÃO CONTRACTUAL MODELS 12.março.2018 Reitoria da Universidade Nova de Lisboa Cofinanciado por Cofinanced by LEITURA DOS MODELOS DE CONTRATUALIZAÇÃO CONTRACTUAL MODELS António Sampaio Ramos AD&C Unidade de Política Regional 1

Leia mais

Empresas e Sistemas. Disciplina: Gestão da Tecnologia de Sistemas. Professor: Thiago Silva Prates

Empresas e Sistemas. Disciplina: Gestão da Tecnologia de Sistemas. Professor: Thiago Silva Prates Empresas e Sistemas Disciplina: Gestão da Tecnologia de Sistemas Professor: Thiago Silva Prates Empresas e Sistemas A empresa é um sistema (um conjunto de partes que interagem entre si para alcançar objetivos

Leia mais

A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL

A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL A definição de áreas rurais no Brasil SUBSÍDIOS AO PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO RURAL J O S É IRINEU R A N G E L R I G OT T I ( U F M G ) R E N ATO H A DAD (PUC-MINAS) DESAFIOS: País imenso, heterogêneo

Leia mais

Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola.

Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola. Desenvolvimento Local com Justiça Social: Uma Estratégia Alternativa de Combate à Pobreza em Angola. Willi Haan Fundação Friedrich Ebert - Angola Abril de 2005 Um Projeto Nacional de Desenvolvimento que

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais Esta dissertação procurou analisar a hipótese de que a descentralização do poder estatal pode ter um impacto positivo no processo de desenvolvimento econômico. Esta é uma hipótese

Leia mais

Assinale a alternativa que contém a seqüência CORRETA. a) V, F, V, V, V. b) V, V, F, V, V. c) V, V, V, F, F. d) F, V, V, F, F.

Assinale a alternativa que contém a seqüência CORRETA. a) V, F, V, V, V. b) V, V, F, V, V. c) V, V, V, F, F. d) F, V, V, F, F. 1. Acerca do comportamento organizacional, julgue os itens a seguir. O projeto organizacional define uma configuração estrutural para a organização com base na autoridade legal e ordem para qualquer tipo

Leia mais

Ministério da Integração Nacional

Ministério da Integração Nacional Ministério da Integração Nacional Política Nacional de Desenvolvimento Regional e Política Nacional de Ordenamento Territorial Econ. Antonio Carlos F. Galvão (Diretor DPR/SDR/MI) Eng. Agron. Rosalvo de

Leia mais

Disciplina: Desenvolvimento sócio-espacial e dinâmica urbana. Profa. Dra. Silvia Ap. Guarnieri Ortigoza

Disciplina: Desenvolvimento sócio-espacial e dinâmica urbana. Profa. Dra. Silvia Ap. Guarnieri Ortigoza Faculdade de Ciências e Letras, UNESP - Campus de Araraquara Curso de Especialização em Governança Pública e Novos Arranjos de Gestão Disciplina: Desenvolvimento sócio-espacial e dinâmica urbana Profa.

Leia mais

Lista Extra 1. Categorias Geográficas

Lista Extra 1. Categorias Geográficas Lista Extra 1 Categorias Geográficas 1. (Mackenzie) O que significa estudar geograficamente o mundo ou parte do mundo? A Geografia se propõe a algo mais que descrever paisagens, pois a simples descrição

Leia mais

Prefácio. Eliseu Savério Sposito

Prefácio. Eliseu Savério Sposito Prefácio Eliseu Savério Sposito SciELO Books / SciELO Livros / SciELO Libros SPOSITO, ES. Prefácio. In: SILVA, PFJ. Geografia das telecomunicações no Brasil [online]. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo:

Leia mais

Estrututra Legal e Regulatória para a Implementação da GIRH. Resolução de Conflitos

Estrututra Legal e Regulatória para a Implementação da GIRH. Resolução de Conflitos Estrututra Legal e Regulatória para a Implementação da GIRH Resolução de Conflitos Meta e objetivos do capítulo Meta A meta deste capítulo é apresentar abordagens alternativas de solução de conflitos que

Leia mais

Brasil, Argentina e o projeto Mercosul:

Brasil, Argentina e o projeto Mercosul: 52 COMÉRCIO EXTERIOR, Argentina e o projeto Mercosul: relações comerciais para definir a parceria? Lia Valls Pereira Em 26 de março de 2011 o Tratado de Assunção que criou o Mercosul fez 20 anos. Fora

Leia mais

PLANEJAMENTO TERRITORIAL: PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS

PLANEJAMENTO TERRITORIAL: PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS PLANEJAMENTO TERRITORIAL: PRINCÍPIOS E TENDÊNCIAS PROF. DR. MARCOS AURÉLIO TARLOMBANI DA SILVEIRA DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E ORDENAMENTO TERRITORIAL GB 070 PLANEJAMENTO TERRITORIAL: UMA VISÃO GERAL Planejamento

Leia mais

Cinco Anos de UNASUL sob a Ótica de um Clássico Precedente

Cinco Anos de UNASUL sob a Ótica de um Clássico Precedente Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter November 5, 2013 Cinco Anos de UNASUL sob a Ótica de um Clássico Precedente Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras

Leia mais

Interpelação ao Governo Portugal 2030 Intervenção do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas Assembleia da República, 25 de janeiro de 2018

Interpelação ao Governo Portugal 2030 Intervenção do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas Assembleia da República, 25 de janeiro de 2018 Interpelação ao Governo Portugal 2030 Intervenção do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas Assembleia da República, 25 de janeiro de 2018 Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, Os fundos

Leia mais

Palavras-chave: Integração Regional; Mercosul; Governos Subnacionais; Foro Consultivo de Municípios, Estados federados, Províncias e Departamentos.

Palavras-chave: Integração Regional; Mercosul; Governos Subnacionais; Foro Consultivo de Municípios, Estados federados, Províncias e Departamentos. INTEGRAÇÃO REGIONAL E GOVERNOS SUBNACIONAIS : A CONSTRUÇÃO DE UMA AGENDA PARA O FORO CONSULTIVO DE MUNICÍPIOS, ESTADOS FEDERADOS, PROVÍNCIAS E DEPARTAMENTOS DO MERCOSUL 1 RESUMO Armando Gallo Yahn Filho

Leia mais

POLÍTICAS TERRITORIAIS URBANAS NO PROCESSO DE GOVERNANÇA LOCAL

POLÍTICAS TERRITORIAIS URBANAS NO PROCESSO DE GOVERNANÇA LOCAL Título do Trabalho POLÍTICAS TERRITORIAIS URBANAS NO PROCESSO DE GOVERNANÇA LOCAL Nome do Autor (a) Principal Gabriela Ribeiro da Silva Campos Nome (s) do Coautor (a) (s) Adriana Fortunato de Almeida;

Leia mais

Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais

Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais Federal University of Roraima, Brazil From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras Winter January 1, 2011 Disciplina de Mestrado: Geografia das Relações Internacionais Prof. Dr. Eloi Martins Senhoras

Leia mais

GEOGRAFIA APLICADA ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL

GEOGRAFIA APLICADA ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL GEOGRAFIA APLICADA ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS GEOGRAFIA E GESTÃO AMBIENTAL Professor Giordano Fontoura Bombardelli SUMÁRIO 1. O meio ambiente nas relações internacionais 2. Macro divisão natural do espaço

Leia mais

Estratégia e Plano de Ação para a Promoção da Saúde nas Américas

Estratégia e Plano de Ação para a Promoção da Saúde nas Américas Estratégia e Plano de Ação para a Promoção da Saúde nas Américas Mesa Redonda 2: Políticas Públicas Saudáveis como estratégia para a Promoção da Saúde. 1ª Conferencia de Promoção da Saúde da Fiocruz Regiane

Leia mais

Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO

Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO Computação e Sociedade A Sociedade da Informação PROFESSORA CINTIA CAETANO Introdução Sociedade da Informação - Nova era em que a informação flui a velocidades e em quantidades. 2 Introdução Como essa

Leia mais

PROCESSOS DE PLANEJAMENTO

PROCESSOS DE PLANEJAMENTO PROCESSOS DE PLANEJAMENTO Ana Claudia de Oliveira Machado. Geraldo Magela Campos Reis Patrícia Vitorino da Cruz Rafaela Oliveira de Souza Tatiana Santos Costa Não basta saber, é preciso aplicar. Não basta

Leia mais

DIREITO DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA. s s.

DIREITO DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA. s s. DIREITO DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA s s s www.trilhante.com.br ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 4 Zonas de Preferências Tarifárias:...4 Zona de Livre Comércio:... 5 União Aduaneira:... 5 Mercado Comum:... 5 União Política

Leia mais

O ENSINO DA MATEMÁTICA E AS DIFICULDADES NA RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS. Autora: Lisangela Maroni (UNINTER) 1.

O ENSINO DA MATEMÁTICA E AS DIFICULDADES NA RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS. Autora: Lisangela Maroni (UNINTER) 1. O ENSINO DA MATEMÁTICA E AS DIFICULDADES NA RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES PROBLEMAS Área Temática: Educação Autora: Lisangela Maroni (UNINTER) 1. RESUMO: A matemática faz parte da vida das pessoas nas mais diversas

Leia mais

FANY DAVIDOVICH - REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA - ARTIGOS E RESUMOS

FANY DAVIDOVICH - REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA - ARTIGOS E RESUMOS FANY DAVIDOVICH - REVISTA BRASILEIRA DE GEOGRAFIA - ARTIGOS E RESUMOS 1966 28 4 Fany 1971 33 2 Fany 1977 39 3 Fany Aspectos geográficos de um centro industrial: Jundiaí em 1962 Formas de projeção espacial

Leia mais

Unidade 2 Governança do Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura

Unidade 2 Governança do Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura Unidade 2 Governança do Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura Unidade 2 - Governança do Processo de Construção do Plano Estadual de Cultura 2.1 Introdução Para dar início à elaboração de

Leia mais

Ano: 8º Turma: 8.1 e 8.2

Ano: 8º Turma: 8.1 e 8.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 2ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 8º Turma: 8.1 e 8.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

Introdução. JOHN LINDAUER, Macroeconomics

Introdução. JOHN LINDAUER, Macroeconomics Introdução A meta mais importante de um sistema econômico, que é a de produzir uma quantidade suficiente de bens e serviços, capaz de satisfazer integralmente às aspirações diversificadas e por vezes conflitantes

Leia mais

Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável. Maria da Graça Carvalho

Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável. Maria da Graça Carvalho Conferência Quadro Estratégico Europeu 2014-2020 Os fundos e o Desenvolvimento Sustentável Maria da Graça Carvalho Culturgest 8 Janeiro 2013 Conteúdo da Apresentação Linhas gerais do próximo Quadro Estratégico

Leia mais

PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA

PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA PROVA ESCRITA DE GEOGRAFIA CESPE CEBRASPE IRBr Aplicação: 2017 Nesta prova, faça o que se pede, utilizando, caso deseje, os espaços indicados para rascunho. Em seguida, escreva os textos definitivos das

Leia mais

Transformação, institucionalização e conflito nas esferas espacial, econômica, social e política

Transformação, institucionalização e conflito nas esferas espacial, econômica, social e política iências Humanas E SUAS TEC ECNOLOGIAS Ficha de Estudo 96 Tema Transformação, institucionalização e conflito nas esferas espacial, econômica, social e política Tópico de estudo Representação espacial Entendendo

Leia mais

HEITOR AUGUSTO S. FERREIRA MARIANA SILVA INÁCIO THAIS SEIDEL TEORIA DOS JOGOS

HEITOR AUGUSTO S. FERREIRA MARIANA SILVA INÁCIO THAIS SEIDEL TEORIA DOS JOGOS HEITOR AUGUSTO S. FERREIRA MARIANA SILVA INÁCIO THAIS SEIDEL TEORIA DOS JOGOS Trabalho apresentado à disciplina de Teoria das Relações Internacionais. Curso de Graduação em Relações Internacionais, turma

Leia mais

ÁREA: CIÊNCIAS ECONÔMICAS EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL COM OS DEMAIS PAÍSES DO BRICS, NO PERÍODO DE 2008 A 2014

ÁREA: CIÊNCIAS ECONÔMICAS EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL COM OS DEMAIS PAÍSES DO BRICS, NO PERÍODO DE 2008 A 2014 ÁREA: CIÊNCIAS ECONÔMICAS EVOLUÇÃO DO COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL COM OS DEMAIS PAÍSES DO BRICS, NO PERÍODO DE 2008 A 2014 OLIVEIRA, Luiz Henrique 1 ROSA, Tatiana Diair L. Franco 2 As relações entre os

Leia mais

PLANEJAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO TURISMO

PLANEJAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO TURISMO Titulo do Trabalho PLANEJAMENTO E RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL NO TURISMO Nome da Autora Principal Roberta Vieira de Oliveira Ramos (1) Nome da Coautora Maria Cecília Rodrigues de Oliveira (2) Instituição

Leia mais

Marcos Augusto Maliska Professor de Direito Constitucional da UniBrasil, em Curitiba

Marcos Augusto Maliska Professor de Direito Constitucional da UniBrasil, em Curitiba Marcos Augusto Maliska Professor de Direito Constitucional da UniBrasil, em Curitiba ESTADO E SÉCULO XXI A integração supranacional sob a ótica do Direito Constitucional Editora RENOVAR Rio de Janeiro

Leia mais

LEGALE MBA DE ADM. GESTÃO E MARKETING DO NEGÓCIO JURÍDICO

LEGALE MBA DE ADM. GESTÃO E MARKETING DO NEGÓCIO JURÍDICO 1 LEGALE MBA DE ADM. GESTÃO E MARKETING DO NEGÓCIO JURÍDICO Fundamentos da Administração e Gestão do Escritório II Organização e Administração do Escritório Liderança e Criatividade Equipe de Trabalho

Leia mais

ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes

ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes ATA Assistente Técnico Administrativo Trabalho em Equipe Gestão Pública Keyvila Menezes 2012 Copyright. Curso Agora eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. Evolução do trabalho em equipe Grupos

Leia mais

PLANEJAMENTO PLURIANUAL PARTICIPATIVO: UM NOVO PARADIGMA PARA A GESTÃO PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE

PLANEJAMENTO PLURIANUAL PARTICIPATIVO: UM NOVO PARADIGMA PARA A GESTÃO PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE PLANEJAMENTO PLURIANUAL PARTICIPATIVO: UM NOVO PARADIGMA PARA A GESTÃO PÚBLICA DO RIO GRANDE DO NORTE Américo Maia Gustavo Maurício Filgueiras Nogueira Diego Tenório da Paz 2 Painel 28/003 Planejamento

Leia mais

A Importância de ter Metas e Objetivos. Daiane Ramos

A Importância de ter Metas e Objetivos. Daiane Ramos A Importância de ter Metas e Objetivos Daiane Ramos Sobre o E-book Este E-book tem como objetivo oferecer algumas informações essenciais sobre Metas e Objetivos e também levar os leitores a conscientização

Leia mais

RECRO GEOGRAFIA 6º ANO 1º BIMESTRE EIXO: A GEOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE LEITURA E COMPREENSÃO DO MUNDO. lugares que constituem o mundo.

RECRO GEOGRAFIA 6º ANO 1º BIMESTRE EIXO: A GEOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE LEITURA E COMPREENSÃO DO MUNDO. lugares que constituem o mundo. 6º ANO 1º BIMESTRE EIXO: A GEOGRAFIA COMO POSSIBILIDADE DE LEITURA E COMPREENSÃO DO MUNDO COMPETÊNCIA Construir, por meio da linguagem iconográfica, Entender e aplicar o conceito de paisagens. escrita

Leia mais

Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS

Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS Sociedade Civil Organizada Global Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS 2018.3 Aula 15 (05/11) Sociedade civil e a ordem mundial alternativa Leitura base: COX, Robert W. Civil society at the turn of the millenium:

Leia mais

Ano: 8º Turma: 8.1 e 8.2

Ano: 8º Turma: 8.1 e 8.2 COLÉGIO NOSSA SENHORA DA PIEDADE Programa de Recuperação Paralela 1ª Etapa 2014 Disciplina: Geografia Professor (a): Fernando Parente Ano: 8º Turma: 8.1 e 8.2 Caro aluno, você está recebendo o conteúdo

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2012 Conteúdos Habilidades Avaliação

PLANEJAMENTO ANUAL / TRIMESTRAL 2012 Conteúdos Habilidades Avaliação COLÉGIO LA SALLE Associação Brasileira de Educadores Lassalistas ABEL SGAS Q. 906 Conj. E C.P. 320 Fone: (061) 3443-7878 CEP: 70390-060 - BRASÍLIA - DISTRITO FEDERAL Disciplina: Geografia Trimestre: 1º

Leia mais

Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros, Senhor Comissário Carlos Moedas, Senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto,

Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros, Senhor Comissário Carlos Moedas, Senhor Presidente da Câmara Municipal do Porto, Senhor Presidente da Assembleia Parlamentar do Mediterrâneo, Senhor Presidente da Delegação da Assembleia da República à Assembleia Parlamentar do Mediterrâneo, Senhor Ministro dos Negócios Estrangeiros,

Leia mais

IBES. Disciplina: Geopolítica Professora: Fernanda Tapioca Ministrada dia INTEGRAÇÃO ECONOMICA

IBES. Disciplina: Geopolítica Professora: Fernanda Tapioca Ministrada dia INTEGRAÇÃO ECONOMICA IBES Disciplina: Geopolítica Professora: Fernanda Tapioca Ministrada dia 08.04.14 INTEGRAÇÃO ECONOMICA Sumário: 1. Conceito/ Significado 2. Espécies: nacional, internacional e mundial 3. Integração econômica

Leia mais

Fórum Regional LALICS Sobre a Inovação e os Desafios de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe: desafios e oportunidades

Fórum Regional LALICS Sobre a Inovação e os Desafios de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe: desafios e oportunidades Fórum Regional LALICS Sobre a Inovação e os Desafios de Desenvolvimento da América Latina e do Caribe: desafios e oportunidades 25 de abril de 2017 São Domingo, D. N República Dominicana Declaração de

Leia mais

GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA Construção Coletiva do Desenvolvimento das Cidades. João Carlos Vitor Garcia Setembro de 2015

GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA Construção Coletiva do Desenvolvimento das Cidades. João Carlos Vitor Garcia Setembro de 2015 GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA Construção Coletiva do Desenvolvimento das Cidades João Carlos Vitor Garcia Setembro de 2015 A veces lo omnipresente es lo que más cuesta ver (J. Ortega y Gasset) Governança Democrática...

Leia mais

Governança universitária em questão: panorama das tendências internacionais

Governança universitária em questão: panorama das tendências internacionais Governança universitária em questão: panorama das tendências internacionais Profª Drª Elizabeth Balbachevsky Professora Associada, Dep. de Ciência Política USP Vice Diretora: NUPPs/USP Governança: novos

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Ciências Sociais Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais NEPRI

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Ciências Sociais Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais NEPRI UFPR UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Departamento de Ciências Sociais Núcleo de Pesquisa em Relações Internacionais NEPRI PROJETO DE PESQUISA: A COOPERAÇÃO DESCENTRALIZADA PARA O DESENVOLVIMENTO URBANO

Leia mais

Ministério da Educação Universidade Federal da Integração Latino-Americana Pró-Reitoria de Graduação

Ministério da Educação Universidade Federal da Integração Latino-Americana Pró-Reitoria de Graduação 8 semestres Ministério da Educação Universidade Federal da Integração Latino-Americana Pró-Reitoria de Graduação MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE RELAÇÕES E INTEGRAÇÃO CARGA HORÁRIA (HORA-AULA) COMPONENTES

Leia mais

CAPÍTULO 9 ALIANÇAS ESTRATÉGICAS

CAPÍTULO 9 ALIANÇAS ESTRATÉGICAS CAPÍTULO 9 ALIANÇAS ESTRATÉGICAS 9.1 DEFINIÇÃO COOPERAÇÃO, JV E FUSÕES Fonte: Jonas Puck (2013) ALIANÇA ESTRATÉGICA Acordo formal ou informal, potencialmente duradouro, considerado relevante pela empresa

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA Curso de Pós-Graduação em Agronomia Disciplina: Sistemas Agrários de Produção e Desenvolvimento Sustentável ABORDAGENS

Leia mais

Programa Mato-grossense de Municípios Sustentáveis: uma abordagem de governança para redução do desmatamento nos municípios da Amazônia matogrossense

Programa Mato-grossense de Municípios Sustentáveis: uma abordagem de governança para redução do desmatamento nos municípios da Amazônia matogrossense Programa Mato-grossense de Municípios Sustentáveis: uma abordagem de governança para redução do desmatamento nos municípios da Amazônia matogrossense KARLA SESSIN-DILASCIO¹; ANA PAULA VALDIONES²; IRENE

Leia mais

Organismos de Bacias: Representatividade e Poder de Decisão

Organismos de Bacias: Representatividade e Poder de Decisão Taller de Integración de Organizaciones de Cuenca de América Latina y el Caribe Organismos de Bacias: Representatividade e Poder de Decisão Humberto Gonçalves Superintendente de Apoio ao Sistema nacional

Leia mais