RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2008

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1 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO

2 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS,SA Sociedade Aberta Capital Social: EUR NIPC: Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º Escritórios: Alfrapark Edifício SGC, Piso Amadora Tel: Fax: investor.relations@sag.pt Web: 2

3 RELATÓRIO DE GESTÃO CONTAS CONSOLIDADAS

4 ÍNDICE I. ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO A. PANORAMA INTERNACIONAL B. ECONOMIA PORTUGUESA C. ECONOMIA BRASILEIRA II. ENQUADRAMENTO SECTORIAL - MERCADO AUTOMÓVEL A. EUROPA B. PORTUGAL C. BRASIL III. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES A. DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO AUTOMÓVEL 1 - Distribuição Automóvel SIVA 2 - Comércio Automóvel de Viaturas Novas SOAUTO 3 - Comércio Automóvel de Viaturas Semi-Novas e Usadas - Globalcar B. SERVIÇOS AUTOMÓVEL 1 Portugal - LGA 2 Brasil - Unidas C. RECICLAGEM DE VEÍCULOS EM FIM DE VIDA - VFV 1 - Ecometais D. PARCERIAS / PARTICIPAÇÕES ESTRATÉGICAS 1 Renting a.1. Portugal/ Santander Consumer Multirent a.2. Espanha/ Santander Consumer IberRent a.3. Polónia/ Santander Consumer Multirent Sp. z.o.o. 2 - Remarketing a.1. Portugal/Manheim Portugal IV. ACTIVIDADES DE SUPORTE ÀS ÁREAS DE NEGÓCIO A. RECURSOS HUMANOS B. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO C. LOGÍSTICA 4

5 V. RESTRUTURAÇÃO DE NEGÓCIOS E PROCESSO DE INOVAÇÃO VI. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA VII. PERSPECTIVAS PARA 2009 A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACRO-ECONÓMICA 1 Enquadramento Internacional 2 Economia Portuguesa 3 Economia Brasileira B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL EM Portugal 2 - Brasil C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO 1 - Distribuição e Comércio Automóvel 2 - Serviços Automóvel i. Portugal/ LGA ii. Brasil/ Unidas 3 Reciclagem de Veículos em Fim de Vida - VFV i. Ecometais 4 - Parcerias/ Participações Estratégicas i. Renting a.1. Portugal/ Multirent a.2. Espanha/ SC Iber-Rent a.3. Polónia/ SC Multirent Sp Zoo ii. Portugal/ Manheim Portugal VIII. NOTA FINAL 5

6 I. ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO A. PANORAMA INTERNACIONAL A economia mundial enfrenta, desde o terceiro trimestre de 2008, a sua pior crise desde a 2ª Guerra Mundial. O PIB cresceu cerca de 3,3%, traduzindo um abrandamento face à média de 5% no período de Este abrandamento foi mais acentuado nas economias mais desenvolvidas, especialmente nos Estados Unidos da América (EUA) e União Europeia (UE), com os países emergentes a evidenciarem também um decréscimo da dinâmica económica face aos últimos anos. Quadro 1. Panorama Internacional Principais Indicadores em 2007 e (E) PIB zona euro 2,7 0,9 Crescimento da procura externa relevante (em %) 5,5 2,5 Preço do petróleo (brent, USD/barril) 72,5 96,9 Taxa de câmbio USD/EUR (média anual) 1,370 1,471 Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) 1 4,3 4,6 Taxa de juro de longo prazo (média anual, %) 2 4,4 4,6 Fontes: Comissão Europeia, 1 Euribor a 3 meses; 2 Obrigações do Tesouro a 10 anos Em 2008, a zona euro entrou pela primeira vez em recessão técnica. O PIB cresceu 0,9%, quando o mesmo valor, em 2007, foi de 2,7%. 6

7 B. ECONOMIA PORTUGUESA A economia portuguesa registou uma estagnação. O PIB não cresceu e os dados mostram que as exportações, o consumo público e o investimento foram as variáveis que mais penalizaram o seu crescimento. Quadro 2. Portugal Principais Indicadores em 2007 e 2008 segundo o Ministério das Finanças unid (E) PIB tvr % 1,9 0,3 Consumo Privado tvr % 1,2 1,2 Consumo Público tvr % 0,0-0,3 Investimento (FBCF) tvr % 2,6-0,8 Exportações tvr % 7,0 0,1 Importações tvr % 4,1 1,0 Inflação (IHPC) - médias % var 2,4 2,6 Taxa de desemprego % pop. act. 7,8 7,7 Défice Público % PIB -3,0-2,2 Dívida Pública % PIB 64,4 65,9 Fonte: Min. Finanças, PEC , actualização de Janeiro 2009 O consumo privado e as importações apresentaram crescimentos de 1,2% e 1,0% em 2008, respectivamente. A inflação (IPC) foi de 2,6% em termos médios em 2008 (+ 0,2 pontos vs 2007). A taxa de desemprego manteve-se em linha com os valores verificados em O défice público, em percentagem do PIB, apresentou melhoria de 0,8 pp, de acordo com a Comissão Europeia, ao contrário da dívida pública que registou um aumento de 1,5 pp. 7

8 C. ECONOMIA BRASILEIRA Em 2008, a economia brasileira apresentou um crescimento do PIB na ordem dos 5,3%, valor semelhante ao registado no ano de 2007 (5,4%). Os principais factores que contribuiram para este crescimento foram o consumo das famílias e o aumento do investimento nos três primeiros trimestres do ano. A taxa de inflação (IPCA) em 2008 foi de 5,9%, o que representa um aumento de 1,7 pp em relação a Este agravamento da inflação deve-se sobretudo ao aumento no preço dos bens alimentares. No entanto, a taxa de inflação ficou dentro do intervalo de variação previsto pelo Banco Central do Brasil. A taxa básica de juros (SELIC) cresceu ao longo de 2008 de 11,25%, no final de 2007, para 13,75%, no final de O mercado de trabalho apresentou um aumento no número de empregos durante os três primeiros trimestres de No entanto, novamente devido aos efeitos da crise económica internacional, o último trimestre do ano mostrou uma queda, fazendo com que a taxa de emprego se mantivesse nos mesmos patamares de A dívida líquida pública representa cerca de 38,5% do PIB, mantendo assim a sua trajectória descendente. A Balança Comercial apresentou em 2008 um superávit de US$ 24 mil milhões, inferior aos US$ 40 mil milhões registados em Quadro 3. Brasil Principais Indicadores em 2007 e 2008 unid (E) PIB tvr % 5,4 5,3 Taxa de Juro (SELIC) % var 11,25 13,75 Inflação (IPCA) % var 4,2 5,9 Dívida Pública % PIB 40,0 38,5 Fonte: Unidas 8

9 II. ENQUADRAMENTO SECTORIAL - MERCADO AUTOMÓVEL A. EUROPA Na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA), a venda de veículos de passageiros (VP) desceu 8,4% para 13,6 milhões de veículos, número que pela primeira vez em 10 anos é inferior a 14 milhões. Esta foi a maior descida anual desde 1993 (-16,6%). O volume de vendas de veículos comerciais ligeiros (VCL) foi de 1,8 milhões de unidades, representando uma quebra de 12,0% face aos valores de Gráfico 1 Volume de Vendas Mercados Passageiros na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA) (em milhares de veículos) Ligeiros de Passageiros Comerciais Ligeiros Total de Veículos Ligeiros Fonte: ACEA 9

10 B. PORTUGAL As vendas de veículos ligeiros (VL) diminuiram 0,5%, registando unidades, menos veículos (-34,5%) que o volume atingido em 2000, o melhor de sempre. O mercado português continua, desta forma, estabilizado em níveis baixos. O mercado português de veículos de passageiros (VP) cresceu 5,7% face a 2007, com unidades vendidas. O mercado VP teve um comportamento irregular ao longo do ano, sendo de salientar o crescimento de 38% que se verificou em Dezembro. Apesar do crescimento no ano, ficou abaixo em unidades (- 29,3%) do melhor ano de sempre (1999). Por outro lado, as vendas de VCL caíram 19,0% para unidades. Os volumes neste mercado desceram em todos os meses face aos meses homólogos de 2007, à excepção de Julho, mês em que o IVA desceu de 21% para 20%. O volume anual de vendas foi o mais baixo desde O chamado mercado ABC (que exclui Derivados de Passageiros e Pickups) diminuiu menos que o mercado de VCL: 9,2%, para unidades. Gráfico 2 Volume de Vendas Mercados Totais (unidades) Ligeiros de Passageiros Comerciais Ligeiros Total de Veículos Ligeiros Fonte: ACAP Os factores mais relevantes que determinaram o comportamento do mercado VP em 2008 foram: alteração das regras do Imposto Sobre Veículos (ISV), com a componente ambiental a manter-se em 60% da receita, num contexto de adopção crescente desta componente, na Europa. Esta alteração originou um desagravamento no imposto para os veículos menos poluentes e em sentido contrário para os veiculos mais poluentes. Devido a estas alterações, as vendas de veículos a gasóleo (Gráfico 3) e as de veículos importados usados sofreram um impacto negativo (Gráfico 4). anúncio do agravamento a partir de 1 de Janeiro de 2009 do ISV originou um fenómeno de antecipação de compra de VP no mês de Dezembro. conjugação do programa de apoios no abate de veículos em fim de vida (com mais de 10 anos) com campanhas de incentivo das marcas fez com que as vendas abrangidas neste programa passassem, em 2008, de 7,3% para 16,2% do mercado. 10

11 crescimento das vendas a empresas, com o Aluguer Operacional de Veículos ( AOV) a representar já mais de 16% do mercado total (13,7% em 2005; 7,4% em 2002); Gráfico 3 Peso dos veículos a gasóleo no total de vendas de VP 27,5% 25,0% 26,5% 28,9% 28,1% 24,6% 26,0% 8,3% 12,4% 15,2% 20,3% 23,6% 17,7% 4,2% 4,5% 3,5% 3,2% 3,8% 3,3% 8,7% 19,7% 29,6% 38,2% 38,5% 40,3% 40,2% Diesel < 1,6 / MTM Diesel > 1,6 / MTM Fonte: ACAP Gráfico 4 Importação de Usados VP, ,7% 24,2% 25,0% ,1% 19,3% 20,2% 20,0% ,6% 12,3% 10,8% ,8% ,0% 10,0% 5,0% ,0% ,0% ,0% Volume VP's Importados Peso Veículos Passageiros no MTM Fonte: ACAP Na evolução por segmentos de VP, verificou-se um aumento do peso dos segmentos mais baixos, confirmando uma tendência de procura de veículos menos poluentes. O segmento médio inferior ou A (do VW Golf) superou, pelo 4º ano consecutivo, o inferior ou A0 (do VW Polo). Os três segmentos mais baixos representaram 79,5% do mercado, contra 75,8% em

12 Gráfico 5 Segmentos VP % 1% 1% 1% 3% 1% 2% 2% 2% 2% 3% 2% 3% 3% 4% 15% 15% 14% 14% 13% 5% 2% 3% 13% 3% 2% 3% 13% 33% 34% 38% 39% 36% 37% 38% 2% 3% 4% 4% 6% 5% 7% 45% 43% 38% 35% 36% 34% 34% A0 A00 A B C+D G MPV Fonte: ACAP / SIVA Nos segmentos de VCL, o de Derivados de Passageiros, de maior volume mas de forte pendor fiscal, foi o mais penalizado, passando a representar 30,5% do mercado total, contra 37,7% em Além deste, apenas o das Pickups desceu o seu peso, de 12,8% para 10,8%. O mercado ABC representou 55,6% do VCL (49,5% em 2007). Gráfico 6 Segmentos VCL % 10% 10% 9% 12% 13% 3% 11% 17% 16% 15% 15% 14% 16% 17% 17% 17% 17% 16% 14% 14% 16% 20% 21% 20% 23% 22% 19% 22% 34% 36% 38% 36% 37% 38% 31% Der.Pass. A - Vans <2 t B - Fg+Ch.-Cab. 2-3 t C - Fg+Ch.-Cab t Pick-ups A0 Fonte: ACAP / SIVA As estimativas de parque circulante avançadas pela ACAP apontam para volumes totais, em 31de Dezembro de 2008, de VP e VCL. 12

13 C. BRASIL As vendas de viaturas de passageiros e comerciais ligeiros no mercado brasileiro registaram um crescimento de 14,1% em 2008, totalizando 2,67 milhões de unidades. Em 2007, este volume foi de 2,36 milhões de unidades, segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) Gráfico 7 Volume de Vendas Domésticas (milhões de unidades) Vendas Domésticas (Autos e Com Leves) Fonte: ANFAVEA O ano de 2008 representou o melhor ano da indústria automóvel em toda a história do Brasil, tanto em vendas como em produção, tendo esta atingido cerca de 3 milhões de viaturas de passageiros e comerciais ligeiros, face aos 2,8 milhões produzidos em Para este resultado contribuiu decisivamente a facilidade de acesso ao financiamento automóvel com condições de taxas e prazos que nunca tinham sido atingidas em anos anteriores, que permitiram a aquisição de viaturas por parte de uma significativa faixa da população, que anteriormente não tinha acesso a este tipo de bens. As vendas de viaturas flexfuel (que possibilitam a utilização simultânea ou alternada de gasolina e álcool) predominaram no mercado brasileiro, representando 87,2% das vendas totais em 2008, contra 85,6% no ano anterior. 13

14 III. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES A. DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO AUTOMÓVEL 1. Distribuição Automóvel SIVA Em 2008, a SIVA reforçou a liderança do mercado de passageiros e subiu à segunda posição entre os importadores presentes no mercado de veículos ligeiros. As vendas totais de veículos ligeiros da SIVA atingiram unidades, representando um crescimento de 5,0% face a Estes números correspondem a um ganho de quota de 0,6 pp, que passou de 11,3% em 2007 para 11,9% em No mercado de VP, as marcas representadas pela SIVA venderam unidades, mais 10,5% que em Este crescimento permitiu um aumento da quota, de 13,2% em 2007 para 13,8% em No mercado de VP, a Volkswagen aumentou a sua quota de 7,9% para 8,2%, a Audi de 3,4% para 3,7% e a Skoda de 1,87% para 1,90%. No mercado ABC, a Volkswagen Veículos Comerciais passou de 6,9% para 7,5%. Gráfico 8 Vendas totais SIVA (unidades) +5,0% Mercado VP: + 5,7% VCL: - 19,0% VP+VCL: - 0,5% ,9% ,6% -31,6% -2,6% ,9% VW VP VW VCL VW "ABC" * Audi Skoda SIVA ** Fonte: ACAP * inclui Caddy Kombi ** Inc.Marcas Luxo Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros Em 2008, a Volkswagen ascendeu ao 3º lugar no ranking de vendas de veículos de passageiros, com um volume de veículos vendidos e uma quota de mercado de 8,2%. No mercado de veículos ligeiros de passageiros a Volkswagen evidenciou o melhor desempenho omercial dos últimos 4 anos, com um crescimento de 10% face ao ano anterior. Este resultado é particularmente relevante porque traduz uma evolução positiva da marca em três vertentes: em volume de vendas, em quota de mercado e no ranking. 14

15 Gráfico 9 Vendas Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros (unidades) ,9% ,5% 8,0% 7,9% ,2% ,0% 9,0% 8,0% 7,0% 6,0% 5,0% ,0% 3,0% ,0% 1,0% ,0% Volume Quota Mercado Fonte: ACAP O novo Volkswagen Golf, lançado em meados de Novembro, conquistou desde logo a liderança do segmento médio e contribuiu para o bom desempenho da marca. Também a gama Passat, agora complementada com o novo Passat CC, mostrou um dinamismo positivo, comprovado pelo 3º lugar no seu segmento, reforçando a sua imagem e conquistando novos clientes. Em fase de maturidade, o Polo continua a posicionar-se como uma referência no segmento, nomeadamente através das séries especiais com forte value for money. Por fim, o novo Scirocco, produzido pela AutoEuropa e lançado em Setembro, afirmou-se como o coupé desportivo mais vendido em Portugal. Volkswagen - Veículos Comerciais Com viaturas vendidas em 2008, a marca Volkswagen Veículos Comerciais excluindo os Derivados de Passageiros, um segmento classificado apenas pela vertente fiscal reforçou a quota de mercado (mercado ABC), atingindo o recorde histórico de 7,5%. Um dos pilares para o reforço de quota de mercado foi a nova VW Caddy Maxi. Tendo sido introduzida apenas no final do 1º trimestre, tornou-se rapidamente a referência do seu segmento. Do mesmo modo, foi importante o contributo da VW Crafter para o total de vendas da marca. 15

16 Gráfico 10 Vendas Volkswagen Veículos Comerciais (unidades) (Segmentos ABC) ,20% 6,10% 6,30% 7,00% 7,50% 8,00% 7,00% 6,00% ,00% 4,00% 3,00% 2,00% ,00% ,00% Volume Quota Mercado Fonte: ACAP / SIVA 1 Excluindo Caddy Kombi, considerada nos VP Na rede de distribuição da marca deram-se passos importantes em 2008 no sentido de melhorar a cobertura territorial, tendo sido nomeados 5 novos Concessionários. Audi A marca Audi teve em 2008 o seu melhor ano de sempre em Portugal, quer em volume de vendas quer em quota de mercado: venderam-se veículos, o que representou um crescimento de 13,6% em relação ao ano anterior, enquanto a quota de mercado atingiu os 3,7%. O novo Audi A4, lançado em Janeiro na versão Limousine e em Maio na versão Avant, rapidamente se tornou líder absoluto de vendas no segmento médio superior, com viaturas vendidas. O facelift do Audi A3, realizado em Junho, modernizou e reforçou os argumentos deste modelo que lidera o segmento médio premium. Também o Audi Q5, lançado em Novembro, contribuiu para o reforço dos argumentos da marca. Gráfico 11 Vendas Audi (unidades) ,2% 3,5% 3,3% 3,4% 3,7% 6,00% 4,00% ,00% ,00% -2,00% ,00% ,00% ,00% ,00% Volumes Quotas Mercado Fonte: ACAP 16

17 A Rede de Concessionários continuou o seu programa de modernização, de modo a permitir dar resposta a um melhor serviço ao cliente e aos lançamentos de novos produtos da marca. Foi também consolidado o Programa de Viaturas de Cortesia, ao nível do Após Venda, que disponibiliza uma viatura sem custos para os Clientes de Oficina. Škoda Com unidades vendidas em 2008, a marca Škoda apresentou um crescimento de 6,9%, superior à média de mercado, tendo atingido 1,9% de quota no mercado de passageiros, a melhor dos últimos 7 anos. O Fabia Break nova geração lançada no início de 2008, cujas vendas tiveram um aumento de 49% face ao modelo anterior foi determinante para o desempenho global da marca. Também o Superb, o modelo de topo da marca, apresentado em Lisboa à Rede Mundial de Concessionários e lançado no mercado português no último trimestre, veio reforçar a boa performance da Škoda no ano. Gráfico 12 Vendas Skoda (unidades) ,8% 1,8% 1,9% 1,9% 2,00% ,4% ,80% 1,60% 1,40% 1,20% 1,00% 0,80% ,60% ,40% 0,20% ,00% Volume Quota Mercado Fonte: ACAP Marcas de Luxo - Bentley e Lamborghini A Direcção de Marcas de Luxo, com as suas representadas Bentley e Lamborghini, vendeu um total de 13 Bentley. É importante destacar a abertura no Porto de um espaço Marcas de Luxo, englobado num novo pólo das marcas representadas pela SIVA, e a selecção e início das obras de um novo espaço exclusivamente dedicado à Lamborghini numa das principais artérias de Lisboa. Peças e Acessórios A venda de Peças e Acessórios atingiu um valor de 76 milhões, o que representou uma redução de 3%em relação ao realizado em

18 Gráfico 13 Vendas de Peças e Acessórios ,5 83,6 80,9 78,2 75, Facturação (milhões ) Fonte: SIVA O Grau de Serviço (indicador que mede o nível de fornecimento de Peças e Acessórios da SIVA para a sua Rede de Oficinas Autorizadas) registou uma evolução muito favorável no valor médio anual, que se situou acima dos 95%, com reflexos importantes no nível de Satisfação dos Clientes. Durante o ano de 2008 foram implementadas várias acções que vieram a revelar-se decisivas para o desempenho alcançado, tais como: dinamização das acções de marketing local; significativo reforço da promoção e divulgação da linha de Acessórios; reposicionamento dos preços das peças mais competitivas; lançamento de novos produtos; melhorias introduzidas ao nível da gestão de stocks; alargamento a um maior número de Oficinas Autorizadas do sistema de peças pedidas e entregues no próprio dia; cuidado acompanhamento dos procedimentos relacionados com as encomendas para viaturas imobilizadas; acções de formação ministradas aos Colaboradores da SIVA e das Oficinas Autorizadas. Serviço Pós-Venda A actividade do serviço Após Venda foi de mil horas, em termos de horas vendidas na Rede de Oficinas Autorizadas, o que representou uma redução de 7% face ao verificado em O valor registado considera-se positivo, devido à conjuntura económica, tendo em conta a redução do parque circulante das viaturas até 8 anos. De referir também que o resultado em termos da actividade em garantia, apesar da entrada de novos modelos no mercado, sofreu uma redução de 9%, demonstrando o contínuo aumento da fiabilidade dos produtos. 18

19 Clientes Em 2008 a SIVA lançou dois projectos na área de Relacionamento com Clientes que pretendem aumentar as vantagens oferecidas pelas suas redes de distribuição: Reforço das taxas de fidelização dos Clientes a cada uma das marcas representadas pela SIVA. Aumento da produtividade comercial em toda a rede de Concessionários Oficiais, medido pelas vendas efectuadas a potenciais Clientes. Estes programas estão conformes ao posicionamento de cada uma das Marcas representadas pela SIVA. No programa de fidelização, designado CCM (Customer Care Management), foram já incluídos cerca de Clientes. Em paralelo, foram realizados investimentos para garantir uma abordagem multi-canal consistente entre as plataformas de cada uma das Marcas e o portal proprietário SIVAonline.pt, nas vertentes B2C e B2B. 19

20 2. Comércio Automóvel de Viaturas Novas SOAUTO Em 2008, a SOAUTO (Unidade de Retalho do Grupo) adquiriu uma posição maioritária numa Concessão na área da Grande Lisboa, a Loures Automóveis, Lda. Com esta Concessão, o Grupo reforça aposição nesta área, dando continuidade à sua estratégia no Retalho. Deste modo, a participação da SAG SGPS, SA. em empresas da área do retalho automóvel no final de 2008 era constituída por 8 Concessionários, localizados em zonas consideradas estratégicas face ao seu potencial de mercado: A Castelimo SA, Concessionário VW e Audi em Lisboa, operando sob as marcas Expocar (para a marca Audi) e Castelimo (para a marca VW); A JM Seguro SA, Concessionário VW e Skoda, em Lisboa, operando sob a marca Carlar no caso da Skoda; A Justocar SA, Concessionário VW no Barreiro, operando sob a marca Castelimo; A Cervag SA, Concessionário VW em Oeiras; A Rolporto SA, Concessionário VW no Porto; A Cercascais SA, Concessionário Audi em Oeiras e em Cascais; A Rolvia SA, Concessionário Audi no Porto, que opera sob a marca Expocar; A Loures Automóveis SA, Concessionário Audi, VW e Skoda em Loures. Foram comercializadas viaturas novas e viaturas usadas, representando crescimentos de 8,7% e 15,6% face ao ano anterior, respectivamente. O número de passagens nas oficinas SOAUTO foi de , gerando horas vendidas, menos 6,9% e menos 5,7%, respectivamente, do que em O rácio de horas vendidas por passagem foi inferior a Em termos de EBITDA (excluindo custos de estrutura), a contribuição por área de negócio em 2008 foi a seguinte: Gráfico 14 Contribuição para o EBITDA por Área de Negócio 37% 47% 16% Peças Oficina Veículos Fonte: SOAUTO 20

21 3. Comércio Automóvel de Viaturas Semi-Novas e Usadas Globalcar Em 2008, foram comercializadas a Cliente Final um total de 838 viaturas. Num mercado directamente afectado pela crise económica, confirmaram-se, no princípio do ano, as piores expectativas. Foi necessário repensar rapidamente todo o modelo e estratégia de negócio até aqui aplicados. Assumiu-se que o mercado não iria dar resposta às expectativas do Grupo e, por isso, alterou-se a estratégia de expansão iniciada em 2007 para uma de contracção e optimização de custos. Consequentemente, decidiu-se encerrar a actividade de 3 dos 4 Centros existentes. A actividade no Centro de Rio de Mouro terminou em 1 de Agosto; em Outubro, encerrou-se o Centro do Montijo e tomou-se a decisão de encerrar também o Centro de Leça, em Janeiro de O Centro de Odivelas, quer pela sua situação geográfica, quer pelas características do próprio edifício, ficou com a responsabilidade de dar continuidade ao projecto Globalcar, embora com um modelo de negócio totalmente diferente. O negócio passou de uma actividade de constituição de stocks para posterior venda, para actividade de intermediação, com recurso a viaturas disponíveis na Usado OK e da SIVA. 21

22 B. SERVIÇOS AUTOMÓVEL 1. Portugal - LGA Preparação de viaturas novas A actividade de preparação registou um acréscimo de 3.9% relativamente ao ano de 2007, resultado das viaturas preparadas. Este crescimento está directamente relacionado com a actividade comercial da SIVA que contribuiu para os excelentes resultados desta unidade de negócio. Registou-se, ainda, a implementação do novo sistema de controlo de qualidade de forma a melhorar os níveis de satisfação dos Clientes, bem como a introdução de novos procedimentos na cadeia logística que visaram a redução do lead-time na operação de preparação. Reparação Tal como tinha sido perspectivado, a LGA manteve em 2008 uma política de crescimento e diversificação da sua actividade de reparação, consubstanciada nos Clientes externos ao Grupo. O número de obras provenientes de Clientes externos cresceu 30% face a Gráfico 15 Evolução do número de obras por tipo de origem Internos Externos Fonte: LGA No entanto, este crescimento do número de obras não foi acompanhado em termos de valores de facturação, pelo facto das intervenções passarem a ter uma tipologia mais ligeira. Esta realidade foi compensada por uma política de contenção nas despesas administrativas e de racionalização de custos, que contribuíram para o equilibrio dos resultados. 22

23 2. Brasil - Unidas Em 2008, a Unidas registou sólidos crescimentos em todas as suas áreas de negócio: na Gestão de Frotas e Rent-a-Car, que constituem os pilares centrais da operação no Brasil, e igualmente na actividade de Semi-novos, unidade instrumental da Unidas que tem como objectivo maximizar o valor de vendas das viaturas vindas da Gestão de Frotas e Rent-a-Car. Gestão de Frotas O negócio de Gestão de Frotas, que é responsável por aproximadamente 75% do volume de negócios da Unidas, apresentou um crescimento significativo da actividade, com a frota a atingir no final do ano as unidades. Este valor traduz um aumento de cerca de 16% face a 2007 e consolida a Unidas na liderança em Gestão de Frotas no mercado brasileiro. Gráfico 16 - Gestão de Frotas Nº. Viaturas Frota Total em 31.Dezembro Facturação Líquida (R$1000) Frota Total Fonte: Unidas Em termos de produção anual, foram concretizados novos contratos de Renting, volume 15% superior aos realizados em O capital financiado ascendeu a R$ 444 milhões em 2008, mais 23% do que os R$ 362 milhões realizados em Rent-a-Car e Franquias No decurso deste ano deu-se continuidade ao plano de expansão assente em Franquias, através do modelo Chave-na-Mão, e numa estratégia de vendas focada nos segmentos com maior rentabilidade (Turismo e Particulares). Foi, assim, possível aumentar a receita por diária em 3% 23

24 Gráfico 17 - Rent-a-Car Facturação Líquida e No. Diárias Facturação Líquida (R$1000) Nº Diárias Fonte: Unidas Em 2008, a actividade de franquias registou novamente um comportamento positivo (Gráfico 17). O sucesso do modelo de Franquias deve-se fundamentalmente aos benefícios que proporciona a todos os seus intervenientes: redução do nível de investimento requerido ao Franqueado para a abertura da franquia, já que o Franqueado recebe uma loja pronta a operar que inclui já os carros necessários ao desenvolvimento do negócio; expansão acelerada da rede devido à diminuição dos investimentos de estrutura; maior controlo por parte da Unidas sobre os padrões da frota franqueada (modelo de viatura, idade, quilometragem). Gráfico 18 - Franquias Nº Diárias e Nº Lojas Nº Lojas Nº Diárias Fonte: Unidas 24

25 Semi-novos Em 2008, foram vendidos veículos, dos quais (83%) directamente a Clientes finais e (17%) a comerciantes de viaturas usadas. O canal Cliente final aumentou significativamente o seu peso no total das vendas, em resultado da opção de concentrar os pontos de venda deste canal na região da Grande São Paulo, onde é possível obter margens de comercialização superiores às demais regiões do país. No 2º Semestre do ano, o comportamento do mercado de viaturas semi-novas e usadas caracterizou-se por uma deterioração do nível de preços, que naturalmente impactou, de forma negativa os resultados desta operação que, durante a primeira metade do ano, havia contribuindo positivamente para o resultado global da Unidas. A constatação deste facto, e a ausência de perspectivas que pudessem indiciar uma reversão desta tendência a curto prazo, levou a que fosse constituída uma provisão para fazer face às perdas potenciais na venda das viaturas que integravam a frota da Unidas em 31 de Dezembro de 2008, no valor de R$ 17,1 milhões (aproximadamente 5,3 milhões de euros). Gráfico 19 - Vendas de Semi-novos Cliente Final Comércio Fonte: Unidas C. RECICLAGEM DE VEÍCULOS EM FIM DE VIDA - VFV 1. Ecometais O ano 2008 marca o primeiro exercício completo da experiência industrial do Grupo SAG. A Ecometais Sociedade de Tratamento e Reciclagem, SA tem um processo de transformação caracterizado pela angariação, tratamento, recuperação e reciclagem de Veículos em Fim de Vida (VFV) e de sucatas metálicas ferrosas e não ferrosas. Adquirida com o objectivo de dotar o Grupo de capacidade para tratar o passivo de VFV, assumindo as suas responsabilidades numa fase do ciclo da vida do automóvel onde a SAG ainda não estava presente, a Ecometais demonstrou ter um papel muito importante na reciclagem de todo o tipo de sucatas metálicas, ferrosas e não ferrosas, assim como no encaminhamento de outros resíduos passíveis de reciclagem, como por exemplo, baterias, plásticos, catalizadores, vidros, pneus, etc. 25

26 Os Gráficos 20 e 21 apresentam a actividade industrial da Ecometais com a identificação das diferentes matérias-primas (sucatas para tratamento) e produtos finais (resultantes do processo produtivo). Gráfico 20 : Tipologia de Materia-Prima que deu entrada na Ecometais (2008) 8% 27% 65% Sucatas Ferrosas Sucatas VFV Outros Resíduos Fonte : Ecometais A Ecometais tem um importante contributo para a sustentabilidade ambiental, uma vez que os produtos resultantes da sua actividade são matéria-prima secundária para outros processos fabris e os subprodutos dão também origem a materiais que podem ser utilizados em substituição das matérias-primas naturais. Gráfico 21 : Tipologia de Produtos acabados que deram saída da Ecometais (2008) 11% 3% 3% 83% Ferro Fragmentado Sucata Ferro 404 Outros Metais Sub-Produtos Fonte : Ecometais A actividade da empresa foi fortemente influenciada pela volatilidade do mercado de metais ferrosos e não ferrosos. Após um primeiro semestre de forte subida, pressionada pela procura mas também pelo interesse de fundos de investimentos, o segundo semestre foi marcado pela tendência inversa, com descidas ainda mais acentuadas que as apreciações da primeira metade do ano. O Gráfico 22, mostra a volatilidade do preço do principal produto vendido o ferro fragmentado. Enquanto em 2005, 2006 e 2007 se verificou um mercado normalizado por variações de preço mensais (quando muito quinzenais) e uma oscilação dentro de uma banda relativamente estreita, em 2008 passou a registar alterações semanais de valores e uma amplitude de variação nunca vista anteriormente. 26

27 Gráfico 22: Análise Comparativa do Preço do Ferro Fragmentado em /ton s1 s5 s9 s13 s17 s21 s25 s29 s33 s37 s41 s45 s Fonte : Ecometais D. PARCERIAS E PARTICIPAÇÕES ESTRATÉGICAS 1. Renting a.1. Portugal - Santander Consumer Multirent Em 2008, o mercado de Renting aumentou a taxa de penetração sobre as vendas de automóveis ligeiros novos, de acordo comos números apurados pela ALF (Associação Portuguesa do Leasing e do Factoring). A produção de novos contratos de Renting cresceu 3% em relação a 2007 e a frota automóvel gerida por empresas de renting cresceu 9%, totalizando cerca de 125 mil viaturas. A SC Multirent cimentou a sua presença no mercado português de Renting, ao originar novos contratos, o que representou um crescimento de 6,9% em relação aos contratos angariados em O valor do capital investido em automóveis novos ascendeu a 106 milhões de euros, reflectindo um aumento de 1,8% face ao ano anterior. Na base deste crescimento estiveram o excelente desempenho registado no Canal de Distribuição Indirecto, um dos focos estratégicos estabelecidos para 2008, bem como a evolução da plataforma tecnológica da Multirent e o aumento da penetração nas frotas de Clientes onde a empresa já marcava presença. A carteira de contratos activos de Renting, em 31 de Dezembro de 2008, era de unidades, o que correspondeu a um crescimento de 6% em relação aos contratos activos no final de

28 Gráfico 23 Multirent - Frota Capital Investido (milhares ) Nº Contratos Fonte : Multirent A angariação de novos Clientes concentrou-se nos segmentos de particulares e das pequenas e médias empresas, onde a penetração do Renting é inferior à que se verifica nas grandes empresas. Num contexto marcado pela desvalorização ocorrida no mercado de usados, com quebras médias superiores a 15% nos preços entre 2007 e 2008 e com pouca liquidez, a Multirent conseguiu atingir os objectivos que se havia proposto para o ano, tanto do ponto de vista comercial, como financeiro. De entre as diversas iniciativas implementadas, destacaram-se as seguintes acções: incorporação de equipas próprias nas funções Contabilidade e Controlo de Gestão, Tesouraria e Contas a Receber e a Pagar, Análise de Risco de Crédito e Recuperação; consolidação da comercialização de Serviços Avulso (sem estarem agregados a um contrato de Renting), em particular Extensões de Garantia e Contratos de Manutenção: 44% de crescimento, com Extensões de Garantia e 600 Contratos de Manutenção avulsa em carteira, no final de 2008; grande sucesso no direccionamento de serviços de manutenção para oficinas preferenciais (aumento de 54% para 61%) e na concentração de compras em fornecedores preferenciais (mais de 95%). a.2. Espanha - Santander Consumer Iber-Rent A Santander Consumer Iber-rent, empresa participada a 40% pela SAG e a 60% pelo Santander Consumer, desenvolve a actividade do Renting em Espanha, para além de integrar essa mesma actividade em Portugal, pois detém a totalidade do capital da Multirent. Após um ano de 2007 em que o mercado espanhol de Renting continuou a apresentar sinais de forte vitalidade, em 2008 a empresa teve de enfrentar uma forte retracção do mercado onde actua, decorrente da grande quebra na venda de viaturas novas. É de salientar que, em 2008, o mercado Espanhol de viaturas novas apresentou um decréscimo de cerca de 28% em relação a 2007, sendo que no último trimestre do ano essa quebra alcançou quase os 50%. A Santander Consumer Iber-rent manteve a estratégia já iniciada em 2006, de aumentar o seu esforço comercial no Canal Indirecto, procurando assim optimizar as sinergias com o Santander Consumer 28

29 E.F.C., que detém acordos comerciais com uma vasta rede de concessionários, para a distribuição dos produtos tradicionais de financiamento automóvel. Sendo o Canal Indirecto aquele que mais depende da venda de viaturas novas, a empresa viu reduzir a sua produção de novos contratos em cerca de 16,8% para unidades. Em termos de capital financiado, atingiu-se o montante de aproximadamente 140 milhões, valor que reflecte uma redução de 22,6% em relação a Quanto à frota sob gestão, esta alcançou as unidades, tendo decrescido 3,2% face à posição verificada no final de Dezembro de No entanto, face às restrições e limitações de volume de produção decorrentes da quebra do mercado, a Santander Consumer Iber-rent procurou seleccionar as operações de maior rentabilidade, tendo conseguido aumentar o spread de crédito dos novos contratos em cerca de 45bps, em relação à situação verificada no ano anterior. a.3. Polónia - Santander Consumer Multirent Sp. z.o.o. Após a fase de constituição da equipa e de implementação do sistema informático, a SC Multirent Sp. z.o.o. na Polónia iniciou a sua actividade no início do 2º Trimestre de 2008, constituindo-se como um marco na extensão da parceria entre a SAG e o Santander Consumer para o negócio do Renting Automóvel. Tendo enfrentado todas as dificuldades de uma empresa start-up, aliadas à situação económica desfavorável que também afectou a Polónia, a empresa finalizou o ano com cerca de contratos sob gestão. Tal como acontece em Portugal e em Espanha, a SC Multirent Sp. z.o.o. comercializa os seus serviços através de dois canais de distribuição distintos: Canal Indirecto: distribuição através da vasta rede de concessionários com quem o Santander Consumer Bank Poland tem acordos estabelecidos, aproveitando assim a estrutura comercial deste parceiro/accionista, detentor de uma posição de liderança no mercado polaco de financiamento automóvel; Canal Directo: distribuição através da equipa comercial própria, constituída por colaboradores com um largo know-how do mercado polaco de Renting. 29

30 2.Remarketing a.1. Portugal - Manheim Portugal A SAG, em parceria com a Manheim, empresa norte-americana líder mundial de serviços de Remarketing de viaturas usadas, entrou no negócio em Portugal, no início de 2007, através da constituição da Manheim Portugal, empresa detida a 40% pela primeira e a 60% pela segunda. Simultaneamente, foram adquiridos o negócio da S.L.V. e a empresa Unileilões, duas leiloeiras de viaturas usadas que operavam no mercado nacional há já algum tempo. Com estas aquisições, a Manheim tornou-se o segundo maior operador neste sector de negócio. No decorrer de 2008, a Manheim Portugal assumiu um papel de liderança do mercado de Remarketing através da introdução de diversas inovações. A Manheim Portugal tem os seus serviços centrados na venda de viaturas usadas, através de leilão físico e online, e na prestação de alguns serviços complementares, como transporte, parqueamento e preparação de viaturas. O ano de 2008 foi fundamental para a consolidação da Manheim Portugal, tendo sido implementados alguns projectos chave para o sucesso futuro: lançamento de novos conceitos de leilão físico que têm tido forte impacto no mercado nacional; reorganização da estrutura interna da força de vendas; lançamento do conceito de três pistas de leilão em funcionamento paralelo; desenvolvimento de leilões online, com suporte na ferramenta da Manheim, internacionalmente testada (Cyberstock); alteração dos sistemas informáticos de leilão, beneficiando da experiência da Manheim Europe. Gráfico 24 Nº (milhares) de Vendas de viaturas Usadas através de Operadores de Leilões em Portugal Fonte : Manheim Portugal 30

31 Gráfico 25 Quota de Mercado das Principais Operadores de Leilões em Portugal 15% 7% 5% 28% 39% BCA Manheim Portugal Leilocar Leilostock Leiloatlântico Fonte : Manheim Portugal 31

32 IV. ACTIVIDADES DE SUPORTE ÀS ÁREAS DE NEGÓCIO A. RECURSOS HUMANOS O ano de 2008 consolidou as políticas e instrumentos a nível da Gestão de Recursos Humanos. Intitulado o ano dos Valores do Grupo, após a sua definição em 2007, realizaram-se uma série de acções e actividades representativas de cada um desses valores, integradas num programa específico meses dos Valores. Estas acções, de carácter transversal, mobilizaram todas as empresas do universo SAG e abrangeram a totalidade dos seus Colaboradores. Centralizou-se o recrutamento e selecção para as diferentes empresas do Grupo, com especial enfoque no acompanhamento da mobilidade e recrutamento interno. Concretizou-se um Plano de Formação Transversal, direccionado para necessidades de desenvolvimento de competências e conhecimentos críticos para a eficaz concretização das responsabilidades e negócios. Foi ainda implementado o Sistema de Gestão do Desempenho Global Global Performance System (GPS), com a realização de acções de formação e sessões de comunicação dirigidas à totalidade das estruturas. A comunicação interna constituiu igualmente uma aposta do ano de Reformulou-se a Intranet do Grupo, com permanente actualização de conteúdos, e implementaram-se novos suportes de reforço da comunicação (painéis, cartazes, revista interna). O desenvolvimento do Programa de Integração e Acolhimento permitiu ainda ao Grupo uniformizar e profissionalizar as práticas de integração de novos Colaboradores. Por fim, em 2008, definiu-se o Modelo de Governação de Recursos Humanos com a criação e desenvolvimento do Comité de Recursos Humanos. B. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO No âmbito do Plano Estratégico de Sistemas de Informação do Grupo (PESIG), foi dada continuidade ao projecto de integração da função financeira numa única plataforma de ERP que já abrange 26 empresas. Continuou a aposta no canal Internet, com iniciativas sobre o portal SIVAOnline, e concluiu-se a primeira fase de implementação da nova plataforma que suporta a actividade das unidades de retalho automóvel. A plataforma de CRM, implementada na SIVA durante 2007, consolidou a informação que apoiará a SIVA e a sua Rede de Concessionários a melhorar a eficiência de relacionamento e nível de serviço aos Clientes. Serviu também de suporte ao lançamento, nas Redes de Concessionários, do programa de fidelização da base de Clientes de cada uma das marcas representadas (CCM Customer Care Managment). Iniciou-se um projecto de virtualização e consolidação do parque de servidores, com vista a reduzir o número de servidores físicos geridos pelas equipas, concentrando-os num único data-center. Ainda no âmbito do serviço ao Cliente final, as Redes de Concessionários foram dotadas de novas funcionalidades de diagnóstico e informação técnica que vão melhorar a eficiência das Oficinas Autorizadas. A área de IT continuou a dar suporte aos cerca de utilizadores das redes de Concessionários da SIVA espalhados pelo país. 32

33 C. LOGÍSTICA O esforço da Direcção de Logística concentrou-se na melhoria da sua organização, no estabelecimento e implementação de procedimentos uniformes, ao nível das várias unidades de negócio, nas áreas da documentação automóvel, distribuição nacional de viaturas, manutenção patrimonial e central de compras. Duas áreas estiveram, em 2008, em destaque com a introdução de novos procedimentos: a) O sector de documentação, com a adopção do sistema automóvel-online, permitiu duma forma mais célere a obtenção dos registos automóveis através da Internet; b) A plataforma de compras do Grupo SAG proporcionou um conjunto de benefícios financeiros decorrentes da economia de escala e de sinergias dos meios e ainda benefícios decorrentes da implementação da facturação electrónica. V. RESTRUTURAÇÃO DE NEGÓCIOS E PROCESSO DE INOVAÇÃO Investigação, Desenvolvimento e Inovação A intervenção da área de Inovação tem sido pautada por uma política alicerçada na estratégia definida pelo Grupo SAG - Mobilidade para o Futuro com Responsabilidade Ambiental. Para a gestão da Inovação, foi desenvolvido um sistema de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI), estruturado por processos. Este sistema tem como missão criar um modelo sistemático e contínuo de inovação, capaz de antecipar tendências de mercado, com o objectivo de desenvolver novos produtos e serviços que se traduzam em novas oportunidades de negócio e de optimizar processos nos negócios existentes, garantindo vantagens competitivas através da diferenciação. Sendo um sistema certificado de acordo com as normas NP4456, NP4457 e NP4458, reconhecidas internacionalmente, foi realizada com sucesso em Outubro de 2008 a auditoria de renovação do certificado, colocando a SAG como uma das empresas pioneiras na manutenção da certificação do seu sistema de Investigação, Desenvolvimento e Inovação. A colaboração e envolvimento com as Universidades é um processo integrante do sistema de gestão de Inovação no Grupo SAG, contribuindo para a transformação do conhecimento científico em desenvolvimento e inovação. Enquadrado no programa de Especialização em Empreendedorismo e Criação de Empresas do ISCTE / Audax, a SAG foi distinguida pela Inovcapital com o prémio Inovação pelo melhor projecto empresarial desenvolvido em Desenvolvimento de projectos de IDI Associada às recentes exigências legais registadas no Brasil, no que respeita ao controlo e localização de veículos automóveis, a SAG identificou uma oportunidade de criação de um novo serviço de rastreamento de viaturas a incorporar nos serviços de gestão de frotas com a marca Unidas. Este serviço permite alavancar os actuais activos da Unidas (Clientes e oficinas terceirizadas) e ao mesmo tempo oferecer aos seus Clientes uma melhoria na gestão das suas frotas, através da proactividade na marcação das manutenções, recomendações sobre a utilização dos carros pelos condutores, possibilidade de elaboração de um ranking de risco de condução, provas técnicas sobre a utilização do veículo e simplificação da gestão de conflitos (por exemplo, multas). Com a introdução deste novo serviço, a Unidas poder-se-á demarcar dos restantes operadores ao mesmo tempo que diversifica o seu portfolio de serviços. Na prossecução do trabalho desenvolvido num projecto piloto de mobilidade individual urbana - Ecocity, foi realizado um conjunto de acções de sensibilização junto das várias partes interessadas, quer a nível nacional quer internacionalmente, e responsáveis pelas actuais políticas de mobilidade, para aferição do interesse na implementação deste tipo de serviço nas cidades. 33

34 O Ecocity é um serviço de mobilidade urbana com uma forte componente ambiental. O sistema baseia-se em pequenos veículos movidos a energias alternativas que estarão disponíveis para uso público em vários pontos da cidade, num conceito self-service, pay-per-use e one-way-trip. A competência e o trabalho desenvolvido pela SAG ao longo destes últimos anos, aliado à necessidade sentida pelos governantes de alteração do actual contexto de mobilidade urbana, faz-nos acreditar que este projecto poderá desempenhar um papel relevante num futuro próximo e contribuir para a criação de um sistema de mobilidade sustentável, que proporcionará melhor qualidade de vida aos cidadãos. VI. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA Volume de Negócios e Margens O Volume de Negócios Consolidado registado em 2008 ascendeu a 818 milhões, valor que se situa 10,7% acima do registado em 2007, e integrou já a totalidade do volume de negócios da Ecometais (que, em 2007 apenas contribuiu com o volume de negócios realizado a partir da sua aquisição, em Outubro), bem como o volume de negócios que o Concessionário Loures Automóveis realizou a partir de Julho de Quadro 4. Volume de Negócios Volume de Negócios ( 000) Var. % Vendas Distribuição ,6% Retalho ,3% Retalho Especializado ,7% Serviços Automóvel Portugal ,2% Serviços Automóvel Brasil Ecometais ,0% Unidade Valores Residuais ,2% Outras Empresas Vendas intra-grupo ,5% Total Consolidado ,9% Prestação de Serviços Distribuição ,5% Retalho ,6% Retalho Especializado ,0% Serviços Automóvel Portugal ,8% Serviços Automóvel Brasil ,4% Ecometais ,4% Unidade Valores Residuais ,7% Outras Empresas ,6% Vendas intra-grupo ,6% Total Consolidado ,1% Total Volume de Negócios ,7% É de salientar o contributo das Áreas de Negócio da Distribuição e do Retalho, em Portugal, que cresceram 6,6% e 18,3% respectivamente, e da Unidas, no Brasil, cujo volume de negócios aumentou 39,4% face ao alcançado no ano anterior. 34

35 Em 2008 a margem efectiva correspondeu a 26,1% do Volume de Negócios Consolidado, reflectindo uma melhoria em relação ao ano anterior, onde este indicador apresentou o valor de 25,4%. Quadro 5. Demonstração de Resultados Custos Operacionais Os Custos Operacionais totalizaram em ,4 milhões, mais 12,6% que no ano anterior, evolução que se encontra em linha com o crescimento verificado no volume de actividade, sobretudo na Unidas no Brasil, e que está igualmente influenciado pelos custos relativos à actividade da Ecometais (que em 2007 apenas integrou o perímetro de consolidação da SAG a partir de Outubro), bem como pela consideração dos custos operacionais da Loures Automóveis. 35

36 EBITDA O EBITDA totalizou 77,1 milhões, o que traduz um aumento de 16,2% relativamente a 2007, com a margem EBITDA a atingir 9,4% do Volume de Negócios Consolidado (9,0% no ano anterior). Amortizações e Provisões A rubrica de Amortizações do exercício ( 20,8 milhões) inclui o valor de 5,3 milhões que corresponde à provisão criada para as potenciais perdas que se venham a registar na venda das viaturas que integram a frota da Unidas, conforme se refere em outro lugar deste Relatório. Esta provisão reflecte a evolução dos preços de viaturas semi-novas e usadas que, em particular no 2º Semestre do ano, apresentou uma tendência negativa. Sem este impacto, esta rubrica apresentou um aumento de 2,3 milhões (17,1% do valor registado em 2007), que resulta do aumento da frota da Unidas. Os efeitos adversos da evolução dos preços das viaturas usadas e semi-novas, em particular durante a segunda metade do ano, fizeram-se também sentir nos resultados das vendas deste tipo de viaturas que a Unidas realizou e que resultou no registo de menos valias no valor de cerca de 0,9 milhões ( 193 mil em 2007). Resultado Financeiro O resultado financeiro consolidado registado em 2008 ( -53 milhões) representa, em termos comparáveis, i.e. excluindo a mais valia obtida na venda da participação do SC Interbanco em 2007, um aumento de custos de 25,8% em relação a Ao nível da contribuição para o resultado consolidado da SAG, registaram-se diminuições nas contribuições das Empresas Associadas da área de Serviços, que são consolidadas através do método da equivalência patrimonial, sendo de destacar o contributo da CRE, que aumentou 16,3% face ao resultado apurado em Quadro 6. Resultado Financeiro 36

37 A variação dos custos financeiros associados a operações de financiamento contratadas pelo Grupo foi consequência do aumento das taxas de juro nos mercados internacionais. Este efeito sentiu-se em especial na Unidas, cujos custos financeiros registaram um aumento de 37,1% em relação a Para além de um nível de taxas já de si significativamente superior ao verificado nos mercados internacionais, o aumento dos spreads de taxa de juro no Brasil foi significativamente, superior ao que se verificou nos restantes mercados onde a SAG se encontra presente, ao mesmo tempo que cresceu também a necessidade de recurso ao mercado financeiro para acompanhar o crescimento da carteira da Unidas. Resultado Líquido Consolidado O Resultado Líquido Consolidado atribuível à SAG foi de cerca de 1,1 milhões, o que, excluindo a mais valia obtida na venda da participação do SC Interbanco em 2007, corresponde a uma redução de cerca de 6,2 milhões em relação ao alcançado em Para esta redução contribuiu decisivamente a constituição da provisão para perdas potenciais na frota da Unidas (que teve um impacto líquido de impostos de cerca de 3,5 milhões), bem como as menos valias realizadas na actividade de venda de semi-novos na Unidas em 2008 (que impactaram negativamente o resultado líquido em cerca de 0,6 milhões). Quadro 7. Resultado Líquido (Eur) Var (Eur) Var % Resultado Reportado ( ) (97,2) Mais Valias - BSCP ( ) Resultado sem Impacto da Venda do BSCP ( ) (85,0) Provisão para Perdas na Frota da Unidas (*) Menos Valias (Unidas) (*) ,5 Resultado Comparável ( ) (30,1) (*) Valores líquidos de impostos Excluindo os impactos relacionadas com a venda de viaturas semi-novas e usadas no Brasil e a provisão para as perdas potenciais na frota em carteira, o Resultado Líquido Consolidado de 2008 apresenta uma redução de 30,1% ( 2,2 milhões) em relação ao valor comparável alcançado em 2007, que reflecte essencialmente os resultados registados nas operações do Grupo em Portugal, que de uma maneira geral corresponderam às expectativas, considerando o difícil contexto conjuntural em que as operações se desenvolveram. Balanço e Estrutura Financeira A estrutura do Balanço Consolidado está afectada, pelos aspectos anteriormente referidos, sendo de destacar o nível dos investimentos realizados pela SAG e o forte crescimento da actividade da Unidas no Brasil. Assim, para financiar o crescimento dos activos no Brasil, e para além do suporte da SAG, através de novo aumento de capital de cerca de 34 milhões, a Unidas recorreu à contratação de novos financiamentos, no mercado local, que deram origem a um acréscimo do passivo financeiro em cerca de 53 milhões. Ainda em 2008, a Unidas recorreu a emissão de debentures no valor de BRL 250 milhões, no sentido adequar a estrutura da sua dívida ao perfil da sua frota operacional. O endividamento bancário líquido do Grupo SAG ascendeu a 525 milhões, um aumento de 140 milhões face a Dezembro de 2007, mantendo na sua essência o equilíbrio aconselhável para a natureza dos activos que compõe o portfolio de negócios do Grupo, como atesta o rácio Dívida Financeira Média sobre EBITDA, que melhorou de 5,9 para 5,8. Em Outubro de 2008 ocorreu a maturidade do Empréstimo Obrigacionista SAG-2003, no valor de 90 milhões, que foi refinanciado na sua quase totalidade no mercado interno. 37

38 A Situação Líquida Consolidada em 31 de Dezembro de 2008 é de 60,7 milhões, registando uma variação negativa de cerca de 52,1% ( 66,2 milhões) em relação a Esta substancial redução decorreu do registo dos impactos desfavoráveis na conversão em Euros do investimento do Grupo na Unidas (cuja moeda funcional é o Real Brasileiro) e estão associados à deterioração do câmbio do Real Brasileiro em relação ao Euro, que se verificou em especial no 4º Trimestre de Em comparação com a posição no final de 2007, esta situação gerou uma diminuição da Situação Líquida Consolidada que atingiu 29,7 milhões. A aquisição de acções próprias contribuiu igualmente em 9,0 milhões para a redução do valor da Situação Líquida Consolidada, sendo o remanescente da redução acima indicada resultado das distribuições de dividendos (cerca de 24,0 milhões) ocorridas em Abril (dividendo relativo a 2007) e em Novembro (dividendo intercalar de 2008, que se baseou nos resultados registados no 1º Semestre do ano). Rácios Financeiros A evolução dos rácios financeiros consolidados mais significativos foi como segue: Quadro 8. Rácios Financeiros Os rácios de rentabilidade encontram-se naturalmente afectados pelo valor do resultado líquido, cuja redução foi resultado das situações acima descritas, com especial relevo para as que tiveram impacto desfavorável nos resultados da Unidas. Nos rácios de endividamento a evolução revela uma tendência relativamente mais moderada, em especial nos indicadores de Interest Coverage (EBITDA / Juros Líquidos) e da relação entre a dívida financeira e o EBITDA. No cálculo dos rácios acima apresentados foram considerados os seguintes valores: 38

39 Quadro 9. Bases para Cálculo dos Rácios Financeiros Rentabilidade para o Accionista e Dividendos O Conselho de Administração irá propor que não ocorra uma nova distribuição de dividendos com referência ao exercício de 2008, na sequência da declaração de dividendos intercalares que teve lugar em Novembro de 2008 e que correspondeu a 0,0202 por acção. Quadro 10. Rentabilidade para o Accionista Rácios Accionistas Resultado Liquido / Capital Próprio (não ajustado) 2% 31% Resultado Liquido / Capital Próprio Ajustado 0% 10% Resultado Liquido / Capitalização Bolsista 1% 14% Resultados por Acção sem Diluição ( ) 0,007 0,2359 Resultados por Acção com Diluição ( ) 0,006 0,2588 Payout Ratio (Base IAS) 315% 70% Dividend Yield 2,1% 5,3% Dividendo por Acção ( ) 0,0202 0,1649 Descrição do comportamento bolsista das acções No primeiro dia útil do ano a cotação da acção SAG fixou-se em 2,93, tendo no último dia de bolsa alcançado o valor de 0,95. O número médio diário de acções transaccionadas durante o exercício de 2008 foi de

40 A cotação do título SAG GEST registou uma desvalorização de cerca de 67,6% durante o ano de 2008, terminando assim a sequência positiva iniciada em 2005 (+ 74% em 2007, + 5% em 2006 e + 33% em 2005). Em 2008 deu-se continuidade ao contrato de liquidez das Acções SAG GEST celebrado com o BIG Banco de Investimento Global, ao abrigo do qual foram adquiridas acções próprias. Com a aquisição de 60% do capital da empresa Loures Automóveis, a SAG passou a deter mais acções próprias que constavam no balanço daquela empresa. Ainda em 2008, procedeu-se a recompra de acções próprias no âmbito de uma operação swap contratada com uma Instituição Financeira, em Dezembro de Gráfico 26 Evolução da Cotação da SAG na Bolsa 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 0,00 Jan-08 Fev-08 Mar-08 DIV 07 Abr-08 1T Mai-08 Jun-08 1S Jul-08 Ago-08 Set-08 div inter 08 Out-08 Nov-08 3T Dez-08 Fonte : Reuters 40

41 VII. PERSPECTIVAS PARA 2009 A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACRO-ECONÓMICA 1. Enquadramento Internacional A economia mundial enfrenta uma crise generalizada e, de acordo com as mais recentes estimativas, 2009 será o ano de menor crescimento no período pós II Guerra Mundial. Quadro 11. Panorama Internacional Principais Indicadores em 2008 e previsão para (E) 2009 (P) PIB zona euro 0,9-1,9 PIB global 1 3,4 0,5 Crescimento da procura externa relevante (em %) 2,5-2,8 Preço do petróleo (brent, USD/barril) 96,9 51,0 Taxa de câmbio USD/EUR (média anual) 1,471 1,337 Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) 2 4,6 2,2 Taxa de juro de longo prazo (média anual, %) 3 4,6 4,2 Fontes: Previsões de Jan. 2009; Min. Finanças, PEC , actualiz. Jan Fundo Monetário Internacional 2 Euribor a 3 meses; 3 Obrigações do Tesouro a 10 anos A taxa de juro de curto prazo sofrerá uma redução para 2,2 % em resultado dos esforços dos governos nacionais para relançar a economia. 41

42 2. Economia Portuguesa Para Portugal, o Ministério das Finanças prevê que o crescimento do PIB em 2009 seja de -0,8%. Quadro 12. Portugal Principais Indicadores em 2008 e previsão para 2009 segundo o Ministério das Finanças unid (E) 2009 (P) PIB tvr % 0,3-0,8 Consumo Privado tvr % 1,2 0,4 Consumo Público tvr % -0,3 0,2 Investimento (FBCF) tvr % -0,8-0,9 Exportações tvr % 0,1-4,4 Importações tvr % 1,0-1,3 Inflação (IHPC) - médias % var 2,6 1,2 Taxa de desemprego % pop. act. 7,7 8,5 Défice Público % PIB -2,2-3,9 Dívida Pública % PIB 65,9 69,7 Fonte: Min. Finanças, PEC , actualização de Janeiro 2009 De acordo com as mesmas previsões, o contributo mais negativo virá do comportamento das exportações (-4,4%) e, em menor medida, do investimento (-0,9%), em virtude da deterioração da evolução da procura nos mercados externo e interno e da manutenção de condições de financiamento desfavoráveis. A inflação deverá descer para 1,2%, resultando do comportamento quer da componente energética (descida dos preços do petróleo) quer da não energética (desaceleração gradual da procura de bens e serviços). Verificar-se-á um aumento da taxa de desemprego para 8,5%. 3. Economia Brasileira A economia brasileira em 2009 deverá apresentar uma travagem no seu ritmo de crescimento. O crescimento do PIB deverá ficar próximo dos 2%, suportado pelo consumo privado e também pelos gastos públicos em detrimento de uma redução nos investimentos e no saldo da balança comercial. A taxa de inflação diminuirá para os 5,5%, como resposta à queda da actividade e à redução do preço das commodities, que deverá sobrepor-se à desvalorização do Real. A taxa média de juros apresentará, ao longo de 2009, importante redução para os 12,0%, resultado de uma política económica mais flexível por parte do Banco Central do Brasil, justificada pela forte queda na actividade e pela diminuição da pressão inflacionária. A taxa de desemprego deverá manter-se abaixo dos dois dígitos, podendo apresentar alguma redução a partir de uma recuperação da economia, no segundo semestre de

43 Quadro 13. Principais Indicadores em 2008 e previsão para 2009 unid (E) 2009 (P) PIB tvr % 5,3 2,0 Taxa de Juro (SELIC) % var 13,75 12,0 Inflação (IPCA) % var 5,9 5,5 Fonte: Unidas Entre os principais riscos do cenário de crescimento descrito acima, destacam-se: a retracção da actividade em níveis maiores do que o actualmente projectado, em caso de aprofundamento da crise económica internacional, teria um impacto negativo sobre o emprego e por sua vez no consumo; a valorização do Dólar face ao Real originaria uma degradação do fluxo cambial que dificultaria às empresas a obtenção de financiamento nas suas operações. 43

44 B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL EM Portugal A previsão para 2009 das vendas de Veículos Ligeiros (VL) é de unidades, o que representa uma quebra de mais de 14% face aos valores verificados em Esta redução resulta de uma quebra de 15 % no mercado de VP (para unidades) e de 10% no mercado VCL (para unidades). 2- Brasil A redução esperada da actividade económica faz antever uma significativa redução do mercado automóvel. C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO O ano de 2009 será um ano de grandes desafios para o Grupo SAG. A SAG enfrentará os mesmos desafios com determinação no seguimento da estratégia definida. 1. Distribuição e Comércio Automóvel O conjunto das marcas representadas pela SIVA prevêem manter os volumes de vendas, conseguindo desta forma aumentar novamente as suas respectivas quotas de mercados. Para tal, contribuirão de forma decisiva os novos lançamentos agendados para A actividade das empresas de comércio automóvel do Grupo estará em linha com a performance comercial das marcas SIVA. No quadro 12, encontram-se os principais lançamentos de produto para 2009 Quadro 14. Lançamentos de produto para 2009 Modelo Data Volkswagem VP Golf GTI Junho 2009 Golf Plus Março 2009 Golf Variant Novembro 2009 Polo Setembro 2009 Volkswagem VCL Caddy 4-Motion Janeiro 2009 Audi A4 Allroad Maio 2009 A5 Cabrio Abril 2009 A5 Sportback Setembro 2009 Skoda Octavia Fevereiro 2009 Yeti 4º trimestre 2009 Fonte: SIVA 44

45 2 - Serviços Automóvel i. Portugal/ LGA Manutenção da estratégia de crescimento na actividade de reparação originada em Clientes externos ao Grupo. ii. Brasil/ Unidas Na Gestão de Frotas (Renting), o abrandamento no crescimento da economia brasileira e uma menor disponibilidade de crédito para as empresas devem manter o número de contratos próximo do de A Unidas reduzirá de forma significativa o investimento em frota, prorrogando contratos próximos do vencimento com maior selectividade da sua carteira de Clientes e o re-pricing dos serviços num ambiente de muita procura e pouca oferta. No Rent-a-Car, espera-se a manutenção do nível de actividade. Prevê-se que a diminuição das diárias de empresas por conta da redução da actividade económica seja compensada por um crescimento das diárias de particulares por conta do aumento do turismo interno, como consequência da evolução da taxa de câmbio. 45

46 3 Reciclagem de Veículos em Fim de Vida (VFV) i. Ecometais O ano de 2009 será marcado pela atmosfera de crise à escala global que caracterizou o último trimestre de Neste contexto, a actividade da Ecometais será marcada pelos seguintes pontos: O preço do Ferro Fragmentado (principal produto da fragmentação) deverá sofrer sucessivas revisões em baixa, devido ao facto da sua utilização prioritária ser o fabrico de cabos de aço, sector muito afectado pela crise global. Os preços dos restantes metais e ligas não ferrosas deverão sofrer uma ligeira recuperação. Estes atingiram valores historicamente baixos em 2008, tornando a reciclagem mais atractiva face à mineração, pelo que se prevê o incremento dos preços. A instabilidade do mercado levará os pequenos e médios operadores a procurarem parceiros sérios e fiáveis como a Ecometais. O resíduo de fragmentação passará a ser um proveito devido à aplicação de novas tecnologias de separação de metais que permitirão a valorização energética do resíduo que representa actualmente um dos principais custos da operação. 4 Parcerias/ participações Estratégicas i. Renting a.1. Portugal/ SC Multirent O contexto económico deprimido que se tem vivido nos últimos meses e as perspectivas pessimistas que têm caracterizado o discurso da larga maioria dos comentadores e agentes económicos permite antever um ano de 2009 difícil para o Renting. O segundo semestre de 2008 já se caracterizou por uma forte contenção das empresas nos custos com a frota automóvel, não só por via de uma busca generalizada de prolongamentos dos actuais contratos sem agravamento de rendas, como também através da procura de veículos de gama inferior aos dos contratos em finalização. É neste enquadramento complexo que a SC Multirent acredita que pode aumentar a sua quota de mercado em Por um lado, a dimensão e capacidade financeira do seu principal accionista conferelhe uma vantagem competitiva muito relevante face à concorrência. Por outro lado, a aposta que, em devido tempo, foi efectuada na comercialização de serviços avulsos, com o forte apoio da rede automóvel ligada ao Grupo SAG, começa a gerar frutos muito relevantes, sendo esta uma área que deverá apresentar crescimento significativo em a.2. Espanha / SC Iber-rent Num contexto económico muito negativo, prevê-se que, em 2009, a Santander Consumer Iber-rent tenha de enfrentar uma redução da produção de novos contratos, estimando-se que possa finalizar o ano com uma frota sob gestão de cerca de veículos, o que representará uma redução de cerca de 5% em relação à situação verificada no final de Para, de alguma forma, compensar a perda de volume, a empresa vai procurar aumentar a margem dos novos contratos angariados em cerca de 100bps em relação a 2008, mantendo o seu foco na distribuição através do Canal Indirecto (Rede de Concessionários). 46

47 a.3. Polónia / SC Multirent Sp. z.o.o. Apesar da situação económica desfavorável que se deverá manter em 2009, a SC Multirent Sp. z.o.o deverá finalizar o ano com mais de contratos, o que representará um crescimento de aproximadamente 300% em relação à posição do final do ano de A nível dos custos de estrutura, as prioridades passarão por uma optimização das sinergias com o Santander Consumer Bank Poland. ii. Remarketing/ Manheim Portugal No ano de 2009, será de esperar uma consolidação dos volumes de vendas através de leilões físicos que beneficiarão de uma maior dinâmica, tendo em conta as alterações fiscais para o sector automóvel em Espera-se ainda um crescimento acelerado dos leilões online, facto que já se sentiu no segundo semestre de Estas duas vertentes serão as bases para a implementação da estratégia de crescimento e rentabilidade do negócio da Manheim Portugal. 47

48 VIII. NOTA FINAL Em cumprimento das disposições legais e estatutárias, o Conselho de Administração submete à apreciação dos accionistas o Relatório e Contas Consolidado, referente ao exercício de 2008, na firme convicção de que, tanto quanto é do seu conhecimento, a informação nele contida foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira a apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SAG Gest e das empresas incluídas no perímetro da consolidação, e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da SAG Gest e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Alfragide, 27 de Março de 2009 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho Esmeralda da Silva Santos Dourado Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho Fernando Jorge Cardoso Monteiro António Carlos Romeiras de Lemos Manuel Ferro da Silva Meneses Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena José Maria Cabral Vozone Pedro Roque de Pinho de Almeida 48

49 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTAS CONSOLIDADAS

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53 Relatório e Contas Consolidado

54 Relatório e Contas Consolidado 2008 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONTAS CONSOLIDADAS

55 Relatório e Contas Consolidado 2008 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 31 DE DEZEMBRO DE INFORMAÇÃO GERAL DA ACTIVIDADE DO GRUPO As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest referidas a 31 de Dezembro de 2008 foram aprovadas e autorizadas para apresentação pelo Conselho de Administração. As contas são consolidadas em Portugal. O Grupo SAG, do qual a SAG Gest - Soluções Automóvel Globais SGPS, SA (abreviadamente SAG GEST SGPS SA) é a Empresa-Mãe, é constituído por Empresas que actuam em diferentes áreas de negócio, em Portugal, em Espanha, no Brasil e na Polónia designadamente no comércio de distribuição e retalho, em Portugal, das marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Bentley e Lamborghini, na comercialização de usados multi-marca, na preparação de viaturas novas e na reparação de carroçarias, no Aluguer Operacional de Viaturas produtos e serviços de aluguer automóvel de médio e longo prazo, contratos de manutenção, serviços de rent-a-car e na mediação de seguros. A SAG GEST SGPS SA, cuja actividade é a gestão de participações sociais, tem sede social na Estrada de Alfragide Nº 67 Alfragide, Amadora. 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1 Bases de preparação As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as contas da SAG GEST SGPS, SA e das filiais em cujo Capital Social esta participa directamente e de modo maioritário, ou exercendo o controlo da sua gestão. As Demonstrações Financeiras destas Empresas foram integradas pelo método de consolidação integral, com a excepção das respeitantes às empresas Santander Consumer Iber-Rent SL, Santander Consumer Multirent, Sp.z.o.o., Autolombos, Lda., CRE SGPS e Manheim, Lda., onde se aplicou o método da equivalência patrimonial. Todos os valores constantes das Notas e para as quais não esteja indicada outra unidade monetária, estão expressos em EUROS. 2.2 Declaração de conformidade As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas em conformidade com as Internacional Financial Reporting Standards (IFRS). 2.3 Bases de Consolidação As Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como as Demonstrações Financeiras separadas das Empresas que integram o actual perímetro de consolidação da SAG GEST SGPS, SA reportam-se ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, e foram preparadas utilizando políticas contabilísticas consistentes entre elas, com excepção da Globalrent - Sociedade Portuguesa de Rent-a-car, Lda.e Unidas, S.A. onde, pelo facto de a respectiva actividade ter um carácter específico que, pela sua natureza, difere da actividade das restantes Empresas englobadas na consolidação, as viaturas afectas à actividade são registadas como equipamento básico. Assim, o critério e as taxas de amortização aplicadas aos bens utilizados por estas Empresas, e incluídos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, são diferentes das que são utilizadas pelas restantes Empresas incluídas no perímetro de consolidação. No entanto, estes critérios de amortização são uniformemente aplicados em todas as Empresas do Grupo que desenvolvem actividades idênticas, como é o caso das Empresas acima referidas. 55

56 Relatório e Contas Consolidado 2008 Foram eliminados, no processo de consolidação, os saldos e as transacções significativas (com os correspondentes proveitos e custos) realizados entre Empresas incluídas no perímetro de consolidação. As diferenças entre o valor contabilístico dos investimentos financeiros e os valores de aquisição das Empresas objecto de consolidação através da aplicação do método integral ou do método da equivalência patrimonial são relevados como segue: Nos casos em que o valor de aquisição seja superior ao valor dos capitais próprios adquiridos, em Diferenças de Consolidação Activas; Quando o valor de aquisição for inferior ao valor dos capitais próprios adquiridos, as diferenças apuradas afectam os Resultados Líquidos do exercício em que ocorra a aquisição. As diferenças apuradas na data da primeira consolidação, independentemente da sua natureza, positiva ou negativa, foram contabilizadas na Situação Líquida. Do conjunto de Empresas englobadas na consolidação pelo método de consolidação integral, ou da equivalência patrimonial de acordo com o procedimento divulgado, resultaram as seguintes diferenças de consolidação: Devedoras, reflectidas nos activos intangíveis (Nota 11), que resultam da entrada de novas Empresas no Grupo entre 1999 e 2008: O Grupo aplicou a IFRS 3 Business Combinations, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo que a partir desta data deixou de ser considerada a amortização do goodwill gerado na aquisição das participações acima referidas. O valor do goodwill passou a estar sujeito, numa base anual, a testes de imparidade. Considera-se que o valor evidenciado no Balanço Consolidado ajustado se aproxima do respectivo valor recuperável. No período findo em 31 de Dezembro de 2008, foram liquidadas as Empresas Lírios e Nobre, Lda., Parque das Laranjeiras, S.A., Autoimpor, S.A., Sag Dot Com SGPS, S.A. e Siva On Line, S.A. A empresa Santander Consumer Multirent SP z.o.o. foi incluída pela primeira vez, no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, no perímetro de consolidação do Grupo SAG, pelo método da equivalência patrimonial. A SAG adquiriu, com efeitos a partir de 1 de Julho de 2008, a maioria (71,66%) do capital social da empresa Loures Automóveis, SA que, por esta razão, foi incluída pela primeira vez, com utilização do método de consolidação integral, nas Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo referidas a 31 de Dezembro de

57 Relatório e Contas Consolidado 2008 Credoras, reflectidas nos Capitais Próprios (Situação Líquida), e que resultam da primeira consolidação, efectuada em 1998: O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado no Balanço Consolidado e na Demonstração de Resultados Consolidada na rubrica Interesses Minoritários. Os interesses minoritários representam os interesses de terceiros não relacionados com o Grupo nas Subsidiárias Rolporto - Comércio e Indústria de Automóveis, S.A., Inovision - Tecnologias de Informação, S.A, Rolvia- Sociedade de Automóveis, S.A. e Loures Automóveis, S.A. 2.4 Principais políticas contabilisticas Edifícios e Equipamentos Os Edifícios e Equipamentos encontram-se registados pelo respectivo custo de aquisição, ou por valor reavaliado ao abrigo de diversos diplomas legais, a última das quais efectuada em 1998 com referência a 31 de Dezembro de Contudo, todos os terrenos do Grupo são, a partir de 2001, reavaliados de 2 em 2 anos com base em avaliações técnicas efectuadas por peritos independentes. Estas avaliações são utilizadas como base para a realização dos testes de imparidade requeridos de acordo com as IFRS. 57

58 Relatório e Contas Consolidado 2008 As amortizações são calculadas sobre o valor de custo ou de reavaliação, pelo método das quotas constantes, excepto nos casos referidos abaixo, de forma a amortizar totalmente os bens no fim da sua vida útil estimada, como segue: % Edifícios e outras construções 2,00 a 16,66 Equipamento básico 10,00 a 31,25 Equipamento de transporte 14,28 a 25,00 Ferramentas e utensílios 10,00 a 25,00 Equipamento administrativo 10,00 a 33,33 Outras imobilizações corpóreas 10,00 a 33,33 Na Unidas, SA, as amortizações das viaturas incluídas como equipamento básico que se encontram afectas às actividades de Renting são calculadas de forma a reflectir a perda de valor estimado da viatura durante a vigência do contrato a que respeitam. Nas Empresas Globalrent e Unidas, SA, as amortizações das viaturas incluídas como equipamento básico que se encontram afectas, respectivamente, às actividades de rent-a-car e de Daily são calculadas por forma a reflectir, pelo método das quotas constantes, a perda de valor estimado da viatura entre a respectiva data de compra e a data de venda prevista. As despesas decorrentes da reparação e manutenção dos equipamentos são registadas como custo no exercício em que ocorrem. Activos Intangíveis Os Activos Intangíveis encontram-se valorizados pelo respectivo custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, utilizando taxas que permitam a completa amortização destes activos até ao termo da sua vida útil. Esta rubrica inclui as diferenças ( goodwill ) entre o valor contabilístico das Empresas incluídas no perímetro de consolidação através da aplicação do método integral e o respectivo valor dos capitais próprios à data da sua entrada no Grupo. Nos termos do Apendice B do IFRS 1 ( First Time Adption of International Financial Reporting Standards ), optou-se por não se proceder à aplicação retroactiva dos cálculos para determinação do valor do goodwill nos termos do IFRS 3 ( Business Combinations ), nem à aplicação retroactiva do IAS 21 ( The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates ) em relação às aquisições efectuadas em períodos anteriores a 1 de Janeiro de Investimentos em associadas Os investimentos do Grupo nas Empresas Associadas encontram-se registados através da aplicação do método da equivalência patrimonial. Nestes termos, os investimentos são reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, ajustado por eventuais alterações subsequentes que ocorram na proporção detida pelo Grupo nos activos daquelas Empresas. O correspondente goodwill não é amortizado, sendo sujeito a testes anuais de imparidade. Os resultados do exercício reflectem a apropriação pelo Grupo da sua proporção nos resultados das operações das Empresas Associadas. Os dividendos recebidos no ano são deduzidos ao valor do Investimento Financeiro. 58

59 Relatório e Contas Consolidado 2008 Activos financeiros Os activos financeiros classificam-se como segue, dependendo da intenção do Conselho de Administração na sua aquisição: a) Empréstimos e contas a receber b) Investimentos detidos até à maturidade c) Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados (detidos para negociação) d) Activos financeiros disponíveis para venda e) Outros activos financeiros. a) Empréstimos e contas a receber Incluem-se os activos financeiros não derivados com recebimentos fixos ou determináveis. Os saldos de clientes e devedores são contabilizados pelo valor nominal, deduzido de qualquer perda de imparidade, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. b) Investimentos detidos até à maturidade Os investimentos detidos até à maturidade são classificados como Investimentos não correntes, excepto se o seu vencimento for inferior a 12 meses da data do balanço, sendo registados nesta rubrica os investimentos com maturidade definida para os quais o Grupo tem intenção e capacidade de os manter até essa data. Os investimentos detidos até à maturidade são registados ao custo amortizado, deduzido de eventuais perdas por imparidade. c) Investimentos mensurados ao justo valor através de resultados Incluem-se nesta categoria os activos financeiros não derivados detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura ( hedge accounting ), e são apresentados como activos correntes. Um activo financeiro está classificado como detido para negociação se for: Adquirido ou incorrido principalmente para a finalidade de venda ou de recompra num prazo muito próximo; Parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que são geridos em conjunto e para os quais existe evidência de um modelo real recente de tomada de lucros a curto prazo; Um derivado (excepto no caso de um derivado que seja um instrumento de cobertura designado e eficaz). Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos mensurados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração de resultados do período. d) Activos financeiros disponíveis para venda Os investimentos disponíveis para venda são activos financeiros, não derivados, que o Grupo tem intenção de manter por tempo indeterminado, ou que são assim designados no momento da aquisição, ou que não se enquadram nas restantes categorias de classificação dos activos 59

60 Relatório e Contas Consolidado 2008 financeiros. São apresentados como activos não correntes, excepto se houver a intenção de os alienar nos 12 meses seguintes ao da data de balanço. Após o reconhecimento inicial, os investimentos disponíveis para venda são reavaliados pelos seus justos valores, por referência ao seu valor de mercado à data do balanço, sem qualquer dedução relativa a custos da transacção que possam vir a ocorrer até à sua venda. Os investimentos que não sejam cotados e para os quais não seja possível estimar com fiabilidade o seu justo valor, são mantidos ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas por imparidade. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos investimentos disponíveis para venda são registados no capital próprio, na rubrica de Reservas, até o investimento ser vendido, recebido, ou de qualquer forma alienado, ou até que o justo valor do investimento se situe abaixo do seu custo de aquisição e que tal corresponda a uma perda por imparidade, momento em que o ganho ou perda acumulada é registado na demonstração de resultados. Existências As Existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos de comercialização. O custo é determinado da seguinte forma: Viaturas Novas - Custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra; Viaturas Usadas - Estas existências são resultantes de retomas e estão valorizadas ao custo de aquisição encontrado na avaliação pela retoma; Peças e restantes mercadorias - Custo médio de aquisição e outras despesas incorridas até à respectiva entrada em armazém. Imposto sobre o rendimento As Empresas incluídas na consolidação que cumprem os requisitos do artº nº 63º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC) optaram pelo Regime Especial de Tributação de Grupos de Sociedades (RETGS), para o exercício de O Imposto sobre o Rendimento é o resultado do somatório dos impostos referentes a cada uma das Empresas englobadas na consolidação. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos (cinco a dez anos para a Segurança Social, conforme aplicação do regime de transição). Deste modo, as declarações fiscais das Empresas incluídas na consolidação referentes aos anos de 2005 a 2008 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Grupo SAG considere que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de imposto não terão efeito significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas à data de 31 de Dezembro de O Grupo adopta como procedimento o reconhecimento de impostos diferidos, de acordo com o estabelecido na IAS 12 ( Income Taxes ), como forma de especializar adequadamente os efeitos fiscais das suas operações, e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas transacções. O movimento ocorrido durante o exercício, a reconciliação entre o imposto do exercício e o imposto corrente e a decomposição dos impostos diferidos está apresentado na Nota 5. 60

61 Relatório e Contas Consolidado 2008 Caixa e seus equivalentes Os valores das rubricas de Caixa e Depósitos à Ordem que figuram no Balanço Consolidado compreendem valores com uma maturidade de 3 meses ou menos, considerados pelo valor líquido de descobertos bancários. Passivos financeiros Os passivos financeiros são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumem, e classificam-se como segue: a) Passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados b) Empréstimos bancários c) Contas a pagar a) Passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados Incluem-se nesta categoria os passivos financeiros detidos para negociação, e os derivados que não qualifiquem para efeitos de contabilidade de cobertura ( hedge accounting ), e que sejam classificados desta forma no seu reconhecimento inicial. Os ganhos ou perdas provenientes de uma alteração no justo valor dos passivos financeiros mensurados ao justo valor através de resultados são registados na demonstração de resultados do período. b) Empréstimos bancários Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal, e o valor recebido é líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efectiva e contabilizados na demonstração de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios. c) Contas a pagar Os saldos de fornecedores e outros credores são inicialmente registados pelo seu valor nominal, que se entende ser o seu justo valor, e subsequentemente são registados ao custo amortizado, de acordo com o método da taxa de juro efectiva. Activos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas, sendo divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de um exfluxo de fundos seja remota, caso em que não são objecto de divulgação. Os activos contingentes não são reconhecidos, e apenas são divulgados quando é provável a existência de um benefício económico futuro. Provisões São constituídas Provisões quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) em resultado de acções passadas, que implique uma provável saída de recursos económicos para fazer face a essa obrigação, e esta possa ser medida com fiabilidade. 61

62 Relatório e Contas Consolidado 2008 Julgamentos Profissionais Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas de acordo com o IFRS, o Conselho de Administração utiliza estimativas e pressupostos que afectam a aplicação de políticas e montantes reportados. As estimativas e julgamentos são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência de eventos passados e outros factores, incluindo expectativas relativas a eventos futuros considerados prováveis face às circunstâncias em que as estimativas são baseadas ou resultado de uma informação ou experiência adquirida. As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras consolidadas são como segue: a) Análise de imparidade do goodwill O Grupo testa anualmente o goodwill com o objectivo de verificar se o mesmo está em imparidade. Os valores recuperáveis das unidades geradoras de caixa foram determinados com base na metodologia do valor em uso. A utilização deste método requer a estimativa de fluxos de caixa futuros provenientes das operações de cada unidade geradora de caixa e a escolha de uma taxa de desconto apropriada. b) Valorização e vida útil de activos intangíveis O Grupo utilizou diversos pressupostos na estimativa dos fluxos de caixa futuros provenientes dos activos intangíveis adquiridos como parte de processos de aquisição de empresas, entre os quais a estimativa de receitas futuras, taxas de desconto e vida útil dos referidos activos. c) Reconhecimento de provisões e ajustamentos O Grupo é parte em diversos processos judiciais em curso para os quais, com base na opinião dos seus advogados, efectua um julgamento para determinar se deve ser registada uma provisão para essas contingências. Os ajustamentos para contas a receber são calculados essencialmente com base na antiguidade das contas a receber, o perfil de risco dos clientes e a respectiva situação financeira. As estimativas relacionadas com os ajustamentos para contas a receber diferem de negócio para negócio. e) Determinação do valor de mercado dos instrumentos financeiros O Grupo escolhe o método de avaliação que considera apropriado para os instrumentos financeiros não cotados num mercado activo com base no seu melhor conhecimento do mercado e dos activos, aplicando as técnicas de avaliação usualmente utilizadas no mercado e usando pressupostos com base em taxas de mercado. Instrumentos de capital próprio Os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual, independentemente da forma legal que assumem. Os instrumentos de capital próprio emitidos pelas empresas do Grupo são registados pelo valor recebido, líquido dos custos suportados com a sua emissão. 62

63 Relatório e Contas Consolidado 2008 Reconhecimento dos proveitos Os Proveitos são reconhecidos como tal, na medida em que é provável que benefícios económicos fluam para a Empresa, e que esses proveitos possam ser avaliados com fiabilidade. Para que o proveito seja reconhecido é necessário também que sejam observados na íntegra os seguintes critérios: Venda de mercadorias O proveito é reconhecido quando os riscos e benefícios significativos resultantes da propriedade do bem tenham passado para o comprador, e o mesmo possa ser medido com fiabilidade. No caso das viaturas, o reconhecimento do proveito coincide com a transmissão da propriedade da viatura, que ocorre, na maior parte dos casos, em simultâneo com a emissão da factura de venda. Nas transacções onde, em simultâneo com a emissão da factura de venda, sejam assumidos, pela Empresa Vendedora, ou por uma outra Empresa incluída no perímetro de consolidação, compromissos de recompra dos mesmos veículos, foram aplicados os princípios constantes do IAS 18 ( Revenue ). Desta forma, não foram reconhecidos, nem os proveitos correspondentes aos valores de facturação, nem quaisquer outros custos ou proveitos associados a este tipo de transacções, que foram especializados, numa base de duodécimos, durante o período em que se mantêm estes compromissos que, geralmente, corresponde ao período de tempo que decorre entre a data de emissão da correspondente factura de venda e a data em que o veículo volta a ser adquirido. Prestação de Serviços Os proveitos relativos a prestação de serviços são reconhecidos no período em que efectivamente são prestados, independentemente de ter sido, ou não, emitida a respectiva factura. Juros Os proveitos relativos a juros a receber são periodificados, de forma a serem reconhecidos no período a que respeitem, independentemente de ser, ou não, emitido o respectivo documento de suporte. Dividendos Estes proveitos são reconhecidos quando é estabelecido o direito do Accionista ao respectivo recebimento. Leasing Os activos imobilizados adquiridos ao abrigo de contratos de locação financeira, ou de outros instrumentos contratuais que, na sua substância, configurem alugueres de natureza financeira, são contabilizados como alugueres financeiros ( financial leases ), de acordo com a IAS 17 ( Leases ) reconhecendo, por um lado, o imobilizado corpóreo deduzido das respectivas amortizações acumuladas e, por outro, as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro acordado. Os juros incluídos nas rendas e as amortizações são reconhecidos como custo no exercício a que respeitam. 63

64 Relatório e Contas Consolidado 2008 Imparidade de activos O Grupo avalia, em cada data de reporte, se existem indícios de imparidade dos seus activos. Sempre que estes se verificam, ou quando as IFRS requerem a realização de testes de imparidade, o Grupo estima o valor recuperável do activo em questão, que corresponde ao mais alto do correspondente justo valor, deduzido de eventuais custos de venda, ou ao seu valor de uso. Caso se verifique uma situação de imparidade, o valor do activo é reduzido por forma a reflectir o seu valor recuperável. Transacções em moeda estrangeira A moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG GEST SA, assim como das suas filiais e associadas, é o EURO, com excepção da Subsidiária Unidas, SA, cuja moeda funcional é o Real, e da Participada Santander Consumer Multirent Sp. Z.o.o., cuja moeda funcional é o zloty Polaco. As Demonstrações Financeiras da Unidas, SA são transpostas para Euro, de acordo com os seguintes critérios: O Balanço é convertido em Euros utilizando-se a taxa de câmbio em vigor no final do período; A Demonstração de Resultados convertida em Euros resulta da adição de todas as Demonstrações de Resultados mensais, depois de cada uma delas ser convertida em Euros utilizando a taxa de câmbio em vigor na data do final de cada mês. As operações em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são registadas ao câmbio da data da operação. Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira estão expressos em Euros às taxas em vigor à data de referência do Balanço. Todas as diferenças de câmbio que são apuradas em consequência da aplicação deste critério são reconhecidas como custos ou proveitos do exercício, com excepção das diferenças de transposição das Demonstrações Financeiras da Unidas, SA, que são registadas na Situação Líquida Consolidada. Instrumentos financeiros (e instrumentos financeiros derivados) Algumas Empresas do Grupo utilizam regularmente, no âmbito do normal desenvolvimento das suas operações, instrumentos financeiros, ou instrumentos financeiros derivados, com o único e explícito objectivo de minimizar a respectiva exposição aos riscos relacionados com flutuações de taxas de juro e de taxas de câmbio, e não para efeitos de negociação ou de especulação. Os instrumentos de cobertura mais utilizados são registados como segue: Cobertura do risco de flutuação de taxas de juros Operações de swap de taxas de juro e Forward Rate Agreements O justo valor dos instrumentos financeiros derivados são registados em Capitais Próprios e posteriormente reconhecidos em Resultados do exercício à medida que ocorrem os cash flows associados a essas operações. Os juros pagos e/ou recebidos são reconhecidos mensalmente durante o prazo da operação.. Cobertura do risco de flutuação de taxas de câmbio Opções cambiais ou forwards cambiais relativos ao investimento em Subsidiárias localizadas no estrangeiro o justo valor dos instrumentos financeiros derivados é reconhecido em Capitais Próprios, onde igualmente são registados os ajustamentos de transposição que decorrem da conversão para Euros das Demonstrações Financeiras dessas Subsidiárias; Forwards cambiais para cobertura dos riscos de flutuação das taxas de câmbio associados a financiamentos denominados em moeda estrangeira os justos valores dos instrumentos financeiros derivados são registados em Capitais Próprios, e 64

65 Relatório e Contas Consolidado 2008 reconhecidos em Resultados do exercício numa base mensal, em simultâneo com o reconhecimento mensal do resultado das variações cambiais associadas ao passivo correspondente. Estes procedimentos foram adoptados pelo Grupo de acordo com a correspondente política escrita, que foi aprovada pelo Conselho de Administração, e que entrou em vigor com efeitos a partir de 1 de Janeiro de O des-reconhecimento dos instrumentos financeiros ocorre quando o Grupo deixa de controlar os direitos contratuais que regem os instrumentos financeiros, o que acontece regularmente quando os instrumentos são vendidos ou quando todos os cash-flows atribuíveis a esses instrumentos são transmitidos para uma terceira parte. Determinação do Valor de Mercado ( Fair Value ) dos instrumentos financeiros (e instrumentos financeiros derivados) São integralmente adoptados os princípios e procedimentos definidos nos IAS 32 ( Financial Instruments: Disclosure and Presentation ) e IAS 39 ( Financial Instruments: Recognition and Measurement ). 2.5 Novas normas, alterações e interpretações a normas existentes As interpretações e alterações a normas existentes identificadas abaixo, são de aplicação obrigatória pelo IASB, para os exercícios que se iniciem em ou após 1 de Janeiro de 2008: Normas Data de aplicação (a) IFRIC 11, IFRS 2 - Operações com acções próprias 1 de Março de 2007 IFRIC 12 - Contratos de concessão 1 de Janeiro de 2008 IFRIC 14, IAS 19 - Limitação aos activos decorrentes de planos de benefícios definidos e a sua interacção com requisitos de contribuições mínimas 1 de Janeiro de 2008 (a) Exercícios iniciados em ou após A introdução destas interpretações e a alteração de norma referida anteriormente não tiveram quaisquer impactos nas Demonstrações Financeiras do Grupo. Adicionalmente, à data de aprovação destas Demonstrações Financeiras pelo Conselho de Administração encontram-se emitidas (em alguns casos, normas ainda não aprovadas pela Comissão Europeia), mas de aplicação obrigatória apenas em exercícios que se iniciem a partir de 1 de Janeiro de 2009 ou em data posterior, as seguintes novas normas, alterações e interpretações efectuadas a normas existentes, ainda não adoptadas pelo Grupo: 65

66 Relatório e Contas Consolidado 2008 Normas Data de aplicação (a) IFRS 8 - Segmentos operacionais 1 de Janeiro de 2009 IAS 1 (revisão) - Apresentação das demonstrações financeiras 1 de Janeiro de 2009 IAS 27 (revisão) - Demonstrações financeiras separadas e consolidadas 1 de Julho de 2009 IFRS 3 (revisão) - Concentração de actividades empresariais 1 de Julho de 2009 Alterações à IFRS 1 - Adopção pela primeira vez das IFRS e consequente alteração à IAS 27 - Demonstrações financeiras separadas e consolidadas Alterações à IFRS 2 - Pagamento baseado em acções 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IFRS 5 - Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas Alterações à IFRS 8 - Segmentos operacionais 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 1 - Apresentação das demonstrações financeiras 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 16 - Activos fixos tangíveis 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 19 - Benefícios aos empregados 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 20 - Subsídios do governo 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 23 - Custos de empréstimos obtidos 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 27 - Demonstrações financeiras separadas e consolidadas 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 28 - Investimentos em associadas 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 29 - Reporting financeiro em economias hiper inflacionárias 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 31 - Interesses em empreendimentos conjuntos 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 32 - Instrumentos financeiros: apresentação e consequente alteração à IAS 1 - Apresentação das demonstrações financeiras 1 de Janeiro de de Julho de de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 36 - Imparidade de activos 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 38 - Activos intangíveis 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 39 - Instrumentos financeiros: reconhecimento e mensuração 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 40 - Propriedade de investimento 1 de Janeiro de 2009 Alterações à IAS 41 - Activos biológicos 1 de Janeiro de 2009 IFRIC 13 - Programas de fidelização de clientes 1 de Julho de 2008 IFRIC 15 - Contratos para a construção de imóveis 1 de Janeiro de 2009 IFRIC 16 - Cobertura de investimentos em operações estrangeiras 1 de Outubro de 2008 IFRIC 17 - Distribuições em espécie aos accionistas 1 de Julho de 2009 (a) Exercícios iniciados em ou após Apesar do impacto da adopção em exercícios futuros das normas e interpretações acima mencionadas nas Demonstrações Financeiras não se encontrar ainda completamente avaliado, não se espera que estas venham a produzir efeitos materialmente relevantes sobre a sua posição patrimonial e resultados. 66

67 Relatório e Contas Consolidado Empresas Incluídas na Consolidação As Empresas filiais incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como os seus principais indicadores financeiros são os seguintes: Estas Participadas foram consolidadas pelo método integral, com excepção das Participadas Santander Consumer Iber-Rent SL, Santander Consumer Multirent, Sp.z.o.o., Autolombos, Lda., CRE SGPS e Manheim, Lda., que foram consolidadas através da aplicação do método da equivalência patrimonial. A empresa Santander Consumer Multirent SP z.o.o. foi incluída pela primeira vez no exercício findo em 31 de Dezembro de 2008 no perímetro de consolidação do Grupo SAG, pelo método da equivalência patrimonial. A SAG adquiriu, com efeitos a partir de 1 de Agosto de 2008, a maioria (71,66%) do capital social da empresa Loures Automóveis, SA que, por esta razão foi incluída pela primeira vez, com utilização do método de consolidação integral, nas Demonstrações Financeiras Consolidadas do Grupo referidas a 31 de Dezembro de

68 Relatório e Contas Consolidado RELATO POR SEGMENTOS O formato prioritário do Grupo é o relato por segmentos de negócio, e o secundário é o relato por área geográfica. As áreas do negócio identificadas são geridas separadamente de acordo com a natureza dos produtos e serviços prestados. Cada segmento representa uma unidade de negócio estratégica que oferece produtos diferentes e serve mercados distintos. O segmento das viaturas novas, usadas e peças corresponde designadamente ao comércio de distribuição e retalho, em Portugal, das marcas Volkswagen, Skoda, Audi, Bentley e Lamborghini, à comercialização de usados multimarca e à comercialização das peças e acessórios das respectivas marcas. O segmento do serviço de aluguer de viaturas sem condutor corresponde essencialmente aos serviços de fleet management, Corporate Fleet, rent-a-car e daily produtos e serviços de aluguer automóvel de médio e longo prazo, contratos de manutenção, serviços de aluguer de viaturas sem condutor a curto prazo. As outras operações compreendem nomeadamente a preparação e reparação de viaturas e a reciclagem de veículos em fim de vida e de sucatas. Os preços de transferência entre os segmentos de negócio são praticados on an arm s length basis, de forma em tudo idêntica às transacções realizadas com terceiros não relacionados actuando de boa fé. Os segmentos geográficos do Grupo são reportados de acordo com a localização física dos activos e das operações. Segmentos de negócio O quadro a seguir representa o resultado obtido, os activos e os passivos em 31 de Dezembro de 2008 e comparativos com valores idênticos referidos a 31 de Dezembro de 2007 em relação aos diversos segmentos de negócio onde o Grupo desenvolve as suas operações: 68

69 Relatório e Contas Consolidado 2008 Segmentos Geográficos O quadro a seguir representa o resultado obtido, os activos e os passivos em 31 de Dezembro de 2008 e 31 de Dezembro de 2007 nos segmentos geográficos: 69

70 Relatório e Contas Consolidado OUTROS PROVEITOS E OUTROS CUSTOS Os Outros Proveitos e Outros Custos são compostos como segue: 70

71 Relatório e Contas Consolidado IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO A estimativa para Impostos Sobre o Rendimento registada na Demonstração de Resultados Consolidados acumulada até 31 de Dezembro de 2008 é a seguinte: A rubrica de outros custos não dedutíveis inclui as diferenças de natureza permanente que se verificam, no Brasil, entre a base contabilistica dos activos e a base fiscalmente relevante dos mesmos activos. O imposto foi calculado às taxas de imposto vigentes em cada país. O beneficio associado ao sistema de incentivos SIFIDE traduziu-se numa dedução à colecta no valor de EUR

72 Relatório e Contas Consolidado 2008 Os saldos das contas de Impostos Diferidos registaram, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2008, os seguintes movimentos: O efeito líquido total do ano inclui ajustamentos que foram registados directamente na Situação Líquida e que, como tal, não tiveram impacto no resultado líquido do exercício. Os ganhos e perdas em operações de hedging encontram-se registados nos capitais próprios pelo seu valor líquido de imposto. Os impostos correspondentes a estas operações, no valor de EUR encontram-se registados em Impostos Diferidos Passivos. 72

73 Relatório e Contas Consolidado RESULTADOS POR ACÇÃO Em 31 de Dezembro de 2008, o Grupo SAG detinha acções próprias. O valor nominal das acções da SAG é de EUR 1 cada. 73

74 Relatório e Contas Consolidado EDIFÍCIOS E EQUIPAMENTOS Os Activos Fixos Tangíveis são discriminados como segue: Os valores relativos a Terrenos e a Edifícios incluem EUR e EUR , respectivamente, que respeitam a activos registados ao abrigo de contratos que configuram operações de sale and lease-back. Os preços das viaturas semi-novas e usadas no mercado Brasileiro apresentaram, em especial durante o 3º Trimestre do ano de 2008, uma tendência decrescente, causada por uma redução da procura afectada por um abrandamento do crescimento económico Brasileiro, pelas limtações no acesso ao crédito e pelas alterações introduzidas na fiscalidade automóvel naquele País. Estas razões, bem como a ausência de perspectivas que pudessem fazer prever uma inversão deste comportamento no curto prazo levou a Unidas SA a constituir uma provisão para potenciais perdas futuras que venham a ocorrer nas vendas das viaturas que integram a sua frota em 31 de Dezembro de Esta provisão foi constituida pelo valor de EUR (R$ ) e, na essência representa uma amortização acelerada, pelo que se encontra incluída, no Balanço tal como evidenciado acima. Na Demonstração de Resultados, este valor está incluído na rubrica de Amortizações e Depreciações. O Grupo considera que, em 31 de Dezembro 2008, não existem quaisquer outros indícios de imparidade em relação aos seus Activos Tangíveis. 74

75 Relatório e Contas Consolidado ACTIVOS INTANGÍVEIS A IAS 38 ( Intangible Assets ) define como activo intangível um activo não monetário, identificável, sem substância física, detido para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para finalidades administrativas. Um activo é um recurso: controlado pela Empresa em resultado de acontecimentos passados; a partir do qual se espera que fluam benefícios económicos para a Empresa. Desta forma, e como ajustamento decorrente da primeira adopção dos IFRS / IAS, a SAG anulou do seu Balanço Consolidado os valores registados até 31 de Dezembro de 2003 a título de despesas de instalação e de despesas de investigação. O Grupo considera que, em 31 de Dezembro de 2008, não existem quaisquer indícios de imparidade em relação ao valor do goodwill que se encontra registado. 75

76 Relatório e Contas Consolidado INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS Os investimentos em associadas estão decompostos como segue: 14. OUTROS ACTIVOS FINANCEIROS Os outros activos financeiros respeitam a outros títulos e aplicações de tesouraria. 15. EXISTÊNCIAS As existências detalham-se como segue: 76

77 Relatório e Contas Consolidado DÍVIDAS DE TERCEIROS As dívidas de terceiros detalham-se como segue: 77

78 Relatório e Contas Consolidado 2008 O detalhe das contas a receber, de acordo com a respectiva antiguidade, à data de 31 de Dezembro de 2008, é o seguinte: 17. CAIXA E EQUIVALENTES O saldo de Caixa e Equivalentes tem a seguinte composição: Os valores incluídos na rubrica de Caixa e Equivalentes são determinados por forma a incluir apenas os valores cuja realização é possível num período inferior a três meses contados a partir da data do Balanço, e incluem os valores dos saldos credores que, na mesma data, se verificam nas contas bancárias. Em 31 de Dezembro de 2008 as Empresas do Grupo dispunham de linhas de financiamento no valor de EUR disponíveis para futuras utilizações na satisfação das suas necessidades operacionais. 78

79 Relatório e Contas Consolidado EMISSÃO DE CAPITAL E RESERVAS Em 31 de Dezembro de 2008, o Capital Social encontrava-se representado por acções ordinárias com o valor nominal de 1 Euro cada, e estava integralmente realizado. As acções próprias são detidas pela holding do Grupo, que em 31 de Dezembro de 2008 tinha em carteira acções, e pelas Participadas Rolporto S.A. e Loures Automóveis S.A. que, na mesma data, detinham, cada uma, acções da SAG SGPS. O valor de EUR registado como Ajustamentos de Conversão de Moeda corresponde à variação negativa que se verificou, durante o ano de 2008, na conversão em Euros, para efeitos de consolidação, do investimento e resultados da Subsidiária Unidas, SA. O valor de EUR relativo a Operações de hedging resultou do registo dos ganhos e perdas que se verificaram nos instrumentos financeiros de cobertura do risco de flutuação da taxa de câmbio em relação ao investimento do Grupo na mesma Subsidiária. O registo pelo justo valor, nos termos da IAS 39 ( Financial Instruments: Recognition and Measurement ), dos instrumentos financeiros derivados de cobertura do risco de flutuação de taxa de juro (considerados como Cash Flow Hedging Instruments ) originou uma diminuição na rubrica de Outras Reservas no valor de EUR Estes instrumentos foram contratados de acordo com a Política de Coberturas de Risco de Câmbio aprovada pelo Conselho de Administração, conforme especificado na Nota

80 Relatório e Contas Consolidado EMPRÉSTIMOS O saldo da rubrica de Empréstimos é composta como segue: 80

81 Relatório e Contas Consolidado PROVISÕES PARA OUTROS RISCOS E ENCARGOS As provisões constituídas referem-se a riscos específicos identificados, sendo objecto de reapreciação anual. As contingências associadas com estas provisões respeitam, nomeadamente, a riscos de natureza operacional relacionados com a possibilidade de o Grupo vir a incorrer em perdas, em consequência de: processos judiciais em curso, incluindo os de natureza fiscal; situações de apropriação indevida de activos; perda de valor de viaturas. 81

82 Relatório e Contas Consolidado DÍVIDAS A TERCEIROS As dívidas a terceiros detalham-se como segue: 82

83 Relatório e Contas Consolidado DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS Para além dos saldos e das transacções com as Empresas incluídas no perímetro de consolidação, referidas na Nota 2 deste Anexo, que foram anulados no processo de preparação das Demonstrações Financeiras Consolidadas, existem outros saldos e transacções com partes relacionadas como segue: Entidade Natureza da Transacção Montante das transacções realizadas no período SGC S.G.P.S., S.A. Juros ,27 Growth, S.A. Alienação Investimento Financeiro Volpe Ltda. Participações Opções Cambiais BRL A Unidas detinha, em 31 de Dezembro de 2008 opções cambiais contratadas com a Volpe Participações Ltda. no valor total de 202,6 milhões de BRL. Estes contratos de opções destinavam-se a eliminar o risco de flutuações de taxa de câmbio, conforme mencionado na Nota 23 Os custos com pessoal detalham-se como segue: 23. RISCOS FINANCEIROS Risco de mercado No decorrer da actividade normal das Empresas do Grupo SAG são geradas exposições às variações de taxas de juro e de taxas de câmbio, que são controladas de forma dinâmica, de forma a garantir o cumprimento das politicas estabelecidas para gestão desses riscos financeiros. A definição das políticas de gestão de riscos financeiros do Grupo SAG é da responsabilidade do ALCO ( Assets and Liabilities Committee ), que também acompanha e avalia a implementação das estratégias de cobertura recomendadas, numa base regular. 83

84 Relatório e Contas Consolidado 2008 Para implementação das estratégias de cobertura de risco são negociados, quando assim determinado pelo ALCO, Instrumentos Financeiros Derivados que permitam fixar o nível de taxa de juro ou de câmbio ou que, alternativamente, limitem o intervalo de flutuação destas variáveis. Os derivados habitualmente utilizados nestas operações de hedging são os seguintes: Cobertura do risco de flutuação de taxas de juro Interest Rate Swaps (IRS) e Forward Rate Agreements (FRA); Cobertura do risco de flutuação de taxa de câmbio Forwards e Opções Cambiais. Para as exposições ao risco de flutuação de taxas de juro ou de taxa de câmbio, o Grupo SAG documenta adequadamente, de acordo com o IAS 39 ( Financial Instruments: Recognition and Measurement ): a relação existente entre a posição coberta ( Hedged Item ) e o instrumento de cobertura ( Hedging Item ) os objectivos a alcançar com esta cobertura o método utilizado para avaliar a eficiência do Hedge a forma de contabilização da operação. O Grupo tem actualmente dois tipos de posições que geram exposição ao risco de variação das taxas de juro e das taxas de câmbio, em relação a que se encontram definidas politicas. 1. Investimento em Moeda Estrangeira Em cada período de Reporting, as Demonstrações Financeiras da SAG do Brasil, Empresa do Grupo SAG sediada no Brasil e cuja moeda funcional é o Real Brasileiro, são convertidas com base na taxa de câmbio da data das Demonstrações Financeiras, de acordo com o que é referido na Nota 2 Resumo das Principais Políticas Contabilisticas (Transacções em Moeda Estrangeira). A flutuação das taxas de câmbio de mercado e a consequente utilização de taxas diferentes em cada período de reporting, origina diferenças cambiais que são registadas em Capitais Próprios (Ajustamentos de Transposição ou Cummulative Translation Adjustment ). Pelo facto de não existir um mercado líquido onde se tansacione activamente o Real contra o Euro, a SAG analisa e gere o risco cambial originado por este Investimento em duas vertentes distintas. A SAG considera que a sua exposição cambial total proveniente do Investimento em Moeda Estrangeira é composta por dois riscos diferentes e não relacionados: Risco da variação do Real contra o Dólar Americano; e Risco de variação do Dólar Americano face ao Euro. Em consequência, as decisões de cobertura dos dois riscos são independentes e habitualmente, são contratados instrumentos financeiros distintos para cobertura dos riscos inerentes a cada uma destas vertentes. Os resultados obtidos com estas coberturas são registados em Capitais Próprios. Por outro lado, e de acordo com as políticas definidas, os custos de transacção associados à contratação de instrumentos de cobertura podem implicar que, em certos momentos, não se encontrem cobertas, ou se encontrem apenas parcialmente cobertas, determinadas exposições. Em 31 de Dezembro de 2008 o Grupo não tinha qualquer operação de cobertura activa. Em 2008 apenas foram realizadas coberturas para a exposição USD / EUR no primeiro semestre, que deram origem ao registo de um resultado positivo total de EUR ,30. 84

85 Relatório e Contas Consolidado 2008 Por outro lado, em consequência das variações cambiais verificadas durante o ano, o valor do referido investimento do Grupo registou uma desvalorização cambial total de EUR ,44 no processo de conversão de Reais para Euros, que se decompõe da seguinte forma: Perda de EUR ,93 por força da desvalorização do BRL face ao USD; Ganho de EUR ,49 em resultado da valorização do USD face ao Euro. 2. Passivos a Taxa de Juro Variável Para alguns dos passivos de financiamento do Grupo SAG remunerados com base numa taxa de juro variável e que não se destinam a financiar Activos directamente sensiveis a variações das taxas de juro, foram contratados instrumentos financeiros para cobertura do risco de taxa de juro. A decisão de efectuar este tipo de coberturas é casuística e depende das expectativas de evolução das taxas de juro de mercado. Existiam em 31 de Dezembro de 2008 algumas coberturas efectuadas recorrendo à contratação de Interest Rate Swaps (IRS), através das quais o Grupo SAG pretendeu cobrir a parcela dos juros que depende do valor futuro da Euribor, que incide sobre os empréstimos emitidos. Estas coberturas são consideradas como Cash Flow Hedges e o justo valor dos derivados de cobertura afecta os Fundos Próprios do Grupo SAG, valor esse que é progressivamente transferido para a Demonstração de Resultados à medida que a parcela de juros cobertos é reconhecida no Resultado Financeiro. As operações cobertas, que são todas objecto de re-pricing semestral ou mensal, tinham as seguintes características: Os instrumentos financeiros derivados de cobertura associados a estes passivos, que vigoraram no período em análise, foram os seguintes: No sentido de avaliar a eficiência do hedge foram desenvolvidos os testes adequados, através dos quais foi possível demonstrar que: 85

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