RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2007

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2007"

Transcrição

1 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2007

2 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS,SA Sociedade Aberta Capital Social: EUR NIPC: Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º Escritórios: Alfrapark Edifício SGC, Piso Amadora Tel: Fax: investor.relations@sag.pt Web: 2

3 RELATÓRIO DE GESTÃO CONTAS CONSOLIDADAS

4 ÍNDICE I. ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO A. ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL B. ECONOMIA PORTUGUESA C. ECONOMIA BRASILEIRA II. O MERCADO AUTOMÓVEL EM 2007 A. PORTUGAL B. BRASIL III. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES A. DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO AUTOMÓVEL 1 - Distribuição Automóvel SIVA 2 - Comércio Automóvel de Viaturas Novas SOAUTO 3 - Comércio Automóvel de Viaturas Semi-Novas e Usadas - Globalcar B. SERVIÇOS AUTOMÓVEL 1 Portugal - LGA 2 Brasil - Unidas C. PARCERIAS / PARTICIPAÇÕES ESTRATÉGICAS 1 Renting i. Portugal/ SC Multirent ii. Espanha/ SC Iber-Rent 2 Remarketing i. Portugal/ Manheim Portugal IV. ACTIVIDADES DE SUPORTE ÀS ÁREAS DE NEGÓCIO A. ÁREA FINANCEIRA B. RECURSOS HUMANOS C. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO D. LOGÍSTICA V. RESTRUTURAÇÃO DE NEGÓCIOS E PROCESSO DE INOVAÇÃO VI. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA 4

5 VII. PERSPECTIVAS PARA 2008 A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACRO-ECONÓMICA 1 - Portugal 2 - Brasil B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL EM 2008 C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO 1 - Distribuição e Comércio Automóvel i. Distribuição Automóvel SIVA ii. Comércio de Viaturas Novas SOAUTO iii. Comércio de Viaturas Semi-Novas e Usadas - Globalcar 2 - Serviços Automóvel i. Portugal/ LGA ii. Brasil/ Unidas 3 Reciclagem de Veículos em Fim de Vida - VFV i. Ecometais 4 - Parcerias/ Participações Estratégicas i. Renting a.1. Portugal/ Multirent a.2. Espanha/ SC Iber-Rent a.3. Polónia/ SC Multirent Sp Zoo ii. Portugal/ Manheim Portugal VIII. NOTA FINAL 5

6 RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2007 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS I. ENQUADRAMENTO MACRO-ECONÓMICO A. ENQUADRAMENTO INTERNACIONAL A economia mundial em 2007, de acordo com as estimativas do FMI, terá crescido em cerca de 5,2%, ou seja, registando pela terceira vez nos últimos 10 anos uma taxa de crescimento superior a 5%, ainda que este crescimento tenha representado um ligeiro abrandamento em relação ao ano anterior (5,4%). Este abrandamento ter-se-á igualmente verificado na Zona Euro, estimando-se que o PIB apresente um crescimento de 2,5%, contra 2,8% em Quadro 1 Enquadramento Internacional Principais Hipóteses (E) 2008 (P) PIB mundial 5,4 5,2 4,8 PIB zona euro 2,8 2,5 2,1 Crescimento da procura externa relevante (em %) 8,4 6,8 6,2 Preço do petróleo (brent, USD/barril) 65,1 72,5 80,8 Taxa de câmbio USD/EUR (média anual) 1,256 1,360 1,420 Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) 1 3,1 4,3 4,2 Taxa de juro de longo prazo (média anual, %) 2 3,9 4,4 4,4 Fontes: FMI, Previsões de Outono 2007 (WEO, Outubro) (PIB); Ministério das Finanças, PEC , actualização Dez Euribor a 3 meses; 2 Obrigações do Tesouro a 10 anos As taxas de juro do mercado monetário apresentaram subidas generalizadas em todos os prazos: quase 100 p.b. em 2007 no prazo de 3 meses, 85 p.b. no prazo de 6 meses, cerca de 70 p.b. nos prazos de 1 e 12 meses. As taxas oficiais do BCE subiram duas vezes (25 p.b. em cada revisão), com a refi a fixar-se em 4% no final do ano. Os efeitos da turbulência desencadeada em Julho passado em virtude da crise dos empréstimos subprime, e a consequente redução de liquidez nos mercados financeiros internacionais constituiram a principal razão para estas subidas, que se fizeram sentir em especial nas economias mais avançadas, enquanto que as principais economias emergentes (Brasil, Russia, Índia e China) permaneceram, de um modo geral, incólumes perante esta situação. B. Economia Portuguesa Em Portugal, o PIB - apesar de ter crescido em 2007 (+1,9%) a um ritmo superior ao que se verificou no ano anterior (+1,2%) - continuou a evoluir a um ritmo inferior ao da Zona Euro, sendo o sexto ano de divergência real em relação à média europeia. 6

7 Quadro 2 Portugal Principais Indicadores Macroeconómicos unid (E) 2008 (P) PIB tvr % 1,2 1,9 2,0 Consumo Privado tvr % 1,2 1,2 1,1 Consumo Público tvr % -0,7 0,0 0,0 Investimento (FBCF) tvr % -1,8 2,6 3,3 Exportações tvr % 9,1 7,0 4,9 Importações tvr % 4,3 4,1 2,9 Inflação (IHPC) - médias % var 3,0 2,4 2,4 Taxa de desemprego % pop. act. 7,7 7,8 7,6 Défice Público % PIB -3,9-3,0-2,4 Dívida Pública % PIB 64,8 64,4 64,1 Fontes: Banco de Portugal, Boletim Económico de Inverno 2007, Jan. 2008; Min. Finanças, PEC , actualiz. Dez O consumo privado terá registado um crescimento semelhante ao verificado em 2006 (1,2%), que se manteve a níveis inferiores ao crescimento do PIB nacional e da Zona Euro, e ainda ao aumento do rendimento disponível real das famílias, pelo que a taxa de poupança deve ter interrompido a tendência decrescente verificada nos últimos anos. A moderação do crescimento do consumo privado nos últimos dois anos terá estado associada à subida gradual das taxas de juro e consequente aumento do serviço da dívida num contexto de endividamento elevado das famílias bem como ao agravamento da carga fiscal, em particular dos impostos indirectos. Esta evolução não terá sido estranha ao abrandamento que se verificou no consumo de bens não duradouros e ao forte aumento do consumo de bens duradouros, onde há que realçar o crescimento das vendas de Veículos de Passageiros (VP), em 3,7%. As exportações mantiveram uma forte taxa de crescimento, sendo esperado um ganho de quotas de mercado superior ao verificado em Enquanto as exportações de mercadorias desaceleraram (para 5,0%), as de serviços (turismo, transportes, outros) terão mantido um crescimento muito elevado (12,4%). A inflação reduziu-se, em relação a 2006 e em termos médios, em 0,6 p.p., atingindo os 2,4% (IPC). No entanto, a variação homóloga (Dezembro de 2007 em comparação com Dezembro de 2006) se agravou, para 2,7%. O diferencial de inflação face à Zona Euro reduziu-se. A taxa de desemprego continuou a agravar-se, atingindo 7,8% (7,7% em 2006), tendo mesmo ultrapassado, pela primeira vez desde há vários anos, a taxa de desemprego da zona euro. Por outro lado, a manutenção de uma elevada proporção de desemprego de longa duração, num contexto de reestruturação do tecido produtivo, pode traduzir um desajustamento entre a oferta e a procura de trabalho e a baixa dotação em capital humano, factores que dificultam uma evolução mais favorável do desemprego. O crescimento do emprego terá desacelerado de 0,7% para 0,4%. As receitas originadas pelo Imposto Automóvel (designação do imposto que vigorou durante o 1º semestre de 2007) e pelo Imposto Sobre Veículos (nova designação do imposto, em vigor durante o 2º semestre) aumentaram 1,8%, para 1.186,7 milhões, acompanhando a subida simultânea das vendas de veículos ligeiros: 4,3% efectuadas pelos representantes oficiais das Marcas e 11% nas importações paralelas. 7

8 A dívida pública terá interrompido em 2007 a subida dos dois anos anteriores, descendo de 64,8% para 64,4% do PIB, de acordo com a versão mais recente do PEC C. ECONOMIA BRASILEIRA Em 2007, a economia brasileira deverá apresentar um crescimento PIB na ordem dos 4,8%, valor substancialmente superior ao registado tanto em 2006 como em 2005 (respectivamente, 3,7% e 2,9%)muito impulsionado pelo aumento da procura interna: investimento e consumo privado. O forte crescimento do consumo privado é explicado, nomeadamente, pela melhoria do índice de confiança dos consumidores, pela manutenção de uma inflação estabilizada, por uma evolução positiva no mercado de trabalho, num ambiente de redução das taxas de juro e de maior facilidade de acesso ao crédito por parte de um número cada vez maior da população brasileira, que originou um aumento de 33% no crédito a particulares. A taxa de inflação em 2007 (4,2%) situou-se ao nível da meta inicialmente estabelecida pelo Governo (4,5%), apesar de, no decorrer do segundo semestre do ano, se ter feito sentir uma maior pressão sobre os preço, sobretudo no sector dos bens alimentares. A dívida pública líquida deverá representar cerca de 40% do PIB, mantendo a sua trajectória descendente, prevendo-se que em 2007, este rácio apresente o seu valor mais baixo desde A taxa de juro manteve igualmente a sua tendência descendente, tendo passado de 13,25% no final de 2006 para 11,25% no final deste ano. Alguma pressão inflacionista verificada sobretudo no segundo semestre do ano atenuou o ritmo de descida das taxas de juro que se vinha a verificar nos últimos anos. Ao nível das trocas com o exterior, a Balança Comercial apresentou em 2007 um superávit de US$ 40 mil milhões, inferior ao registado em 2006 (US$ 46 mil milhões), fruto de um aumento das importações, que está associado ao aumento que se verificou na procura interna e à valorização do Real. O comportamento registado no mercado de trabalho, com a redução da taxa de desemprego (9,4% em 2007), associada a um aumento médio dos salários (4,7% em termos reais), constitui um forte indutor do consumo privado. 8

9 II. O MERCADO AUTOMÓVEL A. PORTUGAL As vendas de veículos ligeiros (VL) aumentaram 4,3% face a 2006, atingindo unidades. Apesar disso, tal volume representa menos veículos (-34,2%) que o volume que se registou em Gráfico 1 Volume de Vendas Mercados Totais Fonte: ACAP Ligeiros de Passageiros Comerciais Ligeiros Total de Veículos Ligeiros O mercado português continua, desta forma, estabilizado em níveis baixos, em contraste com a evolução do mercado automóvel europeu (UE-15 + EFTA) de VP, que se encontra também estabilizado, mas em níveis que se situam entre os mais altos registados nos anos mais recentes. De facto, o mercado automóvel europeu registou um volume de 14,8 M de VP em 2007 (mais 0,2% do que em 2006). O volume de vendas de VCL nessa zona, com 2,1 M de unidades, cresceram 5,0%. Gráfico 1.A Volume de Vendas Mercados Totais na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA) Ligeiros de Passageiros Comerciais Ligeiros Fonte: ACEA O mercado português de veículos ligeiros de passageiros (VP) aumentou 3,7% face a 2006, atingindo unidades, sendo o quarto volume mais baixo desde 1988, ano em que foram adoptadas as medidas que regulamentaram a abertura do mercado nacional. Em comparação com o melhor ano de sempre (1999), o mercado diminuiu 33,1%, o que corresponde a menos viaturas. 9

10 O comportamento nos dois semestres foi díspar, em virtude da alteração fiscal que entrou em vigor a 1 de Julho: enquanto na primeira metade do ano o mercado diminuiu 1,8% face ao período homólogo de 2006, na segunda metade aumentou 10,8%, para o que contribuíram campanhas das marcas no sentido de incentivar o abate de veículos em fim de vida. Os veículos comerciais ligeiros (VCL), com unidades vendidas, registaram um crescimento de 6,1%. Porém, foi o quarto volume anual mais baixo desde 1995, ano em que o imposto automóvel passou a incidir em alguns segmentos desta categoria de veículos. Em relação a 2000, venderam-se menos veículos deste universo (-40,5%). No mesmo mercado, a evolução que se verificou em 2007, em comparação com o ano anterior, foi diferenciada: na primeira metade do ano, o volume de vendas cresceu 24,1%, enquanto que no segundo semestre registou uma queda de 12,4%, em virtude da penalização introduzida pelo Imposto Sobre Veículos (ISV). Destacamos, no mercado de VPs, três fenómenos relevantes: O aumento das vendas por contrapartida do abate de veículos em fim de vida (com mais de 10 anos), em mais de 155%, resultando da conjugação do apoio estatal com fortes campanhas de várias marcas O crescimento sustentado das vendas a empresas, com o Renting (aluguer operacional de veículos) a representar já mais de 16% do mercado total (13,7% em 2005, 7,4% em 2002), ultrapassando o peso das vendas para aluguer de curta duração (RAC), que foi de 11,1% O peso dos veículos movidos a gasóleo ultrapassou já 69% do total de unidades vendidas (gráfico 2). De entre estes, os motores de baixa cilindrada (inferior a cc) os chamados pequenos diesel já representam 40,2% do mercado total (contra 38,5% em 2005 e 8,7% em 2002). Gráfico 2 Peso dos veículos a diesel no total de vendas de VPs 63,7% 64,9% 69,1% 57,1% 28,9% 26,4% 26,4% 44,3% 27,5% 34,8% 26,9% 24,6% 24,2% 20,9% 40,2% 16,9% 18,7% 26,0% 37,3% 38,5% 12,5% 20,4% 23,6% 29,6% 12,4 % 15,2 % 17,7 % 8,3% 19,7 % 8,7% 4,2% 4,5% 3,5% 3,2% 3,8% 3,3% Diesel < 1,6 / MTM Diesel > 1,6 / MTM Fonte: ACAP 10

11 A conjugação destes três factores provocou um aumento dos custos de operação no comércio automóvel, que se traduziu numa erosão adicional das margens operacionais. Refira-se, ainda, um novo crescimento no volume das importações de viaturas usadas no mercado paralelo: os VP usados aumentaram, face ao ano anterior, em 10,5% (para viaturas). Este volume de viaturas importadas por particulares representou em 2007 cerca de 24,2% do mercado de veículos novos comercializados pelos Importadores oficiais. Gráfico 3 Importação de Usados VPs, ,7% 24,2% ,3% ,1% 10,8% ,6% 12,3% ,8% vol. VP peso VP no MTM Fonte: ACAP Na evolução por segmentos de VPs, o segmento médio inferior ou A (do VW Golf) voltou a superar, como em 2005, o inferior ou A0 (do VW Polo). Os maiores monovolumes, que beneficiam de redução no ISV (ex.: VW Sharan), registaram um peso significativo (5,3%), em virtude da alteração fiscal de Julho: com a entrada em vigor do ISV, alguns modelos sofreram aumentos substanciais, o que originou um forte movimento de antecipação de compras no 2º trimestre do ano. 11

12 Gráfico 4 Segmentos VPs ,3% 1,3% 1,3% 1,5% 3,0% 1,6% 5,3% 1,7% 2,2% 2,2% 2,7% 2,3% 2,9% 2,5% 2,8% 3,7% 3,3% 15,3% 14,8% 14,4% 14,5% 13,2% 13,2% 33,1% 34,2% 37,6% 39,5% 36,0% 36,7% 44,6% 42,7% 38,1% 35,2% 36,0% 33,7% 2,2% 2,7% 4,0% 4,4% 5,8% 5,3% Fonte: ACAP / SIVA A00 A0 A B C+D G MPV ISV reduz O parque circulante terá totalizado, no final de 2007, segundo estimativas ainda provisórias da ACAP, cerca de 4,4 milhões de VPs, contra 4,29 milhões um ano antes, ou seja, mais 2,5%. A idade média terá voltado a aumentar, de 8,6 anos no final de 2006 para 8,7 anos. Nos segmentos de VCLs, o mais representativo, o dos veículos de maiores dimensões (Vans e chassiscabinas de 3 a 3,5 ton de peso bruto) aumentou o seu peso no mercado, de 14,4% para 16,2%. O segmento de maior expressão, Derivados de Passageiros (veículos de 2 lugares), voltou a recuperar parte do seu peso no mercado, passando de 37,3% em 2006 para 37,7% em 2007 (gráfico 5). As pickups também aumentaram a penetração, de 12,3% para 12,8%. Gráfico 5 Segmentos VCLs ,6 % 10,1% 10,0 % 9,2% 12,3 % 12,8 % 17,5 % 15,6 % 15,1% 15,3 % 14,4 % 16,2 % 16,5 % 17,0 % 16,7 % 16,0 % 13,8 % 13,9 % 19,9 % 21,0% 19,8 % 23,2% 22,3% 19,4 % 33,4% 34,5% 36,3% 38,4% 36,3% 37,3% Fonte: ACAP / SIVA Der.Pass. Vans <2 t Fg+Ch.-Cab. 2-3 ton * Fg+Ch.-Cab ton Pick-ups 12

13 O parque circulante de VCLs totalizaria, segundo estimativas da ACAP, cerca de 1,21 milhões de veículos no final de 2007, contra 1,184 milhões em Dezembro de 2006, o que corresponde a um aumento de 2,1%. A idade média das viaturas em circulação ter-se-á agravado, novamente, passando de 7,4 anos no final de 2006 para 7,5 anos em B. BRASIL As vendas de viaturas de passageiros e comerciais ligeiros no mercado brasileiro tiveram um crescimento de 28% em 2007, totalizando 2,36 milhões de unidades, volume que se compara com 1,84 milhões de unidades vendidas em O ano de 2007 foi o melhor de sempre para o mercado automóvel, tanto em vendas como em produção, tendo esta atingido a marca 2,79 milhões de viaturas de passageiros e comerciais ligeiros. Para este resultado contribuiu decisivamente a facilidade de acesso ao mercado de financiamento automóvel em condições de taxas e prazos que nunca tinham sido atingidas em anos anteriores, permitindo a aquisição de viaturas por parte de uma significativa faixa da população, que anteriormente não tinha acesso a este tipo de bens. As vendas de viaturas flexfuel (que possibilitam a utilização, simultânea ou alternada, de gasolina e álcool) predominaram no mercado brasileiro, representando 86,1% das vendas totais no período, contra 78,1% no ano anterior. 13

14 III. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES A. DISTRIBUIÇÃO E COMÉRCIO AUTOMÓVEL 1 - Distribuição Automóvel SIVA Em 2007, a SIVA recuperou a liderança do mercado de ligeiros de passageiros e colocou-se novamente na terceira posição entre os Importadores presentes no mercado de veículos ligeiros. As vendas totais de veículos ligeiros da SIVA atingiram unidades, representando um crescimento de 5,6% face a Este crescimento superou o alcançado pelo mercado total, e resultou num aumento de quota de mercado que, atingindo 11,3%, se situou duas décimas acima de No mercado de veículos de passageiros, a SIVA vendeu unidades, mais 3,5% do que no ano anterior. A quota de mercado manteve-se em 13,2%. Todas as Marcas contribuíram positivamente para o crescimento das vendas realizadas pelo Grupo.. O volume da VW Veículos de Passageiros aumentou em 1,5%, a Volkswagen Veículos Comerciais em 23,5%, a Audi em 7,2% e a Skoda em 4,9%. Adicionalmente, as marcas de luxo registaram o melhor ano de sempre, com 18 unidades no conjunto Bentley e Lamborghini, duplicando as vendas do ano anterior. Gráfico 6 Vendas totais SIVA (em unidades) + 5,6% + 1,5% Mercado VP: + 3,7% Mercado VCL: + 6,1% Mercado VP + VCL: + 4,3% ,2% ,9% +23,5% +17,1% VW VP AUDI SKODA VW VCL VW VCL "ABC" * SIVA ** * Excl. Derivados e Pickups ** Inclui Marcas Luxo Fonte: ACAP 14

15 Volkswagen Veículos Ligeiros de Passageiros O ano de 2007 deve ser considerado como um período de consolidação para a Volkswagen, com um crescimento do volume de vendas pelo segundo ano consecutivo. Num mercado de veículos ligeiros de passageiros estabilizado a um nível fraco nos últimos quatro anos, a Marca obteve um crescimento de 1,5% e uma quota de mercado de 7,9%. O esforço de investimento em comunicação e imagem, bem como uma clara aposta no mercado de empresas constituiram os factores mais importantes que permitiram registar estes resultados. Gráfico 7 Vendas Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros Volume Quota mercado 7,5% 8,0% ,9% A boa aceitação da Marca, no mercado empresarial, nomeadamente com os modelos Passat e Polo, foi complementada com uma sólida presença no mercado de particulares, para a qual a nova Golf Variant veio dar um contributo decisivo a partir do meio do ano. O Passat foi pelo segundo ano consecutivo o líder de vendas do seu segmento, com uma quota de 14,1%, comprovando que a oferta equilibrada da gama e a excelente imagem do produto correspondem bem às necessidades do mercado. O Polo, apesar da renovação recente dos seus principais concorrentes, registou um desempenho comercial muito positivo, mantendo o quarto lugar no seu segmento, sem erosão da respectiva quota: 7,2%. O final do ano de 2007 fica também marcado pelo lançamento do Tiguan, cuja aceitação, quer pelo mercado quer pela imprensa especializada, se encontra bem materializada na importante carteira de encomendas. Um referência ainda para o Eos produzido na Autoeuropa que obteve uma posição cimeira em termos de vendas no seu subsegmento. 15

16 Volkswagen Veículos Comerciais Com viaturas vendidas em 2007, o volume de vendas da Marca aumentou 23,48% face ao ano anterior, tendo sido uma das Marcas que mais evoluiu no mercado de veículos comerciais. No segmento ABC, atingiu-se, pelo terceiro ano consecutivo, um novo recorde de vendas (2.382 unidades), com uma quota de 7,0% num mercado que representou cerca de viaturas. Gráfico 8 Vendas Volkswagen Veículos Comerciais (Segmentos ABC) 7,0% 5,8% 5,8% 5,8% 5,2% 6,0% 6,3% 3,1% 5,3% 5,2% 5,0% 4,1% 4,2% 3,6% Volumes Quotas Mercado Audi A Marca Audi vendeu, em 2007, um total de unidades, correspondentes a uma quota de mercado de 3,41%, o que significou um crescimento de 7,18% face ao ano anterior. Em 2007, a Marca reforçou a sua imagem desportiva com o lançamento de dois novos modelos, o Audi A5, que marcou o regresso da Marca ao segmento dos Coupés de luxo, e o Audi R8, o novo ex-libris da Marca, um super desportivo de prestações extremas com motor central, 420 cv de potência, e motor V8, que coloca a Audi no restrito clube dos construtores que fabricam viaturas com prestações que permitem ultrapassar os 300 km/h. Para além dos dois desportivos citados, destaque também para a renovação estética do Audi A8, para o novo motor TSI de 125 CV no Audi A3, assim como para a transição da gama A4 para a nova geração a lançar em Janeiro de O Audi Q7, no 1º ano completo de comercialização, registou 360 vendas, assumindo-se já como a referência do seu segmento. 16

17 Gráfico 9 Vendas Audi Volumes Quotas Mercado 3,28 3,32 3,19 3,52 3,30 3,41 2,92 UNIDADES 1,22 1,76 2,18 2, , , % , Fonte: ACAP A Rede de Concessionários reforçou-se e modernizou-se, de modo a permitir dar resposta ao esforço que a Marca fará em lançamentos de novos produtos. Em 2007 inauguraram-se novos espaços de venda em Ponta Delgada e nas Caldas da Rainha. Na região Porto/Matosinhos abriu uma nova Concessão, a Expocar Porto. Este esforço de desenvolvimento e renovação terá continuidade nos próximos dois anos. Foram também lançados dois importantes Programas: O Programa de Viaturas de Cortesia, ao nível do Após Venda, visa a disponibilização de uma viatura sem custos aos Clientes de Oficina, por parte dos Concessionários, de acordo o programa de Serviço em vigor. O Programa de Usados de Marca Audi Audi Advantage Plus incorpora os padrões da Marca a nível Internacional para viaturas usadas da Marca, e vem dar novo dinamismo a esta área de negócio complementar à venda de Viaturas Novas. Škoda A Marca Skoda apresentou, em 2007, um aumento de vendas de 4,95% - superior à subida do mercado - o que lhe permitiu melhorar pelo terceiro ano consecutivo a sua quota, agora fixada em 1,87% (1,83% em 2006). Com um volume total de unidades vendidas em 2007, são de destacar as vendas às Forças de Segurança, que totalizaram 373 unidades (perfazendo já 920 unidades desde 2004), sinal claro da preferência deste importante Cliente, que se baseia na qualidade e fiabilidade dos automóveis Skoda, características associadas aos bons níveis de serviço prestados pela Rede de Concessionários. 17

18 Gráfico 10 Vendas Skoda ,12% 1,02% 0,55% 0,65% 0,33% 0,40% 0,25% 0,29% ,87% 1,86%1,84% 1,80% 1,83% 1,35% '00* '01 '02 '03 '04 '05 '06 '07 Volumes totais Quotas VP Fonte: ACAP A implementação de uma política de marketing orientada para a comunicação above the line, focalizada nos segmentos de volume (com especial incidência no lançamento do novo Skoda Fabia, em Maio de 2007) e em acções que visaram aproximar a Marca aos Clientes, como Exposições em Centros Comerciais e os patrocínios (surf, atletismo, karting e ciclismo) contribuiu, decisivamente, para a consolidação da Marca no mercado em O posicionamento muito competitivo dos automóveis Skoda sob a sigla do value for money, as versões como o Octavia RS e Scout, a melhoria da penetração no segmento empresas e o aumento dos níveis de satisfação de Clientes, contribuíram, igualmente, para os bons resultados de Outro vector estratégico foi a maior consistência das Redes de Distribuição, com a boa prestação de Concessionários nomeados recentemente (especialmente em Almada, Setúbal e Montijo), que conferiram uma melhor cobertura territorial e uma maior visibilidade à Marca. Marcas de Luxo (Bentley e Lamborghini) O ano de 2007 revelou-se muito positivo em termos de vendas para as marcas de luxo representadas, com especial destaque para a Bentley, que atingiu o maior número de unidades vendidas em Portugal (16) desde a sua introdução no ano As vendas foram efectuadas, sobretudo, aos modelos Bentley Continental GTC e ao Bentley Continental GT. De salientar ainda a venda de duas unidades Lamborghini, um Murciélago LP640 e um Gallardo SuperLeggera. Em termos de Após-Venda, o volume de facturação manteve-se sensivelmente igual ao do ano anterior, com um ligeiro aumento do número global de passagens e de horas vendidas. Peças e Acessórios A venda de Peças e Acessórios atingiu um valor superior a 78 milhões, que representou uma redução de 3% em relação ao realizado em

19 No entanto, e apesar desta quebra que se verifica pelo terceiro ano consecutivo - o, valor registado deve ser considerado particularmente positivo, sobretudo tendo em conta a difícil conjuntura económica e o facto de essa conjuntura continuar a afectar em especial o sector automóvel. Esta realidade contribuiu para uma desaceleração do potencial de crescimento do negócio das Peças e Acessórios, a que se associou também uma diminuição do parque circulante de viaturas com idade inferior a 8 anos. É também de assinalar o facto, especialmente relevante em termos dos resultados do Grupo, de se ter verificado uma redução no peso das peças vendidas no âmbito de operações de garantia. Gráfico 11 Vendas de Peças e Acessórios Milhões de 67,9 81,2 87,5 87,5 83,6 80,9 78,2 21,4 24,0 27,5 29,8 38,1 46,6 54, Fonte: SIVA O Grau de Serviço (indicador que mede o nível de fornecimento de Peças e Acessórios da SIVA para a sua Rede de Oficinas Autorizadas) registou uma evolução favorável no valor médio anual, que se situou acima dos 95%, com reflexos importantes no nível de Satisfação dos Clientes. Durante o ano de 2007 foram implementadas várias acções que vieram a revelar-se decisivas para o desempenho alcançado, tais como: dinamização das acções de marketing local significativo reforço da promoção e divulgação da linha de Acessórios reposicionamento dos preços das peças mais competitivas lançamento de novos produtos melhorias introduzidas ao nível da gestão de stocks cuidado acompanhamento dos procedimentos relacionados com as encomendas para viaturas imobilizadas 19

20 acções de formação ministradas aos Colaboradores da SIVA e das Oficinas Autorizadas. 2 - Comércio Automóvel de Viaturas Novas SOAUTO A actuação na área do retalho automóvel é executada através de uma rede de sete concessionários, localizados nos centros urbanos de Lisboa e Porto: A Castelimo SA, concessionário VW e Audi, (Lisboa), sob a marca Expocar para a marca Audi e Castelimo para a VW. A JM Seguro SA, concessionário VW e Skoda, ( Lisboa). A Justocar SA, concessionário VW, (Barreiro), sob a marca Castelimo para a marca VW. A Cervag SA, concessionário VW, (Oeiras). A Rolporto, concessionário VW, (Porto). A Cercascais, concessionário Audi, (Oeiras e Cascais). Rolvia SA, concessionário Audi, (Porto), sob a marca Expocar. A presença no retalho, assente numa lógica de potenciar e dinamizar o valor da Rede, permitindo um maior e melhor posicionamento das Marcas representadas no mercado nacional, continuou a ser desenvolvida ao longo de 2007, sendo de destacar as seguintes iniciativas: Abertura da Expocar Porto, Concessionário da Marca Audi, em parceria com Concessionário da Rede, reforçando assim o peso do Grupo no total das vendas do importador Continuidade do processo de reestruturação e racionalização da nossa rede, tornando-a mais flexível, eficiente, e cada vez mais orientada para a satisfação dos Clientes, num mercado cada vez mais competitivo. Centralização das tarefas de Back Office na unidade de serviços partilhados do Grupo SAG permitindo, assim, que as Concessões se concentrassem no reforço das suas actividades críticas. Em termos de actividade operacional, foram comercializadas viaturas novas, e viaturas usadas, respectivamente menos 5,3% e 5,6% face ao ano anterior. O peso da actividade do após-venda (oficina e peças) no volume de negócios aumentou passando de 46% em 2006 para 48% em

21 Gráfico 12 - EBITDA Oficina 20% Viaturas 28% Peças 52% Com estes resultados, o Grupo SAG mantém uma participação de referência nas vendas da Rede nacional de Concessionários VW / Audi e Skoda, com uma quota de cerca de 17%. 3 - Comércio Automóvel de Viaturas Semi-Novas e Usadas Globalcar e Car&Go A Globalcar, no âmbito da sua actividade de venda de viaturas semi-novas e usadas a Cliente Final e Comércio, abriu, em 2007, tal como previsto, dois novos Centros Automóvel, um em Odivelas e outro em Leça da Palmeira, que se juntaram aos já existentes em Rio de Mouro e no Montijo, cumprindo assim o plano de expansão inicialmente traçado e reforçando a presença da marca Globalcar a nível nacional. No total foram comercializadas, em 2007, viaturas, das quais cerca de a Cliente Final. Ao incorporar, em meados de 2007, a actividade da Car&Go, a Globalcar transformou-se num operador integrado de Vendas e Após-Venda, situação inovadora neste tipo de actividade. É de registar que, em qualquer um dos novos centros abertos em 2007, está incluída uma unidade Car&Go, que assim complementam a unidade original existente em Rio de Mouro. Com vista ao desenvolvimento e implantação do negócio da Globalcar, foram desenvolvidas, em 2007, para além da abertura dos novos centros, um conjunto de iniciativas, de entre as quais se destacam as seguintes: Dinamização da área de compras, com o objectivo de optimizar a eficiência desta função e melhorar os preços de aquisição; Criação de uma equipa de Marketing dedicada; Alteração da imagem do Centros apresentando claramente os seis valores Globalcar (Atitude, Transparência, Orgulho, Compromisso, Confiança, Satisfação). 21

22 B. SERVIÇOS AUTOMÓVEL 1 Portugal - LGA Tal como previsto, a LGA manteve, em 2007, o enfoque na adaptação das suas actividades às novas realidades do mercado. Assim: Preparação de viaturas novas Com a preparação de viaturas das diferentes marcas representadas pela SIVA, registou-se um aumento na actividade de cerca de 6,5% face a 2006, reflexo directo da actividade comercial da SIVA e da evolução do mercado nacional de viaturas novas. Reparação Registou-se em 2007 um aumento da actividade desta unidade, consubstanciado num acréscimo de facturação global de aproximadamente 4%, resultado, fundamentalmente, do crescimento significativo verificado no segmento de Clientes exteriores ao Grupo SAG. De referir que, pela primeira vez, esta unidade de reparação ultrapassou o patamar anual dos 3 milhões de facturação, registando igualmente o máximo mensal histórico de no mês de Outubro. O número de obras referentes a viaturas novas registou uma quebra de cerca de 13,5%, o que reflecte uma melhoria da qualidade das viaturas recebidas, bem como uma diminuição dos danos de transporte. Quanto às viaturas usadas, o número de obras cresceu cerca de 9%, reflexo do aumento da actividade no segmento dos Clientes exteriores ao Grupo. O valor médio por reparação cresceu significativamente, pois a tipologia da intervenção em viaturas novas representa um valor médio de facturação significativamente inferior ao das reparações em viaturas usadas. 2 Brasil - Unidas Em 2007, a Unidas continuou a registar sólidos crescimentos em todas as suas áreas de negócio: na Gestão de Frotas e Rent-a-Car, que constituem os pilares centrais da operação no Brasil, e igualmente na actividade de Semi-novos, unidade instrumental da Unidas que tem como objectivo maximizar o valor de vendas das viaturas oriundas da Gestão de Frotas e Rent-a-Car. Gestão de Frotas O negócio de Gestão de Frotas, que é responsável por aproximadamente 70% do volume de negócios da Unidas, apresentou um crescimento significativo da actividade, com a frota a atingir no final do ano as unidades. Este valor traduz um aumento de cerca de 28% face a 2006 e consolida a Unidas na liderança em Gestão de Frotas no mercado brasileiro. 22

23 Gráfico 13 - Gestão de Frotas Nº. Viaturas Frota Total em 31.Dezembro Facturação Bruta (R$000) Frota Total Em termos de produção anual, foram concretizados novos contratos de Renting, volume que se compara com os realizados em O capital financiado ascendeu a R$362 milhões em 2007, mais 78% do que aos R$203 milhões realizado em Rent-a-Car e Franquias No decurso deste ano deu-se continuidade ao plano de expansão assente em Franquias, através do modelo Chave na mão, e numa estratégia de vendas focada nos segmentos com maior rentabilidade (Agências e Pessoas Físicas). Foi assim possível aumentar o volume de facturação de rede Unidas em 32%, com o número de dias de alugueres a atingir os 807,779 dias, ou seja, mais 36% face aos valores registados em Gráfico 15 - Rent-a-Car/Franquias Facturação Bruta e No. Diárias Facturação Bruta (R$ 000) No. Diárias O sucesso do modelo de Franquias deve-se fundamentalmente aos benefícios que proporciona a todos os seus intervenientes: 23

24 Redução do nível de investimento requerido ao Franqueado para a abertura da franquia, já que o Franqueado recebe uma loja pronta a operar que inclui já os carros necessários ao desenvolvimento do negócio. Expansão acelerada da rede devido à diminuição dos investimentos de estrutura. Maior controlo por parte da Unidas sobre os padrões da frota franqueada (modelo de viatura, idade, quilometragem). Semi-novos Na área de Semi-novos, a Unidas realiza a venda dos veículos provenientes dos negócios de Gestão de Frotas (Renting) e de Rent-a-Car. O objectivo desta unidade instrumental é de maximizar o valor de venda dos veículos recorrendo a dois canais de distribuição: Comércio e Cliente final. Em 2007 foram vendidos veículos, dos quais (80%) directamente a Clientes Finais e (20%) a Comerciantes de viaturas usadas. O canal Cliente Final aumentou significativamente o seu peso no total das vendas, em resultado da opção de concentrar os pontos de venda deste canal na região da Grande São Paulo, onde é possível obter margens de comercialização superiores às demais regiões do país. Gráfico 16 - Vendas de Semi-novos Cliente Final Comércio 24

25 C. PARCERIAS E PARTICIPAÇÕES ESTRATÉGICAS 1 Portugal / Santander Consumer Multirent A falta de estatísticas consolidadas e fiáveis do mercado português de Aluguer Operacional de Viaturas (AOV ou Renting, designação esta que parece ter vindo a ganhar maior notoriedade) torna extremamente difícil o conhecimento real do desempenho deste negócio, mas estima-se que, em 2007, se tenha registado um crescimento superior a 5% na produção de novos contratos. Daqui decorre, mais uma vez, um aumento da taxa de penetração deste produto face às vendas de automóveis ligeiros novos, as quais cresceram 4,3% face a A frota total de veículos geridos por empresas que operam neste mercado era estimada, no final de Dezembro de 2007, em mais de 115 mil unidades, o que evidencia um crescimento de cerca de 10% face aos cerca de 105 mil veículos existentes em frota no final de A SC Multirent cimentou a sua presença no mercado português de Renting, ao originar novos contratos, o que representou um crescimento de 16% em relação aos angariados em O valor do capital investido em automóveis novos ascendeu a 104 milhões, reflectindo um aumento de 7% face ao ano anterior. Na base deste crescimento, estiveram o excelente desempenho registado no Canal de Distribuição Indirecto, um dos focos estratégicos estabelecidos para 2007, bem como a evolução da plataforma tecnológica da Multirent e o aumento da penetração nas frotas de Clientes onde a Empresa já marcava presença. Gráfico 17 Mercado AOV 305, % 268, , , % 270, , % 1.7% 1.9% 1.2% 3,528 5,232 4,420 4,726 4,955 5, Vendas automóveis Produção MR Penetração A carteira de contratos activos de Renting em 31 de Dezembro de 2007 era de unidades o que correspondeu a um crescimento de 9% em relação aos contratos activos no final de

26 Gráfico 18 Multirent - Frota Frota sob Gestão Capital Investido (milhares de euros) Nº de contratos A angariação de novos Clientes foi centrada nos segmentos de particulares e das pequenas e médias empresas, onde a penetração do Renting ainda é relativamente incipiente, sendo de destacar, em 2007, as seguintes acções principais: Início da distribuição do Renting da SC Multirent através da estrutura comercial do Banco Santander Consumer Portugal, aproveitando os acordos estabelecidos por esta entidade com uma vasta rede de Concessionários de diversas marcas; Fornecimento de serviços de gestão de Manutenção, Pneus e Valor Residual dos contratos de Renting distribuídos pelo Banco Santander Totta na sua rede de balcões; Início da comercialização de Contratos de Manutenção e de Extensões de Garantia para os veículos novos das marcas Volkswagen, Audi e Skoda, através das respectivas redes de Concessionários. Esta iniciativa resultou num assinalável sucesso, tendo sido angariados Contratos de Extensão de Garantia em apenas 10 meses de actividade; Início da comercialização, de forma autónoma, dos serviços de Manutenção e Pneus, até aqui comercializados apenas como parte integrante de contratos de Renting; Deslocação para a Konecta, um Call Center do Grupo Santander, das áreas de Propostas e Atendimento a Clientes, passando estes serviços a ser sub-contratados em regime variável; Encerramento do Wellcome Center de Chelas e passagem da recepção dos veículos em final de contrato para as instalações da Manheim Portugal, a participada do Grupo SAG especializada em leilões automóvel; Melhoramento contínuo das ferramentas tecnológicas de apoio ao negócio; Realização de acções de Focus Group e de eventos específicos de fidelização de Clientes. 26

27 2 Espanha / Santander Consumer Iber-Rent A Santander Consumer Iber-rent, empresa participada a 40% pela SAG e a 60% pelo Santander Consumer, desenvolve a actividade do Renting em Espanha, para além de integrar essa mesma actividade em Portugal, pois detém a totalidade do capital da SC Multirent. O mercado espanhol de Renting continuou a apresentar sinais de forte vitalidade, apesar de o volume total de vendas de viaturas ligeiras novas ter decrescido cerca de 1,2% em relação ao ano de Estima-se que o número total de novos contratos tenha crescido cerca de 10%, o que já representa uma penetração de quase 11% em relação ao total de viaturas novas matriculadas. Da mesma forma, a frota sob gestão terá crescido mais de 12%, para uma dimensão próxima das unidades. Ao contrário do verificado nos últimos anos, o crescimento do mercado de Renting teve por base as pequenas e médias empresas e os Clientes particulares, situação que tem associada um aumento da concorrência na distribuição do produto através de Concessionários, pois é esse o canal que permite atingir de forma mais eficaz aqueles segmentos de mercado. Nesse sentido, a Empresa seguiu, no mercado espanhol, a estratégia já iniciada em 2006, de aumentar o seu esforço comercial no Canal Indirecto, procurando assim optimizar as sinergias com o Santander Consumer E.F.C., que detém acordos comerciais, com uma vasta rede de Concessionários, para a distribuição dos produtos tradicionais de financiamento automóvel. Assim, em 2007, a Santander Consumer Iber-rent produziu um total de contratos novos, que representam um crescimento de 18,4% face a igual período do ano anterior. Já em termos de capital financiado, atingiu-se o montante de aproximadamente 180 milhões, valor que reflecte um aumento de 19,1% em relação a A frota sob gestão atingiu as unidades, tendo crescido 2,1% em relação à posição verificada no final de Dezembro de Portugal / Manheim Portugal A SAG, em parceria com a Manheim, empresa norte-americana líder mundial de serviços de Remarketing de viaturas usadas, entrou no negócio dos serviços de Remarketing em Portugal, no início de 2007, através da constituição da Manheim Portugal, empresa detida a 40% pela primeira e a 60% pela segunda, tendo sido adquiridos simultaneamente o negócio da S.L.V. e a empresa Unileilões, duas leiloeiras de viaturas usadas que já operavam no mercado nacional há algum tempo. Com estas aquisições a Manheim colocou-se imediatamente como o segundo maior operador neste sector de negócio. A Manheim Portugal tem os seus serviços centrados na venda viaturas usadas em leilão e nas prestação de alguns serviços complementares, como transporte, parqueamento e preparação de viaturas. O ano de 2007 foi fundamental para o lançamento das fundações da Manheim Portugal, tendo sido implementados alguns projectos chave para o sucesso futuro: Fusão dos dois centros de leilão existentes em Lisboa (Cacém e MARL), com a centralização nas instalações do MARL de todos os serviços prestado pela Empresa; Reorganização da estrutura interna, tendo em conta a fusão das operações das duas empresas; Lançamento de duas pistas de leilão em funcionamento paralelo; 27

28 Desenvolvimento de um novo website com a nova imagem da Manheim Portugal; Lançamento dos leilões online, com suporte na ferramenta internacionalmente testada da Manheim (Cyberstock); Construção e abertura de um novo centro de leilões no Porto, que veio substituir o antigo, e posicionar-se como o maior e mais sofisticado centro de leilões do Porto; Ampliação do centro de leilões em Lisboa, localizado no MARL; Realização, em Setembro, coincidindo com a abertura das renovadas instalações do MARL, do maior leilão de sempre em Portugal: foram leiloadas perto de 800 viaturas, na presença de Comerciantes de automóveis usados. 28

29 IV. ACTIVIDADES DE SUPORTE ÀS ÁREAS DE NEGÓCIO A. ÁREA FINANCEIRA Durante o ano de 2007 deu-se continuidade à extensão da prestação de serviços da área financeira, às várias Áreas de Negócio do Grupo SAG, tendo-se integrado o back office das Empresas de Retalho Automóvel. Para além das reduções de custos com o pessoal resultantes do movimento de centralização, foi dada particular atenção a todas as oportunidades de redução de custos, nomeadamente através do aumento da eficiência na prestação dos serviços, tendo-se dado continuidade e lançado os seguintes projectos: Implementação do software Hyperion como ferramenta para consolidação de contas e elaboração dos relatórios de contas individuais e consolidadas. Uniformização da plataforma tecnológica. A estratégia de crescimento da base de Clientes teve sequência na angariação de quatro novos contratos. B. RECURSOS HUMANOS Em 2007 o Grupo fez uma aposta estratégica a nível da clarificação dos seus Valores. Foram deste modo definidos os valores essenciais do Grupo, que enquadram toda a sua actividade. Os Valores do Grupo SAG traduzem a forma de ser e de estar e a atitude interna única, pretendendo-se que venham a constituir a base da Cultura Organizacional do Grupo e que sejam geradores de motivações e objectivos empresariais comuns: Responsabilidade Comprometemo-nos com o desenvolvimento sustentável. Adaptabilidade Assimilamos as mudanças para evoluir e crescer. Cooperação Em equipa alcançamos melhores resultados. Inovação Melhoramos continuamente fazendo sempre diferente e melhor. Empreendedorismo Descobrimos e exploramos novas oportunidades de negócio assumindo riscos calculados. Estes valores materializam-se numa atitude interna, potenciadora do crescimento individual e colectivo das nossas pessoas. Foi nesta sequência definido e comunicado um pilar fundamental na nossa estratégia de Recursos Humanos - o Modelo de Competências do Grupo. Foi ainda definido e lançado o Sistema de Gestão do Desempenho Global GPS Global Performance System em articulação com as restantes políticas na área da Gestão de Recursos Humanos. 29

30 Com o objectivo de refrescar as nossas estruturas, de constituir uma bolsa de quadros potencialmente interessante para o Grupo, e de poder proporcionar aos jovens recém-licenciados oportunidades de trabalho desafiantes, num grupo de prestigio, foram estreitados os contactos com as principais Universidades e desenvolvidos Protocolos de Estágios. O Grupo esteve ainda em representação junto deste mercado, iniciando a sua participação nos Fóruns das Universidades. C. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO O Plano Estratégico de Sistemas de Informação do Grupo (PESIG), tem o objectivo de assegurar um conjunto de soluções aplicacionais e tecnológicas de suporte às várias Áreas de Negócio do Grupo SAG, permitindo-lhes desenvolver o seu plano de negócios com níveis de eficácia e segurança adequados. Nessa conformidade, o Governo de IT do Grupo foi reforçado com um novo software de gestão de projectos de IT, que permite que o Comité Tecnológico disponha de uma visão integrada de todos os projectos, da sua importância para a Organização, retorno e níveis de prioridade. Prosseguiu-se o projecto de integração da função financeira do Grupo numa única plataforma de ERP, que já abrange 18 empresas, foram preparadas as principais funcionalidades que integram um configurador único para todas as marcas, preparou-se o relançamento do Sivaonline e seleccionou-se a nova plataforma aplicacional que irá suportar a actividade das unidades de retalho automóvel do Grupo. A plataforma de CRM implementada na SIVA durante 2007 consolidou a informação que apoiará a SIVA e as suas redes de concessionários a melhorar a eficiência de relacionamento e nível de serviço aos clientes. Ainda no âmbito do serviço ao cliente final a rede de concessionários foi dotada de novas funcionalidades de diagnóstico e informação técnica que vão melhorar a eficiência das oficinas autorizadas. A área de IT continuou a dar suporte aos cerca de 4500 utilizadores da rede de Concessionários espalhados pelo país, tendo sido efectuadas actualizações dos sistemas integrados com a fábrica, para as várias Marcas. D. LOGÍSTICA O esforço da Direcção Logística em 2007 concentrou-se na selecção e desenvolvimento de uma plataforma integrada para suportar o processo de negociação e compras em todas as unidades do Grupo, na melhoria da sua organização, no estabelecimento e implementação de procedimentos uniformes nas várias Unidades de Negócio, bem como nas áreas da documentação automóvel e da distribuição nacional de viaturas. V. RESTRUTURAÇÃO DE NEGÓCIOS E PROCESSO DE INOVAÇÃO No âmbito da estratégia de desenvolvimento corporativo do Grupo SAG, assente no desenvolvimento e reforço de parcerias, na expansão da área de serviços e na consolidação do processo de internacionalização, foram concretizadas um conjunto de actividades, das quais destacamos as seguintes: Parceria Santander Consumer No quadro da parceria com o Santander Consumer para o desenvolvimento das actividades de Aluguer Operacional de Viaturas (Renting) foi constituída a Santander Consumer Multirent Sp. z.o.o.., na qual a SAG detém uma participação de 40%, sendo os restantes 60% detidos pelo Santander Consumer Bank Poland. 30

31 O alargamento da parceria a este novo mercado representa um passo importante no processo de internacionalização da SAG e o reforço e consolidação da parceria com o Santander Consumer. Na área do financiamento automóvel em Portugal, a SAG acordou, com o Santander Consumer, os termos da alienação da sua participação de 40% que detinha no Banco Santander Consumer Portugal (ex-interbanco). Não obstante, as partes continuarão a explorar novas possibilidades de colaboração noutros mercados, onde o potencial de crescimento e os elementos de complementaridade entre os dois parceiros possa ser maximizado. Ecometais O ano de 2007 marca, igualmente, a entrada da SAG no negócio da reciclagem de veículos em fim de vida, através da aquisição de 100% dos capitais próprios da Ecometais. A integração de mais uma actividade na cadeia de valor automóvel alarga a área de actuação da SAG a um segmento de negócio com uma importância crescente nas economias desenvolvidas e com significativo potencial de valorização, ao mesmo tempo que corporiza o compromisso do Grupo enquanto entidade ambientalmente responsável. Retalho Automóvel No âmbito do desenvolvimento da rede de retalho automóvel, foi constituída a Rolvia, novo Concessionário que opera sob a marca Expocar Porto, onde a SAG detém uma participação de 60%, e que resulta de uma estratégia de expansão da marca Audi na região do Grande Porto. Investigação, Desenvolvimento e Inovação No contexto de estagnação que tem caracterizado o sector automóvel nos últimos anos, o incremento da Actividade de Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) representa hoje um valor inquestionável para a SAG se poder diferenciar e competir no futuro. Alicerçado no conhecimento, experiência e resultados acumulados através da implementação do projecto de Inovação Sagres, foi desenvolvido em 2007, um Sistema de Gestão de IDI que materializa os requisitos entendidos pela SAG como necessários para uma correcta gestão da inovação: uma missão clara orientada à inovação, a definição de objectivos ambiciosos, a identificação dos gestores da empresa com a responsabilidade desta missão, o envolvimento de todos os Colaboradores, a partilha de conhecimento e o reconhecimento do esforço por inovar. Com a implementação do Sistema de Gestão de IDI, a SAG abrange diferentes dimensões de projectos de Inovação ao nível de Produtos e Serviços, Marketing, Processos e Organização. Apesar de ainda não ser possível avaliar o resultado económico das novas oportunidades de negócio, devido ao seu ainda curto período de funcionamento, no ano de 2007, já foram visíveis resultados do processo de inovação medidos através da materialização das ideias geradas em novas oportunidades de negócio. Estão incluídas, neste caso, a entrada da SAG no negócio da reciclagem de veículos em fim-devida (com a aquisição, já referida, da Ecometais) e o início implementação de um projecto na área de sistemas de mobilidade individual urbana, que se encontra numa fase piloto. Em Novembro de 2007, o Grupo SAG fez parte do conjunto das 15 primeiras empresas portuguesas a obter a certificação do seu Sistema de Gestão da Investigação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) de acordo com a norma portuguesa NP4457:2007. Esta distinção reconhece o Grupo pelas suas práticas, procedimentos, processos e envolvimento da gestão de topo, no desenvolvimento e implementação da política de IDI na organização. 31

32 VI. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA Volume de Negócios e Margens Em 2007, o Volume de Negócios do Grupo SAG ascendeu a 739 milhões, valor que se situa 1% acima do registado em Neste capítulo, é de referir o desempenho das Áreas de Negócio da Distribuição, em Portugal, que cresceu 6,5% e da Unidas, no Brasil, cujo volume de actividade aumentou 34% face ao alcançado no ano anterior. Em 2007 a margem de contribuição do Grupo que foi de 25,4%, registou significativas melhorias em relação ao ano anterior, onde este indicador apresentou o valor de 21,7%. Demonstração Resultados ( ) Var. % Vendas ,0% Prestação Serviços ,1% Volume de Negócios ,7% Margem Efectiva ,6% % Margem Efectiva 25,4% 21,7% FSE - Custos Comerciais ,5% FES - Custos com Viaturas ,7% Sub Total Custos Variáveis ,8% FSE - Custos de Estrutura ,0% Custos com o Pessoal ,7% Sub Total Custos de Estrutura ,4% Impostos ,7% Custos Operacionais ,9% EBITDA ,1% % EBITDA 9,0% 7,1% Amortizações ,5% Mais / Menos Valias ,9% Provisões ,3% EBIT ,2% % EBIT 6,4% 6,6% Resultado Financeiro ,9% EBT ,6% %EBT 5,2% 3,4% Resultado Líquido ,1% % Resultado Líquido 5,4% 3,3% 32

33 Volume de Negócios ( 000) Var. % Vendas Distribuição ,5% Retalho ,8% Retalho Especializado ,9% Serviços Automóvel Portugal ,6% Serviços Automóvel Brasil ,0% Ecometais n.a. Unidade Valores Residuais ,5% Outras Empresas ,0% Vendas intra-grupo Total Consolidado ,0% Prestação de Serviços Distribuição ,4% Retalho ,5% Retalho Especializado ,7% Serviços Automóvel Portugal ,1% Serviços Automóvel Brasil ,1% Ecometais n.a. Unidade Valores Residuais ,3% Outras Empresas ,3% Vendas intra-grupo Total Consolidado ,1% Total Volume de Negócios ,7% Custos Operacionais Os Custos Operacionais totalizaram em milhões, mais 12,9% que no ano anterior, evolução que se encontra em linha com o crescimento verificado no volume de actividade, sobretudo na Unidas no Brasil. EBITDA O EBITDA totalizou 66,4 milhões, o que traduz um aumento de 27% relativamente a 2006, com a margem EBITDA a atingir 9% (7,1% no ano anterior). 33

34 Resultado Financeiro O resultado financeiro consolidado obtido em 2007 de -9,4 milhões, representa uma melhoria de 60% em relação a 2006, e encontra-se influenciado pelo registo da mais-valia referente à alienação da participação de 40% que a SAG detinha no Banco Santander Consumer Portugal (ex-interbanco). Ao nível da contribuição para o resultado consolidado da SAG, registaram-se evoluções positivas na generalidade das Empresas Associadas consolidadas através do método da equivalência patrimonial, sendo de destacar os contributos da SC Multirent e da SC Iberent, que aumentaram respectivamente, 18,6% e 68,6% face ao resultado apurado em Detalhe do Resultado Financeiro ( ) Var. % SC Multirent (Portugal) ,6% SC Iberent (Espanha) ,6% Banco Santander Consumer Portugal (ex. Interbanco) ,0% Manheim n.a. CRE ,7% Outros ,4% Total Empresas Participadas ,4% ( + / - ) Valias na Venda de Participações ,1% Resultados Empresas Participadas ,4% Resultado Financeiro Brasil ,4% Resultado Financeiro Portugal ,3% Resultado Financeiro Consolidado ,9% A variação dos custos financeiros associados a operações de financiamento contratadas pelo Grupo foi consequência do aumento do nível de endividamento, tanto em Portugal como no Brasil. Em Portugal, como resultado dos investimentos realizados, designadamente o investimento na SC Multirent Sp Zoo na Polónia e a aquisição da Ecometais. No Brasil, fruto do aumento das necessidades de financiamento consequência do ritmo elevado de crescimento da carteira da Unidas. Resultado Líquido Consolidado O Resultado Líquido Consolidado atribuível à SAG atingiu 40 milhões, o que corresponde a um aumento de cerca de 16 milhões em relação ao alcançado em 2006 Balanço e Estrutura Financeira A estrutura do Balanço Consolidado está afectada, pelos aspectos anteriormente referidos, sendo de destacar o nível dos investimentos realizados pela SAG e o forte crescimento da actividade da Unidas no Brasil. 34

35 Assim, para financiar o crescimento doas activos no Brasil, e para além do suporte da SAG, através de novo aumento de capital de cerca de 36 milhões, a Unidas recorreu à contratação de novos financiamentos, no mercado local, que deram origem a um acréscimo do passivo financeiro em cerca de 45 milhões. O endividamento bancário líquido do Grupo SAG ascendeu a 367 milhões, um aumento 45 milhões face a Dezembro de 2006, mantendo na sua essência, o equilíbrio aconselhável para a natureza dos activos que compõe o portfolio de negócios do Grupo, como atesta o rácio Dívida Financeira Média sobre EBITDA, que melhorou de 6,98 para 5,90. Rácios Financeiros A evolução dos rácios financeiros consolidados mais significativos foi como segue: Resultado Liquido / Activo Total 3,6 3,0 Resultado Liquido / Capital Próprio Ajustado Médio 10,3 6,3 Dívida Financeira Liquida Média / Capital Próprio Ajustado Médio 101,0 94,6 Dívida Financeira Médio e Longo Prazo / Divida Financeira Total 48,6 43,1 EBITDA / Juros Liquidos 2,10 2,37 Capital Próprio Ajustado / Activo 0,36 0,50 Dívida Financeira Média / EBITDA 5,90 6,98 Neste contexto, é de destacar a evolução positiva dos indicadores de rentabilidade, tanto sobre o activo como sobre os capitais próprios. A estrutura da dívida, com a de médio e longo prazos a representar cerca de 50% do endividamento total, para além da já mencionada tendência positiva do Net Debt to EBITDA iniciada em No cálculo dos rácios acima apresentados foram considerados os seguintes valores: Bases para Cálculo de Rácios Financeiros ( 000) EBITDA Juros Liquidos Resultado Liquido Capital Próprio Ajustamento Capital Próprio Ajustado Capital Próprio Ajustado Médio Total Passivo Total Passivo Médio Divida Financeira Curto Prazo Divida Financeira Médio e Longo Prazo Divida Financeira Total Disponibilidades Divida Financeira Liquida Divida Financeira Liquida Média Total Activo Total Activo Médio

36 Rentabilidade para o Accionista e Dividendos O Conselho de Administração irá propor um payout de 70% do resultado líquido consolidado. Essa proposta implica uma distribuição adicional de dividendos no valor de por acção da SAG, a acrescer ao dividendo intercalar já distribuído em 2007 ( por acção). Rácios Accionistas Resultado Liquido / Capital Próprio (não ajustado) 31% 22% Resultado Liquido / Capital Próprio Ajustado 10% 6% Resultado Liquido / Capitalização Bolsista 14% 8% Resultados por Acção sem Diluição ( ) 0,2359 0,1420 Resultados por Acção com Diluição ( ) 0,2588 0,1539 Payout Ratio (Base IAS) 70% 60% Dividend Yield 5,3% 4,8% Dividendo por Acção ( ) 0,1649 0,0853 Performance Bolsista A cotação do título SAG, que valorizou 74% em 2007, continuou a trajectória de valorização já iniciada em 2005 (+ 5% em 2006 e + 33% em 2005), o que constitui um desempenho assinalável atendendo à conjuntura vivida nos mercados financeiros no 2º semestre do ano, que penalizou em particular, as Small & Mid Caps. Em 2007 deu-se continuidade ao contrato de liquidez das acções SAG celebrado com o BIG Banco de Investimento Global e ao abrigo do qual foram adquiridas um milhão e novecentas mil acções próprias. Gráfico 19 Evolução da Cotação da SAG na Bolsa 36

37 VII. PERSPECTIVAS PARA 2008 A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACRO-ECONÓMICA 1 - Portugal O PIB mundial deverá crescer em torno de 4,8% em Segundo o FMI, esta desaceleração é sobretudo causada pela turbulência que se assiste nos mercados financeiros internacionais e à continuação do aumento dos preços do petróleo. Para a zona euro, a Comissão Europeia prevê que o crescimento do PIB em 2008 possa atingir 2,2%. A procura externa relevante para Portugal deverá voltar a desacelerar, podendo mesmo assim crescer cerca de 6,2%. A inflação na Zona Euro poderá registar um nível semelhante (2,1%) ao de 2007, assim como as taxas de juro, enquanto se prevê nova apreciação do euro face ao dólar (> 4%) e em termos efectivos (3,5%). Gráfico 20 PIB, taxas de variação (%) 2,8 2,6 2,0 2,2 1,5 1,9 2,0 0,8 1,5 1,2 0, (e) 2008 (p) -0,7 Portugal Área do euro Fonte: Comissão Europeia, Previsões de Outono 2007, Novembro 2007 Em Portugal, poderá manter-se a recuperação da actividade económica, havendo porém o risco de 2008 ser o sétimo ano consecutivo de divergência real com a UE, de acordo com a CE. O crescimento do PIB deverá continuar a assentar no investimento empresarial e nas exportações. O consumo privado deverá manter um ritmo moderado de crescimento, com uma recuperação gradual da taxa de poupança face aos mínimos estimados para 2006 e Espera-se uma ligeira aceleração do rendimento disponível real dos particulares e uma pausa no aumento do desemprego. A inflação poderá estabilizar nos 2,4%, reflectindo um crescimento semelhante ao de 2007 tanto da componente energética como da não energética. Prosseguirá o esforço de consolidação orçamental, prevendo-se que o défice público desça para 2,4% do PIB e a dívida pública para 64,1%. 37

38 No domínio da fiscalidade automóvel, o ISV, desde 1 de Janeiro com um peso da componente ambiental de 60% nos VP, encontra-se orçamentada uma receita de M (-5,6% vs 2007) e o IUC 111 M (+26,1%). Refira-se ainda que está prevista uma verba de 63,8 M em despesa fiscal de ISV, resultante dos 11 tipos de benefício fiscal, representando 5,7% da receita. 2 - Brasil As perspectivas para a economia brasileira em 2008 são positivas: O PIB deverá continuar a crescer em torno de 4,7%, muito suportado pelo crescimento do consumo e por fortes investimentos em infra-estruturas O rácio da dívida pública (40% do PIB) deverá manter o seu ritmo de redução, permitindo que a Dívida Soberana brasileira possa vir a aspirar à classificação de risco de Investment Grade. A taxa de desemprego deverá manter-se abaixo dos dois dígitos. Entre os principais riscos ao cenário de crescimento descrito acima, destacam-se: A pressão inflacionista, que já se fez sentir no segundo semestre de 2007, sobretudo no sector alimentar, deverá impor restrições a descida das taxas de juro, podendo estas sofrer ajustamentos ascendentes durante o ano de 2008, caso a inflação registe uma subida. A valorização do Real deverá manter a tendência de uma diminuição dos excedentes ao nível das trocas com o exterior, não devendo contudo ter impacto significativo no crescimento da economia, muito alicerçado na procura interna. B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL EM 2008 A actual previsão oficial da ACAP para 2008 no que respeita ao mercado de veículos ligeiros de passageiros é de estagnação: viaturas ou +0,1% face a 2007, dado o ainda fraco crescimento da actividade económica, em particular do consumo privado. Tal perspectiva reforça a noção de estabilização em baixa deste mercado. O mesmo contexto, associado ao agravamento fiscal, em sede de Imposto Sobre Veículos, do segmento mais representativo do mercado de Veículos Comerciais Ligeiros, faz a mesma Associação prever para este mercado uma queda de 3,4%, para unidades vendidas. No conjunto, as vendas de Veículos Ligeiros diminuiriam assim para viaturas, -0,8% face a

39 C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO 1 - Distribuição e Comércio Automóvel i. Distribuição Automóvel SIVA Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros As perspectivas da Marca para 2008 assentam em três factores principais: O melhor posicionamento em termos de preços jamais obtido em Portugal pela gama Golf, graças à introdução dos novos motores TDI Bluemotion, vem dar ao modelo referência do seu segmento um novo dinamismo, extensível ao já bem sucedido Golf Variant. Este facto permitirá assegurar com sucesso a transição para o novo Golf, a lançar no último trimestre. Os lançamentos sucessivos do estatutário Passat CC e do desportivo Scirocco que será produzido na Autoeuropa, a par do Eos, a que se juntam o Tiguan, permitirão uma ainda mais ampla cobertura do mercado. Volkswagen Veículos Comerciais A Marca prevê reforçar as suas vendas em todas as gamas de produto, mantendo os dois dígitos de crescimento que vem apresentando desde Para tal desempenho previsto, contribuirá o lançamento da nova Caddy MAXI, que virá reforçar a oferta de produto no segmento a que pertence. Para as gamas VW Transporter e VW Crafter, prevê-se um crescimento similar ao atingido em Outros vectores considerados estratégicos para 2008 serão a entrada de novos parceiros comerciais na área da distribuição de modo a optimizar a cobertura territorial e a dinamização da nova ferramenta de Customer Relationship Management (CRM) na óptica da Fidelização e Conquista. Audi Em termos de vendas, é objectivo da Marca reforçar o nível de actividade registado no ano anterior, quer em termos de volume de vendas quer em termos de quota de mercado. Em 2008 serão lançados e apresentados, o Audi A4 Sedan, o Audi A4 Avant e o A3 Cabrio. Škoda A Marca Skoda prevê um crescimento das vendas, associado ao lançamento do novo Skoda Fabia Break (disponível logo a partir de Janeiro), que completa a renovação deste modelo, que já contava com a versão hatchback (lançada em Maio de 2007). Também serão lançadas versões do modelo Fabia com baixas emissões de CO 2, sob a designação Green Line. No último trimestre do corrente ano será lançado o novo Superb, um modelo que irá certamente reforçar a Imagem de Marca Skoda, dado tratar-se do topo de gama, que oferece elevados padrões de qualidade, aliado a um design muito apelativo e de forte personalidade. 39

40 Marcas de Luxo (Bentley e Lamborghini) As expectativas para 2008 são elevadas, tendo em conta a decisão tomada de abertura de um espaço comercial exclusivamente dedicado á Lamborghini no centro de Lisboa, e de um espaço de vendas e pós-venda Bentley e Lamborghini na cidade do Porto. Pretende-se assim assegurar uma cobertura integral ás Marcas representadas, com espaços exclusivos e dedicados, de forma a dar uma resposta o mais exclusiva e completa possível, com o objectivo de superar as expectativas de uma clientela exigente e sofisticada. Peças e Acessórios Apesar da existência de factores que irão naturalmente afectar o negócio das Peças e Acessórios como sejam, por exemplo, a diminuição do parque circulante de viaturas com idade inferior a 8 anos, a melhoria da qualidade das peças (intervalos de manutenção alargados, redução do volume de pedidos em garantia) e o aumento dos níveis de concorrência, perspectiva-se uma consolidação em alta dos actuais níveis de vendas neste segmento de negócio da Empresa. ii. Comércio Automóvel Viaturas Novas SOAUTO Viaturas Novas Apesar de ser expectável que a actual conjuntura económica desfavorável do País se mantenha ainda em 2008 e o mercado automóvel continue estabilizado em baixa, prevê-se um ligeiro crescimento no volume do negócio das Concessões do Grupo, que se alicerça no ambicioso plano comercial das Marcas representadas. iii. Comércio Automóvel de Viaturas Semi-Novas e Usadas Globalcar e Car&Go A integração da Car&Go no negócio da Globalcar permitirá uma melhor optimização dos recursos disponíveis, passando a maioria das viaturas comercializadas a ser assistidas numa das 3 unidades já existentes (Rio de Mouro, Odivelas e Leça), pretendendo-se também desenvolver, em simultâneo, a prestação de serviços para Clientes externos, aproveitando a sua recente expansão para Odivelas e Leça. Com vista a uma melhoria da eficiência operacional, será inaugurada, no início de 2008 uma nova unidade de Pintura, nas instalações de Rio de Mouro, exclusivamente dedicada à preparação das viaturas comercializadas, Esta estrutura, embora recorrendo a mão-de-obra exterior, permitirá alcançar uma significativa redução dos custos de recondicionamento das viaturas vendidas a Cliente final. 40

41 2 - Serviços Automóvel i. Portugal/ LGA A experiência acumulada pela LGA nas suas actividades principais, justificam a manutenção das estratégias operacionais em curso, com um especial enfoque em: Reforço das capacidades de angariação e dinamização comercial de forma a permitir um crescimento da actividade de Reparação no segmento dos clientes externos ao grupo; Planeamento e optimização da capacidade instalada; Análise de novas oportunidades de negócio; ii. Brasil/ Unidas Para 2008 é de prever que se mantenham os ritmos de crescimento evidenciados tanto em 2007 como nos anos anteriores: Na Gestão de Frotas (Renting), o crescimento da economia brasileira e o consequente aumento de actividade das empresas, aliado a um progressivo reconhecimento dos serviços de Terceirização de Frota como forma de afectar recursos financeiros para as actividades prioritárias, num mercado em que a taxa de penetração deste produto é ainda muito baixo, deixa antever perspectivas optimistas face ao futuro. No Rent-a-Car, a continuidade de um clima económico favorável, constitui um bom indício para um forte crescimento das viagens de negócios e de turismo com impacto directo na procura de serviços de Rent-a-Car. Para isso, e para fazer face a um forte ritmo de crescimento das suas actividades, a empresa tem feito grandes investimentos nos seus principais recursos, nomeadamente capital humano, tecnologia, processos e infra-estruturas, permitindo-lhe estar capacitada para atender ao crescimento esperado das suas actividades e mantendo a sua posição de liderança com o aumento dos seus níveis de rentabilidade. 3 Reciclagem de Veículos em Fim de Vida (VFV) i. Ecometais Para aproveitar o grande potencial de valorização que o negócio da reciclagem de VFV envolve, a Ecometais terá que enfrentar, em 2008, dois grandes desafios: Aumento significativo da matéria-prima angariada, como forma de optimizar a capacidade produtiva; Tratamento dos resíduos leves de fragmentação ( Fluffs ), com o objectivo de redução de um dos custos mais significativos da actividade. Relativamente ao primeiro desafio, foi já criada, no final de 2007, uma nova área Comercial/Compras constituída por 1 Director e 3 Gestores Comerciais, que irão procurar angariar, em todo o território nacional, a matéria-prima necessária para optimizar a capacidade produtiva instalada. Quanto ao segundo desafio, pretende-se, com o apoio da área de Inovação do Grupo, investigar e desenvolver a melhor forma de separação dos Fluffs nos seus três principais grupos de componentes: 41

42 Metais ferrosos e não ferrosos (cerca de 4% do peso dos Fluffs ), que, sendo comercializáveis, permitirão aumentar os proveitos da empresa; Materiais inertes (essencialmente terra ), que envolvem um gate fee de entrada em aterros sanitários muito inferior ao do Fluff no seu conjunto; Borrachas e plásticos, que, devidamente tratados (granulados), poderão ser utilizados como combustível. 4 Parcerias/ participações Estratégicas i. Renting a.1. Portugal/ SC Multirent O mercado português de Renting deverá manter, em 2008, a sua tendência de crescimento, eventualmente com taxas ligeiramente inferiores às de anos anteriores, uma vez que o grau de adesão ao produto por parte de Clientes particulares e empresas de média e pequena dimensão já começa a ser significativo. No entanto,as taxas de penetrações, face às vendas de viaturas novas, que o produto regista noutros mercados europeus, permite concluir que o potencial de crescimento continua a ser uma realidade que oferece perspectivas animadoras. A SC Multirent deverá continuar a crescer de uma forma sustentada, assentando o seu modelo de negócio nas competências próprias que desenvolveu ao longo dos anos e que lhe permitiram atingir um lugar de destaque no mercado de Renting português, potenciadas pelas sinergias, nomeadamente ao nível operacional e comercial, decorrentes da excelente complementaridade dos seus dois Accionistas o Santander Consumer e a SAG. a.2. Espanha / SC Iber-rent Num contexto económico incerto, prevê-se, para 2008, um decréscimo de cerca de 3% no mercado total de viaturas ligeiras novas em Espanha. Apesar disso, crê-se que a produção de novos contratos de Renting possa crescer ao mesmo ritmo de 2007, ou seja, a uma taxa de aproximadamente 10%. Tal como no ano de 2007, o crescimento do mercado de Renting em 2008 assentará essencialmente nos segmentos das pequenas e médias empresa e no dos Clientes particulares. Assim, a Santander Consumer Iber-rent manterá a sua estratégia de crescimento da produção com especial enfoque no Canal Indirecto, sobretudo nas áreas fora de Madrid e Barcelona. a.3. Polónia / SC Multirent Sp. z.o.o. Após a fase de constituição da equipa e de implementação do sistema informático, Janeiro de 2008 marcará o início do desenvolvimento da actividade da SC Multirent Sp. z.o.o. na Polónia. Tal como acontece em Portugal e em Espanha, a SC Multirent Sp. z.o.o., comercializará os seus serviços através de dois canais de distribuição distintos: Canal Indirecto: distribuição através da vasta rede de concessionários com quem o Santander Consumer Bank tem acordos estabelecidos, aproveitando assim a estrutura comercial deste parceiro/accionista, detentor de uma posição de liderança no mercado polaco de financiamento automóvel; Canal Directo: distribuição através da equipa comercial própria, constituída por colaboradores com um largo know-how do mercado polaco de Renting. 42

43 Acreditamos que, a curto prazo, esta nova empresa, resultante do reforço da parceria entre a SAG e o Santander Consumer, assumirá uma posição de destaque num mercado com grande potencial de crescimento. ii. Remarketing/ Manheim Portugal No ano de 2008, a materialização das sinergias decorrentes, por um lado, da vasta experiência da Manheim neste tipo de operações e, por outro, do know-how da SAG no mercado português de viaturas usadas serão as bases para a implementação da estratégia de crescimento e rentabilidade do negócio da Manheim Portugal. VIII. NOTA FINAL Em cumprimento das disposições legais e estatutárias o Conselho de Administração submete à apreciação dos accionistas o Relatório e Contas Consolidado, referente ao exercício de 2007, na firme convicção, de que, tanto quanto é do seu conhecimento a informação nele contida foi elaborada em conformidade com as normas contabilísticas aplicáveis, dando uma imagem verdadeira a apropriada do activo e do passivo, da situação financeira e dos resultados da SAG Gest e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e que o relatório de gestão expõe fielmente a evolução dos negócios, do desempenho e da posição da SAG Gest e das empresas incluídas no perímetro da consolidação e contém uma descrição dos principais riscos e incertezas com que se defrontam. Alfragide, 28 de Fevereiro de 2008 O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO João Manuel de Quevedo Pereira Coutinho Esmeralda da Silva Santos Dourado Carlos Alexandre Antão Valente Coutinho Fernando Jorge Cardoso Monteiro António Carlos Romeiras de Lemos Manuel Ferro da Silva Meneses Rui Eduardo Ferreira Rodrigues Pena José Maria Cabral Vozone Pedro Roque de Pinho de Almeida 43

44 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

45 45

46 46

47 47

48 48

49 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS

50 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS 31 DE DEZEMBRO DE INFORMAÇÃO GERAL DA ACTIVIDADE DO GRUPO As Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG Gest referidas a 31 de Dezembro de 2007 foram aprovadas e autorizadas para apresentação pelo Conselho de Administração. As contas são consolidadas em Portugal. O Grupo SAG, do qual a SAG Gest - Soluções Automóvel Globais SGPS, SA (abreviadamente SAG GEST SGPS SA) é a Empresa-Mãe, é constituído por Empresas que actuam em diferentes áreas de negócio, em Portugal, em Espanha, no Brasil e na Polónia designadamente no comércio de distribuição e retalho das marcas Volkswagen, Audi, Skoda, Bentley e Lamborghini, na comercialização de usados multimarca, na preparação de viaturas novas e na reparação de carroçarias, no Aluguer Operacional de Viaturas produtos e serviços de aluguer automóvel de médio e longo prazo, contratos de manutenção, serviços de rent-a-car e na mediação de seguros. A SAG GEST SGPS SA, cuja actividade é a gestão de participações sociais, tem sede social na Estrada de Alfragide Nº 67 Alfragide, Amadora. 2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS 2.1 Bases de preparação As Demonstrações Financeiras Consolidadas incluem as contas da SAG GEST SGPS, SA e das filiais em cujo Capital Social participa directamente e de modo maioritário, ou exercendo o controlo da sua gestão. As Demonstrações Financeiras destas Empresas foram integradas pelo método de consolidação integral, com a excepção do, Santander Consumer Iber-Rent SL, Autolombos, Lda., CRE SGPS e Manheim, Lda., onde se aplicou o método da equivalência patrimonial. Todos os valores constantes das Notas e para as quais não esteja indicada outra unidade monetária, estão expressos em EUROS. 2.2 Declaração de conformidade As Demonstrações Financeiras Consolidadas foram preparadas em conformidade com as Internacional Financial Reporting Standards (IFRS). As normas que não estão divulgadas não são aplicáveis. 2.3 Bases de Consolidação As Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como as Demonstrações Financeiras separadas das Empresas que integram o actual perímetro de consolidação da SAG GEST SGPS, SA reportam-se ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2007, e foram preparadas utilizando políticas contabilísticas consistentes entre elas, com excepção da Globalrent - Sociedade Portuguesa de Rent-a-car, Lda.e Unidas, S.A. onde, devido ao facto de a respectiva actividade ter um carácter específico que, pela sua natureza, difere da actividade das restantes Empresas englobadas na consolidação, as viaturas afectas à actividade são registadas como equipamento básico. Assim, o critério e as taxas de amortização aplicadas aos bens utilizados por estas Empresas, e incluídos nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, são diferentes das que são utilizadas pelas restantes Empresas incluídas no perímetro de consolidação. No entanto, estes critérios de amortização são uniformemente aplicados em todas as Empresas do Grupo que desenvolvem actividades idênticas, como é o caso das Empresas acima referidas. 50

51 Foram eliminados, no processo de consolidação, os saldos e as transacções significativas (com os correspondentes proveitos e custos) realizados entre Empresas incluídas no perímetro de consolidação. As diferenças entre o valor contabilístico dos investimentos financeiros e os valores de aquisição das Empresas objecto de consolidação através da aplicação do método integral ou equivalência patrimonial são relevados como segue: Nos casos em que o valor de aquisição seja superior ao valor dos capitais próprios adquiridos, em Diferenças de Consolidação Activas; Quando o valor de aquisição for inferior ao valor dos capitais próprios adquiridos, as diferenças apuradas afectam os Resultados Líquidos do exercício em que ocorra a aquisição. As diferenças apuradas na data da primeira consolidação, independentemente da sua natureza positiva ou negativa, foram contabilizadas na Situação Líquida, de acordo com as normas transitórias constantes do Decreto-Lei nº 410/91, de 2 de Julho. Do conjunto de Empresas englobadas na consolidação pelo método de consolidação integral, ou da equivalência patrimonial de acordo com o procedimento divulgado, resultaram as seguintes diferenças de consolidação: Devedoras, reflectidas nos activos intangíveis (Nota 11), que resultam da entrada de novas Empresas no Grupo entre 1999 e 2007: O Grupo aplicou a IFRS 3 Business Combinations, com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2004, pelo que a partir desta data deixou de ser considerada a amortização do goodwill gerado na aquisição das participações acima referidas. O valor do goodwill passou a estar sujeito, numa base anual, a testes de imparidade. Considera-se que o valor evidenciado no Balanço Consolidado ajustado se aproxima do respectivo valor de mercado. As Empresas Auto Lombos Lda, CRE SGPS, SA e Manheim, Lda foram incluídas pela primeira vez no período findo em 31 de Dezembro de 2007 na consolidação do Grupo SAG, pelo método da equivalência patrimonial. Nos termos de um acordo estabelecido em 22 de Dezembro de 2006, a SAG alienou, em 15 de Fevereiro de 2007, a participação, correspondente a 100% do respectivo Capital Social, que detinha na Comepor Companhia Portuguesa de Mediação de Seguros, S.A. a favor da CRE SGPS, SA, Empresa onde, na sequência desta transacção, passou a deter uma participação correspondente a 20% do respectivo Capital Social. Relativamente ao Banco Santander Consumer Portugal, SA o Grupo alienou 28,2% do capital e passou apenas a deter 11,8%. O respectivo Goodwill foi eliminado. 51

52 Credoras, reflectidas nos Capitais Próprios (Situação Líquida), e que resultam da primeira consolidação, efectuada em 1998, e da inclusão de novas Empresas: O valor correspondente à participação de terceiros é apresentado no Balanço Consolidado e na Demonstração de Resultados Consolidada na rubrica Interesses Minoritários. Os interesses minoritários representam os interesses de terceiros não relacionados com o Grupo nas Subsidiárias Rolporto - Comércio e Indústria de Automóveis, S.A., Inovision - Tecnologias de Informação, S.A e Rolvia- Sociedade de Automóveis, SA. 2.4 Principais políticas contabilisticas Investimentos em associadas Os investimentos do Grupo nas Empresas Associadas encontram-se registados através da aplicação do método da equivalência patrimonial. Nestes termos, os investimentos são reconhecidos pelo respectivo custo de aquisição, ajustado por eventuais alterações subsequentes que ocorram na proporção detida pelo Grupo nos activos daquelas Empresas. O correspondente goodwill encontra-se registado em Activos Intangíveis, e não é amortizado, sendo sujeito a testes anuais de imparidade. Os resultados do exercício reflectem a apropriação pelo Grupo da sua proporção nos resultados das operações das Empresas Associadas. Outros activos financeiros Os outros activos financeiros estão registados pelo seu justo valor. 52

53 Transacções em moeda estrangeira A moeda funcional e de apresentação das Demonstrações Financeiras Consolidadas da SAG GEST SA, assim como das suas filiais e associadas, é o EURO, com excepção da Subsidiária Unidas, SA, cuja moeda funcional é o Real, e da Participada Santander Consumer Multirent Sp. Z.o.o., cuja moeda funcional é o zloty Polaco. As Demonstrações Financeiras da Unidas, SA são transpostas para Euro, de acordo com os seguintes critérios: O Balanço é convertido em Euros utilizando-se a taxa de câmbio em vigor no final do período; A Demonstração de Resultados convertida em Euros resulta da adição de todas as Demonstrações de Resultados mensais, depois de cada uma delas ser convertida em Euros utilizando a taxa de câmbio em vigor na data do final de cada mês. As operações em moeda estrangeira (fora da zona Euro) são registadas ao câmbio da data da operação. Os valores a receber e a pagar em moeda estrangeira estão expressos em euros às taxas em vigor à data de referência do Balanço. Todas as diferenças de câmbio que são apuradas em consequência da aplicação deste critério são reconhecidas como custos ou proveitos do exercício, com excepção das diferenças de transposição das Demonstrações Financeiras da Unidas, SA, que são registadas na Situação Líquida Consolidada. Edifícios e Equipamentos Os Edifícios e Equipamentos encontram-se registados pelo respectivo custo de aquisição, ou por valor reavaliado ao abrigo de diversos diplomas legais, a última das quais efectuada em 1998 com referência a 31 de Dezembro de Contudo, todos os terrenos do Grupo são, a partir de 2001, reavaliados de 2 em 2 anos com base em reavaliações técnicas efectuadas por peritos independentes. Estas avaliações são utilizadas como base para a realização dos testes de imparidade requeridos de acordo com as IFRS. As amortizações são calculadas sobre o valor de custo ou de reavaliação, pelo método das quotas constantes, excepto nos casos referidos abaixo, de forma a amortizar totalmente os bens no fim da sua vida útil estimada, como segue: % Edifícios e outras construções 2,00 a 16,66 Equipamento básico 10,00 a 31,25 Equipamento de transporte 14,28 a 25,00 Ferramentas e utensílios 10,00 a 25,00 Equipamento administrativo 10,00 a 33,33 Outras imobilizações corpóreas 10,00 a 33,33 Na Unidas, SA, as amortizações das viaturas incluídas como equipamento básico que se encontram afectas, respectivamente, às actividades de Aluguer Operacional e de Corporate Fleet são calculadas de forma a reflectir a perda de valor estimado da viatura durante a vigência do contrato a que respeitam. Nas Empresas Globalrent e Unidas, SA, as amortizações das viaturas incluídas como equipamento básico que se encontram afectas, respectivamente, às actividades de rent-a-car e de Daily são calculadas por forma a reflectir, pelo método das quotas constantes, a perda de valor estimado da viatura entre a respectiva data de compra e a data de venda prevista. As despesas decorrentes da reparação e manutenção dos equipamentos são registadas como custo no exercício em que ocorrem. 53

54 Imparidade de activos O Grupo avalia, em cada data de reporte, se existem indícios de imparidade dos seus activos. Sempre que estes se verificam, ou quando as IFRS requerem a realização de testes de imparidade, o Grupo estima o valor recuperável do activo em questão, que corresponde ao mais alto do correspondente justo valor, deduzido de eventuais custos de venda, e o seu valor de uso. Caso se verifique uma situação de imparidade, o valor do activo é reduzido por forma a reflectir o seu valor recuperável. Custos de financiamento Os empréstimos são registados no passivo pelo seu valor nominal, sendo os seus custos reconhecidos como despesa nos períodos a que respeitam. Activos Intangíveis Os Activos Intangíveis encontram-se valorizados pelo respectivo custo de aquisição. As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, utilizando taxas que permitam a completa amortização destes activos até ao termo da sua vida útil. Esta rubrica inclui as diferenças ( goodwill ) entre o valor contabilístico das Empresas incluídas no perímetro de consolidação através da aplicação do método integral ou do método da equivalência patrimonial, conforme seja o caso, e o respectivo valor dos capitais próprios à data da sua entrada no Grupo. Nos termos do Apendice B do IFRS 1 ( First Time Adption of International Financial Reporting Standards ), optou-se por não se proceder à aplicação retroactiva dos calculos para determinação do valor do goodwill nos termos do IFRS 3 ( Business Combinations ), nem à aplicação retroactiva do IAS 21 ( The Effects of Changes in Foreign Exchange Rates ) em relação às aquisições efectuadas em períodos anteriores a 1 de Janeiro de Existências As Existências encontram-se valorizadas ao custo de aquisição ou ao valor realizável líquido, dos dois o mais baixo. O valor realizável líquido corresponde ao preço de venda normal deduzido dos custos de comercialização. O custo é determinado da seguinte forma: Viaturas Novas - Custo de aquisição e outras despesas adicionais de compra; Viaturas Usadas - Estas existências são resultantes de retomas e estão valorizadas ao custo de aquisição encontrado na avaliação pela retoma; Peças e restantes mercadorias - Custo médio de aquisição e outras despesas incorridas até à respectiva entrada em armazém. Dívidas de Terceiros As Dívidas de Terceiros são reconhecidas pelo valor facturado menos quaisquer ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa. Há lugar à constituição de ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa quando existam dúvidas quanto à cobrabilidade das dívidas, quando o recebimento deixa de ser provável ou com base na respectiva antiguidade. 54

55 Dívidas a Terceiros As Dívidas a Terceiros são reconhecidas pelo valor facturado. Caixa e seus equivalentes Os valores das rubricas de Caixa e Depósitos à Ordem que figuram no Balanço Consolidado compreendem valores com uma maturidade de 3 meses ou menos, considerados pelo valor líquido de descobertos bancários. Empréstimos Os Empréstimos são registados no Passivo pelo seu valor nominal. Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos são registadas como custos nos períodos em que ocorrem. Provisões São constituídas Provisões quando a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) em resultado de acções passadas, que implique uma provável saída de recursos económicos para fazer face a essa obrigação, e esta possa ser medida com fiabilidade. Leasing Os activos imobilizados adquiridos ao abrigo de contratos de locação financeira, ou de outros instrumentos contratuais que, na sua substância, configurem alugueres de natureza financeira, são contabilizados como alugueres financeiros ( financial leases ), de acordo com a IAS 17 ( Leases ) reconhecendo, por um lado, o imobilizado corpóreo deduzido das respectivas amortizações acumuladas e, por outro, as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro acordado. Os juros incluídos nas rendas e as amortizações são reconhecidos como custo no exercício a que respeitam. Reconhecimento dos proveitos Os Proveitos são reconhecidos como tal, na medida em que é provável que benefícios económicos fluam para a Empresa, e que esses proveitos possam ser avaliados com fiabilidade. Para que o proveito seja reconhecido é necessário também que sejam observados na íntegra os seguintes critérios: Venda de mercadorias O proveito é reconhecido quando os riscos e benefícios significativos resultantes da propriedade do bem tenham passado para o comprador, e o mesmo possa ser medido com fiabilidade. No caso das viaturas, o reconhecimento do proveito coincide com a transmissão da propriedade da viatura, que ocorre, na maior parte dos casos, em simultâneo com a emissão da factura de venda. Nas transacções onde, em simultâneo com a emissão da factura de venda, sejam assumidos, pela Empresa Vendedora, ou por uma outra Empresa incluída no perímetro de consolidação, compromissos de recompra dos mesmos veículos, foram aplicados os princípios constantes do IAS 18 ( Revenue ). Desta forma, não foram reconhecidos, nem os proveitos correspondentes aos valores de facturação, nem quaisquer outros custos ou proveitos associados a este tipo de transacções, que foram especializados, numa base de duodécimos, durante o período em que se mantêm estes compromissos que, geralmente, corresponde ao período de tempo que 55

56 decorre entre a data de emissão da correspondente factura de venda e a data em que o veículo volta a ser adquirido. Prestação de Serviços Os proveitos relativos a prestação de serviços são reconhecidos no período em que efectivamente são prestados, independentemente de ter sido, ou não, emitida a respectiva factura. Juros Os proveitos relativos a juros a receber são periodificados, de forma a serem reconhecidos no período a que respeitem, independentemente de ser, ou não, emitido o respectivo documento de suporte. Dividendos Estes proveitos são reconhecidos quando é estabelecido o direito de recebimento do Accionista. Imposto sobre o rendimento As Empresas incluídas na consolidação que cumprem os requisitos do artº nº 63º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC) optaram pelo regime especial de tributação dos grupos de sociedades, para o exercício de O Imposto sobre o Rendimento é o resultado do somatório dos impostos referentes a cada uma das Empresas englobadas na consolidação. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos (cinco a dez anos para a Segurança Social conforme aplicação do regime de transição). Deste modo, as declarações fiscais das Empresas incluídas na consolidação referentes aos anos de 2003 a 2007 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão, embora o Grupo SAG considere que eventuais correcções resultantes de revisões fiscais àquelas declarações de imposto não terão efeito significativo nas Demonstrações Financeiras Consolidadas à data de 31 de Dezembro de O Grupo adopta como procedimento o reconhecimento de impostos diferidos, de acordo com o estabelecido na IAS 12 ( Income Taxes ), como forma de especializar adequadamente os efeitos fiscais das suas operações, e de excluir as distorções relacionadas com os critérios de natureza fiscal que contrariam os efeitos económicos de determinadas transacções. O movimento ocorrido durante o exercício, a reconciliação entre o imposto do exercício e o imposto corrente e a decomposição dos impostos diferidos está apresentado na Nota 5. Instrumentos financeiros (e instrumentos financeiros derivados) Algumas Empresas do Grupo utilizam regularmente, no âmbito do normal desenvolvimento das suas operações, instrumentos financeiros, ou instrumentos financeiros derivados, com o único e explícito objectivo de minimizar a respectiva exposição aos riscos relacionados com flutuações de taxas de juro e de taxas de câmbio, e não para efeitos de negociação ou de especulação. Os instrumentos de cobertura mais utilizados são registados como segue: Cobertura do risco de flutuação de taxas de juros Operações de swap de taxas de juro e Forward Rate Agreements O justo valor dos instrumentos financeiros derivados são registados em Capitais Próprios e posteriormente reconhecidos em Resultados do exercício à medida que ocorrem os cash flows associados a 56

57 essas operações, periodificando mensalmente, durante o prazo da operação, os juros pagos e/ou recebidos. Cobertura do risco de flutuação de taxas de câmbio Opções cambiais ou forwards cambiais relativos ao investimento em Subsidiárias localizadas no estrangeiro o justo valor dos instrumentos financeiros derivados são reconhecidos em Capitais Próprios, onde igualmente são registados os ajustamentos de transposição que decorrem da conversão para Euros das Demonstrações Financeiras dessas Subsidiárias; Forwards cambiais para cobertura dos riscos de flutuação das taxas de câmbio associados a financiamentos denominados em moeda estrangeira os justos valores dos instrumentos financeiros derivados são registados em Capitais Próprios, e reconhecidos em Resultados do exercício numa base mensal, em simultâneo com o reconhecimento mensal do resultado das variações cambiais associado ao passivo correspondente. Estes procedimentos foram adoptados pelo Grupo de acordo com a correspondente política escrita, que foi aprovada pelo Conselho de Administração, e que entrou em vigor com efeitos a partir de 1 de Janeiro de O des-reconhecimento dos instrumentos financeiros ocorre quando o Grupo deixa de controlar os direitos contratuais que regem os instrumentos financeiros, o que acontece regularmente quando os instrumentos são vendidos ou quando todos os cash-flows atribuíveis a esses instrumentos são transmitidos para uma terceira parte. Determinação do Valor de Mercado ( Fair Value ) dos instrumentos financeiros (e instrumentos financeiros derivados) São integralmente adoptados os princípios e procedimentos definidos nos IAS 32 ( Financial Instruments: Disclosure and Presentation ) e IAS 39 ( Financial Instruments: Recognition and Measurement ). 57

58 2.5 Empresas Incluídas na Consolidação As Empresas filiais incluídas nas Demonstrações Financeiras Consolidadas, assim como os seus principais indicadores financeiros são os seguintes: Estas Participadas foram consolidadas pelo método integral, com excepção da, Santander Consumer Iber-Rent SL, Autolombos, Lda., CRE SGPS e Manheim, Lda., que foram consolidadas através da aplicação do método da equivalência patrimonial. No exercício de 2007 saíram do perímetro de consolidação as Empresas Banco Santander Consumer Portugal e Comepor Companhia Portuguesa de Mediação de Seguros, SA, tendo passado a ser incluidas as empresas Rolvia Sociedade de Automóveis, SA, Ecometais, SA e CRE SGPS, SA. A Empresa Santander Consumer Multirent Sp. z.o.o. não foi incluída na consolidação porque ainda não tem actividade expressiva. 58

59 3. RELATO POR SEGMENTOS O formato prioritário do Grupo é o relato por segmentos de negócio, e o secundário é o relato por área geográfica. As áreas do negócio identificadas são geridas separadamente de acordo com a natureza dos produtos e serviços prestados. Cada segmento representa uma unidade de negócio estratégica que oferece produtos diferentes e serve mercados distintos. O segmento das viaturas novas, usadas e peças corresponde designadamente ao comércio de distribuição e retalho das marcas Volkswagen, Skoda, Audi, Bentley e Lamborghini, à comercialização de usados multimarca e à comercialização das peças e acessórios das respectivas marcas. O segmento do serviço de aluguer de viaturas sem condutor corresponde essencialmente aos serviços de fleet management, Corporate Fleet, rent-a-car e daily produtos e serviços de aluguer automóvel de médio e longo prazo, contratos de manutenção, serviços de aluguer de viaturas sem condutor a curto prazo. As outras operações compreendem nomeadamente a preparação e reparação de viaturas. Os preços de transferência entre os segmentos de negócio são praticados on an arm s length basis, de forma em tudo idêntica às transacções realizadas com terceiros não relacionados actuando de boa fé. Os segmentos geográficos do Grupo são reportados de acordo com a localização física dos activos e das operações. Segmentos de negócio O quadro a seguir representa o resultado obtido, os activos e os passivos em 31 de Dezembro de 2007 e comparativos com valores idênticos referidos a 31 de Dezembro de 2006 em relação aos diversos segmentos de negócio onde o Grupo desenvolve as suas operações: 59

Resultado Líquido da SAG atinge 6,8 milhões

Resultado Líquido da SAG atinge 6,8 milhões SAG GEST SOLUÇÕES AUTOMÓVEL GLOBAIS, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, 67, Amadora Capital Social: 169.764.398,00 NIPC 503 219 886 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial

Leia mais

Resultados de Volume de Negócios da SAG aumenta 10,7% para 818 milhões

Resultados de Volume de Negócios da SAG aumenta 10,7% para 818 milhões SAG GEST SOLUÇÕES AUTOMÓVEL GLOBAIS, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, 67, Amadora Capital Social: 169.764.398,00 NIPC 503 219 886 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial

Leia mais

SAG GEST SOLUÇÕES AUTOMÓVEL GLOBAIS, SGPS, SA Sociedade Aberta

SAG GEST SOLUÇÕES AUTOMÓVEL GLOBAIS, SGPS, SA Sociedade Aberta SAG GEST SOLUÇÕES AUTOMÓVEL GLOBAIS, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, 67, Amadora Capital Social: 169.764.398,00 NIPC 503 219 886 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial

Leia mais

Resultado Líquido da SAG aumenta 20,3%

Resultado Líquido da SAG aumenta 20,3% SAG GEST SOLUÇÕES AUTOMÓVEL GLOBAIS, SGPS, SA Sociedade Aberta Sede: Estrada de Alfragide, 67, Amadora Capital Social: 169.764.398,00 NIPC 503 219 886 Matriculada na Conservatória do Registo Comercial

Leia mais

Resultados 1º Semestre de 2010

Resultados 1º Semestre de 2010 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

COMUNICADO 3º Trimestre de 2009 (Não Auditado)

COMUNICADO 3º Trimestre de 2009 (Não Auditado) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Resultados do 1º Semestre de 2009 (Não Auditados)

Resultados do 1º Semestre de 2009 (Não Auditados) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Resultados 1º Semestre de 2011

Resultados 1º Semestre de 2011 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Resultados 3º Trimestre de 2011

Resultados 3º Trimestre de 2011 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Apresentação de Resultados 2007

Apresentação de Resultados 2007 Apresentação de Resultados 2007 1 Agenda Destaques 2007 Áreas de Negócio / Mercados Relevantes Comércio Automóvel Portugal Serviços Automóvel Europa Serviços Automóvel Brasil Resultados Consolidados Notas

Leia mais

Resultados Consolidados 3º Trimestre de 2017

Resultados Consolidados 3º Trimestre de 2017 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Trimestre 2009 Não Auditado

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Trimestre 2009 Não Auditado RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 1º Trimestre 2009 Não Auditado 1 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS,SA Sociedade Aberta Capital Social: EUR 169.764.398 NIPC: 503 219 886 Matriculada na CRC da Amadora

Leia mais

Resultados 1º Trimestre de 2011

Resultados 1º Trimestre de 2011 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Resultados Consolidados de 2017 (Não Auditados)

Resultados Consolidados de 2017 (Não Auditados) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Semestre de 2012

Resultados Consolidados 1º Semestre de 2012 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2013 (Não auditados)

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2013 (Não auditados) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2012 (Não auditados)

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2012 (Não auditados) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Resultados Consolidados Nove Meses findos em 30 de Setembro de 2015

Resultados Consolidados Nove Meses findos em 30 de Setembro de 2015 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Semestre de 2017

Resultados Consolidados 1º Semestre de 2017 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

Resultados 1º Trimestre 2010

Resultados 1º Trimestre 2010 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2018 (Não Auditados)

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2018 (Não Auditados) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Semestre de 2018 (Não Auditados)

Resultados Consolidados 1º Semestre de 2018 (Não Auditados) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

Resultados Consolidados 3º Trimestre de 2013

Resultados Consolidados 3º Trimestre de 2013 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Resultados Consolidados de 2011

Resultados Consolidados de 2011 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

Resultados Anuais 2003

Resultados Anuais 2003 SAG Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Resultados Anuais 2003 Esmeralda Dourado Presidente da Comissão Executiva Ritz Four Seasons Hotel, 16 de Março de 2004 Resultados 2003 Factos Relevantes Actividade

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2008

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2008 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2008 1 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS,SA Sociedade Aberta Capital Social: EUR 169.764.398 NIPC: 503 219 886 Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º 503 219 886

Leia mais

Resultados Consolidados de 2012

Resultados Consolidados de 2012 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial da Amadora sob o

Leia mais

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro

CONJUNTURA ECONÓMICA. - Novembro CONJUNTURA ECONÓMICA - Novembro 2006 - (elaborado com a informação disponível até 08/11/2006) MUNDO - Estados Unidos da América A taxa de juro de referência (Fed Funds), que já foi aumentada por quatro

Leia mais

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2019 (Não Auditados)

Resultados Consolidados 1º Trimestre de 2019 (Não Auditados) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, 2614-519 Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503

Leia mais

Comunicado dos resultados

Comunicado dos resultados Comunicado dos resultados 1º Trimestree de 2011 1. Destaques RESULTADOS LÍQUIDOS CRESCERAM 4% Melhoria dos resultados gerados Vendas cresceram 12% relativamente a 2010 A margem bruta caiu 0,9 pontos percentuais

Leia mais

Resultados Consolidados de 2018 (Não Auditados)

Resultados Consolidados de 2018 (Não Auditados) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2007

APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2007 APRESENTAÇÃO DE RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2007 2 Evoluindo de acordo com os Clientes e com o mercado desde 1966 3 A actividade do Grupo Reditus foi segmentada no início de 2007 em duas grandes áreas de

Leia mais

Resultados Consolidados 3º Trimestre de 2018 (Não Auditados)

Resultados Consolidados 3º Trimestre de 2018 (Não Auditados) SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Estrada de Alfragide, nº 67, Amadora Capital Social: 169.764.398 Euros sob o número único de matrícula e de pessoa colectiva 503 219 886 COMUNICADO

Leia mais

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014

Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014 Receitas Internacionais da Reditus aumentam 22,4% em 2014 Proveitos Operacionais de 120 milhões de euros (+ 6,4%) EBITDA de 11,5 milhões de euros (vs. 11,7 milhões de euros) Margem EBITDA 9,5% (vs. 10,4%)

Leia mais

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2012 (NÃO AUDITADOS)

COMUNICADO. - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 2012 (NÃO AUDITADOS) COMUNICADO - Informação Privilegiada - DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS RELATIVOS AO EXERCÍCIO DE 212 (NÃO AUDITADOS) Em sequência da conclusão do apuramento dos resultados relativos ao exercício de 212, a "TEIXEIRA

Leia mais

RELATÓRIO 2010 E CONTAS

RELATÓRIO 2010 E CONTAS 2 X I. PRINCIPAIS DESTAQUES DA ACTIVIDADE EM IV. DE ACTIVIDADES DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS Consolidada Consolidado Notas às Demonstrações Financeiras Consolidadas Relatório Exercício de Participações

Leia mais

Período de referência: Início: º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim:

Período de referência: Início: º Trimestre 3º Trimestre 5º Trimestre (1) Fim: Empresa: Modelo Continente, Sociedade Gestora de Participações Sociais, SA Sede: Rua João Mendonça, 529-4464-501 Senhora da Hora NIPC: 501 532 927 Período de referência: Início: 01.01.2001 1º Trimestre

Leia mais

CORTICEIRA AMORIM regista vendas de 275 M no semestre

CORTICEIRA AMORIM regista vendas de 275 M no semestre PRESS RELEASE CORTICEIRA AMORIM regista vendas de 275 M no semestre DESTAQUES: Vendas crescem 8% face ao primeiro semestre de 2011; Resultado líquido atinge 17,7 milhões de euros; Principais contributos

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

Apresentação de Resultados 2006

Apresentação de Resultados 2006 Apresentação de Resultados 2006 1 Agenda Destaques 2006 Áreas de Negócio / Mercados Relevantes Comércio Automóvel Portugal Serviços Automóvel Portugal e Espanha Serviços Automóvel Brasil Performance Operacional

Leia mais

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa.

GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. Boletim Mensal de Economia Portuguesa Nº 5 Maio 2009 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia e da Inovação GPEARI Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais

Leia mais

Relatório Política Monetária. Maio de 2011

Relatório Política Monetária. Maio de 2011 Relatório Política Monetária Maio de 2011 1 Enquadramento Externo 2 Economia global reforça trajectória de recuperação em 2010 (cresce 5%) Trajectória de recuperação díspar: países emergentes e em desenvolvimento

Leia mais

Comunicado Reuters>bcp.Is Exchange>MCP Bloomberg>bcp pl ISIN PTBCP0AM00007

Comunicado Reuters>bcp.Is Exchange>MCP Bloomberg>bcp pl ISIN PTBCP0AM00007 27 de Abril 2011 Actividade do Bank Millennium (Polónia) no 1º trimestre de 2011 O Banco Comercial Português, S.A. informa que o Bank Millennium S.A. com sede em Varsóvia, Polónia, entidade na qual detém

Leia mais

Divulgação dos resultados. (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados. (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 2017 (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo F. Ramada) que,

Leia mais

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 502 293 225 Capital Social: 25.641.459 Euros EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE NO ANO DE 2007 Após a

Leia mais

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003

ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS EM 2003 CIMPOR-CIMENTOS DE PORTUGAL, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Alexandre Herculano, 35 1250-009 LISBOA Capital Social: 672.000.000 Euros Registada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, sob

Leia mais

Divulgação dos resultados. 30 de Junho de ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados. 30 de Junho de ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 30 de Junho de 2017 ( não auditado ) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo

Leia mais

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N.

GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais. Boletim Mensal de Economia Portuguesa. N. Boletim Mensal de Economia Portuguesa N.º 06 junho 2016 Gabinete de Estratégia e Estudos Ministério da Economia GPE AR I Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério

Leia mais

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Semapa - Sociedade de Investimento e Gestão, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Av. Fontes Pereira de Melo, 14 10º -1050-121 Lisboa Capital Social: 118.332.445 Euros - NIPC e Mat. na C.R.C. de Lisboa sob

Leia mais

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Semestre de 2007

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Semestre de 2007 Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Sociedade Aberta Matriculada sob o nº. 05888/20001204 na Conservatória do Registo Comercial de Setúbal Capital Social: 767 500 000 N.I.P.C. 503 025 798

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 29. Contas Nacionais Trimestrais revelam quebra de 15% do investimento em Construção no 1º trimestre de 2009

Conjuntura da Construção n.º 29. Contas Nacionais Trimestrais revelam quebra de 15% do investimento em Construção no 1º trimestre de 2009 FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA IN DÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Divulgação dos resultados 1º trimestre de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados 1º trimestre de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 1º trimestre de 2017 (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 9,7% nos primeiros nove meses de 2012 Proveitos Operacionais de 89,1 milhões (+ 9,7%) EBITDA de 8,7 milhões (+ 84,0%) Margem EBITDA de 9,8% (vs. 5,8%) Resultado

Leia mais

EBITDA da Reditus aumenta 48% no 1T07

EBITDA da Reditus aumenta 48% no 1T07 EBITDA da Reditus aumenta 48% no 1T07 Volume de Negócios de 6,0 milhões (+ 9%) Proveitos Operacionais de 6,5 milhões (+ 5%) EBITDA de 814 mil (+ 48%) EBIT de 602 mil (+ 56%) Resultado Líquido de 313 mil

Leia mais

Abrandamento no primeiro trimestre do ano

Abrandamento no primeiro trimestre do ano Síntese de Conjuntura 1º Trimestre 2018 Abrandamento no primeiro trimestre do ano 1.CONJUNTURA SETORIAL Nota: Os índices que se seguem resultam da média aritmética das respostas das empresas associadas,

Leia mais

Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015

Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015 Reditus atinge 60 milhões de euros de Proveitos Operacionais no 1º semestre de 2015 Proveitos Operacionais de 60,0 milhões de euros (vs. 60,8 milhões de euros) EBITDA de 5,0 milhões de euros (vs. 5,6 milhões

Leia mais

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta ALTRI, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 507 172 086 Capital Social: 25.641.459 Euros EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE NO ANO DE 2006 Constituída

Leia mais

Reforçada a estrutura de capitais Aumento de capital de 250 milhões de Euros (Março) Empréstimo sindicado de 400 milhões de Euros (Novembro)

Reforçada a estrutura de capitais Aumento de capital de 250 milhões de Euros (Março) Empréstimo sindicado de 400 milhões de Euros (Novembro) 4º TRIMESTRE DE 2001 COMUNICADO (12 de Março de 2002) HIGHLIGHTS Vendas brutas superam os 4.300 milhões de Euros 8% de crescimento em Portugal e 13% no Brasil Reforço das quotas de mercado em todos os

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2.

Conjuntura da Construção n.º 76 junho / 2014 CONSTRUÇÃO CAI 6% NO 1.º TRIMESTRE COM PERSPETIVAS MAIS FAVORÁVEIS PARA O 2. Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 76 junho

Leia mais

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2009

RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2009 RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2009 1 SAG GEST Soluções Automóvel Globais, SGPS, SA Sociedade Aberta Capital Social: EUR 169.764.398 NIPC: 503 219 886 Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º 503 219 886

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 1º trimestre 2014 Apreciação Global A análise dos diversos indicadores relativos ao primeiro trimestre de 2014, para além de confirmar a tendência de abrandamento

Leia mais

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 502 293 225 Capital Social: 25.641.459 Euros INFORMAÇÃO FINANCEIRA TRIMESTRAL (Não auditada)

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 11,0% no 1º semestre de 2012 Proveitos Operacionais de 61,9 milhões (+ 11,0%) EBITDA de 6,1 milhões (+ 95,8%) Margem EBITDA de 9,8% (vs. 5,6%) Resultado Líquido

Leia mais

Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União Europeia e na Área Euro.

Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União Europeia e na Área Euro. Jun-03 Jun-04 Jun-05 Jun-06 Jun-07 Jun-08 Jun-09 Jun-10 Jun-11 Análise de Conjuntura Julho 2013 Indicador de Sentimento Económico Em Junho, o indicador de sentimento económico aumentou +1.8 pontos na União

Leia mais

Os principais indicadores dos resultados do Bank Millennium no 3T 2011 são os seguintes:

Os principais indicadores dos resultados do Bank Millennium no 3T 2011 são os seguintes: 21 de Outubro 2011 Resultados do Bank Millennium (Polónia) no 3º Trimestre de 2011 O Banco Comercial Português, S.A. informa que o Bank Millennium S.A. com sede em Varsóvia, Polónia, entidade na qual detém

Leia mais

Evolução da situação económica

Evolução da situação económica #EURoad2Sibiu Maio de 219 Evolução da situação económica PARA UMA UNIÃO MAIS UNIDA, MAIS FORTE E MAIS DEMOCRÁTICA A ambiciosa agenda da UE em matéria de emprego, crescimento e investimento e o seu trabalho

Leia mais

80 ANOS A investir na indústria

80 ANOS A investir na indústria 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas (Grupo Ramada) que, no seu conjunto, desenvolvem duas actividades

Leia mais

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO

RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO 1.º SEMESTRE 215 RELATÓRIO DE EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE SEGURADORA ASF Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões Relatório de evolução da atividade seguradora 1.º Semestre 215 I. Produção e custos

Leia mais

II Projeções para a economia portuguesa em 2018

II Projeções para a economia portuguesa em 2018 II Projeções para a economia portuguesa em 2018 Abrandamento do PIB em 2018 As projeções elaboradas pelo Banco de Portugal apontam para a continuação da expansão da economia portuguesa em 2018, embora

Leia mais

BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial. BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em:

BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial. BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: BOLETIM MENSAL JANEIRO DE 2017 Situação Monetária e Cambial BANCO CENTRAL DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE Disponível em: www.bcstp.st/publicações Banco Central de S. Tomé e Príncipe Índice 1. SITUAÇÃO MONETÁRIA

Leia mais

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta

COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta COFINA, SGPS, S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua do General Norton de Matos, 68, r/c Porto Pessoa Colectiva Número 502 293 225 Capital Social: 25.641.459 Euros Informação financeira 1º trimestre de 2011 Resultado

Leia mais

Divulgação dos resultados. 30 de Junho de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados. 30 de Junho de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 30 de Junho de 2018 (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria INTRODUÇÃO A Ramada Investimentos 1 é a sociedade-mãe de um conjunto de empresas que, no seu conjunto, exploram

Leia mais

INFORMAÇÃO SOBRE A ACTIVIDADE DO BANK MILLENNIUM NO 4º TRIMESTRE DE 2008

INFORMAÇÃO SOBRE A ACTIVIDADE DO BANK MILLENNIUM NO 4º TRIMESTRE DE 2008 12 de Fevereiro de 2009 Bank Millennium na Polónia apresenta Resultados de 2008 O Banco Comercial Português, S.A. informa que o Bank Millennium com sede em Varsóvia, Polónia, entidade de que detém 65,5%

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 10,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2017

Proveitos Operacionais da Reditus atingem 10,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2017 Proveitos Operacionais da Reditus atingem 10,2 milhões de euros no 1º trimestre de 2017 Proveitos Operacionais de 10,2 milhões de euros (vs. 12,1 milhões de euros) EBITDA de 1,3 milhões de euros (vs. 2,0

Leia mais

Vendas do Grupo Jerónimo Martins crescem 28,7% para milhões de euros

Vendas do Grupo Jerónimo Martins crescem 28,7% para milhões de euros Desempenho anual de vendas cumpre objectivos da Gestão Vendas do Grupo Jerónimo Martins crescem 28,7% para 6.887 milhões de euros Forte crescimento das vendas LFL do Pingo Doce (+11,2%) e de Biedronka

Leia mais

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018

Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes. 3.º trimestre 2018 Sistema Bancário Português: desenvolvimentos recentes 3.º trimestre 2018 Lisboa, 2019 www.bportugal.pt Redigido com informação disponível até 19 de dezembro de 2018. Refira-se, adicionalmente, que os indicadores

Leia mais

PORTUGAL - COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS

PORTUGAL - COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS PORTUGAL - COMÉRCIO INTERNACIONAL DE BENS ANÁLISE DA RECENTE EVOLUÇÃO Fevereiro 2018 Classificação de Informação: Pública ÍNDICE 1. Balança de Bens Resumo executivo Quadro resumo Comportamento do saldo

Leia mais

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS)

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS 1º TRIMESTRE 2009 (NÃO AUDITADOS) Finibanco-Holding, SGPS S.A. Sociedade Aberta Sede: Rua Júlio Dinis, 157 Porto Capital Social: EUR 115.000.000 Matriculado na Conservatória

Leia mais

INAPA INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A. (Sociedade Aberta) Sede: Rua Castilho, n.º 44 3.º andar, Lisboa Capital social:

INAPA INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A. (Sociedade Aberta) Sede: Rua Castilho, n.º 44 3.º andar, Lisboa Capital social: INAPA INVESTIMENTOS, PARTICIPAÇÕES E GESTÃO, S.A. (Sociedade Aberta) Sede: Rua Castilho, n.º 44 3.º andar, 1250-071 Lisboa Capital social: 150 000 000 Número único de pessoa colectiva e de matrícula na

Leia mais

Divulgação dos resultados. 1º Trimestre de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria

Divulgação dos resultados. 1º Trimestre de (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria Divulgação dos resultados 1º Trimestre de 2018 (não auditado) 80 ANOS A investir na indústria GRUPO RAMADA PERFIL EMPRESARIAL A F. Ramada Investimentos S.G.P.S., S.A ( F. Ramada Investimentos) é a sociedade-mãe

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 32. Apesar do dinamismo observado nas Obras Públicas, Dados do INE confirmam crise grave na Construção

Conjuntura da Construção n.º 32. Apesar do dinamismo observado nas Obras Públicas, Dados do INE confirmam crise grave na Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

Vendas do Grupo ascendem a 3,8 mil milhões de euros (+19,8%) Biedronka com extraordinário crescimento de 35,8% das vendas (euros)

Vendas do Grupo ascendem a 3,8 mil milhões de euros (+19,8%) Biedronka com extraordinário crescimento de 35,8% das vendas (euros) Notável crescimento de vendas e resultados nos primeiros 9 meses de 2007 Lucros de Jerónimo Martins crescem 32%, para 88 milhões de euros Vendas do Grupo ascendem a 3,8 mil milhões de euros (+19,8%) EBITDA

Leia mais

EBITDA da Reditus aumenta 23,6% no 1º semestre de 2017

EBITDA da Reditus aumenta 23,6% no 1º semestre de 2017 EBITDA da Reditus aumenta 23,6% no 1º semestre de 2017 Proveitos Operacionais de 20,9 milhões de euros (vs. 22,1 milhões de euros) EBITDA de 2,5 milhões de euros (vs. 2,1 milhões de euros) Margem EBITDA

Leia mais

Resultados do 1º Semestre de 2018

Resultados do 1º Semestre de 2018 Resultados do 1º Semestre de 2018 Resultados do 1º Semestre de 2018 Destaques >> Volume de negócios de 42 milhões de euros, cresce de 2,3%; >> EBITDA de 7 milhões de euros, acima 11% face ao período homólogo;

Leia mais

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES

UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES UNIÃO GERAL DE TRABALHADORES Boletim de Conjuntura 4º Trimestre de 2017 Nº 01/2018 Março 2018 Reino Unido Dinamarca Itália Noruega Luxemburgo Grécia Bélgica Suiça Croácia Finlândia UE28 Alemanha Portugal

Leia mais

NOTA DE IMPRENSA. Santander ganha milhões nos nove primeiros meses RESULTADOS JANEIRO-SETEMBRO DE Madri, 26 de outubro de 2016

NOTA DE IMPRENSA. Santander ganha milhões nos nove primeiros meses RESULTADOS JANEIRO-SETEMBRO DE Madri, 26 de outubro de 2016 RESULTADOS JANEIRO-SETEMBRO DE 2016 Santander ganha 4.606 milhões nos nove primeiros meses NOTA DE IMPRENSA Madri, 26 de outubro de 2016 O Banco Santander obteve um lucro atribuído de 4.606 milhões de

Leia mais

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 16,2% em 2012

Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 16,2% em 2012 Proveitos Operacionais da Reditus aumentam 16,2% em 2012 Proveitos Operacionais de 128 milhões de euros (+ 16,2%) EBITDA de 16,1 milhões de euros (vs. 2,8 milhões de euros) Margem EBITDA 12,5% (vs. 2,6%)

Leia mais

JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A. Sede: Avenida do Forte, nº 3 - Edifício Suécia III, Carnaxide Portugal COMUNICADO

JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A. Sede: Avenida do Forte, nº 3 - Edifício Suécia III, Carnaxide Portugal COMUNICADO JOSÉ DE MELLO SAÚDE, S.A. Sede: Avenida do Forte, nº 3 - Edifício Suécia III, Carnaxide Portugal Capital Social: EUR 53.000.000, pessoa colectiva nº 502884665, matriculada sob o mesmo número na Conservatória

Leia mais

Fundamentação Económica da Proposta Sindical

Fundamentação Económica da Proposta Sindical Fundamentação Económica da Proposta Sindical TÊXTEIS, LANIFÍCIOS, TÊXTEIS-LAR; TAPEÇARIA, RENDAS, BORDADOS, PASSAMANARIAS CCT 2008 GABINETE DE ESTUDOS DA FESETE Enquadramento macroeconómico De acordo com

Leia mais

INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA

INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA ANÚNCIO DOS RESULTADOS CONSOLIDADOS 2009 Em 2009, os Resultados Líquidos do Grupo CIMPOR, após Interesses Minoritários, cifraram-se em 237 milhões de euros, ultrapassando em cerca

Leia mais

Volume de Negócios da Sonae cresce 7% no semestre para Milhões. Cash-flow operacional atinge 272 Milhões representando subida de 12%.

Volume de Negócios da Sonae cresce 7% no semestre para Milhões. Cash-flow operacional atinge 272 Milhões representando subida de 12%. MAIA, 25 DE AGOSTO DE 2009 Volume de Negócios da Sonae cresce 7% no semestre para 2.608 Milhões. Cash-flow operacional atinge 272 Milhões representando subida de 12%. Crescimento e aumento da rentabilidade.

Leia mais

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS

CONSTRUÇÃO MENOS NEGATIVA ACALENTA OTIMISMO DOS EMPRESÁRIOS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas Conjuntura da Construção n.º 78 dezembro/

Leia mais

Conjuntura da Construção n.º 52. Perspectivas muito negativas para o Sector da Construção

Conjuntura da Construção n.º 52. Perspectivas muito negativas para o Sector da Construção Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas ANEOP Associação Nacional dos Empreiteiros

Leia mais

2. ENQUADRAMENTO DE 2017

2. ENQUADRAMENTO DE 2017 2. ENQUADRAMENTO DE 2017 estamos presentes. 2.1. Polónia Em 2017, a economia polaca voltou a apresentar de crescimento, sustentada ainda pelo efeito dos Family 500 plus, do investimento, explicada, principalmente,

Leia mais

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015

Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 2015 Análise de Conjuntura do Sector da Construção 4º trimestre 215 Apreciação Global No 4º trimestre de 215 os diversos indicadores do sector da construção apresentaram um comportamento maioritariamente positivo,

Leia mais

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Trimestre de 2007 (não auditada)

Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Informação Intercalar 1º Trimestre de 2007 (não auditada) Portucel Empresa Produtora de Pasta e Papel, S.A. Sociedade Aberta Matriculada sob o nº. 05888/20001204 na Conservatória do Registo Comercial de Setúbal Capital Social: 767 500 000 N.I.P.C. 503 025 798

Leia mais

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas

Economia do País. Análise de conjuntura económica trimestral. Produto Interno Bruto. Variações trimestrais homólogas Produto Interno Bruto Variações trimestrais homólogas Mediante reformas introduzidas na economia portuguesa, entre 2011 e 2015, nomeadamente quanto à competitividade das empresas, foi possível estimular

Leia mais

Empresários mais confiantes no futuro da Construção

Empresários mais confiantes no futuro da Construção FEPICOP - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO E OBRAS PÚBLICAS Associações Filiadas: AECOPS Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços AICCOPN Associação dos Industriais

Leia mais

Fundamentação Económica da Proposta Sindical

Fundamentação Económica da Proposta Sindical Fundamentação Económica da Proposta Sindical CALÇADO CCT 2008 GABINETE DE ESTUDOS DA FESETE Enquadramento macroeconómico De acordo com a informação do Banco de Portugal 1 e com a estimativa rápida das

Leia mais

CORTICEIRA AMORIM CONFIRMA EVOLUÇÃO POSITIVA DE RESULTADOS NO 1S04

CORTICEIRA AMORIM CONFIRMA EVOLUÇÃO POSITIVA DE RESULTADOS NO 1S04 CORTICEIRA AMORIM CONFIRMA EVOLUÇÃO POSITIVA DE RESULTADOS NO 1S04 Mozelos, Portugal, 30 de Julho de 2004 Corticeira Amorim, SGPS [Euronext/BVLP: CORT], líder mundial em cortiça, divulgou hoje os resultados

Leia mais