Mini Currículo. 1 Prof. Ms. José R. de Castro

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Mini Currículo. 1 Prof. Ms. José R. de Castro"

Transcrição

1 Mini Currículo Mestre em Ciências Contábeis e Atuariais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (2001), MBA Controller- USP-FIPECAFI, (2006), Contador com CRC ativo. Experiência Acadêmica Coordenador e professor dos cursos de Pós Graduação e Graduação Faculdade: Legale Pós Graduação Professor e Coordenador: Disciplinas- Contabilidade Societária IFRS, Gestão Estratégica de Custos, Orçamento Empresarial e Mercado Financeiro nos cursos: IFRS - Práticas Brasileiras de Contabilidade; Gestão Tributária e Contabilidade Digital e MBA Finanças e Controladoria na Faculdade. Graduação Professor Orçamento Empresarial, IFRS, Práticas Contábeis, no curso de Ciências Contábeis Faculdade Mário Schenberg Grupo Lusófona Graduação Professor Contabilidade de Custos; Contabilidade Geral e Avaliação Econômica Financeira de Empresas no curso de Administração Foi Professor visitante de Pós Graduação na PUC-SP Contabilidade Empresarial PUC-Minas- Poços de Caldas nas disciplinas: Fundamentos e Estratégias de Decisões Financeiras, Decisões de Financiamento de Longo Prazo e Mercado de Capitais Professor de MBA e Pós Graduação, na Universidade Católica Dom Bosco - Campo Grande MS, Gestão de Risco Bancário; Faculdade Metrocamp, Gestão Estratégica de Custos; Professor de Pós Graduação na Faculdade FAEX de Extrema: disciplinas de,contabilidade Avançada, Controladoria e Análise de Custos Foi professor nos cursos de graduação no curso de Administração e Contabilidade da Universidade Presbiteriana Mackenzie, nas disciplinas Gestão Estratégica de Custos e Contabilidade Geral; Faculdade Fernão Dias Contabilidade Geral e de Custos. Experiência Profissional: Gerente de Área de Controladoria de Banco de Varejo na área de Planejamento Estratégico, Orçamento e Análises e Apuração de rentabilidades de produtos e unidades de negócios. Gerente da Área Operacional de Caixas Eletrônicos de Bancos 1 Prof. Ms. José R. de Castro

2 Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante A Lei nº 6.404/76 estabelece, em seu art. 178 que no Ativo as contas dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez. Bens e direitos que serão transformados em dinheiro, consumidos ou vendidos em um período inferior a um ano. 1. Disponibilidades 2. Investimentos Temporários 3. Contas a Receber 4. Estoques 5. Despesas antecipadas 2 Prof. Ms. José R. de Castro

3 Caixa Fundo de caixa Disponibilidade Depósitos bancários à vista Contas de livre movimentação Contas Bancárias Negativas - constituem conta do passivo circulante Numerário em trânsito Aplicações de liquidez imediata Aplicações de curtíssimo prazo no mercado financeiro (alta liquidez) CPC 03 3 Prof. Ms. José R. de Castro

4 Investimentos Temporários São classificados de acordo com o tipo de investimento e o prazo de vencimento: 1. Liquidez imediata disponível 2. Títulos e valores mobiliários até 12 meses Ativo circulante 3. Títulos e valores mobiliários acima de 12 meses Ativo não circulante, realizável a longo prazo. Avaliação: Para avaliar adequadamente os investimentos é preciso analisálos conforme sua natureza, uma vez que cada tipo de investimento apresenta características próprias, podendo variar quanto aos rendimentos, encargos, liquidez, prazo de vencimentos, intenção da empresa em negociá-los ou não, etc. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 4 Prof. Ms. José R. de Castro

5 BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO + PATRIMÔNIO LÍQUIDO Aplicação dos recursos Origens dos recursos ATIVO CIRCULANTE PASSIVO CIRCULANTE Capital de PASSIVO NÃO CIRCULANTE- Terceiros ATIVO NÃO CIRCULANTE PATRIMÔNIO LÍQUIDO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO CAPITAL SOCIAL INVESTIMENTOS RESERVA DE CAPITAL Capital IMOBILIZADO AJUSTES DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL próprio INTANGÍVEL RESERVA DE LUCROS AÇÕES EM TESOURARIA PREJUÍZOS AUMULADOS Investimentos: 1. No sentido amplo:todos ativos podem ser investimentos aplicação de recurso com objetivo gerar benefícios futuros. 2. Na terminologia contábil: Aplicações de recursos que não destinam atividade principais da organização. 3. Objetivos de Investimentos: 1. Capital de Giro, 2. Ganho de renda (oportunidade de negócio) 3. Gerenciamento de riscos (derivativos-risco de câmbio de tx.juro de preço) 5 Prof. Ms. José R. de Castro

6 Dimensões dos Instrumentos Financeiros 1. Dimensão Financeira: a) Diz sobre viabilidade, Resultado e Risco; 2. : Dimensão Contábil a. Considera como as operações pode vir impactar o resultado da empresa e sua posição patrimonial no curto e longo prazo; 3. Dimensão Tributária a) Otimizar o pagamento de impostos das operações de instrumentos financeiros. 6 Prof. Ms. José R. de Castro

7 INSTRUMENTOS FINANCEIROS As principais normas contábeis internacionais e brasileiras que tratam da regulamentação dos instrumentos financeiros são : Leis / /09 Pronunciamento Técnico CPC 38 - Instrumentos Financeiros:Reconhecimento e Mensuração (correspondente ao IAS 39); Pronunciamento Técnico CPC 39 - Instrumentos Financeiros: Apresentação (correspondente ao IAS 32) ; Pronunciamento Técnico CPC 40 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação (correspondente ao IFRS 7) Orientação Técnica OCPC 3 7 Prof. Ms. José R. de Castro

8 Contabilização. Investimentos Temporários Destinados à negociação imediata valor de mercado ou equivalente, com a contrapartida no resultado D Titulo e valores mobiliários (valor de mercado) C Receita financeira/despesa financeira Disponíveis para venda futura valor de mercado ou equivalente, com a contrapartida no Patrimônio Líquido Ajustes de avaliação patrimonial D Titulo e valores mobiliários (valor de mercado) C Ajustes de avaliação patrimonial Destinados a serem resgatados em seu vencimento custo de aquisição, carregado pela curva do papel, cuja contrapartida será no resultado. D Titulo e valores mobiliários (valor de aquisição) C Receita financeira/despesa financeira 8 Prof. Ms. José R. de Castro

9 Classificação dos instrumentos financeiros A norma internacional quanto na norma brasileira classifica os instrumentos financeiros em categorias específicas. A classificação é decorrente da intenção da empresa com relação ao instrumento financeiro e tem como base a relevância da informação visà-vis à sua utilização. As normas requerem que ativos e passivos sejam classificados em uma das categorias existentes, as quais irão determinar o tratamento contábil. Os instrumentos financeiros são classificados em quatro grandes grupos: 1. Empréstimos e recebíveis normais de transações comuns 2. investimentos mantidos até o vencimento 3. investimentos destinados à negociação 4. investimentos disponíveis para venda 9 Prof. Ms. José R. de Castro

10 Contabilização de ativos financeiros Tabela do conteúdo do "CPC 38 - Instrumentos Financeiros'. Reconhecimento e Mensuração", Instrumento Financeiros Reconhecimento Mensuração Mensuração ao valor justo Empréstimos e Recebíveis "Não Derivativos" (E&R) Resultado Custo de Amortizado(TJEO) Não tem ajuste Mantidos até o Vencimento "Não Derivativos"(MAV) Resultado Custo de Amortizado(TJEO) Não tem ajuste (*1) Destinados à Negociação imediata (VJPR) Resultado Valor Justo Ajuste no Resultado (DRE) Disponíveis para Venda futura "Não Derivativos" (DPV) Resultado Valor Justo Ajuste na conta AAP Passivos financeiros Resultado Valor Justo Ajuste no Resultado (DRE) *1 Em relação aos instrumentos financeiros mantidos até o vencimento, só serão passíveis de ajustes negativos, quando as perdas forem permanentes. 10 Prof. Ms. José R. de Castro

11 Atividade 1 (E&R) A empresa Tamborzé adquiriu mercadorias a prazo no valor de a serem pagas daqui a dois meses. Sabendo-se que o fornecedor cobrou juros compostos de 10% ao mês, Os registros contábeis realizados pela empresa Tamborz na data de aquisição, apropriação dos juros e pagamento foram? 11 Prof. Ms. José R. de Castro

12 Valor Futuro Taxa ao mês i = Juros do período VF-VP Taxa efetiva 0,00% Mês Saldo nicial Apropriação Saldo final 1º - - 2º - - a) Pela transação da compra D- Merc adoria (AC) D- AVP Fornecedores: C- Fonecedores: b) Apropriação dos encargos financeiros (final do 1º mês) D- Juros (Passivo) - C- Ajuste a valor presente c) Apropriação dos encargos financeiros (final do 2º mês) D- Juros (Passivo) - C- Ajuste a valor presente d) Registro do pagamento (final do 2º mês)o D- Fornecedores - C- Banco 12 Prof. Ms. José R. de Castro

13 Investimentos mantidos até o vencimento (MVA) Enquadram-se como investimentos mantidos até o vencimento os ativos não derivativos, como os CDBs e as debêntures, sujeitos a apenas uma atualização que é a decorrente da taxa efetiva de rendimento que tem como contrapartida uma conta de resultado do exercício, resultando no valor do título pela curva do papel. Caso exista diferença entre o valor do título pela curva do papel e o seu valor justo (ou valor de mercado), nenhum ajuste será efetuado, permanecendo o título com o seu valor pela curva do papel Os custos de transação devem ser capitalizados ao valor do ativo nesse tipo de categoria 13 Prof. Ms. José R. de Castro

14 Investimentos mantidos até o vencimento (MVA) NÃO ENQUADRA: A entidade não deve classificar nenhum ativo financeiro mantido até o vencimento se tiver, durante o exercício social corrente ou durante os dois exercícios sociais precedentes, vendido ou reclassificado mais do que uma quantia insignificante de investimentos mantidos até o vencimento antes do vencimento, que não seja por vendas ou reclassificações que: 1. estejam tão próximos do vencimento ou da data de compra do ativo financeiro (por exemplo, menos de três meses antes do vencimento) que as alterações na taxa de juro do mercado não teriam efeito significativo no valor justo do ativo financeiro; 2. ocorram depois de a entidade ter substancialmente recebido todo o capital original do ativo financeiro por meio de pagamentos programados ou de pagamentos antecipados; 3. sejam atribuíveis a um acontecimento isolado que esteja fora do controle da entidade, não seja recorrente e não tenha podido ser razoavelmente previsto pela entidade. 14 Prof. Ms. José R. de Castro

15 Investimentos mantidos até o vencimento (MVA) CONTABILIZAÇÃO Instrumento Financeiros Reconhecimento Mensuração Mensuração ao valor justo Mantidos até o Vencimento Custo de "Não Derivativos" Resultado Amortizado(TJEO) Não tem ajuste 15 Prof. Ms. José R. de Castro

16 Atividade -3 Mantidos até o vencimento (MAV) São ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis com vencimentos definidos para os quais a entidade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento A empresa Tamborzé adquiriu debêntures à vista em janeiro de 2012 por 1.000,00 da empresa Gama, com vencimento em dezembro de 2015, as quais renderam juros de 12% a.a. e cujo valor justo em dezembro de 2012 era de $ Pede-se os registros contábeis da Tamborzé 16 Prof. Ms. José R. de Castro

17 Atividade -3 Mantidos até o vencimento (MAV) Memória de cálculo Anos Saldo nicial Taxa a.a. Apropriação Saldo final Taxa Contabilização inicial C- Caixa - D- Debêntures a receber LP 17 Prof. Ms. José R. de Castro

18 Atividade -3 Mantidos até o vencimento (MAV) Registro em 31 de dezembro 2012 C- Juros D- Debêntures a receber LP - Ajute ao Valor Justo ( ou Valor de Mercado) em dezembro 2012 Debêntures Mantidas até o vencimeto Curva do papel Valor Justo Ajuste a Valor Justo C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) Tdebênture mantido a te o vencimento Curva do papel Fair Value Ajuste a FV 18 Prof. Ms. José R. de Castro

19 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DESITINADO A NEGOCIAÇÃO -VJPR Os critérios de reconhecimento e mensuração dos instrumentos financeiros não são arbitrários e refletem os princípios contábeis (reconhecimento da receita e confrontação com a despesa) que compõem o regime de competência. Instrumentos financeiros que a entidade possui intenção de negociar em mercados organizados( VJPR) adota-se a mensuração pelo valor justo por meio do resultado. Qual o sentido desse tratamento? Para esses instrumentos a receita/ despesa não deve ser reconhecida no momento da venda dos mesmos. mas sim a variação do seu valor justo. A venda não é considerada como evento central no processo de reconhecimento da receita. E diferente, por exemplo, do caso de estoques em uma loja de roupas. Nesse caso a receita somente poderá ser reconhecida quando houver efetivamente a venda. Na negociação desses títulos que têm mercado ativo e líquido, o esforço não se concentra na venda, o que é diferente do que ocorre na loja de roupas. Fipecafi Prof. Ms. José R. de Castro

20 INSTRUMENTOS FINANCEIROS DESITINADO A NEGOCIAÇÃO VJPR- CONTABILIZAÇÃO Instrumento Financeiros Reconhecimento Mensuração Mensuração ao valor justo Destinados à Negociação imediata (VJPR) Resultado Valor Justo Ajuste no Resultado (DRE) Fipecafi Prof. Ms. José R. de Castro

21 Atividade -5-Destinado a negociação imediata (VJPR) A empresa Tamborzé adquiriu à vista em 1º de janeiro de 2012 um título destinado à negociação imediata por 1.000,00, que rendeu juros de 15% a.a. e cujo valor justo em 31 de dezembro de 2012 era de 1.200,00. Os registros contábeis efetuados pela empresa Tamborzé foram? os custos de transação são considerados despesa no momento em que ocorrem. 3D Prof. Ms. José R. de Castro

22 Atividade -5-Destinado a negociação imediata (VJPR) 22 Prof. Ms. José R. de Castro

23 Atividade -5-Destinado a negociação imediata (VJPR) B) Receita de juros a apropriar ( ) D- Investimento (títulos destinado à negociação) C- Juros Ativos Investimento Juros ativos C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) Títulos destinados à negociação Curva do papel Fair Value Ajuste a FV D- Investimento (títulos destinado à negociação) C- Receita Financeira Investimento Receita Financeira 23 Prof. Ms. José R. de Castro

24 Disponível para venda futura (DPV) Ativos financeiros disponíveis para venda são aqueles ativos financeiros não derivativos que não são classificados como: empréstimos e contas a receber; investimentos mantidos até o vencimento; ativos financeiros pelo valor justo por meio do resultado. O título disponível para venda é avaliado pelo valor justo, sujeito a duas atualizações. 1. Ajustar do título ao valor da curva do papel que corresponde à aplicação da taxa efetiva de rendimento (juros e correção monetária) que reflete a atualização do título ao longo do tempo, do instante da compra até seu vencimento, tendo como contrapartida o resultado do exercício. 2. A segunda atualização é referente ao ajuste do título ao valor justo (ou valor de mercado), sendo que a diferença, para mais ou para menos, entre o valor da curva do papel e o valor justo, será registrada na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial (AAP), no patrimônio líquido, que só afetará o resultado quando esse título for colocado efetivamente em negociação. 24 Prof. Ms. José R. de Castro 3D 788 e 789

25 Disponível para venda futura CONTABILIZAÇÃO Instrumento Financeiros Reconhecimento Mensuração Mensuração ao valor justo Disponíveis para Venda futura "Não Derivativos" (DPV) Resultado Valor Justo Ajuste na conta AAP 25 3D 788 e Prof. Ms. José R. de Castro Prof. Ms. José R. de Castro

26 Atividade 7- DPV A empresa Tamborzé adquiriu à vista em janeiro de 2012 um título disponível para venda por 1.000,00, que renderam juros de 15% a.a. e cujo valor justo em dezembro de 2012 era de 1.100,00. Os registros contábeis efetuados pela empresa Tamborzé foram: 3D 788 e Prof. Ms. José R. de Castro

27 Atividade 7- DPV Valor Presente Taxa a.a. Fair Value ( ) VF= i = VP= Juros do período VF-VP A) Pela transação da compra D- Investimento (títulos destinado à negociação) C- Banco Investimento R$ 0 Banco 27 Prof. Ms. José R. de Castro

28 Atividade 7- DPV B) Receita de juros a apropriar ( ) D- Investimento (títulos destinado à negociação) C- Juros Ativos Investimento Juros ativos C) Ajuste ao Valor Justo (ou Valor de Mercado) Títulos destinados à negociação Curva do papel Fair Value Ajuste a FV D- Ajuste de Avaliação Patrimonial C- Investimentos Investimento Ajuste de Avaliação Patrimonial 28 Prof. Ms. José R. de Castro

29 Atividade 8- Disponíveis para venda (DPV) Empresa Tamborzé comprou 100 ações por $ 124/ação. Há o pagamento de $ 100 de corretagens e emolumentos. As ações adquiridas pela amborzé passam a ser negociadas no mercado por $ 126/ação na próxima data de mensuração. Efetuar o os lançamentos iniciais esubsequente Iran 116 a Prof. Ms. José R. de Castro

30 Atividade 8- Disponíveis para venda (DPV) Qde. De ações Data da compra Preço de compra Total data da venda Preço de venda Total Variação 100 T0 124, T1 - Despesas financeiras comissões passivas Contabilização inicial DPV (contabilizado pelo valor justo mais custos de transação) D - Ativos Financeiros classificados como DPV C - Caixa 30 Prof. Ms. José R. de Castro

31 Contabilização subsequente - DPV D - Ativos Financeiros classificados como DPV D - AAP (referente aos custos de transação) C - Ativos Financeiros DPV (os custos de transação) C - AAP Atividade 8- Disponíveis para venda (DPV) Qde. De ações Data da compra Preço de compra Total data da venda Preço de venda Total Variação 100 T0 124, T1 - Despesas financeiras comissões passivas Também se devem considerar os impactos tributários da contabilização (considerando-se uma alíquota de IR e CSLL de 34%): D-AAP C - IR e CSLL diferido passivo 31 Prof. Ms. José R. de Castro

32 Atividade 9-DPV Contabilização da venda e reconhecimento do ganho - DPV A Tamborzé (atividade anterior) vende o ativo financeiro classificado como DPV cujo valor contábil é de $ O valor da venda é de $ (a alíquota de IR e CSLL é de 34%): Pede-se: a) Contabilização dos eventos b) Montar um resumo da tributação c) Resultado contábil da venda Iran 116 a 117 Prof. Ms. José R. de 32 Prof. Ms. José R. de Castro 32

33 Atividade 10 Qde. Preço de de compra Total Desp. Preço de venda Total Variação , CONTABILIZAÇÃO D - Caixa D - AAP (PL) D - Despesa de IR (ganho no momento da venda) D - IR e CSLL diferido passivo C - Ativo Financeiro C - IR a pagar C -Lucro bruto na venda de DPV 33 Prof. Ms. José R. de Castro

34 Atividade 10 Resultado contábil na venda Venda Valor contábil do DPV Ganho na venda + Transferência de AAP Lucro Bruto na venda - Despesa de IR e CSLL (34%) Lucro Líquido na venda Resumo da Tributação Venda - Custo de aquisição Ganho Bruto - IR e CSLL a pagar (34%) Ganho Líquido 34 Prof. Ms. José R. de Castro

35 As contas a receber representam, um dos mais importante ativo da empresa Contabilização: Contas a Receber D Contas a receber/clientes/duplicatas a receber C Receita com vendas Critério de avaliação: As contas a receber devem ser avaliadas pelo seu valor líquido de realização- Fazer ajuste PECLD (Perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa) e ajuste a valor presente quando for necessário. 35 Prof. Ms. José R. de Castro 35

36 Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa PECLD deve ser feita com base na estimada de perdas esperadas em contas a receber. Contabilização: 1. Constituição: D Despesas operacionais (despesas de Vendas) C PECLD 2.Realização da PECLD: Quando a PCLD foi suficiente para cobrir a perda ocorrida. Recebimento do cliente D- Caixa ou Banco C- Contas a receber Realização da PECLD D PCLD C Contas a receber 36 Prof. Ms. José R. de Castro

37 Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa 3.Insuficiência em relação à perda ocorrida : Recebimento dos clientes que efetivaram os pagamentos. D-Caixa ou Banco C-Contas a receber Realização da PECLD D PCLD C Contas a receber Reconhecimento das perdas dos clientes (Incobráveis) D-Perdas com incobráveis C-Contas a receber 4.Quando a provisão é maior que a perda ocorrida (Reversão da PECLD) Recebimento dos clientes que efetivaram pagamento. D-Caixa ou Banco C-Contas a receber Reversão de PECLD D PCLD C Outras receitas operacionais ( ou recuperação de despesas 37 Prof. Ms. José R. de Castro 37

38 Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa A Cia Tamborzé apresenta no inicio do exercício de X8, um saldo na PECLD de $8.000,00. Durante o exercício, ocorreram os seguintes fatos: 1) A)O cliente Zelão, que devia $600, encerrou as suas atividades, pagando apenas $520 de sua dívida. O restante é considerado incobrável. 2) B) O cliente Zebereta faliu, devendo $600 para a empresa. Não haverá condições de receber qualquer parcela da dívida. 3) C) Um cliente, que havia sido considerado incobrável no exercício anterior, pagou sua divida no montante de $800. 4) D) Diversas dívidas de clientes foram consideradas incobráveis durante o exercício, no montante de $ 1.600,00 Sendo o saldo da conta Duplicatas a Receber, no final do exercício de X8, de $ e a provisão calculada à base de 2,6% sobre esse montante, o valor a ser ajustado na conta PECLD pelo método da Complementação seria: 38 Prof. Ms. José R. de Castro 38

39 PCLD Duplicata a Receber Caixa Resultado Nova provisão Valor a ser complementado 39 Prof. Ms. José R. de Castro

40 Os estoques estão intimamente ligados às principais áreas de operação das empresas e envolvem problemas de administração, controle,contabilização e, principalmente avaliação. Orientação CP 16 AS 02: orientação sobre a determinação do valor de custo dos estoques e sobre o seu subsequente reconhecimento como despesa em resultado, incluindo qualquer redução ao valor realizável líquido. Apuração do Custo: Custo de aquisição e demais custos adicionais para o produto esteja na empresa - ICMS, IPI, PIS, COFINS quando não recuperável. Métodos de custeio Estoques PEPS Primeiro que entra, primeiro que sai UEPS Último que entra, primeiro que sai MPM Média ponderada móvel. 40 Prof. Ms. José R. de Castro 40

41 Definição da Norma A ENTIDADE AVALIA ESTOQUES PELO MENOR VALOR ENTRE O CUSTO E O PREÇO DE VENDA ESTIMADO, DIMINUÍDO DOS CUSTOS PARA COMPLETAR A PRODUÇÃO E DESPESAS DE VENDA. CUSTOS x VALOR REALIZÁVEL LÍQUIDO, DOS DOIS O MENOR. O valor realizável líquido: entende-se o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. O valor realizável líquido refere-se ao montante líquido que a empresa espera realizar com a venda do estoque no curso normal dos negócios. Classificada como redutora do grupo de estoques. reconhecida em conta específica (Despesas com Perda Estimada para Redução ao Valor Realizável Liquido 41 Prof. Ms. José R. de Castro

42 Valor realizável Líquido Conforme determina CPC 16 -O valor de custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor. Isto posto, conforme os dados do produto abaixo, calcular o valor realizável líquido e contabilizar os eventos. Cálculo da perda por auste de valor demercado dos estoques Estoques a valor de custo histórico Estoques a valor de mercado Diferença Registros contábeis da perda por ajuste dos estoques a valor de mercado D- Com perdas de estoques (resultado) C- Perda por ajuste dos estoques a valor de mercado* * redutora de estoques 42 Prof. Ms. José R. de Castro

43 Matéria Prima Qde. Atividade 2 Custo histórico Unitário Custo Histórico Total 43 Prof. Ms. José R. de Castro Valor realizável líquido (Mercado) Produto K $ 2,00 $ 2.000,00 $ 1.800,00 Produto K $ 4,00 $ 6.000,00 $ 7.500,00 Produto K $ 4,00 $ 8.000,00 $ 7.000,00 $ $ D- Com perdas de estoques (resultado) C- Perda por ajuste dos estoques a valor de mercado Ativo Circulante Cálculo da perda com valor realizável líquido Estoques de Matéria Primas Provisão p/ Ajuste de perda estimada de estoques Diferença do Valor da provisão Registros contábeis da perda por ajuste dos estoques a valor de mercado Representação no Balanço Patrimonial em

44 Atividade 3-Empresa comercial A Tamborzé têm uma quantidade de itens de determinado produto em seus estoques na aquisição, após a recuperação dos impostos, o valor de custo médio unitário corresponde a R$ 200,00, revendido pelo preço final unitário de R$ 300,00. Neste valor de venda, já estão inclusos os impostos incidentes e ainda a empresa deverá ter os seguintes valores adicionais para entregá- los: imposto incidentes já incluso: 18% de ICMS mais 9,25% de PIS e Cofins; + Comissão de Vendas: 3% sobre o valor da venda Frete correspondente em 0,10% sobre o valor da venda e Custos complementares com embalagens e serviços de cobrança em R$ 9,63 44 Prof. Ms. José R. de Castro

45 Preço de venda ICMS 1 PIS Cofins Cálculo da perda com valor realizável líquido Comissões Frete Embalagem e Serviços Cobrança Total dos gastos adicionais para vender Valor líquido de realização Valor do custo Diferença valor não recuperável Quantidade Total do ajuste 45 Prof. Ms. José R. de Castro ALIQUOTAS-% VALORES $

46 Registros contábeis da perda por ajuste dos estoques a valor de mercado DÉBITO: Resultado / Despesas Administrativas Despesas / Receitas com Ajuste de Ativos - Ajustes de Perdas Estimadas nos estoques (Conta devedora) CRÉDITO: At.Circulante / Estoques - Perda estimada para redução ao valor recuperável (Conta Credora) Representação no Balanço Patrimonial em Ativo Circulante Estoque de Matéiras Primas Provisão para ajustes de Perdas Estimadas 46 Prof. Ms. José R. de Castro

47 Atividade- 4 Suponha-se que na situação anterior da Tamborzé, não haja alteração no valor de venda e nem alteração no custo médio por novas aquisições,e pressupondo, que a empresa efetua a venda daquelas unidades, sendo unidades em junho, unidades em julho e unidades em agosto Isto posto, pede-se, Efetuar a reversão dos mês DE JUNHO 47 Prof. Ms. José R. de Castro

48 Atividade-4 REVERSÃO Períodos Quantidades Peda por Reversão Vendidas Unidade junho julho agosto CONTABILIZAÇÃO-JUNHO DÉBITO: At.Circulante / Estoques Perda estimada para redução ao valor recuperável (Conta Credora) CRÉDITO: Resultado / Despesas Administrativas - Despesas / Receitas com Ajuste de Ativos Reversão de Ajustes de Perdas Estimadas nos estoques (Conta Credora) B) Representação no Balanço Patrimonial Ativo Circulante Estoque de Matéiras Primas Provisão para ajustes de Perdas Estimadas de estoques 48 Prof. Ms. José R. de Castro

49 Alteração de Custo Médio e Preço de Venda Suponha-se que na situação anterior no dia 1º de junho a empresa efetuou a aquisição de mais unidades ao custo unitário (após a recuperação dos impostos) correspondente a valor de R$ 204,00 por unidade e passando a praticar o valor unitário de vendas em R$ 325,00. A empresa tem como política adoção do custo médio ponderado móvel. Pede-se a) Efetuar novo teste Atividade-5 b) E contabilizar os eventos 49 Prof. Ms. José R. de Castro

50 Entrada Custo SaÍda Saldo Data Qde. C.Unit. Total$ Médio Qde. Total Qde. Total $ jun/01 Saldo 31/jun jul/01 MEMÓRI A DE CÁLCULO ALIQUOTAS-% VALORES $ Preço de venda ICMS 1 18% PIS Cofins 9,25% Comissões 3% Frete 0,10% Embalagem e Serviços Cobrança Total dos gastos adicionais para vender Valor líquido de realização Valor do custo Diferença (vr Líquido > custo) 50 Prof. Ms. José R. de Castro

51 REVERSÃO Períodos Quantidades Peda por Reversão Vendidas Unidade Junho Julho Agosto DÉBITO: At.Circulante / Estoques Perda estimada para redução ao valor recuperável (Conta Credora) CRÉDITO: Resultado / Despesas Administrativas - Despesas / Receitas com Ajuste de Ativos Reversão de Ajustes de Perdas Estimadas nos estoques (Conta Credora) Representação no Balanço Patrimonial Ativo Circulante Estoque de Matéiras Primas 51 Prof. Ms. José R. de Castro

52 Inventário Permanente Mercadorias (ativo) DÉBITO $ Aumentos Fornecedores (passivo) CRÉDITO Profº Ms.José R. de Castro $ Aumentos

53 Inventário Permanente Clientes (ativo) DÉBITO $ Aumentos Vendas (receita) CRÉDITO $ Aumento do resultado Profº Ms.José R. de Castro

54 Inventário Permanente CMV (despesa) DÉBITO $ Diminuição do resultado Mercadorias (ativo) CRÉDITO $ Diminuição Profº Ms.José R. de Castro

55 Ficha de Controle de Estoques Ficha de Controle de Estoques Mercadoria: Data Entrada Saída Saldo Quanti- Valor Total Quanti- Valor Total Quanti- Valor unitário Total dade Unitário ($) ($) dade Unitário ($) ($) dade Unitário ($) ($) Profº Ms.José R. de Castro

56 Peps ou Fifo Com base nesse critério, daremos baixa no custo da seguinte maneira: O PRIMEIRO QUE ENTRA É O PRIMEIRO QUE SAI (PEPS) Assim, à medida que ocorreram as vendas, vamos dando baixa a partir das primeiras compras. Profº Ms.José R. de Castro

57 Ueps ou Lifo Com base nesse critério, daremos baixa no custo da seguinte maneira: O ÚLTIMO QUE ENTRA É O PRIMEIRO QUE SAI (UEPS) Assim, à medida que ocorreram as vendas, vamos dando baixa a partir das últimas compras. Profº Ms.José R. de Castro

58 Média Ponderada Móvel Para evitar o controle de preços por lotes e para fugir aos extremos, existe a possibilidade de se dar como custo o valor médio das compras O valor médio de cada unidade em estoque altera-se pela compra de outras unidades por um preço diferente Profº Ms.José R. de Castro

59 A Empresa Varejista Tamborzé Ltda., fez a seguinte movimentação de estoque em março 01/mar comprou 30 unidades por $ 40,00 cada 02/mar comprou 10 unidades por $ 42,00 cada 03/mar vendeu 3 unidades $ 60,00 cada 04/mar vendeu 28 unidades $ 60,00 cada 05/mar comprou 5 unidades por $ 45,00 cada 06/mar vendeu 12 unidades $ 60,00 cada Pede-se: Atividade 6 a) Preencher a ficha de estoques pelo método MPM, 59 Prof. Ms. José R. de Castro

60 Ficha de controle de estoques DIA Compra Saída Saldo Qde Valor Valor MPM Qde. Valor Qde. Valor Unit. total total total Mercadorias Fornecedores Receitas CMV Conta de Resultado Clientes Prof. Ms. José R. de Castro

61 Exercício 7 A Cia Tamborzé comercializa Radinho de pilhas, em junho efetuou as seguintes operações a prazo. 4- Compra de unidades a $ 500, cada. 5- Compra de 500 unidades a $ 400, cada. 6- Venda de 750 unidade a $ cada. 7- Devolução de 250 unidades da compra do dia Compra de 100 unidade s a $ 600, cada. 11- Abatimento de $ 500 obtido sobre o total da última compra. 12- Venda de 500 unidades a $ 1000, cada. 13- Descontos comercial de 4% sobre a venda do dia Recebimento, em devolução, de 50 unidades da venda do dia Abatimento de $ , concedido sobre as unidades restantes da última venda Pede-se: a) Preencher a ficha de estoques pelo método MPM b) Apurar o resultado c) Indicar o valor do estoque final, e d) Indicar a quantidade do estoque final. 61 Prof. Ms. José R. de Castro

62 DIA 04/jan 05/jan 06/jan 07/jan 08/jan 11/jan 13/jan 14/jan Soma Ficha de controle de estoques MPM Compra Saída Saldo Qde Valor Valor MPM Qde. Valor Qde. Valor de KG Unit. total total total 62 Prof. Ms. José R. de Castro

63 Mercadorias Clientes Fornecedores Contas de Resultados - CMV Descontos sobre vendas Abatimento sobre Vendas Receita de vandas Devolução de Vendas 63 Prof. Ms. José R. de Castro

64 Ativo não circulante- Realizável a Longo Prazo São classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza das do Ativo Circulante que,tenham sua realização, certa ou provável, após o término do exercício seguinte, Realização num prazo superior a um ano a partir do próprio Balanço. Os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedade coligadas ou controladas (art. 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia (independente do prazo de vencimento) 64 Prof. Ms. José R. de Castro

65 Modelo de plano de conta No Manual da Fipecafi apresenta o Realizável a Longo Prazo dividido em três subgrupos 1. Créditos e Valores: estão Classificados,os créditos a receber de terceiros, receber, adiantamentos, valores oriundos de depósitos e empréstimos compulsórios, imposto e contribuições Contas a receber. 2. Investimentos Temporários a Longo Prazo as aplicações de caixa em títulos com vencimento superior ao exercício seguinte, na conta Títulos e Valores Mobiliários. os investimentos em outras sociedades que não tenham caráter permanente. 3. Despesas Antecipadas: Pagamentos antecipados que converterão em despesas após o exercício seguinte 65 Prof. Ms. José R. de Castro

66 Ativo não circulante- Realizável a Longo Prazo São classificáveis no Realizável a Longo Prazo contas da mesma natureza das do Ativo Circulante que,tenham sua realização, certa ou provável, após o término do exercício seguinte, Realização num prazo superior a um ano a partir do próprio Balanço. Os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedade coligadas ou controladas (art. 243), diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia (independente do prazo de vencimento) 66 Prof. Ms. José R. de Castro

67 VALOR PRESENTE BR GAAP CPC 12 Lei /07 passou a exigir a obrigatoriedade do ajuste a valor presente nos realizáveis e exigíveis a longo prazo e, no caso de efeito relevante, também nos de curto prazo. As normas internacionais tratam desse assunto em inúmeros documentos, e este CPC está emitindo seu Pronunciamento Técnico CPC 12 sobre essa matéria com base em pesquisa feita junto a todas as normas internacionais. Objetivo do Pronunciamento: especificar procedimentos para cálculo desses ajustes a valor presente no momento inicial em que tais ativos e passivos são reconhecidos, bem como nos balanços subsequentes 67 Prof. Ms. José R. de Castro

68 MENSURAÇÃO A mensuração contábil a valor presente deve ser aplicada no "reconhecimento inicial" de ativos e passivos de longo e de curto prazo que sejam relevantes. Os elementos integrantes do ativo e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo, devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas originais. A quantificação do ajuste a valor presente deve ser realizada em base exponencial pro rata die, a partir da origem de cada transação, sendo os seus efeitos apropriados nas contas a que se vinculam.. 68 Prof. Ms. José R. de Castro

69 VALOR JUSTO X VALOR PRESENTE Valor justo e valor presente não são sinônimos. A aplicação do conceito de ajuste a valor presente nem sempre equipara o ativo ou o passivo a seu valor justo. Qual a diferença entre AVP e valor justo? Valor justo (fair value) É o valor pelo qual um ativo pode ser negociado, ou um passivo liquidado, entre partes interessadas, conhecedoras do negócio e independentes entre si, com a ausência de fatores que pressionem para a liquidação da transação ou que caracterizem uma transação compulsória. Valor presente (present value) É a estimativa do valor corrente de um fluxo de caixa futuro, no curso normal das operações da entidade. 69 Prof. Ms. José R. de Castro

70 Ajuste a Valor presente para contas ativas Lei /07 art. 183 prevê em seu inciso VII: os elementos do ativo decorrentes de operações de longo aprazo serão ajustado a valor presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante O registro do ajuste a valor presente deverá ocorrer já no momento inicial da transação. Por exemplo, em uma transação de venda de mercadorias a longo prazo, o desconto relativo ao valor presente deverá ser registrado no mesmo momento em que for reconhecida a receita de vendas. CONTABILIZAÇÃO Pela transação de venda: Débito: Contas a receber a longo prazo (não circulante): Crédito: Receita bruta de vendas: Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda: Débito: Receita bruta de vendas: Crédito : A.V.P - Receita financeira comercial a apropriar (redutora das contas a receber a longo prazo): Mês a mês receita financeira comercial a apropriar: Crédito : A.V.P - Receita financeira comercial a apropriar Débito : Receita financeira Comercial 70 Prof. Ms. José R. de Castro

71 ATIVIDADE - 1 Questão (Técnico de Contabilidade Petrobrás Cesgranrio 2010 adapatda ): Admita que uma empresa faça a venda de um bem por ,00, sendo ,00 em dinheiro e ,00 representados por l promissórias anuais de ,00 cada uma, e que, na data da operação, a taxa de juros seja de 12% ao ano. Pede-se: a) Fazer ajuste a valor presente dos fluxos futuros; b) Contabilizar os eventos; c) Demonstrar os cálculos. 71 Prof. Ms. José R. de Castro

72 VF Juros do período VF-VP 0 1 ano 2 ano 3ano Taxa de descontos Período VP Pela transação de venda: Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda: 72 Prof. Ms. José R. de Castro

73 ATIVIDADE -2 (Questão auditor Infraero 2011 adaptada): Uma empresa varejista de utilidades domésticas,efetuou,em uma mesma data, várias vendas com prazo de 60 dias no valor total de $ O valor das vendas é relevante para a entidade, O contador da entidade estimou a taxa de juros ajustada para o risco da carteira de clientes em 5% ao bimestre. Pede-se: Fazer ajuste a valor presente dos fluxos futuros; Contabilizar os eventos; Demonstrar os cálculos 73 Prof. Ms. José R. de Castro

74 0 1 mês 2 mês VP Juros do período VF-VP Taxa de descontos Período Pela transação de venda: D- Contas a Receber AC C- Receita bruta de vendas: Pelo registro do ajuste a valor presente no momento em que é realizada a venda: D- Receita bruta de vendas: C- AVP- Receita Fin.Comal a apropriar (redut. de C. receber AC) 74 Prof. Ms. José R. de Castro

75 Meses Saldo Líquido Taxa 1º 2º Reconhecimento do resultado Mês a mês receita finceira Comer cial a apropriar: 1º mês D- AVP- Receita financeira comercial a apropriar C- Receita financeira comercial Mês a mês receita finceira Comer cial a apropriar: 2º mês D- AVP- Receita financeira comercial a apropriar C- Receita financeira comercial 75 Prof. Ms. José R. de Castro

76 Contabilização do ajuste a valor presente para contas passivas- 3 Suponha que a empresa Tamborzé tenha comprado máquina a prazo no valor de $ , a qual será paga em 5 parcelas anuais de $ ,40. A taxa de juros tratada nessa operação é de 20% ao ano. Pede-se: a) contabilizar a operação na compra b) Contabilizar a apropriaçao dos encargos financeiros no primeiro ano c) Contabiliza a parcela do financiamento no primeiro ano d) Representar os eventos no Balanço partrimonial 76 Prof. Ms. José R. de Castro 76

77 VALOR PRESENTE PMT PMT PMT PMT PMT Tx. de descontos Período 5 VF D- Máquina (pelo valor presente AÑC) - D-Encargos financeiros a transcorrer (redutora do Passivo): C- Financiamentos CONTABILIZAÇÃO (pela transação) 77 Prof. Ms. José R. de Castro 77

78 Ano PMT Taxa Encargos Apropriação Financia mento MEMÓRIA DE CÁLCULO Financ. Desconto Passivo A B C A-C VP PMT 1 i N Encarg Financ. 78 Prof. Ms. José R. de Castro 78

79 a) Apropriação dos encargos financeiros D- Encargos financeiros (DRE) C- Encargos financeiros a transcorrer b) Parcela do pagamento financiamento D- Financiamento C- Caixa-Bancos 1º ano Passivo Circulante Financiamento Encargos financeiro a transcorrer Balanço Patrimonial Passivo não Circulante Financiamento Encargos financeiro a transcorrer 79 Prof. Ms. José R. de Castro 79

80 Referências Bibliográficas IUDÍCIBUS S. Et al Manual de Contabilidade Societária- Fipecafi Ed Atlas Equipe de Professores FEA/USP Contabilidade Introdutória, 11º edição. Atlas,2011-Livro de exercícios e textos MARION, J. Carlos. Contabilidade Empresarial. 16. ed. São Paulo: Atlas, GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson, IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, José C. Curso de Contabilidade para não Contadores. 7. ed. São Paulo: Atlas, MARION, José C. Análise das Demonstrações Contábeis. 7. ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, Eliseu; DINIZ, Jose A.; MIRANDA, Gilberto J. Análise Avançada das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Atlas, REVISTA EXAME. Melhores e maiores. São Paulo: Abril, jul/2013. Adriano S.Contabilidade Geral ed. Atlas. Lopes A. B. et all Manual de Contabilidade, atlas 80 Profº Ms.José R. de Castro

Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante

Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante Análise das Contas do Grupo do Ativo Circulante A Lei nº 6.404/76 estabelece, em seu art. 178 que no Ativo as contas dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez. Bens e direitos que serão transformados

Leia mais

Contabilidade Introdutória

Contabilidade Introdutória Contabilidade Introdutória Profa. Mara Jane Contrera Malacrida 1 Avaliação de Estoques CPC 16 Caracterização do Estoque Estoques são ativos: a)mantidos para venda no curso normal dos negócios; b)em processo

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 1 Conceito de contabilidade e patrimônio... 17

SUMÁRIO. Capítulo 1 Conceito de contabilidade e patrimônio... 17 SUMÁRIO Capítulo 1 Conceito de contabilidade e patrimônio... 17 1. CONCEITO... 17 2. TÉCNICAS CONTÁBEIS... 18 2.1. Escrituração... 18 2.2. Demonstrações contábeis... 18 2.3. Análise de balanços... 18 2.4.

Leia mais

PERDAS ESTIMADAS EM ATIVOS (Impairment de Ativos)

PERDAS ESTIMADAS EM ATIVOS (Impairment de Ativos) FEA / USP Departamento de PERDAS ESTIMADAS EM ATIVOS (Impairment de Ativos) 1 PERDAS ESTIMADAS EM ATIVOS e PROVISÕES Perdas estimadas em ativos: retificações de ativos decorrentes de perdas de benefícios

Leia mais

Disciplina: Noções de Contabilidade para Administradores (EAC0111) Turmas: 01 e 02 Tema 4: Balanço Patrimonial Prof.: Márcio Luiz Borinelli

Disciplina: Noções de Contabilidade para Administradores (EAC0111) Turmas: 01 e 02 Tema 4: Balanço Patrimonial Prof.: Márcio Luiz Borinelli USP/FEA/EAC Curso de Graduação em Administração Disciplina: Noções de Contabilidade para Administradores (EAC0111) Turmas: 01 e 02 Tema 4: Balanço Patrimonial Prof.: Márcio Luiz Borinelli 1 DEMONSTRAÇÕES

Leia mais

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS

Contabilidade ESTRUTURA PATRIMONIAL SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) FLUXO DE RECURSOS. Fluxo dos recursos SÍNTESE DO FUNCIONAMENTO DAS CONTAS ESTRUTURA PATRIMONIAL Patrimônio = Bens + Direitos ( ) Obrigações SITUAÇÃO LÍQUIDA (PATRIMÔNIO LÍQUIDO) Ativo ( ) Passivo = Situação Líquida (Patrimônio Líquido) FLUXO DE RECURSOS ATIVO Aplicação dos Recursos

Leia mais

Unidade IV ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Unidade IV ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ESTRUTURA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Unidade IV 20 RESOLUÇÃO DE UM EXERCÍCIO COMPLETO 5 Resolução de um exercício completo elaborado conforme a legislação em vigor. Todos os demonstrativos contábeis já

Leia mais

OPERAÇÕES FINANCEIRA

OPERAÇÕES FINANCEIRA OPERAÇÕES FINANCEIRA (Cap 09) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Renê Coppe Pg. 1 APLICAÇÃO DE RECURSOS (ATIVOS): APLICAÇÕES FINANCEIRAS Renê

Leia mais

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Viagem BM&FBOVESPA - 01/09 Horário saída: 6h30 (em ponto!) Local: Bloco B2 - FEA-RP/USP Programação

Leia mais

FACULDADE AÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ALINE WANZUITA GIOSELE CRISTIANI NUNES ALBERTON RICARDO LUIS CECHET

FACULDADE AÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ALINE WANZUITA GIOSELE CRISTIANI NUNES ALBERTON RICARDO LUIS CECHET FACULDADE AÇÃO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS ALINE WANZUITA GIOSELE CRISTIANI NUNES ALBERTON RICARDO LUIS CECHET 1 FUNDAMENTOS LEGAIS A Lei 11.638/07 passou a exigir a obrigatoriedade do ajuste a valor presente

Leia mais

TCU - Aula 03 C. Geral III

TCU - Aula 03 C. Geral III Sumário 1 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 051 Critérios de avaliação de ativos... 2 2 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão 052 Critérios de Avaliação de Ativos... 2 3 TC RO Contador CESPE 2013 - Questão

Leia mais

VARIAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO

VARIAÇÕES PATRIMÔNIO LÍQUIDO FEA / USP Departamento de Contabilidade e Atuária EAC-106 Contabilidade Introdutória VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Prof. Fernando Dal-Ri Murcia 1 Variações no Patrimônio Líquido Receita: É a entrada

Leia mais

1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas

1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas 1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas 1. Questões: 1 - Comente os principais grupos de contas do Balanço, com exemplos. 2 - Explique o que são curto e longo prazo para a contabilidade. 3 - Quais

Leia mais

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL. NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL NOÇÕES DE CONTABILIDADE Profª. Camila Gomes Contas Natureza da Conta Saldo Aumenta Diminui Patrimoniais Ativo Devedora D C Passivo Credora C D PL Credora C D Resultado Receita

Leia mais

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

FAPAN Faculdade de Agronegócio de Paraíso do Norte DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DRE DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO A DRE é a apresentação, em forma resumida, das operações realizadas pela empresa, durante o exercício social, demonstradas de forma a destacar o resultado líquido

Leia mais

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO...

SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... SUMÁRIO APRESENTAÇÃO DA COLEÇÃO... 19 CAPÍTULO I ESTRUTURA CONCEITUAL BÁSICA DA CONTABILIDADE... 21 1. Conceito de contabilidade... 21 2. Objeto... 22 3. Campo de aplicação... 23 4. Objetivos... 23 5.

Leia mais

Conteúdo: Sistemas de inventário Critérios de avaliação de estoques Cálculo das compras líquidas CPC 16 - Estoques

Conteúdo: Sistemas de inventário Critérios de avaliação de estoques Cálculo das compras líquidas CPC 16 - Estoques Módulo 3 Egbert 1 Conteúdo: Sistemas de inventário Critérios de avaliação de estoques Cálculo das compras líquidas CPC 16 - Estoques 2 1. Operações com mercadorias O controle das mercadorias pode ser realizado

Leia mais

Palestra. Apresentação das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas (CPC 03 e 09) Outubro Elaborado por:

Palestra. Apresentação das Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas (CPC 03 e 09) Outubro Elaborado por: Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

Contabilidade Financeira e IFRS

Contabilidade Financeira e IFRS Contabilidade Financeira e IFRS Objetivos de aprendizagem: Depois de ler e discutir este tópico você será capaz entender As Principais causas da variação do Patrimônio Líquido; O Período contábil As Normas

Leia mais

Sumário. Capítulo 2. Conceitos Básicos...1. Patrimônio Contabilidade_Geral_Resumida_cap_00.indd 9 14/10/ :44:34

Sumário. Capítulo 2. Conceitos Básicos...1. Patrimônio Contabilidade_Geral_Resumida_cap_00.indd 9 14/10/ :44:34 Sumário Capítulo 1 Conceitos Básicos...1 1. Contabilidade: Conceitos, Objeto, Objetivo, Finalidade e Campo de Aplicação...1 2. Usuários da Informação Contábil...2 3. Principais Tipos de Sociedades Existentes

Leia mais

TEMA 2.2. Reconhecimento e Mensuração de Instrumentos Financeiros. Classificação dos Instrumentos Financeiros TEMA 2.2

TEMA 2.2. Reconhecimento e Mensuração de Instrumentos Financeiros. Classificação dos Instrumentos Financeiros TEMA 2.2 FEA-USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis EAC0564 : Contabilidade de Instrumentos e Derivativos 2016_01 T20 TEMA 2.2 TEMA 2.2 Reconhecimento e Mensuração de Instrumentos I. Como se classificam

Leia mais

Empréstimos e Financiamentos

Empréstimos e Financiamentos Empréstimos e Financiamentos 1. Introdução São operações realizadas entre a empresa e instituições financeiras, visando tomar destas, recursos para investimentos (imobilizações) ou capital de giro, mediante

Leia mais

Módulo Extra Egbert 1

Módulo Extra Egbert 1 Módulo Extra Egbert 1 Conteúdo: Critérios de classificação dos elementos patrimoniais. Noções de Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 2 1. Balanço patrimonial CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIOS AVALIAÇÃO

Leia mais

Contabilidade Geral Prova 2 Gabarito 1 Questão 01 A questão solicita que o candidato indique a afirmativa incorreta, que é encontrada na alternativa c : No ativo, as contas serão dispostas em ordem crescente

Leia mais

Aula 07 Análise TCU III

Aula 07 Análise TCU III Sumário 1 TCRO Auditor CESPE 2013 - Questão 096 - Análise de Demonstrações Contábeis... 2 2 TCRO Auditor CESPE 2013 - Questão 097 - Análise de Demonstrações Contábeis... 2 3 TCU Analista (CESPE/ 2008)

Leia mais

Sumário. Introdução. Patrimônio

Sumário. Introdução. Patrimônio Sumário Sumário Introdução 2 Objeto 3 Finalidade ou objetivo 4 Pessoas interessadas nas informações contábeis 5 Funções 6 Identificação dos aspectos patrimoniais 7 Campo de aplicação 8 Áreas ou ramos 9

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS CAPÍTULO 29 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 29.1 CONCEITO A demonstração das origens e aplicações de recursos é de elaboração e publicação obrigatórias para as sociedades anônimas. Entretanto,

Leia mais

4. Apure o valor da depreciação acumulada em 31/12/20015, sendo dados:

4. Apure o valor da depreciação acumulada em 31/12/20015, sendo dados: 1. Classifique os itens abaixo em: bens, direitos ou obrigações item bens direito obrigação Empréstimos a receber Dinheiro em caixa Dinheiro depositado no banco veículos biblioteca Salários a pagar estoques

Leia mais

Conceito É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira

Conceito É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira Demonstrações Contábeis Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) Balanço Patrimonial Conceito É a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente,

Leia mais

Prof. Felipe Mascara

Prof. Felipe Mascara 01 - Considere as afirmativas a seguir, com relação aos Princípios Fundamentais de (PFC), do Conselho Federal de (CFC). I. COMPETÊNCIA: As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado

Leia mais

Parte I Conceitos Básicos, Estrutura e Metodologia Operacional, 1 1 Patrimônio, 3

Parte I Conceitos Básicos, Estrutura e Metodologia Operacional, 1 1 Patrimônio, 3 Sumário Prefácio à Décima Edição, xxi Prefácio à Nona Edição, xxiii Prefácio à Oitava Edição, xxv Parte I Conceitos Básicos, Estrutura e Metodologia Operacional, 1 1 Patrimônio, 3 1.1 Objetivo e definição

Leia mais

Contabilidade. Objeto, objetivo e finalidade. Bens. Conceito de Contabilidade. Conceitos iniciais - Ativo. Contabilidades específicas:

Contabilidade. Objeto, objetivo e finalidade. Bens. Conceito de Contabilidade. Conceitos iniciais - Ativo. Contabilidades específicas: Objeto, objetivo e finalidade Contabilidade Conceitos iniciais - Ativo Objeto: o patrimônio Objetivo: estudo, controle e apuração do resultado Finalidade: Fornecer informações econômicas e financeira sobre

Leia mais

BALANÇO PATRIMONIAL

BALANÇO PATRIMONIAL 1 de 6 31/01/2015 14:44 BALANÇO PATRIMONIAL Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a evidenciar, qualitativa e quantitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial e financeira

Leia mais

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas)

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) Módulo 2 Egbert 1 Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) 2 1. Provisões São contas de natureza credora, que podem representar:

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E ATUÁRIA CURSO: ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DISCIPLINA: EAC0111 NOÇÕES DE CONTABILIDADE PARA

Leia mais

Única (PU), Mensal (PM) Periódico(PP) Valores das contribuições. Provisões para desembolsos futuros

Única (PU), Mensal (PM) Periódico(PP) Valores das contribuições. Provisões para desembolsos futuros FEA- USP-EAC Curso de Graduação em Ciências Contábeis Disciplina: EAC0551 - Contabilidade e Análise de Balanços de Instituições Previdenciárias TEMA 02.01. Contabilidade Capitalização Valores das contribuições

Leia mais

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA

DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA DFC DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA Base Legal CPC 03 e Seção 07 da NBC TG 1.000 O presente auto estudo embasará os conceitos e procedimentos técnicos contemplados no CPC 03 (IFRS Integral) e na Seção 07

Leia mais

1.1 A Cia Contábil, no final do exercício em 31/12/X8, apresentava um saldo de R$ na conta de clientes.

1.1 A Cia Contábil, no final do exercício em 31/12/X8, apresentava um saldo de R$ na conta de clientes. 1- Exercícios 1.1 A Cia Contábil, no final do exercício em 31/12/X8, apresentava um saldo de R$ 150.000 na conta de clientes. ATIVO Disponibilidades $ 5.000 Clientes $ 150.000 (-) Prov. Devedores Duvidosos

Leia mais

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo

Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo Tribunais - Exercícios AFO e Direito Financeiro Exercício - Contabilidade Alexandre Américo 2012 Copyright. Curso Agora Eu Passo - Todos os direitos reservados ao autor. MÓDULO DE QUESTÕES DE CONTABILIDADE

Leia mais

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2

ITR - Informações Trimestrais - 30/06/ LOJAS AMERICANAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1. Balanço Patrimonial Passivo 2 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 2 Demonstração do Resultado 4 Demonstração do Resultado Abrangente 6 Demonstração do Fluxo de Caixa 7 Demonstração das Mutações

Leia mais

Sumário. Capítulo Considerações Iniciais Exercícios Resolvidos para a Fixação de Conteúdo...19

Sumário. Capítulo Considerações Iniciais Exercícios Resolvidos para a Fixação de Conteúdo...19 Sumário Capítulo 1 A Elaboração das Demonstrações Contábeis...1 1.1. Considerações Iniciais...1 1.2. Exercícios Resolvidos para a Fixação de Conteúdo...19 Capítulo 2 As Demonstrações Contábeis e a Legislação

Leia mais

1. Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto e Indireto). BALANÇO PATRIMONIAL Ativo X1 X2 Variação ATIVO CIRCULANTE

1. Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto e Indireto). BALANÇO PATRIMONIAL Ativo X1 X2 Variação ATIVO CIRCULANTE 1. Elaborar a Demonstração dos Fluxos de Caixa (Método Direto e Indireto). C I A. E X E M P L O BALANÇO PATRIMONIAL Ativo X1 X2 Variação ATIVO CIRCULANTE Caixa 2.500 18.400 15.900 Clientes 15.600 13.400

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ AMBEV S.A. Versão : 1. Composição do Capital 1. Proventos em Dinheiro 2 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 5 Demonstração do Resultado 8 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Dicas 02. Contabilidade Geral. Professores: Gustavo Jubé e Vicente Chagas. Profs. Gustavo e Vicente 1

Dicas 02. Contabilidade Geral. Professores: Gustavo Jubé e Vicente Chagas.  Profs. Gustavo e Vicente 1 Contabilidade Geral Professores: Gustavo Jubé e Vicente Chagas www.pontodosconcursos.com.br Profs. Gustavo e Vicente 1 Classificações do ativo Além de classificar a conta como ativo, precisamos ser proficientes

Leia mais

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 852 de 1214

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 852 de 1214 Anexos A.1. Planos de Contas Referenciais A.1.1. Lucro Real A.1.1.1. Contas Patrimoniais A.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética;

Leia mais

ENCERRAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 17/01/2013 LUCIANO PERRONE

ENCERRAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 17/01/2013 LUCIANO PERRONE ENCERRAMENTO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 17/01/2013 LUCIANO PERRONE Introdução Enquadramento conforme as Novas Normas Contábeis IFRS. SOCIEDADES ANÔNIMAS DE CAPITAL ABERTO SOCIEDADES DE GRANDE PORTE

Leia mais

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas)

Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) Módulo 2 Egbert 1 Conteúdo: 11.2 Escrituração de operações típicas (provisões, obtenção e quitação de empréstimos e operações com duplicatas) 2 1. Provisões São contas de natureza credora, que podem representar:

Leia mais

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 799 de 1335

CONTA A RFB/Subsecretaria de Fiscalização/Coordenação Geral de Fiscalização/Div. de Escrituração Digital Página 799 de 1335 Anexos A.1. Planos de Contas Referenciais A.1.1. Lucro Real A.1.1.1. Contas Patrimoniais A.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação das linhas. Tipo: S = Sintética;

Leia mais

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Valores expressos em reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 (Valores expressos em reais) BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 E 2010 ATIVO Explicativa n o 31/12/2011 31/12/2010 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Explicativa n o 31/12/2011 31/12/2010 CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades

Leia mais

Prof. Jean Cavaleiro. Unidade III CONTABILIDADE

Prof. Jean Cavaleiro. Unidade III CONTABILIDADE Prof. Jean Cavaleiro Unidade III CONTABILIDADE Objetivos Praticar os conceitos até aqui discutidos. Enxergar a aplicação da legislação vigente na prática. Exercício completo Vimos em unidades anteriores

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL PARA AUDITOR-FISCAL DA RFB. Prof. Marcondes Fortaleza

CONTABILIDADE GERAL PARA AUDITOR-FISCAL DA RFB. Prof. Marcondes Fortaleza CONTABILIDADE GERAL PARA AUDITOR-FISCAL DA RFB Prof. Marcondes Fortaleza Professor Marcondes Fortaleza Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil, tendo exercido anteriormente o cargo de Analista-Tributário

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) 1 de 8 31/01/2015 14:50 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e

Leia mais

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013

Elekeiroz S.A. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Elekeiroz S.. Demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com o IFRS em 31 de dezembro de 2013 Balanço patrimonial tivo Circulante Nota 31 de dezembro de 2013 31 de

Leia mais

Sumário. Prefácio à 10ª Edição, xxi. Prefácio à 1ª Edição, xxiii. Parte I Introdução à Contabilidade Comercial, 1

Sumário. Prefácio à 10ª Edição, xxi. Prefácio à 1ª Edição, xxiii. Parte I Introdução à Contabilidade Comercial, 1 Sumário Prefácio à 10ª Edição, xxi Prefácio à 1ª Edição, xxiii Parte I Introdução à Contabilidade Comercial, 1 1 Noções de Comércio e de Instituições Comerciais, 3 1.1 Conceito de comércio, 3 1.2 Origens

Leia mais

8.000 ATIVO CIRCULANTE

8.000 ATIVO CIRCULANTE BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Ativo X0 X1 Receita de Vendas 8.000 ATIVO CIRCULANTE 500 2.150 (-) CPV -5.000 Caixa 100 1.000 Lucro Bruto 3.000 Bancos 200 100 (-) Despesas financeiras -1.500

Leia mais

Contabilidade Avançada. Prof. Esp. Geovane Camilo dos Santos Mestrando em Contabilidade e Controladoria UFU

Contabilidade Avançada. Prof. Esp. Geovane Camilo dos Santos Mestrando em Contabilidade e Controladoria UFU Contabilidade Avançada Prof. Esp. Geovane Camilo dos Santos Mestrando em Contabilidade e Controladoria UFU E-mail: geovane_camilo@yahoo.com.br Questões Sala de aula Avaliação de Investimentos 1. Quais

Leia mais

Prof. Carlos Barreto. Unidade II CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Prof. Carlos Barreto. Unidade II CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Prof. Carlos Barreto Unidade II CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Módulo I 1.1 Ativo. 1.2 Subdivisão do Ativo (de acordo com a Lei nº 11.941.09). Módulo II 2.1 As alterações na composição do Ativo a partir da

Leia mais

Laboratório Contábil IV

Laboratório Contábil IV Laboratório Contábil IV Material Teórico Resolução de Questões sobre Balanço Patrimonial e Demonstração do Resultado do Exercício Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Rosana Buzian Revisão Textual: Profa.

Leia mais

Quais são os objetivos do tópico... TEMA II. DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS. 05. Estoque

Quais são os objetivos do tópico... TEMA II. DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS. 05. Estoque USP-FEA Curso de Administração Disciplina: EAC0111 Noções de Contabilidade para Administração TEMA II. DETALHAMENTO DOS REGISTROS CONTÁBEIS 05. Estoque Profa. Dra. Joanília Cia (joanilia@usp.br) 1 Quais

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CONTABILIDADE AVANÇADA 1/2017 Exercício de Fixação 1

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CONTABILIDADE AVANÇADA 1/2017 Exercício de Fixação 1 Exercício de Fixação 1 Questão 1: (Auditor Fiscal da Receita Estadual SEFAZ-RJ, 2014): Determinada empresa comercial apresentava as seguintes informações referentes ao primeiro semestre de 2013: Sabe-se

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Versão : 2. Composição do Capital 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS Versão : 2. Composição do Capital 1 Índice Dados da Empresa Composição do Capital 1 Proventos em Dinheiro 2 DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 3 Balanço Patrimonial Passivo 6 Demonstração do Resultado 9 Demonstração do Resultado Abrangente

Leia mais

Exercício 1 Cia Revisão Balanço em 31/12/X0

Exercício 1 Cia Revisão Balanço em 31/12/X0 Exercício 1 Cia Revisão Balanço em 31/12/X0 Adiantamento de Salários 200,00 Aluguéis a Pagar 250,00 Caixa 1.050,00 Capital Social 12.000,00 Clientes 3.200,00 Contas a Pagar 350,00 Depósitos Judiciais (LP)

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL - Exercícios

CONTABILIDADE GERAL - Exercícios CONTABILIDADE GERAL - Exercícios 01. Em relação a conceitos contábeis, Lei das S/A s, Demonstrações Contábeis e Patrimônio, julgue os itens a seguir: A importância da Contabilidade prende-se, principalmente,

Leia mais

105 Ciências Contábeis

105 Ciências Contábeis UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Pró-Reitoria de Graduação e Educação Profissional Coordenação de Políticas de Acesso e Permanência Unidade de Ocupação de Vagas Remanescentes PROCESSO DE OCUPAÇÃO DE VAGAS

Leia mais

Comentários da prova de Contador do Tribunal de Justiça (TJ) do Piauí Disciplina: Contabilidade Geral e de Custos Professor: Feliphe Araújo

Comentários da prova de Contador do Tribunal de Justiça (TJ) do Piauí Disciplina: Contabilidade Geral e de Custos Professor: Feliphe Araújo Comentários da prova de Contador do Tribunal de Justiça (TJ) do Piauí Disciplina: Professor: Feliphe Araújo Olá amigos, Comentários da prova TJ Piauí ANÁLISE DA PROVA DE CONTABILIDADE GERAL E DE CUSTOS

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE)

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) 1 de 5 31/01/2015 14:52 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações) estipula a Demonstração do Resultado do Exercício.

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Questões selecionadas da prova de Analista de Controle Interno MPU/2004

CONTABILIDADE GERAL. Questões selecionadas da prova de Analista de Controle Interno MPU/2004 CONTABILIDADE GERAL Questões selecionadas da prova de Analista de Controle Interno MPU/2004 01. A Firma Varejista Ltda. efetuou as seguintes transações: Compra de máquinas por R$ 5.000,00, pagando entrada

Leia mais

EXAME DE SUFICIÊNCIA - 01/2000 I - CONTABILIDADE GERAL

EXAME DE SUFICIÊNCIA - 01/2000 I - CONTABILIDADE GERAL EXAME DE SUFICIÊNCIA - 01/2000 I - CONTABILIDADE GERAL 1 - Podemos considerar como fato permutativo a transação: a) compra de galpão para a fábrica. b) venda de mercadoria a prazo. c) pagamento de salários

Leia mais

Função e Funcionamento das principais contas

Função e Funcionamento das principais contas 2017/09/22 13:54 1/15 e das principais contas e das principais contas 1.1.1.1 CAIXA Registrar a movimentação de dinheiro, cheques e outros documentos compensáveis em poder da empresa. Debita-se pelo recebimento

Leia mais

Conteúdo: Critérios de classificação dos elementos patrimoniais. Critérios de avaliação.

Conteúdo: Critérios de classificação dos elementos patrimoniais. Critérios de avaliação. Módulo 4 Egbert 1 Conteúdo: Critérios de classificação dos elementos patrimoniais. Critérios de avaliação. 2 1. Balanço patrimonial CLASSIFICAÇÃO CRITÉRIOS AVALIAÇÃO 3 ATIVO Antes da Lei 11.638/07 PASSIVO

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR)

DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Page 1 of 6 DEMONSTRAÇÃO DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS (DOAR) Até 31.12.2007, a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) era obrigatória para as companhias abertas e para as companhias

Leia mais

03. Para Ativo (A), Passivo (P) e Patrimônio Líquido (PL), observe as sequências lógicas:

03. Para Ativo (A), Passivo (P) e Patrimônio Líquido (PL), observe as sequências lógicas: TÉCNICO EM CONTABILIDADE 1 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 01 A 20 01. A Contabilidade é uma ciência: a) exata, pois tem como pressuposto a precisão e veracidade apresentada em seus relatórios financeiros

Leia mais

Fundamentos de Contabilidade. Contas (2) Professor Isnard Martins. Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011

Fundamentos de Contabilidade. Contas (2) Professor Isnard Martins. Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011 Fundamentos de Contabilidade Professor Isnard Martins Contas (2) Bibliografia Osni Moura Ribeiro, Contabilidade Fundamental 1Saraiva, 2011 1 Conceito de Débito e Crédito Não confundir termos da linguagem

Leia mais

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Valores expressos em reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 (Valores expressos em reais) BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 E 2012 ATIVO NE 31/12/2013 31/12/2012 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO NE 31/12/2013 31/12/2012 CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades 4 85.142.911 86.881.544

Leia mais

Unidade II $

Unidade II $ CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Unidade II 4 CONTABILIZAÇÃO DE OPERAÇÕES COM MERCADORIAS COM TRIBUTAÇÃO 4.1 Compra de mercadorias com incidência de ICMS / PIS / COFINS recuperáveis Exemplo Vamos considerar uma

Leia mais

VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO VARIAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO (cap 3) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 INTERLIGAÇÃO DE BALANÇOS PATRIMONIAIS

Leia mais

Prof. Carlos Barreto. Unidade IV CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

Prof. Carlos Barreto. Unidade IV CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Prof. Carlos Barreto Unidade IV CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para o desenvolvimento das seguintes competências: Enfatizar a consciência ética

Leia mais

Exercício Contabilidade Básica Maratona 02

Exercício Contabilidade Básica Maratona 02 Sumário I Operações com Mercadorias... 2 1. CVM - Analista (ESAF- 2010) - Componentes do Custo... 2 2. BR Distribuidora - Técnico (Cesgranrio- 2009) - Apuração do CMV... 2 3. TCM/PA - Analista (FGV- 2008)

Leia mais

Sumário. Capítulo Conceito Bens Direitos Obrigações Patrimônio Líquido Estados Patrimoniais...

Sumário. Capítulo Conceito Bens Direitos Obrigações Patrimônio Líquido Estados Patrimoniais... Sumário Capítulo 1 Conceitos Básicos...1 1. Contabilidade...1 1.1. Conceitos...1 1.2. Campo de Aplicação...2 1.3. Funções da Contabilidade...2 1.4. Usuários da Informação Contábil...3 1.5. Técnicas Contábeis

Leia mais

(A) (B) (C) (D) (E)

(A) (B) (C) (D) (E) 01 FCC 2014 Um lote de mercadorias para revenda foi adquirido pelo valor total de R$ 200.000. Neste valor estavam inclusos tributos recuperáveis de R$ 30.000. A empresa ficou responsável pela retirada

Leia mais

EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 -Joanília Cia

EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 -Joanília Cia EAC0561 : Estudos Complementares IV Contabilidade de Instrumentos Financeiros e Derivativos Aspectos Contábeis e Fiscais 2014_02 -Joanília Cia 1 Estudo Dirigido para a prova 2 Este estudo vale 30% do valor

Leia mais

Prova: Disciplina: Gabarito Provisório: CONHECIMENTOS ESPECIFICOS CONTABILIDADE CONTABILIDADE G1=2 D PARECER

Prova: Disciplina: Gabarito Provisório: CONHECIMENTOS ESPECIFICOS CONTABILIDADE CONTABILIDADE G1=2 D PARECER CONHECIMENTOS ESPECIFICOS G1=2 D Os candidatos recorerram da questão alegando que o item E também estaria incorreto, tornando a questão nula, pois as despesas com terceirização de mão de obra para substituir

Leia mais

1.01.x1: Formação do Capital, com $ 400 em dinheiro e uma perua no valor de $ 200

1.01.x1: Formação do Capital, com $ 400 em dinheiro e uma perua no valor de $ 200 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Disciplina Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis ALUNO(A): Exercício : a. preencha os balancetes: TURMA 6º CCN AULA 04 e 05 Turno/Horário

Leia mais

Contabilidade Societária

Contabilidade Societária Contabilidade Societária Investimentos em outras Empresas Cenários MBA em Contabilidade e Auditoria Pouca/Nenhuma Influência Influência Significativa Controle Conjunto Controle Prof. Léo Lincoln Valor

Leia mais

CDD: 657 AC:

CDD: 657 AC: Fonseca, Alan Sales da. F676c Contabilidade : revisão balanço patrimonial e DRE / Alan Sales da Fonseca. Varginha, 2015. 17 slides; il. Sistema requerido: Adobe Acrobat Reader Modo de Acesso: World Wide

Leia mais

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em reais)

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 (Valores expressos em reais) BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014 ATIVO NE 31/12/2015 31/12/2014 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO NE 31/12/2015 31/12/2014 CIRCULANTE CIRCULANTE Disponibilidades 4 90.705.601 82.095.096

Leia mais

FUNDAÇÃO DE APOIO A EDUCAÇÃO PESQUISA DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO FLUMINENSE-PRO-IFF CNPJ SOB O Nº /

FUNDAÇÃO DE APOIO A EDUCAÇÃO PESQUISA DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO FLUMINENSE-PRO-IFF CNPJ SOB O Nº / FUNDAÇÃO DE APOIO A EDUCAÇÃO PESQUISA DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO FLUMINENSE-PRO-IFF 1 Contexto operacional CNPJ SOB O Nº 04.016.579/0001-31 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EM

Leia mais

Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa ativo circulante dinheiro e cheques no estabelecimento da devedora

Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa ativo circulante dinheiro e cheques no estabelecimento da devedora 1 Conta Classificação Registra Natureza do saldo caixa dinheiro e cheques no estabelecimento da bancos conta saldos das contas bancárias que a movimento movimenta clientes valores a receber dos clientes

Leia mais

Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC

Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC Rodrigo Pereira 01/02/2017 Fonte: CPC-03 Demonstração dos Fluxos de Caixa Informações sobre o fluxo de caixa de uma entidade são úteis para proporcionar aos usuários

Leia mais

1. APRESENTAÇÃO DO SIMULADO.

1. APRESENTAÇÃO DO SIMULADO. 1. APRESENTAÇÃO DO SIMULADO. Sejam bem-vindos, meus amigos! Somos os professores Julio Cardozo, Gabriel Rabelo e Luciano Rosa e lecionamos as disciplinas de Contabilidade Geral, Avançada, de Custos e Análise

Leia mais

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS

CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS CONTABILIDADE E ANÁLISE DE BALANÇOS (EAC0549) Prof. Renê Coppe Pimentel Material e conteúdo padronizados elaborados por professores da FEA/USP Prof. Renê Coppe Pimentel Pg. 1 Atuação do Contador Administração

Leia mais

Dersa Desenvolvimento Rodoviário S.A. Balanços patrimoniais

Dersa Desenvolvimento Rodoviário S.A. Balanços patrimoniais Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2014 e 2013 Ativo Nota 2014 2013 Passivo Nota 2014 2013 (Ajustado) (Ajustado) Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa 5 48.650 835 Fornecedores 10

Leia mais

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A.

A Geradora Aluguel de Máquinas S.A. Balanço patrimonial em 31 de dezembro Ativo Passivo e patrimônio líquido Circulante Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 25.888 67.330 Fornecedores 4.797 8.340 Aplicações financeiras 3.341

Leia mais

SINDCONT-SP - CEPAEC; 'SINDCONT-SP - Comunicação - Fernanda Pazopes Gomes Alves'

SINDCONT-SP - CEPAEC; 'SINDCONT-SP - Comunicação - Fernanda Pazopes Gomes Alves' SINDCONT-SP - CEPAEC; 'SINDCONT-SP - Comunicação - Fernanda Pazopes Gomes Alves' SINDCONT-SP - CEPAEC; 'SINDCONT-SP - Comunicação - Fernanda Pazopes Gomes Alves' Palestra Projeto Saber Contábil: Mudanças

Leia mais

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros

Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Risco, Instrumentos Financeiros, Derivativos e Precificação, Contabilização de Instrumentos Financeiros Contabilização Para os profissionais: É de suma importância o entendimento das características operacionais

Leia mais

1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas

1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas 1 BALANÇO PATRIMONIAL BP Atividades Práticas 1. Questões: 1 - Comente os principais grupos de contas do Balanço, com exemplos. 2 - Explique o que são curto e longo prazo para a contabilidade. 3 - Quais

Leia mais

Unidade II. No ativo, a disposição das contas obedece ao grau decrescente de liquidez dos elementos nelas registrados.

Unidade II. No ativo, a disposição das contas obedece ao grau decrescente de liquidez dos elementos nelas registrados. Unidade II 8 ATIVO Ativo compreende, como já vimos, os bens e direitos da empresa, classificados de acordo com sua destinação específica, que varia segundo os fins da empresa. No ativo, a disposição das

Leia mais

EXERCICIOS SOBRE DFC. As demonstrações contábeis da Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em X2, eram os seguintes:

EXERCICIOS SOBRE DFC. As demonstrações contábeis da Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em X2, eram os seguintes: EXERCICIOS SOBRE DFC As demonstrações contábeis da Empresa Cosmos, sociedade anônima de capital aberto, em 31.12.X2, eram os seguintes: ATIVO X1 X2 PASSIVO X1 X2 Disponível 3.000 1.500 Fornecedores 54.000

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CPC. CPC 27 Ativo Imobilizado e Depreciação. Principais Considerações no Pronunciamento Técnico CPC 27

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS CPC. CPC 27 Ativo Imobilizado e Depreciação. Principais Considerações no Pronunciamento Técnico CPC 27 Principais Considerações no Pronunciamento Técnico CPC 27 O Ponto chave a ser considerado com o Pronunciamento Técnico CPC 27 referente a contabilização dos ativos imobilizado, são exatamente o reconhecimento

Leia mais

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1

DFP - Demonstrações Financeiras Padronizadas - 31/12/ CENTRAIS ELETRICAS BRASILEIRAS SA Versão : 1. Balanço Patrimonial Ativo 1 Índice DFs Individuais Balanço Patrimonial Ativo 1 Balanço Patrimonial Passivo 3 Demonstração do Resultado 6 Demonstração do Resultado Abrangente 8 Demonstração do Fluxo de Caixa 9 Demonstração das Mutações

Leia mais