MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO DO CAMPO: A ESPECIFICIDADE DO CAMPO PRESENTE NO CURRÍCULO

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1 MOVIMENTOS SOCIAIS E EDUCAÇÃO DO CAMPO: A ESPECIFICIDADE DO CAMPO PRESENTE NO CURRÍCULO Kamila Costa de Sousa Universidade Federal do Ceará, kamilacsousa@yahoo.com.br RESUMO A partir das experiências de resistência vivenciadas pelos movimentos sociais do campo e do caráter educativo de suas práticas, se constrói no país um movimento questionador da educação rural, até então ofertada aos povos camponeses. Desencadeia se no Brasil a partir de 1997 uma série de encontros, conferências e mobilizações que vão de encontro a uma nova proposta de educação e de escola, pautada na especificidade, na cultura, nos saberes a nas lutas sociais dos camponeses. A Educação do Campo é compreendia como um fenômeno da realidade rural brasileira, que busca incidir sobre a política de educação a partir dos interesses da comunidade. Dessa forma, na busca por uma educação que dialogue com os contextos do campo, faz se necessário a construção de um currículo que relacione os conhecimentos científicos com os saberes populares. Nesse trabalho, buscamos enfatizar a base diversificada presente no currículo do ensino médio de uma escola pautada na perspectiva da educação do campo. Trazemos para o debate a experiência da Escola João dos Santos de Oliveira, localizada na cidade de Madalena, no Ceará, sob o enfoque da pesquisa documental realizada a partir do Projeto Político Pedagógico da escola e de leituras das legislações que possibilitam a materialização dessa proposta. Consideramos que a base diversificada soma elementos presentes no debate dos movimentos sociais do campo e contribui para uma perspectiva de transformação social. Palavras chave: Movimentos Sociais, Educação do Campo, Currículo, Base Diversificada.

2 Aproximações com a Educação do Campo: marco histórico e legal As experiências de resistência e de educação vivenciadas pelos movimentos sociais e por professores/as nas áreas rurais do Brasil questionam a ausência de direitos aos povos camponeses, com destaque para o acesso a educação pública e a escola de qualidade. O modelo de educação ofertado às populações das áreas rurais, denominada como educação rural, revelou A existência de um número reduzido de escolas e o trabalho com conteúdos caracterizados pela ideologia do Brasil urbano [...] (SOUZA, 2008, p. 1094). Conteúdos que desvalorizavam a cultura local e os sabres do campo, que tão pouco dialogam com a história desses espaços. Essa ideologia também se faz presente na perspectiva de desenvolvimento do país, que de forma desigual e excludente nega as esses povos a possibilidade de acesso ao trabalho e aos meios de produção em seus territórios. (KOLLING et al.,1999). Em seu estudo sobre educação nas áreas rurais Bof (2006), dá ênfase ao fraco desempenho escolar, compreendendo que esse é ocasionado pelo desamparo histórico que a população do campo foi submetida, o que resulta em altos índices de analfabetismo. Para Kolling et al. (1999) até a escassez de dados e de estudos científicos sobre a educação rural indicam a falta de interesse do governo e de estudiosos. Esses fatores influenciam na permanência ou não dos alunos na escola, principalmente em relação ao conteúdo abordado, que tratado pelo modelo urbano traz implicações desastrosas para os sujeitos do campo, que não se percebem valorizados nos livros didáticos e pelo próprio sistema educacional, que difunde a concepção capitalista de sociedade valorizando não só a escola urbana, como a vida urbana em si. Faz se necessária uma aproximação entre a educação e o trabalho na agricultura, entre a educação e a cultura camponesa, pois na suas realidades os filhos dos camponeses experimentam uma necessidade maior de aproximação entre o trabalho e o estudo, visto que a maior parte deles ingressa cedo nas lidas da roça para ajudar a família, de onde se retira a expressão agricultura familiar (RIBEIRO, 2012, p ).

3 A carência de direitos básicos para essa população os levou a organização em torno da questão da cidadania e da reforma agrária, tendo como maior expressão o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), que em seu processo de luta e de mobilização social, apresenta um caráter educativo. Gohn (2012) chama a atenção para os processos educativos que são experimentados pelos movimentos sociais, que possuindo uma dimensão política trazem a consciência dos direitos e deveres dos indivíduos em nossa sociedade. Mobilizados em torno da situação da educação e das escolas em seus contextos, o MST juntamente com professores/as do campo elaboram o documento Manifesto das Educadoras e Educadores da Reforma Agrária ao Povo Brasileiro, no 1º Encontro Nacional de Educadores e Educadoras da Reforma Agrária (ENERA), que marca o nascimento da Educação do Campo, culminando com a organização do movimento Por uma educação básica do Campo 1. A compreensão de Educação do Campo se dá na oposição a educação rural e sua forma de relacionar se com o território camponês. Dessa forma, a Educação do Campo, que é parte da luta pela Reforma Agrária, vem cobrar do Estado o acesso a educação básica, escolas com infraestrutura, corpo de professores/as que possam cursar o nível superior 2 e um currículo diferenciado, para as suas áreas de assentamento. É uma educação/escola que busca dialogar os saberes, a cultura, a memória, a identidade, a luta, os sonhos e os projetos dos povos que vivem e trabalham no campo. Defende a valorização e o reconhecimento dos camponeses crianças, jovens, adultos, idosos, homens e mulheres como sujeitos de direitos. Assim: 1 Em 1998 CNBB, MST, UNB, UNESCO e UNICEF, mobilizam se para organizar a I Conferência Nacional Por uma Educação Básica do Campo, [...] assumindo a continuidade da reflexão e da mobilização em torno da elaboração de uma proposta educacional específica para o meio rural. (KOLLING, 1999, p. 02). 2 O Programa de Educação na Reforma Agrária (PRONERA), oriundo das discussões desenvolvidas no I Encontro Nacional de Educadores da Reforma Agrária (ENERA) realizado em 1997, tem sido o principal programa destinado às parcerias de educação na reforma agrária. No PRONERA existem projetos de educação de jovens e adultos visando à alfabetização, escolarização e capacitação dos trabalhadores dos assentamentos da reforma agrária, além de projetos de formação inicial como a Pedagogia da Terra e a licenciatura em educação do campo. Existem projetos de formação continuada como a especialização lato sensu em educação do campo. Os cursos de Letras, História, Geografia e Agronomia também são desenvolvidos no contexto do PRONERA. (SOUZA, 2008, p. 1091).

4 A Educação do Campo nomeia um fenômeno da realidade rural brasileira atual, protagonizado pelos trabalhadores do campo e suas organizações, que visa incidir sobre a política de educação desde os interesses sociais da comunidade. Objetivo e sujeito a remetem às questões do trabalho, da cultura, do conhecimento e das lutas sociais dos camponeses e ao embate (de classe) entre projetos de campo e entre lógicas de agricultura que têm implicações no projeto de país e de sociedade e nas concepções de política pública, de educação e de formação humana. (CALDART, 2012, p. 259). Possuindo como marco legal as resoluções do Conselho Nacional de Educação, das quais destacamos: o parecer CNE/CEB nº 36/2001 e a resolução CNE/CEB nº01 de 2002, que instituem as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo; o parecer CNE/CEB nº 23/2007 e resolução CNE/CEB nº 02/2008, que instituem respectivamente, as orientações para o atendimento da Educação do Campo e estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo e a resolução CEE nº 426/2008 que regulamenta a Educação Básica na Escola do Campo, no âmbito do Estado do Ceará (PPP, 2012); encontramos na educação do campo um currículo com uma parte diversificada que se propõe a dialogar o saber local das comunidades rurais com os saberes científicos, clássicos, presente na base nacional comum do currículo escolar. Partindo desse marco histórico e legal, propomos nesse estudo compreender os elementos que estão presentes na base diversificada do currículo da educação do campo, em uma escola de ensino médio do Estado do Ceará. Buscamos o diálogo entre o projeto político pedagógico da Escola de Ensino Médio João dos Santos de Oliveira e as reflexões teóricas em torno dos temas currículo e educação do campo. O Projeto Político Pedagógico: subsídios para a pesquisa documental Realizamos a pesquisa 3 na Escola de Ensino Médio João dos Santos de Oliveira, localizada na comunidade do Quieto no Assentamento 25 de Maio, zona rural da cidade de Madalena, no estado do Ceará. A escola para o assentamento é o símbolo 3 Fazemos referência a pesquisa de conclusão de curso de Bacharelado em Economia Doméstica na Universidade Federal do Ceará, da aluna Kamila Costa de Sousa, no ano de 2013 que foi intitulada- Juventudes e Educação do Campo: perspectivas e inquietações cotidianas; de onde fazemos um recorte para a produção desse estudo.

5 da perseverança e da conquista de direitos para os sujeitos que ali vivem e trabalham, persistindo a condições climáticas e geográficas, como a seca, e também a escassez de políticas públicas que fomentem o desenvolvimento da agricultura familiar e outras iniciativas que possam favorecer o desenvolvimento econômico das famílias. Para atingir nosso objetivo de compreender os elementos presentes na base diversificada do currículo de ensino médio dessa escola, como também resgatar a luta histórica do MST e dos camponeses para conquistá - la, começamos por tratar o Projeto Político Pedagógico (PPP) como ferramenta que fornece subsídios para reflexão. Definimos esse estudo no âmbito da pesquisa documental, na busca de utilizar os documentos (Legislações, PPP, Matriz Curricular) como fonte conhecimento a cerca da construção da educação do campo no Ceará: Para Ludke e André (1986, p. 42): Os documentos constituem também uma fonte poderosa de onde podem ser retiradas evidências que fundamentam afirmações e declarações do pesquisador. Representam ainda uma fonte natural de informação. Não são apenas uma fonte de informação contextualizada, mas surgem num determinado contexto e fornecem informações sobre esse mesmo contexto. O Projeto Político Pedagógico de Formação Integral do Campo da Escola de Ensino Médio João dos Santos de Oliveira (João Sem Terra) 4 foi construído de forma coletiva, com a participação popular, através de uma seqüência de encontros, trabalho de base, com oficinas pedagógicas, articuladas com a Secretaria de Educação do Estado do Ceará (PPP, 2012). A estrutura física da escola foi entregue em 06 de Abril de 2010, iniciando suas atividades com uma primeira versão do PPP. Contudo, a discussão e a construção da matriz curricular que faria parte do PPP (que buscava abranger a especificidade da proposta de educação do campo), passou por um período de mais de dois anos de construção, sendo implantada em agosto de A participação dos assentados foi considerada como um elemento indispensável para se pensar e construir esse projeto, assim famílias, funcionários/as, educadores/as e núcleo gestor estiveram movimentando-se por dois anos para a 4 Título do Projeto Político Pedagógico da Escola.

6 elaboração desse projeto, que segundo o mesmo, encontra-se inacabado e em permanente construção. Sobre essa participação popular na tomada de decisões nas escolas do campo Kolling et al. (1999), diz que essa inclusão faz parte da transformação da própria gestão escolar, pois com os assentados participando se constrói na escola um espaço do povo, isso sim pode - se chamar de democratização da escola. O Projeto Político Pedagógico é o instrumento que dá o norte para a prática que se quer desenvolver na escola do campo, que em seu marco operacional, situa que Este projeto veicula toda uma concepção de pessoa humana, de sociedade, de cultura, de conhecimento, de poder, que nos propomos construir. (PPP, 2012, p. 39). Para isso, o currículo é definido a partir da concepção de Matriz Curricular de Formação Integral, que a fim de contribuir para a transformação da realidade camponesa parte do diálogo interdisciplinar, onde conhecimento científico dialoga com a vida, a cultura, o trabalho e o saber dos camponeses a partir da inclusão de três novos componentes curriculares: Projetos, Estudos e Pesquisa; Organização do Trabalho e Técnicas Produtivas; e Práticas Sociais Comunitárias, saberes que compõem a base diversificada da escola do campo. A base diversificada da escola do campo: identidade, cultura, trabalho e memória. Compreendemos que a educação do campo é contra hegemônica, pois se fundamenta na luta de classes e na oposição ao modelo de desenvolvimento agrário do país, que expropria do camponês a terra e o leva a trabalhar nas propriedades privadas de latifundiários que não respeitam a natureza tirando dela apenas o que lhe gera lucro na forma de monocultura e nem o camponês ao o colocar em contato direto com agrotóxicos, intensas jornadas de trabalho, sem direito a produção própria e livre, nem a reprodução da vida digna. Quando também o faz sair para a cidade em busca de emprego e renda, abandonando sua história, família e cultura para andar em caminhos tortuosos, onde a esperança do emprego se encontra com a realidade também difícil da vida nas periferias urbanas, onde crescem a violência.

7 Pensar um currículo que resista ao capitalismo, a lógica do agronegócio e a desvalorização do campo é um desafio iminente a educação do campo. Para isso, a necessidade de um currículo que traga a dimensão das experiências vividas nas áreas de assentamentos rurais, na luta pela terra e por direitos, bem como experiências desenvolvidas no domínio da agroecologia. Ao tratar dessa concepção de educação e de escola Roseli Caldart (2003, p. 81) esclarece que: Trabalhamos por uma identidade própria das escolas do meio rural, com um projeto político pedagógico que fortaleça novas formas de desenvolvimento no campo, baseadas na justiça social, na cooperação agrícola, no respeito ao meio ambiente e na valorização da cultura camponesa. Nessa perspectiva, a educação do campo busca contribuir para a transformação da realidade social dos seus estudantes, a fim de construir um projeto de desenvolvimento popular para o país. Elemento presente no PPP (2012, p. 27), ao situar a educação do campo como: [...] processo de formação humana e desse modo um processo que envolve toda a vida do ser, da mais tenra idade à velhice. Esse processo de formação dos sujeitos é intimamente ligado com o processo de transformação social e de construção de um projeto de homem e mulher; de campo e sociedade. Na perspectiva Gramsciana (1978) o homem é compreendido como ser histórico, sendo criador do seu próprio destino, quando relacionam - se com outros homens e com a realidade física e social, faz história. Nesse entendimento de que o homem é um ser que se relaciona, Gramsci avança (DAMASCENO, 1990, p. 30) [...] para o conceito de homem como ser de transformação, o fato de o homem ser caracterizado como um sujeito, a partir das suas relações torna possível transformar a si mesmo e o seu meio físico social. Dessa forma, a atividade transformadora no mundo é mediadora da formação humana, como destaca o PPP (2012, p. 22): Ao agir transformando o mundo, o ser humano vai se construindo. Portanto, a base da formação humana está na produção material de sua existência, no trabalho, na cultura, na luta social.

8 É na necessidade de se pensar um currículo que parta da realidade do campo marcada pela luta social, pela cultura que abrange o modo de ser e viver dos camponeses, pelos saberes que são construídos na militância em movimentos sociais, como no trabalho agrícola para fazer sentido aos sujeitos envolvidos no processo educativo, como também proporcionar um reconhecimento da identidade de sujeito do campo, o Artº 8 da resolução nº 426/2008 que regulamenta a educação básica nas escolas do campo, no âmbito do Ceará, resolve que: O currículo, na escola do campo, deve seguir a base nacional comum e parte diversificada, e considerar as especificidades locais e regionais em todas suas dimensões, com foco na dinâmica que se estabelece nesse ambiente, a partir da convivência com os meios de produção e com a cultura. Salientando a discussão na parte diversificada do currículo por compreender que esse é o componente que resgata as questões inerentes a vida dos povos do campo, possibilitando um retorno à memória da luta e do lugar, no próprio percurso dos trabalhadores rurais contra o agronegócio, na busca pela Reforma Agrária a parte diversificada tem como centro a vida camponesa, seus dilemas, suas conquistas, seus saberes, suas crenças, seus anseios e principalmente seu potencial transformador, ao questionar as imposições do capital nas áreas rurais. Ao refletir sobre a cultura camponesa Tardin (2012, p.180), destaca a relação do camponês com a natureza, elemento significativo para a construção do seu fazer prático: Em sua generalidade, o ser camponês está imbricado à natureza numa relação cotiadana, e essa interação se dá por um contínuo conhecer, pelas descobertas, por uma práxis empírica ampla, e preponderantemente, pela experimentação durante largo lapso de tempo, efetivando tentativas que levam a acertos e erros, e, com isso orientam as escolhas. Os elementos trazidos por Tardin são recuperados pela base diversificada do currículo da escola do campo. Assim, os três novos componentes curriculares da base diversificada, já citados anteriormente, são compreendidos no PPP (2012) como o elo

9 entre as áreas de conhecimento escolar e a realidade concreta, que se concretizam por meio da pesquisa na comunidade, no trabalho produtivo e na intervenção social. O componente Pesquisa e Iniciação Científica, compreendido a partir dos fundamentos e métodos de iniciação científica, busca possibilitar que os educandos das escolas do campo investiguem os problemas da realidade concreta, das suas áreas de assentamento, contribuindo para a construção do inventário da realidade. O inventário da realidade é compreendido na Escola João dos Santos de Oliveira, como um instrumento de pesquisa e de permanente estudo sobre a realidade do assentamento, onde é possível identificar as particularidades presentes no contexto a fim de dialogar com os componentes curriculares, produzindo um conhecimento significativo que valorize os sujeitos e contribua para a efetivação do novo projeto de campo. Na Organização do Trabalho e Técnicas Produtivas, segundo componente curricular da base diversificada, o trabalho é compreendido como princípio educativo ao articular o conhecimento escolar com o trabalho socialmente útil, construindo uma relação teoria prática que integra fundamentos científicos e trabalho (PPP, 2012). Para Frigotto et. al. (2005, p. 35) O trabalho como princípio educativo não é apenas uma técnica didática ou metodológica no processo de aprendizagem, mas um princípio éticopolítico. Fica claro que na proposta da matriz curricular da base diversificada, o trabalho é entendido pela educação do campo, como necessário para garantir a qualidade de vida social, identificando os sujeitos como parte da classe trabalhadora (PPP, 2012). Dentro desta perspectiva, o trabalho é, ao mesmo tempo, um dever e um direito. O que é inaceitável e deve ser combatido são as relações sociais de exploração e alienação do trabalho em qualquer circunstância e idade. (FRIGOTTO et al., p. 35). Nesse sentido, a educação do campo vem questionar a lógica capitalista do trabalho, fomentando nos educandos uma visão crítica do mundo e das relações de trabalho, proporcionando que os mesmos possam construir uma compreensão de trabalho a partir das relações desse com a política, com os valores e com a cultura camponesa, elemento imprescindível para se pensar a emancipação dos trabalhadores.

10 O terceiro componente da base diversificada chama se Práticas Sociais Comunitárias, que na proposta de educação do campo tem como objetivo desenvolver práticas sociais coletivas de intervenção na realidade, ao organizar e mobilizar os camponeses (PPP, 2012). A base diversificada proposta no currículo da Escola João dos Santos de Oliveira, soma elementos presentes no debate dos movimentos sociais do campo, como também uma desconstrução da concepção homogeneizante de educação que trata todos os povos criança, jovens, adultos e idosos sobre uma única lógica, a lógica urbana. É perceptível que a proposta da educação do campo é pensar um currículo que dialogue com a especificidade e necessidades dos sujeitos envolvidos, resistindo ao currículo hegemônico ao trazer elementos presentes no cotidiano do camponês. Apple (1999) chama atenção para o papel ideológico do currículo e da educação hegemônica que produz e reproduz formas de consciência que permitem que os grupos dominantes mantenham o controle social sem recorrer a mecanismos declarados de dominação. Com as colações do autor, podemos considerar que em meio ao encontro da base nacional comum e a parte diversificada, na educação/escola do campo, produz se experiências de resistência, mas também um conhecimento novo, já que na história escrita dos livros didáticos não se encontra o diálogo com a luta social, a memória e o saber do povo camponês. Esse currículo possui a dimensão de tenacidade na busca de uma educação mais justa e igualitária, se escrevendo no plano da possibilidade da mudança e da transformação da escola, do conhecimento e da sociedade como um todo. CONSIDERAÇÕES FINAIS Em suma, a educação do campo é compreendida como parte da luta pela Reforma Agrária no país, trazendo em sua concepção elementos que buscam dialogar a vivência dos povos camponeses. Contrapondo se a escola homogeneizante, que não trata da especificidade, do território, dos saberes e da cultura dos seus sujeitos, a educação do campo vai propor um currículo diferenciado, que parta da realidade local e se construa a partir do contato entre saberes práticos e conhecimentos científicos.

11 Na experiência da Escola João dos Santos de Oliveira, localizada no Ceará, esse currículo se constrói no diálogo entre movimentos sociais e Estado (a partir da SEDUC) agregando para o currículo nacional comum uma parte diversificada, composta por três componentes: Projetos, Estudos e Pesquisa; Organização do Trabalho e Técnicas Produtivas; e Práticas Sociais Comunitárias, saberes que compõem a base diversificada da escola do campo. Dentro dessa perspectiva de uma educação voltada a realidade dos povos camponeses, a identidade, a cultura, o trabalho e a memória são elementos importantes para se construir uma escola contra hegemônica que fortaleça a identidade do povo camponês, como sujeito de direito que faz história, onde sua cultura seja valorizada e reconhecida nos espaços escolares e não escolares, para que o trabalho dialogue com o saber científico e prático dando lugar a transformação do campo e o desenvolvimento de novas práticas que possibilitem a manutenção e reprodução da vida digna no campo. A educação do campo é memória ao resgatar as lutas sociais pelas quais seus povos passaram, trazendo para o espaço escolar discussões que a sociedade capitalista tentou abafar, dessa forma, por meio da mística, das práticas comunitárias são lembradas as histórias de vida e de dor dos povos que lutaram pela terra. REFERÊNCIAS APPLE, Michael W. Ideologia e currículo. Porto Editora: Portugal, BOF, Alvana Maria (Org.). A Educação Rural no Brasil. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, CALDART, Roseli Salete. A escola do campo em movimento. Currículo sem Fronteiras, v.3, n.1, p , jan./jun Disponível em:< conevyt.org.mx/colecciones/documentos/catedra_andres_bello/agosto%202007/lectu ras/escuela_del_campo.pdf>. Acesso em: 11 mai CALDART, Roseli Salete. Educação do Campo. In: CALDART, Roseli Salete. et. al. Dicionário da Educação do Campo.Rio de Janeiro; São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Expressão Popular, p

12 CEARÁ. CONSELHO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO. Resolução nº 46/2008. Regulamenta a Educação Básica na Escola do Campo, no âmbito do Estado do Ceará. Fortaleza, CE, 27 ago DAMASCENO, Maria Nobre. Pedagogia do engajamento: trabalho, prática educativa e consciência do campesinato. Fortaleza: Edições UFC/Stylus Comunicações, ESCOLA DE ENSINO MÉDIO JOÃO DOS SANTOS DE OLIVEIRA. Projeto Político Pedagógico de Formação Integral do Campo da Escola de Ensino Médio João dos Santos de Oliveira (João Sem Terra). Madalena Ceará FRIGOTTO, G., CIAVATTA, M.; RAMOS, M. O trabalho como princípio educativo no projeto de educação integral de trabalhadores. In: COSTA, H.; CONCEIÇÃO, M. (Org.). Educação integral e sistema de reconhecimento e certificação educacional e profissional. São Paulo: cut, 2005a. p GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. 8 ed. São Paulo: Cortez, GRAMSCI, Antônio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, KOLLING, Edgar Jorge; NERY, Irmão Isarel José; MOLINA, Mônica Castagna (Org.). Por uma educação básica do campo. 3. ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, LUDKE, Menga; ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, RIBEIRO, Marlene. Educação Rural. In: CALDART, Roseli Salete. et. al. Dicionário da Educação do Campo.Rio de Janeiro; São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Expressão Popular, p SOUZA, Maria Antônia de. Educação do Campo: políticas, práticas pedagógicas e produção científica. Revista Educação e Sociedade (online) Vol. 29. N PP Disponível em:< S &script=sci_arttext&tlng=en.>. Acesso: 20 abr TARDIN, José Maria. Cultura Camponesa. In: CALDART, Roseli Salete. et. al. Dicionário da Educação do Campo.Rio de Janeiro; São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio; Expressão Popular, p

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