DIREITO CONSTITUCIONAL Professor Vinícius Casalino

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1 DIREITO CONSTITUCIONAL Professor Vinícius Casalino CAPÍTULO 01 CONCEITOS BÁSICOS 1.1. Direito Constitucional O direito constitucional tem por objeto de estudo a Constituição política de determinado Estado. Portanto, José Afonso da Silva o define como o ramo do Direito Público que expõe, interpreta e sistematiza princípios e normas fundamentais do Estado. Como esses princípios e normas fundamentais do Estado compõem o conteúdo das constituições (Direito Constitucional Objetivo), pode-se afirmar, como faz Pinto Ferreira, que o Direito Constitucional é a ciência positiva das constituições Constituição Mas, o que é uma Constituição? Na definição clássica de Hans Kelsen, a Constituição representa o escalão de Direito positivo mais elevado 2. Ou seja, a Constituição é a lei mais importante de determinada sociedade, é sua lei fundamental. Nas palavras de José Afonso da Silva: A constituição do Estado, considerada sua lei fundamental, seria, então, a organização dos seus elementos essenciais: um sistema de normas jurídicas, escritas ou costumeiras, que regula a forma do Estado, a forma de seu governo, o modo de aquisição e o exercício do poder, o estabelecimento de seus órgãos, os limites de sua ação, os direitos fundamentais do homem e as respectivas garantias. Em síntese, a constituição é o conjunto de normas que organiza os elementos constitutivos do Estado 3. A noção de lei fundamental é importante porque dela decorre um princípio importante, qual seja: o princípio da supremacia constitucional. Significa que a Constituição, como lei fundamental, coloca-se no ápice do ordenamento jurídico de qualquer sociedade, conferindo validade a todas as demais normas jurídicas que são hierarquicamente inferiores. Portanto, uma lei, para ser válida, necessita estar de acordo com a Constituição, ou seja, não pode contrariar a lei fundamental do Estado 4. 1 SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 24ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, p.34. Grifo meu. 2 KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 4ª ed., 1ª reimpressão. Tradução de José Baptista Machado. São Paulo: Martins Fontes, p SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. Op. cit. p.38. Grifo meu. 4 Se o direito é concebido como uma ordem normativa, como um sistema de normas que regulam a conduta dos homens, surge a questão: O que é que fundamenta a unidade de uma pluralidade de normas, por que é que uma norma determinada pertence a uma determinada ordem? E esta questão está intimamente relacionada com esta outra: Por que é que uma norma vale, o que constitui seu fundamento de validade? Dizer que uma norma que se refere à conduta de um indivíduo vale (é vigente), significa que ela é vinculativa, que o indivíduo se deve conduzir do modo prescrito pela norma. KELSEN, Hans. Op. cit. p.215. Grifo meu. - 1

2 1.3. Estado Finalmente, a definição de Estado é importante para nosso estudo, porque orientará a compreensão de uma série de princípios fundamentais. Para compreender a noção de Estado é necessário voltar-se a seus elementos constitutivos. A doutrina, de um modo geral, aponta quatro elementos constitutivos do Estado: governo; povo (população ou nação); território; e finalidade. Ou seja, o Estado significa um conjunto de indivíduos que compartilham determinadas características em comum (povo, população ou nação, conforme o autor), assentados em um território (elemento geográfico), submetidos a um poder de governo que será manuseado com finalidades específicas (via de regra, estabelecidas em um documento superior: a Constituição). CAPÍTULO 02 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 2.1. O que são princípios fundamentais? Acompanhamos a didática definição de Motta e Barchet: princípio jurídico é um valor, uma diretriz que orienta a aplicação do Direito. Trazendo tal definição para nossa seara, princípio constitucional é um valor que comanda e direciona a interpretação dos dispositivos constitucionais 5. Nos artigos 1º a 4º, a Constituição enumera uma série de princípios que denomina princípios fundamentais. Constam ali os alicerces básicos de nosso Estado quanto à sua forma, forma de governo, regime de governo, separação de poderes, etc. Vejamos cada qual. TÍTULO I Dos Princípios Fundamentais Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: I - a soberania; II - a cidadania; III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V - o pluralismo político. Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição MOTTA, Silvio; BARCHET, Gustavo. Curso de direito constitucional. Rio de Janeiro: Elsevier, p

3 2.2. Forma de estado Analisamos acima os elementos constitutivos do Estado: governo, território, povo e finalidade. Pois bem, forma de estado trata de maneira como se organiza o exercício do poder dentro do território. Se o poder político está organizado sob forma centralizada, então temos o que se denomina Estado unitário. Se, por outro lado, o poder se organiza sob uma forma em que se distribui a vários centros, autônomos, que fundamentam sua atuação à luz da Constituição, então temos o que se denomina Estado Federal ou Forma Federativa de Estado. José Afonso da Silva explica: O modo de exercício do poder político em função do território dá origem ao conceito de forma de Estado. Se existe unidade de poder sobre o território, pessoas e bens, tem-se Estado Unitário. Se o poder se reparte no espaço territorial (divisão espacial de poderes), gerando uma multiplicidade de organizações governamentais autônomas, distribuídas regionalmente, tem-se Estado Federal ou Federação de Estados. A repartição regional de poderes autônomos constitui o cerne do conceito de Estado Federal. 6 A Constituição optou pela forma federativa de Estado. Logo em seu artigo primeiro, determina que a República Federativa do Brasil é formada por quatro entes federativos, ou seja, quatro pessoas políticas autônomas: União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Nesse ponto, é importante ressaltar a diferença entre duas categorias importantes para o constitucionalismo: soberania e autonomia. Soberania é um atributo da República Federativa do Brasil (que é formada pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios), significando que não se submete a nenhum outro poder na ordem internacional e cujo poder, na ordem interna, é incontrastável. Autonomia refere-se a cada ente federativo particularizado, União, Estados, Distrito Federal e Municípios, significando que cada qual dispõe de autogoverno, auto-organização e auto-administração, não havendo relação de hierarquia entre os mesmos e alçando, cada um deles, suas competências, diretamente da Constituição. Finalmente, cabe salientar que a forma federativa de estado é cláusula pétrea, nos termos do que preceitua o inciso I, do 4º, do artigo 60, da Constituição: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: I - a forma federativa de Estado; 6 SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à constituição. 3ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, p.33. Grifo meu. - 3

4 2.3. Forma de governo A maneira como o poder político é instituído e exercido em determinado Estado, bem como a forma específica como se relacionam governantes e governados dá origem ao conceito de forma de governo. Forma de governo, assim, é conceito que se refere à maneira como se dá a instituição do poder na sociedade e como se dá a relação entre governantes e governados. Responde à questão de quem deve exercer o poder e como este se exerce 7. A doutrina assinala, basicamente, duas formas de governo: a Monarquia e a República. Na Monarquia, os governantes alcançam o poder por meios hereditários, ou seja, segundo descendam de outros governantes. Permanecem no poder indefinidamente, haja vista que sua permanência é vitalícia. Ademais, não têm, via de regra, qualquer responsabilidade perante os governados. A Republica assume outras características, didaticamente enumeradas por Motta e Barchet: periodicidade do mandato dos governantes; eletividade como forma de condução dos ocupantes de cargos políticos; responsabilização dos governantes pelos atos praticados no exercício do mandato; e o fato de que os governantes representam diretamente o povo 8. A Constituição, no artigo primeiro, adotou a forma republicana de governo. Não se trata de cláusula pétrea, mas figura como princípio constitucional sensível 9, no artigo 34, inciso VII, letra a, do texto constitucional: Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para: VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais: a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático; 2.4. Sistema ou Regime de governo Sistemas de governo são técnicas que regem as relações entre Poder Legislativo e o Poder Executivo no exercício das funções governamentais. O modo como se estabelece esse relacionamento, de sorte a preponderar maior independência ou maior colaboração entre eles, ou combinação de ambos numa Assembléia, dá origem aos três sistemas básicos: o presidencial 7 Idem, ibidem. p MOTTA, Silvio; BARCHET, Gustavo. Op. cit. p O termo sensíveis está aí no sentido daquilo que é facilmente percebido pelos sentidos, daquilo que se faz perceber claramente, evidente, visível, manifesto; portanto, princípios sensíveis são aqueles clara e indubitavelmente mostrados pela Constituição, os apontados, enumerados. São sensíveis em outro sentido, como coisa dotada de sensibilidade, que, em sendo contrariada, provoca reação, e esta, no caso, é a intervenção nos Estados, exatamente para assegurar sua observância. SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. Op. cit. p

5 (Presidencialismo que é o sistema de governo da União e do Brasil), o parlamentar (Parlamentarismo) e o convencional (de Assembléia) 10. Assim, conclui-se que sistema ou regime de governo refere-se à maneira como se relacionam, no Brasil, dois poderes, o Executivo e o Legislativo. José Afonso da Silva enumera as principais características de cada um deles. Vejamos apenas as principais: Presidencialismo: a) típico das Repúblicas; b) o presidente da República exerce o poder executivo em toda a sua inteireza; acumula as funções de chefe do Estado, chefe de governo e chefe da Administração Pública; cumpre um mandato por tempo fixo; não depende da confiança do órgão do Poder Legislativo nem para sua investidura, nem para o exercício do governo; c) o órgão do Poder Legislativo (Congresso, Assembléia, Câmara) não é Parlamento; seus membros são eleitos por período fixo de mandato; não está sujeito à dissolução; d) as relações entre ambos os poderes são mais rígidas, prevalecendo o princípio da divisão dos poderes independentes, embora possam ser harmônicos, etc. Parlamentarismo: É o sistema de governo que tem as seguintes características: a) é típico das Monarquias constitucionais, de onde se estendeu às Repúblicas européias; b) o Poder Executivo divide-se em duas partes: uma de chefe de Estado, exercida pelo monarca ou pelo presidente da República; e uma de primeiro-ministro ou presidente do Conselho, como chefe de governo, que é exercida pelo Conselho de Ministros; c) o governo é, assim, um corpo coletivo orgânico, de sorte que as medidas governamentais implicam a atividade de todos os ministros e seus Ministérios; d) o primeiro-ministro é indicado (ou mesmo nomeado) pelo presidente da República; os demais ministros são indicados ou nomeados pelo primeiro-ministro, ou indicados por este e nomeados pelo presidente República, mas sua investidura definitiva como sua permanência posterior nos cargos dependem da confiança da Câmara dos Deputados (às vezes também do Senado); etc 11. Finalmente, o regime de governo presidencialista não é cláusula pétrea de nossa Constituição Regime político Segundo José Afonso da Silva o regime político adotado pela Constituição funda-se no princípio democrático. O Preâmbulo e o art.1º o enunciam de maneira insofismável. Só por aí se vê que a Constituição institui um Estado Democrático de Direito, destinado a assegurar os direitos sociais e individuais, a liberdade a segurança o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade, e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, livre, justa e solidária e sem preconceitos (art. 3º, II e IV), com fundamentos na soberania, cidadania, na dignidade da pessoa humana, nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa e no pluralismo político. Trata-se de um regime democrático fundado no princípio da soberania popular, segundo o qual todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de 10 SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à constituição. Op. cit. p Idem, ibidem. p.381/

6 seus representantes, ou diretamente (parágrafo único do art.1º) 12. Retomaremos esse tema, quando tratarmos dos direitos políticos Princípio da Separação dos Poderes Estatui a Constituição em seu artigo 2º: Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o legislativo, o Executivo e o Judiciário. Antes de mais nada, é necessário salientar que o poder político soberano é uno e indivisível, sendo certo que seu titular é o povo, nos termos do que preceitua o parágrafo único, do artigo 1º, da Constituição Federal. Entretanto, o artigo 2º do texto constitucional estabelece uma espécie de divisão de atribuições entre três órgãos distintos, a saber: Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Alexandre de Moraes esclarece: A divisão segundo o critério funcional é a celebre separação de poderes, que consiste em distinguir três funções estatais, quais sejam, a legislação, administração e jurisdição, que devem ser atribuídas a três órgãos autônomos entre si, que as exercerão com exclusividade 13. Esclarecendo: se o poder é uno e indivisível, o que há, na verdade, é uma divisão de funções, entre órgãos distintos, que exercem suas atribuições com autonomia. Nesse sentido, o Poder Executivo exerce, predominantemente, a função administrativa, o Poder Legislativo, a função legislativa e fiscalizatória e o Poder Judiciário, a judiciária. Cada um destes órgãos exerce sua função precípua de maneira predominante, mas não exclusiva. Isto é, os outros órgãos também exercem parte das funções que são, de regra, do outro. Por isso, fala-se em função típica e atípica 14. Além do mais, a Constituição prevê uma série de atribuições a cada um destes órgãos, de maneira que cada um deles efetue um controle sobre as atividades do outro, limitandoas : um controle recíproco. Trata-se do denominado sistema de freios e contrapesos pelo qual um órgão interfere nas atribuições do outro. José Afonso da Silva enumera alguns exemplos: Se ao Legislativo cabe a edição de normas gerais e impessoais, estabelece-se um processo para sua formação em que o Executivo tem participação importante, quer pela iniciativa das leis, quer pela sanção e veto. Mas a iniciativa legislativa do Executivo é contrabalançada pela possibilidade que o Congresso tem de modificar-lhe o projeto por via de emendas, e até de rejeitá-lo. O presidente da 12 Id., ibid. p MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 15ª ed. São Paulo: Editora Atlas, p Assim, a função típica do Poder Executivo é administrar. Suas funções atípicas são: legislar e julgar. A função típica do Legislativo é legislar e fiscalizar. Suas funções atípicas: administrar e julgar. Finalmente, a função típica do Judiciário é julgar. Funções atípicas: administrar e legislar. - 6

7 República tem o poder de veto, que pode exercer em relação a projetos de iniciativa dos congressistas como em relação às emendas aprovadas a projeto de sua iniciativa. E, compensação, o Congresso, pelo voto da maioria absoluta de seus membros, poderá rejeitar o veto e, pelo presidente do Senado, promulgar a lei, se o presidente da República não fizer no prazo previsto (art. 66, 7º) 15. Finalmente, cabe salientar que a separação de poderes foi elevada à categoria de cláusula pétrea, pela Constituição brasileira: Art. 60. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta: 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: III - a separação dos Poderes; 15 SILVA, José Afonso da. Comentário contextual à constituição. Op. cit. p.44/

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