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1 02689 MULHERES DE AXÉ NA BAIXADA FLUMINENSE: RELIGIÃO, CULTURA, EDUCAÇÃO E ATUAÇÃO POLITICA. RESUMO A LDB por força Lei /03, introduz nos currículos o estudo da presença do povo negro na historia do Brasil, busca destacar a atuação de novos personagens desconhecidos de nossa historia por força da invisibilidade a que foi imposta a população negra e suas lideranças. A Lei /03, sancionada em 2003 pelo presidente Luiz Inácio Lula, em seus dez anos de existência nos remete cada vez mais a busca pelo conhecimento a cerca da cultura afro-brasileira e seus protagonistas. Neste artigo, trabalhamos com as mulheres de axé da Baixada Fluminense que ao longo de suas vidas, em sua trajetória vem através de sua ação politica lutando pela valorização da cultura negra nas suas diversas dimensões. Entendemos que se faz necessário possibilitar aos educadores o conhecimento da cultura afro-brasileira e suas representações de forma a ampliar sua compreensão a cerca deste universo cultural do qual as religiões de matrizes africanas são parte importante porque trazem em si elementos da cosmovisão africana indispensáveis para se compreender a cultura brasileira e desta forma romper os estereótipos construídos e introjetados na sociedade brasileira a respeito da cultura negra em especial a cerca da religiosidade que compõe a diversidade cultural brasileira. Reconhecer nas religiões de matrizes africanas sua dimensão filosófica e cultural de forma a combater o preconceito existente nas escolas entre os alunos e, também entre os professores, uma vez que estes reproduzem em larga escala o preconceito que emana da sociedade, que desvaloriza tudo o que está relacionado com a cultura negra e, portanto, mesmo de forma silenciosa corroboram com a discriminação em relação a essas religiões. Palavras-chave: educação, Lei /03, religião de matriz africana.

2 02690 MULHERES DE AXÉ NA BAIXADA FLUMINENSE: RELIGIÃO, CULTURA, EDUCAÇÃO E ATUAÇÃO POLITICA. Marize Conceição de Jesus PPgeduc-UFRRJ Introdução: A pesquisa tem como objetivo apresentar a atuação politico-religiosa das yalorixás na região da Baixada Fluminense. Pensar suas atuações politicas das enquanto representantes do candomblé, na construção de uma sociedade plural e antirracista e compreender como essas sacerdotisas trabalham a religião na sua dimensão cultural, educacional e politica, afirmando a influencia da cultura africana na formação social do Brasil. Tal proposta vem de encontro ao ensino da historia e cultura afro-brasileira e africana como determina a Lei /03 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Os artigos 26ª A e 79 B da referida lei determina a inclusão da História e Cultura afro-brasileira e africana no currículo do ensino fundamental e médio faz emergir as discussões em torno da cultura africana. O tema religião é, sem duvida, o que gera mais conflitos quando os profissionais de educação tratam da historia e cultura afro-brasileira nas salas de aula. A intolerância em relação às religiões de matriz africana e os religiosos que as representam vêm à tona e muitas vezes projetos pedagógicos são inviabilizados em função da confusão que boa parte dos educadores fazem sobre o papel das religiões de matrizes africanas na cultura do Brasil. Como bem exemplifica Silva: Provavelmente nenhum outro evento cultural de origem africana seja tão vilipendiado quanto o universo das religiões dos orixás, inquices e voduns, divindades oriundas de diferentes contextos em África que são alvo de sistemáticas ridicularizações. (Silva, 2005, p. 126). Entendemos que é importante resgatar os valores civilizatórios da tradição africana desmistificando os estereótipos construídos ao longo da historia do Brasil no que diz respeito a historia e cultura africana. É preciso possibilitar aos educadores o conhecimento da cultura afro-brasileira e suas representações de forma a ampliar sua compreensão a cerca deste universo cultural do qual as religiões de matrizes africanas são parte importante porque trazem em si elementos da cosmovisão africana indispensáveis para se compreender a cultura brasileira e desta forma romper os estereótipos construídos e introjetados em nossa sociedade a respeito da cultura negra em especial a cerca da religiosidade que compõe a diversidade cultural do Brasil.

3 02691 Estudar a cultura africana e afro-brasileira permitirá a compreensão das questões sociopolíticas e econômicas sobre as quais foram escritas a nossa historia sobrepujando o etnocentrismo, desmistificando o mito da democracia racial tão nefasto para a construção da identidade étnico racial do povo brasileiro, combatendo as diferentes faces do racismo, em especial o racismo epistêmico tão presente em nosso sistema de ensino. Mulheres negras, mulheres de axé: protagonistas da história na Baixada Fluminense. A Baixada Fluminense, região metropolitana do Rio de Janeiro na década de 40 e 50 do século passado, sofreu um intenso processo de migração populacional imposto pela política de modernização e crescimento da cidade do Rio de Janeiro, que empurrou para a periferia a população pobre que vivia no centro urbano. Esta região funcionou então como escoadouro para os trabalhadores de todas as partes do Rio, em busca de um lugar que lhes possibilitasse a sobrevivência. Estas pessoas vêm para a Baixada trazendo consigo seus hábitos, criando na região novas práticas de relacionamento e sociabilidade, mesclando com suas vivências anteriores criando e recriando cultura. Junto com essa população vieram as religiões de matrizes africanas sufocadas pela modernização dos centros urbanos, onde a vegetação ficou relegada a áreas restritas, o que dificultava sua celebração. A Baixada Fluminense, então ainda pouco urbanizada, a partir de então passou a abrigar inúmeros terreiros de umbanda e candomblé. É nessa região, lugar de segregação e exclusão social que vivem três mulheres, Yalorixás, que por meio da religião, atuam nas comunidades onde vivem e lutam pela inclusão social das pessoas de suas comunidades, na sua maioria afrodescendente: Mãe Beata de Yemanja, Mãe Torody e Arlene de Katende atuam no combate à intolerância religiosa, são militantes da religião e da cultura e atuam também com a educação nos terreiros levando o conhecimento da religião as escolas e demais espaços educacionais. A luta dessas sacerdotisas pela religião, pela educação e pela cultura afrobrasileira na Baixada Fluminense, nos leva a pensar o papel da mulher em nossa sociedade. Remete-nos à luta, em especial da mulher negra que enfrenta ainda hoje o preconceito, a discriminação racial e de gênero. E no caso dessas, em especial, o preconceito religioso. Para essas mulheres, a religião ajudou-as a estabelecer maneiras de se relacionarem com as dificuldades da vida, criando formas articuladas de inserção

4 02692 política e social e lutando junto às suas comunidades por melhores condições de vida. A visão de mundo proporcionada pelo conhecimento da religião, neste caso o candomblé, fez delas guerreiras na luta, não só em defesa da religião, mas, sobretudo em defesa da vida, da cultura, da educação e da cidadania do povo negro. As yalorixás aqui apresentadas são mulheres de presença marcante, com um olhar crítico sobre a sociedade brasileira, o que faz com que tenham clareza de seu papel enquanto cidadãs e como religiosas. Tem forte noção de pertencimento a comunidade negra, para quem direcionam todo seu trabalho. Exercem atividades em todas as áreas de interesse da comunidade afro- descendente e onde, de alguma forma, sofrem com a exclusão. Nas suas comunidades- terreiro, são responsáveis pela preservação do patrimônio simbólico da religião, sendo elas o grande esteio da família de santo. O conhecimento da religião lhes trouxe também um vocabulário especifico possibilitando-lhes desenvolver um grande poder de oratória. São mulheres que na sua luta por uma sociedade mais justa, trabalham com o saber adquirido de seus ancestrais e com a força de seu Axé, que segundo Muniz Sodré (2002, p.96/97), é o elemento mais importante do patrimônio simbólico preservado e transmitido pelo grupo litúrgico de terreiro no Brasil.. Essas mulheres, com profunda identidade racial, têm também grande conhecimento da tradição religiosa afro-brasileira, são pessoas de destaque nas comunidades onde vivem e atuam. Apesar de pertencerem a nações diferentes tem em comum a luta pela valorização da religião e a participação política nas comunidades. São matriarcas generosas, guardiãs e guias de suas casas de santo e das tradições religiosas. A tradição é mesmo um conjunto de regras, de princípios simbólicos sem projeto universal implícito, conhecidos e vivenciados pelos membros da comunidade, com o objetivo de coordenar grupos negros na diáspora escravizada. (Sodré, 2002, p. 100) A religião na vida dessas mulheres é a força, o axé que as impulsionam na luta pela transformação social. Na religião elas buscam apoio para as questões que afetam a vida da comunidade e para a construção da cidadania. Por meio de suas casas de santo, do conhecimento da religião e da atuação política, essas mulheres passaram a se inserir nos movimentos sociais, criando ou filiando-se a ONGs. Desta forma puderam ampliar seu trabalho social, passaram a fazer

5 02693 palestras em escolas, a participar de seminários, congressos e encontros em universidades, levando seus conhecimentos e seu trabalho para além das fronteiras da Baixada Fluminense. Existe um diferencial na visão de mundo dessas senhoras, pois são detentoras de um saber, de um conhecimento e da compreensão do passado histórico do povo negro que certamente não aprenderam nos bancos escolares. Um saber para além da lógica cientifica, adquirido ao longo dos anos de iniciação e da experiência proporcionada pela vida religiosa. CONCLUSÃO Esta pesquisa nos possibilitado compreender a importância de os educadores conhecerem as religiões de matrizes africanas como forma de combater o preconceito existente nas escolas entre os alunos e, principalmente, entre os professores, uma vez que estes reproduzem em larga escala o preconceito que emana da sociedade brasileira, que desvalorizam tudo o que está relacionado com a cultura negra e mesmo de forma silenciosa corroboram com a discriminação em relação a essas religiões. Partilhamos com Cunha (2009) da ideia de que é possível tratarmos da filosofia presente nas religiões de matrizes africanas enquanto necessidade de conhecimento da cultura brasileira sem que isso interfira na perspectiva de educação laica que acreditamos a escola deva professar. REFERENCIAIS BIBLIOGRAFICOS BRASIL. Lei 10639, de 9 de janeiro de D.O.U. de 10/01/2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de D.O.U., Poder Executivo, Brasília, 23 /12/ Disponível em: BRASIL, CNE/CP 003/2004. Ministério da Educação. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília Disponível em: CUNHA, Luiz Antônio. A luta pela ética no ensino fundamental: religiosa ou laica? Cadernos de Pesquisa, v.39, n.137, p , maio/ago SILVA, Nelson Fernando Inocêncio da. Africanidade e Religiosidade: uma possibilidade de abordagem sobre as sagradas matrizes africanas na escola. In. Educação Anti-racista: caminhos abertos pela Lei Federal nº /03. SECADI Brasília: MEC, SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Rio de Janeiro: Imago. Ed. Salvador, BA: Fundação Cultural do Estado da Bahia, p.

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