A Cura Xamânica em São Caetano de Odivelas-Pará.

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1 A Cura Xamânica em São Caetano de Odivelas-Pará. Raida Renata Reis Trindade 1 RESUMO: o artigo tem como objetivo apresentar um elemento que faz parte do universo religioso do morador em São Caetano de Odivelas Pará e que neste município é conhecido como Cura, procurando enfatizar algumas características que lhe confere especificidade. PALAVRAS-CHAVE: xamanismo, cura, legitimidade e conflitos. INTRODUÇÃO Bourdieu (1992), ao citar Humboldt, coloca a linguagem como um elemento de máxima importância ao permitir melhor compreensão da realidade em que vivemos. Esta mesma linguagem é tida como um círculo mágico que envolve uma determinada população, onde é mostrada a dificuldade de se libertar das amarras deste círculo, sem que, no entanto, se depare com outro. Nesse sentido, as teorias da religião, e a própria religião, funcionam como um círculo mágico, ao passo que permitem certas compreensões da realidade. Foi com isto em mente que percebi que um dos temas de grande relevância aos grupos humanos é o estudo da religião destes, pois, as pessoas a partir de suas experiências neste âmbito, passam a construir uma série de idéias, proposições e compreensões para justificar a realidade em que vivem e como fazem isto. Assim, a discussão que segue faz referência à cura observada em São Caetano de Odivelas PA, elemento este que como um círculo mágico ajudou-me a compreender aquela realidade. O campo de pesquisa e suas características. São Caetano de Odivelas foi o local onde o estudo da cura foi realizado. Dentre as características geográficas, o município está localizado na Mesoregião do nordeste do estado do Pará, na Micro - Região Homogênea denominada de Salgado e às margens do rio Mojuim. Possui uma área de 727, 359 quilômetros quadrados formada de campos, manguezais e floresta secundária. Próximo ao município há três importantes rios, são eles: Mocajuba, Barreta e Mojuim. Destaque para este último, o qual corta a cidade no sentido sul/norte, 1 Mestre em Ciências Sociais com ênfase em Antropologia pela Universidade Federal do Pará UFPA. Bacharel em Ciências Sociais pela Universidade da Amazônia - UNAMA. Técnica em Gestão Pública em Ciências Sociais na Defensoria Pública do Estado do Pará

2 desaguando no oceano Atlântico. É uma região de clima equatorial superúmido com intensas chuvas no primeiro semestre do ano. É no curso dos rios mencionados que está a grande marca de São Caetano de Odivelas, os manguezais, ou como dizem os nativos, mangais 2, com área superior a vinte e seis mil campos de futebol. A porta de entrada do município revela muito bem esta característica, a estrada que lhe dá acesso recorta uma majestosa reserva de área de manguezal. É a grande extensão deste ambiente que garante a saída diária do município de cerca dez mil unidades de caranguejos. Ao chegar nesta região do estado do Pará não é difícil identificar os elementos que compõem a religião do odivelense. Dentre as várias expressões desta, é aquilo conhecido na literatura antropológica como xamanismo 3 que será aqui mencionado. O cenário, as personagens e as especificidades da Cura em São Caetano de Odivelas- PA. Uma típica sessão xamanística costuma iniciar por volta de vinte horas, mas o que vai definir o horário exato deste início é a chegada do dono do trabalho 4 - pessoa que patrocina e a quem a sessão é dedicada - e dos convidados deste. Há situações que as pessoas que vão somente para apreciar o trabalho chegam antes, tendo que aguardar alguns instantes pela chegada daquele a quem o trabalho será dedicado. O curador (a) 5 já está com as roupas necessárias para iniciar a cura. Se for mulher que vá realizá-la costuma usar saia com elástico na cintura e com um corte que lhe permite bastante movimento; blusa com botões na frente que vão desde a gola até a altura do umbigo. É colocada por dentro da calça ou saia com as mangas enroladas até os cotovelos; cinta em crochê amarrada com nó e disposta em torno do tórax; longos colares confeccionados em miçangas coloridas ou aço, podendo ser os dois matérias em conjunto; costuma usar os cabelos amarrados para trás e sempre se mantêm descalça. Com exceção dos colares os demais elementos descritos são na maioria das vezes confeccionados pela própria curadora. Caso o trabalho comece com um caruana 6 masculino a curadora troca a saia por calça com elástico na cintura e altura logo abaixo dos joelhos. Às vezes a curadora inicia e termina o trabalho com a mesma vestimenta, ato que causa reclamações por parte dos caruanas femininos quando a encontram com roupas masculinas, ou vice-versa. Estas vestimentas atendem às preferências de cor determinadas pelos encantados 7. Caso o trabalho seja dirigido por um curador a camisa utilizada é no estilo masculino, com gola, mangas na altura dos cotovelos e botões na frente. Sobrepõe-se a esta a

3 cinta. Esta envolve o tórax horizontalmente, amarrada na região que fica entre o peito e o umbigo, bem como as guias dos respectivos caruanas. Enquanto o curador realiza dentro de uma cuia 8 a separação das melhores folhas de ervas para uma boa defumação do ambiente e da pessoa para quem o trabalho será dedicado, inúmeros assuntos do dia-a-dia do curador e dos demais presentes são comentados e atualizados. Experiências são trocadas considerando histórias contadas em que boa parte da platéia foi vítima de feitiços e aquele curador, que todos estão à espera que dê início à cura, solucionou o problema. O curador levanta, segue em direção à mesa que serve de altar a inúmeras imagens de santos católicos e de alguns caruanas, há também aí cuias, castiçais e copos. Lá ele retira de uma das gavetas certa quantidade de velas necessárias para firmar os pontos riscados 9 e o restante destas organiza sobre a mesa. Embaixo da mesma mesa há inúmeros pontos firmados em função de outros trabalhos anteriormente realizados, assim como as bebidas necessárias, isto é, canapé, água doce e sangue de Cristo 10. Estas são oferecidas por quem solicitou o trabalho, por alguém que queira agradar os caruanas, pela curadora ou por algum familiar desta, onde estas são compartilhadas com todos os presentes. Um público se reúne para ver o desenrolar do trabalho, todos sentados em bancos de madeira encostados nas paredes laterais do local específico ou do cômodo da casa onde é realizado o trabalho. A cura também pode ser realizada em outra construção dedicada a isso, sempre bastante próxima à residência do curador, chamada de barracão ou terreiro. É reservado um assento de destaque à pessoa solicitante da cura, no centro do local onde o ritual é realizado, de frente para o altar e de costas para o público. Para o início do trabalho o curador coloca-se de frente para o altar realizando algumas orações, entrega seu espírito às mãos de Deus, Nossa Senhora de Nazaré, do Espírito Santo e de seu Anjo da Guarda. Esta ordem é variável, pode ser também a outros personagens, alguns santos católicos, por exemplo. Em poucos instantes a voz não é mais a do curador e sim à do caruana. Este faz recomendações aos familiares do curador. Às vezes chega aborrecido, referindo-se a alguém da comunidade que tenha criticado tal curador em suas capacidades de realização de trabalhos eficientes. Se a pessoa a ser curada ainda não estiver sentada no lugar reservado a ela, o caruana a convida para ocupar este assento. O curador mantendo-se de pé atrás daquele que está sentado reza impondo suas mãos na cabeça deste. Tratam-se de orações com conteúdo variável, dependem da situação de malefício em que a pessoa se encontre, modificando também o sentido quando aplicadas a

4 outras situações. Estas orações mesclam personagens bíblicos e caruanas, assim como passagens de acontecimentos que a bíblia faz menção, ou não. A partir daí, sucessivos caruanas vão chegando. Contudo, recai somente a um ou a alguns destes a responsabilidade pela cura ; outros apenas saúdam o público, cantam uma ou outra doutrina 11 e logo vão embora. Dependendo da queixa que for levada aos caruanas o desfecho do trabalho será diferenciado. Entretanto, o problema será discutido por eles e pelas demais pessoas presentes que queiram se pronunciar. Neste momento o caruana sentase em um banco ao lado ou à frente da mesa-altar. De lá as questões são discutidas com todos, podendo ser questões referentes, por exemplo, a problemas na garganta, nos joelhos, problemas amorosos, baixas vendas nos comércios locais, pouco peixe nas pescarias, questões judiciais de difícil resolução, pedidos de emprego e etc. O início da cura é semelhante, conforme a descrição a seguir não varia muito de um curador para outro. Apresenta variações no desenrolar do ritual, pois cada curador procura encaminhar a cura de modo que as marcas pessoais deste sejam reconhecidas no momento ritual. O princípio da cura é marcado pelo ato do curador passar canapé e defumar com fumaça de tauari 12 todo o corpo daquele que solicitou o trabalho. Ao mesmo tempo o (a) servente - pessoa que ajuda o curador na condução do trabalho - defuma as demais pessoas com folhas de ervas que queimam no fogareiro. Se o problema levado ao caruana for, como em alguns casos observados, a melhor possibilidade de resolução de questões judiciais, pedidos de emprego, banhos maléficos que são jogados na frente dos estabelecimentos comerciais para prejudicar as vendas, problemas amorosos e etc., a continuação do processo acima mencionado faz com que o caruana acuse alguém sempre em uma forma enigmática e que somente aquele filho 13 poderá deduzir a quem se trata a acusação. Estes assuntos serão aqui discutidos. O caruana de seu banquinho profere sua opinião; as outras pessoas, de seus respectivos lugares, também. O caruana pede sucessivas vezes sangue de Cristo. Este é servido em uma cuia pelo (a) servente, compartilhando-o com as demais pessoas presentes. Recusá-lo é visto como um comportamento indelicado. A partir daí pontos são firmados no chão e recomendados banhos à base de ervas que são manipuladas pelo curador em dias posteriores à realização do trabalho. O uso destes banhos segue uma rígida periodização definida pelo caruana. Quando o problema trata de doenças onde a percepção destas leva a crer que foram causadas por reinação 14 tanto por seres humanos quanto pelas mães-de-bichos, no

5 procedimento terapêutico a ser utilizado, além da limpeza com cachaça e defumação com tauari por todo o corpo, usa-se também, na área afetada, a técnica de sucção da doença. Estimulado pelo fumo e pelo álcool o pajé entra em estado de transe, durante o qual, é possuído pelo sobrenatural. Neste estado ele defuma o paciente com fumaça do cigarro, faz massagens, e termina por aplicar a boca no local afetado, para com fortes chupões extrair o objeto maligno que é a causa da doença ou do mal. O uso de fumo em grandes cigarros enrolados em casca de tauari é considerado indispensável. Também a cachaça. (Galvão:1955,134). Contudo, o curador ao sugar a doença corre para fora do terreiro ou do cômodo da casa onde estão as pessoas que participam do ritual da cura e cospe aquilo que está fazendo mal à pessoa que está no processo ritual da cura. Pede à (ao) servente álcool e fósforo para realizar a queima. Após este procedimento o curador volta a defumar o corpo do filho com a fumaça do cigarro de tauari e começa a prescrição de banhos e restrições comportamentais. Houve situações em que toda a ação descrita não foi realizada ao público, mas em outro cômodo da casa ou fora do terreiro ou barracão e não pôde ser acompanhada pelas demais pessoas. Deste outro local o curador trouxe dentro de um copo que não poderia ter sido utilizado anteriormente vários insetos, eram a materialização da doença. Importante perceber que São Caetano de Odivelas é conhecido como a cidade do caranguejo, de modo que os animais que são retirados dos corpos das pessoas fazem referência ao título pelo qual o território é lembrado, na maioria das vezes são caranguejos que representam a doença tirada do interior do corpo, ou seja, a noção de doença está relacionada e não desvinculada da realidade que o odivelense vive e reconhece. O que impressiona é que no instante em que os insetos ou crustáceos são apresentados ao filho, a mudança de expressão deste, sobretudo no que diz respeito à sensação de sentirse melhor por estar livre do mal que lhe acometia, faz-nos perceber a melhora daquele em imediata e considerável escala. O clima de um trabalho é de grande descontração, com muitas brincadeiras entre as pessoas e os caruanas. As brincadeiras aumentam quando o curador, o servente e o filho se retiram para outro lugar afim de proceder à cura. As pessoas comentam a respeito do mal que acomete o outro. Trocas de experiências deste tipo são o assunto de ordem, expressam raiva ao que foi e como foi feito à pessoa que busca a cura e colocam seus desejos de retorno da doença a quem a enviou. Caso ele não expresse este anseio, parte da platéia fica frustrada. Com isso o movimento no local onde todos estão reunidos fica ainda maior dada a incompreensão de todos frente à recusa de reenvio da doença a quem a provocou.

6 No instante em que a cura realizou-se, o filho a quem o trabalho foi dedicado e as demais pessoas que presenciaram a cura se deparam com um constante exercício de convencimento realizado pelo caruana. Este afirma que a pessoa ali presente somente alcançou a cura pelo fato de que foi lá, naquela casa e com aquele curador que os verdadeiros caruanas se expressam. Aproveita também para chamar a atenção de todos àquelas pessoas que conseguiram realizar desejos após terem levado-os aos caruanas, e que depois destas conquistas desprezaram estes seres. O informe tem o sentido de disciplinar de modo que o vínculo entre os que freqüentam os trabalhos, o curador e os caruanas não se desconstrua. Para o término do trabalho é necessário, primeiramente, que seja confirmado o final das bebidas, sendo assim, o caruana reza novamente na cabeça do filho que recebeu o procedimento terapêutico, dança, canta mais umas doutrinas e senta-se no banco reservado a ele. Neste instante o corpo do curador tem espasmos precisando da ajuda do (a) servente, pois uma vez desincorporado é necessário puxar para cima seus braços e dedos; o nome do (a) curador (a) é chamado inúmeras vezes pelo (a) servente como se quisesse despertá-lo (a) de um profundo sono. Com o término da cura e já em si, o (a) curador (a) pergunta como foi o trabalho, quais caruanas participaram do ritual, a respeito das receitas dos banhos, qual é a hora naquele instante e etc. Algumas pessoas agradecem e vão embora, outras permanecem conversando com o curador (a), principalmente o (a) servente que fica na casa daquele (a) por mais tempo. Considerando esta descrição, o xamanismo por mim observado em São Caetano de Odivelas mostrou características semelhantes e diferentes em relação ao apresentado em contribuições anteriores 15 ao mesmo tema, considerando localidades ora muito próximas a São Caetano, ora distantes. Dentre estes aspectos é o caráter da diferenciação que será aqui enfocado, diferenciação esta presente, sobretudo, no termo nativo- cura - utilizado para definir a atividade xamânica vivenciada pelo odivelense e que se reflete nos trabalhos apresentados pelos curadores com quem convivi, onde estes procuram estabelecer esta diferenciação entre si, de forma que a cura realizada por determinado curador possa parecer mais real e verdadeira que a realizada por outro. Dentre as semelhanças mencionadas, as práticas xamânicas desenvolvidas pelos odivelenses recaem, como por exemplo, no que foi observado por (Maués, 1995) em Itapuá- PA, município de Vigia e vizinho a São Caetano de Odivelas. Procurando estabelecer uma comparação, respeitando as especificidades, tanto em Vigia quanto em São Caetano de

7 Odivelas, o xamanismo expresso em ambas as localidades agrega em si, além de outros, dois aspectos básicos, um sistema de crenças ao lado de um sistema de práticas que estão no âmbito daquilo definido como medicina popular 16, sobretudo na diferença desta em relação à medicina ocidental, a qual constrói determinados resultados que por vezes continuam inacessíveis e incompreensíveis a um grande número de pessoas. A dificuldade em acessar a esta é ainda maior se ela encontra-se nos municípios do interior do estado do Pará, como é o caso da localidade estudada. Ainda que a medicina oficial trouxesse os melhores resultados possíveis à população odivelense esta certamente continuaria mesclando os usos e práticas do saber médico e xamanístico, e em muito dos casos optando por este último ao passo que ele consegue com certa maestria considerar o conteúdo das representações, tanto individuais como coletivas das pessoas na comunidade. Sendo assim, é mais fácil ao sistema xamânico precisar seu espaço e eficácia no cotidiano daquela população, pois conta com as iniciativas do (a) curador (a) ao considerar a visão de mundo compartilhada coletivamente, bem como as idiossincrasias. Desta forma, o xamanismo mostra-se como um conjunto terapêutico que está relacionado a um âmbito mais amplo de outros modos de medicinas populares presentes na bagagem cultural das populações rurais ou não. Neste sentido, ela (a pajelança) se apresenta como um sistema terapêutico, integrado a um sistema mais amplo de várias formas de medicinas populares, que compõem o sistema médico global em que se integram as populações rurais ou de origem rural da Amazônia. (Maués:2005,2) Ainda dentre as semelhanças do xamanismo visto em São Caetano de Odivelas, em relação a um caráter mais amplo deste, percebi que as práticas xamânicas visitadas no campo em que desenvolvi a pesquisa não fogem da lógica de determinados usos e práticas que também são inerentes a um considerável número de religiões tidas como xamânicas. Os curadores sabendo dos questionamentos que ainda hoje são aplicados as suas crenças apostam no constante exercício persuasivo de mostrar a compatibilidade de seus usos para com o caráter xamânico que esteve presente nas práticas de Jesus Cristo quando curou um variável número de males, caráter este que é a finalidade da pajelança, a cura. Isto vem confirmar que o termo xamanismo refere-se a um número variável de crenças e práticas como já foi anteriormente mencionado, como por exemplo, a Barquinha 17, Santo Daime 18 e União do Vegetal 19, onde cada uma destas remetem as suas especificidades, sobretudo na trama sincrética que constroem. Confirmando a presença do caráter xamânico em outras religiões, Maués segue com este exemplo:

8 No pentecostalismo - forma de culto também xamânica, no sentido de que seus curadores (leigos ou pastores) recebem um espírito para realizar a cura- única entidade benéfica admitida é o Espírito Santo. (Maués:2005,6) Considerando que neste primeiro momento busquei aspectos recorrentes do xamanismo visto em São Caetano de Odivelas em relação a outras construções também xamânicas, ou com traços daquele, parto agora aos elementos que garantem especificidades à vivência xamânica experimentada pelas pessoas que vivem e que buscam a esta na localidade onde se desenvolveu o estudo. Esta diferenciação é aqui mostrada considerando pelo menos dois aspectos de um universo maior de distinções: o não reconhecimento do termo pajelança que é um exercício que agrega os vários curadores de São Caetano de Odivelas nesta recusa; e a extrema necessidade de utilização de determinados guias ou caruanas no instante ritual, este elemento distancia os curadores numa busca em estabelecer a prática de um curador como mais autêntica, logo, mais eficaz em relação ao mostrado por outro que desenvolva a mesma atividade. Quanto à discussão do termo que é empregado, a expressão xamanismo que aqui menciono e em relação aos aspectos da cura que observei em São Caetano em muitos aspectos reflete a definição abaixo, principalmente se considerarmos as categorias que o pesquisador leva em mente ao campo antes de conhecer a verdadeira realidade do grupo que estuda. A pajelança (...) é uma forma de xamanismo em que se dá a ocorrência do fenômeno da incorporação pelo pajé, sendo seu corpo tomado, no transe ritual, por entidades conhecidas como encantados ou caruanas. É assim possuído por essas entidades que o pajé amazônico realiza seus trabalhos ou sessões xamanísticas ocupando-se nelas, principalmente, da cura de doentes. (Maués & Villacorta:2004,10) Entretanto, ao visitar os curadores e aqueles que os procuram em São Caetano de Odivelas, não os veremos referir a categorias, como por exemplo, pajelança, xamanismo, pajé ou xamã, ainda que ao observar aquelas práticas consiga-se identificar semelhanças com o que está descrito na literatura antropológica e as denominações colocadas acima. Há na referida literatura a consagração do uso de termos que fazem referência ao xamanismo aqui expresso. É o caso de pajelança por Galvão (1955), Araújo (1979), Figueiredo, A. (1996), Figueiredo, N. (1976), Figueiredo & Vergolino e Silva (1972) e Pacheco (2004); Wagley (1957) com pagelança e pajeísmo; Maués (1990, 1995, 1999, 2004, 2005) e Motta-Maués & Villacorta (2000) com o termo pajelança cabocla. Os curadores em São Caetano de Odivelas se referem ao termo cura, isto é, eles trabalham para fazer a cura, não pajelança. Cura é o que realizam. Podendo ser efetivada somente por alguém que é de arte 20. Assim, o termo cura é extremamente abrangente. O (a) curador (a) deve ter respostas a demandas que vão de um problema no joelho à resolução

9 dos mistérios que fazem com que as vendas nas mercearias sejam menores, ou a retirada de caranguejo e a pesca, insuficientes; problema amorosos; reinação; feitiços 21, cirroses; benzenções 22, passes 23 e desmentiduras 24. Estas foram situações que presenciei e que a solução está no universo da cura. Contudo, de acordo com Rabelo (1994) o termo cura é extramente vasto, sobretudo nas religiões que possuem de alguma forma uma marca terapêutica. Tais colocações são para que se possa afirmar que a cura realizada em São Caetano de Odivelas, enquanto uma prática xamânica, é uma linguagem dominada pelos curadores que tive contato. Ainda que utilizem um mesmo termo para definir seus usos, cada um daqueles possuem suas próprias formas de conduzir seus trabalhos, mas em todo caso curar significa dizer que se está trabalhando com a ajuda sobrenatural de encantados e técnicas próprias das práticas xamânicas. Então, na observação do que vem a ser a cura neste município, a convergência de três elementos funciona para defini-la. O primeiro é a recusa pelo termo pajelança bem como de seus derivados, como é o caso de pajé. Verifica-se nestas terminologias, por parte dos curadores locais, o reconhecimento de uma relação bastante estreita destas com práticas indígenas, as quais são negadas, ou nem se quer referidas, isto é, os curadores daquele município não reconhecem que o que realizam possa ter de uma matriz indígena. Esta recusa às referências indígenas é observada quando no momento das curas é reservado tempo e procedimentos terapêuticos bastante restritos a caruanas com características indígenas. Estes às vezes no máximo cantam uma doutrina com palavras pouco compreensíveis e raramente são responsáveis em realizar uma cura, ou seja, durante os rituais estão somente de passagem. É desta secundarização, a qual converge a um ato de rejeição ao elemento indígena, que o termo pajelança e seus derivados não conferem significação positiva ao universo da cura em São Caetano de Odivelas ainda que seja nítida que a cura realizada neste município tenha agregado a contribuição de várias matrizes religiosas como bem informou Maués (1999, 1994, 1995) a respeito da pajelança estudada em Itapuá- PA, onde esta originou-se nos grupos Tupi, associando também outras práticas, destacando o catolicismo, o kardecismo e a umbanda, realidade esta que em parte, no que diz respeito à contribuição indígena, é suprimida da características da cura que é apresentada no município estudado. O segundo elemento que compete para definir o que na localidade estudada é nomeado como cura e colocá-la no eixo das práticas xamânicas são os passos que o curador necessariamente galga para ser definido como tal. Pelas repetições destes passos em várias sociedades podem ser pensados como padrão repetindo-se tanto nos diferentes curadores em

10 São Caetano de Odivelas como em curadores nas mais variadas partes do mundo onde são expressas as marcas do xamanismo. Frente a estas colocações percebi que a passagem destes curadores de um status definido por eles mesmos e que os identificava como pessoas normais, para outro que os identifica como detentores de potencialidades curativas, permite referir ao mencionado por alguns autores em relação à assunção ao xamanismo, fato que faz perceber algumas semelhanças em relação ao que observei em São Caetano de Odivelas mesmo que aqueles tenham estudado o mesmo fenômeno em outras localidades. As crenças locais a respeito à assunção do xamanismo não diferem em muito do padrão geral que é apresentado como clássico na literatura antropológica: a pessoa julga-se perseguida por uma ou mais entidades que lhe impõem o dom, passa a ter um comportamento que não é considerado normal (...) fica sujeita a males físicos (...) e à possessão descontrolada em lugares e ocasiões impróprias, necessitando da intervenção de um pajé para ser tratada de seu sofrimento. (Maués:1999,213) Lewis faz as seguintes colocações frente ao momento dos primeiros contatos com os seres invisíveis, no instante em que estes impõem o dom xamanístico naquele que escolheram para desenvolver a função que em São Caetano é denominada como curador. Podemos também verificar que a vocação do xamã é normalmente anunciada por um estado inicial de possessão descontrolada: uma experiência traumática associada com o comportamento estático, histeróide. Isso, penso eu, é um traço universal da assunção dos papéis xamanísticos. (Lewis:1971,62) O terceiro elemento na constituição da cura que se manifesta em São Caetano de Odivelas serve ao mesmo tempo para lhe conferir especificidade, bem como para gerar a diferenciação tão buscada por aqueles curadores, sobretudo se esta diferenciação é avaliada positivamente. Este elemento diz respeito a quais caruanas se apresentam nos rituais de cura, e é neste âmbito que toda máxima qualificação ou desqualificação atribuída a um curador e seu respectivo trabalho se expressa, tanto por parte dos que desenvolvem a mesma arte quanto por aqueles que lhes procuram para a resolução de problemas. Um exemplo disto é que em São Caetano de Odivelas encontra-se o Tambor de Mina 25 influenciando bastante, influência esta relacionada aos guias que baixam na cabeça do curador, pois há aqueles que procuram enfatizar que seus caruanas não são, por exemplo, Jarina e Mariana, são nestes casos as Oiaras. Isto ocorre como uma possibilidade em diferenciar os trabalhos, isto é, quando o curador coloca que os caruanas que se apresentam em suas sessões de cura são as Oiaras ele quer dizer, mas não explicitamente, que é um curador que não trabalha com entidades da macumba, logo, ele não é macumbêro, e sim, curador. Desta forma o limite entre ser curador ou macumbêro poderia ser percebido a partir do momento em que se nota quais personagens se colocam nos rituais? Seguir este rastro não seria a melhor situação, pois mesmo nos rituais daqueles onde somente as Oiaras deveriam se apresentar há momentos de intercessões para com aqueles

11 trabalhos que na concepção dos curadores em São Caetano de Odivelas, são tidos como macumba. Isto ocorre, por exemplo, quando Zé Raimundo, um personagem que na concepção local é da macumba, mostra-se no trabalho de um curador que seguindo a lógica colocada acima, não deveria dar sua contribuição. Como compreender esta questão? É que toda essa lógica de organização e exclusão de determinados personagens deve ser entendida como recurso de desqualificação de pessoas que realizam atividades semelhantes, mas que a todo instante procuram se diferenciar. Tanto que aquele que põe em prática a mesma atividade, no âmbito das acusações, e na tentativa de resguardar suas práticas será sempre o macumbêro, isto é, macumbêro será sempre o outro. Este exercício se configura como condição para a garantia da existência, sobrevivência e do fortalecimento dentro de um campo religioso que como muitos outros se estabelece na perspectiva da disputa e dominação, refletindo uma tentativa de resguardar e confirmar a prática de cura de determinado agente desta em detrimento do exercício de outro curador. As posições antecedem seus ocupantes, diz a teoria geral de funcionamento dos campos (Bourdieu, 1992). Assim, podemos pensar que no caso de São Caetano de Odivelas poderá constantemente existir espaço para as práticas de cura. Entretanto, os eleitos a estas é que deverão, da melhor forma possível, apresentar ao público que se forma em seu redor a cura que de fato convença, de modo que este agrupamento de pessoas que elegem e legitimam as práticas de determinado curador na se desfaça, e na pior das possibilidades, passe a se relacionar com outro agente de cura. Este fato é tido em São Caetano de Odivelas como a pior das desqualificações. Este mesmo autor coloca a religião como linguagem, isto é, como elemento simbólico de comunicação. Neste sentido, o simbólico presente na religião se dissocia do caráter meramente subjetivo, pois o vivenciar uma religião enquanto uma experiência, somente se consegue estabelecer no âmbito social ao passo que responde às exigências com esta mesma característica, e não exclusivamente individuais. Assim, será coletivamente que a religião terá sentido aos que compõem determinado grupo, neste caso, religioso. Esta possibilidade justifica os conflitos colocados acima, conflito este que se configura em várias vertentes reconhecidas ou questionadas socialmente, isto é, tensão de opinião, ação e de percepção de mundo, logo, da religião que vivenciam, tanto os curadores quanto os que lhes seguem. Entretanto, este conflito não possui a mesma significação de desavença, e sim a possibilidade para compreender que estes curadores tiveram formações diferenciadas nesta arte. Portanto, tem muito a ver com o processo de como este mundo da cura lhes foi comunicado e por quem foi feito isto, pois de acordo com a maneira que estas questões lhes

12 foram colocadas, é a partir destas referências que as suas práticas foram construídas, permitindo avaliar os usos e costumes alheios, respondendo a sua maneira às demandas sociais. Este fato me chamou a atenção porque os curadores estão integrados entre si pelo que realizam, a cura. Contudo, num exercício diário e constante, fazem questão de anular esta integração baseada no mesmo elemento, o ato de curar. Função que realizam para que sejam reconhecidos como figuras inigualáveis a outras. O que seria semelhança passa a ser diferenciação, pois, para um observador menos atento até parece que o que eles fazem é tudo a mesma coisa. Tanto que esta observadora poderia traçar um script de curas depois de ter observado algumas destas, isto é, o curador recebe os caruanas, canta umas doutrinas, bebe um pouco, brinca com a platéia, retira de dentro do corpo de seu filho o mal que lhe acomete, canta outras doutrinas, faz mais outras rezas, os caruanas se despedem e depois as pessoas retornam as suas casas. De minha experiência com os curadores em São Caetano de Odivelas posso afirmar que o que realizam não é meramente a mesma coisa, é de mesma natureza, mas em sendo de mesma natureza é que surge a necessidade de elaborar de forma diferenciada suas atuações no âmbito da cura, âmbito este que todos pertencem simultaneamente. É aqui que toda a diferença será colocada ao público. E o público convencido que um determinado curador estabelece relações mais verdadeiras com o sobrenatural, em detrimento de outro, fará sua escolha. Estariam, então, os curadores em São Caetano de Odivelas fazendo o papel de Quesalid? Lévi-Strauss (1970) ao realizar estudo a respeito dos poderes dos xamãs mostrou que a eficácia de certas práticas mágicas é inquestionável deste que seja acreditada, onde a compreensão que o pólo coletivo tem desta é fundamental para validá-las. O referido autor coloca que a convicção na magia está relacionada a três elementos: o feiticeiro, o doente e a coletividade, mas para que ela seja eficaz é importante que o feiticeiro confie em si mesmo, bem como o doente e o grupo possuam a mesma confiança naquele. Nesse sentido, Quesalid por desconfiar do poder dos xamãs, resolve se passar por um para provar a farsa que envolve as práticas daqueles. Mesmo tendo descoberto todo o logro que envolvia o trabalho dos xamãs, e depois de já ter realizado um tratamento e ter obtido êxito, ainda assim, atribuiu o feito a um motivo psicológico, isto é, a possibilidade da cura era real na medida em que o doente dava credibilidade ao poder do xamã. Depois disso passa a constatar que existiam variadas técnicas que podiam eleger indivíduos como xamãs, principalmente depois que o

13 consenso social aprovasse, só que ele registrou técnicas mais falsas que outras, e entre estas passou a querer conhecer as que iam menos de encontro à realidade, sendo, então, as mais eficazes. O autor mostra com isso que não se deve colocar em dúvida a cura realizada pelos xamãs, mas prestar atenção ao consenso coletivo que a legitima. Quesalid não se tornou um grande feiticeiro porque curava seus doentes, ele curava seus doentes porque se tinha tornado um grande feiticeiro (...) É, de fato, na atitude do grupo, bem mais no ritmo dos deveres e dos sucessos, que é necessário procurar a verdadeira razão da derrocada dos rivais de Quesalid (...) O problema fundamental é, pois, o da relação de um indivíduo e o grupo, ou, mais exatamente, entre um certo tipo de indivíduos e certas exigências do grupo. (Lévi- Strauss:1970,189) Quis mostrar que os curadores, seus usos e suas práticas referidos neste artigo se comportam como Quesalid quando entre eles buscam procurar as técnicas falsas dos outros, apropriar-se, mostrar e provar para o grupo que as suas são mais verdadeiras, mas aqui não cabe o julgamento da verdade proposto de curador para curador, pois, será a avaliação realizada pelos seguidores destes que poderá validar ou não o apresentado durante um trabalho. Assim, os laços que os curadores constroem e tentam preservar, é fundamental, pois, é na maneira como o curador ritualiza para agradar é que poderá de fato gerar a eficácia perseguida por ele, por seus filhos e pelo público em geral, ou seja, ele constrói relações e apresenta que meios tem para curar, mas ainda assim quem dará o tom de seu trabalho é a maneira como as exigências partem do grupo que o legitima. Desta forma, não se deve compreender que a cura apresentada por um curador é mais verídica do que a mostrada por outro. O caráter da legitimidade deve ser visto pela forma como eles criam seus sistemas simbólicos partindo do que dita a demanda social.

14 Notas 2 O uso de aspas simples faz referência à fala nativa. 3 O xamanismo observado em São Caetano de Odivelas não difere daquele estudado por Maués (1990, 1995, 1999), Motta-Maués (1993, 2000) e Villacorta (2000) no município de Vigia PA. No corpus de suas práticas está sincretizado com os usos dos índios Tupinambá que já tinham estabelecido contato com os brancos e negros, construindo a partir daí um sistema de medicina com características popular. Importante também citar outros autores que em diferenciadas áreas da Amazônia e com diferentes finalidades contribuíram à compreensão das práticas xamânicas. É o caso de Galvão (1976), Figueiredo (1976), Figueiredo & Virgulino (1972), Salles (s.d., 1969), Cravalho (1993) e Pacheco (2004). 4 Trabalho é o termo empregado ao ritual de cura xamânica realizado em São Caetano de Odivelas. Nesta localidade não se ouve as pessoas dizerem que vão à pajelança, mas sim ao trabalho de fulano. 5 Curador (a) é a pessoa responsável pela realização dos trabalhos em São Caetano de Odivelas, o que em outras áreas da Amazônia é conhecido como pajé. Em São Caetano de Odivelas o termo pajé é pejorativo. O uso deste configura-se em acusação, pois quem realiza a cura é o curador. Ao pajé é atribuída a prática de malefícios. 6 Galvão (1955,129) em discussão acerca da religiosidade do caboclo de Ita, focalizando a pajelança nesta localidade, refere-se ainda aos companheiros, estes se fazem presente nas sessões de cura em auxílio aos pajés. São habitantes no fundo dos rios e se comportam como espíritos familiares dos pajés. O poder de um pajé pode ser notabilizado pela quantidade de companheiros que consegue agregar em torno de si. 7 Os encantados são vistos como seres humanos que não morreram, mas passaram para um outro plano, o do encante, sem ter tido a morte detectada. Vivem na mata, no fundo dos rios, nos mangais (manguezais) e nas praias. Os encantados da mata, menos claramente humanos, são a Curupira e a Anhanga (...). Os encantados do fundo desempenham, porém, um papel fundamental, numa área onde a pesca é a atividade econômica por excelência. Eles são conhecidos como bichos-do-fundo, por se manifestarem sob a forma de diferentes animais aquáticos, como botos, peixes, cobras, jacarés e etc. São conhecidos também como Oiaras, quando surgem sob forma humana no mangal ou nas praias. Recebem por outro lado, o nome de caruanas, ao se manifestarem, embora desta vez como invisíveis, incorporados nos pajés, durante as sessões xamanísticas. (Maués:1997,35) 8 Fruto da cuiera (Crescentia cujete). Vaso feito desse fruto maduro depois de esvaziado do miolo. 9 Ato de acender velas em marcas feitas no chão com giz para confirmar ou agradecer um pedido. 10 Cachaça, refrigerante e vinho, respectivamente. 11 São cantos ou cantigas expressos pelos caruanas no momento em que realizam os trabalhos. Buscando compreender uma relação entre orações e doutrinas para que estas não sejam confundidas, aquelas são aprendidas a partir de uma relação que as pessoas constroem a partir de uma determinada vivência em contato com algum grupo religioso, desconsiderando aqui às de caráter pessoal, pois possuem conteúdo improvisado. Em São Caetano de Odivelas as orações que ilustram os trabalhos nas casas dos curadores são nitidamente católicas. Já as doutrinas são introduzidas na vida dos curadores somente a partir do vínculo com características sobrenaturais estabelecidas com os caruanas. O elemento dom mostra-se como aquele de onde elas emanam, pois relaciona e estreita os vínculos entre os seres invisíveis e os curadores. A partir deste entrosamento as doutrinas passam a estar presente na vida dos curadores em momentos rituais, seguindo o trajeto entidades-curadores, isto é, não consiste em aprendizado entre seres que se relacionam num mesmo plano, mas entre indivíduos que possuem como morada o plano metafísico, a cidade de Maiandeua; e os curadores, os quais estabelecem suas relações cotidianas, não as extraordinárias, no âmbito social. 12 Cigarro confeccionado à base de ervas vendido em casas que oferecem artigos para Umbanda. 13 É a maneira como os caruanas tratam as pessoas, o que dá sensação de aconchego e aproximação ainda maior entre estas, o curador, e, principalmente, para com o caruana. Lewis (1971, 75) mostra que os laços de relacionamentos místicos podem ser colocados em uma base sanguínea, é nesta possibilidade que surge tais nomenclaturas que servem para aproximar ainda mais as pessoas envolvidas na trama da cura. 14 Faz referência a males que podem acometer uma pessoa. São atribuídos a agente humano, isto é, em São Caetano de Odivelas a reinação está relacionada a sentimento de inveja que possa ser desenvolvido por alguém. A pessoa enciumada pode recorrer a um pajé, ou a seus próprios conhecimentos sobre magia. Ao utilizar-se de meios mágicos prejudica a pessoa que lhe chama atenção. Pode ser também provocada por agente inumano. Considerando que São Caetano de Odivelas é uma local com muitos manguezais e rodeado por rios, há na concepção mítica local alguns seres capazes de reinar com os seres humanos, é o caso da Oiara, a qual deve ser compreendida pela influência portuguesa colonizadora que juntou as fábulas portuguesas às narrativas locais, pois o colonizador possuía o conhecimento das Mouras que se personificavam em mulheres com um belo cantar, longos cabelos e beleza avassaladora. Isto permitiu configurar as narrativas sobre a Mãe d água que é como também é referida a Oiara. A Oiara em São Caetano de Odivelas goza da capacidade de personificação e atrai os mais desavisados ao encante. Este é um local abaixo da superfície terrestre ou subaquática que serve de morada aos encantados. Nesse sentido a Oiara é um elemento sinalizador àqueles que ousam abusar e

15 desbravar os rios e mangais (manguezais). Daí que o ato deste encantado mostrar-se na figura de pessoa bastante próxima a quem quer surpreender tem o sentido de afugentar os mais curiosos, resguardando a integridade espacial que vive em seu domínio. Está relacionada à concepção muito difundida na Amazônia, e bastante presente na região do Salgado, onde os aspectos naturais, como é o caso de igarapés, rios, riachos, manguezais e etc. possuem suas respectivas mães, resguardando estes lugares de possíveis depredações, podendo o responsável por tal feito ser atingido pelo que (Maués:1997, 35) mencionou como flechada-de-bicho, mau-olhado de bicho, bem como ainda ser mundiado. Em linha semelhante (Galvão:1955, 105) mostra que não há de fato uma potencialidade à malignidade em todos os animais, o que existe é que cada espécie está associada a sua respectiva mãe, está ao possuir características protetoras castiga àqueles que matam muitos animais, principalmente da mesma espécie em curto espaço de tempo podendo assombrar o pescador e caçador roubando-lhe a alma, levando-o à loucura. Em São Caetano existe também a noção de Oiara preta e Oiara branca. Estes são seres de mesma espécie. Entretanto aquela é acusada de causar sérias malinezas ou reinações, enquanto que esta, ao se fazer presente nos rituais de cura possui a capacidade de realizar maravilhosas curas. Neste município encontramos questões referentes à cor confirmando, principalmente, certa desvantagem ao que se relaciona ao preto e ao escuro, pois estes são relacionados a tudo aquilo considerado maléfico ou ruim. Aspecto semelhante também fora notabilizado por (Galvão:1995, 43-44) em relação à disputa estabelecida entre os devotos São Benedito e Santo Antônio em Ita, pois apesar deste ser o padroeiro do lugar foi aquele que caiu no apreço da maior parte da população. Contudo, os devotos de Santo Antônio, ao quererem depreciar São Benedito, denominam-o de santo de pretos, relacionando isto a uma situação social inferior. Confirmando que também aqui há dificuldade para aceitar o que fora acima colocado em relação à cor preta. 15 O xamanismo observado em São Caetano, no sentido colocado acima, não difere daquele estudado por Maués (1990, 1995, 1999), Motta-Maués (1993,2000), Villacorta (2000) no município de Vigia, onde este, no corpus de suas práticas, está sincretizado com os usos dos índios Tupinambá que já tinham estabelecido contato com brancos e negros, construindo a partir daí um sistema de medicina com característica popular. Importante também, citar outros autores que em diferenciadas áreas da Amazônia e com diferentes finalidades contribuíram para a compreensão das práticas xamânicas, é caso de Galvão (1976), Figueiredo (1976), Figueiredo & Virgulino (1972), Salles (s.d.; 1969), Cravalho (1993) e Pacheco (2004). 16 Maués mostra a pajelança enquanto uma forma de culto mediúnico originalmente presente nas práticas dos grupos Tupi. Hoje, consegue reunir influências católicas, africanas, Kardecistas, entre outras. Além de seu caráter religioso ela se fundamenta como uma prática médica local popular com características mais abrangentes que as práticas médicas pensadas pelas universidades, quando em torno da pajelança estão determinados conhecimentos não considerados pela medicina oficial. São eles: certo tipo de saber da natureza atrelado a determinado tipo de relação social que não implica distanciamento, daí porque as relações familiares e de vizinhança são fundamentais. Envolvendo inclusive trocas econômicas, cerimoniais, participação em ritual, diversão e etc. (Maués, 1999, ). 17 Religião criada em Rio Branco, no estado do Acre, em 1945 por Daniel Pereira de Matos. Os adeptos da religião ingerem substância psicoativa chamada ayuasca feita com o cipó (Banisteriospsis caapi) e uma folha (Psychotria viridis). Ela reúne ao mesmo tempo práticas religiosas africanas, européias e indígenas. 18 Mestre Irineu desenvolveu a religião conhecida atualmente como Santo Daime. Apresentou-se a seus seguidores como aquele que recebeu a doutrina após ter tomado um chá. A bebida conhecida como ayuasca ou oasca, é feita pelo cozimento de duas espécies de vegetais encontrados na floresta amazônica. São eles, o cipó jagube (Banisteriospsis caspi) e a folha chacrona (Psychotria veridis). Ao ser ingerida, e a partir do contato com os seres espirituais, proporciona vidências, conforto físico, psíquico e a cura de diversos males. Daime está relacionado à flexão do verbo dar. Daí-me paz, daí-me saúde, daí-me felicidade! Mestre Irineu foi ao Acre num momento de intensa migração de nordestinos para esta área com o intuito de trabalhar na extração de borracha nos seringais da região amazônica. A partir do contato com os indígenas da região aprendeu a fazer o chá que provoca experiência mítica. 19 José Gabriel da Costa, Mestre Gabriel, saiu da cidade Coração de Maria, no estado da Bahia para Porto Velho, Rondônia. Desenvolveu a atividade de seringueiro. Foi ai que teve contato com o chá Oasca, também chamado de Vegetal. Depois deste contato passou a recordar de suas vidas passadas permanecendo durante três anos examinando estas revelações. Em 1961 começou a distribuir a Oasca e doutrinar pessoas. Tendo recebido os ensinamentos de como entrar em contato com a Força Superior pela ingestão da Oasca, fundou em Porto Velho um grupo que ele chamou de União do Vegetal. Pela pressão policial mudou o nome para Centro Espírita Beneficente União do Vegetal. 20 De acordo com as definições nativas a expressão ser alguém de arte faz referência à pessoa que possui o dom para ser curador.

16 21 É uma ação realizada por alguém acusado de ser feiticeiro. Ao manusear determinadas substâncias pode gerar uma série de males em sua vítima. É algo de difícil diagnóstico, só podendo ser confirmado pela avaliação de um curador, pois pode ser confundido com as doenças que são diagnosticadas pela medicina ocidental, entretanto, resiste ao tratamento realizado por esta. O curador ao trabalhar com a ajuda dos caruanas desfará o feitiço. Ver também (Maués:1997, 38). 22 Fazer rezas com a ajuda de um ramo de arruda (Ruta graveolens) ou vassourinha (Borreria verticillata (L.) G. Mey) para fins curativos. 23 O passe também tem sentido curativo, diferente ao da benzenção, naquele o curador não utiliza nenhum elemento material ou vegetal para realizá-lo, é baseado em orações podendo executá-lo tendo o corpo tomado pelas entidades espirituais, ou não. 24 Termo relacionado a desmentir, isto é, a retirada acidental de um osso do corpo humano de seu lugar. O curador passa a ter a missão de recolocá-lo na posição correta. 25 É o nome genérico que as religiões afro-brasileiras receberam no Maranhão e na Amazônia. O termo tambor enfatiza a importância deste instrumento nos rituais. A palavra Mina está relacionada a Negro-Mina de São Jorge da Mina. Denominação atribuída aos escravos vindos da costa localizada a leste do castelo de São Jorge de Mina, atualmente é a República de Gana, trazidos do que é hoje Repúblicas Togo, Benin e da Nigéria. Estes escravos eram conhecidos como Negros Mina-Jejê e Mina-Nagô. Há dois modelos de Tambor de Mina no Maranhão: Mina-Jejê e Mina-Nagô. Registra-se o primeiro como mais antigo, estabeleceu-se em torno da Casa Grande das Minas Jejê, fundado em São Luiz na década de O outro contemporâneo ao anterior é a Casa de Nagô, situado no bairro São Pantaleão.

17 Referências Bibliográficas ARAÚJO, A. M. Medicina Rústica. Coleção Brasiliana. São Paulo, BOURDIEU, P. Gênese e estrutura do campo religioso. In: A Economia das Trocas Simbólicas. São Paulo: Perspectiva, CRAVALHO, M. An Invisible Universe of Evil: Supernatural Malevolence and Personal Experience Among Peasants. Tese de doutorado em antropologia. University of Califórnia. San Diego, FIGUEIREDO, A. A Cidade dos Encantados: Pajelanças, Feitiçarias e Religiões Afro- Brasileira na Amazônia. A constituição de um campo de estudo ( ). FIGUEIREDO, N. Pajelança e Catimbó na Região Bragantina. Revista do Instituto Geográfico e Histórico de Alagoas, 32: 41-52, & VERGOLINO E SILVA, A. Festa de Santo e Encantado. Belém: Academia Paraense de Letras, GALVÃO, E. Santos e Visagens: Um Estudo da Vida Religiosa de Ita, Baixo Amazonas. São Paulo: Nacional, (Coleção Brasiliana). HOLANDA, A. B. de. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, LÉVI-STRAUSS, C. A Estrutura dos Mitos. In: Antropologia Estrutural. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, LEWIS, I. O Êxtase Religioso. Um Estudo Antropológico da Possessão por Espírito e do Xamanismo. São Paulo: Perspectiva, MAUÉS, R. H. A Ilha Encantada: Medicina e Xamanismo Numa Comunidade de Pescadores. Belém:UFPA, (Coleção Igarapé).. Medicina Popular e Pajelança cabocla. In: ALVES, P. C. & MINAYO, M. C. S. (Orgs). Saúde e Doença: um Olhar Antropológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1994, p Padres, Pajés, Santos e Festas: Catolicismo Popular e Controle Eclesiástico. Belém: CEJUP, 1995.

18 . Malineza: Um Conceito da Cultura Amazônica. In: BIRMAN, P., NOVAES, R. & CRESPO, S. (Orgs). O Mal à Brasileira. Rio de Janeiro: EDUERJ, Catolicismo Popular e Pajelança Pabocla na Amazônia. Anais das XII Jornadas sobre Alternativas Religiosas na América Latina. Porto Alegre:PUC Virtual, & VILLACORTA, G. M. Pajelança e Encantaria Amazônica. In: PRANDI, R. (Orgs.). Encantaria Brasileira. O Livro dos Mestres, Caboclos e Encantados. Rio de Janeiro: Pallas, MOTTA-MAUÉS, M. A. Trabalhadeiras & Camarados : Relações de Gênero, Simbolismo e Ritualização numa Comunidade Amazônica. Coleção Igarapé. Belém: EDUFPA, & VILLACORTA, G. M. Matintapereras e Pajés: Gênero, Corpo e Cura na Pajelança Amazônica (Itapuá/PA). Encontro Anual da ANPOCS. Belém-Pará, PACHECO, G. B. F. Brinquedo de Cura: Um Estudo Sobre a Pajelança Maranhense. Tese de doutorado em Antropologia- Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, WAGLEY, C. Uma Comunidade Amazônica. Coleção Brasiliana. São Paulo: Nacional, RABELO, M. C. Religião, Ritual e Cultura. In: ALVES, P. C. & RABELO, M. C. (Orgs). Saúde e Doença: Um Olhar Antropológico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1994, p

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