(RE)SIGNIFICAÇÕES DO NATUREZA: religiosidade e ecologia na pajelança maranhense. Palavras-chave: Religião, Meio Ambiente e Saúde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "(RE)SIGNIFICAÇÕES DO NATUREZA: religiosidade e ecologia na pajelança maranhense. Palavras-chave: Religião, Meio Ambiente e Saúde"

Transcrição

1 (RE)SIGNIFICAÇÕES DO NATUREZA: religiosidade e ecologia na pajelança maranhense Christiane de Fátima Silva Mota * RESUMO A pajelança ou Cura, é uma prática religiosa que congrega elementos do catolicismo popular, das culturas indígenas, das culturas africanas e da chamada medicina popular. Nesse universo religioso, a concepção de cura esta relaciona às noções específicas de saúde e doença, bem como à relação entre religiosidade e meio ambiente. Na pajelança, a natureza além de fornecer as espécies botânicas utilizadas no processo terapêutico, configura-se como espaço dotado de alma, pois é habitado pelos encantados. O sentido da Cura na pajelança possibilita elencar questionamentos sobre a própria idéia de medicina popular, que passa a ser compreendida em diversas situações não apenas como única saída ou única alternativa, mas sim como uma escolha. Palavras-chave: Religião, Meio Ambiente e Saúde ABSTRACT The pajelança or Cure, is one practical religious one that congregates elements of the popular catolicism, of the indians cultures, the african cultures and the call popular medicine. In this religious universe, the conception of cure this relates to the specific slight knowledge of health and disease, as well as the a relation between religious and environment. In the pajelança, the nature besides supplying the used botanicals species in the therapeutical process, is configured as space endowed with soul, therefore it is inhabited by the magic ones. The direction of the Cure in the pajelança makes possible to selects questionings on the only idea of popular medicine, that it not only passes to be understood in diverse situations as only exit or only alternative, but yet as a choice. Key Words: Religions, Environment and Health 1 INTRODUÇÃO No Maranhão, pajelança, linha de cura, ou brinquedo de cura, são denominações pelas quais se reconhece uma prática religiosa que apresenta como um de seus elementos fundamentais a Cura do corpo e do espírito. Tomando como base empírica a pajelança realizada no município de Bequimão, localizado na Baixada Maranhense, pretendemos apresentar um panorama das (re)significações da natureza nesse universo religioso, já que o ambiente natural é tido nessa concepção como parte da vida e da alma; do corpo e do espírito. Os rituais de Cura podem ser públicos (realizados nos terreiros) ou privados (realizados nos terreiros ou na casa do cliente). O pajé, trajando vestes especiais, de posse * Mestranda em Ciências Sociais - UFMA

2 do maracá (instrumento utilizado nos rituais), ao som dos tambores, é orientado pelos encantados 1 para curar males de procedências diversas. Os especialistas de cura (pajés), são reconhecidos como portadores do saber religioso e dos conhecimentos das ervas terapêuticas, sendo em muitas situações o principal mediador entre o mundo da Terra e o mundo sagrado. Cabe destacar que, antes de qualquer análise sobre a relação homemnatureza na pajelança ou ainda em relação a outras significações que o meio ambiente assume, em muitas situações o espaço sagrado é representado nas matas, rios, lagos, nas árvores, etc. Destacamos como elementos norteadores dessa questão algumas idéias relacionadas à noção de Cura, pois esta se encontra no âmbito da compreensão da relação entre religiosidade e meio ambiente. Os procedimentos terapêuticos utilizados na pajelança envolvem o conhecimento das espécies botânicas e o domínio religioso, relação esta, que direciona as práticas que curam o corpo e o espírito. Pode-se entender a utilização de ervas terapêuticas na pajelança como uma vertente da medicina popular. Como reflexão inicial, destacamos que o termo medicina popular ora aqui apresentado, não tem relação direta com procedimentos terapêuticos utilizados apenas pelas chamadas classes populares, nossa intenção é demarcar fronteiras entre a noção curativa da pajelança e as noções utilizadas pelo discurso oficial e pelas hierarquias eclesiásticas. 2 A NATUREZA (RE)SIGNIFICADA E AS PRÁTICAS CURATIVAS DA PAJELANÇA Nesse universo religioso encontramos uma variedade de agentes e influências do catolicismo popular (como: rezas e santos), da culturas indígenas (concepções da natureza e algumas práticas terapêuticas) e das culturas africanas (principalmente do Tambor de Mina 2 ). Deus configura-se como entidade principal, pertencente a uma categoria distinta (SÁ,1972). Os Santos seriam seres que a partir do sincretismo das religiões africanas com o catolicismo foram incorporados à pajelança, podem ser considerados como divindades que protegem o indivíduo e a comunidade contra males e infortúnios, devido à sua bondade divina (GALVÃO, 1976, p.13). Além das entidade incorporadas pelos pajés durante o transe nos rituais de Cura, fazem parte dessa concepção religiosa, seres que habitam as matas, os rios, os igarapés, os lagos, as árvores, etc. São seres que não são deste mundo, mas fazem parte 1 O termo encantado assim como caboclo, é utilizado para designar certas entidades incorporadas por médiuns e pajés nos terreiros. Para maiores informações sobre entidades espirituais pertencentes ao universo religioso afro-brasileiro, consultar FERRETTI, M (1994)

3 do cotidiano das pessoas que vivenciam esse universo. Tais seres atuam no domínio do bem e do mal Sá (1972, p.21); determinados lugares de encantaria que são suas moradas devem ser respeitados e preservados 3, caso contrário, esses encantados podem lançar malefícios. Assim como esses seres podem castigar, também podem trazer sorte e felicidade. A crença nesses seres são principalmente relacionadas às religiosidades de influências africanas e indígenas, práticas religiosas que fundamentam-se nos ambientes naturais e nos elementos básicos da Natureza (água, terra, fogo e ar), que não raro constituem o próprio sagrado. Eduardo Galvão pesquisador de importante referência nos estudos da pajelança na região amazônica, em pesquisas na década de cinqüenta tomou como ponto de partida a análise da religiosidade popular como forma de interpretação nos chamados estudos de comunidade, apontou que tais seres sobrenaturais estariam ligados a uma concepção mais ampla: a Natureza como mãe de todos os bichos e de todos os espaços, noções estas, geralmente atribuídas às influências indígenas. Mas o conceito de mães ou da Natureza como mãe de todas as coisas também poderia ser atribuído às influências dos africanos que trouxeram para o Brasil a crença em entidades femininas, que foram sincretizadas com crenças e histórias trazidas pelos portugueses. Galvão (1972, p.77) destaca: Acreditamos assim, que a crença em mães terá sido resultado de um sincretismo cultural, em que pesou a influência do africano, mas, sobretudo do português, sobre as crenças do indígena que já possuía uma versão original de entidades protetoras da natureza. As funções terapêuticas da pajelança possibilitam outras interpretações sobre a relação homem-natureza, já que o meio ambiente não significa apenas o lugar de coleta das ervas e demais materiais curativos, mas também o próprio espaço sagrado. Uma forma de direcionar o entendimento dos procedimentos terapêuticos, bem como da Cura, seria a compreensão das noções de saúde e doença que (re)ordenam a idéia de Cura nessa prática religiosa Na pajelança, a saúde está ligada ao bem estar físico e espiritual, sendo assim, não existem nesse sistema apenas as doenças naturais, mas também as não-naturais e as provocadas por encantados 4. As naturais correspondem às enfermidades contraídas do mundo ou naturalmente, como: tuberculose, sarampo, pneumonia, distúrbios ginecológicos, viroses, etc.; as não-naturais seriam provocadas por agentes humanos e não-humanos, como: quebranto, mau olhado, olho gordo, ou ainda doenças provocadas por 2 Religião de origem africana, típica do Maranhão. 3 Seres como: Mães D'Água, Curacangas, Animais Encantados e outros. 4 Tomamos como referências para o entendimento das noções de doença na pajelança realizada no município de Bequimão, Maranhão, essas três categorias inicialmente apontadas por Napoleão Figueiredo (1979).

4 serviços encomendados ou despachos e feitiços; e por fim as doenças provocadas por encantados, principalmente quando são desrespeitados em suas moradas. A Mães D'Água, encantado que tem sua morada nas águas doces e/ou nos poços, quando desrespeitada ou provocada, pode castigar alguém com flechadas - que de acordo com vários relatos se assemelham a picadas no corpo que correspondem ao momento em que o mal penetra no mesmo, e esse mal se converte em alguma enfermidade, que não raro é acompanhada por visões perturbadoras. Entre os freqüentadores e/ou clientes da pajelança, bem como entre os pajés, são constantes referências à situações em que uma Mãe D'Água ou outro encantado castigou pessoas que invadiram ou poluíram suas moradas, lugares estes, que podem ser árvores, lugares específicos da mata, lagos, entre outros. Cabe acrescentar que, esses tipos de males/doenças somente o pajé pode curar através do tratamento do corpo e do espírito. É importante destacar, aqueles apontados como especialistas de cura (pajés) como legítimos detentores do conhecimento religioso e do saber específico sobre os elementos curativos fornecidos pela natureza. Essa relação não se resume na coleta das ervas certas para fazer remédios, mas envolve o cultivo, a colheita e modos especiais e complexos de fazer. Esses modos rituais são decorrentes da experiência religiosa construída pelo domínio religioso (principalmente o dom) e pelo conhecimento das potencialidades dos materiais naturais (em especial das espécies botânicas). O pajé configura-se como agente dotado de saber e poder que envolvem as fronteiras e os segredos da vida e da morte; é apontado como especialistas dos males que atingem o corpo e a alma, são possuidores de um conhecimento garantido pela crença e pela fé em suas práticas mágicas orientadas pelos encantados. Na pajelança, o estudo da relação: saúde-doença-meio ambiente, se constitui em um campo investigativo que possibilita compreender a prática religiosa dos especialistas de cura, assim como elencar questionamentos acerca da Cura enquanto uma categoria que requer ampla discussão no âmbito do que se entende por medicina popular 5. Desnaturalizar a idéia de medicina popular enquanto uma única alternativa ou única saída que baseia-se em prodecimentos inferiores e populares (no sentido mais superficial do termo), nos possibilita construir caminhos mais seguros no que se refere à interpretação da Cura direcionada pelo campo religioso, como no caso da pajelança. A aparente miopia em relação aos conhecimentos e religiosidades ditos populares, foi também demarcada por diversas correntes de pensamentos (principalmente nos fins do século XIX e primeiras décadas do século XX) que estabeleceram formas de pensar construídas concomitantemente com o discurso oficial, que classificava a Medicina e o discurso médico, como únicas formas legítimas e eficazes do tratamento de doenças, 5 Entendemos que diversos procedimentos da pajelança podem também ser interpretados como práticas da chamada medicina popular.

5 tornando os procedimentos terapêuticos populares como marginais e ilegais 6. Mas porque insistimos nessa questão? Um resposta seria a de que, debatendo e refletindo essas velhas oposições, como o oficial x popular, poderíamos romper sobre com idéias cristalizadas e superficiais, principalmente no que se refere à relação entre religiosidade e saúde, em especial no caso da pajelança. Da mesma forma que é preciso refletir sobre as velhas oposições, é preciso também ir além delas, assim, poderíamos pensar a Cura na pajelança envolvida nos contextos do conhecimento popular e do conhecimento científico, pois a questão fundamental seria perceber que os praticantes ou agentes envolvidos nesse universo religioso não necessariamente vivenciam esse conflito de saberes, ou pelo menos entendemos que as fronteiras que demarcam essas formas de tratamento não são tão definidas. O que ordena a busca da Cura não é qual dos tratamentos (do médico ou do pajé) é mais eficaz ou mais seguro, o que direciona a forma de tratamento a ser buscado é a procedência da doença. Se determinada doença for contraída do mundo, nada impede que seja curada por um médico, mesmo que também seja tratada por um pajé; e se for contraída por vias não-naturais, só o pajé pode curar. Podemos indagar a partir dessa reflexão que, há um movimento contínuo entre essas formas de terapias ou saberes, onde diversos elementos estão envolvidos nesse universo religioso. 3 CONCLUSÃO A postura aqui adotada não se concentra em dar uma solução aos problemas aqui apresentados, talvez correríamos o risco de dar como explicação o que deveria ser explicado (BOURDIEU, PASSERON, CHAMBOREDON, 2002). Foi possível tecer caminhos que nos aproximam de uma leitura mais cuidadosa sobre a relação: religiosidade e meio ambiente na pajelança maranhense. Nesse universo religioso, as matas, os rios, os lagos, e igarapés, são preservados e devem continuar sendo, principalmente por estarem relacionados ao mundo sagrado, de maneira que se esses ambientes sofrerem variações, consequentemente as práticas religiosas também sofrerão. Cabe reafirmar que na pajelança, a utilização de determinados procedimentos terapêuticos é direcionada pelo domínio religioso, bem como por outras representações dadas ao meio ambiente, situação esta, que apontam outros caminhos para o estudo da 6 De acordo com Philippe Àrie (1989), durante muito tempo o médico não foi tomado enquanto especialista das doenças, ou da cura dos males. Até meados do século XIX, o papel do médico era relacionado à higiene privada e/ou pública ou à possibilidade de aliviar a dor dos moribundos, sua função se restringia a acompanhar o doente à camino da morte. Não era legitimada sua condição de especialista e portador do conhecimento legítimo.

6 relação homem-natureza, que necessita ser investigada em suas diversas dimensões. É fundamental que a comunidade científica discuta essa questão, apesar de diversos estudos (a exemplo das pesquisas em etnobotânica), têm contribuído para a compreensão da questão, pois priorizar os saberes tradicionais constitui-se no ponto de partida para se pensar formas que viabilizem e garantam a preservação desses ambientes. REFERÊNCIAS ÀRIES, Phelippe. Sobre a história da morte no ocidente desde a idade média. Lisboa: Teorema, BOURDIEU, Pierre, CHAMBOREDON, Jean-Claud, PASSERON, Jean-Claude. A Profissão do Sociólogo: preliminares epístemológicas. Petrópolis: Editora Vozes, 2002 DA SILVA, José Marmo (Org). Religiões Afro-Brasileiras e Saúde. Projeto ATÓ-IRE. São Luís: Centro de Cultura Negra, DURKHEIM, Émilie. Formas Elementares da Vida Religiosa: o sistema totêmico da Austrália. São Paulo: Ed. Paulinas, FERRETTI, Mundicarmo Maria Rocha. Desceu na Guma: o caboclo no tambor de Mina em um terreiro de São Luís a casa Fanti Ashanti. São Luís. EDUFMA, Terra de Caboclo. São Luís: SECMA, FERRETTI, Sérgio Figueiredo. Querebentã de Zomadonu: etnografia da Casa das Minas. São Luís: UFMA, FOUCOULT, Michael. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro. Edição Graal,1993. GALVÃO, Eduardo. Santos e Visagens: um estudo da vida religiosa de Itá, Baixo Amazonas. São Paulo: Ed. Nacional, MAUÉS, Raymundo Haraldo. Xamanismo e Encantaria: a pajelança cabocla amazônica. In: SIMÕES, Maia do Socorro (Org). Cultura e Biodiversidade entre o rio e a floresta. Bélem: UFPA, NUNES, Patrícia Maria Portela. Medicina, Poder e Produção Intelectual. São Luís: Edições UFMA-PROIN-CS,2000. SÁ, Laís Mourão. Sobre a classificação de entidades sobrenaturais. In: DA MATTA, Roberto (org). Pesquisa Polidisciplinar: Prelazia de Pinheiro. São Luís: IPEI/CENPLA, (Aspectos Antropológicos v. 3).

XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA 29 DE MAIO A 01 DE JUNHO DE 2007, UFPE, RECIFE PE GT14: O FENÔMENO RELIGIOSO

XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA 29 DE MAIO A 01 DE JUNHO DE 2007, UFPE, RECIFE PE GT14: O FENÔMENO RELIGIOSO 1 XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA 29 DE MAIO A 01 DE JUNHO DE 2007, UFPE, RECIFE PE GT14: O FENÔMENO RELIGIOSO Adoecer, sofrer e curar-se: sobre o processo terapêutico na pajelança. Christiane

Leia mais

Práticas Integrativas e Complementares no SUS: relação entre educação popular em saúde e as profissões regulamentadas

Práticas Integrativas e Complementares no SUS: relação entre educação popular em saúde e as profissões regulamentadas Práticas Integrativas e Complementares no SUS: relação entre educação popular em saúde e as profissões regulamentadas José Marmo da Silva Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde Criola Trata-se

Leia mais

DO TERREIRO DO ÉGITO A CASA FANTI ASHANTI: Uma descrição ritualística do Baião de Princesa em São Luís do Maranhão. 1

DO TERREIRO DO ÉGITO A CASA FANTI ASHANTI: Uma descrição ritualística do Baião de Princesa em São Luís do Maranhão. 1 DO TERREIRO DO ÉGITO A CASA FANTI ASHANTI: Uma descrição ritualística do Baião de Princesa em São Luís do Maranhão. 1 Autor (1); Co-autor (1); Orientador (3) Luis Félix de Barros Vieira Rocha (1) Mestrando

Leia mais

PAJELANÇA E CULTOS AFRO BRASILEIROS EM TERREIROS MARANHENSES

PAJELANÇA E CULTOS AFRO BRASILEIROS EM TERREIROS MARANHENSES Revista Pós Ciências Sociais. v. 8 n. 16 São Luis/MA, 2011. PAJELANÇA E CULTOS AFRO BRASILEIROS EM TERREIROS MARANHENSES Mundicarmo Ferretti * * Mundicarmo Maria Rocha Ferretti é professora aposentada

Leia mais

A CURA ESPIRITUAL: O TRATAMENTO DE ESPÍRITO NA CASA DE CURA DE DONA NECA 1 GT 19: Pedagogia, ética e religião

A CURA ESPIRITUAL: O TRATAMENTO DE ESPÍRITO NA CASA DE CURA DE DONA NECA 1 GT 19: Pedagogia, ética e religião A CURA ESPIRITUAL: O TRATAMENTO DE ESPÍRITO NA CASA DE CURA DE DONA NECA 1 GT 19: Pedagogia, ética e religião Lucielma Lobato Silva Doutoranda em Antropologia (PPGA/UFPA) Universidade Federal do Pará lucielma.lobato@gmail.com

Leia mais

CONHECIMENTO POPULAR E USO DE PLANTAS MEDICINAIS POR REZADEIRAS DO SEMIÁRIDO

CONHECIMENTO POPULAR E USO DE PLANTAS MEDICINAIS POR REZADEIRAS DO SEMIÁRIDO CONHECIMENTO POPULAR E USO DE PLANTAS MEDICINAIS POR REZADEIRAS DO SEMIÁRIDO Alexandra Pereira da Silva (1) Cícera Firmina da Silva (2) Karla Samantha Cavalcanti de Medeiros (2) Flávia Beatriz de Oliveira

Leia mais

PAJELANÇA E CULTOS AFRO BRASILEIROS EM TERREIROS MARANHENSES 1

PAJELANÇA E CULTOS AFRO BRASILEIROS EM TERREIROS MARANHENSES 1 PAJELANÇA E CULTOS AFRO BRASILEIROS EM TERREIROS MARANHENSES 1 Resumo A pajelança é um sistema religioso e terapêutico identificado em populações negras maranhenses desde o século XIX e existente atualmente

Leia mais

TEMA: PRÁTICAS POPULARES DE CURA: PAJÉS, BENZEDEIRAS E RAIZEIROS PAJELANÇA AMAZÔNICA: UM PORTAL DE CURA DA AMAZÔNIA

TEMA: PRÁTICAS POPULARES DE CURA: PAJÉS, BENZEDEIRAS E RAIZEIROS PAJELANÇA AMAZÔNICA: UM PORTAL DE CURA DA AMAZÔNIA GT 17. RELIGIÕES E PERCURSOS DE SAÚDE NO BRASIL DE HOJE: AS CURAS ESPIRITUAIS Coordenação: Bartolomeu Tito Figuerôa de Medeiros (UFPE) e Raymundo Heraldo Maués (UFPA) Dia: 18.04.2005 Horário: 10h30 às

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO NO CONTEXTO DA DIVERSIDADE RELIGIOSA DA ILHA DE COTIJUBA-PA

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO NO CONTEXTO DA DIVERSIDADE RELIGIOSA DA ILHA DE COTIJUBA-PA A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE ENSINO RELIGIOSO NO CONTEXTO DA DIVERSIDADE RELIGIOSA DA ILHA DE COTIJUBA-PA Rodrigo Oliveira dos Santos 1 1 Graduado em Licenciatura Plena em Ciências da Religião,

Leia mais

Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder. Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008

Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder. Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Práticas devocionais e Religiosidade Popular: as mulheres ribeirinhas nos festejos religiosos de comunidades ao longo

Leia mais

Universidade Federal da Bahia Instituto de Psicologia

Universidade Federal da Bahia Instituto de Psicologia Universidade Federal da Bahia Instituto de Psicologia PRÁTICAS E SABERES NO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E NA PROMOÇÃO DA SAÚDE EM TERREIROS DE CANDOMBLÉ DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO CONDE, BAHIA Projeto

Leia mais

Dossiê: multiculturalismo, tradição e modernização em religiões afro-brasileiras

Dossiê: multiculturalismo, tradição e modernização em religiões afro-brasileiras Dossiê: multiculturalismo, tradição e modernização em religiões afro-brasileiras multiculturalismo, tradição e modernização em religiões afro-brasileiras Mundicarmo Ferretti Luiz Carvalho de Assunção apresentação

Leia mais

Doenças e Aflições: sobre o processo terapêutico na pajelança

Doenças e Aflições: sobre o processo terapêutico na pajelança UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS-PPGCS/UFMA Christiane de Fátima Silva Mota Doenças e Aflições: sobre o processo terapêutico na

Leia mais

PROJETO CONSCIÊNCIA PATRIMONIAL

PROJETO CONSCIÊNCIA PATRIMONIAL Coordenadora: Profª. Drª Fátima Martins Lopes. Supervisora: Profª. Antônia Geiza Costa Bezerra. Bolsistas: Dhierclay de Souza Alcântara Nara Lidiana Silva Dias PROJETO CONSCIÊNCIA PATRIMONIAL (Aspectos

Leia mais

Ementa. Introdução e referência geral (2 sessões) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Ementa. Introdução e referência geral (2 sessões) PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA SOCIAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO QUINTA DA BOA VISTA S/N. ÃO CRISTÓVÃO. CEP 20940-040 RIO DE JANEIRO - RJ - BRASIL Disciplina: MNA 823 Antropologias

Leia mais

ENSINO RELIGIOSO 8 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA PATRÍCIA FONSECA PROF. LUIS CLÁUDIO BATISTA

ENSINO RELIGIOSO 8 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA PATRÍCIA FONSECA PROF. LUIS CLÁUDIO BATISTA ENSINO RELIGIOSO 8 ANO ENSINO FUNDAMENTAL PROF.ª ERIKA PATRÍCIA FONSECA PROF. LUIS CLÁUDIO BATISTA Avaliação da unidade III Pontuação: 7,5 pontos 2 Questão 01 (1,0) As religiões orientais desenvolveram-se

Leia mais

Toré Atikum: Etnofotografia do Encantamento *

Toré Atikum: Etnofotografia do Encantamento * Toré Atikum: Etnofotografia do Encantamento * Marcos Alexandre dos Santos Albuquerque** Waleska de Araújo Aureliano*** Entrando na mata: o nascimento de Atikum Este ensaio fotográfico foi realizado na

Leia mais

Terecô do Maranhão: para além do bem e do mal. Texto completo

Terecô do Maranhão: para além do bem e do mal. Texto completo 1 Terecô do Maranhão: para além do bem e do mal Texto completo Giseuda do Carmo Ananias de Alcantara giseudaca@hotmail.com Mestranda UERJ/PPFH Rio de Janeiro bolsista FAPERJ Eixo temático número 5 - Pesquisa,

Leia mais

A FORÇA DOS TEMPOS: CURA DE CABOCLO EM UM TERREIRO DE PORTO VELHO/RO 2011

A FORÇA DOS TEMPOS: CURA DE CABOCLO EM UM TERREIRO DE PORTO VELHO/RO 2011 A FORÇA DOS TEMPOS: CURA DE CABOCLO EM UM TERREIRO DE PORTO VELHO/RO 2011 Leonardo Lucas Britto i Marcelo Sabino Martins ii RESUMO: O objetivo deste artigo é apresentar dados preliminares de uma pesquisa

Leia mais

A unção com óleo OBJETIVO

A unção com óleo OBJETIVO A unção com óleo Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se

Leia mais

AULA Nº 2 METODOLOGIA CIENTÍFICA A NATUREZA DO CONHECIMENTO: TIPOS DE CONHECIMENTO. Prof. MSc. Fernando Soares da Rocha Júnior

AULA Nº 2 METODOLOGIA CIENTÍFICA A NATUREZA DO CONHECIMENTO: TIPOS DE CONHECIMENTO. Prof. MSc. Fernando Soares da Rocha Júnior AULA Nº 2 METODOLOGIA CIENTÍFICA A NATUREZA DO CONHECIMENTO: TIPOS DE CONHECIMENTO Prof. MSc. Fernando Soares da Rocha Júnior 1 AGENDA DA AULA Tipos de conhecimento; Conhecimento Empírico; Conhecimento

Leia mais

OS ROTEIROS DA FÉ NO MARANHÃO 1

OS ROTEIROS DA FÉ NO MARANHÃO 1 OS ROTEIROS DA FÉ NO MARANHÃO 1 Sergio F. Ferretti O sagrado e o profano embora sendo domínios que em tese são separados e distintos como acentua Durkheim, na prática estão quase sempre interrelacionados,

Leia mais

O que é religilão: O caso da Nova Era

O que é religilão: O caso da Nova Era Blucher Social Sciences Proceedings Dezembro de 2014, Volume 1, Número 1 O que é religilão: O caso da Nova Era William Tomio Shinkai 1 Resumo O trabalho concerne na análise do conjunto de orientações ideológicas

Leia mais

Três formas de cura espiritual : na pajelança cabocla amazônica, na renovação carismática e na biomedicina 1

Três formas de cura espiritual : na pajelança cabocla amazônica, na renovação carismática e na biomedicina 1 Três formas de cura espiritual : na pajelança cabocla amazônica, na renovação carismática e na biomedicina 1 Raymundo Heraldo Maués Faculdade de Ciências Sociais Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão

Leia mais

TAMBOR-DE-MINA EM SÃO LUÍS: dos registros da Missão de Pesquisas Folclóricas aos nossos dias 1

TAMBOR-DE-MINA EM SÃO LUÍS: dos registros da Missão de Pesquisas Folclóricas aos nossos dias 1 TAMBOR-DE-MINA EM SÃO LUÍS: dos registros da Missão de Pesquisas Folclóricas aos nossos dias 1 Mundicarmo Ferretti* RESUMO Em 1938 a Missão de Pesquisas Folclóricas, criada por Mário de Andrade, registrou

Leia mais

Maria do Socorro Rodrigues de Souza Aires*

Maria do Socorro Rodrigues de Souza Aires* A FESTA DO ESPÍRITO SANTO: rituais e movimentos além-mar de Portugal THE FEAST OF THE HOLY SPIRIT: Rituals and Movements Beyond Portugal resenha Maria do Socorro Rodrigues de Souza Aires* LEAL, João. O

Leia mais

FÓRUM DE PESQUISA 02 BRASIL IMAGINÁRIO

FÓRUM DE PESQUISA 02 BRASIL IMAGINÁRIO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA 22 ª REUNIÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA BRASÍLIA, 16 A 19 DE JULHO DE 2000 FÓRUM DE PESQUISA 02 BRASIL IMAGINÁRIO Coordenadora: Monique Augras (PUC/ RJ) O Brasil,

Leia mais

O SIGNIFICADO DOS ITENS VEGETAIS NAS MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS NO DISTRITO DE BONFIM DE FEIRA BA.

O SIGNIFICADO DOS ITENS VEGETAIS NAS MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS NO DISTRITO DE BONFIM DE FEIRA BA. 699 O SIGNIFICADO DOS ITENS VEGETAIS NAS MANIFESTAÇÕES RELIGIOSAS NO DISTRITO DE BONFIM DE FEIRA BA. Carla Alessandra Melo de Freitas Bastos¹; Liana Maria Barbosa². 1. Bolsista PIBEX, Graduanda em Licenciatura

Leia mais

Métodos Sociológicos

Métodos Sociológicos Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Sociologia Disciplina: Métodos Sociológicos - 134945 Professor: Arthur Trindade M. Costa 2º Semestre / 2016 Métodos Sociológicos I

Leia mais

Resenhas. Repensando Repensando o Sincretismo

Resenhas. Repensando Repensando o Sincretismo DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0100-85872018v38n2res01 FERRETTI, Sérgio. Repensando o sincretismo. 2. ed. São Paulo: Edusp; Arché Editora, 2013, 280pp. Orelha de Mundicarmo Ferretti, prefácio de Reginaldo

Leia mais

A fina ciência da Jurema

A fina ciência da Jurema Ponto Urbe Revista do núcleo de antropologia urbana da USP 4 2009 Ponto Urbe 4 A fina ciência da Jurema Rita Amaral Electronic version URL: http://pontourbe.revues.org/1738 DOI: 10.4000/pontourbe.1738

Leia mais

Ementa Teorias antropológicas sobre religião. Análise comparativa de estudos sobre religião em diversas sociedades.

Ementa Teorias antropológicas sobre religião. Análise comparativa de estudos sobre religião em diversas sociedades. Disciplina: HS 059 Antropologia da Religião Período: 2010/1 Profa: Sandra J. Stoll Ementa Teorias antropológicas sobre religião. Análise comparativa de estudos sobre religião em diversas sociedades. Objetivos

Leia mais

PRIMEIRA VERSÃO PRIMEIRA VERSÃO ANO II, Nº112 - AGOSTO - PORTO VELHO, 2003 VOLUME VII

PRIMEIRA VERSÃO PRIMEIRA VERSÃO ANO II, Nº112 - AGOSTO - PORTO VELHO, 2003 VOLUME VII UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA (UFRO) CENTRO DE HERMENÊUTICA DO PRESENTE PRIMEIRA VERSÃO ANO II, Nº112 - AGOSTO - PORTO VELHO, 2003 VOLUME VII PRIMEIRA VERSÃO ISSN 1517-5421 lathé biosa 112 ISSN 1517-5421

Leia mais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo PLANO DE ENSINO

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo PLANO DE ENSINO Fundação FESPS Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo PLANO DE ENSINO I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Seminário de Pesquisa CARGA HORÁRIA 72 horas CURSO Sociologia e Política SEMESTRE 7º / 2019

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA HC 322 MÉTODOS E TÉCNICAS DE PESQUISA EM SOCIOLOGIA I Carga horária: 8 h/a

Leia mais

ESPIRITUALIDADE: Lidando com a FINITUDE da VIDA. Dra Danielle Marinho Geriatra Recife, 11 de Maio de 2018

ESPIRITUALIDADE: Lidando com a FINITUDE da VIDA. Dra Danielle Marinho Geriatra Recife, 11 de Maio de 2018 ESPIRITUALIDADE: Lidando com a FINITUDE da VIDA Dra Danielle Marinho Geriatra dradanigeriatra@gmail.com Recife, 11 de Maio de 2018 Como o ser humano é a imagem de Deus, encontra-o, com num espelho, na

Leia mais

FACULDADE INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO DEPARTAMENTO DE DIREITO ANTROPOLOGIA GERAL E JURIDICA.

FACULDADE INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO DEPARTAMENTO DE DIREITO ANTROPOLOGIA GERAL E JURIDICA. FACULDADE INTEGRADO DE CAMPO MOURÃO DEPARTAMENTO DE DIREITO ANTROPOLOGIA GERAL E JURIDICA. GILIARDE EDER PEREIRA RENAN CESAR MASCARI DOUGLAS RIBEIRO NASCIMENTO MONTEIRO EDER NUNES DA SILVA WALLACE MATIELLO

Leia mais

O DIÁLOGO DE SABERES NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL RIBEIRINHA NO CONTEXTO DO BAIXO AMAZONAS

O DIÁLOGO DE SABERES NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL RIBEIRINHA NO CONTEXTO DO BAIXO AMAZONAS 1 O DIÁLOGO DE SABERES NO PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO INFANTIL RIBEIRINHA NO CONTEXTO DO BAIXO AMAZONAS Maria das Graças Pereira Soares 1 Eixo Temático 2: Didática e prática de ensino nas

Leia mais

AS BENZEDEIRAS E SUAS REPRESENTAÇÕES DE RELIGIÃO E SAÚDE NO MUNICÍPIO DE QUIRINÓPOLIS, GOIÁS

AS BENZEDEIRAS E SUAS REPRESENTAÇÕES DE RELIGIÃO E SAÚDE NO MUNICÍPIO DE QUIRINÓPOLIS, GOIÁS AS BENZEDEIRAS E SUAS REPRESENTAÇÕES DE RELIGIÃO E SAÚDE NO MUNICÍPIO DE QUIRINÓPOLIS, GOIÁS Gilson Xavier de Azevedo 1 1 Doutorando em Ciências da Religião (PUC-GO) e Docente do Curso de Pedagogia da

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Curso(s) para o(s) qual está sendo oferecida Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social

PLANO DE ENSINO. Curso(s) para o(s) qual está sendo oferecida Mestrado e Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA 1 PLANO DE ENSINO 1. IDENTIFICAÇÃO Disciplina: Antropologia da Religião Código: PPG-ANS543 Carga Horária:

Leia mais

O SER PAJÉ: histórias de pajelança e encantaria em Cururupu no tempo presente.

O SER PAJÉ: histórias de pajelança e encantaria em Cururupu no tempo presente. UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA CENTRO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS-CECEN. DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA CURSO DE HISTÓRIA KÊNYA DA LUZ SILVA O SER PAJÉ: histórias de pajelança

Leia mais

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008 Página 1 de 6

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008 Página 1 de 6 GT ESPIRITISMO E CATOLICISMO POPULAR. Fábio Fidelis de Oliveira. UFRN/ CCHLA-PPGCS A presente abordagem, tópico de uma pesquisa desenvolvida junto ao programa de pós-graduação em ciências sociais desta

Leia mais

Iniciação e relações cosmológicas entre humanos e encantados na cidade de Marabá

Iniciação e relações cosmológicas entre humanos e encantados na cidade de Marabá Iniciação e relações cosmológicas entre humanos e encantados na cidade de Marabá Agência financiadora: CNPq Eduardo Nunes da Silva Jerônimo da Silva e Silva Resumo: Os encantados são compreendidos como

Leia mais

Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde

Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde Rev. Latino-Am. Enfermagem 18(3):[09 telas] mai-jun 2010 Artigo Original Antropologia, saúde e doença: uma introdução ao conceito de cultura aplicado às ciências da saúde Esther Jean Langdon 1 Flávio Braune

Leia mais

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias TEXTOS SAGRADOS Noções introdutórias A ORIGEM Os Textos Sagrados, via de regra, tiveram uma origem comum: Experiência do sagrado. Oralidade. Pequenos textos. Primeiras redações. Redação definitiva. Organização

Leia mais

Resenha. DOI /P v13n38p1182. Cassiana Matos Moura

Resenha. DOI /P v13n38p1182. Cassiana Matos Moura Resenha DOI 10.5752/P.2175-5841.2015v13n38p1182 BITUM, Ricardo; SOUSA, Rodrigo Franklin de. (Org.). Estudos sobre Durkheim e a religião: 100 anos de As formas elementares da vida religiosa. Santo André,

Leia mais

Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS

Sociedade Civil Organizada Global. Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS Sociedade Civil Organizada Global Prof. Diego Araujo Azzi BRI/CECS 2018.3 Aula 6 (03/10) Novos movimentos sociais e classes sociais Leitura base: EVERS, Tilman. Identidade: a face oculta dos novos movimentos

Leia mais

CURSO DE FORMAÇÃO EM TERAPEUTA XAMÂNICO

CURSO DE FORMAÇÃO EM TERAPEUTA XAMÂNICO CURSO DE FORMAÇÃO EM TERAPEUTA XAMÂNICO Aprenda técnicas poderosas de presença e autocura, conheça e desperte sua força e seu poder pessoal. Aprenda a trabalhar com uma rápida e eficiente técnica terapêutica

Leia mais

REVISTA VEREDAS AMAZÔNICAS JANEIRO/JUNHO VOL. 3, Nº 1, ISSN: ALGUMAS REFLEXÕS SOBRE O TAMBOR DE MINA E OS TERREIROS DE PORTO VELHO

REVISTA VEREDAS AMAZÔNICAS JANEIRO/JUNHO VOL. 3, Nº 1, ISSN: ALGUMAS REFLEXÕS SOBRE O TAMBOR DE MINA E OS TERREIROS DE PORTO VELHO ALGUMAS REFLEXÕS SOBRE O TAMBOR DE MINA E OS TERREIROS DE PORTO VELHO Luciano Leal da Costa Lima E-mail: luciano_leal_lima@msn.com Universidade Federal de Rondônia (UNIR) Sônia Maria Gomes Sampaio E-mail:

Leia mais

MITOS E CONTOS POPULARES DA VIDA AMAZÔNICA

MITOS E CONTOS POPULARES DA VIDA AMAZÔNICA MITOS E CONTOS POPULARES DA VIDA AMAZÔNICA Admarino Gonçalves de Matos Júnior 1 RESUMO: Este texto busca analisar o imaginário mítico da vida amazônica, manifestação de crenças e costumes. O trabalho será

Leia mais

RAYMUNDO HERALDO MAUÉS E AS LINGUAGENS DA RELIGIÃO NO CONTEXTO AMAZÔNICO

RAYMUNDO HERALDO MAUÉS E AS LINGUAGENS DA RELIGIÃO NO CONTEXTO AMAZÔNICO Resenha RAYMUNDO HERALDO MAUÉS E AS LINGUAGENS DA RELIGIÃO NO CONTEXTO AMAZÔNICO Giovanni Battista Tuveri 1 Raymundo Heraldo Maués é bacharel e licenciado em História (1962) pela Universidade Federal do

Leia mais

MULHER E MÍDIA: UMA ANÁLISE FEMINISTA DO JORNAL NEWS SELLER WOMAN AND MEDIA: A FEMINIST ANALYSIS OF THE NEWSPAPER NEWS SELLER

MULHER E MÍDIA: UMA ANÁLISE FEMINISTA DO JORNAL NEWS SELLER WOMAN AND MEDIA: A FEMINIST ANALYSIS OF THE NEWSPAPER NEWS SELLER Comunicação: Mulher e mídia: uma análise feminista do jornal News Seller MULHER E MÍDIA: UMA ANÁLISE FEMINISTA DO JORNAL NEWS SELLER WOMAN AND MEDIA: A FEMINIST ANALYSIS OF THE NEWSPAPER NEWS SELLER Clara

Leia mais

Umbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião

Umbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião Umbanda em Preto e Branco Valores da Cultura Afro-brasileira na Religião Thales Valeriani Agradecimentos Agradeço a minha orientadora Eliza Casadei pela dedicação, atenção e profissionalismo ao longo de

Leia mais

MEDIUNIDADE & ESPIRITUALIDADE

MEDIUNIDADE & ESPIRITUALIDADE Curso Online MEDIUNIDADE & ESPIRITUALIDADE com Maísa Intelisano Aula 02 - O que é Mediunidade Bloco 03 Maísa Intelisano AULA 2 O QUE É MEDIUNIDADE BLOCO 3 A mediunidade e os fenômenos espirituais ao longo

Leia mais

Um olhar sobre a religiosidade da juventude na Comunidade Duas Barras Do Fojo Mutuípe - BAHIA.

Um olhar sobre a religiosidade da juventude na Comunidade Duas Barras Do Fojo Mutuípe - BAHIA. Um olhar sobre a religiosidade da juventude na Comunidade Duas Barras Do Fojo Mutuípe - BAHIA. Tânia Jesus Santos 1 Patryck Hued Britto 2 RESUMO Esta investigação consiste em analisar e compreender a importância

Leia mais

Iemanjá (Yemanjá) Iansã

Iemanjá (Yemanjá) Iansã Iemanjá (Yemanjá) Iemanjá é a orixá dos grandes rios, mares e oceanos. Chegou ao Brasil com os escravos africanos, sendo que na África era a orixá do rio Ogun e aqui se tornou a orixá dos mares. Na umbanda,

Leia mais

A DISCIPLINA METODOLOGIA CIENTÍFICA

A DISCIPLINA METODOLOGIA CIENTÍFICA A DISCIPLINA METODOLOGIA CIENTÍFICA Importante é fazer uma reflexão sobre a presença da disciplina de metodologia no seu curso, a fim de conduzi-lo, com os conteúdos que serão desenvolvidos, ao entendimento

Leia mais

TURISMO E RELIGIOSIDADE POPULAR Tradição e mudança na Festa do Divino Espírito Santo do Maranhão 1

TURISMO E RELIGIOSIDADE POPULAR Tradição e mudança na Festa do Divino Espírito Santo do Maranhão 1 TURISMO E RELIGIOSIDADE POPULAR Tradição e mudança na Festa do Divino Espírito Santo do Maranhão 1 Mundicarmo Ferretti 2 INTRODUÇÃO Falar em religiosidade popular é falar em crenças e rituais de uma população

Leia mais

TERREIRO ILÊ ASSE OSSUM NAVÊ: ETNOGRAFIA, RITUAIS E FESTAS

TERREIRO ILÊ ASSE OSSUM NAVÊ: ETNOGRAFIA, RITUAIS E FESTAS TERREIRO ILÊ ASSE OSSUM NAVÊ: ETNOGRAFIA, RITUAIS E FESTAS Elisângela da Conceição Abreu Serra Lima Cynthia Carvalho Martins 1 Introdução A pesquisa da organização e reprodução de saberes em um terreiro

Leia mais

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE COLABORADORES MEDICINA DA TERRA. Uma visão da cura através das tradições ancestrais XAMANISMO

CURSO DE CAPACITAÇÃO DE COLABORADORES MEDICINA DA TERRA. Uma visão da cura através das tradições ancestrais XAMANISMO CURSO DE CAPACITAÇÃO DE COLABORADORES MEDICINA DA TERRA Uma visão da cura através das tradições ancestrais XAMANISMO Prática espiritual que remonta os primórdios da humanidade, com ocorrência em todos

Leia mais

FENOMENOLOGIA DA RELIGIÃO

FENOMENOLOGIA DA RELIGIÃO 115 {RESENHA} FENOMENOLOGIA DA RELIGIÃO AUTOR: Marcos Flávio Portela Veras 1 SILVA, Cácio. Fenomenologia da Religião Compreendendo as idéias religiosas a partir de suas manifestações. Anápolis: Transcultural,

Leia mais

Flechando corpos, curando espíritos: uma análise sobre a noção de pessoa entre os Pankararu

Flechando corpos, curando espíritos: uma análise sobre a noção de pessoa entre os Pankararu Blucher Social Sciences Proceedings Fevereiro de 2016 - Volume 2, Número 1 Flechando corpos, curando espíritos: uma análise sobre a noção de pessoa entre os Pankararu Arianne Rayis Lovo arianne_rayis@hotmail.com

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS EM POÇOS DE CALDAS (MG): Pluralidade, Identidade e Experiência Religiosa 1

A CONSTITUIÇÃO DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS EM POÇOS DE CALDAS (MG): Pluralidade, Identidade e Experiência Religiosa 1 19 A CONSTITUIÇÃO DAS RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS EM POÇOS DE CALDAS (MG): Pluralidade, Identidade e Experiência Religiosa 1 Introdução Gustavo Reis Machado (1); Alexandre da Costa (2) gustavo.reism@hotmail.com;

Leia mais

Percepção ambiental em propriedades rurais na Planície do Médio Araguaia: um estudo de caso em Lagoa da Confusão (TO) e arredores

Percepção ambiental em propriedades rurais na Planície do Médio Araguaia: um estudo de caso em Lagoa da Confusão (TO) e arredores Percepção ambiental em propriedades rurais na Planície do Médio Araguaia: um estudo de caso em Lagoa da Confusão (TO) e arredores Enedina Maria Campos Rocha¹; Lucas Barbosa e Souza² ¹Aluna do Curso de

Leia mais

Escritos de Max Weber

Escritos de Max Weber Escritos de Max Weber i) 1903-1906 - A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo (1ª parte, em 1904; 2ª parte em 1905; introdução redigida em 1920); - A objetividade do conhecimento nas Ciências Sociais

Leia mais

PROGRAMA DA DISCIPLINA

PROGRAMA DA DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS PROFESSOR PEDRO VASCONCELOS CIÊNCIA POLÍTICA I E-mail: pedrovr1@gmail.com Atendimento: Agendar por e-mail PROGRAMA DA DISCIPLINA Ementa: Oferecer

Leia mais

ERM 113 PROCESSO SAÚDE- DOENÇA MODELOS DE INTERPRETAÇÃO E INTERVENÇÃO

ERM 113 PROCESSO SAÚDE- DOENÇA MODELOS DE INTERPRETAÇÃO E INTERVENÇÃO ERM 113 PROCESSO SAÚDE- DOENÇA MODELOS DE INTERPRETAÇÃO E INTERVENÇÃO Objetivo: Compreender os modelos de interpretação do processo saúde-doença a partir de uma perspectiva histórica, tendo em vista as

Leia mais

Brinquedo de Cura em terreiro de Mina

Brinquedo de Cura em terreiro de Mina Brinquedo de Cura em terreiro de Mina Mundicarmo Ferretti 1 Resumo A pajelança de negros, mais conhecida por Cura ou Pajé, é encontrada no Maranhão desde o século XIX entre a população negra. É encontrada

Leia mais

II SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA Universidade Estadual de Maringá 28 a 30 de Novembro de 2012

II SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA Universidade Estadual de Maringá 28 a 30 de Novembro de 2012 AS CONCEPÇÕES DE PSICÓLOGOS SOBRE ANGÚSTIA/ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA CLÍNICA Mayara Lúcia Embercics Calazans (Departamento de Psicologia,, Fundação Araucária, PIBIC); Paulo José

Leia mais

A continuidade da tradição religiosa popular no Brasil contemporâneo

A continuidade da tradição religiosa popular no Brasil contemporâneo Paper apresentado no XI Congresso Brasileiro de Sociologia 01 a 05 de setembro de 2003, UNICAMP, Campinas, SP GT 19: Religião e Sociedade A continuidade da tradição religiosa popular no Brasil contemporâneo

Leia mais

Colégio Madre Carmen Sallés

Colégio Madre Carmen Sallés Colégio Madre Carmen Sallés Educação Infantil Ensino Fundamental Ensino Médio Desde 1962 evangelizando através da educação em Brasília DF AV. L2 NORTE QUADRA 604 Bloco D Tel: 3223-2863 www.carmensalles.com.br

Leia mais

Ensino Religioso área de conhecimento: uma proposta metodológica

Ensino Religioso área de conhecimento: uma proposta metodológica Ensino Religioso área de conhecimento: uma proposta metodológica O ENSINO RELIGIOSO como área do conhecimento pressupõe: clareza com relação a função social da escola; diálogo com as ciências; definição

Leia mais

RELIGIÕES ASIÁTICAS. Professor João Paulo Bandeira. Geografia 9º Ano

RELIGIÕES ASIÁTICAS. Professor João Paulo Bandeira. Geografia 9º Ano RELIGIÕES ASIÁTICAS Professor João Paulo Bandeira Geografia 9º Ano JUDAÍSMO CRISTIANISMO ISLAMISMO BUDISMO HINDUÍSMO JUDAÍSMO O judaísmo é considerado a primeira religião monoteísta a aparecer na história.

Leia mais

OUTROS TIPOS DE CONHECIMENTOS

OUTROS TIPOS DE CONHECIMENTOS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA SOCIOLOGIA E ÉTICA OUTROS TIPOS DE CONHECIMENTOS ANTONIO LÁZARO SANT ANA MARÇO 2018 Existem outras tipos de conhecimento que

Leia mais

Salvador Março de 2010

Salvador Março de 2010 José Marmo da Silva Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde Comissão Intersetorial de Saúde da População Negra do Conselho Nacional de Saúde CRIOLA Salvador Março de 2010 RELIGIÕES NA ÁREA

Leia mais

Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares

Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares AULA 2 - Sociologia Filosofia e Sociologia PROFESSOR: Alexandre Linares 1 Sociologia O modo de produção da vida material é que condiciona o processo da vida social, política e espiritual. Não é a consciência

Leia mais

Programação Expedição Festa Cutural do Povo Shanenawa Julho/2018

Programação Expedição Festa Cutural do Povo Shanenawa Julho/2018 Programação Expedição Festa Cutural do Povo Shanenawa Julho/2018 Fotos tiradas durante a Expedição Abril/2017 ETNIA SHANENAWA A Aldeia Paredão, com população indígena de etnia Shanenawa tem na sua totalidade

Leia mais

Potencialidades de atividades baseadas em Categorias do Cotidiano em uma sala de aula da Educação Básica

Potencialidades de atividades baseadas em Categorias do Cotidiano em uma sala de aula da Educação Básica Potencialidades de atividades baseadas em Categorias do Cotidiano em uma sala de aula da Educação Básica Cleiton Ramos de Souza 1 GD 7 Formação de Professores que Ensinam Matemática Este trabalho tem porobjetivo

Leia mais

Programação da expedição, vivência e festa cultural do povo Shanenawa julho/2019 ETNIA SHANENAWA 1

Programação da expedição, vivência e festa cultural do povo Shanenawa julho/2019 ETNIA SHANENAWA 1 Programação da expedição, vivência e festa cultural do povo Shanenawa julho/2019 ETNIA SHANENAWA 1 1 Fotos tiradas durante as Expedições realizadas em abril/2017 e. A Aldeia Paredão, com população indígena

Leia mais

Cultura e Sociedade. Prof (s): Osvaldo Meza e Ronaldo Coture

Cultura e Sociedade. Prof (s): Osvaldo Meza e Ronaldo Coture Cultura e Sociedade Prof (s): Osvaldo Meza e Ronaldo Coture As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 Religião e religiosidade: a experiência do sagrado Por que é tão fundamental

Leia mais

- MEDICINA - BIOLOGIA - ZOOTECNIA

- MEDICINA - BIOLOGIA - ZOOTECNIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RORAIMA PRÓ REITORIA DE ENSINO E GRADUAÇÃO COMISSÃO PERMANENTE DE VESTIBULAR - MEDICINA - BIOLOGIA - ZOOTECNIA INSTRUÇÕES PROVA DISCURSIVA Respeite o número de linhas pré-estabelecidas.

Leia mais

Cultivo e estudo de plantas medicinais. Introdução

Cultivo e estudo de plantas medicinais. Introdução 4ª Jornada Científica e Tecnológica e 1º Simpósio de Pós-Graduação do IFSULDEMINAS 16, 17 e 18 de outubro de 2012, Muzambinho MG Cultivo e estudo de plantas medicinais Braian Melo Rocha 1 ; Gabriel Lopes

Leia mais

O SINCRETISMO RELIGIOSO NA OBRIGAÇÃO DE DONA CONSTÂNCIA: o reino de Caboclos e Encantados

O SINCRETISMO RELIGIOSO NA OBRIGAÇÃO DE DONA CONSTÂNCIA: o reino de Caboclos e Encantados O SINCRETISMO RELIGIOSO NA OBRIGAÇÃO DE DONA CONSTÂNCIA: o reino de Caboclos e Encantados VIVIAN DE AQUINO SILVA BRANDIM 1 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Destinar um estudo a Dona Constância e sua Obrigação

Leia mais

A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.

A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. As soluções encontradas por Weber para os intrincados problemas metodológicos que ocuparam a atenção dos cientistas sociais do começo do século XX permitiram-lhe

Leia mais

A Geral Auxiliar o aluno na reflexão e execução do Trabalho de Conclusão de Curso B - Específicos:

A Geral Auxiliar o aluno na reflexão e execução do Trabalho de Conclusão de Curso B - Específicos: Fundação EscEscola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PROGRAMA D I. IDENTIFICAÇÃO DISCIPLINA Seminário de Projetos CURSO Sociologia e Política TURMA 8º semestre / 2016 PROFESSORA Rosemary Segurado

Leia mais

Mariane Nava Mestra em Comunicação e pesquisadora pela Universidade Federal do Paraná

Mariane Nava Mestra em Comunicação e pesquisadora pela Universidade Federal do Paraná Mariane Nava mariane.nava9@gmail.com Mestra em Comunicação e pesquisadora pela Universidade Federal do Paraná Sérgio Luiz Gadini mariane.nava@yahoo.com Doutor em Ciências da Comunicação e professor de

Leia mais

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O MUNDO?

O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O MUNDO? BIOÉTICA... O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM O MUNDO? Destruição... Aquecimento global... FOME VIVEMOS UMA MUDANÇA DE ÉPOCA, E SEU NÍVEL MAIS PROFUNDO É O CULTURAL. (APARECIDA, 44) MUDANÇAS MUITO RÁPIDAS EM

Leia mais

Data Atividade C h 08/05/1 Não haverá atividade

Data Atividade C h 08/05/1 Não haverá atividade CRONOGRAMA Data Atividade C h 08/05/1 Não haverá atividade 15/05/1 Apresentação da atividade/visita ao MHN-UFBA 2 22/05/1 Abordagens da Etnobotânica (Geraldo)/ 2 Planejamento inicial 29/05/1 Plantas e

Leia mais

DE ESPÍRITOS E ENCANTADOS: CONVERGÊNCIAS, DINAMISMO E RECRIAÇÕES NOS PAJÉS DA BAIXADA MARANHENSE

DE ESPÍRITOS E ENCANTADOS: CONVERGÊNCIAS, DINAMISMO E RECRIAÇÕES NOS PAJÉS DA BAIXADA MARANHENSE DE ESPÍRITOS E ENCANTADOS: CONVERGÊNCIAS, DINAMISMO E RECRIAÇÕES NOS PAJÉS DA BAIXADA MARANHENSE Ana Stela de Almeida Cunha Heridan Guterres Ainda que a literatura acerca da realidade religiosa no Maranhão

Leia mais

COMO É POSSÍVEL UMA ÉTICA ECOLÓGICA NÃO ANTROPOCÊNTRICA?

COMO É POSSÍVEL UMA ÉTICA ECOLÓGICA NÃO ANTROPOCÊNTRICA? UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE FILOSOFIA Luciana da Luz Pereira COMO É POSSÍVEL UMA ÉTICA ECOLÓGICA NÃO ANTROPOCÊNTRICA? São Luís 2011 LUCIANA DA LUZ PEREIRA COMO

Leia mais

Disciplina: HS045 Antropologia III: Teorias Antropológicas II Profa. Ciméa Barbato Bevilaqua - 1º semestre de 2011

Disciplina: HS045 Antropologia III: Teorias Antropológicas II Profa. Ciméa Barbato Bevilaqua - 1º semestre de 2011 Disciplina: HS045 Antropologia III: Teorias Antropológicas II Profa. Ciméa Barbato Bevilaqua - 1º semestre de 2011 Turma A: 4ª feira 07:30-09:30 e 6ª feira 09:30-11:30 Turma B: 2ª feira 09:30-11:30 e 4ª

Leia mais

GEOGRAFIA DA RELIGIÃO

GEOGRAFIA DA RELIGIÃO GEOGRAFIA DA RELIGIÃO faustogil.ggf.br Núcleo Paranaense de Pesquisa em Religião (NUPPER) www.nupper.com.br 1 Núcleo de Estudos em Espaço e Representações (NEER) www.neer.com.br 2 PROGRAMA Prof. Dr. Sylvio

Leia mais

DATA: / / 2015 III ETAPA AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA 9.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: ALUNO(A): N.º: TURMA: ALUNO(A): N.º: TURMA: O SER HUMANO

DATA: / / 2015 III ETAPA AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA 9.º ANO/EF ALUNO(A): N.º: TURMA: ALUNO(A): N.º: TURMA: ALUNO(A): N.º: TURMA: O SER HUMANO SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA Mantenedora da PUC Minas e do COLÉGIO SANTA MARIA UNIDADE: DATA: / / 205 III ETAPA AVALIAÇÃO DE EDUCAÇÃO RELIGIOSA 9.º ANO/EF PROFESSOR(A): VALOR: 0,0 MÉDIA: 6,0 RESULTADO:

Leia mais

Pesquisa com os grupos tradicionais de cultura popular do Vale do Jequitinhonha

Pesquisa com os grupos tradicionais de cultura popular do Vale do Jequitinhonha Apresentação A cultura não oficial, que constitui o folclore, tem sido fonte de inspiração para grandes obras de arte, em todos os países e em todos os tempos. Por isso, é comum que este folclore ultrapasse

Leia mais

DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CUIDADO

DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CUIDADO PROGRAMA DE MESTRADO DA FACULDADE DE ENFERMAGEM UERJ SAÚDE DO ADULTO E DO IDOSO As Várias Dimensões do Cuidado e Suas Implicações Para a Saúde do Adulto DIMENSÃO ESPIRITUAL DO CUIDADO Claudio C. Conti

Leia mais

Palavras-chave: Religiões de matriz africana. População negra no Ceará. Negro e Educação.

Palavras-chave: Religiões de matriz africana. População negra no Ceará. Negro e Educação. RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA NO CEARÁ: EDUCAÇÃO E OCUPAÇÃO DE ESPAÇOS PÚBLICOS Resumo: Nico Augusto có, Professor Orientador, Ivan Costa Lima Esta investigação se desenvolve na Universidade Internacional

Leia mais

Rezadeiras e Curandeiras: no diálogo (ético)inter-religioso nas tradições do povo indígena Pankaiwka. Wellcherline Miranda Lima 1

Rezadeiras e Curandeiras: no diálogo (ético)inter-religioso nas tradições do povo indígena Pankaiwka. Wellcherline Miranda Lima 1 Rezadeiras e Curandeiras: no diálogo (ético)inter-religioso nas tradições do povo indígena Pankaiwka Wellcherline Miranda Lima 1 Introdução A interação ética e inter-religiosa das mulheres indígenas em

Leia mais

A Cura Xamânica em São Caetano de Odivelas-Pará.

A Cura Xamânica em São Caetano de Odivelas-Pará. A Cura Xamânica em São Caetano de Odivelas-Pará. Raida Renata Reis Trindade 1 RESUMO: o artigo tem como objetivo apresentar um elemento que faz parte do universo religioso do morador em São Caetano de

Leia mais

AMAZÔNIA BRASILEIRA: ANÁLISE DA MIGRAÇÃO DE RETORNO DE BRASILEIROS

AMAZÔNIA BRASILEIRA: ANÁLISE DA MIGRAÇÃO DE RETORNO DE BRASILEIROS AMAZÔNIA BRASILEIRA: ANÁLISE DA MIGRAÇÃO DE RETORNO DE BRASILEIROS 1. INTRODUÇÃO Jonatha Rodrigo de Oliveira Lira Programa de Pós-Graduação em Geografia - UFPa rodrrigao@hotmail.com Quando pensamos em

Leia mais

Denise Dias Barros. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, p. (Coleção: Loucura & Civilização).

Denise Dias Barros. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, p. (Coleção: Loucura & Civilização). Itinerários da loucura em territórios ritórios dogon, por Denise Dias Barros. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2004. 260 p. (Coleção: Loucura & Civilização). Marina Berthet * Quais são as representações

Leia mais