FIGURAS DA SUSTENTABILIDADE: movimentos de expansão e condensação semiótica

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1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SEMIÓTICA E LINGUÍSTICA GERAL JULIA LOURENÇO COSTA FIGURAS DA SUSTENTABILIDADE: movimentos de expansão e condensação semiótica São Paulo 2012

2 FIGURAS DA SUSTENTABILIDADE: movimentos de expansão e condensação semiótica Projeto de pesquisa de doutorado apresentado ao Programa de Pós- Graduação em Semiótica e Linguística Geral do Departamento de Linguística da Universidade de São Paulo, para fins de processo seletivo. Candidata: Julia Lourenço Costa Orientadora: Profª. Drª. Norma Discini de Campos SÃO PAULO

3 SUMÁRIO I. Preliminares II. Introdução e justificativa III. Objeto de estudo e objetivos da pesquisa IV. Pressupostos teóricos V. Material e métodos VI. Plano de trabalho e cronograma de execução VII. Referências bibliográficas (do projeto) VIII. Bibliografia (da tese)

4 I. Preliminares Este projeto amplia algumas das reflexões empreendidas durante o mestrado, realizado no Departamento de Linguística da Universidade de São Paulo ( ), com orientação da Profa. Dra. Norma Discini. Em razão disso, apresentaremos uma breve exposição do tema abordado e dos resultados obtidos na dissertação 1, uma vez que dessa pesquisa se originou o problema que guiará o projeto que se apresenta. Resumidamente, nossa dissertação teve como ponto central a noção de fórmula, definida como [...] um conjunto de formulações que, pelo fato de serem empregadas em um momento e um espaço público dados, cristalizam questões políticas e sociais que essas expressões contribuem, ao mesmo, tempo para construir (KRIEG-PLANQUE, 2010, p. 9). A fórmula é a aparência de estabilidade, sob a qual subjaz a instabilidade de diversas significações. A fórmula desenvolvimento sustentável foi o foco da pesquisa e o corpus específico composto por anúncios publicitários veiculados na Revista Veja, e pelo artigo de opinião O infiel veiculado no Jornal Folha de São Paulo. A dissertação procurou apreender os movimentos enunciativos que dão corpo e significação à fórmula desenvolvimento sustentável em questão. Para isso, recorremos à Semiótica greimasiana, em cujas pesquisas, a partir dos anos finais de 1970, a enunciação passou a ocupar lugar privilegiado. A fórmula embora linguisticamente estável na aparência, é posta em uso por diversos enunciadores, advindos de diferentes universos discursivos esses entendidos como [...] um conjunto de formações discursivas que se encontram em concorrência (MAINGUENEAU, 2005, p. 35). Consequentemente instaura-se a estabilidade no significante e a instabilidade no significado, originando-se a partir disso, uma relação polêmica. Tal relação polêmica foi apreendida por meio da noção semiótica de configuração discursiva. Instalada no nível discursivo, pelas operações de tematização e figurativização, a configuração discursiva faz remissão a dada formação discursiva, ou seja, ao [...] conjunto de temas e figuras que materializa uma dada visão de mundo (FIORIN, 2004, p. 32). 1 O título da dissertação é Desenvolvimento sustentável: a fórmula na perspectiva da Semiótica. 4

5 A semiotização da noção de fórmula ocorreu não só no nível discursivo, mas também no nível das estruturas narrativas, pela depreensão do percurso narrativo do corpus analisado, bem como no nível fundamental, onde pôde ser verificada a oposição da categoria semântica mais abstrata: dissenso vs. consenso; extrato mínimo de sentido, que, segundo nossas análises, rege o funcionamento discursivo da fórmula. Finalmente, foram realizadas análises do plano da expressão, mediante as quais pudemos observar correspondências entre expressão e conteúdo geradas a partir da categoria abstrata antes mencionada. No decorrer do processo de escritura da dissertação, outros questionamentos que naquele momento fugiam ao escopo da pesquisa foram emergindo, principalmente aqueles relacionados à construção do discurso da sustentabilidade, que estava sendo delimitado apenas pelo sintagma desenvolvimento sustentável, apreendido como fórmula. No entanto, foi possível notar que a fórmula é na realidade, o conjunto de sintagmas que variam no cerne do tema da sustentabilidade. Verificou-se que existem sintagmas que estão inseridos no funcionamento discursivo da fórmula principal, tais como ecodesenvolvimento ou economia verde, dentre outros que merecem ser apreciados. A verificação da maneira como tais discursos foram recebidos e interpretados pela sociedade contemporânea, mas também a apreensão dos movimentos de construção discursiva mais internos desse processo de enunciação, apresenta-se como novo objeto de estudo, que abrange as variantes da fórmula inseridas no tema da sustentabilidade. II. Introdução e justificativa Desde seu surgimento, em 1987, no Relatório Brundtland, a tentativa de conjunção entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental se impôs no cenário nacional e internacional, por intermédio do sintagma desenvolvimento sustentável, o qual se configurou como local de convergência de ideais e pressuposições, tornando-se ponto de passagem obrigatório na construção discursiva do mundo contemporâneo. 5

6 Após esse relatório, que definia o desenvolvimento sustentável como [...] o desenvolvimento que procura satisfazer as necessidades da geração actual, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de satisfazerem as suas próprias necessidades (COMISSÃO MUNDIAL SOBRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO, 1987), novos eventos acerca da questão ambiental e econômica foram organizados, tais como a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (a Eco-92), a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (a Rio+10), entre outros. Recentemente, foi realizada a segunda edição da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a chamada Rio+20 que teve como objetivo principal a [...] renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes (COMITÊ NACIONAL DE ORGANIZAÇÃO RIO+20, 2012). O crescimento no número de eventos mundiais, que se propõem a discutir o tema, provoca o aumento da circulação de tal temática nos veículos de comunicação, fato que desencadeia novos deslocamentos e novas construções de sentido. Mesmo antes dos eventos citados, muitos discursos concernentes ao assunto em questão foram e continuam sendo produzidos pela mídia. Com efeito, há pertinência em tentar compreender as construções discursivas em torno do desenvolvimento sustentável, uma vez que essa produção discursiva testemunha um tempo e lugar históricos ocupados pelo homem contemporâneo. III. Objeto de estudo e objetivos da pesquisa A fórmula assume o papel de tema necessário na contemporaneidade, fazendo parte desde a pauta de reuniões políticas e das estratégias empresarias, até as ações diárias dos cidadãos. A partir do surgimento da fórmula, todo ator político e social é interpelado a posicionar-se em relação a ela, de onde decorre a circulação irrestrita em diversos discursos e o desencadeamento dos deslocamentos citados. Segundo Krieg-Planque (2012), a fórmula é o sintagma cristalizado nele mesmo, no caso, desenvolvimento sustentável, mas é também o conjunto das variantes, que dela 6

7 derivam. Os deslocamentos de sentido podem ser verificados na atual irrupção de diversos sintagmas que co-variam com a fórmula desenvolvimento sustentável em determinado contexto. O objeto central da tese será, portanto, as construções discursivas que remetem, direta ou indiretamente à fórmula desenvolvimento sustentável, ou seja, suas variantes que serão apreendidas pelo estabelecimento de um corpus oriundo da esfera de comunicação contemporânea. Tais variantes funcionam em determinados contextos como sinônimos da fórmula, mas sabendo-se que não há sinonímia perfeita, buscar-se-á verificar o que distingue esses termos, que são hierarquizados pela figura desenvolvimento sustentável. Da sustentabilidade como tema, emanam as formulações que remetem ao desenvolvimento sustentável. Segundo Krieg-Planque (2012), elas podem ser apreendidas nas seguintes manifestações: comutação nominal ( alimentação sustentável, bairros sustentáveis ), comutação adjetiva ( desenvolvimento sustentável e solidário ) ou inserção ( desenvolvimento urbano e sustentável ). Na referida comutação nominal, estão contidas ainda, segundo nossas análises, as formulações que surgem do acréscimo do adjetivo verde: economia verde, design verde, crescimento verde, turismo verde etc., bem como formulações que surgem pelo processo de prefixação: ecoturismo, ecomaterial, ecofrota, ecocopiadora, ecoideia, etc. e, finalmente, aquelas oriundas da combinação de elementos: desenvolver com sustentabilidade. Cada formulação nos parece remeter à proto-fórmula sustentabilidade, porém, Krieg-Planque (2012) destaca-as, apenas, como construções linguísticas específicas. Com efeito, falta um tratamento mais abrangente, que as situe em formas expandidas, ou seja, em textos. Com isso, importa um estudo que considere mecanismos que dêem conta do funcionamento discursivo das variantes daquela proto-fórmula que ultrapasse as denominações e invista no exame dos processos de sentido que tais variantes ensejam. Para além dos processos linguísticos (adjetivação, prefixação, inserção, comutação etc.), há processos semióticos e mecanismos retóricos, por meio dos quais vão circulando os sentidos. A semiose apreendida entre a forma do plano da expressão e a forma do plano do conteúdo, ou seja, entre significante e significado na terminologia saussuriana, deve ser verificada tanto no lexema pelo estudo das variantes como processos semióticos, 7

8 derivados das figuras de linguagem, por exemplo, quanto no nível lexemáticodiscursivo no qual tais variantes funcionam. Desse modo, pretende-se considerar as variantes nos movimentos de condensação semiótica, como na metáfora, por exemplo, que pela identidade manifesta a intersecção entre dois termos, bem como considerá-las na expansão que visa o contexto discursivo de produção. O objetivo principal da pesquisa é, portanto, desvelar a construção intrínseca do desenvolvimento sustentável como forma de validação de práticas, visto que sua enunciação reitera valores estabelecidos, ainda que queiram promover o novo pelos deslocamentos efetuados, compreendendo que como [...] forma de ação essencialmente dialógica, instrumento de interação social, a linguagem propõe a atuar sobre o comportamento do outro, levando os falantes a partilhar seus juízos (GUIMARÃES, 2004, p. 146) A partir do exposto, pretende-se depreender, na esteira de Guimarães (2004), os movimentos de condensação e expansão semióticas efetuados com o auxílio da Retórica, à medida que os sintagmas são deslocados de sua formação inicial pela grande circulação nos veículos de comunicação, no qual a autonomia inexistente da palavra é acentuada. Do mesmo modo, pretende-se verificar como que da passagem do sistema ao uso da língua ocorre o deslocamento do sintagma ecodesenvolvimento para desenvolvimento sustentável e, posteriormente, para economia verde, por exemplo, no que isso desvela posicionamentos, lugares, e práticas sociais dos sujeitos produtores de discursos. A análise terá como foco as variantes e o modo como podem ser apreendidas enquanto figuras de linguagem, que caracterizam um modo próprio de construção do sentido por parte do sujeito da enunciação, inserido num contexto sócio-histórico da contemporaneidade, no qual a fórmula e as variantes tornam-se imperativas IV. Pressupostos teóricos A Comunicação, definida como uma [...] característica constitutiva do humano, presente em toda relação social [...] que vai além da transmissão de informação, é pressuposto pra convivência em sociedade (FIGARO, 2012, p. 10) interage com a 8

9 noção de fórmula, à medida que esta procura compreender a Comunicação como um conjunto de práticas de produção de enunciados como forma de antecipação e modalidades de circulação. Desse modo, surge a necessidade de um estudo da fórmula em questão que integre tanto o caráter linguístico, quanto o caráter social integrados no processo de Comunicação, considerando os deslocamentos de sentido pelas alternâncias linguísticas das variantes como manifestação do fenômeno social, a ser investigado. A compreensão da linguagem como recorte do pensamento e como construção simbólica da realidade traz à luz a opacidade da linguagem e a ideologia subjacente. Desse modo, [...] o Retórico perde sua função puramente ornamental para se deixar ler como prática significante que, subjacente ao dito prescrito ou consentido, opera a manifestação, na figura do interdito. O Retórico faz-se, assim, por conseguinte, como uma categoria semiótica inerente à dimensão mítica das mensagens, onde o tropo se ergue como face visível de uma invisível ideologia que, com as marcas do desvio da norma que a engendra, constrói a sua máscara, de presença oculta (LOPES, 1987, p. 5) O escritor, enunciador, no uso da linguagem [...] não pode senão criar ilusão, isto é, produzir [...] o seu objeto (DUBOIS, 1974, p. 30). Por meio de instrumentos linguísticos, a construção da realidade pelo processo simbólico tem nas figuras de discurso sua maior formalização, passível de apreensão dos deslocamentos que a linguagem sofre cotidianamente. A Retórica antiga, pelos seus variados meios de reificar a linguagem, tem seu lugar na contemporaneidade, uma vez que, pela força discursiva e de persuasão, pode ser entrevista no discurso da atualidade, não apenas, mas, por exemplo, na esfera publicitária, no [...] discurso publicitário, que lança mão de ideias consensuais para a coletividade e, ao inseri-las na argumentação, alcança os efeitos de espelhamento e identificação (MOSCA, 2004, p. 39). A opacidade da linguagem ultrapassa as barreiras da transparência tanto do sujeito quanto do sentido, pautando-se no [...] descentramento do sujeito e no efeito metafórico, isto é, no equívoco, na falha e na materialidade. No trabalho da ideologia (ORLANDI, 2007, p. 61). 9

10 A Retórica entende a língua como o lugar do confronto das subjetividades considerando, portanto, a língua não em sua transparência, mas nos jogos de linguagem envolvidos, com vistas a uma manipulação bem-sucedida e tendo por base o modo como as ideias são expressas. A incompletude é condição da linguagem, visto que os sujeitos e os sentidos não estão completos, visto que [...] homens e sentidos fazem seus percursos, mantêm a linha, se detêm junto às margens, ultrapassam limites, transbordam, refluem (ORLANDI, 2007, p. 53). Essa ultrapassagem de limites tem, no processo metafórico, por exemplo, sua consolidação. Que outros processos são criados para designar uma realidade criada na linguagem e pela linguagem? Quais processos linguísticos e argumentativos são utilizados para tais deslocamentos de sentido? Que implicações sócio-históricas esses deslocamentos desencadeiam na contemporaneidade? O que subjaz às variantes do desenvolvimento sustentável que as fazem funcionar nos mesmos lugares discursivos? Esses são alguns dos questionamentos que surgiram no processo de elaboração da dissertação, mas que naquele momento, como dissemos, fugiam ao escopo da pesquisa. Pretendemos agora na tese, refletir acerca de tais questionamentos, dentre muitos outros, criando hipóteses de trabalho e procurando contribuir na compreensão desse fenômeno contemporâneo que aborda a Comunicação como lugar da produção de enunciados e de deslocamentos de sentido. V. Material e métodos A Retórica como lugar do convencimento pela construção linguística pautada na relação de poder sobre o outro, constrói-se nas bases do parecer, e não do ser; e o discurso, como lugar da dissimulação, é erigido em seus efeitos de sentido, com vistas à identificação por parte do interlocutor. Procurar-se-á verificar a mobilização dos sintagmas apreendidos nas variantes da fórmula desenvolvimento sustentável, intentando relacionar a significação a elas articulada nos discursos da Comunicação como totalidade, principalmente no gênero anúncio publicitário, compreendido como 10

11 Informação publicitária de uma marca, produto, serviço ou instituição, apresentada por meio de palavras, imagens, música, recursos audiovisuais, efeitos luminosos e outros, através dos veículos de comunicação. A forma e o conteúdo dos anúncios, bem como suas características de informação e de persuasão, variam de acordo com o objetivo (BARBOSA; RABAÇA, 1987, p. 43) O traço da persuasão, presente em toda produção enunciativa, tem mais latência no gênero discursivo a ser considerado, que visa à adesão do enunciatário ao objeto de valor por ele construído. Desse modo, procurar-se-á verificar por meio de que mecanismos tal simulacro do desejável é erigido, o que a nosso ver, passa pelo estudo das figuras de linguagem, compreendidas como figuras de discurso, por desempenharem papel na produção geral do sentido, carregando em si dada visão de mundo. Considerando que [...] a Retórica motivou sempre poderosamente o interesse de estudiosos dos fenômenos da linguagem, da comunicação e da manipulação (LOPES, 1987, p. 1), tentaremos propor tal diálogo, entre Comunicação, Semiótica e Retórica. Abordando, por exemplo, as operações essências da Retórica, quais sejam, Inventio, Dispositio, Elocutio, Actio e Memoria, visando que é na Elocutio, como aprimoramento da forma de dizer, que surgem as figuras de retórica, como processo argumentativo e de estruturação do discurso. Considerando o nível discursivo pela apreensão das variantes da fórmula como figuras de linguagem, pretende-se desvelar os mecanismos e estratégias enunciativas responsáveis pelos sentidos gerados pelo discurso da sustentabilidade na sociedade contemporânea. A Semiótica como teoria geral da significação é capaz de acolher a Retórica, à medida que a construção do significado passa pela apreensão dos efeitos de sentido, considerando [...] a retórica a faculdade de considerar, em cada questão, o que pode ser conveniente para persuadir (Aristóteles apud Zilberberg 2011, p ). Procurar-se-á incorporar os desdobramentos da Semiótica tensiva (Zilberberg, 2011), à medida que ela afirma que na construção do sentido, a tonicidade prevalece sobre a atonia, e que, uma figura de discurso bem sucedida é aquela que tem a intensificação operada, impondo a presença. Da mesma forma, a significação articulada às figuras de linguagem localizadas no nível discursivo produz efeitos de sentido e desempenha uma forma enunciativa 11

12 particular, o que pode remeter ao estilo como [...] modo próprio de dizer de uma enunciação única, depreensível de uma totalidade enunciada (DISCINI, 2004, p. 17). Pretende-se alcançar os objetivos trilhados, primeiramente pela leitura da bibliografia apresentada no item VII deste projeto Bibliografia (da tese). A partir de tais leituras, à medida que o conhecimento acerca da Retórica for sendo erigido no interior da Semiótica, procurar-se-á pensar como ambas abordam a significação, seja pelo percurso gerativo, ou mais internamente ao material linguístico por meio do estudo das figuras de retórica. Os desdobramentos acerca da tensividade poderão ser incorporados no processo. Concomitantemente, será realizada observação atenta das produções midiáticas contemporâneas que remetem, explícita ou implicitamente, ao tema abordado, procurando assim selecionar o corpus a ser analisado, que abrangerá a fórmula desenvolvimento sustentável, bem como suas variantes. Ao estabelecer corpus representativo do discurso da sustentabilidade na mídia brasileira procurar-se-á identificar as figuras de linguagem mais recorrentes nas variantes da fórmula desenvolvimento sustentável e analisar o funcionamento textualdiscursivo dessas figuras em sua relação com a expressão e o conteúdo. Para atingir os objetivos, serão considerados os movimentos mais internos de condensação subjacentes à construção da significação, os quais remetem às figuras de linguagem como modo de presença da persuasão no discurso; bem como a expansão do olhar, voltado para o quadro semiótico no qual tais deslocamentos são efetuados, tendo em vista o contexto sócio-histórico de produção. VI. Plano de trabalho e cronograma de execução Na primeira etapa, condizente ao primeiro semestre, será cursada a disciplina CRP5980-2: Mídia, Recepção e Persuasão, oferecida pela Escola de Comunicação e Artes e a disciplina FLL5098 A significação nas linguagens visuais, oferecida pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Em ambas será desenvolvido o trabalho final que integre a tese, bem como artigos para submissão à publicação. Concluídas as disciplinas serão feitas as leituras e resenhas da bibliografia básica para a sustentação teórico-metodológica da pesquisa. Concomitantemente a atenção 12

13 estará voltada para as produções midiáticas contemporâneas, que se utilizem da fórmula e suas variantes, para a composição do corpus. Na terceira etapa serão realizadas as análises aplicando a pesquisa teórica ao corpus selecionado, tendo em vista os objetivos previstos. O último semestre será dedicado à revisão e fechamento das reflexões empreendidas, será a fase de lapidação da pesquisa realizada. Concomitantemente às etapas descritas, haverá a participação em eventos da área de Semiótica, bem como da área de Comunicação, além da integração e a participação nos grupos de estudo e nos ateliês, tudo com vistas o bom desenvolvimento da pesquisa. Segue abaixo a tabela que sintetiza as etapas a serem desenvolvidas: Fevereiro 2013 a Agosto 2013 a Agosto 2014 a Agosto de 2016 a Agosto 2013 Agosto 2014 Agosto de 2016 Fevereiro 2017 Cumprimento das Leitura e resenha da Continuação da Aprimoramento e disciplinas bibliografia básica; leitura; revisão das análises e selecionadas; dos desdobramentos Primeiras seleções do Análise do corpus teóricos da tese Elaboração dos corpus selecionado; trabalhos finais em Conclusão da pesquisa forma de artigo Desenvolvimento da tese 13

14 VII. Referências bibliográficas (do projeto) BARBOSA, G. & RABAÇA, C. A. Dicionário de Comunicação. São Paulo: Ática, COMITÊ NACIONAL DE ORGANIZAÇÃO RIO+20. Sobre a Rio mais 20. Disponível em: Acesso em: 10/06/2012. DISCINI, N. O estilo nos textos. São Paulo: Contexto, DUBOIS, J. (org.). Retórica Geral. São Paulo: Cultrix, FIGARO, R. (org.). Comunicação e Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, FIORIN, J.L. Linguagem e Ideologia. São Paulo: Ática, GREIMAS, A. J.; COURTÉS, J. Dicionário de Semiótica. São Paulo: Contexto, GUIMARÃES, E. Figuras de Retórica e Argumentação. In: MOSCA, L. (org.). Retóricas de ontem e de Hoje. São Paulo: Humanitas, KRIEG-PLANQUE, A. A noção de fórmula em Análise do Discurso: Quadro teórico e metodológico. Tradução: Luciana Salazar Salgado e Sírio Possenti. São Paulo: Parábola, A fórmula desenvolvimento sustentável um operador de neutralização de conflitos. Tradução: Roberto Baronas, Julia Lourenço e Virginia Rubio. In: Linguasagem Revista Eletrônica de Divulgação Científica. São Carlos: Disponível online: Acesso em 11/10/2012. LOPES, E. Metáfora: da Retórica à Semiótica. São Paulo: Atual, MAINGUENEAU, D. Gênese dos discursos. São Paulo: Criar Edições, MOSCA, L. (org.). Retóricas de ontem e de hoje. São Paulo: Humanitas, ORLANDI, E. Análise de Discurso: princípios e procedimentos. São Paulo: Pontes, ZILBERBERG, C. Elementos de Semiótica tensiva. São Paulo: Ateliê Editorial,

15 VIII. Bibliografia (da tese) ARISTÓTELES, Arte Retórica e Arte Poética. Rio de Janeiro: Ediouro, s/d. (trad. de Rhétorique, Paris: Les Belles Lettres, Poétique, Paris: Les Belles Lettres, 1979) BARROS, D. L. P. de. Teoria do discurso: fundamentos semióticos. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP, BERTRAND, D. Caminhos da semiótica literária. Trad. Grupo CASA. Bauru, SP: EDUSC, CARRILHO, M. (org.). Retórica e Comunicação. Lisboa: Ed. ASA, 1994 DINIZ, M. L. V. P.; PORTELA, J. C. (Orgs.). Semiótica e mídia: textos, práticas, estratégias. Bauru: Unesp/FAAC, DISCINI, N. Intertextualidade e conto maravilhoso. São Paulo : Humanitas, O Estilo nos Textos. São Paulo: Contexto, A Comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, FIORIN, J. L. As astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Ática, Elementos de análise do discurso. 8ª ed. São Paulo: Contexto, 2006a.. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo: Ática, 2006b.. Linguagem e ideologia. São Paulo: Ática, 8ª ed Em busca do sentido: estudos discursivos. São Paulo: Contexto, FONTANILLE, J. e ZILBERBERG, C. Tensão e Significação. São Paulo: Humanitas/FFLCH-USP, FONTANIER, P. Les figures du discours. Paris: Flammarion, GREIMAS, A. J.; FONTANILLE, J. Semiótica das paixões: dos estados de coisas aos estados de alma. Trad. CORACINI, J. R. São Paulo: Ática, GREIMAS, A. J; COURTÉS, J. Dicionário de semiótica. São Paulo: Contexto GREIMAS, A. J., LANDOWSKI, E. Análise do Discurso em Ciências Sociais. São Paulo: Global, 1986 (trad. de Introduction à l Analyse du Discours em Sciences Sociales, Paris: Hachette, 1979) GRUPO μ. Retórica Geral. São Paulo: Cultrix/ Edit. da Universidade de São Paulo, 1974 (trad. de Rhétorique Générale, Paris: Larousse, 1970) 15

16 . Retórica da Poesia. São Paulo: Cultrix/Edit. da Universidade de São Paulo, 1980 (trad. de Rhétorique de la Poésie, Bruxelles: Ed. Complexe, 1977). Traité du Signe Visuel. Pour une Rhétorique de l Image, Paris: Seuil, 1992 LARA, G. M. P. ; MATTE, A. C. F.. Ensaios de semiótica: aprendendo com o texto. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, LOPES, I. C. e HERNANDES, N. (Orgs.). Semiótica : objetos e práticas. São Paulo: Contexto, MEYER, M., Questões de Retórica: Linguagem, Razão e Sedução. Lisboa: Edições 70, 1998 (trad. de Questions de Rhétorique: Langage, Raison et Séduction, Paris: Libr. Générale Française, 1993) MOSCA, L. A teoria perelmaniana e a questão da afetividade. In: Chaïm Perelman: Direito, Retórica e Teoria da Argumentação, org. E. Chagas Oliveira. Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana / Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Filosofia, 2004, pp Subjetividade e formação de opinião na mídia impressa. In: Nas Telas da Mídia, org. M.I. Guilardi e V.H. Barzotto. Campinas: Alínea Editora, 2002, pp.9-22 PERELMAN, C. O Império Retórico. Retórica e Argumentação. Porto: Ed. ASA, 1993 (trad. de L Empire Rhétorique, Paris: Ed. Vrin, PERELMAN, C. OLBRECHTS-TYTECA, L. Tratado da Argumentação. A Nova Retórica, São Paulo: Martins Fontes, 1996 (trad. de Traité de l Argumentation. La Nouvelle Rhétorique, Paris: PUF, 1958) PERELMAN, C. Retóricas. São Paulo: Martins Fontes, 1997 (trad. de Rhétoriques, Bruxelles: Ed. de l Université de Bruxelles, 1989) TATIT, L. Análise semiótica através das letras. São Paulo: Ateliê Editorial, Semiótica à luz de Guimarães Rosa. São Paulo: Ateliê Editorial, TATIT, L.; LOPES, I. C. Elos de Melodia e Letra: análise semiótica de seis canções. São Paulo (SP): Ateliê Editorial, ZILBERBERG. C. Elements de Grammaire Tensive. Limoges: Pulim, Razão e Poética do sentido. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Louvando o acontecimento. São Paulo: Revista Galáxia,

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