EXAMES MICROBIOLÓGICOS
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- Daniela Amarante Aveiro
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1 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Microrganismos São organismos que só podem ser vistos ao microscópio. Incluem os vírus, as bactérias, os protozoários, as algas unicelulares, fungos (as leveduras unicelulares assim como os demais fungos pluricelulares) e os ácaros. Diferente do que muitos pensam, seres microscópicos não são necessariamente seres unicelulares, um exemplo disso são os próprios ácaros.
2 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Muitos microrganismos são agentes patogénicos, mas muitos são benéficos para outras espécies, vivendo como simbiontes, ou para o meio ambiente, como as bactérias que decompõem a matéria orgânica dentro do ciclo biogeoquímico. [1] Podem encontrar-se microorganismos em todos os habitats, desde o fundo dos oceanos, passando pelo solo terrestre, e até na atmosfera.
3 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Patógeno: Agente biológico capaz de causar doenças. Que provoca doenças. O mesmo que patogênico.
4 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Bactéria: A palavra bactéria provém de um termo grego que significa bastão. Tratase de um microrganismo unicelular procarionte que pode provocar doenças, fermentações ou putrefacção nos seres vivos ou matérias orgânicas.
5 Bactéria EXAMES MICROBIOLÓGICOS
6 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Fungos: Podem ser desde fungos microscópicos, formados por uma única célula (unicelulares), como é o caso das leveduras, até formas pluricelulares que atingem um tamanho considerável, como os bolores e os cogumelos.
7 Fungos EXAMES MICROBIOLÓGICOS
8 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Vírus: A palavra vírus vem do Latim vírus que significa fluído venenoso ou toxina. Os vírus são seres muito simples e pequenos (medem menos de 0,2 µm), formados basicamente por uma cápsula proteica envolvendo o material genético, que, dependendo do tipo de vírus, pode ser o DNA, RNA ou os dois juntos (citomegalovírus).
9 Vírus EXAMES MICROBIOLÓGICOS
10 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Parasitas: os parasitas são seres vivos que retiram de outros organismos os recursos necessários para a sua sobrevivência. Eles são considerados agressores, pois prejudicam o organismo hospedeiro através do parasitismo.
11 Parasitas EXAMES MICROBIOLÓGICOS
12 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Os microorganismos que causam doenças infecciosas são definidos como patógenos, pois se multiplicam e causam lesão tecidual. Todos os microorganismos isolados em cultura de um local do corpo devem ser considerados potenciais patógenos. Os processos infecciosos demonstram respostas fisiológicas à invasão de multiplicação do microorganismo agressor.
13 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Os microorganismos que causam doenças infecciosas são definidos como patógenos, pois se multiplicam e causam lesão tecidual. Todos os microorganismos isolados em cultura de um local do corpo devem ser considerados potenciais patógenos. Os processos infecciosos demonstram respostas fisiológicas à invasão de multiplicação do microorganismo agressor.
14 EXAMES MICROBIOLÓGICOS O desenvolvimento de doenças é influenciado pela saúde geral do paciente, mecanismos de defesa e contato prévio com o agente agressor. Quando há suspeita de doença infecciosa deve-se realizar culturas. O profissional da saúde é responsável por colher as amostras e como os procedimentos variam, ele deve consultar os protocolos da instituição para coleta, transporte e conservação da amostra.
15 EXAMES MICROBIOLÓGICOS São consideradas amostras biológicas de material humano para exames laboratoriais: sangue urina, fezes, suor, lágrima, linfa (lóbulo do pavilhão auricular, muco nasal e lesão cutânea), escarro, esperma, secreção vaginal, raspado de lesão epidérmico (esfregaço) mucoso oral, raspado de orofaringe, secreção de mucosa nasal (esfregaço), conjuntiva tarsal superior (esfregaço), secreção mamilar (esfregaço), secreção uretral (esfregaço), swab anal, raspados de bubão inguinal e anal/perianal, coleta por escarificação de lesão seca/swab em lesão úmida e de pêlos e de qualquer outro material humano necessário para exame diagnóstico.
16 EXAMES MICROBIOLÓGICOS O material deve ser colhido onde é mais suspeito de encontrar o microrganismo suspeito, com mínima contaminação possível da flora normal.
17 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Fontes de amostra: Sangue. Pus, exsudato ou drenagem de feridas. Urina, fezes e escarro. Corrimentos ou secreções genitais. Líquido cerebrospinal. Drenagem do olho ou ouvido.
18 Urocultura: EXAMES MICROBIOLÓGICOS Valor de referência: negativo para patógenos. Contagem bacteriana > UFC/ml indica infecção. Contagem bacteriana mista < UFC/ml não indica infecção, mas possível contaminação. Contagem bacteriana de um único patógeno > UFC/ml, pode ser clinicamente significante em um paciente sintomático.
19 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Hemocultura: São colhidas sempre que houver razão para se suspeitar de bacteriemia persistente, sepse ou choque séptico e febre inexplicável com duração de vários dias. A detecção e identificação rápida de patógenos (bactérias, fungos, vírus e parasitas) no sangue podem ajudar a fazer o diagnóstico clínico e etiológico.
20 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Os exames são frequentes nas rotinas laboratoriais, começando com a coleta dos materiais a serem analisados pelo técnico e depois são encaminhados para as analises de acordo com o material, o paciente e o tipo do exame em questão, dentre estes exames destacamos os exames de urinálise, os microbiológicos e os parasitológicos.
21 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Microbiologia: Neste setor vão ser analisados seres como fungos vírus, protozoários e bactérias nas amostras, neste ramo temos basicamente dois exames principais: 1.Exame direto sem coloração: que é um exame mais rápido e prático, porém a visualização não é tão nítida quanto no exame abaixo. 2.Exame de coloração de GRAM: Após a coloração é possível uma visualização mais nítida no microscópio, e possível ate mesmo diferenciar algumas bactérias.
22 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Parasitologia: Neste setor é realizado estudo de parasitas e doenças causadas por parasitas, à amostra mais utilizada neste tipo de amostra e a de fezes, os exames utilizados são: 1.Parasitológico de fezes: tem como objetivo identificar os parasitas intestinais, por meio de visualização principalmente no microscópio, onde segundo Neves (2005) é possível observar ovos e larvas, cistos, trofozoítos ou oocistos de protozoários. 2.Pesquisa de sangue oculto: este exame pesquisa hemoglobinas dissolvidas no material fecal. 3.Cultura de fezes: exame diagnóstico bacteriológico e/ou microbiológico nas fezes.
23 EXAMES MICROBIOLÓGICOS Coleta Colher antes da antibioticoterapia, sempre que possível. Quando a terapia antimicrobiana já tiver sido instituída, coletar sangue ou urina imediatamente antes da próxima dose do antimicrobiano. Instruir claramente o paciente sobre o procedimento. Observar a antissepsia na coleta de todos os materiais clínicos. Colher do local onde o micro-organismo suspeito tenha maior probabilidade de ser isolado, priorizando tecidos vitalizados, e nunca tecidos necróticos ou materiais purulentos acumulados na lesão
24 Coleta EXAMES MICROBIOLÓGICOS Considerar o estágio da doença na escolha do material. Por exemplo: patógenos entéricos causadores de diarreia estão presentes em maior quantidade e são mais facilmente isolados durante a fase aguda ou diarreica do processo infeccioso intestinal. Quantidade suficiente de material deve ser coletado para permitir uma completa análise microbiológica. Caso a quantidade seja pequena, priorizar os exames de maior relevância. O pedido do exame e o frasco contendo material devem conter as informações descritas no módulo anterior.
25 TEMPO CRÍTICO PARA ENTREGA DA AMOSTRA AO LABORATÓRIO E MEIOS DE TRANSPORTE
26 INSTRUÇÕES PARA HEMOCULTURAS Para diagnóstico de infecção sistêmica coletar hemocultura preferencialmente por punção venosa periférica. A técnica de coleta de sangue através de cateteres deve ser utilizada somente para o diagnóstico de infecções relacionadas ao dispositivo e deverá sempre ser acompanhada de uma amostra de sangue periférico. Os métodos automatizados costumam revelar as amostras positivas em 70 a 80% dos casos nas primeiras 48 horas. Punções arteriais não trazem benefícios na recuperação dos micro-organismos. Não se recomenda a troca de agulhas entre a coleta e a distribuição do sangue nos frascos específicos.
27 TÉCNICA PARA COLETA A antissepsia adequada da pele é parte fundamental do processo e é o fator que determina a probabilidade de uma hemocultura positiva ser considerada contaminação ou infecção. Os dados disponíveis até o momento mostram que a tintura de iodo 1-2% (álcool iodado) ou preparações com clorexidine alcoólico 0,5% parecem ser equivalentes entre si e ambos apresentam menores taxas de contaminação do que preparações de iodo-povidine (PVPI). Clorexidine tem a vantagem de ser incolor e menos irritante para a pele. Recomenda-se que, devido à possibilidade de toxicidade, seja feita a remoção desses antissépticos com álcool da pele de neonatos após a coleta ou utilizar apenas álcool 70%.
28 SECREÇÃO TRAQUEAL A coleta desse material é realizada em pacientes intubados, através de sonda de aspiração. Coletar em frasco estéril de preferência com sistema de sucção acoplado ao frasco e enviar imediatamente ao laboratório. Não processar swab traqueal como aspirado traqueal. Swab pode ser útil apenas para avaliar colonização local para fins epidemiológicos e não para diagnóstico de infecção. Para definir a etiologia de pneumonias hospitalares deve se cultivar o material de forma quantitativa, com diluições em solução fisiológica. Sendo o ponto de corte a ser considerado o de UFC / ml. Em geral a amostra do paciente é colhida diluída em 1:10 de salina estéril. Vide considerações no Módulo 1 trato respiratório inferior.
29 INSTRUÇÕES PARA LAVADO BRONCO- ALVEOLAR (BAL) Recomendado para o diagnóstico etiológico das pneumonias associadas a ventilação mecânica e em paciente imunodeprimidos, sendo considerado o método mais fidedigno para investigação microbiológica do trato respiratório inferior. O valor preditivo positivo de contagens superiores a 104 UFC/mL apresenta maior significado, sendo o ponto de corte sugerido para distinguir colonização de infecção. O tempo do transporte da amostra é essencial, devendo estar em torno de 30 minutos. Nunca ultrapassar 2 horas, pois há multiplicação bacteriana nesse material. A coleta deve ser feita preferencialmente antes de biópsias, para se evitar excesso de sangue.
30 INSTRUÇÕES PARA COLETA DE SECREÇÃO DE OROFARINGE A contaminação com saliva, que contém uma flora bacteriana variada, pode dificultar o isolamento do verdadeiro agente infeccioso. As amostras devem ser cultivadas para recuperação do Streptococcus pyogenes e de outros agentes de faringite bacteriana como estreptococos beta-hemolíticos dos grupos C e G e Arcanobacterium haemolyticum.
31 INSTRUÇÕES PARA COLETA DE SECREÇÃO DE OROFARINGE Solicitar ao paciente que abra bem a boca. Raspar a mucosa com swab sobre as amígdalas e faringe posterior, usando abaixador de língua. Evitar tocar na língua e na mucosa bucal. Procurar o material nas áreas com hiperemia próximas aos pontos de supuração ou remover o pus ou a placa, colhendo o material abaixo da placa. Coletar a amostra exatamente na área inflamada, evitando outros sítios na cavidade oral. Colher dois swabs, um para confecção imediata da lâmina de bacterioscopia e outro para o cultivo, transportado em meio de transporte adequado (Stuart)
32 SECREÇÃO OCULAR As culturas deverão ser coletadas antes da aplicação de antibióticos, soluções, colírios ou outros medicamentos. Desprezar a secreção purulenta superficial e, com swab, colher o material da parte interna da pálpebra inferior. Encaminhar ao laboratório em meio de transporte apropriado.
33 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO O acondicionamento do material coletado deverá ser tecnicamente apropriado, segundo a natureza de cada material a ser transportado, de forma a impedir a exposição dos profissionais da saúde, assim como dos profissionais da frota que transportam o material.
34 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO Estantes e grades são recipientes de suporte utilizados para acondicionar tubos e frascos coletores contendo amostras biológicas; deverão ser rígidas e resistentes, não quebráveis, que permitam a fixação em posição vertical, com a extremidade de fechamento (TAMPA) voltada para cima e que impeçam o tombamento do material.
35 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO Tubete ou Caixa são recipientes utilizados para acondicionamento de lâminas dotadas internamente de dispositivo de separação (RANHURA) e externamente de dispositivo de fechamento (TAMPA OU FECHO).
36 ACONDICIONAMENTO E TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO Caixas Térmicas são recipientes de segurança para transporte, destinados à acomodação das estantes e grades com tubos, frascos e tubetes contendo as amostras biológicas.
37 HEMOGRAMA NOME DO EXAME Hemograma (Leucograma, eritrograma, contagem de plaquetas e hematoscopia). INDICAÇÃO CLÍNICA O exame é útil para diagnóstico e classificação das desordens eritrocitárias, leucocitárias e plaquetárias.
38 HEMOGRAMA O eritrograma avalia a série eritrocítica e compõe-se da contagem de hemácias, dosagem de hemoglobina, determinação do hematócrito e índices hematimétricos (VCM, HCM, CHCM e RDW). A hematoscopia, isto é, a avaliação morfológica das hemácias, complementa o eritrograma.
39 HEMOGRAMA O VCM é parâmetro útil na classificação das anemias, permitindo diferenciá-las em microcíticas, quando o VCM encontra-se abaixo do limite inferior de referência, normocíticas (dentro dos limites de referência) e macrocíticas, quando se encontra acima do limite superior de referência. O HCM é a medida da massa de hemoglobina presente, em média, nas hemácias.
40 HEMOGRAMA O CHCM mede a concentração média de hemoglobina nas hemácias e auxilia na classificação das anemias em normocrômicas ou hipocrômicas. O RDW representa a variação da distribuição das hemácias quanto ao tamanho e reflete, portanto, a anisocitose da população estudada. É útil na avaliação de anemias microcíticas, pois, habitualmente, é maior nas anemias ferroprivas do que nas talassemias e anemias de doença crônica.
41 HEMOGRAMA A hematoscopia é feita pelo exame microscópico do esfregaço de sangue corado São avaliados tamanho, coloração, forma das hemácias e a presença de inclusões citoplasmáticas. Normalmente, as hemácias apresentam uma pequena variação de tamanho. Anisocitose significativa pode ser decorrente da presença de microcitose e/ou macrocitose.
42 HEMOGRAMA Quanto à coloração, as hemácias podem ser normocrômicas, quando a palidez central característica das hemácias não ultrapassa o terço médio do diâmetro da hemácia, e hipocrômicas, quando a palidez central é maior. Policromatofilia ou policromasia referese à coloração róseo-azulado da hemácia, como conseqüência da presença de RNA ribossomal residual.
43 LEUCOGRAMA Consiste na contagem global e diferencial de leucócitos. Quanto à morfologia, os leucócitos são classificados em polimorfonucleares e mononuleares. Dentre os polimorfonucleares têm-se neutrófilos, eosinófilos e basófilos. Dentre os mononucleares têm-se monócitos e linfócitos. Em relação ao leucograma, encontram-se abaixo relacionadas as principais causas de alterações quantitativas:
44 LEUCOGRAMA NEUTROFILIA: infecções bacterianas agudas, lesão tissular, doença inflamatória aguda, neoplasia, hemorragia aguda e exercício intenso. NEUTROPENIA: infecções virais, constitucional, drogas citotóxicas, irradiação, infiltração medular, síndrome mielodisplásica. EOSINOFILIA:doenças alérgicas, hipersensibilidade a drogas, infestações parasitárias, doenças do colágeno, doença de Hodgkin e doenças mieloproliferativas.
45 LEUCOGRAMA EOSINOPENIA: stress agudo (trauma, cirurgia, infarto do miocárdio, inflamação aguda), síndrome de Cushing. BASOFILIA: estado de hipersensibilidade, mixedeme, doenças mieloproliferativas. BASOPENIA: stress agudo. MONOCITOSE: infecção crônica, doença inflamatória crônica, neutropenia, doença mieloproliferativa crônica.
46 LEUCOGRAMA MONOCITOPENIA: pancitopenia, uso de corticóide. LINFOCITOSE: infecção virótica, reação de hipersensibilidade a drogas e doenças mieloproliferativas. LINFOCITOPENIA: stress agudo, síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA/AIDS)
47 PLAQUETOGRAMA São causas de trombocitose: resposta a infecção, inflamação e hemorragia, anemia ferropriva, doenças mioloproliferativas crônicas. São causas de trombocitopenia: uso de agentes químicos ou drogas tanto por mecanismos imunes (quinidina, sulfas, clorotiazidas, etc.), como por supressão medular (agentes quimioterápicos antineoplásicos), Púrpura Trombocitopênica Imune, anemia aplásica, coagulopatias de consumo.
48 HEMOCULTURA Exame útil no isolamento, identificação e determinação da susceptibilidade a antimicrobianos de agentes causadores de bacteremia ou fungemia. Apesar de todos os esforços no sentido de isolar o microrganismo causador da infecção, as hemoculturas são positivas em pouco mais de 30% dos casos. Conforme o microrganismo, este percentual pode superar 60%, bem como permanecer em níveis críticos, inferiores a 10%.
49 CULTURA DE FEZES Exame útil na identificação de microrganismos patogênicos causadores de quadros de diarréia aguda ou crônica. A solicitação de exames complementares para investigação etiológica da diarréia infecciosa geralmente é desnecessária, uma vez que a maior parte das diarréias de origem infecciosa é aguda e autolimitada.
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