Leucograma. Professora Astria Dias Ferrão Gonzales
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- Victor Gabriel Van Der Vinne Delgado
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1 Leucograma Professora Astria Dias Ferrão Gonzales
2 ANUCLEADA! Formação celular no sangue
3 LEUCOGRAMA (Valores referenciais no adulto) Leucócitos Bastonetes Segmentados Eosinófilos Basófilos Linfócitos Monócitos /uL /uL /uL /uL 0100/uL /uL /uL LEUCOGRAMA neutrófilos jovens
4 O leucograma é a parte do hemograma que avalia os leucócitos. Conhecidos como série branca ou glóbulos brancos. Células de defesa responsáveis por combater agentes invasores, são um grupo de diferentes células, com diferentes funções no sistema imune. Alguns leucócitos atacam diretamente o invasor, outros produzem anticorpos, outros apenas fazem a identificação e assim por diante. O valor normal dos leucócitos varia entre 5000 e células por ml. LEUCOGRAMA
5 Grandes elevações podem ocorrer nas leucemias, que nada mais é que o câncer dos leucócitos. Enquanto processos infecciosos podem elevar os leucócitos até células/ml, na leucemia estes valores ultrapassam facilmente os cel/ml. As leucopenias normalmente ocorrem por lesões na medula óssea. Podem ser por quimioterapia, por drogas, por invasão de células cancerígenas ou por invasão por micro-organismos. -PENIA = 'deficiência ou diminuição de (certo elemento)'; 'número ou teor de abaixo do normal': calcipenia, caliopenia, eosinopenia, granulocitopenia, leucopenia, neutropenia, osteopenia, pancitopenia, trombocitopenia.. Leucócitos
6 Existem cinco tipos de leucócitos, cada um com suas particularidades, a saber: neutrófilo Linfócito eosinófilo monócito Tipos de leucócitos basófilo macrófago MONÓCITO ATIVADO
7 Neutrófilos O neutrófilo é o tipo de leucócito mais comum. Representam em média de 45% a 75% dos leucócitos circulantes. Os neutrófilos são especializados no combate a bactérias. Quando há uma infecção bacteriana, a medula óssea aumenta a sua produção, fazendo com que sua concentração sanguínea se eleve. Portanto, quando temos um aumento do número de leucócitos totais, causado basicamente pela elevação dos neutrófilos, estamos provavelmente diante de um quadro infeccioso bacteriano. Neutrófilos
8 Os neutrófilos tem um tempo de vida de aproximadamente horas. Por isso, assim que o processo infeccioso é controlado, a medula reduz a produção de novas células e seu níveis sanguíneos retornam rapidamente aos valores basais. Neutrofilia = é o termo usado quando há um aumento do número de neutrófilos. Neutropenia = é o termo usado quando há uma redução do número de neutrófilos. Neutrófilos
9 Os segmentados ou bastões são os neutrófilos jovens. Quando estamos infectados, a medula óssea aumenta rapidamente a produção de leucócitos e acaba por lançar na corrente sanguínea neutrófilos jovens recém-produzidos. A infecção deve ser controlada rapidamente, por isso, não há tempo para esperar que essas células fiquem maduras antes de lançá-las ao combate. Normalmente, apenas 4 a 5% dos neutrófilos circulantes são bastões. A presença de um percentual maior de células jovens é uma dica de que possa haver um processo infeccioso em curso. Segmentados ou bastões
10 Em medicina, quando o hemograma apresenta muitos bastões chamamos este achado de "desvio à esquerda". Esta denominação deriva do fato dos laboratórios fazerem a listagem dos diferentes tipos de leucócitos colocando seus valores um ao lado do outro. Como os bastões costumam estar à esquerda na lista, quando há um aumento do seu número diz-se que há um desvio para a esquerda no hemograma.
11 Os linfócitos são o segundo tipo mais comum de glóbulos brancos. Representam de 15 a 45% dos leucócitos no sangue. Os linfócitos são as principais linhas de defesa contra infecções por vírus e contra o surgimento de tumores. São eles também os responsáveis pela produção dos anticorpos. Quando temos um processo viral em curso, é comum que o número de linfócitos aumente, às vezes, ultrapassando o número de neutrófilos e tornando-se o tipo de leucócito mais presente na circulação. Linfócitos
12 Os linfócitos são as células que fazem o reconhecimento de organismos estranhos, iniciando o processo de ativação do sistema imune. Os linfócitos são, por exemplo, as células que iniciam o processo de rejeição nos transplantes de órgãos Os linfócitos também são as células atacadas pelo vírus HIV. Este é um dos motivos da AIDS (SIDA) causar imunossupressão e levar a quadros de infecções oportunistas. Linfocitose = é o termo usado quando há um aumento do número de linfócitos. Linfopenia = é o termo usado quando há redução do número de linfócitos. Linfócitos
13 Os monócitos normalmente representam de 3 a 10% dos leucócitos circulantes. São ativados tanto em processos virais quanto bacterianos. Quando um tecido está sendo invadido por algum microorganismo o sistema imune encaminha os monócitos para o local infectado. Este se ativa, transformando-se em macrófago, uma célula capaz de "comer" micro-organismos invasores. Os monócitos tipicamente se elevam nos casos de infecções, principalmente naquelas mais crônicas como a tuberculose Monócitos
14
15 Os eosinófilos são os leucócitos responsáveis pelo combate de parasitas e pelo mecanismo da alergia. Apenas 1 a 5% dos leucócitos circulantes são eosinófilos. O aumento de eosinófilos ocorre em pessoas alérgicas, asmáticas ou em casos de infecção intestinal por parasita. Eosinofilia = é o termo usado quando há aumento do número de eosinófilos Eosinopenia = é o termo usado quando há redução do número de eosinófilos Eosinófilos
16 Os basófilos são o tipo menos comum de leucócitos no sangue. Representam de 0 a 2% dos glóbulos brancos. Sua elevação normalmente ocorre em processos alérgicos e estados de inflamação crônica. Basófilos
17 As plaquetas são as células responsáveis pelo início do processo de coagulação. Quando um tecido de qualquer vaso sanguíneo é lesado, o organismo rapidamente encaminha as plaquetas ao local da lesão. As plaquetas se agrupam e formam um trombo, uma espécie de rolha ou tampão, que imediatamente estanca o sangramento. Graças à ação das plaquetas, o organismo tem tempo de reparar os tecido lesados sem que haja muita perda de sangue. Valor normal= a células/ul Porém, até valores próximos de , o organismo não apresenta dificuldades em iniciar a coagulação. PLAQUETAS
18 plaquetas
19 Quando os valores se encontram abaixo das plaquetas/ ul há risco de morte uma vez que pode haver sangramentos espontâneos. Trombocitopenia é como chamamos a redução da concentração de plaquetas no sangue. Trombocitose é o aumento. A dosagem de plaquetas é importante antes de cirurgias e para avaliar quadro de sangramentos sem causa definida. PLAQUETAS
20 Quando temos redução de duas das três linhagens de células do sangue, chamamos de bicitopenia. Quando os três tipos de células estão reduzidos, damos o nome de pancitopenia. Doenças que cursam com inflamação crônica, podem se apresentar com redução de uma, duas ou das três linhagens. Na verdade, qualquer agressão à medula óssea, seja por medicamentos, infecções ou doenças, pode causar diminuição da produção das células do sangue. Não é preciso nenhuma preparação, nem estar em jejum, para se colher sangue para o hemograma. Considerações
21 NEUTRÓFILOS NEUTROCITOSE Infecções Bacterianas Meningite Pneumonia Apendicite Peritonite Amigdalite Endocardite Artrite Outras > 7.000/uL
22 NEUTRÓFILOS NEUTROCITOSE > 7.000/uL Intoxicações Exógenas Intoxicações Endógenas Colagenoses Descarga Adrenérgica Corticosteróides NEUTROCITOPENIA < 1.500/uL Neutrocitopenia crônica benigna Neutrocitopenia cíclica Medicamentos, produtos químicos, radiações Mielodisplasias Febre tifóide Febre paratifóide Infecções Intestinais por Salmonelas, Coli-invasora, Yersínia, Campilobacter Viroses ALTERAÇÕES QUALITATIVAS Granulações Tóxicas Corpúsculos de Dohle Hipersegmentação nuclear Anomalias de PelgerHuet, Reilly, Chediak- Higashi, May-Hegglin
23 LINFÓCITOS LINFOCITOSE > 3.500/uL Infecções Virais Mononucleose Rubéola Hepatite CMV HIV Infecções Bacterianas Coqueluche Sífilis Tuberculose Infecções por Protozoários Toxoplasmose aguda Doença Linfoproliferativa LINFOCITOPENIA < 800/uL Irradiação Hodgkin Lupus AIDS
24 EOSINÓFILOS EOSINOCITOSE > 500/uL Parasitoses Alergias Radioterapia Colagenoses Sindrome de Loeffler Doenças Mieloproliferativas EOSINOCITOPENIA < 40/uL Estress Infecções Agudas Corticosteroides ACTH
25 BASÓFILOS BASOCITOSE > 100/uL Doenças Mieloproliferativas LMC POLICITEMIA VERA BASOCITOPENIA Sem interesse clínico
26 MONÓCITOS > 800/uL MONOCITOSE Acompanha a neutrofilia nos processos inflamatórios (mais tardia e persiste na convalesceça). Endocardite Bacteriana Subaguda Tuberculose Brucelose Leishmaniose Mielodisplasia MONOCITOPENIA < 80/uL Incomum Tricoleucemia
27 Leucócitos: à mm³ Bastonetes: 0 à 5% Segmentados: 54 à 62% à 6.200mm³ Eosinófilos: 2 à 4% 100 à 400mm³ Basófilos: 0 à 1% 0 à 100mm³ Linfócitos: 25 à 33% à 3.300mm³ Monócitos 4 à 8% 200 à 800mm³ Leucograma
28 Elevado em: doenças infecciosas agudas, predominantemente na fração neutrolítica nas doenças bacterianas e nas frações linfocíticas e monocítica nas doenças viróticas. Os linfócitos podem se elevar em leucemia aguda, seguida de menstruação, pós cirurgia ou traumatismo. Eosinófilos elevados em doenças do colágeno, alergias, parasitoses intestinais Diminuído em: anemia aplásica, agranulocitose, agentes tóxicos, quimioterapias Leucograma
29 Limites normais: à /mm³ Elevado em: artrite reumatóide, doenças mieloproliferativas, neoplasias (TGI), infecções, após esplenectomias, pós parto, após hemorragias, hemofilia, pancreatite, cirrose Diminuído em: púrpura trombocitopênica, leucemia aguda, anemia aplásica, quimioterapia, infecções, drogas Plaquetas
30 PLAQUETAS TROMBOCITOPENIA < /uL Púrpuras trombocitopênicas Mieloaplasias Leucemias Grandes Hemorragias Viroses Esplenomegalia CIVD Septicemias > /uL TROMBOCITOSE Sindromes Mieloproliferativas Pós-Hemorragia Doenças Inflamatórias Crônicas Pós-Esplenectomia Anemia Ferropriva
31 Limites normais: 70 à 100% Tempo: de 9,5 à 12 segundos Elevado em: hepatopatias, anticoagulantes orais, heparina, deficiência de fatores (I,II,V,VII,X), CID, deficiência de vitamina K, afibrinogenemia, drogas (salicilatos, hidrato de cloral, difenilidantoína, estrogênios, antiácidos, quinina, antibióticos, alupurinol, esteróides anabólicos) uso prolongado do garrote Diminuído em: suplementação de vitamina K, tromboflebite, drogas (difenidramina, estrogênios) TAP (Tempo Ação de Protrombina)
32 Limites normais: 6 à 7 minutos Tempo de Coagulação
33 Limites normais: até 1 e 30 (um minuto e trinta segundos) Prolongado em: deficiências de fibrinogênio, fatores II, V, VIII, IX, X, XI e XII; terapia heparínica, estreptoquinase, CID Tempo Parcial de Tromboplastina Ativada
34 Limites normais: 1 à 5 minutos Elevado em: trombocitopenia, função plaquetária defeituosa, leucemia aguda Diminuído em: intoxicação por fósforo e clorofórmio, hepatopatia Tempo de Sangramento
35 Limites normais: ausência de petéquias Sinal positivo: representa fragilidade capilar referente alterações nos fatores de coagulação, hepatopatias Prova do Laço
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