INDICADORES CLÍNICOS EM MUARES NATURALMENTE INFECTADOS PELA Burkholderia mallei RESUMO

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1 ISSN Veterinária e Zootecnia 54 INDICADORES CLÍNICOS EM MUARES NATURALMENTE INFECTADOS PELA Burkholderia mallei RESUMO Silvana Suely Assis Rabel0 1 Pierre Castro Soares 1 Leonildo Bento Galiza da Silva l Arildo Pinto Cunha 2 Eliezer Silva do Nascimento Sobrinh0 2 José Wilton Pinheiro Junior 2 Marco Antônio Granja Barbosa 2 Rinaldo Aparecido Mota l Foram estudados os aspectos clínicos do mormo em muares procedentes da Zona da Mata do Estado de Pernambuco e naturalmente infectados pela Burkholderia mallei. Foram formados três grupos experimentais, totalizando 90 animais adultos de raças variadas e de ambos os sexos. O grupo 1 (G 1) foi constituído por 30 animais sorologicamente negativos para o mormo (controle); o grupo 2 (G2) foi constituído por 30 animais sorologicamente positivos e sem sintomas aparentes da doença e o grupo 3 (G3) foi constituído por 30 animais sorologicamente positivos e com sintomas sugestivos do mormo. Foram realizados exames clínicos e preenchidas fichas, anotando-se os sintomas de acordo com os diferentes sistemas examinados. Os indicadores clínicos mais freqüentes nos animais do G3 foram: caquexia (70%), hipertrofia dos Iinfonodos submandibulares (70%), descarga nasal purulenta (66,7%), estertores respiratórios (63,33%), apatia (53,33%) e edema de membros (53,33%). Concluiuse que os achados clínicos não são instrumentos suficientes para confirmar o diagnóstico da doença, mas podem ser utilizados como indicadores para a realização de testes mais sensíveis. Palavras-chave: muares, mormo, Burkholderia mallei, indicadores clínicos. CLINICAL SYMPTOMS IN MULES NATURALL Y INFECTED WITH Burkholderia mallei ABSTRACT The clinical symptoms of glanders in mules from Zona da Mata region, in Pernambuco, which were naturally infected with Burkholderia mallei, were studied. Three experimental groups, totaling 90 adult animais of various breeds and both sexes, were formed. Group one, the control group (G 1), consisted of 30 serologically negative animais. Group two (G2) consisted of 30 serologically positive animais with apparent symptoms of the disease. Group three (G3) consisted of 30 serologically positive anirnals with suggestive symptoms of glanders. Clinical examinations were carried out and the results were recorded with special reference to the symptoms according to the different types of examination. The clinical indications most frequently seen in anirnals from group 3 (G3) were general weakness (70%), hypertrophia of 1 Professores Adjuntos, Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pemambuco, Rua Dom Manuel, S/N, Dois Irmãos, CEP.: , Recife, Brasil; silvanasuely@bol.com.br 2 Médico Veterinário autônomo, Departamento de Medicina Veterinária, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Rua Dom Manuel, SIN, Dois Irmãos, CEP.: , Recife, Brasil Rabclo, S.S.A. et ai. Indicadores clínicos em muares naturalmente infectados pela Burkholderia mallei. Veto e Zootec. v.13, n.i, p

2 ISSN Veterinária e Zootecnia 55 the sub mandibular lymph nodes (70%), purulent nasal discharge (66.7%), stertorous breathing (63.33%), apathy (53.33%), and edema of the limbs (53.33%). It was concluded that the clinical findings are not sufficient proof or diagnosis of the disease but could be used as indicators for carrying out further more sensitive tests. Key words: mules, glanders, Burkholderia mallei, clinical indicators. SÍNTOMAS CLÍNICOS EN MULAS NATURALMENTE INFECTADAS POR LA Burkholderia mallei RESUMEN Fueron estudiados los aspectos clínicos de mulas naturalmente infectadas por la Burkholderia mallei en Ia Zona de Ia Mata de Ia Provincia de Pernambuco. Fueron creados tres grupos experimantales formados por 30 animales cada uno, totalizando 90 animales. El primer grupo fue constituido por 30 animales serológicamente positivos (control), el segundo formado por 30 animales serológicamente positivos pero sin sintomas de Ia enfermedad y el tercero formado por 30 animales serológicamente positivos y con síntomas de muermo. El examen clínico realizado registró los signos clínicos por sistemas examinados. Los signos clínicos más frecuentes del G3 fueran: caquexia (70%), hipertrofia de los ganglios linfáticos submandibulares (70%), secreción nasal purulenta (66,7%), ruidos respiratorios (63,3%), apatía (53,33%) y emaciacio de los miembros (53,33%). Los datos clínicos de este estudio suelen ser utilizados como indicativos para Ia realización de pruebas más sensibles. Palabras-claves: mulas, muermo, Burkholderia mallei, sintomas clínicos. INTRODUÇÃO o Brasil possui um dos maiores rebanhos de eqüídeos do mundo, estimado em (IBGE, 2002) sendo a população de muar, e embora a mecanização de sua agricultura venha disponibilizando nos últimos anos muitos animais para outros fins, na Zona da Mata do Estado de Pernambuco, principalmente na monocultura da cana-de-açúcar, estes animais ainda são muito utilizados devido à topografia das propriedades que impede a mecanização das lavouras. Nas últimas décadas, foi verificado um aumento significativo na freqüência e gravidade principalmente das doenças do trato respiratório, relacionadas ao meio ambiente, estado geral dos animais e agentes patogênicos, destacando-se as bactérias, vírus e fungos. Dentre as doenças bacterianas do trato respiratório de eqüídeos, destacam-se o garrotilho causado pelo Streptococcus equi e o mormo causado pela Burkholderia mallei. Esta última doença foi considerada erradicada há pelo menos 40 anos, quando foi descrita pela última vez por Langenegger et al. (1960) no Estado do Rio de Janeiro. Recentemente foi notificada por Mota et al. (2000) nos Estados de Pernambuco e Alagoas, causando epizootias e devido ao seu caráter crônico e debilitante, provoca grandes prejuízos econômicos à criação de eqüídeos e à atividade canavieira. Além disto, trata-se de uma zoonose. Nos animais, a bactéria B. mallei penetra por via digestiva, causa septicemia (fase aguda) e bacteremia (fase crônica), localizando-se nos pulmões, pele e mucosa nasal e, em alguns casos, em outros órgãos. Na infecção por meio de feridas cutâneas o agente passa para Rabelo, S.S.A. et a!. Indicadores clínicos em muares naturalmente infectados pela Burkholderia Zootec. v.13, n.l, p mal/ei. Veto e

3 ISSN Veterinária e Zootecnia 56 o sangue e é transportado a diferentes órgãos, nos quais se formam nódulos mormosos e úlceras, nos pulmões e outros órgãos (HUTYRA et ai., 1973; RADOSTITS et ai., 2002). O período de incubação é de duas a quatro semanas e a doença se caracteriza por apresentar quadro clínico agudo e crônico. Na forma aguda observa-se febre (39,5 C a 40,5 C), dispnéia inspiratória, tosse e corrimento nasal muco-purulento, às vezes com presença de sangue e formação de úlceras no epitélio da parte inferior dos cornetos e do septo nasal, nódulos na pele da extremidade dos membros e do abdome; observa-se também aumento de volume dos linfonodos superficiais, tanto da cabeça, quanto de outras partes do corpo. Alguns animais deixam de se alimentar, desenvolvem pleuro-pneumonia e morrem rapidamente (RIET-CORREA et ai., 2001; RADOSTITS et a!., 2002). A doença crônica pode apresentar-se sob três formas: pulmonar, nasal e cutânea, porém estas manifestações não são distintas e um mesmo animal pode apresentar as três formas simultaneamente (JUBB et a!., 1993; MOTA et a!., 2000; RADOSTITS et a!., 2002). A forma pulmonar manifesta-se com pneumonia crônica, tosse, epistaxe freqüente e respiração laboriosa. Na forma nasal ocorrem lesões nos cornetos e no septo nasal cartilaginoso que se iniciam como nódulos que ulceram e podem confluir. Nos estágios iniciais ocorrem corrimentos nasais, no início sero-mucoso, depois muco-purulento, uni ou bilaterais e algumas vezes com estrias de sangue, além do aumento dos linfonodos submandibulares. Pode, ainda, ocorrer cicatrização das úlceras nasais, deixando cicatrizes em forma de estrela, e em alguns casos observam-se destruição do septo nasal e poliartrites (LANGENEGGER et al., 1960; WINTZER, 1990; MOTA et a1., 2000). A forma cutânea inicia-se pelo aparecimento de nódulos endurecidos, principalmente na face medial dos membros posteriores e no dorso do animal, seguido de flutuação de abscessos que se rompem e ulceram, deixando áreas de alopecia. Os numerosos abscessos interligados pelos vasos linfáticos salientes conferem às lesões um aspecto de rosário (WINTZER, 1990; MOTA et al. 2000; RADOSTITS et al., 2002). Menninger e Mocsy (1968) relataram a claudicação de um dos membros posteriores, que se mantém suspenso e semiflexionado, podendo ocorrer edema que se estende por todo membro. Casos superagudos têm sido observados, sobretudo em animais já debilitados e submetidos a estresse (RIET-CORREA et al., 2001). Nas mulas e asnos, quase sempre, ocorre a forma aguda (RIET-CORREA et al., 2001), enquanto nos eqüinos, predomina o processo crônico (JUBB et a!., 1993). Atualmente, o mormo é um sério problema sanitário para o rebanho de eqüídeos dos Estados da Região Nordeste do País, onde a doença foi notificada, sendo também diagnosticada em outros Estados da Federação, podendo se estabelecer em todo o país, uma vez que, as barreiras sanitárias estabeleci das nem sempre são eficazes na fiscalização do trânsito interestadual de animais. Considerando a importância que a enfermidade assume para criações de eqüídeos do país e por tratar-se de uma zoonose, bem como pela grande lacuna existente entre a última comunicação de focos da enfermidade que culminou com grande escassez de dados na literatura nacional, objetivou-se estudar os aspectos clínicos de muares naturalmente infectados pela B. mallei em propriedades rurais do Estado de Pernambuco. MATERIAL E MÉTODOS Este estudo foi realizado na Mesorregião da Mata do Estado de Pernambuco, que apresenta clima quente e úmido, com elevadas temperaturas, chuvas abundantes e solos de massapé que tornam a região ideal para o desenvolvimento da lavoura canavieira. Os animais Rabelo, S.S.A. et ai. Indicadores clínicos em muares naturalmente infectados pela Burkholderia mallei. Veto e Zootec. v.13, n.l, p

4 ISSN Veterinária e Zootecnia 57 estudados pertenciam a propriedades de engenhos produtores de cana-de-açúcar, pertencentes a usinas de açúcar e destilarias de álcool. Os muares e eqüinos eram utilizados exclusivamente como animais de tração ou sela para o trabalho e beneficiamento da cana-de-açúcar, sendo que os mesmos apresentavam histórico de doença respiratória. A população alvo foi constituída por unidades animais com caracterização clínica (com e sem sinais clínicos de mormo) e teste de fixação do complemento (positivo ou negativo), alocadas em três grupos com trinta animais cada. Foram utilizados 90 (noventa) muares adultos sem distinção de raça, sexo, criados em regime semi-intensivo, alimentados com pastagem nativa, capim de corte, broto da cana-deaçúcar e melaço. Os animais não recebiam suplementação mineral e não eram vermifugados. Todos os animais estudados provenientes de propriedades com queixa de doença respiratória, foram submetidos à prova de Fixação de Complemento para diagnóstico sorológico do mormo, realizado no Laboratório de Apoio Animal (LAPA), na cidade do Recife, credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Para realização da pesquisa foram formados três grupos: -Grupo 1 (Gl): composto por 30 animais sadios e sorologicamente negativos para o mormo; -Grupo 2 (G2): composto por 30 animais sorologicamente positivos para o mormo sem sintomatologia clínica aparente da doença e; -Grupo 3 (G3): composto por 30 animais sorologicamente positivos para o mormo e com sintomatologia clínica sugestiva da doença. O exame clínico dos animais foi conduzido com o preenchimento de fichas com o emprego da metodologia indicada por Speirs (1999). Houve ênfase para o exame dos sistemas respiratório, linfático e tegumentar por serem os mais freqüentemente acometidos na doença (MOTA et al., 2000; REED & BAYLY, 2000; RADOSTITS et ai., 2002). Os parâmetros analisados foram inicialmente testados quanto à sua distribuição normal, utilizando-se, para talo teste de Kolmogorov-Smirnov. As variáveis estudadas foram descritas por meio das respectivas medidas estatísticas: médias, medianas, desvios-padrão e coeficientes de variação. Quando a escala original da mensuração das variáveis apresentou um domínio diferente dos valores, houve a padronização (transformação), com base logarítmica (X + 1) (Sampaio, 1998). A verificação do comportamento das variáveis em função da condição clínica, foi efetuada por análise de variância (Estatística F) e seu respectivo nível de significância (p) para dados paramétricos, e teste de Kruskall- W allis para dados não-paramétricos, para amostras independentes. O teste de Student-Newman-Keuls foi utilizado para a comparação das médias, avaliando-se, desta forma, a hipótese nula que admitia ausência de diferenças entre os grupos amostrais (G 1, G2 e G3). O nível de significância adotado foi 0,05. Para as variáveis relativas ao exame clínico com características qualitativas dos resultados, foi empregado o estudo de dispersão de freqüência, com aproximação pela distribuição normal de probabilidade, considerando-se p<0,05 como significativo (SAMPAIO, 1998). Foi utilizada estatística de associação entre as variáveis com a determinação do coeficiente de Pearson (r), para variáveis quantitativas e Coeficiente de Spearman, para correlação entre ordenadas, para variáveis qualitativas. Por conseguinte, foram estimados os modelos de regressão linear para determinar as variáveis explicativas nos casos de mormo. Os dados foram tabulados e processados pelo programa estatístico SAS - Statistical Analisys Sistem (SAS, 2000). Rabelo, S.S.A. et ai. Indicadores clínicos em muares naturalmente infectados pela Burkholderia mallei. Veto e Zootec. v.13, n.l, p

5 ISSN Veterinária e Zootecnia 58 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 1, são apresentadas a freqüência relativa e absoluta e a análise estatística para os indicadores clínicos observados nos eqüídeos do G3. Tabela 1. Teste de diferença entre proporções para análise de dispersão de freqüências de indicadores clínicos de muares acometidos por mormo, estado de Pernambuco Sem X 2 Com Alteração Variáveis Clínicas Alteração Calculado* FA % FA % Descarga nasal purulenta 20 66,67a 10 33,33 a Presença de estertores 19 63,33a 11 36,67 a Dispnéia 09 30,00 b 21 70,00 a Úlcera nasal 09 30,00 b 21 70,00 a Cicatriz em estrela na mucosa nasal 11 36,67 a 19 63,33 a Taquipnéia 06 20,00 b 24 80,00 a Hiperemia de mucosa nasal 14 46,67 a 16 53,33 a Nódulos nos vasos linfáticos 06 20,00 b 24 80,00 a Hipertrofia de linfonodos submandibulares 21 70,00 a 09 30,00 b Abscesso subcutâneo 07 23,33 b 23 76,67 a Edema de membros 16 53,33 a 14 46,67 a Edema de prepúcio 05 16,67 b 25 83,33 a Edema peitoral 03 10,00 b 27 90,00 a Claudicação 09 30,00 b 21 70,00 a Artrite 02 6,67 b 28 93,33 a Apatia 16 53,33 a 14 46,67 a Caquexia 21 70,00 a 09 30,00 b Hipertermia 09 30,00 b 21 70,00 a Hiperemia de mucosas 11 36,67 a 19 63,33 a * X 2 Tab. 1GL = 3,84 em nível de 5%; FA - Freqüência absoluta. 3,34 2,14 2,14 10,80 0,14 10,80 8,54 0,14 13,34 19,20 22,54 0,14 2,14 Os sintomas mais freqüentes, independentemente da fase da doença, foram descarga nasal purulenta, presença de estertores, hipertrofia de linfonodos submandibulares, caquexia, apatia e edema de membros (Gráfico 1). Todos os indicadores observados no presente estudo foram compatíveis aos citados por Langenegger et ai. (1960); Lal Krishma et al. (1992) e Mota et ai. (2000). Esses achados caracterizam a doença e auxiliam na indicação do diagnóstico, principalmente em regiões endêrnicas para o mormo, quando os animais são submetidos à terapia para doença respiratória e linfática, sem sucesso terapêutica. Contudo, as variáveis clínicas, hipertrofia de nódulos linfáticos submandibulares e caquexia tiveram significância no teste de diferença entre proporções para a análise de dispersão de freqüências, ou seja, esses achados podem ser utilizados como indicadores clínicos principalmente na fase crônica da doença, muito embora em alguns casos de campo seja difícil a diferenciação das fases, pois alguns sintomas são comuns em ambas as fases. A tosse e o lacrimejamento relatada por alguns autores não foram observados neste estudo, e isto se deveu provavelmente ao não acompanhamento sistemático dos animais nas propriedades por um período maior de tempo que possibilitasse essa observação. Em contrapartida -a taquipnéia observada em 20% dos animais do G3 não foi citada na literatura consultada. Rabelo, S.S.A. et alo Indicadores clínicos em muares naturalmente infectados pela Burkholderia mallei. Veto e Zootec. Y.13, n.1, p

6 ISSN Veterinária e Zootecnia 59 Artrite Edema peitoral Edema de prepúcio 1 Taquipnéia Nódulos nos vasos linfáticos Abscesso subcutâneo Dispnéia Úlcera nasal Claudicação Hiperterm ia Cicatriz em estrela Hiperemia de mucosa nasal Edema de membros Estertores respiratórios Descarga nasal purulenta.3~331 Hipertrofia linfonodos submandibulares Caquexia.3"3] 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Percentagem Gráfico 1. Distribuição percentual dos indicadores clínicos dos muares acometidos por mormo, criados no estado de Pernambuco, 2003 Não houve diferença entre proporções para a análise de dispersão de freqüência para a presença de descarga nasal purulenta, este indicador clínico esteve presente na grande maioria dos animais do G3 e deve ser considerado no diagnóstico clínico do mormo. Ainda, com relação a este indicador clínico, a freqüência foi mais elevada (Tabela 2) nos animais deste grupo. A descarga nasal purulenta observada foi bilateral com ausência de sangue no momento da realização do exame clínico, contrariando as observações feitas por Knottenbelt & Pascoe (1998) que relataram somente corrimento unilateral em quase todos os casos de mormo. Rabelo, S.S.A. et alo Indicadores clínicos em muares naturalmente infectados pela Burkholderia Zootec. v.13, n.l, p ' mallei. Veto e

7 ISSN Veterinária e Zootecnia 60 Tabela 2. Teste de diferença entre proporções para análise de distribuição de freqüência de algumas variações clínicas do sistema respiratório de muares acometidos por mormo, estado de Pernambuco Tipos de Alterações FA % Estatística * Unilateral Bilateral Seco Úmido Descarga Nasal 13,33 b 53,33 a Ruídos Pulmonares 36,67 a 26,67 a Mucosa Nasal Com úlcera 11 36,67 a Com cicatriz 14 46,67 a * X 2 Tab 1GL = 3,84 em nível de 5%; FA - Freqüência absoluta X Calco > X Tab. X2 Calco = 7,20 X 2 2 Calco < X Tab. 2 X Calc. = 0, X Calco < X Tab. 2 X Calco = 3,20 A presença de úlceras e cicatrizes na mucosa nasal, embora não tenha apresentado diferença entre as proporções para análise de dispersão de freqüência, percebe-se que ambos são freqüentes no quadro clínico de muares com mormo, o que também foi relatado por Langenegger et al. (1960) e Mota et al. (2000). A forma pulmonar da doença esteve presente em 63,33% dos animais doentes e apesar de não ter sido constatada diferença entre proporções para a análise de dispersão de freqüência, a presença de estertores e outros achados como a dispnéia inspiratória, taquipnéia e respiração ruidosa comprometem o desempenho dos animais acometidos. De fato estes transtornos estão associados às condições de cansaço ao realizar esforços físicos como relatado por Langenegger et al. (1960) e Mota et al. (2000). Embora na Tabela 3 o teste de diferença de proporção para análise de distribuição de freqüência do estado nutricional não tenha mostrado significância nos três grupos, houve a predominância de caquexia, ou seja, animais com estado nutricional incluído nas categorias regular e ruim. Mais uma vez, a condição clínica avaliada pelo estado nutricional dos animais reforça a caracterização crônica da maioria dos animais do G3. A caquexia pode ser explicada pela condição debilitante observada nos casos crônicos da doença, pelo quadro respiratório que dificulta a alimentação e também pela qualidade do alimento oferecido aos animais, que era insuficiente para atender as necessidades e animais utilizados para tração. Tabela 3. Teste de diferença entre proporções para análise de distribuição de freqüência do estado nutricional de muares acometidos por mormo, estado de Pernambuco Estado Nutricional FA % Estatística" Bom 9 30,00a Regular 13 43,33 a 2 X2 X Calco < Tab. Ruim 8 26,27 a X2 Calc. = 0,72 *X 2 Tab. lgl= 3,84 em nível de 5%; FA - Freqüência absoluta. A maioria dos autores tem referido predominância da coloração hiperêmica da mucosa conjuntiva nos casos de mormo, contudo no presente trabalho, não houve diferença significativa para esta variável (Tabela 4). A análise da presença de edema nos membros, não revelou diferença significativa para membros anteriores e posteriores (Tabela 5), contudo foi mais freqüente nos posteriores como relatado por Menninger & Mocsy (1968). Os edemas de membros e prepúcio provavelmente Rabelo, S.S.A. et a!. Indicadores clínicos em muares naturalmente infectados pela Burkholderia mallei. Veto e Zootec. v. I 3, n. I, p

8 ISSN Veterinária e Zootecnia 61 ocorrem devido ao aumento da permeabilidade capilar causada pela lesão do endotélio vascular (REED & BAYLY, 2000). A claudicação esteve presente em 30% dos casos. Estes dados são compatíveis aos relatados por Menninger & Mocsy (1968), que associaram este sintoma com à formação de edema nos membros, bem como a processos inflamatórios articulares. A forma cutânea observada no presente estudo foi a presença de nódulos endurecidos ao longo do trajeto dos vasos linfáticos, principalmente na região abdominal, dorso e na face medial dos membros posteriores. Estes nódulos muitas vezes com a evolução da doença se tornam flácidos, fistulam e drenam um exsudato espesso, amarelo e purulento ou podem ulcerar. Estes abscessos e tumefações nodulares ocorrem a distâncias aproximadamente iguais, resultando num arranjo em forma de colar de pérolas. Tyler (2002) admite que este aspecto deve-se à presença de válvulas nos vasos nas quais as bactérias invasoras tendem a ficar retidas e provocam as tumefações nodulares. Tabela 4. Teste de diferença entre proporções para análise de distribuição de freqüência da coloração das mucosas de muares acometidos por mormo, estado de Pernambuco Mucosas FA % Estatística * Hiperêmicas 11 36,67a X2 Cale. < X 2 Tab. Pálidas 9 30,00a X2 Cale. = 2,26 * X2 Tab. 1GL = 3,84 em nível de 5%; FA - Freqüência absoluta. Tabela 5. Teste de diferença entre proporções para análise de distribuição de freqüência da presença de edema dos membros de muares acometidos por mormo, estado de Pernambuco Presença de Edema FA % Estatística ~ Membros Anteriores 5 16,67 a 2 2 X Cale. < X Tab. Membros Posteriores 11 36,67 a 7 X- Cale. = 2,26 * X2 Tab. 1GL = 3,84 em nível de 5%; FA - Freqüência absoluta. CONCLUSÃO Alguns sintomas como a caquexia, hipertrofia dos linfonodos submandibulares, descarga nasal purulenta, estertores respiratórios, apatia e edema de membros, isoladamente ou em associação são indicadores clínicos do mormo em muares. REFERÊNCIAS HUTYRA, F; MAREK, J.; MANNIGER, R. Patologia y terapéutica especiales de los animales domésticos. l l.ed., v.l, Barcelona: Editorial Labor, Barcelona, 1973, 800p. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível na Internet Capturado em 11 Abr JUBB, K.V.F.; KENNEDY, P.c.; PLAMER, N. Pathology of Domestic Animais. 4. ed, v. 2, New York: Academic Press. 1993, 550p. Rabelo, S.S.A. et a\. Indicadores clínicos em muares naturalmente infectados pela Burkholderia mallei. Veto e Zootec. v.13, n.1, p

9 ISSN Veterinária e Zootecnia 62 KNOTTENBELT, D.e.; PASCOE, RR. Afecções e distúrbios do cavalo. 1. ed. São Paulo: Mole, p. LAL KRISHNA, L.; GUPTA, V.K.; MASAND, M.R Pathomorfological study of possible glanders in solipeds in himachal pradesch. Indian Veterinary Journal, Madras, n.69, p , LANGENEGGER, J.; DOBEREINER, J.; LIMA, x.c. Foco de mormo (Malleus) na região de Campos, estado do Rio de Janeiro. Arquivo do Instituto de Biologia Animal, v.3, p , MENNINGER, R; MOCSY, J. Patologia y terapéutica especiales de los animales domésticos. 2. ed. Barcelona: Editorial Labor, 1968, 600p. MOTA, RA. et al. Mormo em eqüídeos nos estados de Pernambuco e Alagoas. Pesquisa Veterinária Brasileira, Rio de Janeiro, v.20, na, p.1ss-] S9, RADOSTITS, O.M. et ai.. Clínica Veterinária. 2002,800p. 9. (ed.), Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, REED, S. M.; BAYLY, W.M. Medicina interna eqüina. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000, 938p. RIET-CORREA, F. et a!. Doenças de ruminantes e eqüinos, São Paulo: Varela, 2001, S73p. SAMPAIO, LB.M. Estatística aplicada à experimentação animal. Belo Horizonte: Fundação de Ensino e Pesquisa em Medicina Veterinária e Zootecnia, 1998, 200p. SAS - STATISTICAL ANALYSIS SASTEM USER'S GUIDE: Basics SAS/SAT user's guide: version 6.12, Cary, SPEIRS, V.e. Exame clínico de eqüinos. Porto Alegre: Artmed, 1999, 366p. TYLER, J.W. Exame clínico do sistema linfático. In: RADOSTITS, O.M.; MAYHEN, LG.J., HOUSTON, D.M. Exame clínico e diagnóstico em Veterinária. cap.1s, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002, p WINTZER, H.J. Doenças dos eqüinos. São Paulo: ManoJe, 1990, 438p. Recebido em: 05/12/2005 Aceito em: 04/05/2006 RabcJo, S.S.A. et ai. Indicadores clínicos em muares naturalmente infectados pela Burkholderia mallei. Veto e Zootec. v.13, n.l, p

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