17/05/2017 REFLEXOS DO TRONCO CEREBRAL REFLEXO DO TRONCO CEREBRAL: REFLEXO OCULAR MOVIMENTOS SACÁDICOS (NISTAGMO) OUTROS REFLEXOS DO TRONCO CEREBRAL

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1 REFLEXOS DO TRONCO CEREBRAL Movimentos automáticos e estereotipados da cabeça, olhos e pescoço Relacionados com as características do estímulo intensidade, duração, localização Organizados inteiramente pelo tronco cerebral Constituídos por três elementos (ARCO REFLEXO): via aferente (sensorial), centro de integração (rede de interneurônios e sinapses) e via eferente (motora) Podem ser monossinápticos ou polissinápticos CENTRO DE INTEGRAÇÃO (TRONCO CEREBRAL) Via sensorial (aferente) RECEPTOR SENSORIAL Via motora (eferente) UNIDADE MOTORA (cabeça, olhos, pescoço) REFLEXO DO TRONCO CEREBRAL: REFLEXO OCULAR MOVIMENTOS SACÁDICOS (NISTAGMO) Mantém os olhos fixos quando a cabeça se move Origem sensorial sistema vestibular ou sistema visual Nossos olhos podem fazer muitos tipos diferentes de movimento. Movimentos oculares acontecem quando observamos a paisagem em um veículo em movimento, quando lemos, quando fixamos a visão em um ponto enquanto nosso corpo se move, quando seguimos um objeto que se move, quando observamos objetos próximos ou distantes. Você acha que todos esses movimentos são controlados apenas pelo tronco cerebral? OUTROS REFLEXOS DO TRONCO CEREBRAL Reflexos miotáticos Reflexos tendinosos Reflexos de retirada Reflexo de deglutição CONTROLE POSTURAL PELO TRONCO CEREBRAL Sistemas Mediais: Originados no colículo superior, formação reticular e núcleos vestibulares (vias coliculospinhais, reticulospinhais e vestibulospinhais) Projetam-se para os núcleos motores do tronco cerebral e para a medula espinhal Controlam os circuitos dos músculos da cabeça, pescoço e tronco para a manutenção da postura Fase voluntária Fases reflexas 1

2 O controle dos músculos axiais (posturais) pelas vias mediais do tronco cerebral mantém a postura e o equilíbrio do corpo e a posição da cabeça durante a execução de todos os tipos de movimento (reflexos, rítmicos ou complexos), especialmente quando esses movimentos envolvem grandes segmentos corporais (tronco e membros). O controle postural humano é adquirido gradativamente à medida que o sistema nervoso central e o sistema musculo-esquelético se desenvolvem. CONTROLE DOS MEMBROS PELO TRONCO CEREBRAL Sistema Lateral: O controle postural interfere na eficiência dos movimentos que realizamos? Você acha que o controle postural está envolvido nas patologias que nos levam a procurar ortopedistas e fisioterapeutas? O controle postural pode interferir na performance de certas atividades físicas, como ginástica, musculação e dança? Originado no núcleo rubro (via rubrospinhal) Projeta-se para a medula espinhal Controla os circuitos dos músculos distais (membros superiores e inferiores), mas não dos dedos Representa uma via primitiva de controle motor dos membros CONTROLE DE MOVIMENTOS RÍTMICOS PELO TRONCO CEREBRAL: MASTIGAÇÃO Elevação da mandíbula Contração dos músculos mastigatórios REFLEXO REFLEXO TENDINOSO MIOTÁTICO Relaxamento dos músculos mastigatórios Descida da mandíbula 2

3 CÓRTEX MOTOR Córtex Motor Primário Controle executor direto dos motoneurônios dos músculos distais dos membros (mãos e dedos contralateral) e da face (bilateral). Controle executor direto e indireto (através dos núcleos do tronco cerebral) dos neurônios motores dos músculos axiais (tronco) e proximais (membros). Área de associação frontal Córtex cingulado Responsável pela execução de movimentos complexos, hábeis, e com objetivo (falar, escrever, tocar instrumentos musicais, realizar atividades físicas) Córtex Pré-Motor Produção de movimentos complexos (multiarticulares). Participação no planejamento de movimentos novos com base em informações sensoriais: fase inicial do aprendizado motor. Funcionamento integrado com o córtex de associação parietal e com o cerebelo. Área Motora Suplementar Produção de movimentos complexos (multiarticulares). Participação no planejamento de movimentos conhecidos (memória motora). Funcionamento integrado com os córtices de associação parietal, temporal e frontal, sistema límbico e núcleos da base. Área de Associação Frontal Determinação da intenção, planejamento e início dos movimentos voluntários. Córtex Motor Cingulado Ativação durante a execução de movimentos dotados de conteúdo emocional. Seleção do comportamento considerando consequências imediatas e futuras. Elaboração abstrata (cognitiva) do movimento. Mais desenvolvida em humanos do que em qualquer outro animal 3

4 Organização Topográfica do Córtex Motor Apesar das atribuições motoras individualizadas relatadas aqui, grande parte do controle motor voluntário pelo córtex cerebral depende do funcionamento integrado das diferentes áreas motoras e associativas. O mapa somatotópico é contralateral e proporcional ao número de unidades motoras em cada parte do corpo. Quanto maior esse número, mais refinado pode ser o controle motor. CONTROLE DOS MOVIMENTOS PELO CÓRTEX CEREBRAL Vias corticospinhal lateral e corticobulbar: Também conhecidas como sistema piramidal Originadas principalmente nos neurônios do córtex motor primário Projetam-se contralateralmente para os motoneurônios da medula espinhal e do tronco cerebral Controlam diretamente os circuitos dos músculos distais (mãos e dedos) e da face CONTROLE DOS MOVIMENTOS PELO CÓRTEX CEREBRAL Via corticospinhal ventral: Originada nos neurônios do córtex motor Projeta-se para os sistemas motores mediais e laterais do tronco cerebral e para a medula espinhal Controla indiretamente os circuitos dos músculos axiais (tronco) e proximais (braços e pernas) FUNÇÕES MOTORAS MODULADORAS DO CEREBELO Postura e equilíbrio Movimento suave dos membros Movimentos multiarticulares Movimentos rápidos Planejamento dos movimentos Aprendizado motor AS FUNÇÕES MODULADORAS DO CEREBELO SÃO RELATIVAMENTE SEGREGADAS DENTRO DO ÓRGÃO, MAS A ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL INTERNA DO CEREBELO É RELATIVAMENTE HOMOGÊNEA 4

5 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO CEREBELO: CIRCUITOS CEREBELARES ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO CEREBELO: REGIÕES FUNCIONAIS CÓRTEX CEREBELAR AFERÊNCIAS SENSORIAIS* (medula espinhal, tronco cerebral, córtex cerebral, núcleos da base) *informam sobre o movimento planejado e o movimento executado **corrigem o plano ou a execução Células de Purkinje NÚCLEOS CEREBELARES PROFUNDOS** EFERÊNCIAS MOTORAS (medula espinhal, tronco cerebral, córtex cerebral) Zona intermediária dos hemisférios Zona lateral dos hemisférios Vestibulocerebelo Lobo floculonodular região cerebelar mais antiga Principal aferência: núcleos vestibulares do tronco cerebral Principal eferência: núcleos vestibulares do tronco cerebral Modulação da postura e do equilíbrio Espinocerebelo Vermis e zona intermediária dos hemisférios cerebelares Principal aferência: medula espinhal e tronco cerebral Principal eferência: medula espinhal e sistemas medial e lateral do tronco cerebral Modulação do tônus muscular Reforço da contração dos agonistas - movimento eficiente Alternância da contração de agonistas para antagonistas suavização dos movimentos Cerebrocerebelo Zona lateral dos hemisférios cerebelares Principal aferência: córtex sensorial, motor e de associação Principal eferência: córtex motor e de associação frontal Modulação do planejamento e iniciação de movimentos Progressão suave de um movimento para outro Programação de movimentos rápidos e/ou alternados Aprendizado motor DISFUNÇÕES CEREBELARES Acabam com a precisão espacial e a coordenação temporal dos movimentos. Prejudicam o equilíbrio e reduzem o tônus muscular. Prejudicam a aprendizagem motora e certas funções cognitivas. (???) 5

6 NÚCLEOS DA BASE núcleo caudado putâmen globo pálido núcleo subtalâmico substância negra FUNÇÕES MOTORAS MODULADORAS DOS NÚCLEOS DA BASE Retroalimentação positiva (de reforço) para a execução de movimentos intencionais de origem cortical Retroalimentação negativa (de contenção) de movimentos não-intencionais de origem cortical Transição entre estados motores ou mentais Modulação do aprendizado motor AS FUNÇÕES MODULADORAS DO MOVIMENTO E DA ATIVIDADE CORTICAL EM GERAL, REALIZADAS PELOS NÚCLEOS DA BASE, DEPENDEM DE INTERRELAÇÕES COMPLEXAS ENTRE OS NÚCLEOS E ENTRE ESSES E O CÓRTEX CEREBRAL INTERRELAÇÕES SINÁPTICAS DOS NÚCLEOS DA BASE: Conexões aferentes e eferentes com o córtex cerebral Sinapses excitatórias e inibitórias SNc substância negra compacta GPe globo pálido externo NST núcleo substalâmico GPi globo pálido interno SNr substância negra reticulada ESTRIADO caudado + putâmen PANORAMA COMPLETO Sinapses inibitórias Sinapses excitatórias INTERRELAÇÕES SINÁPTICAS DOS NÚCLEOS DA BASE: PANORAMA SIMPLIFICADO ENTRADA Fibras aferentes (córtex sensorial, motor e de associação) Núcleos da base SAÍDA Fibras eferentes (córtex frontal e pré-motor) INTERRELAÇÕES SINÁPTICAS DOS NÚCLEOS DA BASE: PANORAMA SIMPLIFICADO AS AFERÊNCIAS CORTICAIS QUE CHEGAM AOS NÚCLEOS DA BASE SÃO PROCESSADAS EM DOIS CIRCUITOS DISTINTOS, CRIANDO AS VIA DIRETA ATIVAÇÃO CORTICAL IMEDIATA CHAMADAS VIAS DIRETA E INDIRETA VIA INDIRETA INIBIÇÃO CORTICAL RETARDADA OS NÚCLEOS DA BASE LIBERAM A ATIVIDADE MOTORA CORTICAL PARA A REALIZAÇÃO DE UM MOVIMENTO (VIA DIRETA) ENQUANTO SUPRIMEM A MANIFESTAÇÃO DE MOVIMENTOS COMPETIDORES (VIA INDIRETA). 6

7 DISFUNÇÕES DOS NÚCLEOS DA BASE MAL DE PARKINSON Perda progressiva dos neurônios da substância negra, que secretam dopamina. A substância negra é um modulador cortical pelas vias direta e indireta dos núcleos basais. Sintomas: tremores rítmicos de repouso (3/6 ciclos/seg) lentidão na execução de movimentos aumento do tônus muscular (rigidez) dificuldade em manter o equilíbrio diminuição da expressão facial diminuição do volume da voz dificuldade em iniciar movimentos pobreza de movimentos espontâneos encurtamento da passada modificação da postura, com inclinação para a frente demência* DISFUNÇÕES DOS NÚCLEOS DA BASE MAL DE PARKINSON DISFUNÇÕES DOS NÚCLEOS DA BASE DOENÇA DE HUNTINGTON Neurodegeneração de origem genética. Começa no caudado e putamen e difunde-se amplamente para o córtex cerebral. Sintomas: movimentos espasmódicos involuntários lentidão de movimentos voluntários perda da inibição social comportamento agressivo incontinência estado semi-vegetativo DISFUNÇÕES DOS NÚCLEOS DA BASE DOENÇA DE HUNTINGTON Dadas as deficiências motoras e cognitivas das doenças do cerebelo e dos núcleos da base, eles estão provavelmente envolvidos em outros aspectos da atividade cortical além do controle dos movimentos. As doenças e lesões do cerebelo e dos núcleos da base não impedem a realização de movimentos, mas tornam os movimentos ineficientes. Por outro lado, as doenças e lesões da medula espinhal, tronco cerebral e córtex motor impedem a execução de movimentos. RESUMO ORGANIZAÇÃO DOS SISTEMAS MOTORES CEREBROCEREBELO NÚCLEOS DA BASE VESTIBULOCEREBELO ESPINOCEREBELO interneurônios e motoneurônios do tronco e membros CÓRTEX CEREBRAL Via corticobulbar TRONCO CEREBRAL interneurônios e motoneurônios da cabeça Via vestibulospinhal Via reticulospinhal Via rubrospinhal MEDULA ESPINHAL Via corticospinhal interneurônios e motoneurônios das mãos e dedos Sistema medial controle do tronco e membros Sistema lateral controle das mãos, dedos e face 7

8 RESUMO NÍVEIS FUNCIONAIS DOS SISTEMAS MOTORES CÓRTEX CEREBRAL nível superior Movimentos complexos, voluntários CEREBROCEREBELO NÚCLEOS DA BASE TRONCO CEREBRAL nível intermediário Reflexos da cabeça e olhos; reflexos posturais; movimentos rítmicos VESTIBULOCEREBELO ESPINOCEREBELO MEDULA ESPINHAL nível básico Reflexos do tronco e membros; locomoção Regiões moduladoras Se há tantas regiões do sistema nervoso central envolvidas no aprendizado e na execução de movimentos, e sabendo que elas continuam seu processo de maturação e desenvolvimento até a adolescência, você consideraria importante que uma criança fosse estimulada do ponto de vista da motricidade desde a primeira infância? A escassez de experiências motoras na infância e na adolescência poderia prejudicar o aprendizado e execução de tarefas e atividades motoras na vida adulta? QUALQUER ATO MOTOR COMPLEXO (VOLUNTÁRIO) REQUER: CONTROLE GLOBAL DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS Planejamento quanto ao seu objetivo e estratégia de execução Ativação dos músculos envolvidos (graduada quanto a força, amplitude, direção e sequenciamento) Ativação dos músculos acessórios (postura, posicionamento) PORTANTO, ESSES ATOS MOTORES ENVOLVEM MUITAS REGIÕES CEREBRAIS, TANTO CORTICAIS QUANTO SUBCORTICAIS, PARA SEREM PLANEJADOS E EXECUTADOS APROPRIADAMENTE. 1. DECISÃO: o que eu quero fazer (áreas associativas e motivacionais) 2. ESTRATÉGIA/PROGRAMAÇÃO: como posso fazer (áreas sensoriais, associativas e pré-motoras, núcleos basais, cerebelo) 3.EXECUÇÃO: o que faço (áreas motoras, núcleos basais, cerebelo) O TRONCO CEREBRAL E A MEDULA ESPINHAL PARTICIPAM PORQUE CONTÉM OS MOTONEURÔNIOS ATIVADOS PELOS COMANDOS MOTORES Você sabe andar de bicicleta? Sabe nadar, joga tênis, futebol ou vôlei? Toca algum instrumento musical? Sabe dançar? Faz tricô ou crochê? Sabe dirigir moto ou carro? NADA DISSO? Mas com certeza você é capaz de andar, correr, falar e escrever. Pense em como foi seu desempenho nessas tarefas desde quando começou a aprendê-las até quando conseguiu realizá-las com habilidade. Com que velocidade você as executava? Como o movimento foi se modificando com o passar do tempo em termos de velocidade, precisão, e alcance do objetivo? Qual parte do seu corpo executa de fato o movimento? E o resto do corpo, se ajusta ao movimento ou fica inerte? ESTE É O SEU CORPO EM MOVIMENTO! TRAZENDO NA SUA ESTRUTURA CAPACIDADES MOTORAS MAIS PRIMITIVAS, MAS FUNDAMENTAIS PARA A SUA SOBREVIVÊNCIA... E APRENDENDO NOVAS ATIVIDADES MOTORAS QUE AJUDAM VOCÊ A RESPONDER AO MUNDO E ATUAR SOBRE ELE 8

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