Aula 8. Reflexos Ajustes Posturais Vias Descendentes

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1 Aula 8 Reflexos Ajustes Posturais Vias Descendentes

2 FONTES SENSORIAIS PROPRIOCEPTIVAS SISTEMA VISUAL SISTEMA VESTIBULAR SISTEMA SOMATOSENSORIAL

3 INFORMAÇÕES DE ORIGEM MUSCULAR QUE CONTRIBUEM PARA OS MOVIMENTOS Professor Alfred Sholl Programa Neurobiologia Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho UFRJ

4 INFORMAÇÕES DE ORIGEM CUTÂNEA QUE CONTRIBUEM PARA OS MOVIMENTOS Professor Alfred Sholl Programa Neurobiologia Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho UFRJ

5 EQUILÍBRIO ÓRGÃOS E RECEPTORES SENSORIAIS Figura O órgão receptor da audição e o do equilíbrio compartilham o mesmo sistema de túbulos ósseos e membranosos (os labirintos), incrustados dentro do osso temporal ( A ). O s c a n a i s semicirculares cheios de endolinfa ( B) apresentam uma dilatação (ampola), onde estão as células ciliadas que respondem à aceleração angular da cabeça (setas vermelhas) que resulta de vários movimentos do pescoço. De modo parecido, os órgãos otolíticos (sáculo e utrículo) apresentam uma região (mácula) que aloja células ciliadas ( C). O peso dos otólitos ajuda a defletir os estereocílios a cada aceleração linear da cabeça (seta vermelha), i n c l u s i v e a p r ó p r i a gravidade. Professor Alfred Sholl Programa Neurobiologia Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho UFRJ neurofisiologia@ufrj.br

6 CLASSES DE MOVIMENTOS ATOS REFLEXOS - considerados involuntários, simples (poucos músculos), estereotipados, em geral ocorrem automaticamente em resposta a um estímulo sensorial. Ex. resposta ao toque em superfície quente, chute após toque do martelo no Joelho (reflexo patelar). MOVIMENTOS POSTURAIS - participam essencialmente os músculos próximos à coluna vertebral mas músculos dos membros, cabeça e pescoço também participam. Ex. restabelecimento do equilíbrio após tropeço. PADRÕES MOTORES RÍTMICOS - características de atos voluntários e reflexos. Tipicamente o início e o fim são voluntários. A sequência de movimentos é relativamente estereotipada onde os movimentos repetitivos podem continuar quase automaticamente. Ex. andar, correr, mastigar. MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS - mais complexos. Apresentam um objetivo; são em sua maioria aprendidos, com a prática há melhora na execução e diminui a necessidade de consciência do movimento. Ex. dirigir carro, tocar piano, dançar.

7 HIERARQUIA E CONTROLE DE MOVIMENTOS (Sherrington) CORTEX MOTOR Movimentos voluntários e ajustes antecipatórios NÚCLEOS DA BASE E CEREBELO Iniciação, modulação, coordenação, refinamento e aprendizado motor TRONCO ENCEFÁLICO Reflexos multimodais & ajustes compensatórios MEDULA ESPINHAL Movimentos Reflexos & Rítmicos

8 MODULAÇÃO DOS NEURÔNIOS MOTORES INFERIORES (maior entrada) (córtex motor e tronco encefálico) Interneurônios podem ser excitatórios ou inibitórios e constituem os circuitos que geram os programas motores espinhais.

9 CLASSES DE MOVIMENTOS ATOS REFLEXOS - considerados involuntários, simples (poucos músculos), estereotipados, em geral ocorrem automaticamente em resposta a um estímulo sensorial. Ex. resposta ao toque em superfície quente, chute após toque do martelo no Joelho (reflexo patelar). MOVIMENTOS POSTURAIS - participam essencialmente os músculos próximos à coluna vertebral mas músculos das extremidades também participam. Ex. restabelecimento do equilíbrio após tropeço. PADRÕES MOTORES RÍTMICOS - características de atos voluntários e reflexos. Tipicamente o início e o fim são voluntários. A sequência de movimentos é relativamente estereotipada onde os movimentos repetitivos podem continuar quase automaticamente. Ex. andar, correr, mastigar. MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS - mais complexos. Apresentam um objetivo; são em sua maioria aprendidos, com a prática há melhora na execução e diminui a necessidade de consciência do movimento. Ex. dirigir carro, tocar piano, dançar.

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11 COMPONENTES DO REFLEXO MIOTÁTICO

12 IMPORTÂNCIA DO FUSO MUSCULAR INERVAÇÃO RECÍPROCA (PAPEL DOS INTERNEURÔNIOS INIBITÓRIOS)

13 REFLEXO MIOTÁTICO OU DE ESTIRAMENTO

14 REFLEXO MIOTÁTICO OU DE ESTIRAMENTO Envolvido no controle postural. Contração em resposta a estiramento. Arco reflexo Monossináptico. Receptor: Fuso Muscular Características comuns: - quase todos são extensores (mas músculos flexores tb podem estar envolvidos); -muitos são antigravitários -=> importância postural, apesar de controle da postura envolver tb áreas superiores. Percussão do ligamento patelar ou ação da gravidade em condições fisiológicas.

15 NEURÔNIOS MOTORES INFERIORES Alfa: responsáveis pela geração da força pelo músculo (inerva as fibras extrafusais). Gama: inervam as fibras intrafusais levando à contração dos dois pólos do fuso muscular para manter ativas as aferências Ia, provendo assim informações sobre o comprimento do músculo. (Fundamental para manter a sensibilidade do fuso muscular) UNIDADE MOTORA

16 IMPORTÂNCIA FUNCIONAL DA CO-ATIVAÇÃO ALFA-GAMA Co-ativação alfa-gama permite a manutenção da sensibilidade do fuso muscular.

17 OUTROS REFLEXOS MIOTÁTICOS:

18 IMPORTÂNCIA DO ÓRGÃO TENDINOSO DE GOLGI (monitora a tensão no músculo, ou a força de contração) Professor Alfred Sholl Programa Neurobiologia Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho UFRJ

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20 REFLEXO MIOTÁTICO INVERSO Arco reflexo: Dissináptico. Relaxamento em resposta a contração forte? (ESTE PAPEL TEM SIDO QUESTIONADO RECENTEMENTE POIS ACREDITA-SE QUE ESTES RECEPTORES TENHAM POUCA FUNÇÃO ISOLADAMENTE. Papel mais relevante seria no ajuste de força muscular/ para uniformizar o tônus das fibras q constituem o músculo) Quais os elementos celulares envolvidos e processamento sináptico? - Fibras musculares submetidas a tensão - Fibras Ib dos órgãos tendinosos de Golgi são ativadas - Potencial receptor provoca disparos de potencial de ação que são conduzidos a medula - Há ramificação do aferente sensorial e envio da informação para estruturas superiores e outro ramo faz sinapses com interneurônios inibitórios na medula - Interneurônios inibitórios fazem sinapses com motoneurônios alfa que inervam os agonistas e agonistas auxiliares => relaxamento das fibrasmusculares - Aferente sensorial faz sinapse também com interneurônios excitatórios na medula que ativam motoneurônios ligados aos músculos antagonistas => contração muscular

21 REFLEXO FLEXOR DE RETIRADA (ORIGEM CUTÂNEA) Para o cérebro Medula espinhal Corpo celular do neurônio sensorial Corpo celular do neurônio motor Axônio do neurônio sensorial Axônio do neurônio motor

22 REFLEXO DE RETIRADA COMPONENTES BILATERAIS (SHERINGTON, 1900) Reflexo de extensão cruzada- controle postural pelo outro membro.

23 REFLEXO DE ORIGEM CUTÂNEA RECRUTAMENTO DE SINERGISTAS

24 FILME (PASTA ENF.- ARCO REFLEXO- INT EXPLORER) Obs. Modulação supra-espinhal dos reflexos pode ser confirmada em distúrbios motores. Pex. Sinal de Babinski (lesão que afeta a via corticoespinhal), onde estimulação da planta do pé em lugar de gerar flexão plantar gera flexão dorsal do hálux e abertura em leque dos outros artelhos.

25 Obs. Modulação supra-espinhal dos reflexos pode ser confirmada em distúrbios motores. Pex. Sinal de Babinski (lesão que afeta a via cortico-espinhal), onde estimulação da planta do pé em lugar de gerar flexão plantar gera flexão dorsal do hálux e abertura em leque dos outros artelhos. Resposta normal

26 Reflexos miotáticos ou de estiramento -Mandibular -Patelar -Bicipital -Aquileu -Outros Reflexos miotáticos inversos Reflexos de retirada -Do membro superior -Do membro inferior -Outros Tabela 11.3 Classificações dos principais reflexos Quanto ao estímulo de orígem Quanto ao principal tipo de músculo envolvido Quanto à natureza da estimulação Quanto ao circuito neural De origem muscular Extensores Profundos Monossinápticos De origem tendinosa Flexores Profundos Dissinápticos De origem cutânea Flexores Superficiais Multissinápticos O local de estimulação determina quais músculos responderão. A força do estímulo determina a força e duração da resposta.

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