ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO

Transcrição

1 Ciências Morfofuncionais II ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO Professora: Ms. Grazielle V. P. Coutinho

2 Qual a importância de tantos estudos sobre o Sistema Nervoso?

3 DIVISÕES PARA O ESTUDO DO SN EMBRIOLÓGICA ANATÔMICA FUNCIONAL

4 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO 1. Critério morfológico:

5 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO 2. Critério Funcional: Sistema Nervoso Somático (SNS) Vida de relação: Relaciona o organismo com as variações do meio externo. Sistema Nervoso Visceral (SNV) Vida vegetativa: Relaciona o organismo com as variações do meio interno.

6 FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA NERVOSO

7 FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA NERVOSO SENSORIAL INTEGRADORA MOTORA VIA AFERENTE VIA EFERENTE Vias aferentes: trazem informações ao sistema nervoso central. Vias eferentes: levam a resposta elaborada ao órgão efetuador da resposta (músculo ou glândula). Vias de associação: analisam as informações, armazenam-nas sob a forma de memória, elaboram padrões de resposta ou geram respostas espontâneas. Quanto mais neurônios de associação, mais refinada será a resposta.

8 FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA NERVOSO

9 FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA NERVOSO VIA AFERENTE SENSORIAL RECEPTOR (SENSOR) INTEGRADORA S.N.C. CODIFICAR GERAR VIA EFERENTE MOTORA EFETORES SOMÁTICOS VISCERAIS

10 FUNÇÕES BÁSICAS DO SISTEMA NERVOSO

11 NÍVEIS DA FUNÇÃO INTEGRADORA NEOPALIO PALEOPALIO ARQUIPALIO Ao longo de sua evolução, o cérebro humano adquiriu três componentes que foram surgindo e se superpondo, tal qual em um sítio arqueológico : o mais antigo, situando-se embaixo, na parte infero-posterior; o seguinte, em uma posição intermediária e o mais recente, localizando-se anteriormente e por cima dos outros

12 NÍVEIS DA FUNÇÃO INTEGRADORA ARQUIPÁLIO REPTILIANO (cérebro primitivo) MEDULA ESPINAL TRONCO ENCEFÁLICO CEREBELO É O NÍVEL DA SOBREVIVÊNCIA INSTINTOS REFLEXOS

13 ARQUIPÁLIO REPTILIANO (cérebro primitivo) Ponte: Controle da respiração, centro de transmissão de impulsos para o cerebelo e passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro á medula; Bulbo: Controla funções autônomas: batimento cardíaco, respiração, pressão sanguínea, salivação, tosse, espirro e ato de engolir.

14 NÍVEIS DA FUNÇÃO INTEGRADORA PALEOPÁLIO - NÍVEL LÍMBICO (cérebro intermediário) DIENCÉFALO CÓRTEX PRIMITIVO É O NÍVEL DAS EMOÇÕES E DOS SENTIMENTOS, IMPULSOS, REAL E IMAGINÁRIO

15 PALEOPÁLIO - NÍVEL LÍMBICO (cérebro intermediário) Mensagens sensoriais antes de atingir o córtex cerebral passa pelo tálamo; Responsável pela condução de impulsos nervosos, alterações no comportamento emocional.

16 PALEOPÁLIO - NÍVEL LÍMBICO (cérebro intermediário) Hipotálamo Integrador das atividades dos órgãos viscerais; Homeostase corporal; Sistema endócrino; Temperatura corporal; Regulação do apetite; Regulação hídrica; Sono; Comportamento sexual.

17 NÍVEIS DA FUNÇÃO INTEGRADORA NEOPÁLIO - CORTICAL (cérebro superior) CÓRTEX CEREBRAL DIREITO E ESQUERDO É O NÍVEL DA CONSCIÊNCIA, DO RACIOCÍNIO

18 CÓRTEX CEREBRAL ESQUERDO LÓGICA RACIOCÍNIO RACIONAL CONCRETO CIENTÍFICO MATEMÁTICO PÉS NO CHÃO DIREITO POÉTICO ABSTRATO ROMÂNTICO VISIONÁRIO SONHADOR IDÉIAS VOA ALTO

19 Lobos: Lobo frontal: planejamento consciente e controle motor; Lobo temporal: memória e audição; Lobo parietal: sentido corporal e espacial; Lobo occipital: direciona a visão.

20 Ciências Morfofuncionais II FISIOLOGIA DO NEURÔNIO

21 ESTRUTURA DO NEURÔNIO

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23 CÉLULAS DA GLIA

24 CLASSIFICAÇÃO DOS NEURÔNIOS ANATÔMICA 1.Unipolar 2.Bipolar(neurônios sensitivos) 3.Multipolar(neurônios motores) 4.Pseudo-unipolar(neurônios sensitivos). FUNCIONAL 1. Aferentes 2. Eferentes 3. Interneurônios

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26 O que faz o Neurônio ser diferente de outras células? Processam informações Qual é a linguagem do neurônio?

27 BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO Representação:

28 BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO

29 ESTADO POLARIZADO (REPOUSO) K+ Na+ P - P - P - P - P mV Condições 1. Canais de Na+ fechados 2. Proteínas eletronegativas (P-) no intra-celular 3. Canais de K+ fechados

30 POTENCIAL DE AÇÃO

31 Estímulo M.I.C. Na+ M.E.C. ABRE OS CANAIS DE Na+ INFLUXO DE Na+ +20mV

32 PÓS - ESTÍMULO Fechamento canais de Na+ + K+ M.I.C. - ABRE CANAIS DE K+ - M.E.C. + EFLUXO DE K+ - 80mV

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34 Impulso Nervoso

35 PROPAGAÇÃO DO P.A. AO LONGO DA MEMBRANA NEURAL IMPULSO NEURAL

36 SINAPSES E NEUROTRANSMISSORES

37 CONCEITO FUNCIONAL Local de transmissão de um potencial de ação para outra célula excitável.

38 FUNÇÕES SINÁPTICAS TRANSMISSÃO DOS IMPULSOS NERVOSOS PARA OUTRA CÉLULA SINAPSE EXCITATÓRIA (+) BLOQUEIO DOS IMPULSOS NERVOSOS PARA OUTRA CÉLULA SINAPSE INIBITÓRIA (-)

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40 JUNÇOES NEURO-MUSCULARES: sinapses entre o neurônio e a célula muscular Esquelética

41 FENDA SINÁPTICA E NEUROTRANSMISSOR FENDA SINÁPTICA - espaço extracelular que separa os neurônios pré e pós-sinpáticos e evita a propagação direta da corrente do neurônio pre-sináptico para a célula pós-sináptica. NEUROTRANSMISSOR mensageiro quimico que transmite os sinais através da frenda sináptica.

42 MECANISMO DE LIBERAÇÃO DO NEUROTRANSMISSOR Processo químico e depende de Neurotransmissores :

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44 CIRCUITOS NEURAIS Um neurônio sozinho de nada vale. CIRCUITOS NEURAIS: Rede monossinaptica Rede polissinaptica

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46 Onde as drogas podem agir? Acetil CoA ACh Colina Transportado de ACh 1 Transportado de colina 1. Etapas da biossíntese 1 2. Liberação do NT 2 3. Degradação enzimática do NT 4. Sítios receptores pós-sinápticos 3 AChE Colina + Acetato Receptor pós-sinaptico 4

47 BIBLIOGRAFIA Widmaier, E. Fisiologia Humana: os mecanismos das funções corporais. 9 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, Guyton, A. C. Tratado de Fisiologia Humana. 10 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.