CULPABILIDADE. [1] Greco, Rogério. Curso de Direito Penal, parte Geral, p. 407

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1 CULPABILIDADE Conceito. É o juízo de reprovação pessoal que se realiza sobre a conduta típica e ilícita praticada pelo agente.[1] Enquanto o dolo é elemento psicológico e está na cabeça do agente, a culpa é normativa e está na cabeça do juiz. [1] Greco, Rogério. Curso de Direito Penal, parte Geral, p. 407

2 Culpabilidade TEORIAS Teoria psicológica escola clássica Teoria psicológico-normativa escola neoclássica Teoria normativa pura escola finalista Teoria estrita Teoria limitada

3 Culpabilidade ESTRUTURA DO CRIME SEGUNDO A TEORIA CLÁSSICA Fato típico Ilicitude Culpabilidade Conduta Legítima defesa Imputabilidade Resultado Nexo Tipicidade * Elementos descritivos Estado de necessidade Estrito Cumprimento do dever legal Exercício regular de um direito * Elementos descritivos Dolo Culpa *Elemento psicológico Subjetivo.

4 Culpabilidade Estrutura do crime na teoria neoclássica Fato típico Ilicitude Culpabilidade Conduta Legítima defesa Imputabilidade Resultado Estado de necessidade Dolo Nexo Tipicidade * Elementos subjetivos e objetivos descritivos Estrito Cumprimento do dever legal Exercício regular de um direito * Elementos objetivos descritivos Culpa Exigibilidade de conduta diversa. *Elemento psicológico Subjetivo e normativos

5 CULPABILIDADE ESTRUTURA DA CULPABILIDADE NA TEORIA FINAL Fato típico Ilicitude Culpabilidade Conduta Legítima defesa Imputabilidade Resultado Estado de necessidade Exigibilidade de conduta diversa Nexo Tipicidade * Elementos descritivos, objetivos e subjetivos Estrito Cumprimento do dever legal Exercício regular de um direito * Elementos descritivos, objetivos e subjetivos Potencial consciência da ilicitude *Somente elementos normativos.

6 CULPABILIDADE ELEMENTOS SEGUNDO A TEORIA FINALISTA DA ÃÇÃO

7 CULPABILIDADE É a possibilidade de se atribuir, imputar o fato típico e ilícito ao agente. A imputabilidade é regra; inimputabilidade exceção

8 CULPABILIDADE Critérios utilizados para a exclusão da imputabilidade: Critério biológico, tratado pelo nosso direito como desenvolvimento incompleto. Critério biopsicológico (art. 26 do CP). Requisitos: a existência de uma doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado; a absoluta incapacidade de, ao tempo da ação ou omissão, entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.

9 Culpabilidade São causas de exclusão da imputabilidade: A doença mental; O desenvolvimento mental incompleto; O desenvolvimento mental retardado; A embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior.

10 CULPABILIDADE São causas de exclusão da imputabilidade: 1. A doença mental; 2. O desenvolvimento mental Perturbação incompleto; ou moléstias que causam alterações mórbidas à saúde mental, tais como 3. O desenvolvimento mental retardado; esquizofrenia, psicose maníaco-depressiva, 4. A embriaguez completa proveniente paranóia, epilepsia, de caso demência fortuito senil ou etc. força maior.

11 CULPABILIDADE É o caso dos menores de 18 anos, que possuem desenvolvimento mental incompleto presumido e dos silvícolas não adaptados à civilização. São causas de exclusão da imputabilidade: 1. A doença mental; 2. O desenvolvimento mental incompleto; 3. O desenvolvimento mental retardado; 4. A embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior.

12 CULPABILIDADE É o estado mental dos oligofrênicos (idiotas, imbecis e débeis mentais) e dos surdos-mudos, estes desde que a capacidade de compreensão seja totalmente suprimida. São causas de exclusão da imputabilidade: 1. A doença mental; 2. O desenvolvimento mental incompleto; 3. O desenvolvimento mental retardado; 4. A embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior.

13 CULPABILIDADE Para aferição da inimputabilidade, o Código Penal adotou, como regra, o sistema biopsicológico. O sistema biológico só foi adotado no caso de menores de 18 anos. São causas de exclusão da imputabilidade: 1. A doença mental; 2. O desenvolvimento mental incompleto; 3. O desenvolvimento mental retardado; 4. A embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior.

14 CULPABILIDADE São causas de exclusão da imputabilidade: 1. A doença mental; 2. O desenvolvimento mental incompleto; 3. O desenvolvimento mental retardado; Espécies de embriaguez: 1. não-acidental: voluntária ou culposa actio libera in causa; 2. Acidental: completa ou incompleta; 3. Patológica; 4. Preordenada. 4. A embriaguez completa proveniente de caso fortuito ou força maior.

15 CULPABILIDADE Causa geral de redução de pena prevista no parágrafo único do artigo 26 do CP. Ocorre quando o agente, em virtude de perturbação da saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não era inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Emoção e paixão. Não excluem a culpabilidade. A emoção pode ser causa de diminuição de pena (art. 121, 1º, 129, 4º) ou atenuante genérica (art. 65, III, c).

16 Questões Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta. a) Será isento de pena o agente que, por embriaguez habitual, não for capaz de entender o caráter ilícito do fato. b) Para definir a maioridade penal, a legislação brasileira seguiu o sistema biopsicológico, ignorando o desenvolvimento mental do menor de dezoito anos de idade. c) A embriaguez não acidental e culposa exclui a imputabilidade no caso de ser completa. d) Os menores de dezoito anos de idade, por presunção legal, são considerados inimputáveis somente nos casos de possuírem plena capacidade de entender a ilicitude do fato. e) Se a embriaguez acidental for completa, acarretará a irresponsabilidade penal.

17 Questões Em relação à imputabilidade penal, assinale a opção correta. a) Será isento de pena o agente que, por embriaguez habitual, não for capaz de entender o caráter ilícito do fato. b) Para definir a maioridade penal, a legislação brasileira seguiu o sistema biopsicológico, ignorando o desenvolvimento mental do menor de dezoito anos de idade. c) A embriaguez não acidental e culposa exclui a imputabilidade no caso de ser completa. d) Os menores de dezoito anos de idade, por presunção legal, são considerados inimputáveis somente nos casos de possuírem plena capacidade de entender a ilicitude do fato. e) Se a embriaguez acidental for completa, acarretará a irresponsabilidade penal.

18 Questões No que concerne à imputabilidade, assim dispõe o Código Penal Brasileiro: a) A embriaguez voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, exclui a imputabilidade penal. b) O juiz pode deixar de aplicar qualquer medida, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental, não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato. c) O agente que comete o fato, sob o domínio de violenta emoção, logo após a injusta provocação da vítima, é isento de pena. d) É isento de pena o agente que, por doença mental era, ao tempo da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.

19 Questões No que concerne à imputabilidade, assim dispõe o Código Penal Brasileiro: a) A embriaguez voluntária ou culposa, pelo álcool ou substância de efeitos análogos, exclui a imputabilidade penal. b) O juiz pode deixar de aplicar qualquer medida, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental, não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato. c) O agente que comete o fato, sob o domínio de violenta emoção, logo após a injusta provocação da vítima, é isento de pena. d) É isento de pena o agente que, por doença mental era, ao tempo da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato.

20 Questões Assinale a alternativa correta a respeito da imputabilidade penal. a) Comprovada a doença mental ou o desenvolvimento mental incompleto ou retardado, o agente será considerado inimputável para os efeitos legais. b) Aos inimputáveis e aos semi-imputáveis, comprovada essa condição por perícia médica, será substituída a pena por medida de segurança consistente em internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico. c) A imputabilidade é um dos elementos da culpabilidade, ao lado da potencial consciência sobre a ilicitude do fato e a exigibilidade de conduta diversa. d) A imputabilidade, de acordo com o Código Penal, pode se dar por doença mental, imaturidade natural ou embriaguez do agente. e) A emoção e a paixão, além de não afastarem a imputabilidade penal do agente, podem ser consideradas como circunstâncias agravantes no momento da fixação da pena.

21 Questões Assinale a alternativa correta a respeito da imputabilidade penal. a) Comprovada a doença mental ou o desenvolvimento mental incompleto ou retardado, o agente será considerado inimputável para os efeitos legais. b) Aos inimputáveis e aos semi-imputáveis, comprovada essa condição por perícia médica, será substituída a pena por medida de segurança consistente em internação em hospital de custódia e tratamento psiquiátrico. c) A imputabilidade é um dos elementos da culpabilidade, ao lado da potencial consciência sobre a ilicitude do fato e a exigibilidade de conduta diversa. d) A imputabilidade, de acordo com o Código Penal, pode se dar por doença mental, imaturidade natural ou embriaguez do agente. e) A emoção e a paixão, além de não afastarem a imputabilidade penal do agente, podem ser consideradas como circunstâncias agravantes no momento da fixação da pena.

22 CULPABILIDADE Causa de exclusão: Erro de proibição. Art O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.

23 CULPABILIDADE Espécies de erro de proibição Direto. Ocorre quando o agente vem a recair sobre o conteúdo proibitivo de uma norma penal. Indireto. É a suposição errônea de uma causa de justificação, sobre sua existência ou seus limites. Mandamental. É aquele que incide sobre o mandamento contido nos crimes omissivos, sejam eles próprios ou impróprios. Qual a distinção ente erro de proibição e delito putativo?

24 CULPABILIDADE Conseqüências do erro de proibição. se escusável, invencível, inexplicável. Isente o agente de pena; o fato é típico e ilícito mas resta afastada a culpabilidade do agente. Se inescusável, vencível, explicável. Não exclui a culpabilidade do agente que, entretanto e amenizada e a pena é reduzida de um sexto a um terço. Qual a diferença entre consciência real e Consciência potencial sobre a ilicutide do fato?

25 CULPABILIDADE É a possibilidade que tinha o agente de, no momento da ação ou da omissão, agir de acordo com o direito, considerando-se a sua particular condição de pessoa humana. São causas legais de exclusão da exigibilidade de conduta diversa: 1. A coação moral irresistível; 2. A obediência hierárquica.

26 CULPABILIDADE Coação moral irresistível. É o emprego de força moral (vis compulsiva) para obrigar alguém a fazer ou deixar de fazer alguma coisa. Só excluía culpabilidade do agente se for considerada irresistível. Obediência hierárquica. Relação de direito público e deve restringir-se aos limites da ordem dada. São consequências da obediência hierárquica: a) se a ordem é ilegal e o subordinado conhece essa condição, é culpável e responde pelo crime praticado; b) não sendo manifestamente ilegal a ordem e o subordinado não tinha como conhecer essa situação, fica afastada a exigibilidade de conduta diversa e, de conseqüência, a pena; c) sendo a ordem manifestamente ilegal, mas o subordinado a supõe legal, incide em erro de proibição evitável, com direito a redução da pena (art. 21).

27 CULPABILIDADE Causas supralegais de exclusão da culpabilidade Causas supralegais de exclusão da culpabilidade São causas que, embora não reguladas pela lei, o direito admite como excludentes da culpabilidade do agente pela impossibilidade de ação de modo diverso diante do fato concreto.

28 Erro inescusável Erro de proibição escusável dolo e culpa dolo e culpa culpabilidade tipicidade culpabilidade tipicidade

29 Erro formas - Erro de proibição 1. Erro de proibição escusável 2. Erro de proibição inescusável -Erro direto; -Erro de mandamento; -Erro de proibição indireto. Ocorre quando o agente, nas circunstâncias em que se encontrava, tinha possibilidade de ter ou atingir a consciência do caráter ilícito do fato, mas, por descuido, leviandade, não tinha tal consciência.

30 Erro Erro de tipo escusável Erro de proibição escusável dolo e culpa dolo e culpa tipicidade culpabilidade tipicidade

31 Erro Erro de tipo inescusável Erro de proibição inescusável dolo e culpa dolo e culpa tipicidade culpabilidade tipicidade

32 Erro Erro de tipo - formas 1. Erro de tipo essencial -Erro de tipo strictu sensu; -Descriminantes putativas; -Erro provocado por terceiro. escusável dolo e culpa tipicidade inescusável dolo e e culpa tipicidade

33 Erro Erro de tipo - formas 1. Erro de tipo essencial 2. Erro de tipo acidental -Erro de tipo strictu sensu; -Descriminantes putativas; -Erro provocado por terceiro. -Error in objecto; -Error in persona; -Aberratio ictus; -Aberratio criminis.

34 CONCURSO DE PESSOAS Conceito Ocorre o concurso de pessoas (ou concurso de agentes ou co-delinque ncia) quando uma infrac a o penal e cometida por duas ou mais pessoas.

35 CONCURSO DE PESSOAS ESPÉCIES CO-AUTORIA PARTICIPAÇÃO

36 CONCURSO DE PESSOAS Ocorre a coautoria quando vários agentes realizam as características do tipo. As condutas cometidas em coautoria caracterizam-se pela circunstância de que os cooperadores, conscientemente, conjugam seus esforços no sentido da produção do mesmo efeito. É a divisão do trabalho como nexo subjetivo que unifica o comportamento de todos os coautores. Cada um contribui com sua atividade na integração da figura típica.

37 CONCURSO DE PESSOAS Participação Ocorre a participação quando o agente, não praticando atos executórios do crime, concorre de qualquer modo para a sua realização (art.29). Coautoria Partícipe é aquele que acede sua conduta à realização do crime, manifestando sua ação na forma de induzimento, instigação ou auxílio.

38 CONCURSO DE PESSOAS Requisitos 1. Pluralidade de condutas; 2. Relevância causal de todas as condutas; 3. Liame subjetivo e normativo: não é obrigatória a existência de acordo prévio (pactum sceleris), bastando a adesão de vontade do partícipe à ação de executor; 4. Homogeneidade de elementos subjetivo-normativos: não há participação dolosa em crime culposo, nem culposa em crime doloso. Ademais, nem é possível participação em crime culposo; 5. Identidade de infração para todos: todos os participantes respondem pelo mesmo delito. Se o fato delituoso muda sua classificação legal para um dos concorrentes, a classificação de opera em relação a todos (exceções: arts.124 e 126; art.235; arts. 317 e 333; art.342 e 343; art.29, 2º)

39 CONCURSO DE PESSOAS Teoria sobre o concurso de pessoas: a)teoria pluralista. O número de infração corresponde ao numero de autores e partícipes. b)teoria dualista. Uma infração para os autores e outra pra os partícipes. c)teoria monista (adotada pelo código). Uma única infração para autores e partícipes.

40 CONCURSO DE PESSOAS CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES CONFORME A ESPÉCIE DE CONCURSO DE PESSOAS: - monossubjetivos e plurissubjetivos; Espécies de crimes plurissubjetivos: - de condutas paralelas, de condutas convergentes, de condutas contrapostas. Existem exceções à teoria unitária ou monista

41 CONCURSO DE PESSOAS Autoria Autor, segundo a teoria restritiva, é a pessoa que realiza a conduta definida no verbo do tipo legal de crime, isto é, o fato previsto na figura típica. Essa teoria adota o critério formal-objetivo, porque acentua as características exteriores ou formais da conduta, em sua conformação com o tipo penal. Assim, o mentor intelectual do crime não é considerado autor, tendo em vista que não praticou atos de execução. É a teoria adotada pelo Código Penal.

42 CONCURSO DE PESSOAS Autoria Autor, segundo a teoria extensiva, é todo aquele que concorre de qualquer modo para o evento, não importando se tenha praticado atos descritos na figura típica ou, tão-somente, prestado uma colaboração intelectual. Esta teoria adota o critério da conditio sine qua non, isto é, qualquer conduta que tenha se somado para a consumação do fato é autoria. É extensiva porque iguala as atividades dos consortes do crime.

43 CONCURSO DE PESSOAS Autoria Autor, segundo a teoria do domínio do fato, é aquele que detém o controle final do fato, com plenos poderes para decidir sobre o início, suspensão ou interrupção das atividades. Não leva em conta a execução material do fato, mas o domínio da ação. Assim, aquele que exerce a atividade puramente intelectual pode caracterizar-se com autor. Esta teoria partiu da teoria restritiva, mas adotou um critério objetivo-subjetivo. Formas de autoria de acordo com a teoria do domínio do fato: Autoria propriamente dita; Autoria intelectual; Autoria mediata.

44 CONCURSO DE PESSOAS Autoria Autor, segundo a teoria do domínio do fato, é aquele que detém o controle final do fato, com plenos poderes para decidir sobre o início, suspensão ou interrupção das atividades. Não leva em conta a execução material do fato, mas o domínio da ação. Assim, aquele que exerce a atividade puramente intelectual pode caracterizar-se com autor. Esta teoria partiu da teoria restritiva, mas adotou um critério objetivo-subjetivo. Formas de co-autoria de acordo com a teoria do domínio do fato: Coautoria direta; Coautoria parcial ou funcional.

45 CONCURSO DE PESSOAS Autoria mediata Ocorre a autoria mediata quando o agente se serve de outra pessoa, sem condições de discernimento, para realizar, por ele, um fato típico. É mediato o autor porque utiliza-se de um sujeito imediato. Este, que executa materialmente os elementos do tipo penal, não é, a rigor, autor imediato, mas sujeito ativo do fato,. A autoria mediata exige pluralidade de pessoas, por isto não se confunde com as hipóteses em que o agente utiliza-se de seres irracionais.

46 CONCURSO DE PESSOAS Autoria mediata Ocorre a autoria mediata quando o agente se serve de outra pessoa, sem condições de discernimento, para realizar, por ele, um fato típico. É mediato o autor porque utiliza-se de um sujeito imediato. Este, que executa materialmente os elementos do tipo penal, não é, a rigor, autor imediato, mas sujeito ativo do fato,. A autoria mediata exige pluralidade de pessoas, por isto não se confunde com as hipóteses em que o agente utiliza-se de seres irracionais. Os crimes culposos e de mão própria admitem autoria mediata?

47 CONCURSO DE PESSOAS Autoria mediata - hipóteses 1. Erro de tipo provocado por terceiro; 2. Inimputabilidade; 3. Coação moral irresistível; 4. Obediência hierárquica.

48 CONCURSO DE PESSOAS Participação A participação decorre da norma de extensão pessoal e espacial da figura típica, determinante da subsunção típica mediata ou indireta. É acessória de um fato principal, por isto inexiste participação sem que alguém realize atos de execução de um crime consumado ou tentado (ato principal). Os crimes de mão própria admitem participação

49 CONCURSO DE PESSOAS Participação natureza jurídica Teoria da acessoriedade mínima: é suficiente que a conduta do partícipe aceda a um comportamento principal que seja fato típico. Teoria da acessoriedade limitada: contenta-se com a punição do partícipe desde que ele tenha acedido a um comportamento principal típico e ilícito, independentemente da culpabilidade do executor. Teoria da acessoriedade máxima: é indispensável, para a punibilidade do partícipe, que o autor seja culpável e tenha praticado um fato típico e ilícito. Teoria da hiperacessoriedade: exige que a punibilidade do partícipe esteja subordinada à punibilidade in concreto do autor principal, devendo àquele serem imputadas as circunstâncias agravantes e atenuantes relativas a este.

50 CONCURSO DE PESSOAS Participação formas 1. Participação moral: - instigar é reforçar uma idéia preexistente; o agente já tem a idéia do fato criminoso, que é reforçada pelo partícipe. - induzir (ou determinar) é fazer surgir a idéia no agente, antes inexistente. Pode ser manifestado na forma de mandato, paga, promessa, ordem etc. 2. Participação material: exterioriza-se através de um auxílio, uma ajuda (empréstimo de arma, carona ao local do crime).

51 CONCURSO DE PESSOAS Participação e arrependimento - Não há punição pela desistência voluntária ou arrependimento eficaz: a) O arrependido é o autor e desiste da consumação ou impede que o resultado se produza; b) O arrependido é o partícipe e consegue evitar que seja atingida a meta optata. Para alguns, esta hipótese pode gerar, em certos casos, uma situação de tentativa punível, pois o crime pode não se consumar, em relação ao executor, por circunstâncias alheias à sua vontade.

52 CONCURSO DE PESSOAS Participação e arrependimento - Há punição quando o arrependido é o partícipe e resulta inútil o seu esforço para impedir a execução ou a consumação. Assevera Mirabete, neste hipótese, que o partícipe, tendo agido para impedir o resultado, não pode ser considerado causador dele. O que a lei impõe, no 2º, c do art. 13, para aquele que, com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado, é apenas o dever de agir dentro do possível, para impedir o resultado, e não que consiga efetivamente evitá-lo.

53 CONCURSO DE PESSOAS Participação e Coautoria importância da distinção. Punibilidade: se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de 1/6 a 1/3 ( 1º, art.29). A redução da pena varia de acordo com o grau de participação do agente, ou seja, quanto mais se aproximar do crime, menor a redução, quanto mais se afastar, maior a redução. Desvios subjetivos: essa situação ocorre quando o autor principal (executor) comete delito mais grave do que o pretendido pelo partícipe. Este desvio não pode ser atribuído ao instigador, que deverá responder pela conduta realizada nos limites de seu dolo, salvo se previsível o resultado mais grave, quando responde por aumento de ½ ( 2º, art.29).

54 CONCURSO DE PESSOAS Outros conceitos 1. Autoria incerta: ocorre quando não se sabe quem foi o causador do resultado na autoria colateral; 2. Autoria ignorada: ocorre quando não se consegue verificar quem foi o realizador da conduta; 3. Participação da participação: ocorre quando uma conduta é acessória de outra acessória (p.ex. o induzimento ao instigador); 4. Participação sucessiva: ocorre quando o mesmo partícipe concorre para a conduta principal de mais de uma forma; 5. Participação impunível: ocorre quando o fato principal não chega a ingressar na fase executória (art.31,cp). Qual a distinção de concurso de pessoas e Associação Criminosa

55 CONCURSO DE PESSOAS Outros conceitos 1. Autoria incerta: ocorre quando não se sabe quem foi o causador do resultado na autoria colateral; 2. Autoria ignorada: ocorre quando não se consegue verificar quem foi o realizador da conduta; 3. Participação da participação: ocorre quando uma conduta é acessória de outra acessória (p.ex. o induzimento ao instigador); 4. Participação sucessiva: ocorre quando o mesmo partícipe concorre para a conduta principal de mais de uma forma; 5. Participação impunível: ocorre quando o fato principal não chega a ingressar na fase executória (art.31,cp). Qual a distinção participação por omissão e participação em crime omissivo

56 Comunicabilidade de circunstâncias Circunstâncias objetivas Referem-se a aspectos objetivos do crime, tais como o tempo, o lugar, o modo de execução, os meios empregados, as qualidades da vítima etc. Desde que conhecida Circunstâncias subjetivas Salvo se Referem-se ao agente e não ao fato, como a reincidência, os elementar antecedentes, a conduta social, a personalidade, a menoridade relativa, a maioridade senil, os motivos que levaram à prática do crime.

57 PENAS TEORIA GERAL ÍNDICE GERAL 1. Introdução 6. Concurso de crimes: 2. Classificação das penas: a) concurso material a) privativa da liberdade b) crime continuado b) restritiva de direitos c) concurso formal c) multa 7. Limite das penas 4. Aplicação da pena: 8. Suspensão condicional da pena a) circunstâncias judiciais 9. Livramento condicional b) agravantes e atenuantes 10. Efeitos da condenação c) causas de aumento e diminuição 11. Reabilitação 5. Fixação da pena 12. Medida de segurança 13. Extinção da punibilidade*

58 PENAS TEORIA GERAL Teorias sobre a finalidade da pena: 1. teoria absoluta; 2. teoria relativa; 3. teoria mista. Características da pena: 1. legalidade; 2. personalidade; 3. proporcionalidade; 4. inderrogabilidade.

59 PRIVATIVAS DE LIBERDADE Espécies de penas privativas da liberdade: a) reclusão; b) detenção; c) prisão simples (contravenção penal); Regimes penitenciários: a) aberto; b) semi-aberto; c) fechado.

60 PRIVATIVA DE LIBERDADE Regime inicial na pena de reclusão: a) pena imposta superior a 8 anos: regime fechado; b) pena imposta superior a 4 e inferior a 8 anos: regime semiaberto; c) pena imposta igual ou inferior a 4 anos: regime aberto; d) condenado reincidente: regime fechado; e) circunstâncias judiciais desfavoráveis: regime fechado; f) crime hediondo, tráfico ilícito de entorpecentes e terrorismo: regime integralmente fechado? g) crime de tortura ou organização criminosa: regime inicialmente fechado?

61 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 1 Excepcionalmente o condenado a pena de reclusão superior a oito anos poderá iniciar o cumprimento da penal em regime aberto art. 1, parágrafo 5, da lei 9.613/98 Lavagem de capitais. 2 Em se tratando de infração penal punida com prisão simples, inexiste previsão legal de regime inicial fechado, razão pela qual ela deve ser cumprida em regime aberto ou semi aberto, sendo ele reincidente ou não. 3 A lei n /12, alterou o artigo 387 do CPP para estabelecer que o tempo de prisão provisória, de prisão administrativa ou de internação no Brasil ou no exterior, será computado para fins de determinação do regime legal.

62 PRIVATIVAS DE LIBERDADE DETENÇÃO REGIME INICIAL a) pena imposta superior a 4 anos: regime semi-aberto; b) pena imposta igual ou inferior a 4 anos: regime aberto; c) condenado reincidente: regime semi-aberto; d) circunstâncias judiciais desfavoráveis: regime semi-aberto.

63 PRIVATIVA DE LIBERDADE REGIME FECHADO - REGRAS a) Guia de recolhimento art. 87 LEP b) exame criminológico art. 8 da LEP e 34 CP; b) trabalho interno (regras) c) trabalho externo (regras) art. 37 da LEP

64 PRIVATIVA DE LIBERDADE REGIME FECHADO OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 1 A pena em regime fechado deve ser cumprido em penitenciária em sela indivual, salubre e arejada, com dormitório, aparelho sanitário e lavatório, além de área mínima de seis metros quadratos (art. 87 e 87 da LEP); 2 O Preso, neste regime, não tem direito de frequentar cursos fora do estabelecimento prisional; 3 O trabalho externo é permitido, desde que em obras públicas ou assistenciais e, ainda assim, depois de cumprindo 1/6 da pena imposta. 4 O trabalho interno ou externo não está sujeito ao regime CELETISTA, mas conta com as garantias da previdencia social. 5 O preso político e o provisório não estão obrigados ao trabalho

65 PRIVATIVA DE LIBERDADE SÚMULAS CORRELATAS: STF A opinia o do julgador sobre a gravidade em abstrato do crime na o constitui motivac a o ido nea para a imposic a o de regime mais severo do que o permitido segundo a pena aplicada. STJ E admissi vel a adoc a o do regime prisional semi-aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favora veis as circunsta ncias judiciais. STJ Fixada a pena-base no mi nimo legal, e vedado o estabelecimento de regime prisional mais gravoso do que o cabi vel em raza o da sanc a o imposta, com base apenas na gravidade abstrata do delito.

66 PRIVATIVA DE LIBERDADE SÚMULAS CORRELATAS STJ O aumento na terceira fase de aplicac a o da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentac a o concreta, na o sendo suficiente para a sua exasperac a o a mera indicac a o do nu mero de majorantes E vedada a utilizac a o de inque ritos policiais e ac o es penais em curso para agravar a pena-base E inadmissi vel a fixac a o de pena substitutiva (art. 44 do CP) como condic a o especial ao regime aberto O tempo de durac a o da medida de seguranc a na o deve ultrapassar o limite ma ximo da pena abstratamente cominada ao delito praticado Quando a confissa o for utilizada para a formac a o do convencimento do julgador, o re u fara jus a atenuante prevista no art. 65, III, d, do Co digo Penal.

67 PRIVATIVA DE LIBERDADE REGIME SEMI ABERTO REGRAS a) Guia de recolhimento, conteúdo: - nome do condenado; - sua qualificaçao e registro geral o órgão oficial de identificaçao; - inteiro teor da denuncia e da senteça condenatoria, bem como certidao de trânsito em julgado; - informação sobre os antecedentes e o grau de instrução; - data de terminação da pena; - peças importantes do processo. b) exame criminológico art. 8 da LEP e 35 da LEP c) trabalho-regras-direito e dever do condenado d) saída temporária.

68 PRIVATIVA DE LIBERDADE REGIME ABERTO REGRAS a) Requisitos: - Guia de recolhimento art. 107 do LEP - Trabalho lícito - Trabalho e remição da pena - Exceção à obrigatoriedade do trabalho do preso art. 117 da LEP b) Condições Art. 115 da LEP c) Prisão albergue domiciliar cabimento: art. 117 da LEP d) Inexistência de caso de albergado: posição do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal.

69 PRIVATIVA DE LIBERDADE DIREITOS DO PRESO arti 38 do CP TRABALHO DO PRESO Artigo 39 do CP a) Direito Art. 41 da LEP b) Dever Art. 39 da LEP c) A jornada de trabalho não pode ser inferior a 6 horas e o salário nao pode ser inferior a ¾ do salário mínimo. d) Destinação do salário preso: assistência a familia e pessoal, indenização dos danos causados com o delito e ressarcimento aos estado das despesas com execução.

70 PRIVATIVA DE LIBERDADE Progressão (parágrafo 2 do artigo 33 do CP): - requisito objetivo: 1/6 da pena; - requisito subjetivo: mérito do condenado (art.112, LEP); - crimes hediondos; - progressão realizada por saltos - impossibilidade Regressão - hipóteses: - fato definido como doloso ou falta grave (art. 50, LEP); - condenação por crime anterior cuja pena, somada ao remanescente, torna incabível o regime (art. 118, LEP); - frustração dos fins da execução da pena (regime aberto); -inadimplemento da multa cumulativamente aplicada (regime aberto). -Obs.: em caso de falta grave, antes da regressão, o Juiz obrigatoriamente, deve ouvir o reeducando.

71 SÚMULAS DO STF 716. Admite-se a progressão de regime de cumprimento de pena ou a aplicação imediata de regime menos severo nela determinado, antes do transito em julgado de sentença condenatória Não impede a progressão de regime de execução da pena, fixada em sentença não transitada em julgado, o fato de o réu se encontrar em prisão especial. Parágrafo 4. do artigo 33, com redação dada pela Lei n /2003: O condenado por crime contra a administração pública terá a progressão de regime do cumprimento da pena condicionada à reparação do dano que causou, ou à devolução do produto do ilícito praticado, com acréscimos legais.

72 PRIVATIVA DE LIBERDADE Superveniência de doença mental: O condenado a quem sobrevém doença mental deve ser recolhido a hospital de custódia e tratamento psiquiátrico ou, à falta, a outro estabelecimento adequado. (art. 41, CP)

73 Regime disciplinar diferenciado art. 52 da LEP: Art. 52. A pratica de fato previsto como crime doloso constitui falta grave e, quando ocasione subversão da ordem ou disciplina internas, sujeita o preso provisório, ou condenado, sem prejuízo da sanção penal, ao regime disciplinar diferenciado, com as seguintes característica: I duração máxima de trezentos e sessenta dias, sem prejuízo de repetição da sanção por nova falta grave de mesma espécie, ate o limite de 1/6 da pena; II recolhimento em cela individual; III visitas semanais de duas pessoas, sem contar as crianças, com duração de duas horas; IV o preso terá direito à saída da cela por duas horas diárias para banho de sol.

74 PRIVATIVA DE LIBERTADE Regime especial - art. 83, parágrafo 2, da LEP Prisão especial Lei n /2001, artigo 295 do CPP Prisão albergue domiciliar hipóteses: a) Maior de 70 anos; b) Portador de doença grave; c) Condenada com filho menor ou deficiente físico ou mental; d) Condenada gestante.

75 REMIÇÃO Conceito. Consiste no abatimento de um dia de pena para cada três dias de trabalho do condenado. Particularidades (art. 126, 1o, LEP): - Remição tem caráter geral, aplicando-se aos crimes hediondos; - Depende de declaração judicial, após oitiva do Ministério Público; - Tempo remido é pena cumprida; - Trabalhos artesanais não dão direito à remição; - Falta grave apaga 1/3 do tempo remido (art.127, LEP). - A Lei n /11, estabelece que a pena será remida pelo estudo em qualquer dos regimes de cumprimento de pena. - A cada 12 horas de frenquencia escolar, distribuídas em 3 dias será remido 1 dia de pena.

76 REMIÇÃO Particularidades (art. 126, 1o, LEP): - As atividades de estudo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou a distância, desde que certificadas. - O cumprimento do ensino fundamental, médio ou superior, durante o cumprimento da pena gera bônus (art. 126, parágrafo 5, LEP). - Aplica-se a remição às prisões cautelares LEP 126, parágrafo 7) - As remicões por trabalho e estudo podem ser cumuladas (LEP, art. 126, parágrafo 3) - A impossibilidade por acidente de prosseguir no trabalh o ou nos estudos da direito a remição. - Não se aplica a remição ao preso submetido a medida de segurança.

77 REMIÇÃO Particularidades (art. 126, 1o, LEP): - Livramento condicional - conta o tempo remido - Indulto - conta o tempo remido - Progressão de regime e comutação - conta o tempo remido - Impossibilidade da aplicação ao regime aberto somente em cado de trabalho. - A remição pelo estudo se aplica também no livramento condicional.

78 REMIÇÃO SÚMULAS CORRELATAS Súmula vinculante 09 - O disposto no artigo 127 da Lei nº 7.210/1984 (Lei de Execução Penal) foi recebido pela ordem constitucional vigente, e não se lhe aplica o limite temporal previsto no caput do artigo 58.

79 PRIVATIVA DE LIBERDADE Detração: Computam-se, na pena privativa da liberdade e na medida de segurança, o tempo de prisão provisória, no Brasil e no estrangeiro, o de prisão administrativa e o de internação em qualquer dos estabelecimentos referidos no artigo anterior. (art. 42, CP) - Competência exclusiva do Juízo da Execução (art.66, III, c); - É possível em caso de conexão ou continência de delitos. - Trabalho como direito e dever do condenado considerações.

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