Concurso: Circunstâncias agravantes x atenuantes

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2 Concurso: Circunstâncias agravantes x atenuantes No concurso de agravantes e atenuantes, a pena deve aproximar-se do limite indicado pelas circunstâncias preponderantes, entendendo-se como tais as que resultam dos motivos determinantes do crime, da personalidade do agente e da reincidência

3 Concurso: Circunstâncias agravantes x atenuantes Exemplo de aplicação de pena: Condenação por roubo majorado: art. 157, 2º, inc. I do CP

4 Critério Trifásico de Aplicação da Pena 1ª Fase É aplicada a pena base, observando-se as circunstâncias judiciais do art. 59 do CP A pena é de 4 a 10 anos Exemplo 1 4 anos Exemplo 2 6 anos

5 Critério Trifásico de Aplicação da Pena 2ª Fase São aplicadas as agravantes e atenuantes genéricas (art. 61 e ss do CP) Exemplo 1 4 anos para 4 anos (vítima idosa (h) e embriaguez preordenada (l) ) (menoridade (I) e confissão (III-d)) Exemplo 2 6 anos para 7 anos (vítima idosa (h) e embriaguez preordenada (l) ) (confissão (III-d))

6 Critério Trifásico de Aplicação da Pena 3ª Fase São aplicadas as causas de aumento e diminuição de pena. Exemplo 1 4 anos para 5 anos e 4 meses + 1/3 (emprego de arma) Exemplo 2 6 anos para 9 anos e 4 meses + 1/3 (emprego de arma)

7 Critério Trifásico de Aplicação da Pena Súmulas sobre aplicação da pena:

8 Critério Trifásico de Aplicação da Pena Súmula 444 É vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a penabase.

9 Critério Trifásico de Aplicação da Pena Súmula 443 O aumento na terceira fase de aplicação da pena no crime de roubo circunstanciado exige fundamentação concreta, não sendo suficiente para a sua exasperação a mera indicação do número de majorantes.

10 Critério Trifásico de Aplicação da Pena Súmula 442 É inadmissível aplicar, no furto qualificado, pelo concurso de agentes, a majorante do roubo.

11 Critério Trifásico de Aplicação da Pena Súmula 440 Fixada a pena-base no mínimo legal, é vedado o estabelecimento de regime prisional mais gravoso do que o cabível em razão da sanção imposta, com base apenas na gravidade abstrata do delito. fim

12 Reincidência

13 Reincidência Verifica-se a reincidência quando o agente comete novo crime, depois de transitar em julgado a sentença que, no País ou no estrangeiro, o tenha condenado por crime anterior

14 Reincidência EXEMPLO:

15 Reincidência Fatos: 1990 Condenação: 1995 Trânsito: 1998 Início da pena: 2000 Fim da pena: 2005 Fatos: 1992 Fatos: 1996 Fatos: 1999 Fatos: 2001 Fatos: 2006 Fatos: 2011 Furto Outros crimes

16 Reincidência Atenção: Se no momento da sentença do segundo crime, o réu já tiver sido condenado com trânsito em julgado por crime anterior, terá maus antecedentes Exemplo:

17 Reincidência Fatos: 1990 Condenação: 1995 Trânsito: 1998 Início da pena: 2000 Fim da pena: 2005 Fatos: 1994 (primário) Condenação: 1999 (maus antecedentes) Furto Outro crime

18 Reincidência Para efeito de reincidência:

19 Reincidência Para efeito de reincidência: I - não prevalece a condenação anterior, se entre a data do cumprimento ou extinção da pena e a infração posterior tiver decorrido período de tempo superior a 5 (cinco) anos, computado o período de prova da suspensão ou do livramento condicional, se não ocorrer revogação;

20 Reincidência II - não se consideram os crimes militares próprios e políticos fim

21 Concurso de Crimes

22 Concurso de Crimes Quando se fala em concurso de crimes há de se entender que o agente cometeu mais de um crime

23 Concurso de Crimes Quando se fala em concurso de crimes há de se entender que o agente cometeu mais de um crime ou seja, concurso de crimes é a soma de 2 ou mais crimes

24 Concurso de Crimes A importância de se definir o concurso de crimes está no critério de aplicação da pena, que poderá ser:

25 Concurso de Crimes A importância de se definir o concurso de crimes está no critério de aplicação da pena, que poderá ser: Cúmulo Material

26 Concurso de Crimes A importância de se definir o concurso de crimes está no critério de aplicação da pena, que poderá ser: Cúmulo Material Exasperação

27 Concurso de Crimes São espécies de concurso de crimes:

28 Concurso de Crimes São espécies de concurso de crimes: - concurso material

29 Concurso de Crimes São espécies de concurso de crimes: - concurso material - concurso formal

30 Concurso de Crimes São espécies de concurso de crimes: - concurso material - concurso formal - crime continuado

31 Concurso de Crimes Material Concurso Material (real) art. 69 do CP

32 Concurso de Crimes Material Concurso Material (real) art. 69 do CP Se dá quando o agente através de duas ou mais ações ou omissões der causa a dois ou mais resultados dentro de um único contexto.

33 Concurso de Crimes Material Concurso Material (real) art. 69 do CP Se dá quando o agente através de duas ou mais ações ou omissões der causa a dois ou mais resultados dentro de um único contexto. As penas deverão ser somadas.

34 Concurso de Crimes Formal Concurso Formal (ideal) art. 70 do CP

35 Concurso de Crimes Formal Concurso Formal (ideal) art. 70 do CP Se dá quando o agente através de uma única ação ou omissão der causa a mais de um resultado

36 Concurso de Crimes Formal O concurso formal poderá ser:

37 Concurso de Crimes Formal Perfeito: Quando o agente não quiser mais de um resultado (quer 1 ou nenhum)

38 Concurso de Crimes Formal Perfeito: Quando o agente não quiser mais de um resultado (quer 1 ou nenhum) Nesse caso, a pena será aplicada da seguinte maneira: pega-se a pena do crime mais grave e aumenta-se de 1/6 até a metade.

39 Concurso de Crimes Formal Imperfeito: Quando o agente quiser mais de um resultado ou assumir o risco de produzir mais de um resultado

40 Concurso de Crimes Formal Imperfeito: Quando o agente quiser mais de um resultado ou assumir o risco de produzir mais de um resultado Nesse caso, as penas serão somadas

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