Culpabilidade. Culpabilidade é sinônimo de responsabilidade. Em direito penal, cada um receberá uma pena na medida da sua culpabilidade.
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- Gustavo Cunha
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1 LEGALE
2 Culpabilidade
3 Culpabilidade Culpabilidade é sinônimo de responsabilidade. Em direito penal, cada um receberá uma pena na medida da sua culpabilidade.
4 Culpabilidade Foi muito responsável Foi pouco responsável Não foi nada responsável Receberá uma pena alta Receberá uma pena baixa Não receberá pena nulla poena sine culpa (não há pena sem culpa)
5 Culpabilidade Elementos São elementos da culpabilidade: - Capacidade de discernimento (imputabilidade); - Consciência da Ilicitude; - Exigibilidade de conduta diversa
6 Culpabilidade Elementos * Capacidade de discernimento (imputabilidade); - características
7 Culpabilidade Elementos * Consciência da Ilicitude; - características
8 Culpabilidade Elementos * Exigibilidade de Conduta Diversa; - características
9 Culpabilidade Elementos Faltando um desses elementos estará excluída a culpabilidade do agente Ex: menoridade, doença mental, embriaguez, erro de tipo, erro de proibição, coação irresistível, obediência hierárquica, outros
10 Culpabilidade Excludentes de culpabilidade Atenção A emoção e a paixão não excluem a culpabilidade
11 CONCURSO DE PESSOAS
12 CONCURSO DE PESSOAS Ocorre o concurso de pessoas quando mais de uma pessoa, em comum acordo, com identidade de propósitos resolvem praticar um crime
13 CONCURSO DE PESSOAS Ocorre o concurso de pessoas quando mais de uma pessoa, em comum acordo, com identidade de propósitos resolvem praticar um crime ou pelo menos quando uma pessoa aderir a conduta da outra
14 CONCURSO DE PESSOAS Quando duas pessoas resolvem praticar o mesmo crime, mas não combinam entre si essa prática, tem-se o nome de AUTORIA COLATERAL (ou co-autoria imprópria) Exemplo:
15 CONCURSO DE PESSOAS (A) se esconde atrás de uma moita para matar (X)
16 CONCURSO DE PESSOAS (A) se esconde atrás de uma moita para matar (X) (B) se esconde atrás de outra moita para matar (X)
17 CONCURSO DE PESSOAS (A) se esconde atrás de uma moita para matar (X) (B) se esconde atrás de outra moita para matar (X) (A) e (B) não se conhecem e sequer um sabe da atitude do outro
18 CONCURSO DE PESSOAS (A) se esconde atrás de uma moita para matar (X) (B) se esconde atrás de outra moita para matar (X) (A) e (B) não se conhecem e sequer um sabe da atitude do outro Quando o (X) passa (A) e (B) atiram e (X) morre em razão dos tiros que levou
19 CONCURSO DE PESSOAS - nomenclaturas O Código Penal adotou a seguinte distinção entre autor e partícipe:
20 CONCURSO DE PESSOAS - nomenclaturas Autor: é aquele que pratica o núcleo do tipo, ou seja, o verbo que todo crime traz (por ser o crime uma ação ou omissão conduta)
21 CONCURSO DE PESSOAS - nomenclaturas Autor: é aquele que pratica o núcleo do tipo, ou seja, o verbo que todo crime traz (por ser o crime uma ação ou omissão conduta) Se mais de um praticar o verbo do crime, serão chamados de CO-AUTORES
22 CONCURSO DE PESSOAS - nomenclaturas Partícipe: é aquele que ajuda a construir um crime sem praticar o verbo. P. ex.: aquele que fornece a arma para outro matar; o mandante de um crime; aquele que fica no carro esperando os outros assaltarem o banco.
23 CONCURSO DE PESSOAS - nomenclaturas Autor mediato: também é autor aquele que não pratica o verbo do crime, mas se utiliza de interposta pessoa, controlando a situação, mantendo o poder em suas mãos, fazendo acontecer o crime através de terceiros (teoria do domínio do fato Claus Roxin)
24 CONCURSO DE PESSOAS - equivalência Não importa a nomenclatura utilizada: CADA UM RECEBERÁ UMA PENA NA MEDIDA DA SUA CULPABILIDADE (responsabilidade).
25 CONCURSO DE PESSOAS - equivalência Muito responsável Pouco responsável Nada responsável Muita pena Pouca pena Nenhuma pena
26 CONCURSO DE PESSOAS - equivalência Se a participação for de menor importância, a pena do agente sofrerá uma diminuição (de 1/6 a 1/3)
27 CONCURSO DE PESSOAS - comunicabilidade As circunstâncias de caráter pessoal não se comunicam, salvo se forem elementares do crime
28 CONCURSO DE PESSOAS - comunicabilidade O agente que quer participar de um crime menos grave responde pelo crime menos grave.
29 CONCURSO DE PESSOAS - comunicabilidade O agente que quer participar de um crime menos grave responde pelo crime menos grave. Porém, se era provável a ocorrência do crime mais grave ele terá a pena aumentada até a metade
30 CONCURSO DE PESSOAS O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado
31 CONCURSO DE PESSOAS Atenção: Há responsabilidade criminal da pessoa jurídica em crimes ambientais. Vejamos:
32 CONCURSO DE PESSOAS Lei 9605/98 Art. 2º Quem, de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previstos nesta Lei, incide nas penas a estes cominadas, na medida da sua culpabilidade, bem como o diretor, o administrador, o membro de conselho e de órgão técnico, o auditor, o gerente, o preposto ou mandatário de pessoa jurídica, que, sabendo da conduta criminosa de outrem, deixar de impedir a sua prática, quando podia agir para evitá-la.
33 CONCURSO DE PESSOAS Lei 9605/98 Art. 3º As pessoas jurídicas serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente conforme o disposto nesta Lei, nos casos em que a infração seja cometida por decisão de seu representante legal ou contratual, ou de seu órgão colegiado, no interesse ou benefício da sua entidade
34 CONCURSO DE PESSOAS Lei 9605/98 Parágrafo único. A responsabilidade das pessoas jurídicas não exclui a das pessoas físicas, autoras, co-autoras ou partícipes do mesmo fato
35 CONCURSO DE PESSOAS Vejamos agora, uma palestra do professor Claus Roxin na Universidade Sérgio Arboleda na Colômbia, extraída do Youtube, ao qual adicionamos as legendas em português. O professor Roxin explica a sua Teoria do Domínio do Fato: (aprox. 50min)
36 CONCURSO DE PESSOAS 9jdA
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