IV-029 ESCASSEZ DA ÁGUA COMO LIMITADOR DO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA

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1 IV-029 ESCASSEZ DA ÁGUA COMO LIMITADOR DO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA Antônio Pasqualetto Professor Doutor na Universidade Católica de Goiás, no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e no Centro Federal de Educação Tecnológico (Cefet GO). Engenheiro Agrônomo. Christiane Raquel de Alcântara Engenheira Ambiental pela Universidade Católica de Goiás. Frederico Patrício Ramos Acadêmico do curso de Engenharia Ambiental pela Universidade Católica de Goiás. Gleides Maria Ramos Patrício Engenheira Ambiental pela Universidade Católica de Goiás: Hildefonsina, Maia Silva (1) Acadêmica do Curso de Engenharia Ambiental pela Universidade Católica de Goiás. Endereço (1) : Rua 261, 501 Qd. 80 Lt.13 Setor Leste Universitário - Goiânia - GO- CEP: Brasil - Tel: (62) hildinhamaia@hotmail.com RESUMO A Região Metropolitana de Goiânia inscrita em um contexto geológico desfavorável à acumulação expressiva de água subterrânea, tem seus sistemas de abastecimento dependentes, quase que exclusivamente, do terço superior da bacia hidrográfica do rio Meia Ponte e da metade inferior da sub-bacia do ribeirão João Leite. A disponibilidade de água de boa qualidade representa um dos importantes fatores de limitação do desenvolvimento devido a localização geográfica da região. Os limites definidos pela disponibilidade hídrica foram avaliados comparando-se diferentes projeções de demanda, com cenários para os próximos 50 anos. Revisar e orientar o plano de obras de captações é imprescindível para o desenvolvimento da Região Metropolitana de Goiânia. Sendo necessária a implantação de um novo subsistema de forma a definir critérios para uso. PALAVRAS-CHAVE: Disponibilidade Hídrica, Bacias Hidrográficas, Goiânia INTRODUÇÃO Goiânia é considerada a segunda maior aglomeração urbana da Região Centro-Oeste do Brasil. O seu crescimento intensificado a partir da década de cinqüenta, é visto como decorrente do acelerado processo de êxodo rural, do avanço da fronteira agropecuária e do uso agrícola. De acordo com modernos modelos urbanístico da época de sua criação, em 1934 a cidade projetada para habitantes, atualmente possui habitantes, (INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE, 2003). Diante deste fenômeno de crescimento populacional e de consumo, Goiânia apresenta problemas de escassez de água em períodos de seca como, pois as vazões dos afluentes da bacia hidrográfica da região metropolitana, possuem extrema variação de disponibilidade. As reduções registradas vão de 46% até o máximo de 94% entre vazões de chuvas e de seca (Universidade Federal de Goiás - UFG, 1999). As fontes atuais o Rio Meia Ponte e seu afluente Ribeirão João Leite sofrem constantes processos de degradação devido à ação antrópica e tendendo a problemas futuros mais graves. Além disto, o sistema de tratamento de águas que encontra-se em sua capacidade máxima de vazão e o nível dos rios no limite mínimo necessário. O sistema de capacitação do João Leite está comprometido, não possuindo disponibilidade para atender os 26% da população. A qualidade de água no ponto de capacitação vem decaindo (COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MEIA PONTE, 2003). É inevitável a mudança do local da captação, pois se a mesma não for feita aumenta-se os gastos com o tratamento e o fornecimento de água. Neste sentido a escolha de Barragem no Ribeirão João Leite, que tem fundamental importância à economia e rapidez na implantação do sistema. Captando 6 m 3 /s do Ribeirão João ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 Leite, mais reaplicando os atuais 2m 3 /s, enquanto o restante 1,8 m 3 /s provém do Rio Meia Ponte, além de preservar 6,72 m 3 /s do Rio Caldas para o uso futuro. Para avaliar os limites definidos pela disponibilidade de água, foram comparadas diferentes projeções de demanda hídrica, decorrentes de usos dados as bacias destes mananciais. Neste trabalho estuda-se cenários futuros para a grande Goiânia. Qualquer previsão estará sujeita a erros, pois dificilmente pode-se avaliar resultados do potencial criativo do ser humano. Dessa forma apresenta-se os potenciais comparados com a demanda de diferentes cenários, como forma de embasar tecnicamente decisões políticas, administrativas e técnicas, com a distribuição eqüitativa e qualitativa de água entre os usuários até o ano de REVISÃO BIBLIOGRAFICA O século XX marcou o início de uma era caracterizada pela escassez do mais precioso dos líquidos. Com a triplicação da população no planeta nesse período, o consumo foi multiplicado por seis. Mesmo um país de dimensões continentais como o Brasil, que detêm o maior estoque de água doce do planeta, a gestão dos recursos hídricos é tarefa inadiável e urgente (SAITO, 2001). Com o crescimento demográfico, a expansão econômica, o aumento das fronteiras agrícolas, a pecuária e o êxodo rural em diversas regiões, o uso descontrolado de agrotóxicos, as ocupações irregulares do solo, tratamento sanitário não adequado do lixo e a falta de conscientização do problema, estão entre as causas principais da degradação crescente dos recursos hídricos (SANTOS, 2003). Ao longo do tempo, essas ações antrópicas se multiplicaram pelas bacias hidrográficas da região metropolitana de Goiânia, e somente agora que se percebeu as sérias conseqüências derivadas, principalmente nos mananciais de abastecimento público, onde já se verificam muitos conflitos e custos elevados dessas ações, como por exemplo, os assentamentos ilegais de famílias (Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos - SEMARH, 2003). Com isso ocorre o comprometimento qualitativo e quantitativo das águas para o abastecimento público e para outras demandas ao longo das bacias hidrográficas. Devido o transporte de toneladas de solos por ano feito pelos rios, aumentam a turbidez da água e os contaminantes químicos, que contribuem para a deterioração da água bruta.logo, aumenta a necessidade de medidas e leis para a conservação de mananciais evitando o consumo de produtos químicos para o tratamento, pois estes apresentam reflexo direto na qualidade e de quantidade de água bruta e conseqüentemente de água tratada, só assim estaremos garantindo disponibilidade para as gerações futuras. MANANCIAIS ATUAIS E LIMITADORES DO DESENVOLVIMENTO DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA O Rio Meia Ponte nasce nas proximidades de Itauçu e Taquaral de Goiás (a 60 Km de Goiânia) e percorrerá 471Km até atingir o rio Paranaíba, abaixo da cidade de Cachoeira Dourada (a 232 Km da capital), na divisa com o estado de Minas Gerais. O município de Goiânia é cortado no sentido norte-sul e alimentado por 21 sub-bacias, com cursos d'água que variam entre 2 e 20 Km de extensão. A distribuição se dá pela seguinte classificação: (COMITÊ DA BACIA HIDROGRAFICA DO RIO MEIA PONTE, 2003). 02 Rios: Meia Ponte e João Leite 02 Ribeirões: Anicuns e Dourados. 21 Córregos: Ponte Funda, Salinas, Cavalo Morto, Taquaral, Macambira, Cascavel, Capão do Mato, Ladeira, Caveirinha, Botafogo, Perdido,Gramado, lajeado, Palmito, Bálsamo, Pedreira, Pinguela Preta, Bandeira, Capoeirão, São Domingos e Capivara. A bacia do Rio Meia Ponte é composta de 37 municípios nos quais habitam 2,5 milhões de goianos, portanto mais de 40% da população do Estado (COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MEIA PONTE, 2003). Todos os cursos d'água que cortam a malha urbana de Goiânia estão parcialmente ou totalmente comprometidos, no que se refere à qualidade ambiental. As margens foram ocupados ilegalmente e ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 desmatadas até o limite do canal (UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - UCG, ASSOCIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL ARCA, 2003). Devido à topografia que os cursos d'água estão inseridos na cidade são caracterizados por muitas curvas e áreas que os margeiam são suscetíveis a inundações, poluição e degradação ocasionada também pela população ribeirinha. O trajeto fluvial inclui tanto regiões de intensa agropecuária com áreas de forte concentração urbana (Goiânia, Anápolis) onde é feita a maior captação de água para o consumo humano, paradoxalmente, onde a degradação do rio chega ao ponto máximo. Em Goiânia existem 2 estações de tratamento: do Rio Meia Ponte, com capacidade de 2 m 3 /s, e a do João Leite (Jaime Câmara) com capacidade de 1,8 m 3 /s. Os mananciais de abastecimento de água em utilização dos rios, córregos e poços artesianos se encontram dentro do perímetro urbano de Goiânia e a captação de água se faz através do Rio Meia Ponte, do Ribeirão João Leite e do Córrego Samambaia. A perda de 26,5% de toda água produzida é um problema a ser solucionado, dentro da perspectiva de evitar o desperdício de recursos naturais, buscando também a eficiência econômica (MANOEL, 2003). Goiânia é um dos maiores poluidores do Rio Meia Ponto, é também sua maior beneficiada, pois tem todo seu abastecimento oriundo desta bacia (52% do João Leite e 48% diretamente do Rio Meia Ponte) Com isso houve a necessidade de investimentos na construção da barragem do Ribeirão João Leite, tudo comparado por Leis, estudos de impactos ambiental. O detalhamento do projeto, o licenciamento ambiental, a licitação, as desapropriação e a implementação da obra. Tudo isto requer um cronograma muito bem definido e calculado para o abastecimento da população de Goiânia até 2025 quando terá aproximadamente habitantes, sendo o principal objetivo da construção da barragem João Leite que esta localizada junto ao Morro do Bálsamo a montante da cidade de Goiânia (CUNHA, 2003). O tipo de barragem será em concreto compacto com rolo (CCR) e terá 460 metros de comprimento e 50 metros de altura, formando um lago de aproximadamente 14 quilômetros de extensão na parte central da barragem, para proporcionar maior vazão e assim agindo como ladrão. A barragem quando concluída terá um volume de 129 milhões m 3 de água em seu reservatório (CUNHA, 2003). Fonte: Universidade Federal de Goiás A vazão regularizada de abastecimento é de 5,33 m 3 /s, com uma descarga mínima a partir de 2010 de 0,90am 3 /s e um total de 6,23 m 3 /s. O término das obras está com a previsão para julho de 2004 (CUNHA, 2003). Esta obra tem investimento de 50% financiado pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e outros pela SANEAGO, Estado e União. PROJEÇÕES FUTURAS A finalidade dos estudos de abastecimento até 2025 com Projeção de Abastecimento ou Escassez de Água na Região Metropolitana de Goiânia até 2050, com índices de crescimento populacional definidos. CENÁRIO DE DISPONIBILIDADE DE RECURSOS HÍDRICOS, DA REGIÃO METROPOLITANA DE GOIÂNIA Neste cenário considera-se uma ocupação desordenada sobre os mananciais dando enfoque na disponibilidade hídrica das sub-bacias (Quadro 1) de maior importância estratégica. Desta forma serão consideradas as seguintes disponibilidades hídricas. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 Quadro 1 - Sub-bacias do Rio Meia Ponte - Área total e Vazão Bacia Área Total (Km 2 ) Vazão (m 3 /s) Rio Caldas 1.271,20 6,72 Ribeirão João Leite 804,40 6,00 Ribeirão Cachoeira * 2,54 Ribeirão Capivara * 1,235 Ribeirão Capoeirão * 1,11 Ribeirão Inhumas * 1,04 Rio Dourados 1.715,3 5,30 Fontes: IBGE 2003 e SEMARH 2003 *Até a data mencionadas não havia dados da área dessas regiões SUB-BACIA DO ALTO RIO MEIA PONTE Compreende a nascente em Itauçu até a foz no Rio João Leite. Percorrendo a extensão de aproximadamente 100 Km, drenando uma área de cerca de 2.079,7 Km 2. Ao longo de seu curso recebe vários outros afluentes como o Rio Inhumas, Capoeirão e outros menores (Córregos Taperão, Pinguela Preta, etc) (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS UFG, 03). Fonte: Universidade Federal de Goiás A bacia do Alto Rio Meia Ponte vem sofrendo no decorrer dos anos forte processo de urbanização ocasionando pelo crescimento da capital goiana. Essa intensa urbanização incontrolada atinge diversas áreas que deveriam ter sido protegidas, como as áreas a montante da captação de abastecimento público de Goiânia (UFG, 2003). SUB-BACIA DO RIO JOÃO LEITE A bacia drenada pelo Rio João Leite e seus afluentes ocupam área de aproximadamente 804,4 Km 2. Abrange sete (07) municípios: Goiânia, Anápolis, Nerópolis, Goianápolis, Teresópolis e Ouro Verde (UFG, 2003).Nas bordas da bacia situam-se as cidades de Anápolis, Nerópolis, Goianápolis, e Ouro Verde. O crescimento acelerado e desordenado dessa malha urbana sobre as vertentes a montante da bacia hidrográfica é um fator preocupante no que diz respeito ao agravamento dos processos erosivos e a redução de quantidade das águas desse manancial. O município de Anápolis juntamente com o de Campo Limpo ocupam cerca de 45% de sua área total tornando-os assim, responsáveis pela recuperação e/ou manutenção do equilíbrio ambiental do sistema (UFG, 2003). ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 Assim como ocorrem na maioria das paisagens brasileiras, a intervenção humana tem provocado uma série de transformações ambientais na bacia hidrográfica do Rio João Leite (UFG, 2003). Fonte: Universidade Federal de Goiás A extração de areia para material de construção, de argila e maneira para olarias, a compactação e perda de fertilidade dos solos decorrentes de manejos inadequados, e o uso abusivo de agrotóxicos têm gerado problemas como erosões, assoreamento e poluição do manancial hídrico (UFG, 2003). Tais transformações decorrem geralmente de desmatamentos efetuados sem critérios, da ocupação desordenada do solo pelas atividades agropecuárias, da faltas de planejamento adequado dos recursos hídricos e da antropização decorrente do aumento populacional, dentre outros fatores (UFG, 2003). SUB-BACIA DO RIO CALDAS A bacia de drenagem do Ribeirão Caldas cobre uma área de cerca de 1.271,2 Km 2, sendo ocupada principalmente por propriedades de uso agrícola e pecuário. A bacia encontra-se em estado bastante antropizado, tendo sua vegetação nativa substituída, em sua maioria, por culturas e pastagens. As áreas de preservação permanentes (encostas e topos de morro, nascentes e margens dos cursos hídricos) estão em processo de intensa degradação, principalmente nas regiões dos divisores de águas da bacia. Segundo o diagnóstico ambiental da bacia pode-se ressaltar que a agricultura está comprometendo a qualidade dos cursos hídricos e contribuindo para o assoreamento dos mesmos. Além disso, há vários focos de lixos lançados aleatoriamente a céu aberto, principalmente próximo aos para os cursos hídricos (UFG, 2003). Fonte: Universidade Federal de Goiás Essa bacia é uma das primeiras opções para futura ampliação do sistema abastecimento público de Goiânia, sendo de alta prioridade sua conservação. SUB-BACIA DO RIO DOURADOS A bacia hidrográfica do Rio Dourados tem uma área de drenagem de cerca de 1.715,3km 2, sendo a segunda maior sub-bacia do Rio Meia Ponte. As nascentes do Rio Dourados encontram-se perto de Goiânia, no sudoeste da capital. Na região das nascentes, nas limites dessa bacia, se encontra altitudes em torno de 880 m. significativo em relação ao abastecimento público (UFG,2003). O Rio Dourados deságua no Rio Meia Ponte cerca de 17 km a jusante da usina de Rochedo em 600 m de altitude (UFG,2003). A declividade média dessa sub-bacia é de 2,6 m / km. Trata-se de uma bacia bem drenada com uma densa rede de afluentes. O Rio Dourados, ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 com uma vazão média superior a 27am 3 /s, é um importante afluente do Rio Meia Ponte e, futuramente, pode ter ainda um papel. Fonte: Universidade Federal de Goiás METODOLOGIA CENÁRIO DE DEMANDA Para o cenário de demanda foi adotado, um horizonte de 50 anos, com taxas de crescimento populacional, definidos a partir da base atual de crescimento para a região e aceita como fica para o período considerado. As quotas de consumo adotadas são crescentes, variando entre 150 e 250 L/hab.dia considerando o consumo doméstico e industrial. Utilizou-se uma taxa de 10% para o cálculo da demanda compensada. As taxas adotadas e as projeções calculadas estão dispostas no Quadro 2. CÁLCULOS PARA O ACRÉSCIMO POPULACIONAL Foram utilizados Estudos Populacionais e Demográficos das áreas a serem atendidas, delimitando a área de projeto das regiões urbanas para projetar as populações pertencentes à bacia do rio Meia Ponte. Uma vez fixado o período do projeto de 50 anos, estimou-se como a população se desenvolverá nesse período. A população de uma cidade, num tempo qualquer, é expressa por: P = P0 + (N-M) + (I-E) P0 = População Inicial N = Número de nascimentos M = Números de Óbitos I = Pessoas que chegam E = Pessoas que saem (I-E) = Crescimento devido a dinâmica migratória Essa fórmula explica como a população se forma, mas não tem uso prático. Para se estimar a população do projeto, adotou-se métodos matemáticos e estatísticos, baseados em parâmetros anteriores verificados na cidade: Método da progressão aritmética. P x = P 0 x q (t x - t 0 ) Q = (P/ P 0 ) (1/t x - t 0 ) Onde: P 0 = População no tempo t 0 P = População no tempo t Px = População no tempo t x Q = Razão de crescimento geométrico populacional DEMANDAS DE ÁGUA Para a avaliação das cotas per capita média de consumo de água pela população, foi consultado o banco de dados da SANEAGO de onde foram levantados os elementos micromedidos. Segundo o Plano Diretor de Águas de Goiânia foram consideradas as taxas abaixo relacionadas ( Quadro 2): ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 Quadro 2 Cotas Per Capita de Água consumida na Região Metropolitana de Goiânia Cotas Per Capita Área de baixo padrão 150 L/dia.hab Área de padrão baixo a médio 200 L/dia.hab Área de padrão médio 250 L/dia.hab Área de padrão médio a alto 300 L/dia.hab Área de padrão alto 350 L/dia.hab Área de atividade econômica 200 L/dia.hab Per Capita Médio L/dia.hab Fonte: SANEAGO (2003) Baseados nos dados fornecidos pela Saneago, fixou-se a taxa da cota per capita em três valores 150, 200 e 250 L/hab.dia RESULTADOS E DISCUSSÃO Nos quadro 3 e 4 estão dispostas as populações da região metropolitana de Goiânia ao longo do período. Adotando para isso um horizonte de 50 anos onde foi calculada a futura demanda de água. Quadro 3. Projeções de taxas de crescimento, populações, consumo per capita, demandas médias para o período entre o ano 2000 e Ano População 1000 hab Quota Per capita (L/hab.dia) Demanda Média (m 3 /s) Demanda Compensada (m 3 /s) Min. Média Max. Min Média Max Min Média Max ,8 3,74 4,68 3,09 4,11 5, ,21 4,28 5,35 3,53 4,71 5, ,54 4,72 5,90 3,86 5,19 6, ,82 5,09 6,37 4,20 5,60 7, ,02 5,37 6,71 4,42 5,91 7, ,17 5,57 6,96 4,59 6,13 7, ,33 5,78 7,22 4,76 6,36 7, ,49 5,99 7,49 4,93 6,59 8, ,66 6,22 7,77 5,13 6,84 8, ,83 6,45 8,06 5,31 7,09 8, ,02 6,69 8,36 5,52 7,36 9,20 Fontes: IBGE (2003), SEMARH (2003) *Para o cálculo da demanda compensada foi considerado um aumento de 10% da demanda média consumida ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Quadro 4 - Projeções de taxas de crescimento, populações, consumo per capita, demandas médias para o período entre o ano 2000 e Ano Taxa de Crescimento % Mín Máx - - 2,8 3,2 2,4 2,8 2,4 2,8 2,0 2,4 2,0 2,4 1,6 2, , ,0 1,2 1,6 População 1000 hab Mín Máx Quota Per Capita (L/hab.dia) Mín Med Máx Demanda Média (m 3 /s) Mín Máx Mín Máx Mín Máx 2,81 2,81 3,75 3,75 4, ,21 3,21 4,28 4,28 5,35 5,35 3,66 3,72 4,88 4,96 6,09 6,20 4,17 4,32 5,56 5,76 6,94 6,20 4,67 4,92 6,22 6,56 7,78 8,20 5,23 5,61 6,97 7,48 8,71 9,35 5,75 6,28 7,67 8,38 9,58 10,47 6,32 7,04 8,43 9,38 10,54 11,73 6,96 7,74 9,28 10,32 11,94 12,90 7,51 8,52 10,02 11,35 12,52 14,19 7,97 9,37 10,62 12,49 13,27 15,61 Demanda Média (m 3 /s) Mín Máx Mín Máx Mín Máx 3,09 3,09 4,12 4,12 5,15 5,15 3,53 3,53 4,71 4,71 5,85 5,85 4,02 4,09 5,36 5,46 6,70 6,82 4,58 4,75 6,11 6,33 7,63 7,92 5,13 5,41 6,84 7,22 8,56 8,56 5,75 6,17 7,67 8,23 9,58 10,28 6,33 6,91 8,43 9,22 10,54 11,52 6,96 7,74 9,28 10,32 11,59 12,90 7,65 8,52 10,20 11,35 13,13 14,19 8,27 9,37 11,02 12,49 13,77 15,61 8,76 10,30 11,68 13,74 14,60 17,17 Analisando o Quadro 3 pode-se observar se utilizado cota de consumo máxima 250 L/hab.dia e considerando acréscimo populacional crescente conforme o disposto pelo IBGE, em 2025 teremos a população em torno de habitantes gerando a demanda média compensada em torno de 6,76 m 3 /s. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Se forem utilizada vazão em torno de 200 L/hab.dia este poderá ser utilizada ate o ano de 2050 ano que a vazão estará em torno de 7,36 m 3 /s e a população estimada em habitantes, conforme o estipulado pelo Rima do Ribeirão João Leite. Num outro cenário a disponibilizarão de 150 L/ hab.dia implicaria numa vazão máxima em 2050 em torno de 5,52 m 3 /s. Pode-se notar que a principal medida para conter tais o avanços negativos sobre os mananciais da Região Metropolitana de Goiânia estaria estabelecida no decréscimo do consumo per capita pois desta forma ocasionaria um aumento do prazo de utilização destes mananciais hídricos. No Quadro 4 nota-se que a utilização de 250 L/hab.dia irá ocasionar racionamento de água em 2015 pois a demanda estará em torno de 7,92 m 3 /s sendo maior que a vazão captada estabelecida em 7,8 m 3 /s. Se for utilizado a vazão de 200 L/hab.dia a vazão gerará em torno de Para conter tais avanços se faz necessário medidas mitigadoras para conter o desperdiço dos recursos hídricos. A disponibilidade hídrica da Região Metropolitana de Goiânia é restrita e, portanto o planejamento do uso de seus mananciais deve ser avaliado e diagnosticado cuidadosamente. Nas condições do cenário atual taxa de crescimento 2,2% (IBGE) de disponibilidade de recursos hídricos considerando a inexistência de programas efetivos de conservação de mananciais as potencialidades de recursos hídrico seriam esgotadas entre os anos de 2025 e Especificamente para a Região Metropolitana de Goiânia, devem ser tomadas as seguintes medidas: Providências para evitar os impactos sobre a bacia do Rio Meia Ponte. Cabe ao Comitê da Bacia Hidrográfica do Meia Ponte, definir critérios e ações a serem, implementadas nas bacias hidrográficas. Deverá ser revisado o Plano Diretor de forma a definir critérios ambientais para o uso urbano, agrícola e industrial destas áreas. Deverá ser desenvolvido amplo programa de divulgação do Plano Diretor, de forma a garantir o seu controle social; A degradação de mananciais, além de impor limites físicos ao desenvolvimento estabelece a antecipação do cronograma de obras para as captações mais distantes, determinando maiores custos de implantação e a operação dos sistemas; Quanto ao Ribeirão João Leite, especial atenção deve ser dirigida visto que com a construção da barragem atendera 75% do abastecimento de água da grande Goiânia. A implantação do APA João Leite e as ações dirigidas a bacia hidrográfica são de fundamental importância para a concretização efetiva de preservação deste manancial hídrico, é a segurança de qualidade de água oferecida a população. Bem como a garantia futura de sua disponibilidade. O Planejamento do uso de ocupação do solo no entorno destes recursos hídricos deve faer parte de um programa de readequação das atividades agropastoris e industriais de forma a otimizar o uso deste recurso natural, agregando maior valor aos produtos e para que não falte as gerações. A nova dinâmica econômica exige da sociedade e do poder público, adequação dos paradigmas ambientais de forma a implementar instrumentos capazes de organizar e direcionar desenvolvimento evitando os reflexos ambientais negativos. A alteração da estrutura atual exige a definição de ações concretas de harmonização das ações interinstitucionais, especialmente com as áreas de gestão ambiental, de recursos hídricos e de áreas setoriais, como agricultura, desenvolvimento urbano e de iniciativa privada. Outra alternativa seria o do Rio Caldas devido a posição e a sua vazão superior a 6,72 m 3 /s, mas isto acarretaria investimentos financeiros que a longo prazo seria repassados a população. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 CONCLUSÕES Se não forem adotadas ações de proteção entre 2025 e 2030 teremos de dispor de fontes hídricas mais distantes da grande Goiânia a exemplo do Rio Caldas. Se as taxas de crescimento populacional mantiverem o ritmo de ascensão atual, em 2015 os atuais mananciais de abastecimento da grande Goiânia terá seu limite de utilização suplantando-se o consumo per capita atualmente em torno de 250 L/dia.hab. Deverá ser implementadas medidas mitigadoras para conter o avanço da desgaste com os mananciais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. COMITÊ DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MEIA PONTE. Reconciliando o ambiente e o homem. Disponível< / Acesso em:20/09/ CUNHA, Rosane Rodrigues da. Mais água tratada para Goiânia, O POPULAR, 11 de março de IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística : Censo Demográfico Disponível em:<http: / Acesso em: 20 de setembro de IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística : Saneamento Básico e Problemas Ambientais em Goiânia vol.1 5. MANOEL, Luciana Calaça. Gestão das Águas. Disponível em:< Acesso em 20/09/ SAlTO, Carlos Hiro. A Política Nacional de Recursos Hídricos e o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos. Brasília DF, SANTOS, Antônio Silveira Ribeiro dos. Água: Importância e uso múltiplo. Disponível em:< / Acesso em 20 de setembro de SANEAGO, Saneamento de Goias S.A: Planos Diretores de Água e Esgoto de Goiânia e Áreas Conurbadas. Consorcio Tecnonsan - Prodec, SEMARH, Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos: Apresentação Meia Ponte. Disponível em:<http: / Acesso em: 20 de setembro de UCG, Universidade Católica de Goiás - ARCA, Associação para a Recuperação e a Conservação do Ambiente. Agenda 21 subsídios 2002/2003. Goiânia: UCG -Arca, UFG, Universidade Federal de Goiás: Recomendações Referentes de uma Base de Dados Técnicos como subsidio para a outorga de direito de uso de recursos hídricos superficiais na Bacia hidrográfica do Rio Meia Ponte - Go. Volume:1 Ano UFG, Universidade Federal de Goiás: A Educação Ambiental na Reestruturação da Vida Econômica e Sócio - Cultural no Entorno da Represa de Abastecimento de Água do Ribeirão João Leite. Dezembro de ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

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