OUTORGA. Obtenção da Outorga De Direito de Uso de Recursos, Órgão Responsável pela emissão D.A.E.E. Decreto Nº de 31/10/96
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- Laís da Costa de Carvalho
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1 LEGISLAÇÃO Legislação Federal: Lei Nº /01/1997 Legislação Estadual: Constituição do Estado de São Paulo Lei nº /06/1988 Decreto nº /02/1991 Lei nº /12/1991 Decreto nº /05/1993 Decreto nº /08/1993 Decreto nº /10/1996
2 OUTORGA Obtenção da Outorga De Direito de Uso de Recursos, Órgão Responsável pela emissão D.A.E.E. Decreto Nº de 31/10/96 Outorga é o ato pelo qual O Departamento de Águas e Energia Elétrica - defere:
3 OUTORGA I - a implantação de qualquer empreendimento que possa demandar a utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos; II - a execução de obras, ou serviços que possa alterar o regime, a quantidade e a qualidade desses mesmos recursos;
4 OUTORGA III - a execução de obras para extração de águas subterrâneas; IV - a derivação de água do seu curso ou depósito, superficial ou subterrânea; V - o lançamento de efluentes nos corpos d'água.
5 A ÁGUA A água, recurso essencial à vida, ao desenvolvimento econômico e ao bem estar social, começa a se tornar escassa em diversos pontos do nosso território e não pode continuar sendo utilizada de forma indiscriminada, gerando graves conflitos de uso e entre usuários.
6 A ÁGUA O uso racional das água superficiais ou subterrâneas, a maximização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do aproveitamento múltiplo, bem como de sua proteção contra ações que possam comprometer sua qualidade e quantidade, requer uma ação preventiva de controle de seu uso.
7 A ÁGUA Este compromisso foi assumido por toda a sociedade quando da edição da Lei 7.663, de 30/12/91, que estabeleceu a Política Estadual de Recursos Hídricos no Estado de São Paulo. O acesso à água é um direito de todos porém, seu uso deve ser disciplinado para que todos possam exerce-lo.
8 A ÁGUA / OUTORGA Para que isso se dê de forma disciplinada, o Governo do Estado, através do Decreto , de 31/10/96, coloca em prática um dos instrumentos da Política Estadual de Recursos Hídricos que é a Outorga pelo Uso dos Recursos Hídricos.
9 DIVULGAÇÃO Para maior divulgação e conhecimento dessa importante norma, bem como da Portaria DAEE 717, de 12/12/96, que a regulamentou estabelecendo as regras práticas para efetivar o necessário registro da utilização acessível a todos os usuários.
10 DIVULGAÇÃO O Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, é órgão responsável pela concessão das outorgas e fiscalização do uso das águas no Estado, espera que a aplicação da Portaria resulte em avanços significativos para o aproveitamento racional dos recursos hídricos paulistas, bem público de valor inestimável e progressivamente mais escasso.
11 DEFINIÇÕES Obra Hidráulica: qualquer obra que altere o regime das águas superficiais e subterrâneas. 1. Barramentos: Todo maciço cujo eixo principal esteja num plano que intercepte um curso d'água e respectivos terrenos marginais, alterando as suas condições de escoamento natural, formando reservatório de água a montante, o qual tem finalidade única ou múltipla.
12 BARRAMENTOS Barramentos classificam-se conforme sua finalidade, que pode ser única ou múltipla. A finalidade múltipla resulta da combinação de um ou mais dos seguintes usos:
13 FINALIDADE MULTIPLA a) regularização de nível de água a montante; b) controle de cheias; c) regularização de vazões; d) recreação e paisagismo; e) geração de energia; f) aqüicultura; g) outros.
14 CAPTAÇÃO / LANÇAMENTO 2. Captação: Toda retirada de água, para qualquer fim, de curso d'água, lago, nascente, aqüífero ou oceano. 3. Lançamento: Toda emissão de líquidos, procedentes do uso em qualquer empreendimento ou de qualquer captação em curso d'água, lago, aqüífero, oceano ou quando houver reversão de bacia.
15 PROJETO C) PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO DOS BARRAMENTOS
16 LEVANTAMENTOS NECESSÁRIOS 1. TOPOGRAFIA: 1.1 Definição do contorno da bacia hidrográfica, que é a: região de contribuição de escoamento superficial e subterrâneo definido pelos divisores de água, para tal há necessidade de plantas topográficas em escala 1: : ou 1 : :
17 LEVANTAMENTOS NECESSÁRIOS 1.2 Levantamento planialtimétrico em escala 1:1.000 ou 1:2.000 da área de inundação; 1.3 Levantamento planialtimétrico em escala 1:200 ou 1:500 e curvas de nível de metro em metro do local da execução do barramento; (a montante e jusante do eixo do barramento).
18 LEVANTAMENTOS NECESSÁRIOS 1.4 Levantamento planialtimétrico da propriedade, com a localização das construções e culturas existentes. 1.5 Poligonal do contorno da lâmina d'água do reservatório dos barramentos. 1.6 Curva de nível de metro em metro da área submersa do reservatório ( batimetria )
19 2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS 2.1 Determinação da vazão máxima através de método adequado essencial á segurança da barragem e a eventuais obras de jusante; (TR = 100 anos).
20 2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS 2.2 Determinação da vazão média de longo período necessária para melhor aproveitamento do curso d'água, fator determinante da vazão máxima a ser regularizada;
21 2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS 2.3 Determinação da vazão mínima anual de sete dias consecutivos e período de retomo TR =10 anos (Q7,10) necessária à preservação do curso d água a jusante do barramento.
22 3. VOLUME DO RESERVATÓRIO 3.1 Determinação do volume útil do reservatório, necessário para o atendimento da demanda pretendida.
23 3. VOLUME DO RESERVATÓRIO 3.2 Determinação do volume morto necessário à deposição de sedimentos. 3.3 Determinação do volume de controle de cheias necessário à proteção contra inundação do manancial à jusante do barramento. também, utilizado no dimensionamento do vertedouro;
24 4. VAZÃO REGULARIZADA 4.1 Determinação da vazão a ser regularizada tendo em vista a demanda pretendida e a descarga mínima de jusante ;
25 5. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO 5.1 Dimensionamento do vertedouro para suportar a cheia centenária (TR =100 anos) considerando o amortecimento de ondas de enchentes;
26 5. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO 5.2 Dimensionamento do canal do vertedouro e bacia de dissipação para vazão efluente amortecida; 5.3 Dimensionamento do descarregador de fundo e respectiva bacia de dissipação.
27 6. BARRAMENTO 6.1 Quanto ao maciço indicar o método construtivo a ser utilizado o tipo de proteção à inclinação dimensões e volume. 6.2 Dimensionamento do sistema de drenagem interna da barragem e de sua fundação (drenos e filtros).
28 6. BARRAMENTO 6.3 Deverá ser cuidadosamente definido o tipo de fundação a ser empregado precedido de uma análise criteriosa do tipo de solo. 6.4 Indicar os tipos e detalhes dos equipamentos mecânicos a serem utilizados.
29 7. GRÁF1COS 7.1 Curva (Cota x Área x Volume). 7.2 Hidrograma de entrada e saída no local da Barragem. 7.3 Curva de Descarga do Vertedouro. 7.4 Curva de Regularização do Manancial.
30 8. PLANTAS E DETALHES EM ESCALA ADEQUADA 8. 1 Da Barragem (situação geral). 8.2 Do Vertedouro (planta perfil longitudinal e cortes) 8.3 Do Descarregador de Fundo (planta seção transversal e perfil longitudinal cortes e detalhes) 8.4 Do Dissipador de Energia (detalhes).
31 9. RECOMENDAÇÕES 9.1 Indicar o tipo de captação d'água da barragem bem como a altimetria definida em planta mencionando-se a referencia de nível (RN) utilizada e o ponto de transporte. Sugerimos que as referencias sejam oficiai s (IGG).
32 9. RECOMENDAÇÕES 9.2 Recomenda-se que o reservatório seja suficiente para garantir a demanda de no mínimo 3 (três meses de estiagem).
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