PUA Plano de Uso da Água na Mineração. Votorantim Metais Holding Unidade Vazante - MG
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- Márcia Gentil Brezinski
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1 PUA Plano de Uso da Água na Mineração Votorantim Metais Holding Unidade Vazante - MG
2 Votorantim Metais Holding
3 PUA Plano de Utilização da Água PUA Documento que, considerando o porte do empreendimento minerário, descreve as estruturas destinadas à captação de água e ao lançamento de efluentes com seus respectivos volumes de captação ou diluição, os usos e o manejo da água produzida no empreendimento, o balanço hídrico do empreendimento, as variações de disponibilidade hídrica gerada pelo empreendimento na bacia hidrográfica, os planos de monitoramento da quantidade e qualidade hídrica, as medidas de mitigação de eventuais impactos hidrológicos e as especificidades relativas aos sistemas de rebaixamento de nível de água, se houver; Resolução CNRH nº 55 de 28 de novembro de 2005 Estabelece diretrizes para elaboração do Plano de Utilização da Água na Mineração-PUA, conforme previsto na Resolução CNRH no 29, de 11 de dezembro de 2002 DN CERH n 37 de 04 de julho de 2011 Estabelece procedimentos e normas gerais para a outorga de direito de uso de recursos hídricos relativa a atividades minerárias, diretrizes para elaboração do Plano de Utilização da Água - PUA e dá outras
4 PUA Plano de Utilização da Água Lançamento de efluentes em corpos de água Barramento para regularização de nível ou vazão Derivação ou captação de água superficial ou extração de água subterrânea, para consumo final ou insumo do processo produtivo Barramento para decantação e contenção de finos em corpos de água PUA Aproveitamento de bens minerais em corpos de água Captação de água subterrânea com a finalidade de rebaixamento de nível de água Sistemas de transporte de produtos minerários Sistemas de disposição de estéril e de rejeitos Desvio, retificação e canalização de cursos de água necessários às atividades de pesquisa e lavra
5 Usos outorgáveis Consuntivos X Não-consuntivos Usos que retiram a água de sua fonte natural diminuindo suas disponibilidades, espacial e temporalmente Captação de água subterrânea com a finalidade de rebaixamento de nível de água Captação de Águas Públicas no Rio Santa Catarina Usos que retornam à fonte de suprimento praticamente a totalidade da água utilizada, podendo haver alguma modificação no seu padrão temporal de disponibilidade Derivação do Córrego Barroquinha Desvio de Curso D Água Córrego Palmito Deposição de Rejeitos e Recuperação de Água para a Usina
6 Unidade Vazante - Localização Formações cársticas no Brasil (Sánchez, L.E.; Lobo, H.A.S. 2016)
7 O ambiente cárstico O carste é um ambiente geológico caracterizado pela dissolução química das rochas, com uma série de características físicas próprias. Dentre as principais características do Mananciais ambiente cárstico estão: Vale cárstico Sinkhole ou dolina Lagos nas Dolinas Vazios naturais presentes na rocha, fruto da dissolução do carbonato ao longo do tempo geológico. Rápida conexão de água de superfície com o subsolo. Presença constante de sumidouros e surgências. Presença de cavernas Geomorfologia circular, migração Água armazenada Fraturas nas cavernas Planos de estratificação Dolinas suspensas Estalactites e estalagmites do solo para o interior da rocha e com formação natural abatimentos de solo. de
8 Sistema de desaguamento A mina subterrânea se desenvolve em diferentes níveis em subsolo, ao longo da zona de falha. Em cada nível há duas galerias principais interligadas por travessas. A água interceptada nas galerias é aduzida por gravidade para um reservatório na parte inferior da mina. A estação de bombeamento capta água no reservatório e a envia à superfície. A água é decantada na barragem e disponibilizada no rio.
9 Sistema de desaguamento Foto da estação de bombeamento Capacidade Total: m³/h (14.860m³/h para 95% de eficiência) EB297 (320 m direto à superfície): m³/h EB 300 ( 2 estágios m m ) m³/h Visão tridimensional da estação de bombeamento
10 Bombeamento realizado X capacidade instalada O dimensionamento das estações de bombeamento consideram o aumento de vazão à medida do crescimento da mina subterrânea. A capacidade protetiva está diminuída e há projetos em andamento para aumentar a capacidade de bombeamento, mantendo o nível de segurança da mina até o fim de vida útil.
11 Perfil NW-SE
12 Desaguamento Modificado de Hidrovia 2017 (No prelo)
13 Bacia hidrográfica e sistema de monitoramentos A Votorantim mantém uma extensa malha de monitoramento que abrange em detalhe desde o sul da cidade até o norte da mina do Extremo Norte. A malha de monitoramento consiste em: Medidores de nível de água (mais de 130 piezômetros ativos) Medidores de vazão automáticos e manuais. Pluviômetros
14 Tecnologias e equipamentos A Votorantim utiliza os melhores equipamentos mercado para disponíveis no monitoramento hidrogeológico. Medidores de nível Medidores de vazão Dataloggers automáticos Pluviômetros manuais e automáticos Réguas linígrafas automáticas
15 Caminho das águas
16 Deposição de rejeitos Disposição do rejeito gerado no processo de concentração de minérios de zinco e chumbo, captação de águas pluviais que incidem sobre a área de influência da bacia hidrográfica da barragem e armazenagem temporária da água oriunda do desaguamento da mina subterrânea
17 Monitoramentos Qualidade das águas Águas Superficiais Águas subterrâneas 24 pontos monitorados Rio Santa Catarina e Afluentes 24 pontos monitorados no empreendimento e entorno 32 parâmetros analisados 36 parâmetros analisados Parâmetros físicos, químicos e biológicos
18 Acompanhamento do Resultados
19 Captação de Águas Públicas no Rio Santa Catarina A captação de água ocorre logo a jusante do ponto de lançamento dá água. Á água captada no Rio Santa Catarina é direcionada para a uma estação de tratamento de água (ETA) e depois de tratada utilizada nas instalações sanitárias. Lançamento Captação
20 Desvio do córrego Barroquinha Fotografia de parte concretada do leito Fotografia aérea com leito original do Córrego Barroquinha (1964) e imagem de satélite com leito atual e instalações da empresa (2004)
21 Desvio do Córrego Palmital O método construtivo da construção da Barragem Aroeira requer alteamentos em etapas com incrementos de 2,50 metros, com eixo levemente deslocados para jusante. Para possibilitar o alteamento da barragem a partir da cota 618 m, foi necessário o deslocamento do curso do córrego Palmito.
22 Metas de uso da água Fonte: Relatório Anual Votorantim Metais (2016)
23 Votorantim Metais Obrigado!
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