Sono e Aprendizagem: Das origens até os sonhos lúcidos. Relações, implicações e aplicações RESUMO

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1 Sono e Aprendizagem: Das origens até os sonhos lúcidos. Relações, implicações e aplicações Alexandre Valença Mestrando HCTE UFRJ alexandre@hcte.ufrj.br Rogerio Mandelli Doutorando HCTE UFRJ rogerio@hcte.ufrj.br RESUMO O presente trabalho tem como objetivo abordar a importância do sono e do sonho como processos fundamentais para os processos de aprendizagem, apresentando alguns estudos contemporâneos e suas mais recentes implicações e aplicações. As pesquisas apontam para uma estreita relação entre sono/sonho e aprendizado, e que as diferentes fases do sono desempenham papéis complementares na consolidação de memória de curto e longo prazo. Adicionalmente, os sonhos lúcidos também figuram como importante ferramenta de aprendizagem, utilizando a teoria da simulação neural de ação, que aborda, por exemplo, a relação entre ações sonhadas e ações reais. Entre seus cenários de atuação, podemos destacar sua utilização terapêutica e o treinamento de habilidades específicas exigidas por atletas de alto nível. Palavras-chave: Aprendizagem, sono, sonhos lúcidos. 1) Introdução: Produzir um painel abordando o sono sob uma perspectiva de bases científicas e, a partir daí, discutir a importância do sono e do sonho como processos fundamentais para a aprendizagem. Dentro deste espectro, apresentaremos alguns estudos contemporâneos desta relação e suas

2 mais recentes implicações e aplicações, incluindo os sonhos lúcidos como uma nova possibilidade consistente nos processos de aprendizado. 2) Bases Históricas: O homem sempre procurou compreender o fenômeno do sono e seus mistérios desde as sociedades tradicionais. A busca desta explicação ganhou contornos científicos nas fronteiras do século XX e duas hipóteses dominantes seguiram direções opostas. Para alguns, o sono se assemelhava à morte, porque aparentemente suspendia as funções mentais, hipótese que se conecta com a idéia do sono como um evento passivo, como um período de regeneração do cérebro. Hesíodo, talvez, por isso, quase oito séculos antes de Cristo, chamou o sono de irmão da morte, enquanto Shakespeare, através de seu Hamlet, equiparava o sono ao sonho, uma ocasião para experimentar formas especiais de atividade mental. Com a publicação em 1900 de A Interpretação dos Sonhos, Freud permitiu vislumbrar o processo onírico dentro de um cenário mais próximo da ciência a partir de dados empíricos, apresentando o conteúdo do sonho como a realização de desejos bem como vestígios do dia.como citado por RIBEIRO (2003), a despeito desta contribuição, pouca ou nenhuma influência é atualmente atribuída a Freud em relação à investigação científica do fenômeno onírico. Ao contrário das hipóteses dos primeiros fisiologistas, sabemos que todo o cérebro participa (em diferentes graus) da organização, regulação e manutenção do sono. Podemos considerar a pesquisa de Ivan Pavlov, na década de 20, como um marco inicial na busca para desvendar seus vários mecanismos quando observou um animal de laboratório induzido ao sono por estimulação condicional repetida (GRITTI, 2008). Os estudos do neurologista Von Economo, também são considerados pioneiros já que apontaram uma correlação entre lesão em determinadas áreas do cérebro e insônia, mostrando que o processo de adormecer não era tão passivo quanto se imaginava. A essa hipótese se contrapunha, nos anos 30,a do belga Frederic Bremer, cujos experimentos com gatos tornaram-se

3 clássicos. Depois de produzir um corte no tronco encefálico de um felino, o fisiologista o induziu a uma espécie de sono permanente. Bremer considerava que o sono fosse um fenômeno passivo, produzido pelo desligamento dos sistemas sensoriais, responsáveis pela manutenção da vigília. Ainda nos anos 30, com o advento do EEG (eletroencefalograma) e a partir dos estudos de BERGER (1930) e LOOMIS (1937), observou-se que durante o sono o cérebro não descansa. Os estágios do sono foram descritos por eles que utilizaram gravações de EEG para classificar cinco diferentes estágios do sono usando as letras de A à E. Em 1953, KLEITMAN e ASERINSK descobriram que em uma dessas fases ocorriam movimentos oculares rápidos, daí o nome REM (Rapid Eye Moviment), diferenciando-se das outras. A partir daí, os estágios foram então reclassificados, incluindo a fase REM, como um dos cinco, modelo que é utilizado até nossos dias. O neurofisiologista Michel JOUVET (1959) demonstrou que a fase REM apresentava ondas cerebrais rápidas semelhantes às da vigília, e também uma total ausência de tônus muscular. Por isso, qualificou esta fase de paradoxal. Jouvet apontou outro fato surpreendente para a época: sonhar é um fenômeno que requer muita energia. A consciência onírica gasta uma quantidade de energia até maior do que a consciência desperta. O aumento das reservas energéticas, que antigamente se acreditava acontecia durante todo o sono, na verdade só se produz durante o sono NREM. Jouvet chega a propor que uma das funções do sono não NREM é a de acumular energia para ser gasta durante o sono REM. 3) Os Fundamentos Científicos do Sono Considera-se hoje o sono um estado global, cujos mecanismos de controle podem ser identificados nos diversos níveis da organização biológica:genes, mecanismos intracelulares e circuitos dos vários grupos de células nervosas. (GRITTI, 2008). Os estudos iniciais apontavam que o sonho ocorria somente na fase REM. Contudo, estudos posteriores mostraram que o sonho está presente também durante o sono profundo (NREM). Neste estágio, os sonhos têm

4 características diferentes dos que se produzem durante a fase REM. A ciência começou a reconhecer o papel relevante do sono na consolidação de memórias apenas no início da década de 70. As principais descobertas a favor desta visão podem ser descritas a seguir (RIBEIRO, 2003): a) o efeito negativo da privação de sono sobre a aprendizagem; b) o aumento da quantidade de sono após a aquisição de memórias; c) o fato de que ritmos neurais típicos dos períodos de vigília reaparecem no hipocampo durante o sono REM, caracterizado por atividade cortical rápida e movimentos oculares involuntários. Dado o envolvimento do hipocampo na aquisição de memórias, estes resultados sugeriram que o sono facilita o processamento de novas de informações. Dois resultados importantes conectam o papel do sono à consolidação da memória: 1) o bloqueio de síntese protéica durante o sono danifica a aquisição de memórias, 2) padrões de atividade neuronal relacionados às experiências da vigília reaparecem no hipocampo durante o sono. Para explicar a consolidação de memória e, sabendo-se que o aprendizado de longo prazo necessita de síntese proteica e modificações sinápticas dependentes de atividade neuronal, postula-se que o sono abrigaria os dois mecanismos propostos por HEBB (1949): um mecanismo com fundamentos duplo da memória. A atividade neural reverberante ( reverberação ) sendo o fundamento da memória de curta duração, enquanto a plasticidade sináptica, gerando mudança estrutural seja o fundamento da memória de longa duração. Desta maneira, Hebb propôs que: A persistência ou repetição de uma atividade reverberante tende a induzir mudanças celulares permanentes que promovem estabilidade no sistema (HEBB, 1949). Os resultados obtidos por RIBEIRO (2003) apontam que os sonos NREM e REM satisfazem de forma distinta ambos os critérios propostos por Hebb para o aprendizado, apresentando funções diferentes e complementares na consolidação de memórias: enquanto a reverberação neuronal inicial

5 depende principalmente de períodos de sono NREM, a regulação gênica, promotora da plasticidade neuronal, parece ocorrer apenas durante o sono REM. O conceito de plasticidade neural diz respeito ao fato de que a estrutura do sistema nervoso central é, ao menos em parte, influenciada pelos padrões de atividade no mesmo. Por outro lado, CRICK e MITCHISON (1983) propõem que sonhamos para esquecer, apoiados na ideia que a entrada maciça de informações durante a vigília criaria uma sobrecarga de informações no sistema, gerando o que chamam de conexões parasitas. Nesta hipótese, o sonho liberaria tais conexões. 4) Necessidade de sono REM A necessidade de sono REM parece encontrar uma correlação com a necessidade de maior aprendizagem nos primeiros anos de vida, visto que o sono REM começa ainda no útero: inicialmente ele ocupa aproximadamente 80% do tempo total do sono; depois dos 10 anos, estabiliza-se em torno de 25%. Sua duração absoluta diária passa de 8 horas, no nascimento, para algo em torno de 60 a 90 minutos na fase adulta. Esses dados parecem indicar uma curva de aprendizagem acentuada nos primeiros anos e seu declínio ao longo da vida. 5) Metodologias e Aplicações na Aprendizagem Sonhos estão também envolvidos no processo de resolução de problemas. Um dos casos mais conhecidos é o de Mendeleyev que resolveu o problema da tabela periódica da química, através de um sonho. Muitos artistas e músicos também foram inspirados por sonhos: Mendeleyev viu um quadro completo com as substâncias químicas da tabela periódica durante um sonho; Herschel sonhou com o planeta Urano antes de tê-lo descoberto; Thomas Edison utilizou sonhos para dar origem a novas invenções;

6 Salvador Dali costumava privar-se deliberadamente de sono a fim de induzir estados oníricos e visões provenientes do seu inconsciente; Beethoven, Wagner e Stravinsky sempre ouviam músicas nos seus sonhos desde excertos à peças inteiras. Mas, qual a efetiva participação dos sonhos no processo de aprendizagem? Um estudo desenvolvido por André PANTOJA (2009), Jean Faber e Carlos Ronkaly do INN (Instituto de Neurociência de Natal) resolveu investigar tal questão. O experimento foi conduzido a partir de um jogo de computador bastante conhecido, chamado Doom. Os pesquisadores analisaram o desempenho de vinte e duas (22) pessoas no jogo durante semanas, considerando seus também seus períodos de sono. Os jogadores que sonhavam com o jogo melhoravam sua eficácia durante o experimento mais do que aqueles que não sonhavam. No entanto, o desempenho piorou entre aqueles que relatavam sonhar demasiadamente com temas relacionados ao jogo. Estes dados expressam que a submissão a um pequeno nível de stress pode melhorar o desempenho, no entanto, quando o nível de stress ultrapassa certos limites, o aprendizado tende a declinar. O experimento apresentou índices altamente favoráveis à hipótese de que um período de sono após a exposição a uma tarefa cognitiva complexa contribui de forma relevante para seu aprendizado. Vale ressaltar que todos os jogadores tiveram melhora de desempenho em todas as habilidades avaliadas exigidas pelo jogo na condição pós-sono, conforme previsto. Outros resultados de uma pesquisa feita por Ribeiro e sua equipe, realizado com duzentas e cinquenta (250) crianças, evidenciou que crianças tinham dormido após a exibição de uma série de slides tiveram um desempenho melhor (cerca de 68%) do que as que não tiraram a soneca (cerca de 58%). 6) Sonhos Lúcidos Um novo patamar na aprendizagem?

7 Os sonhos lúcidos são um tipo especial de sono REM. Um sonho lúcido é definido como um sonho no qual o sonhador, enquanto sonha, está ciente que está sonhando (LABERGE, 1985; SCHREDL e ERLACHER, 2004). Os monges tibetanos praticam sonhos lúcidos há séculos, enquanto no ocidente, há apenas alguns registros esporádicos sobre tais experiências, incluindo algumas sociedades tradicionais. O primeiro a cunhar o termo foi Van Eden em Até recentemente, a maioria dos especialistas em sono considerava o sonho lúcido apenas como uma curiosidade. Porém, pesquisas recentes descobriram aplicações práticas para este tipo especial de sonho. Sonhos lúcidos podem ser considerados como uma espécie de simulação do mundo real em um outro nível cognitivo, colaborando também para aprendizagem, com a vantagem de gerar controle sobre a temática do sonho e, portanto, a habilidade a ser treinada. Isto ocorre porque nos sonhos lúcidos, o sonhador é capaz de manipular o conteúdo do sonho em andamento. A indução de sonho lúcido tem uma importante aplicação clínica para as pessoas que sofrem de pesadelos recorrentes, um sintoma comum de depressão grave (AGARGUN et al., 2007) e stress pós-traumático (MELLMAN e HIPOLITO, 2006). Muitos estudos descobriram que a terapia de indução ao sonho lúcido está relacionada a uma diminuição na frequência dos pesadelos na sua intensidade ou ambos (SPOORMAKER e van Den BOLT, 2006). Além das aplicações terapêuticas, o sonho lúcido pode também facilitar a aprendizagem de sequências de movimentos (motores) complexos. Nos sonhos, todos nós somos capazes de ações incomuns. Nós podemos voar,atravessar paredes ou fazer objetos desaparecer. De acordo com o psicólogo desportivo Erlacher, da Universidade de Heidelberg na Alemanha, os atletas podem internalizar sequências motoras complexas, como aquelas necessárias no salto em altura, mais rapidamente após a formação orientada em sonho lúcido. No estudo a seguir (ERLACHER, 2010), foi observada a possibilidade de praticar uma simples tarefa motora durante o sonho lúcido. Quarenta (40)

8 participantes foram distribuídos entre em um grupo de sonho lúcido, um de prática física e um grupo controle. A tarefa motora era atirar dez (10) moedas em um copo e acertar o maior número possível dentro de vinte (20) tentativas. O desempenho de vigília foi medido na noite e na manhã seguinte pelos participantes. Os vinte (20) voluntários no grupo do sonho lúcido tentaram realizar a tarefa motora numa única noite. Sete (7) participantes conseguiram ter um sonho lúcido e praticaram a tarefa experimental. Este grupo de sete apresentou uma significativa melhora no desempenho. Os outros treze (13) indivíduos não mostraram melhoria. Comparando os quatro grupos, o da prática física demonstrou o maior aumento na eficiência, seguido pela prática durante o sonho lúcido. Ambos os grupos tiveram estatisticamente uma significativa melhoria em contraste com o grupo que não sonhou e o grupo controle. Os resultados mostram que ensaiar em um sonho lúcido melhora o posterior desempenho no estado de vigília. Outra aposta nos sonhos lúcidos como importante ferramenta de aprendizagem está baseada na teoria da simulação neural de ação, que aborda a relação entre ações sonhadas e ações reais. Os estudos de ERLACHER e SCHREDL (2008) postulam que as ações, sejam ela executadas fisicamente ou simuladas, estão baseadas nas mesmas regiões do cérebro. Recentes descobertas sobre o sonho lúcido e aprendizagem motora reforçam a noção de que as ações em sonhos são representadas em níveis cognitivos - equivalente a movimentos reais - e, portanto, compartilham, em certa medida, as mesmas estruturas centrais. As constatações sobre a importância do sonho lúcido no campo da aprendizagem motora podem ter relevantes implicações na reabilitação física e no treino esportivo.o treinamento através de sonhos lúcidos pode ser um novo tipo de ensaio para os atletas,comparável à prática mental que é bem conhecida na teoria do esporte e prática esportiva.neste âmbito,os movimentos são simulados com um corpo imaginado em um nível cognitivo, enquanto o corpo físico permanece imóvel. Esta técnica fornece oportunidade adicional aos atletas para aprimorar habilidades

9 específicas ou para simular uma competição.outra aplicação seria para atletas que sofreram lesão e estão incapazes de praticar fisicamente. E, finalmente,o sonho lúcido gera aos atletas a oportunidade de praticar as habilidades que são perigosas em vigília ou são fortemente dependentes de condições ambientais como, por exemplo, esqui no verão. 7) Conclusão: As pesquisas descritas apontam para uma estreita relação entre sono/sonho e aprendizagem. Conforme apontado por Hebb e Ribeiro, as diferentes fases do sono desempenham papéis complementares no processo de consolidação de memória de curto e longo prazo. Como demonstrado, o período de sono após a exposição a uma nova tarefa demonstrou ser um fator de forte relevância para o processo de aprendizagem, exibindo taxas consistentes em comparação aos grupos de controle. Os sonhos lúcidos possibilitam a simulação da realidade, ativando as mesmas áreas motoras correspondentes àquelas de ações físicas.estudos recentes abrem inúmeras perspectivas, desde aplicações terapêuticas e reabilitação física,passando pelo desenvolvimento de atividades cognitivas complexas até o treinamento de habilidades motoras específicas exigidas por atletas de alto nível. 8) Referências Bibliográficas AGARGUN, M. et al. Nightmares, suicide attempts, and melancholic features in patients with unipolar major depression. Journal of Affective Disorders, 98(3), ASERINSKY, E. e KLEITMAN N. Science, 118, (1953). BERGER, H. Ueber das elektrenkephalogramn des menschen. J. Physiol. Neurol., 40: , CRICK F. e MITCHISON G. The function of dream sleep. Nature 304:

10 ERLACHER, D. e SCHREDL, M. Do REM (lucid) dreamed and executed actions share the same neural substrate? International Journal of Dream Research, 1, b. ERLACHER, D.; SCHREDL, Michael. Practicing a Motor Task in a Lucid Dream Enhances Subsequent Performance: A Pilot Study. The Sport Psychologist, 24, GRITTI, I. Mecanismos do sono. Revista Mente & Cérebro - edição especial - Ed. nº 13. Duetto Editorial, HEBB, D. The Organization of Behaviour.. John Wiley & Sons JOUVET, M.; MICHEL, F.; e COURJON J. C.R. Soc. Biol. (Paris), 153, , LABERGE, S. SONHOS LÚCIDOS Siciliano, São Paulo, LOOMIS, A.L.; HARVEY, E.N.; HOBART, G.A. Cerebral states during sleep as studied by human brain potentials. J. Exp. Psychol., 21: , MELLMAN, T.A.;HIPOLITO, M. M. Sleep disturbances in the aftermath of trauma and posttraumatic stress disorder. CNS Spectrums,11(8), PANTOJA, A. Investigação da relação entre conteúdo onírico e aprendizado de uma tarefa cognitiva complexa. Natal, RIBEIRO S. Sonho, memória e o reencontro de Freud com o cérebro. Rev Bras Psiquiatria, 25(Supl II): SPOORMAKER, V. I.; BOUT, J.; MEIJER J. G. Lucid Dreaming Treatment for Nightmares: A Series of Cases. Dreaming, Vol. 13, no

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