TRIBUNAL MARÍTIMO PROCESSO Nº /01 ACÓRDÃO

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1 TRIBUNAL MARÍTIMO PROCESSO Nº /01 ACÓRDÃO Saveiro NAHEMA. Queda do mastro de ré que teve seus elementos estruturais atacados por fungos e cupins, na altura da enora, de modo imprevisível, atingindo dois passageiros, vítimas fatais. Caso fortuito. Arquivamento Vistos os presentes autos. Trata-se de analisar o fato da navegação envolvendo saveiro NAHEMA, nº de inscrição , casco de madeira, ano de construção 1980, classificado para mar aberto, 100 passageiros e 2 tripulantes, de 35 TAB, de 17,6 m de comprimento e 5,9 m de boca, com motor de 52 HP, de propriedade de Márcio Jean Dias Pereira, sob o comando do marinheiro de convés Valdeci Eller, ocorrido no dia 26 de fevereiro de 2001, cerca de 17h, nas proximidades da praia do Aventureiro, ilha Grande, muunicípio de Angra dos Reis, RJ, durante passeio turístico, quando o mastro de ré da embarcação partiu-se, atingindo dois dos passageiros que viajavam a bordo, na popa, Rita de Cássia Ribeiro Barros e José Benedito Martins, vítimas fatais, resultado também de danos materiais a embarcação, sem registro de poluição ao meio ambiente. No inquérito realizado pela Delegacia em Angra dos Reis, foram ouvidas cinco testemunhas e anexado aos autos os documentos de praxe e fotografias da embarcação. Foi apurado que o tempo estava bom e no Boletim de Informações Ambientais, fl. 30A, consta que a área foi atingida ora pelos extremos do anticiclone semi-fixo do Atlântico Sul, ora pelos extremos do anticiclone extra-tropical, propícios à formação de névoas, existindo a possibilidade de ter havido restrições às condições de visibilidade horizontal, com céu meio encoberto, ventos E/SE entre 5 e 15 nós e ondas

2 E/SE entre 0,5 e 1,0 metro, de 3 a 5 segundos de período, visibilidade entre 4 e 10 km (moderada) ou 10 a 20 km (boa) e temperatura do ar entre 26.º C e 32.º C. O laudo de exame pericial, fls. 71 e 72, constatou que os fatores humano e operacional não contribuíram, entretanto o fator material contribuiu, concluindo que houve fadiga de material, ocasionando a deterioração interna da madeira, da qual foi feito o mastro, junto a enora, no casaria da embarcação, auxiliado pela má conservação dos aparelhos que prendem os brandais à estrutura da borda falsa da embarcação e, por estar navegando em águas desabrigadas, a embarcação veio a balançar muito de um bordo para outro, devido a existência de vagas, contribuindo para o ocorrência do fato. Os autos de exames cadavéricos, fls. 31 e 32, do Instituto Médico Legal Afrânio Peixoto, apontaram como causa da morte de Rita de Cássia Ribeiro Barros, hemorragia interna por rotura de pulmão direito e secção do hilo pulmonar direito, e de José Benedito Martins, fratura de ossos do crânio com hemorragia das meninges, amputação traumática do membro superior esquerdo, ambos por ação contundente. Valdemiro Eller, marinheiro regional de convés, fls. 14 a 16, declarou que era auxiliar de convés e que atendia as ordens dadas pelo mestre da embarcação, que o tempo estava bom, com vento leste, com condições normais, nas proximidades da laje dos Meros, quando o mastro quebrou repentinamente. Declarou, também, que a embarcação sempre apresentou boas condições de uso, que foi tudo muito repentino, ouviu apenas o barulho do mastro caindo na popa, que este caiu por cima do timão, entre as malaguetas, mantendo o timão travado e a embarcação sem governo, que foi pedido socorro a uma lancha não identificada, mas esta negou socorro, sendo finalmente socorrido por outra de 22 pés, que conduziu uma das vítimas, enquanto que o saveiro NAHEMA foi levado para a praia de Provetá onde um médico já aguardava no cais, prestando socorro à Rita de Cássia, que ainda se encontrava viva. 2

3 Valdeci Eller, marinheiro de convés, fls. 17 a 19, declarou que era o mestre da embarcação, trabalhando a bordo numa espécie de sociedade na qual entraria apenas com seu trabalho, dividindo os lucros, não tendo sua CIR assinada, trabalhando informalmente há 20 dias. Declarou, também, que o tempo estava bom, com ondas de 1 a 1,5 m de altura, batendo um vento leste, estando o mar de proa, tendo ocorrido o incidente a cerca de uma milha e meia da costa, que a embarcação não estava balançando muito e sim balanços suaves, pois possui quilha de ferro, que não foi notado desgastes anormais nos estais e que já havia trabalhado neste saveiro anteriormente, quando pertencia ao antigo proprietário, mas que só realizava viagens entre Itacuruça e a ilha de Jaguanum. Declarou, ainda que o atual proprietário é bastante cuidadoso com a manutenção do barco, que se encontrava no timão e que a embarcação ao caturrar pela segunda vez, deve ter soltado o estai que interliga o mastro de vante ao mastro de ré, no seu topo, observando, após o acidente que o estai se soltou do olhal do mastro que quebrou para ré, após o movimento de arfagem, tendo a seguir soltado os parafusos de sustentação do estai de bombordo, o que fez com que o mastro caísse na popa com tendência para boreste, no exato local onde se encontravam as vítimas e por cima do timão. Nairo José Duarte Fazolato, fls. 20 e 21, mestre amador, declarou que se encontrava a bordo do saveiro NAHEMA, em pé, encostado no mastro de vante, quando ouviu um estalo e a seguir algo passou raspando na sua cabeça e sentiu uma pancada nas costas que o fez cair sobre o convés, podendo observar o mastro de ré ainda caindo. A seguir foi ajudar a remover o toldo para retirar as pessoas que ficaram por baixo, observando que havia um braço separado de um corpo e o mastro sobre o ombro de José Benedito e que estava caída, ao lado, na popa, Rita de Cássia, aparentando estar em estado de choque. 3

4 Declarou, também, que verificou as seguintes anormalidades, o mastro estava com cupim no miolo da madeira, que a madeira não apresentou fibras quando quebrou, o que seria uma situação normal nesse caso, que os cabos-de-aço que compõem os estais estavam enferrujados. Declarou, ainda, que a tripulação teve boa participação nas providências iniciais de tentativa de salvamento das vítimas e na retirada do mastro que estava impedindo o governo, que o mestre da embarcação manteve a calma e soube conduzi-la com segurança, não tendo forçado a embarcação em nenhum momento além do seu limite. Antonio Carlos Ferreira Aguiar, fls. 22 a 24, declarou que não percebeu nada de anormal, mas que ao entrar em mar aberto percebeu que os cabos-de-aço que fazem a sustentação dos mastros (estais) ficaram folgados, que o mar ficou agitado quando a embarcação entrou em área de mar aberto, com vento relativamente forte, com ondas vindo pela proa e laterais da proa, que estava balançando muito e as pessoas estavam concentradas em torno da casaria da proa. Declarou, também, que não ouviu nenhum ruído estranho e só percebeu que o toldo estava caindo, que o mestre pediu para que colocassem os coletes salva-vidas, prestando os primeiros socorros, juntamente com um médico estrangeiro que estava a bordo e por outros passageiros. Márcio Jean Dias Pereira, fls. 25 a 28, confirmando as declarações anteriores, acrescentou que era o proprietário da embarcação há mais ou menos dois e meio a três anos, que foram efetuados vários reparos em oito meses de reforma no estaleiro Morena, pertencente a Mauro Dantas, na ilha de Itacuruçá, como troca do costado, troca de verdugos e de todo o convés do barco, troca dos cintados, cabine lixada e fibrada, substituição do motor principal e reversora, substituição da instalação elétrica, troca das tábuas de reforço estrutural do mastro de vante e as por ante a vante 4

5 da cabine, substituição de cerca de vinte cavernas, foi repregado (rebatimento dos pregos anteriores e colocação de outros dois para reforço), substituídos quatro a cinco tábuas do espelho de popa, trocados todos os anodos, substituídos os espalha cabos, substituição da roda de proa e de parte da quilha e que foram substituídos os instrumentos de monitoração do motor marca Turoteste. Declarou, também, que não sabia que estava navegando com a vistoria CSN com prazo expirado, porque não foi alertado por seu despachante, Andrade, e que desconhecia que teria que solicitar o despacho da embarcação à Delegacia da Capitania dos Portos em Itacuruça ou Angra dos Reis, que desconhecia que tinha que entregar a lista de passageiros e de tripulantes embarcados, mas que sofreu duas ações de inspeção naval no mesmo dia em que chegou e outra no dia seguinte, tendo sido observado pelo pessoal da Delegacia em Angra dos Reis que uma das bóias estava com a etiqueta apagada, indo a seguir adquirir duas novas para substituir as antigas, que no primeiro dia de carnaval, quando estava atracado com passageiros a bordo recebeu visita da inspeção naval que, na ocasião, efetuou contagem dos passageiros e análise dos documentos da embarcação e, durante o trajeto, foi novamente abordado, sendo efetuado nova contagem dos passageiros pelo pessoal da Delegacia de Angra dos Reis. Declarou, ainda, que quando saíram, as condições do tempo eram boas, mas que quando se encontravam nas proximidades do Aventureiro as condições do mar pioraram significativamente, que os estais haviam sido substituídos por ocasião da última reforma e que não havia navegado à vela, embora a embarcação tivesse sido projetada para usar velas, e, também, que seu advogado, Marcus Vinícius Farias, esteve na 166.º DP e conversou com a Dra. Eneida, perita responsável pelo laudo, que lhe informou da existência de um fungo raro verificado na amostra do mastro, que pode ter surgido inclusive pelo ar e que, em função disso ela iria enviar um ofício para a Delegacia da Capitania em Angra dos Reis. 5

6 Na Vistoria Determinada, fl. 47, realizada no dia 14 de março de 2001, em atendimento à solicitação da Delegacia da Capitania dos Portos em Angra dos Reis, no saveiro NAHEMA, foram identificadas as seguintes discrepâncias: seguro obrigatório vencido, vistoria de convalidação do CSN vencida em 15/12/00, extintor de incêndio da praça de máquinas vencido, tanque de combustível sem tampa, excessivo vazamento na gaxeta, inadequado retorno de combustível, radiador sem tampa, tripulantes não embarcados em rol, luzes de navegação em estado não satisfatório e sem lanterna elétrica. No relatório técnico nº , do IPT, Instituto de Pesquisas Tecnológicas, fls. 89 a 120, para análise das causas da ruptura de mastro de madeira no saveiro NAHEMA, concluiu que a ruptura do mastro por flexão, teve como causa a diminuição considerável (certamente superior a 63%) da resistência da madeira à flexão. No relatório, o encarregado do inquérito, declarou que observou que o mastro, a exceção da região onde ocorreu a ruptura, apresentava boas condições de conservação externa, sendo que a parte que fica situada no interior da cabine estava envernizada e a parte exposta ao tempo estava pintada. O local onde se deu a ruptura não fica acessível à observação, pois é localizado na passagem pelo teto da cabine. Que este tipo de construção permite que haja acúmulo de umidade localizada, que é um ambiente favorável ao surgimento de fungos e que foram encontrados nas amostras do mastro fungos de podridão parda tendo o laudo do IPT citado, entre outras observações, que este grupo de fungos é responsável por profundas alterações nas propriedades físicas e mecânicas da madeira, devido à progressiva destruição das moléculas que constituem suas paredes celulares e que esses fungos podem ocorrer em porções profundas das peças de madeira, alterando rapidamente suas propriedades físicas e mecânicas e que foi observado também pelo IPT a presença de cupins subterrâneos e que para sua sobrevivência necessitam de uma fonte de umidade. 6

7 Concluindo, considerou que apesar de a embarcação estar com seu Certificado de Segurança da Navegação expirado por ocasião do incidente, apresentava bom aspecto geral de conservação e que a deterioração do mastro só poderia ser observada com a sua retirada, uma vez que na parte que permite sua visualização não apresentava qualquer indício da presença de fungos ou cupins e que, pela NORMAM 01, a qual esta embarcação está sujeita, não exige a retirada do mastro, para inspeção, por ocasião das vistorias às quais deva ser submetida e que em conseqüência do incidente houve o falecimento de Rita de Cássia Ribeiro Barros e de José Benedito Martins, concluindo que se deu um caso fortuito. A Douta Procuradoria, discordando das conclusões do encarregado do inquérito, representou em face de Márcio Jean Dias Pereira, proprietário do saveiro NAHEMA, com fulcro no art. 15, letra e (todos os fatos), da Lei nº 2.180/54, com base no laudo pericial de fls. 71 e 72, o qual apontou que o acidente se deu em razão da fadiga de material, ocasionado pela deterioração interna da madeira junto à enora, na casaria da embarcação, auxiliado pela má conservação dos aparelhos que prendem os brandais à estrutura da borda falsa da embarcação. Considerou que o representado foi negligente face a sua inobservância quanto a manutenção da embarcação de sua propriedade, principalmente por se tratar de transporte remunerado de passageiros, onde a segurança deve ser redobrada com uma manutenção programada, regular, séria e eficiente. Recebida a representação e citado, o representado que não consta do rol de antecedentes deste tribunal, foi regularmente defendido. A Defesa do representado, fls. 147 a 161, anexando vários recibos e comprovantes de serviços, fls. 162 a 182, alegando que foram executados na embarcação NAHEMA, e fotografias dos serviços, fls. 183 a 194, em síntese, alegou que o mesmo não é mais o proprietário da embarcação, tendo retornado ao seu antigo 7

8 proprietário, Léo Máximo, pedindo o arquivamento dos autos com fulcro no art. 267, IV e VI do Código de Processo Civil, além de alegar que o representado, após adquirir a embarcação, antes mesmo de coloca-la ao mar, providenciou uma reforma geral não somente a nível estético, mas, principalmente, a nível estrutural, visando adequá-la às normas de segurança existentes e que se faziam necessárias, colocando-a em conceituado estaleiro, Morena, onde foram realizados em um período de cerca de oito meses, vários reparos inclusive o de lixamento e pintura do mastro ora danificado e que na oportunidade se encontrava em perfeitas condições. Alegou, também, que naquele período a embarcação sofreu duas inspeções quando ainda estava atracada e uma terceira quando se encontrava navegando sendo que em nenhuma delas fora detectado qualquer problema ou algo incomum que pudesse impedir ou por em risco a navegação, sendo encontrado um único e insólito problema, ou seja, uma das bóias com etiqueta ilegível ou parcialmente apagada, e, embora houvesse a bordo quantidade superior ao mínimo obrigatório, o requerente providenciou a compra de outras duas para substituir aquela e uma outra, para evitar problemas futuros. Alegou, ainda, que embora tenha havido muita informação desencontrada nos jornais da época, a atuação da tripulação antes e depois do acidente foram corretas, que o passageiro José Benedito foi retirado com vida, com um torniquete aplicado pela tripulação do NAHEMA e que a passageira Rita de Cássia chegou com vida, com curativos aplicados a bordo. Quanto ao mastro, conforme laudo do IPT, tratava-se de Muriapiranga, madeira nobre, resistente a deterioração por insetos e fungos, além do que fora providenciado um garlindéu que serve, também, como vedação da enora, que nem foi mencionado na perícia e que a ruptura do mastro se deu a cerca de 6 cm abaixo da testada do garlindéu, tornando-se completamente impossível a percepção por parte de qualquer pessoa, mesmo de nível técnico, da existência ou não do fungo que deu 8

9 causa ao acidente, tanto é que em todas as vistorias realizadas nada foi constatado, como jamais poderia ser. Alegou que tudo não passou de uma verdadeira fatalidade, não havendo culpa por parte do requerente e não havendo culpa inexistem os pressupostos necessários à culpabilidade que são imprudência, imperícia e negligência, sendo o fato em questão caracterizado por fortuna do mar. Finalizando, requereu que fosse apreciada a preliminar suscitada, decretando a extinção do processo sem julgamento de mérito, entretanto, caso não seja acolhida, admitindo apenas por hipótese, que seja tomado por base o laudo do IPT, de que seria impossível qualquer tipo de previsão da existência de fungos, portanto impossível prever ou evitar o acidente, e que se julgue improcedente a presente representação. Em despacho saneador não recorrido, fl. 211, foi indeferida a preliminar de extinção do processo sem o julgamento do mérito. Aberta a instrução o representado requereu a oitiva de testemunhas arroladas à fls. 217 e 218, atendidas pela Delegacia da CP em Itacuruça, fls. 241 a 250 e apresentou quesitos relacionados na fl. 218, respondido na fl. 234 pelo Chefe do Departamento de Material da DPC. Em alegações finais, manifestaram as partes. De tudo o que consta dos presentes autos, temos que, do incidente resultou nas mortes de duas pessoas, passageiros que se encontravam sentados no banco da popa por boreste da embarcação, atingidos pela queda do mastro de ré. A Douta Procuradoria representou em face do proprietário, com base no laudo pericial da Delegacia em Angra dos Reis, que concluiu que houve fadiga de material do mastro e má conservação dos aparelhos que prendem os brandais à estrutura da borda falsa, entretanto, no referido laudo não consta de exame detalhado dos referidos aparelhos e, pelas fotografias apresentadas no laudo, fls. 73 a 88, não ficou demonstrado 9

10 a alegada má conservação, ao contrário, exceto o mastro quebrado e os danos ocasionados pela queda do mesmo, a embarcação se apresentava em boas condições aparentes. Constam, também, no inquérito, algumas alegações sobre má conservação: do passageiro Nairo José Duarte Fazolato, Mestre Amador, fls. 20 e 21, de que os cabos de aço que compõem os estais estavam enferrujados e do passageiro Antonio Carlos Ferreira Aguiar, fls. 22 a 24, que teria percebido que os cabos de aço que fazem a sustentação dos mastros (estais) ficaram folgados ao entrar em mar aberto, entretanto tais fatos não foram confirmados pela perícia. Nas fls. 162 a 182, encontramos vários orçamentos e notas fiscais e de serviços, apresentados pela defesa, atribuídos ao reparo do saveiro NAHEMA, nos anos de 1999 e 2000, além de fotografias de uma embarcação, alegando ser do saveiro NAHEMA, em reparos gerais, confirmando os serviços descritos pelo seu proprietário por ocasião do inquérito, evidenciando uma recuperação geral em toda a embarcação, portanto, contrário a alegação de má conservação. Corroborando, ainda, as alegações de defesa, o encarregado do inquérito declarou, fl. 122, que observou, in loco, que o mastro, à exceção da região onde ocorreu a ruptura, apresentava boas condições de conservação externa e, em conclusões, fl. 124, considerou que a embarcação, apesar de estar com o Certificado de Segurança da Navegação expirado, por ocasião do acidente, apresentava bom aspecto geral de conservação. Da mesma forma, a favor do proprietário da embarcação, ora representado, consta das declarações dos dois tripulantes que a embarcação sempre apresentou boas condições de uso, fl. 15, Valdemiro Eller, e de que proprietário à época, Marcio Jean, era bastante cuidadoso com a manutenção do barco, fl. 17, Valdeci Eller. 10

11 Finalizando, o laudo do IPT apontou que o mastro, de muirapiranga, é bastante resistente à deterioração por insetos e fungos, e que os fungos que causam a podridão parda na madeira podem ocorrer em porções profundas das peças, alterando rapidamente suas propriedades físicas e mecânicas. Portanto, pelo exposto, devem ser acolhidas as alegações de defesa, considerando improcedente os termos da representação da Douta Procuradoria e concordando com as conclusões do encarregado do inquérito de que o fato se caracterizou como um caso fortuito, exculpando-se o representado, Márcio Jean Dias Pereira, proprietário do saveiro NAHEMA à época do incidente, mandando arquivar os autos. Oficiar à DPC as infrações apontadas nos autos, cometidas pelo proprietário do saveiro NAHEMA, seguro DPEM vencido; vistoria de convalidação do Certificado de Segurança da Navegação vencida; extintor de incêndio vencido; tripulantes não inscritos no rol. Assim, A C O R D A M os Juízes do Tribunal Marítimo, por unanimidade: a) quanto à natureza e extensão do fato da navegação: queda do mastro de ré de saveiro sobre dois dos passageiros, vítimas fatais, com danos materiais, sem registro de poluição ao meio ambiente; b) quanto à causa determinante: ataque por fungos e cupins no mastro de ré, na altura da enora, de modo imprevisível; c) decisão: julgar o fato da navegação tipificado no art. 15, letra e (todos os fatos), da Lei nº 2.180/54, como decorrente de caso fortuito, exculpando-se o representado, Márcio Jean Dias Pereira, proprietário, e mandando arquivar os autos. Oficiar a DPC as infrações apontadas nos autos, cometidas pelo proprietário do saveiro NAHEMA, Márcio Jean Dias Pereira, à época do incidente: Decreto nº 2.596/98, RLESTA, art. 14, tripulantes não inscritos no ROL; art. 15, extintor de incêndio vencido; e art. 19, vistoria de convalidação do Certificado de 11

12 Segurança da Navegação vencida, além do art. 3.º, da Lei nº 8.374/91, seguro DPEM vencido. P.C.R. Rio de Janeiro, RJ, em 29 de março de FERNANDO ALVES LADEIRAS Juiz-Relator WALDEMAR NICOLAU CANELLAS JÚNIOR Almirante-de-Esquadra (RM1) Juiz-Presidente 12

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