Manejo de Plantas Daninhas na Cultura da Cana de açúcar

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1 Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Produção Vegetal LPV 672 Biologia e Manejo de Plantas Daninhas Manejo de Plantas Daninhas na Cultura da Cana de açúcar Trabalho realizado pelos alunos: Alcides Rodrigues Gomes Junior Matheus Andia Torrezan Samuel Ricardo dos Santos Piracicaba, Agosto de

2 Sumario 1. Introdução Um breve histórico do setor canavieiro Importância do controle e manejo de plantas daninhas Caracterização da cultura Revisão de literatura Manejo de plantas daninhas em cana de açúcar colhida crua Discussão Resultados e considerações finais Bibliografia consultada

3 1. Introdução 1.1 Um breve histórico do setor canavieiro A questão do abastecimento energético vem ganhando grande importância em todo o mundo, principalmente com o questionamento da longevidade dos combustíveis fósseis e com a preocupação do Aquecimento Global devido às emissões indiscriminadas de gás carbônico (CO2) na atmosfera. É imprescindível, portanto, que haja o direcionamento na substituição de fontes não-renováveis para fontes alternativas renováveis e limpas na matriz energética mundial. Nesse contexto, a cana-de-açúcar se apresenta como uma forte alternativa renovável de energia. O Brasil conta com uma área de oito milhões ha de cana-de-açúcar, distribuída em diversas regiões produtoras, como SP, MG, PR, GO, AL, MS, PE entre outras. A expansão de área da cultura continua ocorrendo, 8,4% em relação à safra passada, destacando-se os estados BA, CE, GO, MS, MG, PE, RJ, RS, RO e TO (CONAB, 2011). O rendimento médio da cultura no país deu um surpreendente salto. Desde 1975, momento a partir do qual houve a primeira grande expansão da cultura com a criação do PROÁLCOOL, até a presente safra de 2010/2011, o rendimento médio cresceu de 47 t/ha para 77,8 t/ha. A explicação está baseada no aprimoramento de vários componentes, tais como o melhoramento genético, manejo do solo e de outras práticas agrícolas da cultura. A diversificação dos produtos canavieiros com a utilização de subprodutos obtidos a partir do beneficiamento da cana tais como co-geração de energia elétrica; comércio de fermento; bagaço; vinhaça; torta de filtro e fertilizantes orgânicos, somados a possibilidade de integração de novas tecnologias, como o álcool de segunda geração, faz do setor sucroenergético uma oportunidade de investimentos para crescimento e consolidação do mesmo. 1.2 Importância do controle e manejo de plantas daninhas Plantas daninhas são definidas como espécies vegetais presentes em áreas de intervenção humana, de forma indesejada ou contraria aos objetivos de quem alterou o 3

4 ambiente primitivo. Elas representam o desbalanço energético criado com a perturbação do meio e afetam a produção e ou a qualidade dos produtos. As plantas apresentam algumas características em comum que as possibilitam vantagens competitivas, ao mesmo tempo em que as definem. Potencial biótico elevado, ou seja, capacidade de produzir grandes quantidades de sementes por planta; estruturas sexuadas e assexuadas de reprodução; sementes com longevidade e dormência descontinua, o que lhes conferem dispersão temporal; são características das plantas tidas como daninhas. A cultura sofre com a competição pelos mesmos recursos naturais com as plantas daninhas, aumentando assim a necessidade de aplicação de fertilizantes e dificultando a colheita, o que acaba por elevar os custos de produção. Como os vegetais daninhos podem atuar como hospedeiros de patógenos; vetores de doenças; nematóides e ou pragas, o grau de infestação aliado ao tamanho do banco de sementes e a espécie em questão podem atuar no aumento dos custos de controle e na desvalorização do preço da terra. Levando em consideração todos os malefícios já citados devido à presença de plantas daninhas em áreas agricultáveis, o manejo destas na cultura da cana, mostra-se imprescindível na busca pela redução de custos; aumento de produtividade e qualidade do produto final; facilitar a colheita; alem de contribuir para uma maior eficiência de uso dos recursos naturais com conseqüente aumento de sustentabilidade do sistema produtivo. 1.3 Caracterização da cultura A cana-de-açúcar (Saccharum officinarum) é uma gramínea perene pertencente à família Poaceae que tem como centro de origem o continente asiático, onde é cultivada desde tempos muito remotos. A cana é a principal fonte de obtenção de açúcar e vários tipos de álcool em muitos países no mundo, com destaque para a produção brasileira. A cultura exige climas quentes e úmidos com temperaturas em torno de 23º C, apesar de possibilidade de cultivo em regiões subtropicais, é no clima tropical que são observados os melhores rendimentos. 4

5 A cana é uma planta ereta, rizomatoza, com raízes fasciculadas e forma touceiras. O colmo é cilíndrico e glabro, com coloração variável dependente da variedade, com nós e entrenós muito bem definidos. Os feixes vasculares no colmo são primários e dispersos e fazem do colmo o fruto agrícola da planta de cana. Os entrenós apresentamse retos ou em ziguezague alem de comprimento e forma muito variáveis, podendo ou não apresentar uma camada cerosa. Já os nós são protuberantes ou constritos e são neles que se encontram as gemas, as estruturas responsáveis pela reprodução assexuada. As folhas da cana são simples, estreito-lanceoladas, alternadas e inserem-se nos nós. O limbo apresenta uma nervura central destacada e não há a existência de pedúnculo, sendo a união com o nó realizada apenas pela bainha. A reprodução sexuada é possível devido à presença de uma inflorescência com formato de panícula e que se desenvolve a partir do ultimo entrenó. A emissão da panícula requer algumas condições ideais para ocorrer, sendo considerada não ideal pela indústria devido à utilização dos açucares de interesse o que é chamado de isoporização. O acumulo de sólidos solúveis no colmo é dependente de algumas variáveis climáticas tais como: estresse hídrico, diminuição da radiação (dias mais curtos do inverno) e queda de temperatura. Revisão de literatura O Manejo adequado de plantas daninhas em uma lavoura qualquer se inicia por meio da identificação das espécies presentes na área, com destaque para as espécies de plantas daninhas que têm maior importância, levando-se em consideração os parâmetros de freqüência, densidade e dominância. Posteriormente, é realizada a escolha do melhor manejo a ser adotado, seja ele cultural, mecânico, físico, biológico, químico ou integrado. Durante o manejo de plantas daninhas em uma lavoura, o levantamento fitossociológico é peça fundamental, pois a partir dele é que se pode definir o que será feito, como e quando no que se refere ao manejo das plantas daninhas, pois as condições de infestação são variadas e as possibilidades de manejo, diversas (Oliveira & Freitas, 2008). Segundo Pitelli (1985), a interferência das plantas daninhas é influenciada por fatores ligados à própria cultura (espécie ou variedade, espaçamento e densidade de plantio), à época e extensão do período de convivência e aos fatores característicos das plantas daninhas (composição específica, densidade e distribuição). No caso da cana-de- 5

6 açúcar, as características próprias da cultura favorecem o prolongamento do período de convivência, e conseqüente competição, quando comparados com as culturas de cereais, tais como milho ou soja. As plantas daninhas são um dos principais componentes do agroecossistema da cana-de-açúcar responsáveis por afetarem significativamente o desenvolvimento e a produtividade desta cultura. Essas plantas podem interferir no processo produtivo da cana-de-açúcar, uma vez que competem pelos fatores de produção, principalmente água, luz e nutrientes, além de liberarem no ambiente substâncias alelopáticas, atuam como hospedeiras de pragas e doenças comuns à cultura e prejudicam a colheita (Pitelli, 1985). Dentre as principais plantas daninhas presentes em lavouras de cana-de-açúcar, destacam-se o capim braquiária (Brachiaria decumbens), capim marmelada(brachiaria plantaginea), capim-colonião (Panicum maximum), capim colchão(digitaria spp.), capim-camalote (Rottboelia exaltata) e a grama-seda (Cynodon dactylon). Além das gramíneas, outras plantas daninhas como corda-de-viola (Ipomoea spp), tiririca (Cyperus rotundus) e picão-preto (Bidens sp.) também são causadoras de grandes prejuízos a cultura (Procópio et al., 2003). Atualmente o manejo de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar brasileira está baseado na integração de medidas culturais, mecânicas, físicas e químicas. Segundo Christoffoleti et al. (2005), dentre as medidas culturais empregadas no manejo de plantas daninhas, destacam-se o uso estratégico de variedades de alto perfilhamento e conseqüentemente sombreamento precoce do solo, redução de espaçamentos de plantio, condução de soqueiras para o rápido perfilhamento nas fases iniciais de desenvolvimento da cultura. Como medidas físicas, destacam-se a operação de cultivo de soqueiras e de quebra-lombo em cana-planta, que dentre as suas finalidades de execução está o manejo de plantas daninhas em pós-emergência. Podemos destacar ainda que a presença de resíduos da colheita da cana-de-açúcar sem queima deixada sobre a superfície do solo resulta em dormência e supressão da infestação de algumas espécies de plantas daninhas, uma vez que a palhada promove alterações físicas, químicas e biológicas no local. No controle mecânico utilizam-se arados e grades por ocasião da reforma do canavial e este método é de grande eficiência, dependendo da umidade do solo, da radiação solar e das espécies predominantes na área. Para o controle de mato na entrelinha da cana são usados cultivadores tratorizados, nas grandes lavouras e, tração 6

7 animal, nas pequenas e médias propriedades. No entanto, o principal método de controle das plantas daninhas é o químico, por meio da aplicação de herbicidas, tanto na condição de pré como de pós-emergência destas plantas (Hernandez et al., 2001). De acordo com Freitas et al.(2004), o controle químico de plantas daninhas em áreas de cana-de-açúcar é uma prática bastante difundida em todo o país. Em áreas com necessidade de controle por longos períodos, há a utilização de herbicidas com ação residual prolongada. Como o cultivo de cana-de-açúcar é divido em cana-planta e cana-soca, o manejo químico também deve ser adequado a cada tipo de cultivo da cultura. Assim, para obtermos sucesso no manejo químico das plantas daninhas, fatores como características físico-químicas e dose do herbicida, espécie a ser controlada, estádio de desenvolvimento e a biologia da planta daninha, estádio de desenvolvimento da cultura, técnicas de aplicação, condições ambientais no momento e após a aplicação dos herbicidas, além das características físico-químicas do solo para os herbicidas aplicados em pré-emergência devem sempre ser observados (Christoffoleti et al., 2005). O manejo químico de plantas daninhas em cana-planta está fundamentado no manejo do Banco de Sementes em pré-plantio da cultura, uma vez que a densidade populacional de plantas daninhas em uma área é determinada pelo número de sementes no solo, pois estas podem permanecer vivas e dormentes por muitos anos (Christoffoleti et al., 2005). Uma alternativa para reduzir o Banco de Sementes é impedir a chuva de sementes (Braccini, 2001), que promoveria a adição de novas estruturas de perpetuação da espécie, uma vez que apenas uma planta de capim-colchão, por exemplo, pode produzir até 15 mil sementes e, posteriormente pode germinar, completando seu ciclo e agravando o problema com plantas daninhas (Lorenzi, 1988). Para o manejo do banco de sementes em pré-plantio existem várias estratégias, porém, as estratégias estão estreitamente ligadas ao período entre colheita da soqueira e o novo plantio, da época do ano e das espécies de plantas daninhas presentes na área. Nesta fase é muito importante utilizar culturas em rotação (adubo verde, amendoim, soja), uma vez que promovem melhorias nas condições físico-químicos do solo, também possibilitam a utilização de herbicidas alternativos. Também se pode fazer o uso de herbicidas alternativos para o manejo das espécies presentes, com ou sem efeito residual, como é o caso do uso de trifluralina em áreas de preparo convencional com alta infestação de gramíneas; a utilização de glifosato + imazapyr, entre 30 e 60 dias antes do plantio, nas áreas de preparo reduzido com infestação de grama-seda; ou a 7

8 aplicação de glifosato + imazapic em áreas de tiririca, glifosato + isoxaflutole em áreas de gramíneas como capim-colchão e glifosato + carfentrazone em áreas de corda-deviola (Christoffoleti et al., 2005). Para o manejo de plantas daninhas em pós-plantio na cana-de-açúcar, o herbicida deve ser escolhido em função do seu custo, efeito residual, eficácia sobre espécies de folhas largas e estreitas, da seletividade para a cultura e da flexibilidade de aplicação. Além disso, o conhecimento das diferentes fases de desenvolvimento da cultura é fundamental para assegurar a seletividade na cana-planta, uma vez que cada fase pode diferir em sua resposta a um herbicida em particular ou mesmo em tolerar a competição com as eventuais plantas daninhas presentes na área. Como a cultura da cana-de-açúcar apresenta diferentes estádios de desenvolvimento e, consequentemente diferentes sensibilidades aos produtos herbicidas, o uso do manejo químico deve ser feito baseando-se nos estádios de desenvolvimento da planta. Assim, durante os dias iniciais de crescimento, apresenta alta tolerância aos herbicidas aplicados no solo. No estádio 1, a planta é tolerante aos herbicidas foliares de contato e de translocação, uma vez que a cutícula das folhas possuem grande espessura, barrando a entrada de herbicidas (Christoffoleti et al., 2005). Portanto, podemos usar herbicidas como Combine (tebuthiuron), Gamit (clomazone)e Boral (sulfentrazone) que podem ser aplicados em solo com pouca umidade; e Advance (hexazinona + diuron), Krismat (trifloxisulfuron +ametrina), Sinerge (clomazone + ametrina), Sencor (metribuzin), ametrina, diuron, trifluralina, Herbadox (pendimenthalin) e suas misturas. No estádio 2, a planta de cana é muito sensível aos herbicidas foliares, dando ênfase para os de contato, pois as folhas estão com a cutícula foliar ainda fina, logo o herbicida pode ser translocado e provocar distúrbios fisiológicos na planta ou injuriar diretamente as folhas. Nesta fase, as plantas daninhas podem exercer alguma interferência no desenvolvimento da cultura. No estádio 3, onde há a transição do sistema radicular, não pode ocorrer contato de algum herbicida residual de baixa seletividade para a cultura com a zona de emissão das raízes definitivas, uma vez que resultará em danos graves. No estádio 4, a planta de cana já está totalmente entouceirada e com seu sistema radicular bem estabelecido. Portanto, nesta fase a planta de cana-deaçúcar é tolerante a maioria dos herbicidas de absorção foliar e aos herbicidas residuais. Para o manejo do mato na entrelinha pode ser feita a aplicação de herbicidas em jato dirigido, utilizando-se herbicidas de baixa seletividade para a cultura, bem como a 8

9 operação de catação de eventuais plantas daninhas que não foram controladas anteriormente (Christoffoleti et al., 2005). O manejo de plantas daninhas na cana-soca também é realizado baseando-se nos estádios de desenvolvimento da cultura, sendo que no estádio 1, a planta já está entouceirada e seu sistema radicular está bem desenvolvido e é constituído por raízes do ciclo anterior da cultura, apresentando grande tolerância a herbicidas residuais, além de sua fitotoxidez ser pequena. Assim, alguns herbicidas seletivos empregados em pósemergência inicial/contato podem ser aplicados sem problemas sérios na parte aérea. No estádio 2, está ocorrendo a substituição do sistema radicular oriundo do ciclo anterior por raízes provenientes dos perfilhos, emitidos para o novo ciclo da cultura. A interferência das plantas daninhas no crescimento da cana-de-açúcar é intensa nesta etapa de desenvolvimento. Caso ocorram problemas de fitotoxidez de herbicidas aplicados em pré-emergência, os sintomas visuais serão observados exatamente neste estádio. Como a safra ocorre quase praticamente no período seco a semi-seco, o uso de herbicidas fica restrito aos produtos que tenham propriedades que permitam sua aplicação nessas condições, como isoxaflutole, imazapic, amicarbazone e clomazone, chamados popularmente de herbicidas de seca. Manejo de plantas daninhas em cana de açúcar colhida crua. Segundo Gravena et al.(2004), a presença de cobertura morta (palhada da canade-açúcar) promove mudanças de ordem química, física e biológica no solo. Com isso pode provocar a seleção de algumas plantas daninhas infestantes e suprimir a infestação de outras normalmente consideradas importantes nos canaviais, como Digitaria horizontalis, Brachiaria plantaginea, B. decumbens e Panicum maximum. Assim, estão surgindo plantas-problema no sistema de cana-crua, como Euphorbia heterophylla e Ipomoea grandifolia (Martins et al., 1999; Correia e Durigan, 2004). A presença da palhada na superfície do solo apresenta efeito benéfico que é reduzir o potencial de infestação das plantas daninhas, porém dificulta o desempenho dos herbicidas, uma vez que o herbicida precisa passar pela barreira física formada pela palhada e depende exclusivamente da água de chuva para chegar até ao solo (Maciel & Velini, 2005; Simoni et al., 2006). Assim, o principal método de controle das plantas 9

10 daninhas é o químico, por meio da aplicação de herbicidas em pré e pós-emergência das espécies. Entre as diversas opções de herbicidas registrados para cultura da cana-de-açúcar, podemos encontrar os herbicidas inibidores da acetolactato sintase (ALS), como o imazapic, imazapyr, trifloxysulfuron-sodium+ametryn, halosulfuron e flazasulfuron, e os herbicidas inibidores da fotossíntese, como ametryn, metribuzin, tebuthiuron e diuron isoladamente ou em mistura com hexazinone. A maioria desses herbicidas apresenta ação em pré e pós-emergência inicial, sendo recomendados no controle de gramíneas, folhas largas e perenes de difícil controle. Procópio et al. (2004) relata que esses herbicidas podem ficar controlando efetivamente as plantas daninhas nos solos por mais de 100 dias. Podemos destacar, então, que o manejo químico de Ipomoea, Merremia e Euphorbia,que são as principais espécies problemas em canaviais nos quais a cana é colhida crua, é muito importante, uma vez que são plantas daninhas agressivas e, segundo Milholon et al. (citado por Siebert et al., 2004), podem proporcionar até 24% de prejuízo na produtividade da cana. São espécies capazes de emergirem em camadas de palha de até 15 t ha-1(martins et al., 1999); porém, plantas dessa espécie também tiveram sua emergência e desenvolvimento observados em áreas sem palha (Medeiros & Christoffoleti, 2001). Contudo, a presença de 20 t ha-1 de palhada pode suprimir a planta daninha infestante e prejudicar a eficácia de alguns herbicidas (Monquero et al., 2007). Portanto, o manejo químico das plantas daninhas problemas é feito por meio do uso combinado em pré-emergência de herbicidas com diferentes mecanismos de ação, como por exemplo o clomazone (Inibidor da biossíntese de carotenóides) associado ao hexazinone (Inibidor do fotossistema II), sulfentrazone (Inibidor da enzima PROTOX) + diurom (Inibidor do fotossistema II) + hexazinone (Inibidor do fotossistema II ) e sulfentrazone + amicarbazone (inibidor do fotossistema II). 10

11 3 - Discussão A cultura da cana de açúcar depende de um bom manejo das ervas infestantes ou plantas daninhas para que assim todo seu potencial produtivo possa ser alcançado. Sabemos que as daninhas não afetam somente a produtividade do canavial, mas também dificultam a colheita, incrementam o banco de sementes, podem hospedar pragas e doenças, liberar compostos alelopáticos, reduzir a longevidade do canavial e a qualidade do produto colhido. Para tanto é sempre importante fazer um bom manejo das áreas cultivadas tendo em vista que o custo com controle de daninhas representa apenas uma pequena parcela dos custos totais e que as reduções do rendimento na cultura podem chegar a 85%, sendo que as maiores quebras são observadas quando a competição ocorre durante a germinação da cana planta ou da soca. Atualmente o método de controle mais utilizado é o químico, dado sua praticidade e rendimento de operação. Também é comum o uso de cultivadores mecânicos, em especial nas operações de quebra lombo de cana planta. E por fim o controle cultural, que consiste na adoção de espaçamentos recomendados, optar por variedade adaptadas ao ambiente de produção, na realização de um bom preparo do solo (preparar o solo na época correta para diminuir a formação de torrões), fazer uma adubação equilibrada etc. A utilização de variedades com alto perfilhamento tem garantido bons resultados, pois a maior quantidade de perfilhos confere maior capacidade de competição com as daninhas. A grande quantidade de palha que permanece no talhão após a colheita da cana crua destaca-se como eficiente método de controle de daninhas da família das gramíneas, porém acaba favorecendo as latifoliadas, como Cordas de Viola, Leiteiro, Picão preto dentre outros. Já as propriedades que focam a produção de orgânicos são obrigadas a empregar métodos alternativos, como o cultural já mencionado anteriormente, capina manual, utilização de choque, fogo etc. Porém, exceto o método de controle cultural, estes métodos são inviáveis em grandes áreas, adaptando-se melhor em áreas reduzidas. É sempre importante frisar que não existe o melhor método para se controlar daninhas. O melhor é fazer uso em conjunto de forma a ampliar o leque de ação e assim dificultar a seleção de biótipos resistentes. Na cultura da cana existem fatores que aumentam os desafios para o controle das daninhas. A planta possui um desenvolvimento inicial lento, e desta forma a área demora á fechar. Para cana planta, o PCPI (Período crítico para prevenção da 11

12 interferência) situa-se entre 30 a 100 dias após o plantio. Cana planta de ano e meio possui o PCPI geralmente mais longo, pois ela é plantada no final das chuvas, germina e passa todo o período seco praticamente estagnada, reiniciando seu desenvolvimento com o início da estação chuvosa. Logo é necessário lançar mãos de herbicidas com residual longo. Outra situação semelhante á esta é quando se realiza a colheita no início de safra, que no estado de São Paulo coincide com o início do período seco. Para a cana soca seca (cana colhida no início de safra) o PCPI é de 30 a 100 dias. Desta forma o residual do herbicida deve ser tal que quando iniciarem as chuvas o mesmo atue sobre as daninhas até o momento em que a cultura acabe de sombrear a área. Já para a cana soca úmida (cana colhida no final de safra), o PCPI é de 30 a 60 dias e logo o residual do herbicida não precisa ser tão longo. È comum a utilização de herbicidas pré-emergentes após a implantação da cultura no campo. Porém, como mencionado anteriormente, cana planta de ano e cana planta de ano e meio, que serão colhidas mecanicamente, necessitam da realização de operação de quebra lombo, a qual é realizada de 60 a 90 dias após o plantio. Tal operação busca regularizar a superfície do terreno e com isso ter uma colheita eficiente. Tal operação danifica o efeito residual do herbicida, e neste período, em linhas gerais, a cana ainda não sombreou a área. Logo, é necessária uma nova aplicação, que pode ser em jato dirigido ou em área total desde que seja observada a seletividade do herbicida para a cultura. Outra especificidade da cultura deve se a colheita mecanizada, que nos últimos anos provocou uma série de mudanças nas operações de manejo da cultura. Alguns herbicidas deixaram de ser empregados porque não apresentavam a capacidade de atravessar a camada de palha que permanece no campo após a colheita. Nas regiões mais quentes este fenômeno foi observado com maior intensidade, pois nestas regiões não se recomenda fazer o aleiramento da palha e com isso a aplicação do herbicida é feita sobre a palhada. Tais herbicidas devem ter alta solubilidade para que qualquer gota de água que apareça no meio seja suficiente para solubilizá-lo e carreá-lo até a superfície do solo. Regiões mais frias exigem que seja feito o aleiramento da palha e desta forma este problema é atenuado, tendo em vista que na entrelinha onde é depositada a palhada, pela grande quantidade, não se observa a emergência de daninhas. A colheita mecanizada alterou inclusive as daninhas de maior relevância, pois as gramíneas não se adaptam á ambientes sombreados e logo as folhas largas, como cordas de viola, picão preto e leiteiro, em especial, passaram a apresentar maiores problemas. 12

13 È sempre importante salientar que a eficácia de um herbicida depende da interação de inúmeros fatores, dentre eles a tecnologia de aplicação, ás características físico-químicas e dose do herbicida, estágio de desenvolvimento e biologia da planta daninha, espécie a ser controlada, fatores ambientais no momento e após a aplicação do produto e das características do solo. Tais fatores precisam estar em harmonia para uma boa eficiência. Nas áreas com cana de açúcar existem cerca de 1000 espécies de daninhas, sendo que capim braquiária, grama seda, capim colchão, capim marmelada, corda de viola, picão preto, tiririca e capim colonião são as de maior destaque. As daninhas possuem comportamentos distintos quanto a emergência das plântulas (algumas espécies apresentam fluxos de emergência, caso do capim braquiária, e outras apresentam emergência contínua, caso do Caruru, por exemplo); a época do ano em que ocorrem difere entre elas (gramíneas são mais comuns nas épocas quentes e úmidas enquanto que folhas largas são mais problemáticas nas épocas secas). Todos estes conhecimentos são importantes para as tomadas de decisão com relação ao momento de se controlar a daninha e qual método utilizar, assim como auxilia na escolha do tipo de herbicida. O manejo das daninhas na ocasião da reforma do canavial deve sempre buscar reduzir o banco de sementes da área. Ou seja, é vital evitar que daninhas derrubem sementes na área durante o período que a cultura ainda não estiver instalada. Para tanto pode-se lançar mãos do cultivo de adubos verdes ou utilização de herbicidas alternativos. Áreas com alta infestação de gramíneas, em especial braquiária, recomenda-se a aplicação de trifularina; áreas que apresentam infestação com grama seda pode-se optar pela associação de glifosato com imazapyr, 30 a 60 dias antes do plantio. Áreas com tiririca podem ser tratadas com a associação de glifosato e imazapic; glifosato mais isoxaflutole para áreas infestadas com capim colchão e glifosato mais carfentrazone para áreas com problemas de cordas de viola. Áreas de expansão devem levar este ponto muito á sério pois geralmente o banco de sementes destas áreas, principalmente áreas de pastagem, é enorme e não há herbicida capaz de controlar eficientemente sendo aplicado somente em pré emergência após o plantio da cana. 13

14 4 Resultados e considerações finais O método químico é o mais comum para se controlar daninhas na cultura da cana de açúcar; A planta possui um período inicial de desenvolvimento longo e desta forma as daninhas podem ser beneficiadas; Sempre que possível devemos optar pelo uso de vários métodos de controle, buscando associar método químico, cultural, físico e biológico; Fazer manejo específico para cana planta e cana soca. Ainda dentro de cana soca, fazer a diferenciação entre cana soca úmida e cana soca seca, adequando os herbicidas para cada situação; Adotar medidas de manejo que reduzam o banco de sementes através de cultivos de adubos verdes ou aplicação de herbicidas residuais em associação com a dessecação da área; A mudança no sistema de colheita da cana também alterou todo sistema de manejo da cultura, inclusive o controle de daninhas, sendo que as plantas de folhas largas aumentaram seus níveis de importância; 5 - Bibliografia consultada 672 p. ANDREI, E. (Ed.). Compêndio de defensivos agrícolas. São Paulo: Andrei, BRACCINI, A. de L. Banco de Sementes e Mecanismos de Dormência em Sementes de Plantas Daninhas. In: Plantas daninhas e seu manejo. CHRISTOFFOLETI, P.J.; LÓPEZ-OVEJERO, R.F. ; NICOLAI, M. ; CARVALHO, S.J.P.. Manejo de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar: novas moléculas herbicidas. In: II Simpósio de Tecnologia de Produção de Cana-de-Açúcar, 2005, Piracicaba. Palestras. Piracicaba : ESALQ/POTAFOS, DURIGAN, J. C.; TIMOSSI, P. C.; LEITE, G. J. Controle químico da tiririca (Cyperus rotundus), com e sem cobertura do solo pela palha de cana-de-açúcar. Planta Daninha, v. 22, n. 1, p ,

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