A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO PROCESSO DE MEDIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL CAMPO GRANDE-MS.

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1 A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL COMO PROCESSO DE MEDIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO LOCAL CAMPO GRANDE-MS. Dolores Pereira Ribeiro Coutinho 1 Natacha Oliskovicz 2 Tales Nakase Mizoguti 3 RESUMO A importância da Educação Patrimonial, pode proporcionar vários benefícios para a sociedade, se bem desenvolvidas em parceria com o poder público, privado e com a comunidade. O tema Educação Patrimonial, sempre esteve presente no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN, desde a sua criação, em 1937, salientando a importância da realização de ações educativas como estratégia de proteção e preservação do patrimônio cultural e ao respeito à diversidade sociocultural. A pesquisa tem como objetivo geral estudar a importância da Educação Patrimonial como processo de mediação e ferramenta no fortalecimento do desenvolvimento local e cultural dentro do contexto do resgate da história e da memória de uma cidade e de sua comunidade. Para alcançar esse objetivo será necessário compreender o sentimento de pertença; entender o papel de inclusão social desenvolvido pela Educação Patrimonial em suas diversas frentes de trabalho por meio de ações educativas de conscientização e preservação do patrimônio cultural. A pesquisa foi realizado por meio de levantamento bibliográfico e de artigos científicos disponíveis na internet. Sendo assim, o tema é relevante pois o território deve ser considerado como um espaço educativo. Palavras-chave: Educação Patrimonial, Ações Educativas; Desenvolvimento Local. ABSTRACT The importance of heritage education, can provide several benefits to society, well developed in partnership with public, private and community power. The theme Heritage Education, has always been present in the Heritage Institute for National Artistic - IPHAN, since its inception in 1937, stressing the importance of carrying out educational activities as protection strategy and preservation of cultural heritage and respect the socio-cultural diversity. The research has the general objective to study the importance of heritage education as a mediation tool and process in strengthening the local and cultural development within the context of the history and memory of a 1 Doutorado em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Brasil(2002) Professora Titular da Universidade Católica Dom Bosco, Brasil. 2 Mestranda em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco, graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UNIDERP, Professora Titular do Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande 3 Graduando em Tecnologia de Design de Interiores pelo Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande.

2 city and its community. To achieve this goal will be necessary to understand the sense of belonging; understand the role of social inclusion developed by Heritage Education in its various fronts through educational activities to raise awareness and preservation of cultural heritage. The research was conducted through literature and scientific articles available on the internet. Thus, the issue is relevant since the territory to be considered as an educational space. Key-words: Education Equity, Education Shares; Local development. Introdução A preservação do patrimônio cultural, em uma escala nacional se torna incompleta e muitas vezes distante da ideal, pois está dentro de uma magnitude atrelada pela ineficiência de recursos econômicos, científicos e muitas vezes técnicos. É notável que o patrimônio cultural vem sendo ameaçado, seja pela destruição (degradação normal ou pela evolução da vida social e econômica) ou pelo seu desaparecimento natural, e que somando esses dois fatores, constitui um empobrecimento nefasto do patrimônio de uma região, de um povo, de uma cultura (SENADO FEDERAL, 2014). Considera-se também a falta de cultura nacional das pessoas de não valorizar suas próprias histórias e suas raízes, fazendo muitas vezes descasos ao patrimônio cultural. Essa somatória de fatores negativos representa um desafio a ser enfrentado, e por isso foi criado o projeto de Educação Patrimonial, que conforme será apresentado mais adiante, tem seu surgimento dentro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN desde 1937, com o objetivo de realizar ações educativas. Com base no resgate do patrimônio cultural em especial na Educação Patrimonial, é possível se perguntar se o conjunto dessas ações de caráter educativas podem ser a chave para uma mudança de postura da sociedade? A partir desta pergunta, a pesquisa tem como objetivo geral estudar a importância da Educação Patrimonial como processo de mediação e ferramenta no fortalecimento do desenvolvimento local e cultural dentro do contexto do resgate da história e da memória de uma cidade e de sua comunidade. Para alcançar tal objetivo será necessário compreender esse resgate e o sentimento de pertença; entender o papel de inclusão social desenvolvido pela Educação Patrimonial em suas diversas frentes de trabalho por meio de ações educativas de conscientização e preservação do patrimônio cultural. Sendo assim, a pesquisa é relevante em se tratando de qualidade de vida, pois uma cidade que valoriza sua história, é uma cidade unida que cresce em harmonia e que continuará construindo sua história de forma sólida para as futuras gerações. 1 Patrimônio Cultural em Campo Grande MS A Constituição da República Federativa do Brasil estabelece no capítulo III (Da Educação, da Cultura e do Desporto) na seção II (da Cultura) o art. 216 (SENADO FEDERAL, 2014, p.09), assinala que: Art Constituem patrimônio cultural brasileiro os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira, nos quais se incluem: I as formas de expressão; II os modos de criar, fazer e viver; III as criações científicas, artísticas e tecnológicas;

3 IV as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; V os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico. Deixando bem claro nos incisos seguintes que o poder público juntamente com a comunidade devem promover, proteger e preservar o patrimônio cultural brasileiro por meio de diversas formas de acautelamento. Na Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, reunida em Paris em 1972, ficou definida a presente convenção de patrimônio cultural, (SENADO FEDERAL, 2014, p. 24): os monumentos: obras arquitetônicas, de escultura ou de pintura monumentais, elementos ou estruturas de natureza arqueológica, inscrições, cavernas e grupos de elementos, que tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; os conjuntos: grupos de construções isoladas ou reunidas que, em virtude de sua arquitetura, unidade ou integração na paisagem, tenham um valor universal excepcional do ponto de vista da história, da arte ou da ciência; os lugares notáveis: obras do homem ou obras conjugadas do homem e da natureza, bem como as zonas, inclusive lugares arqueológicos, que tenham valor universal excepcional do ponto de vista histórico, estético, etnológico ou antropológico. Conforme o Plano Diretor município de Campo Grande/MS, a cidade está dividida por sete Regiões Urbanas, sendo elas Segredo, Prosa, Bandeira, Anhanduizinho, Lagoa, Imbirussu e Centro. (Mapa 01). Mapa 01: Plano Diretor de Campo Grande Lei Complementar N. 186/2011 Fonte: PLANURB, 2015 Além das Regiões Urbanas, Campo Grande também é dividida por Zonas Especial de Interesses: Urbanístico (ZEIU), Ambiental (ZEIA) e Cultural (ZEIC). A Zona Especial de Interesse Cultural, se localiza da Região Urbana do Centro, onde se encontram vários bens culturais tombados. (Mapa 02). Mapa 02: Detalhe da ZEIC C01

4 Fonte: PLANURB, 2015 No documento Perfil Sócio Econômico de Campo Grande, publicado pelo PLANURB no capítulo 8, (Cultura, Esporte, Lazer e Turismo), a capital chega aos 116 anos de emancipação política e administrativa como um importante polo de desenvolvimento da Região Centro-Oeste. Também conhecida como Cidade Morena, conquistando muito no campo cultural nas últimas décadas e tem-se visto o incentivo e o crescimento das artes em geral. O teatro, a dança, a música, as artes plásticas, a literatura, o cinema e a cultura popular, incluindo o artesanato e outras manifestações fortalecendo-se de forma vigorosa (PLANURB, 2015). Além disso, a cidade oferece passeios incluindo roteiros arquitetônicos, culturais, de artesanatos de compras, de lazer e de entretenimentos. O Instituto Municipal de Planejamento Urbano (PLANURB, 2015) assinala que originalmente, a ocupação em Campo Grande aconteceu seguindo o leito do córrego Prosa e suas edificações eram simples, feitas em taipa e obra vegetal. Com o Plano de Alinhamento de Ruas e Praças, no início do século XX, Campo Grande começou a vivenciar sua predestinação à modernidade. Do ponto de vista arquitetônico Campo Grande possui em seu início três principais estilos que compuseram a paisagem do centro antigo. Suas construções foram passando entre os estilos Eclético, o Art Déco e ao Modernismo, em um curto espaço de tempo, se comparada com outras cidades que surgiram antes que tiveram esses mesmos estilos junto a suas épocas, e não construídos tardiamente. Quando se trata dos métodos protetivos, Campo Grande trabalha dentro das três esferas: Municipal, Estadual e Federal. Conforme o PLANURB (2015), o tema de Preservação do Patrimônio Histórico foi regulamentado pela primeira vez no Brasil por meio do Decreto-Lei Federal n. 25, de 30 de novembro de Complementarmente, para dar ao Estado o direito de proceder ao tombamento de bens de particulares, foi criado o Instituto do Tombamento. (Tabela 01 e 02) Tabela 01: Tombamento no Município de Campo Grande e suas Instâncias

5 Fonte: PLANURB, 2015 Tabela 02: Bens Tombados por Instâncias Superiores no Município de Campo Grande. Fonte: PLANURB, 2015 O próprio PANURBB (2015, p. 316), salienta que com a: Constituição Federal de 1988, os preceitos relacionados ao Instituto do Tombamento foram fortalecidos, destacando-se dentre eles, a importância dada à função social da propriedade enquanto direito coletivo. Dessa forma deve-se entender que a propriedade tombada se converte em garantia de proteção ao patrimônio histórico e cultural do país, sob forma de restrições administrativas, em defesa de um direito da coletividade, e sobrepondo-se ao direito particular do cidadão detentor do direito de propriedade. A Constituição Federal trouxe outras inovações aos municípios, como a capacidade de legislar sobre assuntos de interesse local e de promover a proteção do patrimônio histórico-cultural local. Dessa forma o Município de Campo Grande aprimorou os dispositivos legais que possibilitam a proteção do seu Patrimônio Cultural. Assim sendo, em instância municipal, encontram-se disponíveis os seguintes meios de acautelamento e proteção (PLANURB, 2015, p. 316): a) Bens tombados - Lei n , de 16 de junho de 1998 ou lei específica; b) Bens sob-regime de especial proteção - Lei Complementar n. 161, de 20 de julho de 2010; c) Bens abrangidos pelas Zonas Especiais de Interesse Cultural - (ZEIC s) Lei Complementar n. 94, de 6 de outubro de Em Campo Grande se destacam os bens tombados e bens em processo de tombamento, conforme tabela a seguir: Tabela 03: Bens em Processo de Tombamento. Fonte: PLANURB, 2015

6 Tabela 04: Bens Tombados. Fonte: PLANURB, Educação Patrimonial A introdução salientou a importância que as ações realizadas por meio da educação patrimonial pode proporcionar vários benefícios para a sociedade, se bem desenvolvidas em parceria com o poder público, privado e com a comunidade. Desde a sua criação, em 1937, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPHAN manifestou-se em documentos e iniciativas de projetos a importância da realização de ações educativas como estratégia de proteção e preservação do patrimônio sob sua responsabilidade. Afirmando que só havia um meio eficaz de assegurar a defesa permanente do patrimônio da arte e da história do país, por meio da educação popular, instaurando um campo de discussões teóricas, conceituais e metodologias de atuação que se encontram na base das atuais políticas públicas. Estado na área (IPHAN, 2014, p. 06). É possível afirmar que as iniciativas educativas promovidas pelo IPHAN se concentraram na criação de museus e no incentivo a exposições; no tombamento de coleções e acervos artísticos e documentais, de exemplares da arquitetura religiosa, civil, militar e no incentivo a publicações técnicas e veiculação de divulgação jornalística, com vistas a sensibilizar um público mais amplo sobre a importância e o valor do acervo resguardado pelo órgão. Ao se observar e analisar a linha do tempo da Educação Patrimonial, é possível entender que esse tema sempre esteve em pauta nas diretrizes dos diversos projetos desenvolvidos pelo IPHAN e na importância da preservação do Patrimônio Cultural. Mario de Andrade a pedido de Gustavo Capanema, iniciou ações educativas em museu; passando pela criação do próprio IPHAN; criação do Projeto Interação; por publicações de guias básicos de Educação Patrimonial; criação da gerência de Educação Patrimonial, consolidada na I Reunião Técnica em Pirenópolis; em Encontros Nacionais; em Oficinas de Capacitação; no Fomento a Projetos Culturais nas Casas do Patrimônio; em Seminários; em Mesas Redondas; em Fóruns Nacionais; em Encontros e parcerias com o Ministério da Educação e da Cultura MEC (IPHAN, 2014). A política de Educação Patrimonial do IPHAN está estruturada em três eixos de atuação: a) Inserção do tema Patrimônio Cultural na educação formal; b) Gestão compartilhada das ações educativas; c) Instituição de marcos programáticos no campo da Educação Patrimonial (IPHAN, 2014, p. 29). De acordo com Horta, Grunberg e Monteiro (1999, p.06):

7 Educação Patrimonial consiste em um processo permanente e sistemático, centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo, cuja metodologia se aplica a [...] qualquer evidência material ou manifestação cultural, seja um objeto ou conjunto de bens, um monumento ou um sítio histórico ou arqueológico, uma paisagem natural, um parque ou uma área de proteção ambiental, um centro histórico urbano ou uma comunidade da área rural, uma manifestação popular de caráter folclórico ou ritual, um processo de produção industrial ou artesanal, tecnologias e saberes populares, e qualquer outra expressão resultante da relação entre indivíduos e seu meio ambiente. A partir desse conceito, pode-se afirmar que essa metodologia envolve algumas etapas destinadas ao saber não se limitando a atividades pontuais, isoladas e principalmente descontínuas. a) Inserção do tema patrimônio cultural na educação formal: Conforme o IPHAN (2014, p. 29), esse tema é de essencial importância e deve ser levado a reflexão sobre a preservação do patrimônio à rede formal de ensino. Assim, duas principais estratégias vêm sendo utilizadas por meio de parceria com o Ministério da Educação: no âmbito da educação básica. O Programa Mais Educação possibilitou a incorporação da atividade de Educação Patrimonial na perspectiva da educação integral; na educação superior, a aproximação se deu por meio do Programa de Extensão Universitária ProExt, que dispõe de uma linha temática voltada ao Patrimônio Cultural. Programa Mais Educação Em Campo Grande, conforme dados extraídos do Perfil Socioeconômico de 2015, a capital oferece a educação integral por meio da educação infantil; ensino fundamental; ensino médio; educação de jovens e adultos e na educação especial, sendo elas ofertadas a nível municipal, estadual, federal e particular. O mapa 04 apresenta a localização das escolas (municipais e estaduais) onde é possível perceber que elas estão distribuídas de forma homogênea em Campo Grande contemplando as sete Regiões Urbanas.

8 Mapa 04: Rede Física de Educação 2014 Fonte: PLANURB, 2015 De acordo com o mesmo Perfil Socioeconômico de 2015, a somatória das duas redes de ensino apontam 166 escolas, e consequentemente um enorme número de estudantes, que se forem bem trabalhados e estimulados pelas ações educativas da educação patrimonial, poderão fortalecer a história e a memória da cidade. De acordo com Souza (2012) trabalhar o patrimônio cultural no ambiente escolar é desenvolver nos alunos a busca de sua identidade via herança cultural no qual o representa. A Educação Patrimonial promove um melhor aprendizado para a memória cultural, despertando nos alunos o interesse de conhecer a identidade local e os dos traços do passado. Programa de Extensão Universitária - ProExt Quanto a educação superior, Campo Grande possui quatro Universidades (sendo duas particulares, uma federal e uma estadual), 2 Centros Universitários (particulares), três Faculdades (particulares), e dois Institutos (um particular e outro federal). Tem-se um número enorme de estudantes envolvidos nesse tema (PLANURB, 2015).. b) Gestão compartilhada das ações educativas: Segundo o IPHAN (2014, p. 29), A principal estratégia é o fomento à Rede Casas do Patrimônio, que busca reconhecer o protagonismo local das ações educativas de valorização do Patrimônio Cultural articulando agentes e instituições que possuam envolvimento com o tema e com os bens culturais. Procura-se, ainda, ampliar a capilaridade e privilegiar ações descentralizadas de uma política pública de Educação Patrimonial, em uma perspectiva de construção coletiva que envolva as três instâncias de governo. Conforme Galvão (2010), Campo Grande possui uma sede, localizada no Centro Histórico, onde é a superintendência do IPHAN em Mato Grosso do Sul. Uma edificação antiga da

9 EFNOB/RFFSA (Estrada de Ferro Noroeste do Brasil), construída provavelmente entre as décadas de (Figura 01) As Redes Casa do Patrimônio tem como objetivo ampliar a capilaridade institucional do IPHAN e interligar espaços que promovam práticas e atividades de natureza educativa de valorização do Patrimônio Cultural, as Casas do Patrimônio se fundam na necessidade de estabelecer novas formas de relacionamento, de acordo com uma perspectiva transversal e dialógica, entre o órgão, a sociedade civil e os poderes públicos locais (IPHAN, 2014). Partindo da ideia de que o patrimônio é um eixo de desenvolvimento local sustentável, capaz de gerar renda e oportunidades econômicas para a população, a proposta pretende, de um lado, dialogar com as atividades e rotinas administrativas da instituição e, de outro, promover ações de qualificação e capacitação de agentes públicos e da sociedade civil. Para tanto, as Casas do Patrimônio devem atuar de maneira articulada com outros setores governamentais, especialmente nas áreas de educação, cultura, cidades, justiça, turismo e meio ambiente (IPHAN, 2014, p. 37). Segundo o (IPHAN, 2014), as premissas básicas para a implantação de uma Casa do Patrimônio permeia as seguintes diretrizes: A realização de ações educativas, de promoção e de fomento que articulem as áreas de Patrimônio Cultural com outros campos da ação pública; O estímulo à participação da população na gestão da proteção, salvaguarda, valorização e usufruto do Patrimônio Cultural; A promoção permanente de oficinas, cursos e outros eventos voltados à socialização de conhecimentos e à qualificação de profissionais para atuar na área; A disponibilidade de espaços para o intercâmbio e difusão de conhecimentos; A manutenção e disponibilização de acervos e de informações sobre o patrimônio para acesso da população; O fomento e fortalecimento da atuação em redes sociais de cooperação institucional e com as comunidades; E o reconhecimento da importância da preservação do Patrimônio Cultural. Envolvendo todos os segmentos sociais, na esfera pública e privada, mas que estejam comprometidos com a proteção e difusão do Patrimônio Cultural, com especial ênfase em: 1. Escolas e instituições de ensino; 2. Associações de moradores; 3. Coletivos não formalizados; 4. Grupos detentores de bens culturais protegidos; 5. Organizações da sociedade civil; 6. Instituições de Ensino Superior (IPHAN, 2014). c) Instituição de marcos programáticos no campo da Educação Patrimonial Em razão da ampliação do conceito de patrimônio e da multiplicação de ações educativas em todo o país, há necessidade de normatizar e garantir o cumprimento de diretrizes mínimas da Política Nacional de Educação Patrimonial. Essas diretrizes foram consolidadas nos seguintes documentos: Carta de Nova Olinda (2009), I Fórum Nacional do Patrimônio Cultural (2009) e Documento do II Encontro Nacional de Educação Patrimonial (2011) (IPHAN, 2014, p. 29). Considerações Finais O envolvimento da sociedade nesse contexto, vai além de apenas proporcionar treinamento e capacitação técnica para a comunidade, a participação da comunidade escolar na educação patrimonial é de extrema importância, uma vez que a implantação dessas ações educativas, possuem caráter educativo eficiente, pois os alunos envolvidos nesse projeto serão multiplicadores em seus lares. Porém esse movimento não se limita a esfera escolar, seja ela na educação formal ou em nível superior, por isso, o resultado final acaba não sendo satisfatório, pois falta planejamento, preparo de metas e objetivos a serem alcançados. Ficam claro que para se ter o sucesso que se espera com as ações da Educação Patrimonial, a participação tem que ser de todos. É possível se perguntar por que esse tema referente à Educação Patrimonial ainda não se tem o resultado esperado? Essa questão envolve cultura, que não dever ser imposta de um dia para o

10 outro, e sim ser transformada, tornando-se parte do cotidiano das pessoas e se convertendo em sentimento de pertença. Embora já seja de conhecimento que o processo educacional é mais amplo que a escolarização, ao qual a instituição escolar não é o único agente educativo, o desenvolvimento da educação patrimonial pode ser mais uma ferramenta de mediação da sociedade com a história de uma cidade. É preciso abordar o patrimônio cultural como tema transversal, interdisciplinar e/ou transdisciplinar, ato essencial ao processo educativo para potencializar o uso dos espaços públicos e comunitários como espaços formativos (IPHAN, 2014). Partindo da ideia de que o patrimônio é um eixo de desenvolvimento local sustentável, capaz de gerar renda e oportunidades econômicas para a população, as políticas de preservação devem priorizar a construção coletiva e democrática do conhecimento, por meio do diálogo permanente entre os agentes institucionais e sociais e pela participação das comunidades detentoras e produtoras das referências culturais. Nesse processo, as iniciativas educativas devem ser encaradas como um recurso fundamental para a valorização da diversidade cultural e para o fortalecimento da identidade local, fazendo uso de múltiplas estratégias e situações de aprendizagem construídas coletivamente (IPHAN, 2014). Por isso, deve-se considerar o território como espaço educativo sendo compreendida como território vivo, produzido pelos sujeitos que a habitam, pois a cidade no seu conjunto, oferece intencionalmente às novas gerações experiências contínuas e significativas em todas as esferas e temas da vida. Referências GALVÃO, Antônio Pereira. Casas do Patrimônio. Brasília, DF : Iphan, HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de Educação Patrimonial. Brasília: Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Museu Imperial, IPHAN. Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Educação Patrimonial: históricos, conceitos e processos. Ministério da Cultura PLANURB. Instituto Municipal de Planejamento Urbano. Perfil Socioeconômico de Campo Grande. 22 ed. Ver. Campo Grande 2015 SENADO FEDERAL. Patrimônio cultural. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, p. SOUZA, Renilfran Cardoso de. Guia básico de educação patrimonial: referência nos arquivos Digitais. VI Colóqui Internacional Educação e Contemporaneidade. São Cristovam SE/ Brasil de 20 a 22 de setembro de 2012.

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