4710 AMPLIAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO CAIS DE OUTEIRINHOS
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- Valentina Peres Coradelli
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1 N REVISÃO DAS FOLHAS N REVISÃO DAS FOLHAS N REVISÃO DAS FOLHAS ESTE DOCUMENTO E SEU CONTEÚDO PERTENCEM À. REPRODUÇÃO, DIVULGAÇÃO OU DISTRIBUIÇÃO PARCIAL OU TOTAL NÃO É PERMITIDA SEM A AUTORIZAÇÃO POR ESCRITO DA. 0 E 19/08/2010 GGA YIM YIM - - EMISSÃO - APROVADO REVISÃO EMISSÃO DATA ELABORADO VERIFICADO APROVADO POR DATA DESCRIÇÃO DAS REVISÕES VALIDADO CLIENTE (A) PRELIMINAR (D) PARA COTAÇÃO (G) COMO CONSTRUÍDO TIPO DE EMISSÃO (B) PARA APROVAÇÃO (E) APROVADO / PARA CONSTRUÇÃO (H) CANCELADO (C) PARA INFORMAÇÃO (F) COMO COMPRADO 4710 REALINHAMENTO DO AMPLIAÇÃO DE CAIS E ACESSOS CRITÉRIOS DE PROJETO NÚMERO CLIENTE: NÚMERO : REVISÃO: - CP
2 REV.: 0 Página 1 SUMÁRIO 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS NORMAS TÉCNICAS SISTEMA DE UNIDADES ELEVAÇÕES CONDIÇÕES AMBIENTAIS TEMPERATURA CORRENTES VENTOS ONDAS VARIAÇÕES DO NÍVEL DE ÁGUA CONDIÇÕES GEOTÉCNICAS ESCADAS DE MARINHEIRO NAVIOS DE PROJETO PRINCIPAIS MATERIAIS - PROPRIEDADES COBRIMENTO MÍNIMO ABERTURA DE FISSURAS PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO CARGAS DE UTILIZAÇÃO SOBRECARGAS VERTICAIS CARGAS DE TRÁFEGO - CARRETAS CARGAS DE OPERAÇÃO - MHC CARGAS DE AMARRAÇÃO CARGAS DE ATRACAÇÃO ANEXOS MHC GOTTWALD G HMK VISTA SUPERIOR MHC GOTTWALD G HMK ELEVAÇÃO MHC GOTTWALD G HMK CARGAS... 9
3 REV.: 0 Página 2 1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS Este documento apresenta as premissas gerais que serão utilizadas no desenvolvimento do projeto executivo para a ampliação, alinhamento e modernização do cais de Outeirinhos, localizado no Porto de Santos, Santos SP. A ampliação será realizada a fim de promover o realinhamento de 1320m de cais, englobando a região de cais existente em frente à Marinha do Brasil, Terminal de Grãos e o Terminal de Passageiros Concais. A concepção estrutural do cais tem como premissa a utilização de estrutura contínua, semi-aberta, composta por deck contínuo sobre estacas. A largura do cais é variável, com 25m em frente à Marinha do Brasil e largura máxima de 50m na interface com o Terminal de Grãos, com alargamentos intermediários para acesso e manobras. A geometria proposta para o cais permite a utilização de 2 a 3 vias para tráfego e espaço para circulação e carregamento, incluindo-se a operação de guindastes do tipo MHC para carga conteinerizada. A elevação do topo do deck será fixada em +4,28m e as estruturas preparadas para locação em profundidades de até 15m, após dragagem, para utilização de navios de carga geral e contêineres de até DWT, onde viável. A utilização do cais, para as premissas apresentadas neste critério, será multiuso para embarque de passageiros e carga geral, incluindo-se cargas de material conteinerizado. As características das embarcações consideradas, carregamentos e critérios gerais são apresentados na sequência deste texto. 2. NORMAS TÉCNICAS O Projeto das Obras Marítimas deverá obedecer às prescrições da ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas em geral, e, em particular, da Norma NBR 9782 Ações em Estruturas Portuárias, Marítimas ou Fluviais. Especificamente, serão adotadas as Normas e recomendações brasileiras listadas a seguir, juntamente com Normas e referências complementares, quando julgado necessário ou pertinente: - NBR 6118 Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado; - NBR 6122 Projeto e Execução de Fundações; - NBR Defensas Portuárias de Elastômeros; - NBR 9782 Ações em Estruturas Portuárias, Marítimas ou Fluviais; - NBR Utilização de Defensas Portuárias; - NBR Planejamento Portuário Obras de Acostagem; - NBR Planejamento Portuário Aspectos náuticos; - NBR 7188 Carga Móvel em Ponte Rodoviária e Passarela de Pedestre; - NBR 6123 Forças Devido ao Vento em Edificações; - NBR 9062 Projeto e Execução de Concreto Pré-moldado; - NBR Planejamento Portuário Aspectos Náuticos;
4 REV.: 0 Página 3 - NBR 8800 Projeto e Execução de Estruturas de Aço em Edifícios; - ACI-301 Specifications for Structural Concrete for Buildings; - ACI-318 Building Code Requirements for Structural Concrete; - AISC Manual of Steel Construction; - AWS-DI.4 Structural Steel Welding Code; - BS 6349 British Standard Maritime Structures Code. - PIANC International Association Navigation - Guidelines for the Design of Fender Systems: 2002; - API RP 2A-WSD. Recommended Practice for Planning, Designing and Construction of Fixed Offshore Platforms Working Stress Design, 21st Edition. American Petroleum Institute. December, 2000; - ANSI/AISC Specification for Steel Structural Buildings. American Institute of Steel Constructions. March, 2005; - AASHTO - American Association of State Highway and Transportation Official - Standard Specification for Highway Bridges; - American Welding Society AWS D1.1 Structural Welding Code 3. SISTEMA DE UNIDADES Todas as unidades serão apresentadas no Sistema Internacional de Unidades (SI), exceto quando indicado em contrário. 4. ELEVAÇÕES Todas as elevações consideradas são referentes ao DHN. 5. CONDIÇÕES AMBIENTAIS 5.1. Temperatura Será considerada uma variação de temperatura de ±15ºC atuando uniformemente na superestrutura. Para considerar efeitos de retração no concreto, será utilizada uma variação de -15ºC Correntes Não serão consideradas correntes atuando na estrutura Ventos Para consideração das cargas de vento serão utilizadas as isopletas da região de Santos, conforme apresentado pela NBR Ondas Não serão consideradas ações provenientes de ondas na estrutura Variações do nível de água Os níveis das marés a serem considerados no projeto são: Nível de água máximo: +2,70m (DHN);
5 REV.: 0 Página 4 Nível de água mínimo: -0,20m (DHN) Condições geotécnicas A campanha de investigações, compostas por sondagens mistas e à percussão, indicou presença de rocha em níveis variáveis, entre cotas inferiores à -55m e regiões de afloramento, próximas à -11m. O topo rochoso é precedido por material sedimentar medianamente compacto e, predominantemente, por solo composto por argila marinha. 6. ESCADAS DE MARINHEIRO Serão adotadas escadas de marinheiro a uma distância média de 30m ao longo do cais. 7. NAVIOS DE PROJETO As características das embarcações a serem adotadas no projeto são apresentadas a seguir, conforme recomendações da PIANC (nível de confiança de 50% considerando as embarcações para carga geral) e informações de catálogo: Tipo Tam. TPB (ton) DT (ton) L (m) B (m) D (m) Carga geral Contêiner Passageiros Marinha (Rebocador) Máx , ,0 245,0 32,3 14,7 * Mín , ,0 104,0 16,0 6,1 Máx , ,0 293,0 37,9 13,7 Mín , ,0 134,0 21,6 7,7 Máx ,0 318,0 42,8 9,5 Mín ,0 194,0 26,8 7, ,0 55,4 11,6 3,9 Navio-Patrulha ,0 46,5 7,5 2,4 * A profundidade de referência para o paramento é de 15,0m, mas pode sofrer pequenas alterações a fim de permitir a utilização do maior navio indicado, quando confirmado o seu calado máximo. Onde: TPB = Toneladas - Peso Bruto; DT = Deslocamento; L = Comprimento Total; B = Boca; D = Calado máximo. 8. PRINCIPAIS MATERIAIS - PROPRIEDADES - Fundação estacas tubulares metálicas: ASTM A572 ou API 5L; - Fundação camisas metálicas perdidas: ASTM A36; - Estruturas metálicas: ASTM A572 Gr50 (f y = 345MPa); - Aço para armaduras: CA-50 (f y = 500MPa);
6 REV.: 0 Página 5 - Concreto pré-moldado: f ck = 40MPa; - Concreto in-loco : f ck = 40MPa; - Parafusos de alta resistência: ASTM A COBRIMENTO MÍNIMO O cobrimento mínimo das armaduras deverá ser de 5cm. 10. ABERTURA DE FISSURAS Os critérios para abertura de fissuras deverão seguir as prescrições da Norma Brasileira NBR PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO Estacas tubulares metálicas, quando utilizadas como elementos estruturais, deverão ser protegidas adequadamente. As estacas deverão ser protegidas no trecho compreendido entre o fundo da superestrutura até a elevação 1,0m, por meio adequado. No trecho compreendido entre o fundo da superestrutura até a elevação -1,0m será prevista uma perda da espessura da parede das estacas metálicas de 6mm, devido à corrosão. Nos demais trechos, a perda adotada será de 3mm. 12. CARGAS DE UTILIZAÇÃO Sobrecargas Verticais Será considerada uma sobrecarga de 50kN/m² aplicada na área correspondente ao deck. Tal sobrecarga é compatível com a utilização proposta para o cais, assim como compatível com as cargas de equipamento esperadas para a operação. As combinações de ações para efeito do projeto estrutural serão realizadas de acordo com as prescrições do item 10 da NBR Cargas de tráfego - carretas Os projetos das estruturas do cais serão desenvolvidos para suportar os esforços devido à movimentação de veículos, sendo considerado como veículo de projeto o trem-tipo TB45 da NBR 7188, trafegando sobre o cais, com 3 eixos de 150 kn/eixo. Sobrecargas correspondentes serão consideradas segundo as prescrições da NBR Cargas de operação - MHC Uma vez que a utilização proposta para o cais inclui o carregamento de carga conteinerizada, deverá ser considerado o carregamento de veículo pesado sobre o deck. Como referência para tal carregamento serão utilizados os dados do guindaste GOTTWALD, Modelo G HMK 6407 (características apresentadas nos anexos), trafegando e patolando em qualquer posição, exceto junto ao paramento do cais. As combinações de carregamento para este caso específico não é concomitante com a sobrecarga de utilização descrita no item 12.1.
7 REV.: 0 Página Cargas de amarração O sistema de amarração será composto por cabeços do tipo T-Head em aço forjado. Será considerada uma força de amarração máxima de 1000kN por cabeço formando um ângulo de 30º a 150º com o alinhamento do cais e um ângulo vertical de até 30º com a horizontal Cargas de atracação O sistema de atracação proposto será misto, composto por defensas cônicas espaçadas a cada 30m e defensas do tipo arco, intermediárias. O sistema misto será proposto para permitir a atracação de todos os navios descritos no item 7. As defensas cônicas serão de elastômeros, protegidas com painel metálico revestido de polietileno de alta densidade com energia máxima absorvida de 1.124,0 kn.m e reação máxima de 1.765,0 kn. A força longitudinal de atrito do navio com o paramento da defensa será de 0,20 da força transversal. Considerar ainda os seguintes dados: - Ângulo de atracação: 6º - Máxima pressão no casco do navio: 400kN/m² - Tipo de defensa: MCN 1200 G4 ou equivalente.
8 REV.: 0 Página ANEXOS MHC GOTTWALD G HMK Vista Superior
9 REV.: 0 Página MHC GOTTWALD G HMK Elevação
10 REV.: 0 Página MHC GOTTWALD G HMK Cargas
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