ANÁLISIS DE LA DIVULGACIÓN DE INFORMACIÓN SOBRE LA RESPONSABILIDAD SOCIAL CORPORATIVA EN PORTUGAL EN LOS AÑOS 2006 A 2008

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1 55h ANÁLISIS DE LA DIVULGACIÓN DE INFORMACIÓN SOBRE LA RESPONSABILIDAD SOCIAL CORPORATIVA EN PORTUGAL EN LOS AÑOS 2006 A 2008 (Análisis univariada, bivariada, multivariada) Fernando Carvalho Equiparado a Professor Adjunto ISCAL Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa Joaquín Texeira Quirós Professor Titular UEX Universidad de Extremadura Maria do Céu Almeida Professora Coordenadora ISCAL Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Lisboa Área Temática: H) Responsabilidad Social Corporativa Palavras-Chave: Informação Voluntária,, Responsabilidade Social, Informação Ambiental, GRI (Global Reporting Initiative).

2 Análisis de la divulgación de información sobre la responsabilidad social corporativa en Portugal en los años 2006 a 2008 (Análisis univariada, bivariada, multivariada) Resumo O objectivo deste artigo, é analisar a informação voluntária sobre responsabilidade social, em Portugal nos anos de 2006 a Pretendeu-se verificar o grau de divulgação que as empresas cotadas atribuem à estrutura da GRI e estabelecer uma relação entre os factores explicativos e os determinantes dessa informação sobre responsabilidade social, através da leitura e análise dos relatórios anuais, usando as técnicas estatísticas univariada, bivariada e multivariada. Conclui-se que dos 79 indicadores, apenas 20 eram divulgados em 2006 passando a serem divulgados 30 indicadores no ano de O factor dimensão é o que mais contribui para a divulgação da informação sobre responsabilidade social em Portugal. A informação sobre responsabilidade social é ainda reduzida e verifica-se nas áreas do desempenho social e ambiental. Palavras-Chave: Informação Voluntária, Responsabilidade Social, Sustentabilidade, Informação Ambiental, GRI (Global Reporting Initiative). Resumen El objetivo de este trabajo es analizar la información sobre la responsabilidad social, en Portugal en los años 2006 a Fue destinado a determinar el grado de divulgación que lista para asignar la estructura de la GRI, y establecer una relación entre los factores explicativos y los factores determinantes que la información sobre responsabilidad social a través de la lectura y análisis de sus informes anuales, utilizando técnicas estadísticas univariantes, bivariantes e multivariantes. Se concluye que los 79 indicadores, sólo 20 fueron difundidos en 2006 y en 2008 sólo el 30 indicadores fueron divulgados. El tamaño contribuye a la difusión de información acerca de la responsabilidad social en Portugal. La divulgación de información sobre responsabilidad social es todavía bajo y existe en las áreas de desempeño social y ambiental. Palabras clave: Información Voluntaria, Responsabilidad Social e Corporativa, Información Ambiental, GRI (Global Reporting Initiative). Abstract The purpose of this paper is to analyze the voluntary disclosure of social responsibility, in Portugal in the years 2006 to We aimed to verify, which degree of disclosure listed companies allocate to the structure of GRI, and establish a relationship between the explanatory factors and determinants of information on social responsibility by reading and analysis their annual reports, and applying the univariate, bivariate and multivariate statistical techniques. Overall the 79 indicators established to examine the degree of disclosure, by these companies, only 20 indicators are reported in 2006 and 30 indicators in In accordance with the results, the size factor is the major contributor to the voluntary disclosure of information on Social Responsibility in Portugal. The voluntary disclosure on social responsibility in Portugal is still low and it is essentially in the environmental and social performance areas. Key words: Volunteer Information, Disclosure, Social Responsibility, Environmental Information, GRI (Global Reporting Initiative). 2

3 Introdução A informação sobre responsabilidade social é resultado de um processo que visa identificar, mensurar, e divulgar sobre essas acções com vista à sustentabilidade. Por meio do seu reporte, as organizações e todos os seus públicos têm em mãos uma responsabilidade que possibilita implantar um processo de melhoria contínua do desempenho rumo ao desenvolvimento sustentável. Tal informação, de alta qualidade, permite às partes interessadas responsabilizar as empresas auxiliando-as a identificar riscos e oportunidades e a melhorar a gestão de desempenho. O desenvolvimento sustentável emerge hoje como o mais importante desafio global. Por esta razão, surgiram organismos que elaboram sugestões ou no caso da Global Reporting Initiative (GRI), o modelo para relatórios de sustentabilidade mais usado no mundo actualmente. O conjunto de princípios, protocolos e indicadores desenvolvidos pela GRI torna possível gerir, comparar e comunicar o desempenho das organizações nas dimensões social, ambiental e económica. Também desde 2001, com a elaboração do Livro Verde da Comissão Europeia para a Responsabilidade Social das Empresas (RSE), que definiu esta responsabilidade como a integração voluntária de preocupações sociais e ambientais por parte das empresas nas suas operações e na sua interacção com outras partes interessadas, veio a verificar-se um empenhamento na implementação da informação do relato sustentável. Segundo este, as organizações responsáveis seguem um modelo de gestão baseado no Triple Bottom Line (TBL), também conhecido por 3 P s, que tem em consideração o impacto económico (profit), social (people) e ambiental (planet) de todas as actividades de uma empresa. I Enquadramento Teórico A evolução dos mercados de capitais tem dinamizado a divulgação voluntária de informação à escala mundial, proporcionando às partes interessadas uma informação cada vez mais adequada à tomada de decisão através da divulgação de vários relatórios de diferentes naturezas. As organizações são cada vez mais avaliadas pelo seu desempenho económico, mas também pelo seu comportamento face à preservação ambiental, relação com as comunidades locais e a sociedade em geral. Neste contexto, a Responsabilidade Social é um conceito que tem vindo a ser assumido por um número crescente de empresas, que assumem um papel activo na defesa de valores essenciais da sociedade, tomando para tal iniciativas quer internamente quer junto das comunidades em que operam Conceito e objectivos da informação de responsabilidade social A maioria das definições descreve a informação voluntária como uma informação não contemplada por nenhum diploma, estrutura ou organismo legal. O Financial Accounting Standard Board (FASB, 2001), considera informação voluntária, a informação divulgada fora das demonstrações financeiras e que não se encontra regulada nem pelos princípios contabilísticos geralmente aceites, nem pela Securities and Exchange Commission (SEC). De forma semelhante, Lakhal (2003) define informação voluntária como a informação que não é requerida por lei. Depoers (2000) define informação voluntária em função dos utilizadores das demonstrações financeiras. No entanto, centra-se exclusivamente nos accionistas, pois considera-os os destinatários por excelência de tal informação. Deste modo, refere-se à informação voluntária como toda aquela que ultrapassa a informação obrigatória divulgada aos accionistas, independentemente da sua natureza e meio de transmissão. 3

4 Holme e Watts (2000), referem que a responsabilidade social da empresa pode ser vista como o comprometimento da empresa em em contribuir para o desenvolvimento económico sustentável, trabalhando com os empregados, as suas famílias, a comunidade local e a sociedade em geral para melhorar a sua qualidade de vida. Branco (2003), num estudo realizado sobre as empresas portuguesas cotadas, conclui que 42% das empresas divulgam informação sobre a responsabilidade social, que é também considerada informação voluntária, através da Internet, sendo que as restantes o fazem no seu relatório e contas anual. Para o GRI (2002:11) o alcance da sustentabilidade requer o equilíbrio das complexas relações entre necessidades económicas, ambientais e sociais actuais e que não comprometam a satisfação de necessidades futuras. Definir a sustentabilidade como três elementos separados (económico, ambiental e social) pode levar à noção de que cada esfera deve ser analisada isoladamente, preterindo uma abordagem integrada A qualidade e a necessidade da informação de responsabilidade social O conceito de qualidade da divulgação pode ser definido de uma forma muito variada, o que sugere o seu carácter complexo e multifacetado. Heflin et al. (2001) referem que a qualidade da informação, tal como é divulgada, é um factor importante para a liquidez do mercado de capitais, tendo a divulgação pública, como consequência, a redução das assimetrias de informação entre os intervenientes no mercado, aumentando a possibilidade desses mesmos intervenientes poderem efectuar as suas transacções quando o pretenderem e a um preço razoável. A qualidade da informação é influenciada tanto pela qualidade das normas contabilísticas, como por outros factores institucionais, nomeadamente, o governo da empresa, o sistema legal vigente e a existência e aplicação de leis que regulam a protecção do investidor e a divulgação de informação financeira, que afectam quer a procura, quer a oferta de informação (Mueller, 2000). Ball et al. (2000) consideram a transparência como sendo uma combinação das propriedades da oportunidade e do conservantismo. Por oportunidade entendem ser o grau com que os actuais acontecimentos financeiros incorporam os acontecimentos económicos presentes. Por conservantismo, entende-se a maior ou menor rapidez com que os financeiros reflectem as más notícias económicas relativamente às boas. De acordo com Moneva (2005), a questão chave é que a adopção desta nova orientação na gestão está vinculada à imagem económico-financeira da empresa. Um estudo publicado pela KPMG (2006) conclui que o principal benefício que as empresas afirmam obter com a publicação de informação sustentável, é a melhoria do desempenho operacional e de gestão. A GRI (2006) refere o padrão de referência e a avaliação do desempenho de sustentabilidade com respeito a leis, normas, códigos, padrões de desempenho e iniciativas voluntárias como demonstrativo de como a organização influencia e é influenciada por expectativas de desenvolvimento sustentável. De forma, para satisfazer estas lacunas na divulgação de informação, foram desenvolvidas várias estruturas de divulgação da informação sustentável, nomeadamente as directrizes da GRI, que na versão de 2006, refere que, elaborar relatórios de sustentabilidade é a prática de medir, divulgar e prestar contas às partes interessadas. O objectivo do relatório de sustentabilidade é descrever os impactes económicos, ambientais e sociais, a TBL de uma organização, como o relatório de responsabilidade social empresarial, o balanço social, e outros. 4

5 O Connor e Spangenberg (2008) referem que a emergência da responsabilidade social coloca requisitos específicos à empresa, nomeadamente dirigidos à TBL de performance económica, ambiental e social. Trebucq (2008) afirma que a adopção da estrutura da GRI constitui um bom início para a divulgação da informação voluntária, pois tem o potencial de ganhar visibilidade e controlo da TBL da organização. Contudo, necessita de desenvolvimento, principalmente na questão da verificabilidade. Sampaio (2007) refere que existe um elevado grau de consenso entre as avaliações requeridas pela GRI, e que muitas das medidas que os analistas financeiros consideram imprescindíveis para a avaliação do desempenho de uma empresa estão presentes naquelas directrizes, o que prova a qualidade das mesmas enquanto motivadoras do relato de informação sustentável. Existe então a tendência da divulgação de informação voluntária de modo a reflectir a responsabilidade social da empresa, o que se traduz na permissão dos vários stakeholders poderem avaliar a TBL de uma organização. Em suma, o conceito de qualidade da divulgação tem vindo a ser definido de formas muito variadas, sugerindo assim o seu carácter complexo e multifacetado, na opinião de diversos autores, não existindo assim uma definição precisa de qualidade da informação financeira, ou pelo menos uma definição com que todos concordem A Global Reporting Initiative (GRI) A origem da GRI foi em 1997 através de um acordo internacional entre a associação Coalition for Environmentally Responsible Economies (CERES) em cooperação com a United Nations Environment Programme (UNEP). Esta organização tem uma visão de longo prazo, multi-stakeholder, cuja missão é elaborar e difundir as Directrizes para elaboração de relatórios de Sustentabilidade, aplicáveis globalmente e voluntariamente, pelas organizações que desejam dar informação sobre os aspectos económicos, ambientais e sociais das suas actividades, produtos e serviços (GRI, 2000). Segundo Trebucq (2008), em 2002 a GRI tornou-se rapidamente no líder de divulgação voluntária de programas de desempenho mundial em responsabilidade. A ideia principal para desenvolver normas de divulgação, que se aplicariam globalmente, foi originária em duas pessoas em 1997 em Boston, EUA 1. As três inovações subjacentes ao GRI foram: criar as normas através do esforço e da colaboração de uma larga escala de partes interessadas; produzir normas em gerações sucessivas, que assegurariam a sua adaptabilidade e sobrevivência a longo prazo e criar uma organização independente da GRI, que em 2002 foi oficialmente instalada em Amesterdão. Se avaliada pela sua produtividade, criatividade, visibilidade e habilidade em atrair financiamento, a GRI foi bem sucedida. Em termos gerais, as normas de divulgação de sustentabilidade da GRI recomendam informação específica relacionada com o desempenho económico, ambiental e social. Durante o seu percurso, a GRI enfatizou consistentemente a relação entre divulgação de sustentabilidade e divulgação financeira. Os princípios da divulgação de sustentabilidade da GRI destacam as ideias e os atributos fundamentais significativos da divulgação, envolvidos directamente com os princípios de divulgação financeira desenvolvidos pelo IASB, a maior organização internacional de normas para divulgação financeira 1 Em 1997, a organização de Ceres empreendeu criar tal sistema, denominado de GRI. A ideia foi criada por dois indivíduos: Bob Massie, presidente de Ceres, e Allen White do instituto de Tellus, em Boston. O objectivo foi criar uma estrutura comum global para a divulgação voluntária dos impactos económicos, ambientais e sociais (White, 1999). 5

6 A GRI, 2006, acrescenta ainda que um relatório de sustentabilidade baseado nas directrizes da GRI divulga os resultados obtidos dentro do período relatado, no contexto dos compromissos, da estratégia e da forma de gestão das organizações, que pode ser usado como: padrão de referência e avaliação do desempenho de sustentabilidade com respeito a leis, normas, códigos, padrões de desempenho e iniciativas voluntárias; demonstração de como a organização influencia e é influenciada por expectativas de desenvolvimento sustentável e comparação de desempenho dentro da organização e entre organizações diferentes ao longo do tempo. De acordo com o estudo da KPMG (2006) sobre a Publicação de Relatórios de Sustentabilidade em Portugal, as Directrizes da GRI são o standard referido por cerca de 67% das empresas como o guia a seguir para seleccionar os conteúdos de um relatório de sustentabilidade Em suma, as Directrizes para elaboração de relatórios de sustentabilidade da GRI consistem em princípios para a definição do conteúdo do relatório e a garantia da qualidade das informações relatadas. Incluem também o conteúdo do relatório, composto de indicadores de desempenho e outros itens de divulgação, além de orientações sobre temas técnicos específicos relativos à elaboração do relatório A evolução da estrutura da GRI A evolução da estrutura da GRI (2000), GRI (2002) e GRI (2006), principalmente através da reestruturação dos seus aspectos e indicadores, pode-se verificar no quadro que se segue, em relação aos aspectos e aos indicadores dos três desempenhos: Quadro 1: Evolução dos aspectos e dos indicadores do desempenho económico, ambiental e social GRI Desempenho Económico Desempenho Ambiental Desempenho Social Aspectos Indicadores Aspectos Indicadores Grupos Aspectos Indicadores Fonte: Própria Moneva (2005) refere que os indicadores de desempenho económico tiveram um reduzido crescimento, afirmando que tal facto se deve aos stakeholders mais interessados por este desempenho disporem de informação financeira para satisfazer as suas necessidades. Relativamente ao desempenho ambiental, o autor destaca o forte incremento da divulgação sobre emissões dos gases de efeito estufa, evolução que se deve à implementação do protocolo de Quioto. 6

7 II Metodologia A pesquisa iniciou-se com um estudo exploratório através do qual se pretenderam obter informações relevantes sobre o objecto de estudo, através da revisão da literatura existente, a consulta de obras editadas, artigos publicados em congressos e revistas da especialidade, sites e monografias. Foram de seguida definidas as hipóteses de pesquisa, a população, variáveis e factores, assim como abordadas as técnicas utilizadas no método de pesquisa, o tratamento da informação e os métodos de análise dos dados Hipóteses de pesquisa Hipótese H1 A divulgação de informação sobre responsabilidade social das empresas cotadas na Euronext de Lisboa é segundo a estrutura da GRI. Com o objectivo de testar esta hipótese, foram consideradas as seguintes sub-hipóteses: H1.1 A divulgação de informação sobre responsabilidade social relativamente ao desempenho económico é segundo a estrutura da GRI. H1.2 - A divulgação de informação sobre responsabilidade social relativamente ao desempenho ambiental é segundo a estrutura da GRI. H1.3 - A divulgação de informação sobre responsabilidade social relativamente ao desempenho social é segundo a estrutura da GRI Hipótese H2 Existe uma relação entre os factores e o grau de divulgação de informação sobre responsabilidade social. Com o objectivo de testar esta hipótese, foram consideradas as seguintes sub-hipóteses: H2.1 Existe uma relação entre a dimensão e o grau de divulgação em termos do desempenho económico, ambiental e social. H2.2 - Existe uma relação entre a rendibilidade e o grau de divulgação em termos do desempenho económico, ambiental e social. H2.3 - Existe uma relação entre o volume de negócios e o grau de divulgação em termos do desempenho económico, ambiental e social. Hipótese H3 Existe uma influência do sector de actividade na relação entre os factores no grau de divulgação de informação sobre responsabilidade social. Com o objectivo de testar esta hipótese, foram consideradas as seguintes sub-hipóteses: H3.1 Existe uma influência do sector 1 na relação entre os factores dimensão, rendibilidade e volume de negócios e o grau de divulgação do desempenho económico, ambiental e social. H3.2 - Existe uma influência do sector 2 na relação entre os factores dimensão, rendibilidade e volume de negócios e o grau de divulgação do desempenho económico, ambiental e social Definição da população, variáveis e factores O estudo desenvolvido, teve como a base os dados recolhidos dos relatórios e contas, assim como dos relatórios de sustentabilidade das empresas cotadas na Euronext Lisboa, mais precisamente no PSI geral, nos anos de 2006 a A população é composta por 53 empresas, com elevado impacte económico e também com elevada responsabilidade empresarial. As variaveis são os indicadores da GRI do desempenho económico, ambiental e social, e que foram desenvolvidas de forma detalhada na revisão da literatura. Como potenciais factores que influenciam a divulgação de informação sobre responsabilidade social, habitualmente os mais testados em estudos empíricos anteriores, serão utilizados para análise, a dimensão, a rendibilidade, o volume de vendas e o sector. 7

8 2.3. Técnicas utilizadas no método de pesquisa Ao nível da evidência empírica, foi efectuada uma análise de conteúdo 2 aos relatórios anuais das empresas cotadas na Euronext Lisboa nos anos de 2006 a 2008 que, segundo Gray et al. (1995a), é considerada a metodologia mais utilizada no âmbito de investigações em Corporate Social Reporting. Para o efeito, recorreu-se ao método da análise de conteúdo, o qual é utilizado por vários autores na recolha da informação (Blacconiere e Northcut, 1996; Hughes et al., 2001; Moneva et al., 2005; Monteiro, 2007; Dias e Vidigal, 2009; Albuquerque e Almeida, 2009) Métodos de análise de dados Foram utilizadas técnicas de estatística descritiva e de análise exploratória dos dados recolhidos nos relatórios das empresas. Neste caso, atendendo ao número de variáveis que estão simultaneamente em análise, foram escolhidos os métodos de análise univariada, Murteira (1993), onde cada variável é tratada separadamente utilizando-se a estatística descritiva, a análise bivariada, Reis (1997), para apurar a relação existente entre os factores dimensão e rendibilidade e a divulgação voluntária. Finalmente, foi utilizada a análise multivariada, Reis (1997) onde as relações se estabelecem entre mais de duas variáveis, utilizando-se a análise factorial de componentes principais. Para o tratamento estatístico dos dados foi utilizado o programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences versão 16.0 para ambiente Windows) e, após uma leitura dos dados foram seleccionados os aspectos mais relevantes para esta análise. Análise univariada Após toda a análise de conteúdos dos Relatórios e Contas, assim como dos relatórios de Sustentabilidade quando existiam, efectuou-se a recolha dos dados, para apurar a quantidade de informação divulgada sobre os indicadores do desempenho económico, ambiental e social, elaborou-se um quadro final de recolha, atribuindo a cada elemento uma pontuação que oscila entre 0 e 1, de acordo com o seguinte critério: 0 se não divulga informação sobre o indicador; 1 se divulga informação sobre o indicador. Deste modo, os valores dos Índices de Anuais por cada área de desempenho, de forma a medir qual o grau de divulgação, obtêm-se através da divisão da pontuação total obtida por cada indicador pelo número máximo de indicadores da área de desempenho respectiva, sendo ainda este valor dividido pelo número máximo de empresas cotadas, conforme abaixo se descrevem: IDEi Índice Económico (IDEi) / Índice Ambiental (IDAi) / Índice Social (IDSi) e = [ ej / e ]/ n IDAi = [ ej / e ]/ n IDSi = [ ej / e ]/ n j= 1 e j= 1 e j= 1 Sendo que: ej = Empresa j em análise e = Número máximo de indicadores para o desempenho económico (9), desempenho ambiental (30) e desempenho social (40). n = Número máximo de empresas da amostra (53). 2 O método de análise de conteúdo consiste em analisar o conteúdo dos documentos através da codificação da informação em atributos ou categorias pré-definidas. 8

9 Análise bivariada Esta técnica de estatística bivariada inclui métodos de análise de duas variáveis, podendo ser ou não estabelecida uma relação de causa/efeito entre elas. São exemplos típicos de métodos de análise bivariada o teste para a independência de duas variáveis, através dos coeficientes de correlação linear de Pearson, Spearman, ou Kendall s Tau_b (Reis, 1997). No presente estudo e por se tratar de variáveis com dados dicotómicos que não tem uma distribuição normal, foi utilizada a correlação linear de Kendall s Tau_b, com testes de significância Two-tailed pois não existe um conhecimento prévio da direcção da associação, Pereira (2006). Com esta análise procurou-se identificar a relação existente entre os factores dimensão e rendibilidade com o grau de divulgação em termos dos desempenhos económico, ambiental e social. É também objecto desta análise a influência do sector nos factores dimensão e rendibilidade no grau de divulgação dos aspectos económicos, ambientais e sociais. Análise multivariada Este tipo de análise caracteriza-se pela existência de relações entre mais de duas variáveis, a fim de determinar a existência de possíveis correlações e a existência de dimensões. De acordo com Moita Neto (2004), existem vários métodos de análise multivariada com finalidades bem diversas entre si, dependendo do que se pretende afirmar a respeito dos dados. No presente estudo foi usada a análise multivariada através da técnica das componentes principais no sentido de se verificar, a existência de variáveis fortemente correlacionadas e quantos padrões significativos de interdependência existem no conjunto das variáveis. Assim, e com o objectivo de aprofundar a análise de forma a verificar se existem dimensões, foram utilizadas as componentes principais do coeficiente KMO, a variância total explicada, o Scree Plot e a rotação Varimax. III Análise e discussão dos resultados Nesta parte, será desenvolvida a análise e discussão dos resultados. As análises univariada, bivariada e multivariada dos dados recolhidos dos relatórios anuais das empresas constantes da população, serão elaboradas com o objectivo de responder às hipóteses de investigação Interpretação e análise univariada Desenvolveu-se a análise univariada dos dados recolhidos dos relatórios anuais das empresas constantes da população, com o objectivo de responder à Hipótese H1 A divulgação de informação sobre responsabilidade social das empresas cotadas na Euronext de Lisboa é segundo a estrutura da GRI. Esta parte da análise pretende testar as sub-hipóteses: H1.1 A divulgação de informação sobre responsabilidade social relativamente ao desempenho económico é segundo a estrutura da GRI. H1.2 - A divulgação de informação sobre responsabilidade social relativamente ao desempenho ambiental é segundo a estrutura da GRI. H1.3 - A divulgação de informação sobre responsabilidade social relativamente ao desempenho social é segundo a estrutura da GRI Com essa finalidade, pretendeu-se determinar o grau de importância atribuído pelas empresas relativamente à divulgação dos aspectos desempenho económico, presença no mercado e impactos económicos indirectos. 9

10 Gráfico 1: dos aspectos dos desempenhos Económico:Aspecto do desempenho económico, baseado nos indicadores EC1, EC2, EC3, EC4. Mercado: Aspecto presença no mercado, baseado nos indicadores EC5, EC6, EC7. Indirectos: Média do aspecto impactes económicos indirectos, baseado nos indicadores EC8, EC9. Materiais: Aspecto materiais, baseado nos indicadores EN1 e EN2. Energia: Aspecto energia baseado nos indicadores EN3, EN4, EN5, EN6 e EN7 Água: Aspecto água, baseado nos indicadores EN8, EN9 e EN10. Biodiversidade: Média do aspecto biodiversidade, baseado nos indicadores EN11, EN12, EN13, EN14 e EN15. Emissão, Efluentes e Resíduos: Aspecto emissões, efluentes e resíduos, baseado nos indicadores EN16, EN17, EN18, EN19,EN20, EN21, EN22, EN23, EN24 e EN25. Produtos e Serviços: Aspecto produtos e serviços baseado nos indicadores EN26 e EN27. Conformidade, Transporte e Geral: Aspecto conformidade baseado no indicador EN28, aspecto de transporte baseado no indicador EN29 e aspecto geral baseado no indicador EN30. Práticas Laborais e Trabalho Co Aspecto relacionado com as prácticas baseado nos indicadores LA1, LA2, LA LA5, LA6,LA7, LA8, LA9, LA10, LA11 LA13 e LA14. Direitos Humanos: Aspecto dos humanos, baseado nos indicadores HR HR3, HR4, HR5, HR6, HR8 E HR9. Sociedade: Aspecto sociedade, basea indicadores SO1, SO2, SO3, SO4, SO SO7 e SO8. Responsabilidade pelo produto: responsabilidade pelo produto, basea indicadores PR1, PR2, PR3, PR4, PR PR7, PR8 e PR9. Dos resultados obtidos no gráfico 1, relativamente ao desempenho económico e da análise de conteúdo relacionada com a divulgação dos aspectos económicos, pode-se verificar que o aspecto desempenho económico é o que tem maior relevância com um grau de 2,60, relativamente aos outros indicadores, presença de mercado com um grau de 1,08 e o aspecto impactes económicos indirectos com um grau de 0,72, conforme se pode analisar no resumo que se segue. Aspecto Média? Económico 2,09 2,25 2,60 2,31 0,51 Mercado 0,58 0,74 1,08 0,80 0,49 Indirectos 0,36 0,42 0,72 0,50 0,36 Fonte: Próprio Os resultados obtidos relativamente ao desempenho ambiental, destacam-se os aspectos emissões, efluentes e resíduos com uma divulgação de 3,62, seguidos do aspecto relativo à energia com um grau de 1,98 e do aspecto que relata sobre a biodiversidade com um grau de 1,49, 10

11 Aspecto Média? Materiais 0,66 0,72 0,81 0,73 0,15 Energia 1,42 1,72 1,98 1,70 0,57 Água 0,53 0,68 0,96 0,72 0,43 Biodiversidade 1,19 1,36 1,49 1,35 0,30 Resíduos 1,72 1,92 3,62 2,42 1,91 P. e S. 0,43 0,49 0,89 0,60 0,45 Diversos 0,68 0,83 1,00 0,84 0,32 Fonte: Própria Da análise do gráfico e relativamente aos aspectos de desempenho social, verifica-se a acentuada importância atribuída pelas empresas, à divulgação de informação relacionada com práticas laborais e trabalho condigno, com um grau de divulgação de 6,28, seguido da responsabilidade pelo produto com 3,21 e menos acentuados os aspectos direitos humanos, sociedade e responsabilidade pelo produto. Aspecto Média? P. Laborais 4,49 4,89 6,28 5,22 1,79 Direitos Humanos 1,75 2,00 3,08 2,28 1,32 Sociedade 1,58 1,74 2,85 2,06 1,26 R. Produto 1,85 2,04 3,21 2,36 1,36 Fonte: Própria Teste de Friedman para índices O cálculo dos índices teve como finalidade permitir realizar uma análise aos níveis de divulgação por áreas de desempenho para o período em referência, bem como os resultados deste teste Friedman (e respectivos níveis de significância), avaliar a significância da variação dos índices naquele período. Friedman Test Friedman Test (n.s) D.Económico 1,70 1,90 2,41 23,952 (min:1; Max:8) (min:1; Max:9) (min:1; Max:9) (0,000) D.Ambiental 1,81 1,91 2,28 9,859 Fonte: Própria (min:0; Max:14) (min:0; Max:14) (min:0; Max:14) (0,007) D.Social 1,81 1,92 2,26 8,211 (min:0; Max:38) (min:0; Max:38) (min:0; Max:40) (0,016) Do teste de Friedman concluiu-se que a variação ao longo dos três anos é mais significativa a nível do desempenho económico com um p-value de 0,00, seguida do desempenho ambiental p- value de e por fim do desempenho social com um p-value de 0.016, com uma significância de 0.05 no período de 2006, 2007 e Em suma a evolução da divulgação em termos de responsabilidade social, em particular no que se refere ao desempenho ambiental e social, ainda continua a ser inferior, em termos relativos, à evolução da divulgação do desempenho económico. O quadro que se segue pretende agrupar, por quartil, a distribuição dos diversos indicadores das três áreas de desempenho. 11

12 Quadro 2: Análise por quartis dos indicadores dos desempenhos Desempenho Económico Desempenho Ambiental Desempenho Social Variação Fonte: Própria 1º Quartil 2º Quartil 3º Quartil 4º Quartil Total Em termos globais pode-se concluir que dos setenta e nove indicadores verificados para analisar a divulgação de informação sobre responsabilidade social, dois indicadores estão no 1º quartil, sessenta e nove no 2º quartil, sete no 3º quartil e somente um indicador no 4º quartil. Em suma, podemos verificar que no período em análise, existiu uma movimentação de nove indicadores do 1º quartil para o 2º e 3º quartis Análise dos índices De acordo com a metodologia do presente trabalho, no cálculo dos Índices de de informação sobre responsabilidade social foram tidos em conta, por área respectiva do desempenho, os nove indicadores económicos, os trinta indicadores ambientais e os quarenta indicadores sociais. Assim, os valores dos Índices de por cada área de desempenho, de forma a medir qual a divulgação em cada uma das áreas, económica, ambiental e social, são os seguintes: IDEi = e [ ej / e ]/ n j= 1 Índice de Desempenho Económico (IDEi) IDEi = 3,04 IDEi = 3,40 IDEi = 4,40 IDEi = 3 IDEi = 3 IDEi = 4 ej = Empresa j em análise e = Número máximo de indicadores de desempenho económico (9) n = Número máximo de empresas (53) Índice de Desempenho Ambiental (IDAi) IDAi = e [ ej / e ]/ n j= IDAi = 6,62 IDAi = 7,72 IDAi = 10,75 IDAi = 7 IDAi = 8 IDAi = 11 ej = Empresa j em análise e = Número máximo de indicadores de desempenho ambiental (30) n = Número máximo de empresas (53) Índice de Desempenho Social (IDSi) IDSi = e [ ej / e ]/ n j= IDSi = 9,68 IDSi = 10,66 IDSi = 15,42 IDSi = 10 IDSi = 11 IDSi = 15 ej = Empresa j em análise e = Número máximo de indicadores de desempenho social (40) n = Número máximo de empresas (53) 12

13 Com o objectivo de verificar o grau de adopção à estrutura da GRI nas empresas cotadas na Euronext de Lisboa, efectuou-se uma análise geral aos indicadores divulgados nos anos de 2006 a 2008, incluídos nos aspectos em que são englobados e nas três áreas de desempenho anteriormente referidas. Índice Geral de (IGD) IGD = (IDE + IDA + IDS) 2006 IGD = IGD = IGD = Interpretação e análise bivariada Foi desenvolvida a análise bivariada dos dados recolhidos dos relatórios anuais das empresas constantes da população, com o objectivo de responder à Hipótese H2 Existe uma relação entre os factores e o grau de divulgação de informação sobre responsabilidade social e Hipótese H3 Existe uma influência do sector de actividade na relação entre os factores no grau de divulgação de informação sobre responsabilidade social Relação entre a divulgação dos desempenhos e os factores Com o objectivo de testar a hipótese H2, foi efectuada uma análise da correlação existente entre os factores dimensão (valor do total do activo) e o grau de divulgação em termos dos desempenhos económico, ambiental e social nos anos de 2006 a 2008, conforme se pode verificar no quadro que se segue. Quadro 3: Relação entre a divulgação dos desempenhos e os factores de 2006 a 2008 Kendall's tau_b DE (total) DA (total) DS (total) Correlations de 2006 a 2008 Activo RL VN Correlation Coefficient,475 **,383 **,416 ** Sig. (2-tailed),000,000,000 N Correlation Coefficient,552 **,465 **,517 ** Sig. (2-tailed),000,000,000 N Correlation Coefficient,590 **,496 **,540 ** Sig. (2-tailed),000,000,000 N **. Correlation is significant at the 0.01 level (2-tailed). DE - desempenho económico DA - desempenho ambiental DS - desempenho social Na análise global da correlação dos anos de 2006 a 2008, sendo a amostra de dimensão N = 159 (3 anos x 53 empresas) e coeficientes de correlação com um nível de significância de 0,01, podemos verificar a relação do factor dimensão com todos os desempenhos, sendo mais acentuada nos desempenhos social, valor de 0,590 e no ambiental um valor de 0,552. Conforme refere também Trebucq (2008), a divulgação social e ambiental pode ser usada por grandes empresas para tentar legitimar as suas acções para com a sociedade. 13

14 Em relação ao factor rendibilidade e volume de vendas, os coeficientes de correlação com um nível de significância de 0,01 apresentam uma correlação menos significativa, nas três áreas dos desempenhos, sendo com maior expressão na área de desempenho social. Moneva (2004), no seu estudo sobre a sustentabilidade versus rendibilidade das grandes empresas espanholas e tomando como referência as directrizes da GRI, conclui também que as empresas com uma tendência crescente de rendibilidade são as que proporcionam menor divulgação. Em relação aos factores rendibilidade e volume de vendas, como se pode verificar, estes factores são controversos, apresentando resultados pouco conclusivos e divergentes, não tendo uma contribuição significativa para a explicação do fenómeno em estudo. Em suma, os resultados obtidos confirmam a influência do factor dimensão na divulgação de informação sobre o desempenho social e ambiental, à semelhança de Trebucq (2008), que concluiu no seu estudo sobre a adopção da estrutura da GRI por parte das empresas europeias, que a dimensão influencia estas empresas à divulgação voluntária da sua informação social Influência do sector na relação entre os factores Para dar resposta à hipótese H3, apresentam-se o seguinte quadro que correlaciona a influência do sector nos factores dimensão, rendibilidade e volume de vendas no grau de divulgação do desempenho económico, ambiental e social. O sector 1 é composto pelos sectores da indústria e da construção e o sector 2, pelos restantes sectores, nomeadamente o financeiro, o comércio, serviços, novas tecnologias e as sociedades desportivas. Quadro 4: Influência do sector 1 na relação entre os factores dimensão, rendibilidade e volume de vendas na divulgação nos anos de 2006 a 2008 Sector 1 Anos 2006 a 2008 Industria e Construção Correlations Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 Kendall's tau_b DE DA DS Activo (S1_2006) RL (S1_2006) VN (S1_2006) Activo (S1_2007) RL (S1_2007) VN (S1_2007) Activo (S1_2008) RL (S1_2008) VN (S1_2008) Correlation,301,434 *,234,290,303,213,557 **,304,443 * Coefficient Sig. (2-,098,017,198,104,090,233,002,086,012 tailed) N Correlation,376 *,469 **,322,381 *,394 *,301,550 **,402 *,439 * Coefficient,037,009,074,034,028,094,001,020,011 Sig. ( tailed) N Correlation Coefficient Sig. (2- tailed) N,377 *,462 **,341 *,421 *,457 **,312,581 **,329,533 **,028,007,048,014,007,067,001,053, **. Correlation is significant at the 0.01 level (2-tailed). *. Correlation is significant at the 0.05 level (2-tailed). Total de 19 empresas DE - desempenho económico DA - desempenho ambiental DS - desempenho social 14

15 No ano de 2006, existe pouca correlação, quase insignificante nalguns casos, contudo a rendibilidade relaciona-se de alguma forma com o desempenho ambiental e social, respectivamente com os valores de 0,469 e de 0,462. Em 2007 segue-se a mesma tendência do ano de 2006, contudo no ano de 2008 verifica-se uma alteração e a correlação com a dimensão da empresa começa a ser significativa a nível de todos os desempenhos. No ano de 2008 altera-se esta tendência e verifica-se uma correlação significativa entre a dimensão e todos os desempenhos, sendo mais forte no desempenho social com um valor de 0,581 e para um nível de significância até 0,01. Em suma da análise relativa ao sector 1, nomeadamente a influência deste sector na relação entre os factores dimensão, rendibilidade e volume de vendas, no grau de divulgação de informação sobre responsabilidade social com os aspectos dos desempenhos económicos, ambientais e sociais, esta é quase inexistente, verificando-se apenas alguma correlação mas para um nível de significância até 0,05 (p-value > 0,01 e p-value < 0,05) nos anos de 2006 e O sector 2 que neste estudo compreende os restantes sectores, nomeadamente o financeiro, o comércio, os serviços, as novas tecnologias e as sociedades desportivas, apresenta os valores que se seguem: Quadro 5: Influência do sector 2 na relação entre os factores dimensão, rendibilidade e volume de vendas na divulgação nos anos de 2006 a 2008 Kendal l's tau_b D E D A D S Correlati on Coefficie nt Sig. (2- tailed) N Correlati on Coefficie nt Sig. (2- tailed) N Correlati on Coefficie nt Sig. (2- tailed) N Activo (S1_20 06) Sector 2 Anos 2006 a 2008 Outros Sectores Correlations Ano 2006 Ano 2007 Ano 2008 RL (S1_20 06) VN (S1_20 06) Activo (S1_20 07) RL (S1_20 07) VN (S1_20 07) Activo (S1_20 08) RL (S1_20 08) VN (S1_20 08),530 **,550 **,390 **,533 **,451 **,416 **,491 **,471 **,459 **,000,000,003,000,000,001,000,000, ,632 **,544 **,580 **,609 **,582 **,540 **,582 **,519 **,580 **,000,000,000,000,000,000,000,000, ,694 **,564 **,575 **,646 **,572 **,520 **,586 **,571 **,564 **,000,000,000,000,000,000,000,000, **. Correlation is significant at the 0.01 level (2-tailed). *. Correlation is significant at the 0.05 level (2-tailed). Total de 34 empresas Relativamente ao sector 2, e em particular na influência deste na relação entre os factores dimensão, rendibilidade e volume de vendas no grau de divulgação de informação de responsabilidade social nos aspectos dos desempenhos económicos, ambientais e sociais, 15

16 verifica-se que existe correlação significativa com a dimensão, sendo as mais acentuadas a nível dos desempenhos social e ambiental, em todos os anos e sempre para um nível de significância até 0,01 ou seja um p-value < 0,01. Diversos autores (Hackston e Milne, 1996; Deegan e Gordon, 1996; Moneva e Llena, 1996) argumentam que os sectores mais sensíveis ao ambiente são aqueles que se vêem mais obrigados a tornar públicas as suas actuações ambientais. Monteiro (2007), no seu estudo sobre os factores explicativos do grau de divulgação ambiental em grandes empresas a operar em Portugal concluiu que existe uma correlação positiva entre o índice de divulgação ambiental e o tamanho da empresa, sendo este superior nas empresas que operam em sectores críticos. Refere ainda que essa análise não confirma associação com a rendibilidade. Em suma, da análise do sector em geral, a influência deste na relação entre os factores dimensão, rendibilidade e volume de vendas no grau de divulgação de informação sobre responsabilidade social, verifica-se a nível do desempenho social e ambiental, conforme aliás conclui Trebucq (2008) no seu estudo que a adopção da estrutura da GRI nas empresas europeias, é afectada pelo sector, sendo que, as empresas do sector da industria divulgam mais informação ambiental e o sector dos serviços mais informação social. 3.3 Interpretação e análise multivariada Análise das componentes principais Utilizou-se a análise multivariada através da técnica das componentes principais no sentido de se verificar, a existência de variáveis fortemente correlacionadas e quantos padrões significativos de interdependência existem no conjunto das variáveis. Para a escolha das referidas componentes utilizou-se o critério de Kaiser.Esta técnica foi aplicada à população com uma dimensão de 53 empresas cotadas na Euronext Lisboa, com 16 variáveis no ano de 2006 e 14 variáveis no ano de 2008, em que se pretendeu analisar a correlação entre elas. O quadro que se segue com a estatística de Kaiser Meyer Olkin (KMO), indica o valor de 0,819 (quanto mais correlacionadas estiverem as variáveis mais este coeficiente se aproxima de 1, neste caso concreto, consideramos o valor bom 3 ). O teste de Bartlett s apresenta o valor de 1222,59 ao qual está associado um nível de significância de 0, indicando que as variáveis devem estar correlacionadas. Quadro 6: Coeficiente KMO e nível de significância KMO and Bartlett's Test Kaiser-Meyer-Olkin Measure of Sampling Adequacy.,819 Bartlett's Test of Sphericity Approx. Chi-Square df Sig. 1222, ,000 3 Ver tabela de Kaiser no Anexo C 16

17 Quadro 7: Total da variância explicada no período de 2006 a componentes Total Variance Explained Extraction Sums of Squared Rotation Sums of Squared Component Initial Eigenvalues Loadings Loadings % of Cumulative % of Cumulativ % of Cumulative Total Variance % Total Variance e % Total Variance % 1 10,024 71,600 71,600 10,024 71,600 71,600 3,539 25,275 25, ,077 7,690 79,290 1,077 7,690 79,290 3,037 21,694 46,969 3,726 5,185 84,474,726 5,185 84,474 2,912 20,799 67,768 4,444 3,171 87,645,444 3,171 87,645 2,783 19,877 87,645 5,381 2,722 90,367 6,347 2,477 92,844 7,283 2,022 94,866 8,202 1,442 96,308 9,143 1,020 97,328 10,107,763 98,090 11,092,654 98,745 12,083,591 99,336 13,066,474 99,810 14,027, ,000 Extraction Method: Principal Component Analysis. Os resultados obtidos no período de 2006 a 2008 mostram que os quatro primeiros factores explicam cerca de 87,645% conforme se pode constatar através do quadro. Analisando separadamente cada um dos componentes, verifica-se agora a variância explicada do primeiro factor é cerca de 25%, sendo o que mais contribui para a explicação do fenómeno em causa, surgindo os três factores seguintes com percentagens decrescentes relativamente à variância explicada, ou seja, o segundo contem cerca de 22% da variância total, o terceiro 21% e o último componente, contem cerca de 20% da variância total explicada. Da análise do gráfico seguinte, verifica-se que a partir do 4º valor próprio, os restantes valores se apresentam quase em linha recta, paralela ao eixo horizontal, isto é, confirmando a existência de 4 factores apresentados nos quadros anteriores, não sendo significativa a restante informação. Gráfico 2: Scree Plot para o período de 2006 a 2008 Para uma melhor interpretação será apresentada a matriz dos componentes com os factores superiores a 0,70. Quadro 8: Matriz das componentes no período de 2006 a 2008 Rotação Varimax 17

18 Rotated Component Matrix a Component ADE3,743 ADS4,689 ADS2,669 ADS3,631 ADA4 ADA6,882 ADA7,695 ADA5,690 ADE2,764 ADE1,678 ADA1 ADS1 ADA3,843 ADA2,685 Extraction Method: Principal Component Analysis. Rotation Method: Varimax with Kaiser Normalization. a. Rotation converged in 16 iterations. Depois de se definir o número de componentes principais, há necessidade de fazer a interpretação das mesmas, tendo-se procedido à sua rotação, a fim de se encontrar uma melhor discriminação das componentes e fazer sobressair o seu significado. A interpretação será tanto mais fácil quanto mais a variável se aproximar de 1, apenas num factor, e 0 nos restantes, pois quanto mais se aproximar de 1, mais forte é a associação entre a variável e a componente Análise das dimensões A análise multivariada agrupou os aspectos segundo a estrutura de divulgação de informação sobre responsabilidade social da GRI 2006, criando uma agregação dos aspectos, dando origem a quatro componentes, conforme o quadro que se segue: Quadro 9: Agrupamento dos aspectos em 4 componentes no período de 2006 a 2008 Componente Aspectos Descrição dos aspectos 1 ADE3 ADS4 ADS2 ADS3 Impactes Económicos Indirectos Responsabilidade pelo Produto Direitos Humanos Sociedade Componente Aspectos Descrição dos aspectos 2 ADA6 ADA7 ADA5 Produtos e serviços Conformidade Emissão, Efluentes e Resíduos Componente Aspectos Descrição dos aspectos 3 ADE2 ADE1 Mercado Económico Componente Aspectos Descrição dos aspectos 4 ADA3 ADA2 Água Energia 18

19 As quatro componentes agrupadas no período de 2006 a 2008 traduzem o novo grau de divulgação dos aspectos da estrutura da GRI que são as práticas de responsabilidade social, práticas de controlo ambiental, práticas de controlo económico e as práticas ambientais. De seguida serão explicadas, mais detalhadamente, as designações atribuídas a cada uma destas componentes. Componente de práticas sociais: Reúne os aspectos Impactes Económicos Indirectos, relativos ao desenvolvimento e impacto dos investimentos em infraestruturas e serviços que visam essencialmente o benefício público através de envolvimento comercial, em géneros ou pro bono e a descrição e análise dos Impactes Económicos Indirectos mais significativos, incluindo a sua extensão, os aspectos de desempenho social referente à responsabilidade pelo produto, os aspectos de desempenho social referentes aos direitos humanos e os aspectos do desempenho social referentes à sociedade. Componente controlo ambiental: Relaciona os aspectos do desempenho ambiental relativos a produtos e serviços com os aspectos ambientais de conformidade e os aspectos de emissão, efluentes e resíduos também ambientais. Nesta componente verifica-se a existência na totalidade de aspectos ambientais mas desta forma ligados a uma relação de controlo. Componente controlo económico: Fazem parte os aspectos do desempenho económico de presença no mercado que relaciona o rácio entre o salário mais baixo e o salário mínimo local, nas unidades operacionais importantes, as políticas, práticas e proporção de custos com fornecedores locais, em unidades operacionais importantes e os procedimentos para contratação local e proporção de cargos de gestão de topo ocupado por indivíduos provenientes da comunidade local, nas unidades operacionais mais importantes, e os aspectos do desempenho económico relativos ao valor económico directo gerado e distribuído, incluindo receitas, custos operacionais. Indemnizações a trabalhadores, donativos e outros investimentos na comunidade, lucros não distribuídos e pagamentos a investidores e governos. Componente de práticas ambientais: Reúne agora em 2008 os aspectos água, que compreende o consumo total de água, os recursos hídricos e a percentagem total de água reciclada e reutilizada e o aspecto energia, que indica os consumos directos e indirectos, o total de poupança devido a melhorias, assim como as iniciativas para fornecer produtos e serviços baseados na eficiência energética e as iniciativas para reduzir o consumo. Da análise multivariada elaborada para o período de 2006 a 2008 através das componentes principais, agruparam-se 4 componentes, práticas sociais, práticas de controlo ambiental e de controlo económico e as práticas ambientais, que contem 87,645% da variância explicada, onde continua a realçar a importância dos aspectos do desempenho ambiental, com uma variância explicada para o controlo ambiental de 22% e para as práticas ambientais de 20% num total de 42%. Com uma importância também relevante aparece as práticas sociais com uma variância explicada de 25% e o controlo económico com cerca de 21% da variância total. Assim continuamos a verificar a predominância do desempenho ambiental embora tenham surgido dois novos componentes de práticas de responsabilidade social e de controlo económico. 19

20 IV - Conclusões Da análise univariada, e em resposta à Hipótese H1 A divulgação de informação sobre responsabilidade social das empresas cotadas na Euronext de Lisboa é segundo a estrutura da GRI nos anos de 2006 a 2008, concluiu-se que: Da importância dos aspectos ligados ao desempenho económico e da análise de conteúdo relacionada com o grau de divulgação, verificou-se que o aspecto desempenho económico é o que tem maior relevância com um grau de 2,60 valor final no ano de 2008, tendo uma média de divulgação entre o ano de 2006 e o ano de 2008 de 2,31 e uma variação no período em análise de 0,51; Da importância dos aspectos ligados ao desempenho ambiental e da análise de conteúdo relacionada com o grau de divulgação, verificou-se que o aspecto resíduos é o que tem maior relevância com um grau de 3,62 valor final no ano de 2008, tendo uma média de divulgação entre o ano de 2006 e o ano de 2008 de 2,42 e uma variação no período em análise de 1,91; Da importância dos aspectos ligados ao desempenho social e da análise de conteúdo relacionada com o grau de divulgação, verificou-se que o aspecto práticas trabalhistas e trabalho decente é o que tem maior relevância com um grau de 6,28 valor final no ano de 2008, tendo uma média de divulgação entre o ano de 2006 e o ano de 2008 de 5,22 e uma variação no período em análise de 1,79; A nível da análise dos 79 indicadores de divulgação de informação sobre responsabilidade social, verifica-se que a grande maioria (69 indicadores) tem uma média de divulgação que se encontra no segundo quartil (de 25% a 50%) e que a sua variação entre 2006 e 2008 foi sempre positiva, excepto em 3 indicadores que não verificam essa tendência; Após o cálculo e análise dos índices, pode-se concluir que o IDS Índice de Desempenho Social é o que detém um valor mais elevado - 10 indicadores divulgados em 2006, 11 indicadores divulgados em 2007 e 15 indicadores divulgados em 2008, contra o valor do Índice de Desempenho Ambiental (IDA), com 7 indicadores, 8 indicadores e 11 indicadores divulgados em 2006, 2007 e 2008 respectivamente. E, por fim, o valor de apenas 3 indicadores quer em 2006, quer em 2007 e 4 indicadores em 2008, no Índice de Desempenho Económico (IDE); Da análise dos índices dos desempenhos concluiu-se que no final do ano de 2008 o Índice de Desempenho Social (IDS) é o que detém um valor mais elevado 15 indicadores divulgados, contra o valor do Índice de Desempenho Ambiental (IDA) que se apresenta com 10 indicadores divulgados e por fim o valor de apenas 4 indicadores para o Índice de Desempenho Económico (IDE); Deste modo, estes resultados verificados são idênticos às conclusões de um estudo elaborado pela KPMG (2006) sobre a Publicação de Relatórios de Sustentabilidade em Portugal, o qual refere nos resultados um valor de 54% para a Responsabilidade Social. Refere ainda que a Responsabilidade Ambiental tem um valor de 46% do que era expectável ser referido nesta área de desempenho. Por fim 9% para o desempenho económico foi o valor a que chegou o inquérito realizado pela KPMG às 536 maiores empresas em Portugal e que mais uma vez parece confirmar o valor apurado de 3 indicadores referentes ao índice IDE Índice de Desempenho Económico; Moneva e Llena (2005) referem também em estudo idêntico mas para a análise da estrutura da GRI de 2002, que no primeiro ano de adopção desta e quando analisado somente o exercício de 2002, obtiveram como resultados para o desempenho social um valor de 31%, para o desempenho ambiental 25% e de 20% para o desempenho económico; Moneva (2005), também se realça a importância do desempenho social, atribuindo o baixo valor do desempenho económico ao facto daqueles dados poderem já ser divulgados na informação financeira obrigatória; 20

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