LEI DE SOCIEDADE POR AÇÕES
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- Manoela Gabeira Affonso
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1 ANÁLISE DE BALANÇO
2 LEI DE SOCIEDADE POR AÇÕES A Lei das Sociedades por Ações (Lei n 6.404) determina a estrutura básica das demonstrações financeiras. A legislação fiscal tornou essas determinações obrigatórias também para os demais tipos de sociedades. Por essa razão, todas as empresas, no Brasil, divulgam suas demonstrações financeiras sob a forma prevista na Lei das S.A.
3 LEI DE SOCIEDADE POR AÇÕES O produto final de um processo contábil é o conjunto de relatórios denominados Demonstrativos Financeiros, que devem oferecer informações: Úteis, para apresentar aos potenciais credores e investidores usarem na hora de suas decisões de investimentos ou concessão de crédito; Compreensíveis, para aqueles com razoável entendimento das atividades econômicas; A respeito dos recursos da empresa, de suas obrigações e dos efeitos das transações que possam alterar essas posições; Sobre o desempenho econômico e financeiro da empresa; e Para ajudar os usuários a avaliar os valores, o tempo e a incerteza de possíveis valores a serem recebidos.
4 OBJETIVOS DA ANÁLISE DE BALANÇO A Análise das Demonstrações Financeiras ou Análise de Balanço, São técnicas utilizadas pelos analistas para obtenção de conclusões a cerca da situação econômica e financeira relacionadas com o patrimônio, de acordo com os interesses dos usuários, por meio de interpretações de dados coletados das demonstrações financeiras; a análise de balanços tem por finalidade informar a situação financeira de uma organização para que as pessoas possam decidir, ou seja, um estudo comparativo entre grupos de elementos destas demonstrações por meio de índices, objetivando o conhecimento da relação entre cada grupa com balanço patrimonial.
5 OBJETIVOS DA ANÁLISE DE BALANÇO Outro indicador importante a ser considerado é a condição da empresa em gerar recursos para honrar seus compromissos, uma vez que tendo conhecimento do montante (caixa, banco, aplicações de liquidez imediata), vários quocientes podem ser analisados utilizando o Passivo Exigível a Longo Prazo (PELP) comparado ao fluxo de receitas e despesas (DR). Chegando assim a conclusões qualitativas e quantitativas com intuito de maximizar a estrutura financeira do capital a médio ou longo prazo.
6 OBJETIVOS DA ANÁLISE DE BALANÇO As Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) relatório que evidencia num determinado período às modificações que deram origem as variações do Capital Circulante Líquido (CCL) da entidade, explicitando desta forma as modificações no início e final do exercício, ou seja, as origens, aplicações, excesso ou insuficiência dos recursos e origens, e os saldos no início e fim do exercício tanto no ativo quanto no passivo; podem e devem ser considerados, pois fornecem várias informações sobre aplicação em origem Capital do Giro Líquido (CGL).
7 OBJETIVOS DA ANÁLISE DE BALANÇO Os quocientes de estrutura de capitais, de liquidez e rentabilidade devidamente estudados dão condições para se obter um bom diagnóstico sobre a situação econômica e financeira de uma organização; do relacionamento entre diversos grupos de contas das demonstrações financeiras podem ser extraídos um grande número de quocientes, apresentando cada um a sua importância de acordo com o aspecto das análises e com objetivo que se tem em mente.
8 AULA 2
9 AV-AH A Analise Vertical AV e a Análise Horizontal AH das demonstrações financeiras propiciam a verificação de tendências, possibilitando a projeção de cenários, com base na manutenção ou alteração de determinado comportamento. Os quocientes obtidos pela divisão de valores constantes em grupos, subgrupos e mesmo contas, uns pelos outros, possibilitam uma rápido diagnostico da situação econômico-financeiro das empresas, possibilitando a imediata ação no sentido da correção de problemas com eventuais ajustes.
10 AV-AH Objetivos: Fornecer informações numéricas de dois ou mais períodos, de modo a auxiliar o conhecimento da situação da Empresa para a tomada de decisões; Verificar o caráter econômico-financeiro da Empresa, avaliando de forma qualitativa e quantitativamente os recursos que foram aplicados na Empresa;
11 AV-AH Tem com principais interessados (usuários da contabilidade) Investidores: buscam identificar a situação econômico-financeira da empresa; Fornecedores: análise da capacidade de pagamento da empresas compradora; Bancos: utilizam os relatórios para aprovar empréstimos e limites de empréstimos ; Governo: utilizam as análises com a finalidade de obter informações sobre a arrecadação de impostos; Sindicatos: determinação da produtividade do setor, fator preponderante para reajuste de salários; Objetivos: Demonstrar o percentual de cada um dos itens das demonstrações financeiras em relação a um todo. Identificar as contas mais importantes naquele demonstrativo. Estrutura: Para o Balanço Patrimonial, a referência será o Total do Ativo (ou do Passivo, uma vez que são iguais).
12 ANÁLISE VERTICAL A Analise Vertical - AV, como o próprio nome diz, é feita de cima para baixo, por meio do calculo da composição de cada item do ativo ou passivo em relação a um total no mesmo período.
13 ANÁLISE VERTICAL A Análise Vertical é uma interpretação gráfica usada para medir a liquidez de uma empresa. É o estudo das alterações das composições, dos principais conjunto de contas (ativo e passivo), extraindo indicadores para ajudar a identificar o andamento da empresa no período analisado. A análise vertical pode ser utilizada no balanço patrimonial e na demonstração de resultados, seu propósito e mostrar a participação relativa de cada item do demonstrativo financeiro onde esteja sendo utilizada.
14 ANÁLISE VERTICAL O cálculo do percentual de participação relativa dos itens do Ativo e do Passivo é feito dividindo-se o valor de cada item pelo valor total do Ativo ou do Passivo. Para a participação relativa dos itens da Demonstração de resultado o cálculo é feito dividindo-se cada item pelo valor da Receita Líquida, pois esta é considerada como base.
15 CÁLCULO DA A-V A fórmula de cálculo para a identificação de tendências pela análise vertical é simples. Em cada ano os percentuais da coluna da análise vertical (AV), dividimos o valor da rubrica (valor atual) que queremos calcular pelo valor base (valor anterior) e multiplicamos por cem conforme a fórmula abaixo. AV = Rubrica / Base x 100
16 AULA 3
17 ANÁLISE HORIZONTAL O propósito da análise horizontal (AH) é permitir o exame da evolução histórica de uma série de valores. Tradicionalmente na análise horizontal toma-se o primeiro exercício como base 100 e estabelece-se a evolução dos demais exercícios comparativamente à essa base inicial. A fórmula análoga para o cálculo dos índices relativos a rubricas de exercícios anteriores nesta técnica de analise é a seguinte: AH em 200b = (rubrica em 200b / rubrica em 200a) x 100
18 ANÁLISE HORIZONTAL Objetivos : Relacionar a evolução ou variações das contas comparadas com o ano anterior ; Investigar com mais profundidade as contas que mais se alteraram A Análise pode ser feita por: Por Índice: Percentual:
19 ANÁLISES ATRAVÉS DE ÍNDICES A análise de índices ou quocientes relaciona itens e grupos do Balanço Patrimonial e do Demonstrativo de Resultados. O uso desses índices é de utilidade para análise de crédito e de tendências, além de auxiliar a administração ou gerência, contribui para que os analistas entendam o desempenho da empresa no passado e a examinem sua posição no setor de mercado, através da comparação com padrões.
20 ANÁLISES ATRAVÉS DE ÍNDICES A técnica de análise por meio de índices consiste em relacionar contas e grupos de contas para extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-financeira da empresa.
21 ANÁLISES ATRAVÉS DE ÍNDICES O uso de índices financeiros permite que as partes interessadas façam uma avaliação de certos aspectos do desempenho de uma Empresa. As partes interessadas incluem, geralmente, acionistas e financiadores reais e potenciais bem como a Administração da Empresa. Para julgar o desempenho global da Empresa, é necessário requerer-se um conjunto de índices. Estes índices devem ser aplicados consistentemente a período de tempo semelhantes, de modo a obter-se as comparações mais precisas. Os índices financeiros podem ser subdivididos (composto) em cinco grandes grupos, basicamente: 1. Índice de Liquidez. 2. Índices de endividamento. 3. Índice de Eficiência ou Rotatividade ou Índice de Atividade. 4. Índices de Rentabilidade ou Lucratividade. 5. Índice de Valores das Ações.
22 ANÁLISES ATRAVÉS DE ÍNDICES Como regra geral, os insumos necessários para uma boa análise de balanço incluem, no mínimo, a Demonstração de Resultado e o Balanço Patrimonial.
23 AULA 4
24 ÍNDICE DE LIQUIDEZ Os Índices de Liquidez são calculados a partir de relacionamento de contas do Balanço Patrimonial e têm por finalidade medir a capacidade da empresa de pagar seus compromissos, ou seja, mede a sua capacidade de cumprir suas obrigações passivas assumidas, principalmente os de curto prazo. Esses Índices permitem prever a capacidade financeira da empresa para liquidar seus compromissos financeiros no vencimento, fornecendo uma indicação de sua capacidade de manter seu capital de giro no volume necessário à realização de suas operações.
25 ÍNDICE DE LIQUIDEZ a) Índice de Liquidez Corrente LC. Indica a capacidade da empresa para liquidar seus compromissos financeiros de curso prazo, ou seja, no próximo exercício social (próximos 12 meses). Como ele estabelece a relação entre ativo circulante e passivo circulante, quanto maior for o índice, melhor será a situação financeira da empresa. É calculado pela fórmula. LC = AC/PC. Como regra geral, considera satisfatório um índice de liquidez corrente maior do que um (1).
26 ÍNDICE DE LIQUIDEZ b) Índice de Liquidez Seca LS. Avalia a capacidade da empresa para liquidar suas dividas de curto prazo, considerando seus ativos de maior liquidez. Reconhecidamente, os estoques se constituem a parcela do ativo de menor liquidez. Por isso são excluídos do ativo circulante quanto quando se quer calcular o índice de liquidez seca. É calculado pela fórmula: LS = AC-EST/PC.
27 ÍNDICE DE LIQUIDEZ c) Índice de Liquidez Imediata LI. Esse índice mostra quanto de recursos a empresa dispõe de imediato para honrar todos os seus compromissos de curto prazo. Geralmente recomenda-se que esse índice seja o menor possível, sempre evitando o risco de não possuir recursos disponíveis nas datas de vencimento das obrigações. É calculado pela fórmula: LI = Disponível/PC.
28 ÍNDICE DE LIQUIDEZ d) Índice se Liquidez Geral LG. Avalia a capacidade da empresa para liquidar suas dividas de curto prazo e longo prazo. É calculado pela fórmula: LG = AC+RLP/PC+ELP.
29 AULA 5
30 ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO Os índices de endividamento mostram o relacionamento entre as fontes de capital da empresa, representados pelo Patrimônio Líquido (Capital Próprio) e as exigibilidades (Capital de Terceiros). Destacamos a seguir os principais quocientes de endividamento: a) Participação de Capitais de Terceiros Esse índice é normalmente expresso em porcentagem e mostra quanto do Ativo Total (denominador) é financiado com recursos de terceiros (numerador). Quanto maior o quociente, mais endividada estará a empresa, e maior será o risco de não conseguir pagar seus compromissos. Fórmula: Participação de Capital de Terceiros = Exigível Total/Ativo Total. (Exigível Total = Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo).
31 ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO b) Grau de Endividamento Esse índice mostra a participação do capital próprio no total das dívidas da empresa. Um índice maior que 1 (um) pode revelar uma dependência em relação ao capital de terceiros. Geralmente as indústrias necessitam de uma maior quantidade de recursos próprios para financiar suas imobilizações em instalações, contudo, uma empresa comercial, com maior participação do capital de giro no Ativo Total, normalmente opera com uma parcela menor de capital próprio. Fórmula: Grau de Endividamento = Exigível Total / Patrimônio Líquido.
32 ÍNDICE DE ENDIVIDAMENTO Composição do Endividamento Esse quociente mostra a participação do endividamento no curto prazo e longo prazo, ou seja, o perfil da utilização do capital de terceiros. Quanto maior for esse índice, maior será a necessidade de caixa para saldar os compromissos em custo prazo. Inversamente, quanto menor for esse índice, maior será a folga de caixa da empresa para pagar seus compromissos de curto prazo. Normalmente, as empresas procuram concentrar seus pagamentos no longo prazo para melhor usufruir dessa folga. Fórmula: Composição do Endividamento = Passivo Circulante / Exigível Total.
33 AULA 6
34 Índice de Eficiência ou Rotatividade ou Índice de Atividade. Os Índices de Eficiência ou Rotatividade revelam a velocidade com que determinados elementos do patrimônio giram durante o exercício. Esses índices relacionam itens do DRE e do BP e são expressos em períodos de tempo (dias, meses ou anos).
35 Índice de Eficiência ou Rotatividade ou Índice de Atividade. a) Giro dos Estoques Demonstra o número o número de vezes que o estoque girou por causa das vendas. É utilizado para comparação com outras empresas da mesma atividade ou para comparação e análise do estoque da empresa. Fórmula: Custo das Mercadorias Vendidas/Estoque Médio (Estoque médio = Estoque Inicial + Estoque Final/2)
36 Índice de Eficiência ou Rotatividade ou Índice de Atividade. b) Prazo Médio de Renovação de Estoque É a transformação das quantidades de giros do estoque em número de dias por período. Esse índice mostra para a indústria, o número de dias que decorre em média entre a compra da matéria-prima, sua transformação em produto e sua venda. No caso das empresas comerciais ou mercantis mostra o tempo médio entre a compra da mercadoria e sua venda, ou seja, quanto tempo o estoque da empresa leva para se renovar. Fórmula: 360/Giro dos Estoques
37 Índice de Eficiência ou Rotatividade ou Índice de Atividade. d) Prazo Médio de Recebimentos Indica o número de dias que a empresa leva, em média, para receber efetivamente o valor das vendas. O desconto de duplicatas reduz o volume das aplicações em Contas a receber, porém depende da necessidade de Liquidez Imediata da empresa, e principalmente, do custo cobrado pelos bancos. Fórmula: 360/Giro do Contas a receber
38 Índice de Eficiência ou Rotatividade ou Índice de Atividade. c) Giro do Contas a receber Determina quantas vezes a empresa gira seu Contas a Receber, em função das vendas. Quanto maior for o giro, melhor para a empresa. Uma concessão de crédito mais seletiva resulta em giro maior. Giros muitos altos podem indicar política de crédito deficiente. Fórmula: Vendas Líquidas/Contas a receber médio
39 Índice de Eficiência ou Rotatividade ou Índice de Atividade. e) Giro do Contas a Pagar Esse índice tem sua melhor aplicação às empresas comerciais, já que as indústrias incluem no valor de seus estoques, além do valor da compra de matérias-primas, o custo da mão-de-obra, a depre ciação e os custos indiretos de fabricação. Fórmula: Compras/Conta Fornecedor Médio (Fornecedor Médio = Fornecedor no Início + Fornecedor no Final/2) (Compras = CMV (+) Estoque Final (-) Estoque Inicial Esse quociente indica quantas vezes, em média, a empresa renova seu Contas a Pagar.
40 Índice de Eficiência ou Rotatividade ou Índice de Atividade. f) Prazo Médio de Pagamentos Esse quociente indica o tempo de financiamento do capital de giro da empresa através dos forne cedores, é o tempo decorrido entre a compra da mercadoria e o pagamento ao fornecedor. Quanto menos girar o contas a pagar, melhor para a empresa e, conseqúentemente, quanto maior o número de dias de seu prazo médio de pagamentos, melhor para empresa, desde que não atrase os pagamentos e não pague encargos por esse atraso. Fórmula: 360/Giro do Contas a Pagar
41 Índice de Eficiência ou Rotatividade h) Ciclo Operacional ou Índice de Atividade. O Ciclo Operacional ou Ciclo de Caixa é definido como o período de tempo que vai do ponto em que a empresa faz seu desembolso para adquirir matéria-prima (mercadoria), até o ponto em que é recebido o dinheiro da venda do produto. Ciclo Operacional = PME (+) PMR (-) PMP, em que: PME = Prazo Médio de Estoque PMR = Prazo Médio de Recebimento PMP = Prazo Médio de Pagamento
42 Índice de Eficiência ou Rotatividade ou Índice de Atividade. g) Posicionamento Relativo Esse índice, preferencialmente, deve ser inferior a 1, para não afetar de maneira negativa o fluxo de caixa. Há uma forte influência dos índices de eficiência sobre os quocientes de liquidez. Sempre que diminuímos o Prazo Médio de Estoques, o Prazo Médio de Recebimentos e aumentamos o Prazo Médio de Pagamentos estamos acelerando a entrada de dinheiro no caixa melhorando, portanto, os índices de liquidez. Fórmula: Prazo Médio de Recebimentos/Prazo Médio de Pagamentos
43 AULA 7
44 ÍNDICE DE RENTABILIDADE Os índices de Rentabilidade mostram o retorno auferido pela empresa na utilização de seus ativos durante um período. Esses índices relacionam o lucro da empresa com seu tamanho, expresso por meio de suas vendas ou de seus ativos (investimento).
45 ÍNDICE DE RENTABILIDADE Esse índice expressa quantas vezes o Ativo se transformou em Vendas. Giro do Ativo Total = Vendas Líquidas/Ativo Total Médio Ativo Total Médio = Ativo Total Inicial (+) Ativo Total Final/2 Giro do Ativo Operacional = Vendas Líquidas/ Ativo Operacional Médio Ativo Operacional Médio = Capital de Giro Líquido (+) Ativo Realizável a Longo Prazo (+) Ativo Permanente Capital de Giro Líquido = Ativo Circulante (-) Passivo Circulante
46 ANÁLISE DA TAXA DE RETORNO SOBRE INVESTIMENTOS. Retorno sobre o Ativo O Retorno sobre o Ativo Total (ROA - Return on Assets) estabelece a eficiência dada ao Ativo Total utilizado nas operações da empresa. ROA = Lucro Líquido/Ativo Total Médio
47 ANÁLISE DA TAXA DE RETORNO SOBRE INVESTIMENTOS. Retorno sobre o Investimento O Retorno sobre o Investimento (ROI - Return on Investiment) estabelece a eficiência dada pela administração ao Ativo Operacional utilizado nos negócios da empresa. ROI = Lucro Operacional/AtivoOperacional Médio
48 ANÁLISE DA TAXA DE RETORNO SOBRE INVESTIMENTOS. Retorno sobre o Patrimônio Líquido O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE Return on Equity) apura a relação entre o ganho obtidos pelos sócios e o investimento que realizam na empresa. ROE = Lucro Líquido/Patrimônio Líquido Médio Patrimônio Líquido Médio = Patrimônio Líquido (+) Patrimônio Líquido Final/2
49 AULA 8
50 Índices da Valorização das Ações São quocientes importantes, que nos proporcionam avaliar os valores das ações das empresas. a. Valor Patrimonial da Ação (VPA) Esse quociente retraia o valor contábil da ação e pode ser útil para o acionista na hora da venda de suas ações, pois possibilita comparar com o valor da ação cotada em bolsa ou com o valor oferecido por um eventual comprador. Quanto maior o preço cotado em bolsa em relação ao valor patrimonial da ação, melhores são as apostas dos analistas quanto ao futuro desempenho da empresa. Fórmula: VPA = Patrimônio Líquido/Número de Ações
51 Índices da Valorização das Ações b. Lucro Por Ação (LPA) Esse índice é usado como uma medida interna de análise de desempenho. Serve como medida comparativa entre empresas de diferentes tamanhos e ramos de atividade diversos. Os analistas de mercado costumam recomendar a compra de ações que mostrem LPA crescente ao longo do tempo. Fórmula: LPA = Lucro Líquido/Número de Ações.
52 Índices da Valorização das Ações c. Índice P/L O mercado interpreta esse índice como sendo o tempo necessário para recuperar o investimento feito na compra de ações de uma empresa. Um P/L alto pode indicar para o investidor a existência de expectativa de crescimento dos benefícios gerados pela empresa, já um baixo P/L indica que a expecta tiva futura de lucros da empresa é questionável. Fórmula: ÍNDICE P/L = Preço da Ação/Lucro da Ação.
53 Índices da Valorização das Ações d. Índice de Dividendos por Ação (DPA) O índice de Dividendos por Ação, indica o percentual do preço da ação pago sob a forma de dividendos. Esse quociente revela a política de distribuição de lucros, na forma de dividendos da empresa. Quanto maior esse índice, maior a possibilidade de atrair novos investidores e como consequência maior liquidez das ações da empresa na Bolsa de Valores. Fórmula: Índice de Dividendos por Ação (DPA) = Valor dos Dividendos/Preço da Ação.
54 FLUXO DE CAIXA Fluxo de Caixa é um controle adotado pelo administrador financeiro que tem como objetivo básico, a projeção das entradas e saídas de recursos financeiros para determinado período, visando prognosticar a necessidade de captar empréstimos ou aplicar excedentes de caixa nas operações mais rentáveis para a empresa. Para otimizar os recursos financeiros, a projeção do fluxo de caixa deve ser feita para um período de abrangência que permita ao tesoureiro tomar providencias com antecedência suficiente, principalmente, em casos de necessidade de cobertura de insuficiência de caixa, pois a efetivação de algumas modalidades de financiamento requer meses de planejamento e preparativos.
55 FLUXO DE CAIXA Honrar os compromissos nas datas aprazadas, sem onerar as finanças da empresa com multa e juros. Com o Fluxo de Caixa o AF prevê a falta de recursos; Investir os recursos financeiros disponíveis, evitando que fiquem parados; Saber exatamente quando faltarão recursos para a empresa e antecipar-se; Analisar quais as melhores fontes de recursos para a empresa tais como descontos de duplicata, emissão de novas ações, empréstimos bancários, conta garantida, como também as melhores taxas do mercado, quais as instituições que oferecem as melhores linhas de crédito; Buscar o perfeito equilíbrio entre Liquidez vs. Rentabilidade; E outros que visem a eficácia financeira empresarial.
56 FLUXO DE CAIXA
57 ITENS JAN FEV MAR ABR MAI JUN 1. INGRESSOS ### ### ### ### ### ### Vendas à Vista Vendas a Prazo Venda de Veículos Aumento de Capital Social Alugueis a Receber Receitas Financeiras SOMATÓRIO 2. DESEMBOLSOS #### #### #### #### #### #### Compras Merc. à Vista Compras Merc. a Prazo Salários Despesas Administrativas Despesas com Vendas Despesas Tributárias Despesas Financeiras Alugueis a Pagar Compras Mat. Consumo Compra Computador Arrendamento Mercantil SOMATÓRIO 3. Diferença ( 1 2 ) 4. SALDO INIC. DE CAIXA 5. Disp. Acumul. ( ) 6. NÍVEL DESEJADO 7. Emprést. a captar 8. Aplic. Financeira 9. Amort. Empréstimo 10. Resg. Aplic. Financ 11.SALDO FINAL CAIXA
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