CONSELHO ESCOLAR UMA INSTÂNCIA DE GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA

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1 CONSELHO ESCOLAR UMA INSTÂNCIA DE GESTÃO DEMOCRÁTICA E PARTICIPATIVA DIOGO, Marília Borges 1 UNESP RODRIGUES, Rosilene Maria 2 UNESP MARTINS, Eliana Bolorino Canteiro 3 UNESP Grupo de Trabalho: Políticas Públicas, Avaliação e Gestão da Educação. Agência Financiadora: não contou com financiamento. Resumo O presente artigo é resultado de uma pesquisa apresentada à Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho para obtenção do título de bacharel em Serviço Social. A pesquisa teve como objetivo analisar a efetivação da gestão democrática e participativa nas escolas públicas, tendo como referência o estudo de um conselho escolar de uma escola pública estadual do município de Franca/SP. Identificar os desafios na implementação dos Conselhos de Escola e as possibilidades de atuação do Serviço Social, neste aspecto foi outro objetivo da referida pesquisa. Realizamos entrevistas com um universo de cinco membros do conselho, sendo: diretor, coordenador-pedagógico, professor, aluno e família. Este artigo traz uma breve contextualização da fundamentação teórica do estudo, apresentando o panorama geral da trajetória histórica da educação brasileira, a concepção de gestão democrática participativa e, também informações essenciais sobre a formação, funcionamento do Conselho de Escola, conforme previsto nas bases legais. Destaca também descrição sintética dos principais procedimentos metodológicos, culminando na apresentação de alguns resultados que foram compilados da referida monografia. Os conselhos escolares são instâncias que deveriam possibilitar o questionamento e reflexões, porém observou-se que esses espaços não se efetivam, e que seus membros não compreendem a sua natureza, entendendo-o como instância de decisão para aplicação. Verificou-se o caráter apenas formal dos conselhos onde a participação democrática é um processo que se faz por conquistar. No entanto, mesmo se tratando de instâncias formais, regulamentadas com características não democráticas, são espaços contraditórios que podem ser utilizados estrategicamente no sentido de proporcionar a comunidade escolar o direito de decisão. Nesta perspectiva, desenvolvendo ações que visem 1 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Serviço Social, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP Câmpus de Franca/SP, integrante do GEPESSE Grupo de Estudo e Pesquisa do Serviço Social na área da Educação. 2 Mestranda do Programa de Pós Graduação em Serviço Social, pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho - UNESP Câmpus de Franca/SP, integrante do GEPESSE. 3 Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP. Docente do depto de Serviço Social da UNESP/Campus de Franca/SP e coordenadora do GEPESSE.

2 755 o fortalecimento da participação da comunidade escolar e, em especial da relação famíliaescola, é que se propõe a intervenção do Assistente Social nessa instância colegiada. Palavras-Chave: Gestão Democrática. Conselho de Escola. Serviço Social. Introdução Compreender a implementação dos conselhos escolares, uma das instâncias de gestão democrática participativa, existentes no âmbito escolar e regulamentado na legislação federal e estadual (Estado de São Paulo) foi o desafio da pesquisa ora apresentada. Para alcançar esse objetivo partiu-se de uma apreensão do material bibliográfico e documental existente sobre essa temática, pois esse primeiro momento permite compreender melhor o objeto a ser estudado, e traçar seu percurso histórico. Segundo Gil (1994), a pesquisa bibliográfica permite uma apreensão mais ampla sobre o tema, e é uma técnica de pesquisa utilizada em quase todos os processos de pesquisa exploratória, apesar das muitas vantagens a pesquisa bibliográfica pode ser comprometida, pois os dados analisados são fontes secundárias e muitas vezes podem estar interpretadas equivocadamente. Não existem regras fixas para a realização da pesquisa bibliográfica, já a pesquisa documental também utilizada aqui, se assemelha à primeira, a principal diferença se deve a natureza das fontes, a pesquisa documental se utiliza de documentos que ainda não sofreram nenhum tratamento analítico, são consideradas fontes primárias. Posterior a essa primeira aproximação, utilizamos a pesquisa exploratória, que permitiu através de uma aproximação empírica, perceber os desafios que se colocam frente à efetivação desta instância de pode decisório. Para isso, fizemos entrevistas com um membro representante de cada categoria que compõe o Conselho de Escola, ou seja: diretor, especialista da educação, professor, funcionário, aluno e família. Os critérios para a escolha da escola foram: uma escola localizada na região central da cidade, considerando que está atende estudantes de diversos bairros do município, portanto representa a realidade local. Outro critério adotado foi o maior tempo de funcionamento da escola no município possuindo uma representatividade histórica. A pesquisa utilizou a abordagem qualitativa, considerando que está oferece ao pesquisador aprofundar as relações humanas, e usar da subjetividade dessas relações para propor algumas conclusões e interpretar a realidade em suas diversas apresentações.

3 756 A pesquisa qualitativa, [...] trabalha com o universo de significados, motivos, aspirações, crenças, valores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relações, dos processos e dos fenômenos que não podem ser reduzidos a operacionalização de variáveis (MINAYO, 1999, p ) A análise dos resultados foi realizada através da Análise de Conteúdo como instrumento facilitador da reflexão teórico-prática, concretizando a interpretação dos dados obtidos, buscando os significados manifestos e latentes no material qualitativo, fruto das entrevistas realizadas. Atualmente podemos destacar duas funções na aplicação da técnica. Uma se refere à verificação de hipóteses e/ou questões. Ou seja, através da análise de conteúdo, podemos encontrar respostas para as questões formuladas e também podemos confirmar ou não as afirmações estabelecidas antes do trabalho de investigação (hipóteses). A outra diz respeito à descoberta do que está por trás dos conteúdos manifestos, indo além das aparências do que está sendo comunicado. As duas funções podem, na prática, se complementar e podem ser aplicadas a partir de princípios da pesquisa quantitativa ou da qualitativa. (GOMES, 1999, p. 74, grifo do autor). É através dessa análise de conteúdo que foi possível confirmar nossa hipótese inicial de que os conselhos escolares, não se efetivam integralmente na prática e a gestão democrática participativa nas escolas públicas, enfrenta a não participação da comunidade escolar nas questões relacionadas ao cotidiano escolar. O Brasil é um país historicamente autoritário, primeiro com a colonização, o império e a ditadura militar, a população sempre esteve sobre o poder do Estado. Com o fim da ditadura militar iniciamos um processo de redemocratização do país, ou talvez pudéssemos dizer, um processo de aproximação com a democracia que ainda está para ser conquistada e apreendida nos dias atuais. Na década de 80, ocorreu um amplo movimento popular no Brasil mobilizando a luta pelos direitos sociais, que haviam sido suprimidos com a ditadura militar. Entre esses direitos, houve um grande movimento em prol da educação pública brasileira, principalmente, porque naquele momento o país apresentava um alto índice de analfabetismo e isso assustava os governantes, pois, o financiamento internacional exigia melhores índices na educação. Segundo Almeida (2011), o Banco Mundial estabeleceu algumas diretrizes para a ampliação dos negócios do capital, para isso necessitava de alguns aparatos institucionais para garantir a hegemonia do sistema. Concorrem para o novo papel assumido pelo Banco a combinação de um conjunto bem amplo de processos e necessidades econômicas, cada vez mais globais, dentre

4 757 as quais destacamos: a forte expansão do setor privado de serviços, a demanda por mão de obra mais qualificada, a consolidação de novos paradigmas de gestão da qualidade dos produtos e serviços, a flexibilização das relações e processos de trabalho, uma nova dinâmica de (des) territorialização das unidades produtivas e a disseminação de uma cultura de valorização do consumo (ALMEIDA, 2011, p. 13). Mediante o novo quadro internacional que exigia mudanças nas configurações da política educacional, principalmente na ampliação do acesso a educação para o atendimento das demandas do capital no sentido da qualificação de trabalhadores, utilizando-se do paradigma da empregabilidade. Dentro dessa visão neoliberal a educação é tratada como mercadoria, deixando em segundo plano a conquista da sociedade brasileira, da educação como direito. A educação se tornou algo que se obtém no mercado, segundo interesses e capacidade de cada um, visando disputar as limitadas possibilidades de inserção no mercado de trabalho. (MARTINS, 2012, p.96). De forma que os ditames do mercado são os pressupostos que fundamentam a política de educação brasileira. (MARTINS, 2012, p.92). Apesar dos avanços na educação possuírem um viés mercadológico, a Lei máxima do país, a Constituição Federal de 1988, prevê em seus artigos a gestão democrática das políticas publicas entre elas a educação, e também garante a educação como um direito social subjetivo, estendido a todos os brasileiros como dever do Estado. [...]Art. 10. É assegurada a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos em que seus interesses profissionais ou previdenciários sejam objeto de discussão e deliberação. [...] Art A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social: VII - caráter democrático e descentralizado da administração, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, dos empregadores, dos aposentados e do Governo nos órgãos colegiados. [...] Art As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:iii - participação da comunidade. [...] Art As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes:ii - participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. [...] Art O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: VI - gestão democrática do ensino público, na forma da lei. (BRASIL, 1988, online, grifo nosso) O caráter de direito subjetivo da educação e de outras políticas se constituem num espaço de luta ainda em aberto, a ser conquistado em sua plenitude, principalmente se considerar que esse avanço se deu através dos movimentos sociais e populares que culminou

5 758 na Constituição de Toda intervenção neoliberal mediante o atendimento dessa política é uma afronta ao espaço social já conquistado. Gestão democrática e participativa nas escolas públicas Estender a participação social para além da esfera política que se dá nos processos eleitorais para escolha dos cargos de representação do povo, levando essa participação para o âmbito das instâncias sociais hierárquicas e burocráticas, como as escolas, fábricas, por exemplo, é um desafio a ser transposto para o processo de democratização social. [...] implica a distribuição do poder que está centralizado no Estado, para suas instâncias que se encontra na base de sua pirâmide. Assim, a população poderia participar, de forma mais efetiva, das decisões políticas tomadas pelas instâncias que estão diretamente a ela vinculadas. (SILVA, 2009, p. 98). A proximidade entre as instâncias de atendimento de políticas sociais com a população e, um efetivo processo de participação dos sujeitos envolvidos são elementos que podem abrir caminho na superação do desafio que se coloca à participação social, além de abrir espaço para um atendimento de acordo com as reais demandas da população. Os movimentos sociais dos segmentos educacionais lutam pela democratização do ensino desde a década de 1930, mas a educação figurou como direito apenas a partir da Constituição de 1988, que é fruto também de conquistas populares. A legislação posterior que regulamenta a constituição (na educação é a LDB) prevê gestão democrática e participativa. E embora esteja garantida legalmente, ela pode ser definida pelos sistemas de ensino, conforme descrição no Inciso VI, do artigo 206 da Constituição Federal/88, sendo regulamentada na LDB (Lei 9.394/96), inciso VIII do artigo 3º com o seguinte texto: a gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e das legislações do sistema de ensino e ainda no artigo 14: Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes. (BRASIL, 1996, online). A gestão democrática na educação tem uma peculiaridade, pois prevê gestão democrática não apenas do ensino, mas das instâncias institucionais de ensino, as escolas.

6 759 Toda comunidade escolar deve trabalhar no desenvolvimento de ações que levem a efetivação de uma gestão democrática e participativa, possibilitando a criação de instâncias decisórias, de manifestação e realização de diálogos coletivos entre sujeitos. Porém, a atuação da comunidade escolar nesse sentido deve obedecer às normas da gestão democrática definida pelo aparato legal dos sistemas de ensino. Para contemplação do sentido democrático que traz essa legislação, ela deveria ser pensada a partir dos sujeitos e da sua realidade. Percebe-se no texto constitucional certo ranço autoritário. Segundo Oliveira, Moraes e Dourado (20--) a gestão democrática escolar não se realiza sem a comunidade escolar, ela é quem vai demonstrar a efetivação da função social da escola. Para efetivação do processo de gestão democrática e participativa, alguns mecanismos são importantes, pois ele não ocorre livremente sem antes ter sido buscado por seus agentes. No Brasil, as relações de domínio que são observadas desde o período colonial denotam o quanto a sociedade é marcada por explorações e jugos, sendo os processos decisórios sempre ocorridos de cima para baixo. O pressuposto é que haja o diálogo entre os sujeitos envolvidos no ambiente escolar, considerando o saber de educandos, da comunidade local para que sejam articulados ao conhecimento acadêmico dos docentes, possibilitando a partir da realidade concreta, a tomada de decisões coletivas. Nessa perspectiva, a gestão democrática e participativa deve considerar a diversidade e as diferenças sociais colocadas como desafios ao processo de redemocratização, configurando um trabalho construído coletivamente, visando o alcance de novas possibilidades na educação. Dentre as ações organizativas da escola no sentido da participação da comunidade escolar estão quatro espaços: a Associação de Pais e Mestres, o Grêmio Estudantil, os Conselhos de Classe e os Conselhos Escolares. Conselhos Escolares Os Conselhos Escolares representam juntamente com a Associação de Pais e Mestres, o Grêmio Estudantil e os Conselhos de Classe as instâncias de gestão democrática e participativa no âmbito da política de educação. O Plano Nacional de Educação de 2001 (aprovado como Lei n.º /2001) os colocam como meta a ser alcançada: Promover a participação da comunidade na gestão das escolas, universalizando, em dois anos, a instituição de conselhos escolares ou órgãos equivalentes (BRASIL, 2001, online).

7 760 As legislações referentes à política de educação brasileira são bastante fragmentadas, para atender as particularidades de cada Estado, esse procedimento respeita as diferenças regionais de um país com extensões continentais como o Brasil, no entanto, algumas vezes as legislações estaduais não contemplam ao todo a legislação Federal. Como nossa pesquisa refere-se a um Conselho Escolar do sistema de ensino do Estado de São Paulo, nos aprofundamos na legislação referente a esse Estado. No Estado de São Paulo, a legislação do sistema de ensino estadual que rege o princípio da gestão democrática e participativa através dos conselhos escolares é a Lei do Estatuto de Magistério (Lei Complementar 444/85), pensada à época dos movimentos populares em prol da redemocratização, mas ainda dentro de um período ditatorial, trazendo características autoritárias. De acordo com essa lei: Art. 95 O Conselho de Escola, de natureza deliberativa, eleito anualmente durante o primeiro mês letivo, presidido pelo Diretor da Escola [...] 5º São atribuições do Conselho de Escola: I Deliberar sobre: a) diretrizes e metas da unidade escolar; b) alternativas de solução para os problemas de natureza administrativa e pedagógica; c) projetos de atendimento psico-pedagógicos e material ao aluno; d) programas especiais visando à integração escola-família-comunidade; e) criação e regulamentação das instituições auxiliares da escola; f) prioridades para aplicação de recursos da Escola e das instituições auxiliares; g) a indicação, a ser feita pelo respectivo Diretor de Escola, do Assistente de Diretor de Escola, quando este for oriundo de outra unidade escolar; h) as penalidades disciplinares a que estiverem sujeitos os funcionários, servidores e alunos da unidade escolar; II Elaborar o calendário e o regimento escolar, observadas as normas do Conselho Estadual de Educação e a legislação pertinente; III Apreciar os relatórios anuais da escola, analisando seus desempenho em face das diretrizes e metas estabelecidas. (SÃO PAULO, 1985, online). O Ministério da Educação lançou material de apoio destinado aos sistemas de ensino no país, que oferece melhores informações sobre os conselhos escolares, entre elas um conceito mais amplo e claro: [...] são órgãos colegiados compostos por representantes das comunidades escolar e local, que tem como atribuição deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Cabe aos conselhos, também analisar as ações a empreender e os meios a utilizar para o cumprimento das finalidades da escola. Eles representam às comunidades escolares e locais, atuando em conjunto e definindo caminhos para tomar as deliberações que são de sua responsabilidade (BRASIL, 2004a, p ). Segundo esse material, essas instâncias democráticas têm basicamente quatro funções, expostas a partir do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, elaborado e divulgado pelo Ministério da Educação, são elas:

8 761 Deliberativas: quando decidem sobre o projeto político-pedagógico e outros assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de problemas, garantem a elaboração de normas internas e o cumprimento das normas dos sistemas de ensino e decidem sobre a organização e o funcionamento geral das escolas, propondo à direção as ações a serem desenvolvidas. Elaboram normas internas da escola sobre questões referentes ao seu funcionamento nos aspectos pedagógico, administrativo ou financeiro. Consultivas: quando têm um caráter de assessoramento, analisando as questões encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões ou soluções, que poderão ou não ser acatadas pelas direções das unidades escolares. Fiscais (acompanhamento e avaliação): quando acompanham a execução das ações pedagógicas, administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das normas das escolas e a qualidade social do cotidiano escolar. Mobilizadoras: quando promovem a participação, de forma integrada, dos segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades, contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa e para a melhoria da qualidade social da educação. (BRASIL, 2004a, p. 41). A lei estadual expõe claramente sobre a formação dos conselhos, seus membros devem ser eleitos pelos pares no primeiro mês letivo do ano, e tem o diretor como membro nato e presidente. A composição do conselho deve ser de no mínimo 20 e no máximo 40 componentes, sendo fixado proporcionalmente ao número de classes da unidade de ensino, na seguinte proporção de representatividade: Art. 95 [...] I 40% (quarenta por cento) de docentes; 5% (cinco por cento) de especialistas da educação, excetuando-se o diretor da escola; III 5% (cinco por cento) dos demais funcionários; IV 25% (vinte e cinco por cento) de pais de alunos; V 25% de alunos. (SÃO PAULO, 1985, online). A legislação estadual referente aos conselhos escolares determina o diretor como presidente e membro nato. No Estado de São Paulo, o cargo de diretor escolar, é preenchido através de concurso público, ou seja, não é escolhido através de votação pela comunidade escolar, é um cargo publico, em que muitas vezes o diretor ali instalado não tem nenhum conhecimento sobre a vida comunitária que circunda o ambiente escolar, o que pode comprometer suas decisões referentes a escola, já que o cargo lhe garante a presidência do conselho e lhe coloca em posição de poder diante os outros membros representantes. Conselho Escolar estudo realizado numa escola estadual do município de Franca/SP A pesquisa confirma que ainda há um extenso caminho a percorrer entre o que está previsto na lei e como ocorre efetivamente a gestão democrática e participativa nas instâncias escolares. Na aproximação com os membros da comunidade escolar constatou-se que ainda persistem algumas características autoritárias e legalistas, sem de fato, corresponder ao objetivo maior que é a participação cidadã na gestão da unidade escolar por todos os seus

9 762 membros. Para os educadores que estudam sobre gestão, esta deve se orientar pelos termos legais e com a participação da comunidade, respeitando as especificidades regionais, especialmente no que se refere à dimensão pedagógica. Através da análise de um conselho escolar, foi possível observar os vários desafios à implementação da gestão democrática e participativa nas escolas. Desafios esses, que nos levam a um conselho constituído apenas em caráter formal, para se fazer cumprir a lei, ou seja, o conselho escolar acaba ficando apenas no papel, constatou-se essa formalidade, pois até à época da pesquisa, o conselho fora constituído, mas ainda não havia se reunido uma única vez já que os documentos analisados não continham nenhuma ata de reunião referente àquele ano. Outros desafios explicitados, que impedem a real efetivação desse espaço democrático, foram: o conflito de interesses dos sujeitos envolvidos no processo escolar, o autoritarismo da escola legitimado na pessoa do diretor e o desconhecimento da legislação pela maioria dos conselheiros. Outras questões gerais que atingem o país por um todo e também foram constatadas na pesquisa: a falta de qualidade política da sociedade brasileira e a lógica neoliberal que reduz a educação a mercadoria, essas questões se refletem nesses espaços, e se colocam como desafios a serem superados para efetivação de uma democracia, que no Brasil ainda se está por fazer e aprender. O conflito de interesses dos sujeitos e a falta de politização podem ser observados na pesquisa quando o representante de funcionários, membro do conselho recusou dar entrevista, alegando não fazer parte do mesmo. O que foi confirmado pela fala do diretor: O funcionário não fala que essa eleição é boa! Que tá tranquilo, manda arquivar! O funcionário não quer de forma alguma se envolver! Os pais vão ter justificativas! Ah, então, coloca tal e tudo, mas o que fizer tá bom! O funcionário não! Ele acha o seguinte: que ocupá-lo fora da função dele é pedir muito! Eles não entendem que não é obrigação enquanto funcionário! [...] Em participar de algo que vai ajudar o ambiente de trabalho! Então, ele fala: você não vai obrigar eu vir porque não é da minha função de funcionário. Entendeu?! Então, às vezes, eles acham o seguinte: que o conselho é como se você tivesse dando uma obrigação e não um direito em participação! (Diretor). Segundo Paro (2000) os grupos que compõem a comunidade escolar possuem interesses particulares e estes podem ser conflitantes. Na ação cotidiana esses grupos não se articulam e não conseguem se perceberem como pertencentes a uma mesma classe, pois todos são trabalhadores e não possuem condições objetivas para produção e reprodução da sua

10 763 existência material e social, todos tem que vender sua força de trabalho para sobreviver. Isso inviabiliza espaços para reflexão de decisões que podem ser tomadas coletivamente, com interesses comuns. O funcionário enxerga somente sua atribuição, os pais não se posicionam, repassa a responsabilidade para o diretor, [...], mas o que fizer tá bom! e os alunos pensam a escola pelo viés autoritário de acordo com a fala da aluna: Geralmente pede um pedacinho da aula de algum professor, ai explica direitinho o que foi passado, tal, fala o quê que tem que melhorar, o quê que tá ótimo, o quê que cada um tem problema. E às vezes quando tem problema com um determinado aluno, a gente chega na pessoa e fala: oh tem isso! Isso! Isso que você não tá cumprindo! Falta isso! Tem que melhorar! (Aluna). De acordo com Paro (2000), o Estado coloca o diretor escolar em um posicionamento perverso, o encarregando do cumprimento de todas as ações previstas e exigidas na escola e o responsabilizando por tudo que acontece na mesma. Está regra, astutamente mantida pelo Estado, confere um caráter autoritário ao diretor, na medida em que estabelece uma hierarquia na qual ele deve ser o chefe de quem emanam todas as ordens no interior da escola, contribuindo para que se forme uma imagem negativa da pessoa do diretor, a qual é confundida com o próprio cargo; faz com que o diretor tendencialmente busque o interesse dos dominantes em oposição aos interesses dos dominados; e confere uma aparência de poder ao diretor que em nada corresponde à realidade concreta. (PARO, 2000, p , grifo do autor). O diretor da escola se vê diante de um modelo autoritário e que o responsabiliza por erros e acertos, dificultando as relações solidárias e cooperativas entre os sujeitos da comunidade escolar, seja para manter a imagem e postura autoritária que lhe é delegada pelo Estado, ou pelo motivo de ter que se responsabilizar por todas as atividades escolares. Considerando a fala do diretor da escola, percebemos o quanto essa condicionante influencia nas ações do mesmo, influenciando por conseqüência a gestão democrática e participativa, representada aqui nos conselhos escolares: Porque também é difícil reunir todo mundo! Eu não sei se é um mal ou se é um bem, aqui nesta escola, eles têm mania de falar que confia na direção. Isso para mim é um agravante! [...] Porque ela já falou aqui! Tira a responsabilidade! Sabe aquela estória quando dá tudo certo... É Equipe! Deu errado... É você! Não é?! Eu confio em você porque a coisa tá dando tudo certo. (risos). [...] Eu era vice diretor da escola, fui para direção, você precisa ver a dificuldade pra alguém ficar aqui. [...] Ninguém queria vir pra direção! Ninguém! Foi assim na marra. Ninguém quer saber disso! (Diretor). [...] É uma direção que tá aqui das sete às seis e meia da tarde. Dificilmente vocês não vão encontrar o diretor aqui na escola, se não está o diretor está o vice. Não vão achar que não está o diretor, não está o vice e vocês vão achar a coordenadora. Não!

11 764 Se não está o diretor, está o vice. Obrigatoriamente, porque quem administra é diretor e vice. Tem que estar na escola... Das sete às seis e meia... Um dos dois tem que estar! Presentes! (Diretor) Essa lógica é tão perversa que os pais não conseguem perceber essa relação de domínio, aliando a qualidade da escola ao disciplinamento dos estudantes: [...] eu acho que por ser uma boa escola, por ser mais firme, a gente vê tantas escolas hoje em dia que não tem nada, os pais não comparecem. Então fica aquela coisa meio atrapalhada né?! Hoje em dia tem muito vandalismo na escola e os pais não participam, que é o principal né?! Eles sempre estão chamando os pais, quando a gente vê alguma coisa de errado a gente comenta, aí eles vão! A gente vai ajudando. [...] eu sou mais de estar, não de opinar, muito difícil a gente opinar aqui! Mas, eu acredito que quando a gente vê as coisas... que a gente comenta... a gente fica mais com a mulecada, então a gente conhece mais os meninos né?! E quando a gente vê alguma coisa de errado, você vai e opina. Vê o que pode estar melhorando, eles vão... conversa com os meninos. (Mãe de aluno). Essas condicionantes ideológicas interferem na relação escola-família-comunidade e acirram as controvérsias entre as mesmas, pois a escola diz que a família-comunidade não tem interesse em participar, não vendo os obstáculos estruturais a sua participação e nem as condições de vida e trabalho da população usuária. E as famílias citam os entraves a sua participação em decorrência das relações de domínio. Não há identidade entre essas instâncias, elas se percebem isoladas. Esse contexto dificulta ações participativas e o diálogo. Porque eu enquanto mãe, se me chama prá ir na escola eu vou! Se eu assumo compromisso com a escola, eu vou! Eu tenho colega professora que fala: Ah, eu faço reunião aqui na escola todo bimestre, mas eu nunca fui na reunião dos meus filhos. Como que você nunca foi? Porque eu tô sempre trabalhando!. Eu também estou! Só que na hora da reunião do meu filho eu falto, eu guardo minhas faltas pra faltar na hora que eu preciso, eu falto duas, três aulas pra ir lá, porque eu preciso de ir lá também... Então eu não sei o que acontece na cabeça do povo hoje, que eles não assumem isso. Se eu falar pra você do conselho de escola, da escola do meu filho eu vou! Me chamou eu vou!... Eu não sei o que acontece, porque eu não consigo pensar com essa cabeça, porque eu tenho outra cabeça. (Professora) A participação é construída e não imposta a partir de modelos prontos. Os conselhos, por exemplo, possuem um caráter formalista e burocratizado a partir de uma base legal autoritária. É algo contraditório! A proposta para uma gestão democrática e participativa nas escolas teria que ser considerada pelos conselheiros a partir de dois vieses: na tomada de decisões e na execução de ações. Os conselhos deveriam se constituir em espaços para se explorar e disseminar a autonomia e poder na população frente às instâncias governamentais que propiciam efetivação de direitos. Para tanto, necessita-se uma articulação dos conceitos e funções dados legalmente

12 765 e como esses conceitos são pensados através dos seus sujeitos. Mas se não há diálogo, não há confronto de ideias, não há reflexão, não se estabelece uma relação entre essas instâncias. Os desafios se ampliam pela falta de conhecimento da legislação e identificação da escola como espaço de efetivação de um direito e no qual todos os seus sujeitos podem se manifestar com poder de decisão sobre sua operacionalização. De acordo com a pesquisa somente o diretor, tinha conhecimento pleno da legislação e ciente da função do conselho, reconhece o entrave à efetivação: Então a função dele é de deliberar, ou seja, de decidir! Ou você consultar aquele colegiado. Porque se tem um colegiado que é formado por todos os seguimentos da escola, significa que você não pode decidir sozinho, porque senão não tinha colegiado. Por isso que você consulta e delibera. O nosso problema é fazer isso funcionar realmente como deve ser. Fazer as pessoas deliberarem. (Diretor). A gestão democrática e participativa pensada na legislação da educação e mesmo na Constituição Federal de 1988 é conquista de lutas e reivindicações populares e dos segmentos de trabalhadores da área após anos de ditadura militar, e a história brasileira mostra também que em épocas anteriores se lutou por uma educação de qualidade a partir dos sujeitos envolvidos na mesma. Por se tratar de processo de lutas, não é nenhuma ação benemérita de legisladores. Segundo Paro (2000, p. 9-10) a gestão democrática da escola é vista como algo utópico, para ele o grupo dominante não tem interesse de mudar a situação dos dominados. O interesse deve partir dos dominados, Além dessa premissa, coloco como horizonte a transformação do esquema de autoridade no interior da escola. Observe-se que a utopia escolar que pretendo delinear se coloca como um resultado que pressupõe obviamente um processo. E é esse processo que é importante aqui explicitar. À medida que o horizonte se articular com os interesses dominados, o processo de transformação da autoridade deve constituir-se no próprio processo de conquista da escola pelas camadas trabalhadoras. (PARO, 2000, p.10. grifo do autor). Considerando ainda a legislação (federal e estadual) no que se refere aos conselhos, como vimos anteriormente, o diretor é membro nato. A escola pública no Estado de São Paulo possui o cargo de direção de escola sendo exercido por meio de concurso público, o que impossibilita que a população escolha o diretor da escola de sua comunidade. Para um processo mais participativo este modelo é restritivo e prejudica a autonomia da escola e seus sujeitos, pois o diretor é um preposto do Estado e a ele que responde por suas ações. Na prática o diretor não tem que dar satisfações à comunidade que se utiliza da escola. Que participação pode ser efetiva, ainda que garantida legalmente, com uma autoridade que não

13 766 parte dos sujeitos envolvidos no processo? Esse talvez seja um grande desafio a ser superado no modelo de gestão das escolas em São Paulo e na efetivação da gestão democrática e participativa. O sentimento de pertença da escola a todos os cidadãos a quem ela diz respeito requer a identificação ao seu projeto educacional. Se a participação requer compromisso com o projeto educacional coletivo, o compromisso advém dessa identificação, desse sentimento de pertença. As pessoas somente se comprometem com aquilo em que acreditam, com aquilo que lhes diz respeito, que faz sentido para suas vidas. Se é assim, então passam a querer exercer seu poder, participar das decisões, porque adquiriram a consciência de que estas afetam suas vidas. Só há efetiva participação e compromisso quando se estabelece a cultura do querer fazer - no lugar do dever fazer - para exercer o poder sobre o que nos pertence, o que diz respeito às nossas vidas, ao nosso futuro, que está vinculado ao futuro do coletivo social. (BRASIL, 2004b, p.39). O Ministério da Educação na citação anterior chama atenção dos cidadãos para algo que é construído historicamente: a cidadania. E que tem a ver com qualidade política da sociedade. O cidadão é aquele que tem consciência de seus direitos e deveres perante a sociedade, e exerce o seu direito de participar ativamente da vida social e política da sociedade, cobrando seus direitos e exigindo que seus representantes no governo ajam com ética, atendendo ao bem comum. No entanto, isso só seria possível na cidadania emancipada que ainda não ocorre no Brasil. Ela requer a participação de todos os cidadãos para que realmente ocorra, Demo (2001) nos lembra de que direitos e deveres tem que ser majoritariamente reconhecidos na sociedade. Implica compromisso, envolvimento, participação em ações comunitárias voltadas ao bem estar comum. Cidadania pressupõe o Estado de direito, que parte pelo menos na teoria, da igualdade de direitos perante a lei e do reconhecimento de que a pessoa humana e a sociedade são detentores inalienáveis de direitos e deveres. Processos participativos acentuam, [...] a cidadania organizada, ou seja, não a individual, [...] Não interessarse por formas de participação organizada significa já uma visão ingênua do processo social, porque, por mais crítica que seja a cidadania individual, não quer dizer que tenha relevância social, como estratégia de transformação. (DEMO, 2001, p. 70). No entanto, de acordo com Demo (1995), a cidadania pode ser tutelada, essa é cultivada pela elite econômica e política, sendo tratada como dádiva, concessão às classes dominadas por essa elite, reproduzindo a pobreza política existente na sociedade. Não existe consciência crítica, nem competência política para sair dessa situação tutelada. Nessa cidadania são visíveis os traços de paternalismo e clientelismo, mantendo a população dominada atrelada aos projetos societários da classe dominante.

14 767 A cidadania tutelada e assistida nos leva a pobreza política que está no cerne das ações antidemocráticas. Quem é politicamente pobre não sabe que é pobre, é parte integrante da massa de manobra, é objeto de manipulação, permanece esmolando e pede licença para ter direitos. Não-cidadão é sobretudo quem, por estar coibido de tomar consciência crítica da marginalização que lhe é imposta, não atinge a oportunidade de construir uma história alternativa e de organizar-se politicamente para tanto. Entende injustiça como destino. Faz a riqueza do outro sem dela participar. (DEMO, 1995, p. 2). Para o enfrentamento dessa pobreza é necessário primeiro que o sujeito tenha consciência de sua existência, algo desafiador nas sociedades de característica tutelada e assistida, pois, Qualidade política traz à baila a habilidade de dar conta de fins, conteúdo e ética. Bem mais complexa, polêmica, exigente, esta qualidade refere-se aos desafios humanos de, sabendo usar virtudes formais, saber propor e efetivar sociedades mais igualitárias. (DEMO, 2006, p. 46, grifo do autor). Portanto, não basta dizer que a escola pública é livre, gratuita e aberta a todas as crianças brasileiras para que nossa educação pública seja efetivamente democrática e avaliadora da cidadania. É preciso ainda que ocorra a tomada de decisões e medidas concretas para que esses princípios se realizem historicamente e que a escola pública garanta efetivamente uma boa educação a toda a população, sua destinatária. Embora seja possível uma aproximação com o conceito de cidadania através de livros ou de outras fontes teóricas, não são neles que se apreende o significado de cidadania. Cidadania se aprende na prática, na convivência, na vida social, no espaço público. É no convívio diário e cotidiano que a cidadania é praticada, por meio das relações que constituímos com os outros habitantes das comunidades que residimos e com a coisa pública. A contribuição do Serviço Social na efetivação dos conselhos escolares O Serviço Social é uma profissão interventiva, relativamente nova, que tem passado por muitas transformações no decorrer de sua história. É uma profissão inserida na divisão sociotécnica do trabalho, regulamentada pela Lei de 07 de junho de 1993, possui um Código de Ética que traz como princípio ético central a liberdade, e tem como órgão regulador o conjunto CFESS/CRESS Conselho Federal de Serviço Social/Conselho

15 768 Regional de Serviço Social. A atuação profissional se dá mediante o enfrentamento das múltiplas expressões da questão social, ou seja, com as mazelas geradas pela contradição capital-trabalho existente no modo de produção capitalista. O conjunto CFESS/CRESS ampliou o debate acerca do Serviço Social na Educação na última década, buscando compreender a Política de Educação como direito de acordo com sua base legal, tratada na Constituição Federal de 1988, e como espaço de desenvolvimento da sociabilidade humana, numa visão integral da pessoa humana. A atuação dos Assistentes Sociais na educação se dá no âmbito da garantia ao acesso, permanência e sucesso das crianças e adolescentes nas instituições educacionais, lutando pela qualidade dos serviços prestados no sistema educacional. Sua intervenção também inclui a luta pela gestão democrática e participativa de todos os representantes da comunidade escolar nas instâncias democráticas existentes nas instituições educacionais, tais como: grêmio estudantil, Associação de Pais e Mestres e Conselhos de Escola. O Assistente Social no campo educacional deve, portanto, articular o acúmulo teórico-crítico do Serviço Social em relação ao campo das políticas sociais e dos direitos sociais, das competências e atribuições privativas previstas na Lei de Regulamentação da Profissão com as particularidades da política educacional. (ALMEIDA, 2011) O cotidiano das escolas é permeado de demandas de ordem social que envolve uma realidade para além das salas de aula e da dinâmica institucional, mas que influenciam no desenvolvimento e comportamento dentro das mesmas. A realidade fora da escola revela-se contraditória em face do conflito capital-trabalho, que em tempos de neoliberalismo é ainda mais desumanizante, acentuando as expressões da questão social, onde elas assumem diversas e novas facetas que perpassam todos os espaços sociais. É mediante o acirramento das expressões da questão social que o Assistente Social é requisitado, considerando sua formação teórico-metodológica, técnico-operativa e ético-política, o que lhe confere uma visão ampla e crítica da realidade, transcendendo o senso comum, superando a superficialidade, buscando ultrapassar a imediaticidade do cotidiano, com uma visão da pessoa como ser social, histórico e político. É importante ressaltar que o profissional de Serviço Social, em qualquer que seja o espaço socio-ocupacional, não desenvolve atividades que substituem as desempenhadas por profissionais de determinada área. Sua atuação se dá como contribuição significativa para a compreensão das relações sociais e no enfrentamento de questões pertinentes à sua formação

16 769 e sobre as quais, muitos espaços ainda não possuem um profissional capacitado para essa intervenção. O conselho escolar é um espaço de luta pela melhoria da educação e garantia da gestão democrática participativa nas escolas públicas. É um dos espaços coletivos, onde o Assistente Social pode e deve travar sua batalha em busca da autonomia dos sujeitos envolvidos e na garantia do direito ao processo decisório, viabilizando a participação dos sujeitos envolvidos. Com sua qualificação profissional e comprometimento ético político, o Assistente Social poderá trabalhar no processo de mobilização da participação da comunidade escolar, clarificando alguns conceitos e propiciando uma participação consciente e de qualidade aos membros conselheiros, permitindo que todos tenham iguais condições de participarem dos processos decisórios, independente de sua formação acadêmica. De outro modo, não há controle social nem participação ativa-propositiva há presença passiva, cooptável, que muitas vezes é usada para legitimar ações nem sempre discutidas e construídas coletivamente. O acúmulo de conhecimento do Serviço Social em relação aos Conselhos de Direito e Conselho de Gestão poderá contribuir no desvelamento das reais possibilidades do processo de participação da comunidade escolar nos Conselhos de Escola demonstrando a importância, de cada representante nas questões que se referem à Escola visando em última instância, garantir a qualidade da educação. O Assistente Social é um profissional capacitado para trabalhar no âmbito das relações sociais, e poderá através de algumas ações, como aproximação da família com a unidade educacional, apoiar e acompanhar à participação das mesmas no processo educacional, realizando discussões e debates sobre cidadania e participação, com vistas a fortalecer os conselhos escolares, potencializando a participação dos pais, alunos e funcionários nesses espaços, entendendo-os como espaços de direito e não como obrigação. Considerações Finais Ainda que se apresentem muitos desafios à efetivação de instâncias democráticas nos diversos espaços de atendimentos de políticas públicas, e aqui tratamos da educação, o fato de se ter legislação constituída para tal é um avanço. Acreditamos que participação no poder seja algo em construção em nosso país. Conscientes de que toda pesquisa e conhecimento é um processo inacabado, tentamos contribuir com a reflexão desse tema, com a intenção de ampliar o debate, pois o Conselho Escolar

17 770 é a instância mais abrangente de gestão democrática e participativa nas escolas, ele é composto por todos os segmentos da comunidade escolar. E pensar a gestão democrática como parte da ação profissional de assistentes sociais na educação implica pensar alguns pontos que podem ser considerados desafios a serem superados. Não há nenhum programa ou projeto governamental que inscreve a ação de assistentes sociais na viabilização ou construção de espaços democráticos nos estabelecimentos de ensino. Essa ação fica por conta do compromisso ético político que insere o profissional num projeto societário que luta pela ampliação de espaços democráticos. Lembrando que a gestão democrática, mediante o aparato legal e, implantada formalmente nas instituições de ensino, é utilizada para manutenção do consenso, com ações que não vão além dos limites de consciência política dos espaços decisórios. Se a comunidade escolar (principalmente pais e alunos) não conquistou essa consciência, esse espaço de decisão democrática não acontece, pois as instituições educacionais e mesmo a política educacional estão a serviço da ordem societária vigente, que não tem nenhum interesse em fomentar processos de luta por democracia. O/a assistente social nesse sentido, se adentrar o âmbito educacional poderá desenvolver estratégias na contra hegemonia, com ações que leve a reflexão dos espaços que estão abertos e não são ocupados por seus sujeitos. Porém essa luta na conquista de espaços de direitos não é tarefa fácil e não se faz individualmente ou por um único campo de trabalho, mas exige o trabalho e a adesão de outros profissionais, sendo, portanto, ação coletiva. Essa dimensão da ação profissional de assistentes sociais não pode se constituir como exclusiva, mas se insere no conjunto de ações que necessitam de projetos coletivos para sua concretude. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Ney Luiz Teixeira. Apontamentos sobre a política de educação no Brasil hoje e a inserção dos assistentes sociais. In: Subsídios para o debate sobre o Serviço Social na educação. CFESS GT de Educação. Brasília, Disponível em < Acesso em: 22 out BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 05 de outubro de Disponível em < Acesso em 24 fev

18 771 BRASIL. Lei (de 07 de junho de 1993). Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Disponível em < acesso em 02 abr Lei Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (de 20 de dezembro de 1996). Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em < acesso em 24 fev Lei Plano Nacional de Educação. (09 de julho de 2001). Aprova o Plano Nacional de Educação e dá outras providências. Disponível em < acesso em 28 fev Ministério da Educação. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Conselhos Escolares: democratização da escola e construção da cidadania. Brasília, DF, 2004a. Disponível em < Acesso em 26 out p.. Ministério da Educação e Cultura. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Conselhos Escolares: Uma Estratégia de Gestão Democrática da Educação Pública. In: Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília, DF, 2004b. Disponível em < Acesso em 26 out p. CFESS. Subsídios para atuação de assistentes sociais na política de educação Disponível em < Acesso em 16 mai Cidadania Tutelada e Cidadania Assistida. Editora Autores Associados, Campinas, Participação é conquista. 5ª edição. São Paulo: Cortez, Pobreza Política: a pobreza mais intensa da pobreza brasileira. Editora Armazém do Ipê (Autores Associados), Campinas, GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 4 ed., Atlas, São Paulo, GOMES, Romeu. A Análise de dados em pesquisa qualitativa. In:MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 11ª ed. Editora Vozes, Rio de Janeiro, p MARTINS, Eliana Bolorino Canteiro. Educação e Serviço Social: elo para construção da cidadania. Editora Unesp, São Paulo, MINAYO, Maria Cecília de Souza. Ciência, Tecnologia e Arte: o desafio da pesquisa social. In: (Org.). Pesquisa Social: Teoria, método e criatividade. 11ª ed. Editora Vozes, Rio de Janeiro, 1999, p OLIVEIRA, João Ferreira; MORAES, Karine Nunes de; DOURADO, Luiz Fernandes. Unidade II - Gestão Escolar Democrática: definições, princípios e mecanismos de implementação In: MEC. Sala Ambiente Políticas e Gestão na Educação. Disponível em < Acesso em: 23 set

19 772 PARO, Victor Henrique. Gestão Democrática de escola pública. 3ª edição, Editora Ática, São Paulo, SÃO PAULO. Lei Complementar Nº 444, de 27 de dezembro de Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Paulista e dá providências correlatas. Disponível em:< Acesso em: 24 fev SILVA, Nilson Robson Guedes. Gestão Escolar Democrática: uma contextualização do tema. Revista Práxis Educacional, v. 5, nº 6, p , Vitória da Conquista, Disponível em: < Acesso em 26 out

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