7º Ano do Ensino Fundamental II Volume 01 GABARITOS

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1 7º Ano do Ensino Fundamental II Volume 01 GABARITOS PARTE 1: UNIDADE 6: A AMÉRICA PRÉ-COLOMBIANA 01 Os historiadores destacam, de um modo geral, três modelos de sociedade nativas na América pré-colombiana, são eles: Sociedades coletoras e caçadoras: Era o caso de muitos nativos "brasileiros", como os jês, dos patagões, de onde hoje está a Argentina, dos esquimós, no Alasca (EUA). Eles não precisavam plantar para sobreviver. Bastava caçar animais, pescar e colher frutas e raízes. Eram nômades. Sociedades de economia de subsistência - Os tupi-guaranis viviam dessa forma aqui no Brasil. Caçavam e colhiam, mas também povos garantiam a alimentação por meio da agricultura. As comunidades plantavam apenas para elas mesmas, ou seja, não faziam comércio. Os nativos de onde hoje estão os EUA e o Canadá também tinham agricultura de subsistência. Sociedades com produção agrícola excedente: Era o caso de algumas sociedades localizadas onde hoje é o México, América Central e Peru. Eram organizadas por povos como os astecas, os maias e os incas. Desenvolveram a tecnologia para poder alimentar uma grande população. Utilizavam canais de irrigação, domesticavam animais e construíam cidades com prédios de pedras. Fabricavam armas e instrumentos de metal e eram administradas por um Estado. 02 Por meio da guerra. 03 Cuzco era a capital do império, com mais de 200 mil habitantes. 04 Com a chegada dos espanhóis à América. Os europeus empreenderam sua força militar, trazendo armas de fogo e cavalos, para conquistar a região onde estava se formando o império Inca, sendo suas populações submetidas à pesados trabalhos compulsórios e expostas a doenças. 05 Os povos Maias viviam em aldeias independentes, sem constituir dominação sobre outros povos. 01 (B) 02 (B) 03 (C) 04 (D) 05 (E) 1

2 01 Pois o clima, o aspecto físico dos povos, a cultura e organização social eram completamente diferentes daquilo que os europeus conheciam. Além disso, os europeus não esperavam encontrar civilizações avançadas, com arquitetura, canais de irrigação e organizações sociais bem desenvolvidas. 02 a) O império Asteca. Várias causas são apontadas pelos historiadores para justificar a derrota dos povos indígenas, que ocorreu apesar de sua evidente superioridade numérica em relação aos conquistadores espanhóis. No caso dos índios do império asteca, ao qual a questão se refere, pode-se indicar como causas: superioridade tecnológica e militar dos espanhóis: eles utilizavam cavalos (desconhecidos dos povos indígenas), além de armas de fogo e canhões; as doenças trazidas pelos espanhóis; o fato de os espanhóis terem se aproveitado dos conflitos internos entre os índios; o fato de os astecas pensarem, inicialmente, que os espanhóis fossem deuses. b) A mineração, particularmente da prata, foi a atividade econômica predominante da colonização espanhola, para a qual se recorreu sobretudo ao trabalho dos índios. Os escravos africanos foram utilizados em muito menor número, sobretudo nas fazendas de açúcar do Caribe, particularmente em Cuba. Pelo sistema da "encomienda", colonos espanhóis dispunham do trabalho de um grupo de indígenas e se comprometiam a cristianizá-los. 03 Alguns povos que habitavam regiões hostis, como a cordilheira dos Andes, e não se organizaram enquanto civilizações, assim como não desenvolveram mecanismos como arquitetura avançada e canais de irrigação para dominar as condições climáticas das regiões em que viviam. 04 Pois o clima, o aspecto físico dos povos, a cultura e organização social eram completamente diferentes daquilo que os europeus conheciam. Além disso, os europeus não esperavam encontrar civilizações avançadas, com arquitetura, canais de irrigação e organizações sociais bem desenvolvidas. 05 Como se fossem povos inferiores e não civilizados, derrotados pela superioridade dos povos europeus. 2

3 PARTE 1: UNIDADE 7: A AMÉRICA ESPANHOLA 01 O Peru. 02 Quando o espanhol Francisco Pizarro começou a atacar os incas, na região do atual Peru, atraído pelas notícias da existência de prata e ouro na região. Pizarro também se aproveitou da guerra civil na qual o império inca estava submetido desde a morte do imperador Huayana Cápac, em Os irmãos e herdeiros, Atahualpa e Huáscar, disputavam a sucessão imperial, o que levou a prisão de Huáscar que seria assassinado tempos depois, e a vitória de Atahualpa. O conquistador espanhol planejou uma emboscada para o novo imperador inca e sua comitiva, em Atahualpa foi feito prisioneiro e, depois de os nativos pagarem uma imensa quantia em ouro pelo seu resgate, Pizarro quebrou a promessa de libertá-lo, executando-o em A partir desse episódio, conquistou Cuzco e subjugou toda a cidade ao império espanhol. Francisco Pizarro fundou também a cidade de Lima, junto à costa, como uma capital colonial regional, já que Cuzco situa-se num local nas montanhas e distante do litoral. A Espanha impôs violentamente sua dominação sobre vastas áreas do Novo Mundo 03 Um Deus. 04 a) Chapetones Nascidos na Espanha que ocupavam os cargos mais importantes na América espanhola. b) Criollos Descendentes de espanhóis, nascidos na América, que controlavam as minas e haciendas, e participavam dos cabildos. c) Mita Trabalho obrigatório dos nativos nas minas de ouro e prata, com pagamento mínimo e insuficiente para a sua sobrevivência. Para alguns historiadores a mita seria também um sistema de turnos no qual os nativos eram submetidos pelos conquistadores. d) Encomienda Regime de trabalho em que a coroa premiava ao colonizador, conquistador de terras, concessão para dispor de nativos, que podiam ser forçados a trabalhar nas minas ou na agricultura, desde que fossem cristianizados. Os nativos eram agrupados em grandes aldeamentos, sob o domínio dos colonizadores. 01 (B) 02 (A) 3

4 . 01 Pois o clima, o aspecto físico dos povos, a cultura e organização social eram completamente diferentes daquilo que os europeus conheciam. Além disso, os europeus não esperavam encontrar civilizações avançadas, com arquitetura, canais de irrigação e organizações sociais bem desenvolvidas. 02 Mita: Regimes de trabalho compulsório, sendo a Mita um Trabalho obrigatório dos nativos nas minas de ouro e prata, com pagamento mínimo e insuficiente para a sua sobrevivência. Para alguns historiadores a mita seria também um sistema de turnos no qual os nativos eram submetidos pelos conquistadores. Encomienda: Regime de trabalho em que a coroa premiava ao colonizador, conquistador de terras, concessão para dispor de nativos, que podiam ser forçados a trabalhar nas minas ou na agricultura, desde que fossem cristianizados. Os nativos eram agrupados em grandes aldeamentos, sob o domínio dos colonizadores. 03 Entre os principais estavam, a Casa de Contratação e o Conselho Geral das Índias: era responsável pela administração, elaboração de leis e fiscalização dos funcionários das colônias. Sistema de porto único: sistema segundo o qual somente alguns portos da Espanha e da América espanhola tinham autorização para efetuar comércio com os produtos coloniais. Eram eles: na Espanha - Sevilha e Cádiz; atual México - Veracruz; atual Panamá - Porto Belo e na atual Colômbia - Cartagena, todos na América. Sistema de frotas e galeões: os navios que transportavam mercadorias da Espanha para a América e da América para a Espanha tinham de viajar juntos. 04 Os vice-reis eram os encarregados principais da administração colonial, tinham autonomia relativa e frequentemente eram fiscalizados pelo poder central. PARTE 1: UNIDADE 8: INTRODUÇÃO À HISTÓRIA DO BRASIL 01 Principalmente os negros vindos da África, trazidos como escravos. 02 Na troca de produtos que, para os portugueses não tinham grande valor, mas que interessavam aos indígenas, pelo pau-brasil. 03 A falta de apoio da coroa; A distância em relação à metrópole; A falta de recursos por parte dos donatários Criar Impostos locais e a forma em arrecadá-los; A conservação e a limpeza das ruas, pontes e chafarizes; O relacionamento com povos indígenas; A pena a ser dada a quem cometesse um pequeno furto.

5 05 (D) 06 (C) 01 (D) 02 (B) 03 (D) 04 (E) 05 (C) 01 Garantir a ocupação; Estimular a colonização. 02 Essa expedição foi fundamental para iniciar a efetiva colonização portuguesa na América. 03 Tomé de Souza. Fundou a primeira cidade do Brasil, Salvador em 1549, a capital da colônia. Trouxe centenas de colonos aos quais distribuiu sesmarias para que formassem fazendas. A lavoura da cana-deaçúcar se tornou a atividade econômica principal, mas também se desenvolveu a criação de gado, isto é, a pecuária. No mesmo navio de Tomé de Souza, veio um grupo de jesuítas, liderados pelo padre Manuel da Nóbrega, dando início ao processo de catequização dos índios. Duarte da Costa Ao chegar, em 1553, trouxe mais colonos e jesuítas, entre os quais estava José de Anchieta. Com outros jesuítas, Anchieta, em 1554, fundou uma escola no planalto de Piratininga. Essa escola, o Colégio de São Paulo, deu origem à vila de São Paulo, futura cidade de São Paulo. Durante o governo de Duarte da Costa,o Brasil foi ocupado por franceses (1555, a França Antártica), dando início a uma guerra que durou mais de dez anos. Mem de Sá Ao chegar, em 1558, procurou restabelecer o domínio por completo na colônia, concentrando esforços na expulsão dos franceses. Por sugestão da Coroa portuguesa, foram organizadas, em diferentes regiões da colônia, as missões ou reduções, que fortaleceram a colonização portuguesa em seu território no Novo Mundo. Foram várias as realizações de Mem de Sá ao longo dos seus 16 anos de governo no Brasil: a expulsão dos corsários franceses, a pacificação dos índios rebeldes e, utilizando-se de poucos recursos, fortaleceu as atividades econômicas da colônia. Mem de Sá acumulou importante fortuna: dois grandes engenhos (unidade de produção do açúcar), escravos, gado, além de muito dinheiro. 04 Grandes proprietários de terras e escravos. Para fazer parte da Câmara, não bastava ser rico, era preciso também ter "pureza de sangue": não eram aceitos descendentes de negros, judeus ou mouros. Participavam da administração das Câmaras Municipais. 5

6 PARTE 1: UNIDADE 9: ECONOMIA E SOCIEDADE NO BRASIL COLONIAL 01 (A) Escolher um produto; 2. Conseguir dinheiro para desenvolver esse produto; 3. A mão de obra que deveria ser usada na Colônia. 03 A lavoura de cana-de-açúcar. 04 Engenho. 05 As sociedades das diferentes áreas da colônia tinham duas características comuns: a escravidão, presente em quase todo o território, e uma hierarquia rígida. No topo, estavam os senhores de terras, gado e escravos; na base os escravos. A sociedade colonial açucareira era relativamente complexa. Os senhores de engenho eram homens livres e brancos; os que trabalhavam nas lavouras açucareiras eram negros, quase sempre africanos. Mas entre os técnicos e os artesãos havia indivíduos livres, escravos, brancos, mestiços ou negros. 01 (D) 02 (B) 03 (C) 04 (B) 05 (D) 01 Porque a função do pacto colonial era transferir riqueza da colônia para a metrópole, através dos monopólios e impostos. 02 Por facilitar a sobrevivência de um grande número de escravos fugidos, e por utilizar táticas de ataques às propriedades próximas, representavam uma forma mais eficiente de resistência, atraindo, portanto, mais escravos e provocando medo entre os grandes proprietários. Duas das formas de resistência: - suicídio - infanticídio - assassinato de feitores/senhores - aborto das escravas - destruição dos meios de produção das propriedades - automutilação 03 a) A maioria dos escravos recebia péssimo tratamento. Comiam alimentos de péssima qualidade, dormiam na senzala (espécie de galpão úmido e escuro) e recebiam castigos físicos. b) O tráfico negreiro era uma atividade que, além de suprir a necessidade de mão-de-obra na colônia, era altamente lucrativa para a coroa, fortalecendo a lógica de acumulação de capitais do mercantilismo. 6

7 04 A colonização do Brasil foi organizada a partir da grande propriedade rural, com ênfase na monocultura para atender aos interesses metropolitanos. Seguindo essa mesma lógica mercantilista do pacto colonial, O tráfico negreiro era uma atividade que, além de suprir a necessidade de mão-de-obra na colônia, era altamente lucrativa para a coroa, fortalecendo a lógica de acumulação de capitais do mercantilismo. 7