PLANOS DE RECURSOS HIDRICOS: A experiência da Bacia Hidrográfica do Rio DOCE

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1 PLANOS DE RECURSOS HIDRICOS: A experiência da Bacia Hidrográfica do Rio DOCE NELSON NETO DE FREITAS Gerente de Gestão de Recursos Hídricos ABR

2 Plano Integrado de Recursos Hídricos H da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e Planos de Ações A de Recursos HídricosH das Bacias Afluentes ao rio Doce

3 PIRH DOCE Plano Integrado de Recursos Hídricos H da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e Planos de Ações A de Recursos HídricosH das Bacias Afluentes ao rio Doce Processo de Elaboração e Acompanhamento Identificação das Etapas Principais Produtos Diagnóstico Prognóstico Metas, Programas, Ações A e Indicadores Orçamento e Avaliação da Viabilidade das AçõesA Diretrizes para os demais Instrumentos Sistema de Informações Arranjo Institucional proposto Atendimento à Legislação e aos Termos de Referência

4 PIRH DOCE Plano Integrado de Recursos Hídricos H da Bacia Hidrográfica do Rio Doce e Planos de Ações A de Recursos HídricosH das Bacias Afluentes ao rio Doce Integrado : A elaboração cooperativa de Plano foi um grande exercício da integração Internalização do conceito de bacia hidrográfica como unidade de planejamento, mas também como espaço das diferenças regionais/locais... como espaço das desigualdades socioeconômicas e ambientais... como espaço de aprendizado... como espaço de construção coletiva

5 Bases Conceituais e Legais Planos de Recursos HídricosH Diretrizes Básicas B (perspectiva técnica) Desenvolver programas com foco nos resultados; Promover medidas não estruturais / preventivas; Considerar princípios de sustentabilidade das obras hídricas; Aprimorar os mecanismos de articulação com outros planos; Fomentar o uso múltiplo e integrado dos recursos hídricos; Implementar os instrumentos técnicos e institucionais da política; Desenvolver tecnologia e capacitação de pessoal; Persistir na descentralização, participação e integração; Considerar diversidades regionais e socioeconômicas 5

6 Bases Conceituais e Legais Planos de Recursos HídricosH Diretrizes Básicas B (perspectiva política tica) O Plano como um pacto. Instrumento de construção da visão de futuro. Resposta a preocupações, anseios e expectativas da sociedade. O Plano como um processo dinâmico, em que as negociações político-institucionais e a participação pública constituem a sua mais importante estratégia de implementação, acompanhamento, monitoramento e revisão; O Plano como oportunidade de mobilização das forças sociais existentes na bacia, de exercício da capacidade de se associarem para debater seus problemas e criar caminhos. O Plano como oportunidade de reconhecimento do papel deliberativo dos CBHs. 6

7 O Plano O que é PIRH? O que é PARH? A inovação na abordagem do PIRH Doce, segundo os Convênios ANA-IGAM-IEMA (2006) e os Termos de Referência do contrato de consultoria: Uma só bacia, um só plano, uma só licitação, um só executor para assegurar a unidade e a uniformidade de tratamento; Vários produtos, estruturados segundo um mesmo padrão, capazes de apreender as diferenças das sub-bacias afluentes e exprimir a diversidade. Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce Planos de Ações de Recursos Hídricos de cada sub-bacia afluente 7

8 O Plano O que é PIRH? O que é PARH? Explicitação das Especificidades Novo Capítulo Apresentação 1 Termos 2 Caracterização Fundamentos 3 Especificidades Escopo Termo de Referência: Indic. Metodol. 7 Produtos 8 Equipe Técnica 9 Prazos Participação Públicas e Acompanh Conteúdo Propostas Referências Bibliog. Identificou para cada sub-bacia afluente: 12 Os problemas; As necessidades; As expectativas do CBH. 8

9 O Plano O que é PIRH? O que é PARH? 1 - Plano Integrado de Recursos Hídricos H PIRH da Bacia do Rio Doce Relatório Executivo Teor gerencial, contendo a mensagem básica, os temas relevantes, as intervenções, as principais diretrizes, de forma sintética e linguagem acessível PIRH Relatório Final Documento Completo, que integra e consolida os produtos parciais CD ROM Interativo, com uma apresentação detalhada do conteúdo do Resumo Executivo e Relatório Final do PIRH da Bacia do Rio Doce. 9

10 O Plano O que é PIRH? O que é PARH? 2 Plano de Ações A de Recursos Hídricos H (PARH) para cada sub-bacia bacia afluente Piranga Piracicaba Santo Antônio Suaçuí Grande Caratinga Manhuaçu Guandu Santa Maria do Doce São José Total = 9 Planos de AçõesA Conteúdo dos PARHs: Diagnóstico Sumário de Bacia: destaque nos aspectos específicos da sub-bacia, bacia, que tenham sido focalizados no PIRH. Programa de Intervenções da sub-bacia bacia afluente 10

11 O Plano Acompanhamento da Elaboração do Plano Arranjo para a elaboração e acompanhamento do Plano Quem Avalia os Produtos? Instituição do GAT Composição do GAT Papeis do GAT Fatores Importantes na Avaliação dos Produtos Dinâmica de Atuação Dinâmica das Reuniões de Acompanhamento Cronograma do Plano 11

12 O Plano Arranjo para elaboração e acompanhamento do Plano ANA IGAM IEMA 10 CBHs (DOCE + Afluentes) CONTRATADA GAT (13 representantes) 12

13 O Plano Quem avalia os produtos? Os produtos resultantes da elaboração do PRH da Bacia Hidrográfica do Rio Doce serão acompanhados e avaliados pelo GAT; O IGAM, na condição de CONTRATANTE, fará a avaliação final, tendo designado um FISCAL para o contrato, conforme previsto no TDR; ANA, IGAM e IEMA, no âmbito de seus convênios, também farão a avaliação do cumprimento do objeto dos mesmos. 13

14 O Plano Instituição do Grupo de Acompanhamento Técnico T GAT O GAT, previsto nos TDR para elaboração do Plano e no Convênio ANA/IGAM já foi instituído no âmbito do Convênio ANA / IGAM / IEMA. Trecho do Convênio: CLÁUSULA NONA DAS DIRETRIZES GERAIS DE AÇÃO Fica instituído o Grupo Acompanhamento Técnico - GAT, para acompanhamento do desenvolvimento das atividades técnicas objeto deste Convênio, composto por: I - um representante de cada Comitê de bacia hidrográfica instituído no âmbito dos Estados de Minas Gerais e do Espírito Santo, na bacia hidrográfica do rio Doce, num total de 9 (nove) representantes. II - um representante do CONVENENTE, um da CONCEDENTE e um dos INTERVENIENTES. A constituição do GAT foi objeto de Portaria da Agência Nacional de Águas III - um representante do CBH-DOCE. Parágrafo Primeiro. O GAT será coordenado pela ANA. 14

15 O Plano O GAT Composição CBH Santa Maria do Doce CBH Doce CBH S. José CBH Piranga CBH Guandu CBH Manhuaçu GAT CBH Piracicaba CBH Sto Antôn io 20 representantes de comitês; 2 representantes do IGAM; CBH Caratinga CBH Suaçuí Grande 2 representantes do IEMA; Gestores 2 representantes da ANA; Total= 26 representantes (13 Titulares + 13 Suplentes) 15

16 O Plano O GAT Sistemática tica de Funcionamento Reuniões Mensais de Acompanhamento: Presença dos 13 representantes Presença dos consultores responsáveis pela elaboração do PIRH; Apresentação das atividades realizadas e resultados obtidos; Discussão do progresso do Plano; Contribuições dos participantes. Coordenação da ANA 16

17 Papeis do GAT Acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos de elaboração do Plano; Analisar, em cada uma de suas etapas, o trabalho realizado e contribuir com seus conhecimentos e suas experiências para a elaboração integrada do Plano; Agir como facilitador na obtenção de dados e informações, nas diversas esferas em que atuarem; e Aprovar os produtos intermediários e finais do Plano. IGAM Gestão do contrato com a Consultora; Fiscalização dos trabalhos; 17

18 Dinâmica de Atuação (GAT / IGAM / IEMA / ANA) O IGAM recebia os produtos e repassava ao GAT; IGAM, ANA, IEMA e GAT analisavam os produtos de acordo com o TDR; Quando os produtos estiverem adequados o GAT deliberava pela sua aprovação; Quando necessário, o GAT fazia recomendações de ajustes e complementações, sempre à luz do TDR; Os produtos retornavam ao IGAM, com as recomendações do GAT; O IGAM adotava os procedimentos necessários, no âmbito contratual. 18

19 Dinâmica das Reuniões do GAT Dimensão Gerencial(informe): Trabalhos realizados no período Trabalhos previstos para o próximo período Pendências Equipe alocada no período Dimensão Técnica: Apresentação dos produtos parciais e finais, conforme cronograma Apresentação dos temas indicados para análise na reunião anterior (prospectiva) Definição dos temas para a próxima reunião Debates 19

20 Participação Pública Três vertentes 1) Grupo de Acompanhamento Técnico - GAT 2) Reuniões Públicas, com a participação da CONTRATADA, para informação geral e coleta de elementos informativos/sugestões. Processo onde a sociedade é ouvida, se manifesta e conhece o Plano. 3) Atuação do CBH Doce e dos CBHs Afluentes na disseminação de informações sobre o Plano e no debate dos assuntos a ele relacionados. 20

21 Cronograma da Elaboração do Plano 1ª Etapa: Planejamento das atividades, mobilização de equipe e coleta de dados. (45 dias) 2ª Etapa: Diagnóstico. (90 dias) 3ª Etapa: Prognóstico, Compatibilização e Articulação. (150 dias) 4ª e 5ª Etapa: Planos de MG e Planos ES. (90 dias concomitantes) 6ª Etapa: Consolidação do PIRH e PARHs. (75 dias) Etapa/ Atividade Meses 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 1ª etapa Plan. das atividades 2ª etapa: Diagnóstico 3ª etapa: Prognóstico 4ª etapa: Planos ações MG 5ª etapa: Planos ações ES 6ª etapa Consol. PIRH e PARHs Reuniões Mensais Acomp. Reunião de Partida Realização de Reuniões Públicas 21

22 PIRH DOCE: Processo de Elaboração e Acompanhamento Elaboração conjunta do TDR (órgãos gestores + CBHs) Convênios IGAM, IEMA e ANA Licitação IGAM (1º sem 2008): contrata empresa executora Curso de Capacitação, jun/08; 15 reuniões realizadas pelo GAT (grupo de acompanhamento técnico): 2008: jun, jul, ago, set, out e nov. 2009: jan, mar, abr, jul, set, out, nov. 2010: jan (pacto), mai(reunião final do GAT e instalação do GTAI). 30 * reuniões públicas, em 3 etapas 8 reuniões dos órgãos gestores com o Consórcio Executor; 1 seminário interno (cheias) 3 reuniões técnicas (enquadramento)

23 PIRH DOCE: Processo de Elaboração e Acompanhamento 15 reuniões do GAT; 30 reuniões públicas, em 3 etapas

24 PIRH DOCE: Processo de Elaboração e Acompanhamento 15 reuniões do GAT; 30 reuniões públicas, em 3 etapas

25 PIRH DOCE: Processo de Elaboração e Acompanhamento 15 reuniões do GAT; 30 reuniões públicas, em 3 etapas

26 PIRH DOCE: Processo de Elaboração e Acompanhamento 15 reuniões do GAT; 30 reuniões públicas, em 3 etapas

27 PIRH DOCE: Processo de Elaboração e Acompanhamento 15 reuniões do GAT; 30 reuniões públicas, em 3 etapas

28 PIRH DOCE: Processo de Elaboração e Acompanhamento 15 reuniões do GAT; 30 reuniões públicas, em 3 etapas

29 PIRH DOCE: Processo de Elaboração e Acompanhamento 15 reuniões do GAT; 30 reuniões públicas, em 3 etapas

30 PIRH DOCE: Etapas Diagnóstico A bacia que temos 2a Etapa Prognóstico A visão de futuro da bacia 3a Etapa PIRH e Planos de Ações Metas, Programas e Ações para atingir os objetivos almejados pela bacia

31 PIRH DOCE: Principais Produtos Relatório Diagnóstico da Bacia do Rio Doce Prognóstico quanto aos Recursos Hídricos da Bacia nos Horizontes de Planejamento Considerados Relatório de Metas do Plano de Recursos Hídricos Programa de Investimentos do Plano de Recursos Hídricos Diretrizes para Implementação dos Instrumentos de Gestão Proposta de Arranjo Institucional da Gestão dos Recursos Hídricos na Bacia do Rio Doce Plano Integrado de Recursos Hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio Doce (PIRH-Doce) - Relatório Final e Relatório Executivo Planos de Ações de Recursos Hídricos das Bacias Afluentes ao Rio Doce (PARHs-MG e PARHs-ES)

32 Diagnóstico Bacia do Rio Doce: problemas relevantes identificados previamente (1/2) Articulação institucional Conflitos de uso da água para seu uso múltiplo Agricultura irrigada Geração de energia x outros usos Modificação degradatória do ecossistema aquático Áreas em estado avançado de degradação Lagoas eutrofizadas Nascentes desprotegidas Extinção de nascentes e pequenos cursos d água Fontes de poluição pontual e difusa; uso de agrotóxicos Modificação do uso e ocupação inadequada do solo Desmatamento Erosão, responsável pelo o assoreamento das calhas dos principais rios da bacia 32

33 Diagnóstico Bacia do Rio Doce: problemas relevantes identificados previamente (2/2) Cheias, enchentes e inundações recorrentes Falta de saneamento, com lançamento de grande quantidade de esgoto e lixo urbanos nos cursos d'água ou em suas margens Atividades econômicas concentrações de siderurgia e celulose, no Vale do Aço; suinocultura e beneficiadoras de cana-de-açúcar, em Ponte Nova; mineração, que lança efluentes nos cursos d água,contribui para agravar a qualidade dos recursos hídricos da bacia. Contraste entre áreas da bacia quanto a: riqueza e pobreza altas densidades demográficas e vazios demográficos alto grau de industrialização e agropecuária 33

34 PIRH DOCE, Diagnóstico: Aspectos Gerais Unidades municipios de 2 Área: km Extensão: 211 Análise sedes850 emmg MG 3,786% milhões 6 em hab. km 14% noeses 3(2007) no

35 PIRH DOCE: Aspectos Gerais

36 PIRH DOCE: Aspectos Gerais Maiores precipitações nas nascentes da bacia

37 PIRH DOCE: Aspectos Gerais

38 PIRH DOCE: Aspectos Gerais

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41 PIRH DOCE: Aspectos Gerais Reflorestamentos concentrados nas unidades do: Piracicaba, Santo Antônio, Suaçuí e Caratinga

42 PIRH DOCE: Demandas, Disponibilidades e Balanço Demanda projetada total na Bacia do Rio Doce ( ) (m 3 /s) m 3 /s 29,733 19,221 10,512 32,342 20,734 11,608 Retirada 35,650 22,660 12,990 39,020 24,634 14,386 42,452 Consumo 26,656 15,796 Retorno 45,963 28,731 17,

43 PIRH DOCE: Demandas, Disponibilidades e Balanço Demanda hídrica por tipo de uso

44 PIRH DOCE: Demandas, Disponibilidades e Balanço Bacia Balanço hídrico por cenário (2030) (m 3 /s) CENÁRIOS (2030) Cenário Atual Tendencial Desenvolvimento Desenvolvimento Pouco Pouco Desenvolvimento c/ Gestão Desenvolvimento c/ Gestão Q 7,10 Q out Q ret Saldo Q ret Saldo Q ret Saldo Q ret Saldo Q ret Saldo Q ret Saldo Piranga 32,00 9,60 1,28 8,32 1,48 8,12 1,53 8,07 1,36 8,24 1,44 8,16 1,2 8,32 Carmo 21,30 6,39 1,30 5,09 2,59 3,80 2,93 3,46 2,75 3,64 2,27 4,12 2,12 4,27 Casca 8,09 2,43 0,61 1,82 0,59 1,84 0,60 1,82 0,55 1,87 0,57 1,85 0,52 1,90 Matipó 7,23 2,17 0,39 1,78 0,37 1,80 0,40 1,77 0,35 1,82 0,34 1,83 0,30 1,87 Piracicaba 29,90 8,97 3,88 5,09 7,31 1,66 8,27 0,70 7,67 1,30 6,46 2,51 5,96 3,01 Santo Antônio 46,70 14,01 0,79 13,22 0,71 13,30 0,75 13,26 0,67 13,34 0,68 13,33 0,62 13,39 Corrente Grande 9,40 2,82 0,25 2,57 0,22 2,60 0,24 2,58 0,21 2,61 0,20 2,62 0,17 2,65 Suaçuí Pequeno 5,25 1,58 0,17 1,41 0,11 1,46 0,13 1,44 0,12 1,45 0,10 1,47 0,09 1,48 Suaçuí Grande 20,40 6,12 1,43 4,69 1,03 5,09 1,17 4,95 1,06 5,06 0,90 5,22 0,80 5,32 Caratinga 5,83 1,75 1,16 0,59 1,25 0,50 1,27 0,48 1,15 0,60 1,23 0,52 1,11 0,64 Manhuaçú 23,10 6,93 1,98 4,95 2,00 4,93 2,05 4,88 1,88 5,05 1,96 4,97 1,79 5,14 Guandu 5,16 2,58 1,44 1,14 1,80 0,78 1,89 0,69 1,78 0,80 1,71 0,87 1,61 0,97 Santa Joana 0,78 0,39 0,88-0,49 1,53-1,14 1,70-1,31 1,61-1,22 1,37-0,98 1,29-0,90 Pancas 0,98 0,49 0,57-0,08 1,24-0,75 1,42-0,93 1,34-0,85 1,07-0,58 1,02-0,53 São José 2,75 1,38 1,34 0,03 3,51-2,14 4,06-2,69 3,80-2,42 2,99-1,62 2,78-1,41 Barra Seca 14,90 7,45 4,49 2,96 12,50-5,05 14,53-7,08 13,65-6,20 10,60-3,15 9,94-2,49 Qout = Qutorgável = 30% da Q 7,10 em Minas Gerais e 50% da Q 7,10 no Espírito Santo

45 PIRH DOCE: Demandas, Disponibilidades e Balanço Saldo hídrico para o cenário atual (2006)

46 PIRH DOCE: Demandas, Disponibilidades e Balanço Saldo hídrico para o cenário tendencial (2030)

47 PIRH DOCE: Objetivos, Metas, Programas e AçõesA Encadeamento Lógico: L a essência do Plano 07 Questões Referenciais 07 Objetivos 07 Metas Superiores Prog. (16) Sub. (04) Estudos e proj. (08) Ações e Indicadores Qualidade da água Quantidade de água Enchentes Universalização Saneamento Incremento Áreas Protegidas 66 Metas de Gestão Estudos e Projetos Obras e Serviços Levantamentos e Cadastros Implementação Instrumentos Implementação Ações Plano Articulação

48 Questões Referenciais e Objetivos QUESTÃO REFERENCIAL SITUAÇÃO ATUAL E TENDENCIAL OBJETIVO I. Qualidade da água Enquadramento II. Disponibilidade de água - balanços hídricos III. Suscetibilidade a enchentes IV. Universalização do saneamento A qualidade da água não respeita a expectativa de enquadramento. Esta situação deve permanecer em um cenário sem uma gestão integrada dos recursos hídricos. Observado déficit nos balanços hídricos em determinados trechos de rios, segundo as simulações realizadas, que indicam uma situação de maior restrição no cenário futuro sem gestão. Demandas de irrigação elevadas na porção inferior da bacia, sem base de informações consistente Ocorrência freqüente de enchentes /inundações em zonas urbanas, ao longo do curso do rio Doce e de alguns afluentes, sendo previsíveis maiores impactos no cenário sem gestão. Sub-bacias com indicadores de abastecimento de água, esgotamento sanitário ou coleta de resíduos sólidos abaixo da média estadual, com a tendência de manutenção do quadro a médio prazo. Melhoria gradativa da qualidade da água nos trechos mais críticos Atendimento ao Enquadramento Atingir um cenário onde não ocorram déficits hídricos. Nesta situação, haveria o atendimento pleno dos usos consuntivos. Eliminar, reduzir ou gerenciar as situações de conflito de uso, durante todo o ano, predominando os usos mais nobres. Redução de danos quando da ocorrência de enchentes Aumento dos indicadores de saneamento ambiental atéo atingimento da média Estadual V. Incremento de áreas legalmente protegidas O total das áreas sob proteção legal, na forma de UCs corresponde a 1,5% da área total da Bacia. Algumas bacias afluentes não possuem unidades de conservação integral As APP s, principalmente matas ciliares, encontram-se bastante alteradas pelo uso antrópico. O número de UCs pode sofrer elevação, mas de forma desordenada na situação sem gestão. Atingir o valor de 10% de áreas sob proteção formal, com pelo menos uma unidade de conservação de proteção integral em cada bacia afluente Instituir uma ação consistente de recomposição de APP na área da bacia VI. Implementação dos Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos VII. Implementação das ações do PIRH Doce Dos instrumentos previstos na legislação plano de bacia, enquadramento, outorga, cobrança, sistema de informações, apenas a outorga está implementada, parcialmente, e o Plano de Bacia e o Enquadramentoestão sendo implementados. Sem uma gestão efetiva, esta situação de baixa velocidade de implantação do sistema de gestão de recursos hídricos deve ser mantida. A implementação do PIRH Doce exigiráuma estrutura gerencial capaz de integrar diversas ações distintas, estabelecendo procedimentos de planejamento constantes e eficazes. Na situação sem uma gestão integrada, não há ambiente propício para a realização do PIRH. Implementação de todos os Instrumentos de Gestão dos Recursos Hídricos (plano de bacia, enquadramento, outorga, cobrança, sistema de informações) Estabelecer uma estrutura organizacional (material, recursos humanos e de procedimentos) que dê suporte ao gerenciamento das ações do PIRH Doce

49 QUESTÃO REFERENCIAL I. Qualidade da água II. Disponibilidade de água III. Suscetibilidade a enchentes IV. Universalização do saneamento V. Incremento de áreas legalmente protegidas VI. Implementação dos Instrumentos de Gestão de Recursos Hídricos VII. Implementação das ações do PIRH Doce Questões Referenciais e Metas Superiores DESCRIÇÃO DA META Em até20 anos (ou no ano de 2030), as águas superficiais da bacia do rio Doce terão classes de uso da água compatíveis ou melhores do que a classe 2 em toda a extensão da bacia, considerando-se indicadores tais como: DBO; OD; ph; temperatura; cor; turbidez; e coliformes fecais ou totais. Em 20 anos (ou no ano de 2030), não são observados conflitos pelo uso da água, sendo que a demanda atual e futura projetada é atendida pela vazão de referência atual ou suplementada pela implantação de medidas estruturais e não estruturais que elevem este valor de referência até o mínimo suficiente para atender àquelas demandas. Em 20 anos, as perdas de vidas humanas na bacia devidas às cheias são reduzidas a zero e as perdas econômicas são reduzidas a 10% do valor atual, com ações locais para combater as enchentes/inundações de origem convectiva e com ações regionais, para combater as de origem frontal. Em 2030, as coberturas dos serviços de esgotamento sanitário nas áreas urbanas e rurais da bacia, esgotamento pluvial das cidades com mais de habitantes e de recolhimento, tratamento e destinação final de resíduos sólidos são iguais ou superiores à média dos estados em que cada bacia está localizada, enquanto que o abastecimento de água atinge a 100% dos núcleos residenciais. A redução da carga orgânica dos esgotos sanitários é da ordem de 90% até o ano de 2020, considerando o patamar expresso na CIPE rio Doce. No mesmo ano, todos os municípios são atendidos por aterros sanitários e unidades de triagem e compostagem. Até o ano 2030, a bacia do rio Doce apresenta uma elevação do número de unidades de conservação efetivamente implantadas e manejadas, atingindo um patamar de 10% de seu território com restrição de uso, para conservação e preservação ambiental, em cada UPGRH/UA. O grau de conservação das Unidades de Conservação (UCs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs) é suficiente para contemplar a totalidade dos biomas de interesse, bem como buscar a formação de corredores ecológicos eficientes para a dispersão e conservação das espécies de fauna e flora identificadas como de importância e relevância para a bacia. No prazo máximo de dois anos, a bacia do rio Doce apresenta um enquadramento aprovado e implantado, com cenários evolutivos possíveis; um sistema de outorga que considere os critérios definidos pelos Comitês de Bacia e órgãos gestores, sendo as informações de fácil acesso e auditáveis, e as retiradas e os lançamentos devidamente localizados e monitorados; um sistema de informações hidroclimatológicas consistente e operacional, (...); um sistema de cobrança pelo uso da água aceito pelos usuários de água e pela população da bacia, (...) As ações previstas no PIRH Doce são implantadas de acordo com os cronogramas e os custos previstos, sendo que o arranjo institucional e os recursos disponibilizados são suficientes para a obtenção de níveis satisfatórios de eficiência da gestão integrada dos recursos hídricos

50 Questão Referencial Qualidade de água Perspectivas de Cumprimento das Metas Meta superior Em até 20 anos (ou no ano de 2030), as águas superficiais da bacia do rio Doce terão classes de uso da água compatíveis ou melhores do que a classe 2 em toda a extensão da bacia, considerando-se indicadores tais como: DBO; OD; ph; temperatura; cor; turbidez; e coliformes fecais ou totais. Perspectiva de atendimento Deve ser observada uma melhora significativa da qualidade com a execução dos programas P 11, P 12, P13, P 41 e P 42.Os parâmetros de DBO e coliformes fecais devem ser atingidos junto às áreas urbanas, mas as águas podem continuar fora dos padrões desejados por contaminação rural difusa. Os indicadores ph, cor e turbidez podem não ser atingidos no prazo estipulado, devido à existência de áreas de alta susceptibilidade à erosão com cobertura vegetal inadequada. Quantidade de água Susceptibilidade a enchentes Universalização do saneamento Incremento de áreas legalmente protegidas Implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos Em 20 anos (ou no ano de 2030), não são observados conflitos pelo uso da água, sendo que a demanda atual e futura projetada é atendida pela vazão de referência atual ou suplementada pela implantação de medidas estruturais e não estruturais que elevem este valor de referência até o mínimo suficiente para atender àquelas demandas. Em 20 anos, as perdas de vidas humanas na bacia devidas às cheias são reduzidas a zero e as perdas econômicas são reduzidas a 10% do valor atual, com ações locais para combater as enchentes de origem convectiva e com ações regionais, para combater as cheias de origem frontal. Em 2030, as coberturas dos serviços de esgotamento sanitário nas áreas urbanas e rurais da bacia, esgotamento pluvial das cidades com mais de habitantes e de recolhimento, tratamento e destinação final de resíduos sólidos são iguais ou superiores à média dos estados em que cada bacia está localizada, enquanto que o abastecimento de água atinge a 100% dos núcleos residenciais. A redução da carga orgânica dos esgotos sanitários é da ordem de 90% até o ano de 2020, considerando o patamar expresso na CIPE rio Doce. No mesmo ano, todos os municípios são atendidos por aterros sanitários e unidades de triagem e compostagem. Até o ano 2030, a bacia do rio Doce apresenta uma elevação do número de unidades de conservação efetivamente implantadas e manejadas, atingindo um patamar de 10% de seu território com restrição de uso, para conservação e preservação ambiental, em cada UPGRH/UA. O grau de conservação das Unidades de Conservação (UCs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs) é suficiente para contemplar a totalidade dos biomas de interesse, bem como buscar a formação de corredores ecológicos eficientes para a dispersão e conservação das espécies de fauna e flora identificadas como de importância e relevância para a bacia. No prazo máximo de dois anos, a bacia do rio Doce apresenta um enquadramento aprovado e implantado, com cenários evolutivos possíveis; um sistema de outorga que considere os critérios definidos pelos Comitês de Bacia e órgãos gestores, sendo as informações de fácil acesso e auditáveis, e as retiradas e os lançamentos devidamente localizados e monitorados; um sistema de informações hidroclimatológicas consistente e operacional, (...); um sistema de cobrança pelo uso da água aceito pelos usuários de água e pela população da bacia, (...) Espera-se uma redução significativa de conflitos pelo uso da água, principalmente pelo ordenamento da outorga. As intervenções estruturais podem necessitar de um tempo longo, por conta do processo de licenciamento ambiental e captação de recursos. As intervenções não estruturais devem ser monitoradas constantemente, avaliando sua eficácia. A meta deve ser atingida parcialmente com a expansão e melhoria do sistema de alerta, que deve possibilitar a realização de ações preventivas e corretivas de forma antecipada. No entanto, a ocupação de áreas críticas está relacionada a problemas sociais, alheios ao plano, e à falta de planos diretores municipais efetivamente implantados. A meta relacionada aos resíduos sólidos deve ser cumprida, considerando-se o avanço dos arranjos entre prefeituras, especialmente no Espírito Santo. O saneamento rural deve ser ampliado, mas sem atingir a mesma cobertura das áreas urbanas. A expansão das áreas legalmente protegidas deve ser observada na bacia, impulsionada pelos programas do PIRH e por outras ações institucionais, como o Bolsa Verde e o PSA. A formação efetiva de corredores ecológicos deve ser iniciada no horizonte de planejamento. A meta deve ser integralmente cumprida no prazo proposto ou com pequeno atraso, considerando-se a efetividade do arranjo parcial atual, que permite a manutenção de um diálogo entre diversos atores. A preparação para a implantação da cobrança, a montagem da agência de bacia e o início efetivo da arrecadação podem sofrer atrasos pela ocorrência de fatores externos, como processos eleitorais. Implementação das ações do PIRH Doce As ações previstas no PIRH Doce são implantadas de acordo com os cronogramas e os custos previstos, sendo que o arranjo institucional e os recursos disponibilizados são suficientes para a obtenção de níveis satisfatórios de eficiência da gestão integrada dos recursos hídricos O sucesso na implementação das ações previstas pelo PIRH guarda estreita dependência com a efetiva implementação do arranjo institucional proposto e com a capacidade deste em estabelecer as articulações necessárias para a obtenção dos recursos previstos.

51 Questão Referencial Qualidade de água de água Quantidade de água Susceptibi lidade a enchentes Susceptibilidade a enchentes Universalização do saneamento Incremento de áreas legalmente protegidas Perspectivas de Cumprimento das Metas Meta superior Em até20 anos (ou no ano de 2030), as águas Em até 20 anos (ou no ano de 2030), as águas superficiais da bacia do rio Doce terão classes de uso da água compatíveis ou melhores do que a classe 2 em toda a extensão da bacia, superficiais considerando-se indicadores da bacia tais como: do rio Doce terão classes de uso DBO; OD; ph; temperatura; cor; turbidez; e coliformes fecais ou totais. da água compatíveis ou melhores do que a classe 2 em toda a extensão da bacia, considerando-se Em 20 anos (ou no ano de 2030), não são observados conflitos pelo uso da água, sendo que a indicadores demanda atual e futura tais projetada como: é atendida pela vazão de referência atual ou suplementada pela implantação de medidas estruturais e não estruturais que elevem este valor de referência DBO; OD; ph; temperatura; cor; turbidez; e coliformes até o mínimo suficiente para atender àquelas demandas. fecais ou totais. Em 20 anos, as perdas de vidas humanas na bacia Em 20 anos, as perdas de vidas humanas na bacia devidas às cheias são reduzidas a zero e as perdas econômicas são reduzidas a 10% do valor atual, com ações locais para combater as devidas às cheias são reduzidas a zero e as perdas enchentes de origem convectiva e com ações regionais, para combater as cheias de origem frontal. econômicas são reduzidas a 10% do valor atual, com ações locais para combater as enchentes/inundações Em 2030, as coberturas dos serviços de esgotamento sanitário nas áreas urbanas e rurais da bacia, de origem esgotamento convectiva pluvial das cidades e com mais ações de regionais, habitantes e de para recolhimento, tratamento e destinação final de resíduos sólidos são iguais ou superiores à média dos estados em combater que cada bacia as está de localizada, origem enquanto frontal. que o abastecimento de água atinge a 100% dos núcleos residenciais. A redução da carga orgânica dos esgotos sanitários é da ordem de 90% até o ano de 2020, considerando o patamar expresso na CIPE rio Doce. No mesmo ano, todos os municípios são atendidos por aterros sanitários e unidades de triagem e compostagem. Até o ano 2030, a bacia do rio Doce apresenta uma elevação do número de unidades de conservação efetivamente implantadas e manejadas, atingindo um patamar de 10% de seu território com restrição de uso, para conservação e preservação ambiental, em cada UPGRH/UA. O grau de conservação das Unidades de Conservação (UCs) e Áreas de Preservação Permanente (APPs) é suficiente para contemplar a totalidade dos biomas de interesse, bem como buscar a formação de corredores ecológicos eficientes para a dispersão e conservação das espécies de fauna e flora identificadas como de importância e relevância para a bacia. Perspectiva de atendimento Deve ser observada uma melhora significativa Deve ser observada uma melhora significativa da qualidade com a execução dos programas P 11, P 12, P13, P 41 e P 42.Os parâmetros de DBO e coliformes fecais devem da qualidade ser atingidos junto com às áreas a urbanas, execução mas as águas dos podem programas continuar fora P dos padrões desejados por contaminação rural difusa. Os indicadores ph, cor e turbidez podem 11, P não 12, ser P13, atingidos P no 41 prazo e estipulado, P 42.Os devido parâmetros à existência de áreas de de alta susceptibilidade à erosão com cobertura vegetal inadequada. DBO e coliformes fecais devem ser atingidos Espera-se uma redução significativa de conflitos pelo uso da água, principalmente junto pelo ordenamento às áreas da outorga. urbanas, As intervenções mas estruturais as águas podem podem necessitar de um tempo longo, por conta processo de licenciamento ambiental e captação de continuar fora dos padrões desejados por recursos. As intervenções não estruturais devem ser monitoradas constantemente, avaliando sua eficácia. contaminação rural difusa. Os indicadores ph, cor A meta e turbidez deve ser podem atingida não parcialmente ser atingidos com no a A meta deve ser atingida parcialmente com a expansão e melhoria do sistema de alerta, que deve possibilitar a realização de ações preventivas e corretivas de forma antecipada. prazo expansão estipulado, e melhoria No entanto, a ocupação devido do sistema áreas àexistência de alerta, críticas está relacionada de áreas que a problemas sociais, alheios ao plano, e à falta de planos diretores municipais efetivamente implantados. deve alta possibilitar susceptibilidade a realização àerosão de ações com cobertura vegetal preventivas inadequada. e corretivas de forma antecipada. A meta relacionada aos resíduos sólidos deve ser cumprida, considerando-se o avanço No entanto, dos arranjos a entre ocupação prefeituras, de especialmente áreas críticas no Espírito está Santo. O saneamento rural deve ser ampliado, sem atingir a mesma cobertura das áreas urbanas. relacionada a problemas sociais, alheios ao plano, e àfalta de planos diretores municipais efetivamente implantados. A expansão das áreas legalmente protegidas deve ser observada na bacia, impulsionada pelos programas do PIRH e por outras ações institucionais, como o Bolsa Verde e o PSA. A formação efetiva de corredores ecológicos deve ser iniciada no horizonte de planejamento. Implementação dos instrumentos de gestão de recursos hídricos No prazo máximo de dois anos, a bacia do rio Doce apresenta um enquadramento aprovado e implantado, com cenários evolutivos possíveis; um sistema de outorga que considere os critérios definidos pelos Comitês de Bacia e órgãos gestores, sendo as informações de fácil acesso e auditáveis, e as retiradas e os lançamentos devidamente localizados e monitorados; um sistema de informações hidroclimatológicas consistente e operacional, (...); um sistema de cobrança pelo uso da água aceito pelos usuários de água e pela população da bacia, (...) A meta deve ser integralmente cumprida no prazo proposto ou com pequeno atraso, considerando-se a efetividade do arranjo parcial atual, que permite a manutenção de um diálogo entre diversos atores. A preparação para a implantação da cobrança, a montagem da agência de bacia e o início efetivo da arrecadação podem sofrer atrasos pela ocorrência de fatores externos, como processos eleitorais. Implementação das ações do PIRH Doce As ações previstas no PIRH Doce são implantadas de acordo com os cronogramas e os custos previstos, sendo que o arranjo institucional e os recursos disponibilizados são suficientes para a obtenção de níveis satisfatórios de eficiência da gestão integrada dos recursos hídricos O sucesso na implementação das ações previstas pelo PIRH guarda estreita dependência com a efetiva implementação do arranjo institucional proposto e com a capacidade deste em estabelecer as articulações necessárias para a obtenção dos recursos previstos.

52 Metas Superiores e Metas de Gestão Exemplo: Questão referencial 4: Universalização do Saneamento Meta Superior: Em 2030, as coberturas dos serviços de esgotamento sanitário nas áreas urbanas e rurais da bacia, esgotamento pluvial das cidades com mais de habitantes e de recolhimento, tratamento e destinação final de resíduos sólidos são iguais ou superiores àmédia dos estados em que cada bacia estálocalizada, enquanto que o abastecimento de água atinge a 100% dos núcleos residenciais. A redução da carga orgânica dos esgotos sanitários éda ordem de 90% atéo ano de 2020, considerando o patamar expresso na CIPE rio Doce. No mesmo ano, todos os municípios são atendidos por aterros sanitários e unidades de triagem e compostagem. Metas de Gestão: 4.1 Apoio aos planos municipais de saneamento definido No prazo de seis meses, é definida, por parte do arranjo institucional proposto, uma política de apoio à formulação dos planos municipais de saneamento, na forma de (...); 4.2 Articulação com as concessionárias dos serviços de saneamento operacional Em um prazo de dois anos, há a concretização de uma articulação institucional, na forma de um protocolo de intenções, entre as empresas concessionárias de saneamento, serviços autônomos, consórcios municipais de resíduos sólidos, IGAM, IEMA, ANA e os comitês de bacias estaduais e o Comitê Doce para (...); 4.3 Informações sobre saneamento consolidadas No prazo de vinte e quatro meses (2012), as informações constantes dos planos municipais de saneamento aprovados até dezembro de 2010 são consolidadas em um único quadro referencial, (...); 4.3 Estudo de viabilidade de tratamento e destinação final de resíduos sólidos concluído No prazo de 30 meses, uma proposta de conjugação de esforços quanto ao tratamento e destinação final de resíduos sólidos e efluentes derivados é apresentada ao conjunto de municípios da região ou de cada sub-bacia, apresentando (...); 4.5 Estudo de viabilidade da expansão dos sistemas de abastecimento de água, de tratamento de esgoto e de coleta, tratamento e destinação de resíduos sólidos do meio rural concluído em até 42 meses, um estudo de viabilidade de expansão do saneamento para a área rural da bacia é concluído, indicando os critérios de viabilidade (...).

53 PIRH DOCE: Objetivos, Metas, Programas e AçõesA Hierarquia das Metas Relevância Urgência Soma Hierarquia Alta (3) Alta (3) 6 1 Cor símbolo Média (2) 5 2 Baixa (1) 4 3 Média (2) Alta (3) 5 2 Média (2) 4 3 Baixa (1) 3 4 Baixa (1) Alta (3) 4 3 Média (2) 3 4 Baixa (1) 2 5

54 PIRH DOCE: Objetivos, Metas, Programas e AçõesA Hierarquia das Metas Relevância Urgência Soma Hierarquia Cor símbolo Alta (3) Alta (3) 6 1 Média (2) 5 2 Baixa (1) 4 3 Média (2) Alta (3) 5 2 Média (2) 4 3 Baixa (1) 3 4 Baixa (1) Alta (3) 4 3 Média (2) 3 4 Baixa (1) 2 5 Exemplo: Questão referencial 4. Universalização do Saneamento 4 Até o ano de 2030, os índices do esgotamento sanitário nas áreas urbanas e rurais, do esgotamento pluvial das cidades com mais de habitantes e de recolhimento, tratamento e destinação final de resíduos sólidos são iguais ou superiores aos valores médios dos estados em que cada sub-bacia está localizada. O abastecimento de água atinge a 100% dos núcleos residenciais. Em 2020, a redução da carga orgânica dos esgotos sanitários é da ordem de 90% e existem aterros sanitários e unidades de triagem e compostagem em toda a bacia. 4.1 Apoio aos planos municipais de saneamento Alta Alta Articulação com as concessionárias dos serviços de saneamento operacional Alta Alta Informações sobre saneamento consolidadas- Alta Média Estudo de viabilidade de tratamento e destinação final de resíduos sólidos concluído Alta Média Estudo de viabilidade da expansão dos sistemas de abastecimento de água, de tratamento de esgoto e coleta, tratamento e destinação de resíduos sólidos ao meio rural concluído Média Baixa 3 4

55 Programas do Plano: Programas do Plano: P 11 - Programa de saneamento da bacia P 12 Programa de Controle das Atividades Geradoras de Sedimentos P 13 Programa de apoio ao controle de efluentes em pequenas e micro empresas P 21 - Programa de Incremento de Disponibilidade Hídrica P 22 - Programa de Incentivo ao Uso Racional de Água na Agricultura P 23 - Programa de Redução de Perdas no Abastecimento Público de Água P 24 - Programa Produtor de Água P 25 - Programa Convivência com a Seca; P 25.a - Estudos para aval. dos efeitos das possíveis mudanças climáticas globais nas relações entre disp. e demandas hídricas e (...) P 31 - Programa Convivência com as Cheias P 41 - Programa Universalização do Saneamento P 42 - Programa de Expansão do Saneamento Rural P 51 - Programa de Avaliação Ambiental para definição de áreas com restrição de uso P 51.a - Projeto Restrição de uso das áreas de entorno de aproveitamentos hidrelétricos P 52 - Programa de Recomposição de APPs e nascentes P 52.a Projeto de recuperação de lagoas assoreadas e degradadas P 61 - Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos na Bacia do Rio Doce P Sub-programa Cadastramento e manutenção do cadastro dos usuários de recursos hídricos da Bacia P Sub-programa Fortalecimento dos Comitês na Bacia segundo o arranjo institucional elaborado no âmbito do plano (...) P Sub-programa Gestão das Águas subterrâneas P Revisão e Harmonização dos Critérios de Outorga P 61.a - Projeto Desenvolvimento de um Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce P 61.b - Projeto Proposta de Enquadramento para os principais cursos d água da bacia P 61.c - Projeto Diretrizes para a Gestão da Região do Delta do Rio Doce, assim como da região da Planície Costeira do ES na bacia do Doce P 61.d - Projeto - Consolidação de mecanismos de articulação e integração da fiscalização exercida pela ANA, IGAM e IEMA na bacia P 61.e - Projeto Avaliação da aceitação da proposta de cobrança P 62 - Programa de monitoramento dos Recursos Hídricos qualidade e quantidade P Sub-programa de levant. de dados para preenchimento de falhas ou lacunas de informações constatadas no Diagnóstico da Bacia P 71 - Programa Comunicação do Programa de Ações P 72 - Programa de Educação Ambiental P 73 - Programa Treinamento e Capacitação

56 P 11 -Programa de Saneamento da Bacia P 12 - Programa de Controle de Atividades Geradoras de Sedimentos P 13 Programa de Apoio ao controle de efluentes em pequenas e micro empresas P 21 - Programa de Incremento de Disponibilidade Hídrica- P 22 -Programa de Incentivo ao Uso Racional da Água na Agricultura P 23 -Programa de Redução de Perdas no Abastecimento Público de Água P 24 - Implementação do Programa Produtor de Água P 25 Ações de convivência com a seca P 25.a Estudos para avaliação dos efeitos das possíveis mudanças climáticas globais nas relações entre disponibilidades e demandas hídricas e proposição de medidas adaptativas P 31 -Programa de Convivência com as Cheias P 41 - Programa de Universalização do Saneamento P 42 Programa de Expansão do Saneamento Rural P 51 -Programa de Avaliação Ambiental para Definição de Áreas com Restrição de Uso P 51.a Projeto Restrição de uso das áreas de entorno de aproveitamentos hidrelétricos P 52 -Programa de Recomposição de APP s e nascentes P 52.a Projeto de recuperação de lagoas assoreadas e degradadas P 61 -Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos P 61 1 Sub-programa Cadastramento e manutenção do cadastro dos usuários de recursos hídricos da Bacia P 61 2 Sub-programa Fortalecimento dos Comitês na Bacia segundo o arranjo institucional elaborado no âmbito do plano e objetivando a consolidação dos Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos. P 61 3 Sub-programa Gestão das Águas subterrâneas P 61 4 Sub-programa Revisão e Harmonização dos Critérios de Outorga P 61.a Projeto Desenvolvimento de um Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce P 61.b Estudos complementares para elaboração de proposta de enquadramento dos corpos d água P 61.c Projeto Diretrizes para a Gestão da Região do Delta do Rio Doce, assim como da região da Planície Costeira do Espírito Santo na bacia do Rio Doce P 61.d Projeto - Consolidação de mecanismos de articulação e integração da fiscalização exercida pela ANA, IGAM e IEMA na bacia P 61.e Projeto Avaliação da aceitação da proposta de cobrança P 62 -Programa de Monitoramento dos Recursos Hídricos P 62 1 Sub-programa de levantamentos de dados para preenchimento de falhas ou lacunas de informações constatadas no Diagnóstico da Bacia P 71 -Programa de Comunicação do Programa de Ações P 72 Programa de Educação Ambiental P 73 - Programa de Treinamento e Capacitação Hierarquia dos Programas Baixa relevância e baixa urgência Média relevância e baixa urgência Média relevância e média urgência Alta relevância e média urgência Alta relevância e alta urgência

57 P 11 -Programa de Saneamento da Bacia P 12 - Programa de Controle de Atividades Geradoras de Sedimentos P 13 Programa de Apoio ao controle de efluentes em pequenas e micro empresas P 21 - Programa de Incremento de Disponibilidade Hídrica- P 22 -Programa de Incentivo ao Uso Racional da Água na Agricultura P 23 -Programa de Redução de Perdas no Abastecimento Público de Água P 24 - Implementação do Programa Produtor de Água P 25 Ações de convivência com a seca P 25.a Estudos para avaliação dos efeitos das possíveis mudanças climáticas globais nas relações entre disponibilidades e demandas hídricas e proposição de medidas adaptativas P 31 -Programa de Convivência com as Cheias P 41 - Programa de Universalização do Saneamento P 42 Programa de Expansão do Saneamento Rural P 51 -Programa de Avaliação Ambiental para Definição de Áreas com Restrição de Uso P 51.a Projeto Restrição de uso das áreas de entorno de aproveitamentos hidrelétricos P 52 -Programa de Recomposição de APP s e nascentes P 52.a Projeto de recuperação de lagoas assoreadas e degradadas P 61 -Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos P 61 1 Sub-programa Cadastramento e manutenção do cadastro dos usuários de recursos hídricos da Bacia P 61 2 Sub-programa Fortalecimento dos Comitês na Bacia segundo o arranjo institucional elaborado no âmbito do plano e objetivando a consolidação dos Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos. P 61 3 Sub-programa Gestão das Águas subterrâneas P 61 4 Sub-programa Revisão e Harmonização dos Critérios de Outorga P 61.a Projeto Desenvolvimento de um Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce P 61.b Estudos complementares para elaboração de proposta de enquadramento dos corpos d água P 61.c Projeto Diretrizes para a Gestão da Região do Delta do Rio Doce, assim como da região da Planície Costeira do Espírito Santo na bacia do Rio Doce P 61.d Projeto - Consolidação de mecanismos de articulação e integração da fiscalização exercida pela ANA, IGAM e IEMA na bacia P 61.e Projeto Avaliação da aceitação da proposta de cobrança P 62 -Programa de Monitoramento dos Recursos Hídricos P 62 1 Sub-programa de levantamentos de dados para preenchimento de falhas ou lacunas de informações constatadas no Diagnóstico da Bacia P 71 -Programa de Comunicação do Programa de Ações P 72 Programa de Educação Ambiental P 73 - Programa de Treinamento e Capacitação Hierarquia dos Programas

58 Programas: Espacialização por UPGRHs / UAs Unidade de Análise Programas, sub programas e projetos do PIRH Doce P 11 - Programa de saneamento da bacia P 12 Programa de Controle das Atividades Geradoras de Sedimentos P 13 Programa de apoio ao controle de efluentes em pequenas e micro empresas P 21 - Programa de Incremento de Disponibilidade Hídrica P 22 - Programa de Incentivo ao Uso Racional de Água na Agricultura P 23 - Programa de Redução de Perdas no Abastecimento Público de Água P 24 - Programa Produtor de Água P 25 - Programa Convivência com a Seca; P 25.a - Estudos para aval. dos efeitos das possíveis mudanças climáticas globais nas relações entre disp. e demandas hídricas e (...) P 31 - Programa Convivência com as Cheias P 41 - Programa Universalização do Saneamento P 42 - Programa de Expansão do Saneamento Rural P 51 - Programa de Avaliação Ambiental para definição de áreas com restrição de uso P 51.a - Projeto Restrição de uso das áreas de entorno de aproveitamentos hidrelétricos P 52 - Programa de Recomposição de APPs e nascentes P 52.a Projeto de recuperação de lagoas assoreadas e degradadas P 61 - Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos na Bacia do Rio Doce P Sub-programa Cadastramento e manutenção do cadastro dos usuários de recursos hídricos da Bacia P Sub-programa Fortalecimento dos Comitês na Bacia segundo o arranjo institucional elaborado no âmbito do plano (...) P Sub-programa Gestão das Águas subterrâneas P Revisão e Harmonização dos Critérios de Outorga P 61.a - Projeto Desenvolvimento de um Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce P 61.b - Projeto Proposta de Enquadramento para os principais cursos d água da bacia P 61.c - Projeto Diretrizes para a Gestão da Região do Delta do Rio Doce, assim como da região da Planície Costeira do ES na bacia do Doce P 61.d - Projeto - Consolidação de mecanismos de articulação e integração da fiscalização exercida pela ANA, IGAM e IEMA na bacia P 61.e - Projeto Avaliação da aceitação da proposta de cobrança P 62 - Programa de monitoramento dos Recursos Hídricos qualidade e quantidade P Sub-programa de levant. de dados para preenchimento de falhas ou lacunas de informações constatadas no Diagnóstico da Bacia P 71 - Programa Comunicação do Programa de Ações P 72 - Programa de Educação Ambiental P 73 - Programa Treinamento e Capacitação Piranga Piracicaba Sto Antônio Suaçuí Caratinga Manhuaçu São José S. M. Doce Guandu

59 PIRH DOCE: Orçamento

60 Programas: Orçamento Global Programa Valor (10 anos) (R$) P 11 - Programa de Saneamento da Bacia ,00 P 12 - Programa de Controle de Atividades Geradoras de Sedimentos ,00 P 13 Programa de apoio ao controle de efluentes em pequenas e micro empresas ,00 P 21 - Programa de Incremento de Disponibilidade Hídrica ,00 P 22 - Programa de Incentivo ao Uso Racional da Água na Agricultura ,00 P 23 - Programa de Redução de Perdas no Abastecimento Público de Água ,00 P 24 - Implementação do Programa Produtor de Água ,00 P 25 Ações de convivência com a seca ,00 P 25.a Estudos para avaliação dos efeitos das possíveis mudanças climáticas globais nas relações entre disponibilidades e demandas hídricas e proposição de medidas adaptativas ,00 P 31 - Programa de Convivência com as Cheias ,00 P 41 - Programa de Universalização do Saneamento ,00 P 42 Programa de Expansão do Saneamento Rural ,00 P 51 - Programa de Avaliação Ambiental para Definição de Áreas com Restrição de Uso ,00 P 51.a Projeto Restrição de uso das áreas de entorno de aproveitamentos hidrelétricos ,00 P 52 - Programa de Recomposição de APP s e nascentes ,00 P 52.a Projeto de recuperação de lagoas assoreadas e degradadas ,00 P 61 - Programa de Monitoramento e Acompanhamento da Implementação da Gestão Integrada dos Recursos Hídricos ,00 P 611 Sub-programa Cadastramento e manutenção do cadastro dos usuários de recursos hídricos da Bacia ,00 P 612 Sub-programa Fortalecimento dos Comitês na Bacia segundo o arranjo institucional elaborado no âmbito do plano e objetivando a consolidação dos Sistemas Estaduais de Gerenciamento de Recursos Hídricos ,00 P 613 Gestão das Águas subterrâneas ,00 P 61.4 Subprograma Revisão e Harmonização dos Critérios de Outorga ,00 P 61.a Projeto Desenvolvimento de um Sistema de Informações sobre Recursos Hídricos da Bacia do Rio Doce ,00 P 61.b Estudos complementares para elaboração de proposta de enquadramento dos corpos d água ,00 P 61.c Projeto Diretrizes para a Gestão da Região do Delta do Rio Doce, assim como da região da Planície Costeira do Espírito Santo na bacia do Rio Doce ,00 P 61.d Projeto - Consolidação de mecanismos de articulação e integração da fiscalização exercida pela ANA, IGAM e IEMA na bacia ,00 P 61.e Projeto Avaliação da aceitação da proposta de cobrança ,00 P 62 - Programa de Monitoramento dos Recursos Hídricos ,00 P 621 Sub-programa de levantamentos de dados para preenchimento de falhas ou lacunas de informações constatadas no Diagnóstico da Bacia ,00 P 71 - Programa de Comunicação do Programa de Ações ,00 P 72 Programa de Educação Ambiental ,00 P 73 - Programa de Treinamento e Capacitação ,00 Total ,00

61 Programas: Distribuição das Ações A ao longo do tempo de acordo com a hierarquia (R$/ano) Programas Total P P P P P P P P P 25.a P P P P P 51.a P P 52.a P P P P P P 61.a P 61.b P 61.c P 61.d P 61.e P P P P P Total

62 PIRH DOCE: Orçamento Investimentos necessários por UPGRH / UA ( Milhões de reais) Total de investimentos previstos (R$ x Milhões) DO1 DO2 DO3 DO4 DO5 DO6 São José Santa Maria do Doce Guandu ,4 306,0 81,2 219,9 120,7 133,9 128,6 51,3 35,8 Participação de cada Unidade de Análise 19,88% 22,75% 6,04% 16,35% 8,97% 9,96% 9,56% 3,82% 2,66%

63 PIRH DOCE Diretrizes Gerais para Implementação

64 PIRH DOCE: Diretrizes para Implementação QUADRO POLÍTICO GERAL A ação / articulação institucional e política será fundamental na construção de um contexto favorável para a implementação dos programas do PIRH Doce. Principais Atores Institucionais: CBHs Doce e Afluentes Agência de Água ANA Órgãos Gestores Estaduais Governos Estaduais CIPE Rio Doce Min. Cidades Min. Integração Prefeituras, Companhias de Saneamento, outros

65 PIRH DOCE: Diretrizes para Implementação Obstáculos / Dificuldades para implementar o Plano: Dificuldades Financeiras Dificuldades de Gestão A falta de um Arranjo Institucional adequado é o principal obstáculo à Implantação das Ações previstas em um Plano Dificuldades Financeiras devem ser superadas através de articulações políticos-institucionaisque permitam emendas aos orçamentos da União e dos Estados de MG e ES para ações e obras contempladas no Plano, bem como de negociações e sensibilização que permitam a aplicação de recursos orçamentários de órgãos e entidades públicas e privadas na Bacia do Rio Doce. (busca de recursos além da cobrança) As dificuldades de gestãopoderão ser minimizadas com a instalação/aperfeiçoamento dos Instrumentos de Gestão(outorga, cadastro, cobrança, sistema de informações) e do Arranjo Institucional (Comitê de Integração e da Agência de Bacia)

66 PIRH DOCE: Diretrizes para Implementação ENCADEAMENTO DOS EVENTOS Ações Políticas e Institucionais: mobilização das forças políticas e institucionais Implantação dos Instrumentos de Gestão: aprimoramento do cadastro dos usuários e outorga; implantação da cobrança; implementação do sistema de informações Implementação do Arranjo Institucional: O Arranjo Institucional proposto para a Bacia do Rio Doce considera a necessidade de focar dois componentes: A melhoria do funcionamento e das relações entre os comitês, ou seja, o aperfeiçoamento da Governança dos Colegiados ; A criação de entidade executiva de apoio aos colegiados, tendo como suporte a cobrança pelo uso das águas. PLANO INTEGRADO DE RECURSOS HÍDRICOS DA BACIA DO RIO DOCE E DOS PLANOS DE AÇÕES DE RECURSOS HÍDRICOS PARA AS UNIDADES DE PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS NO ÂMBITO DA BACIA DO RIO DOCE Vol 2, Pg 269 MAIO 2010 CONSÓRCIO ECOPLAN - LUME

67 Muito Obrigado! (61)

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