JORGE SILVA REVISOR OFICIAL DE CONTAS DAVIDE RIBEIRO REVISOR OFICIAL DE CONTAS FÁBIO PINHO REVISOR OFICIAL DE CONTAS

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1 FECHO DE CONTAS 2016 JORGE SILVA REVISOR OFICIAL DE CONTAS DAVIDE RIBEIRO REVISOR OFICIAL DE CONTAS FÁBIO PINHO REVISOR OFICIAL DE CONTAS FEVEREIRO DE 2017 PROGRAMA 1. PRESTAÇÃO DE CONTAS CONTABILÍSTICA E FISCAL 1.1 ASPETOS DA LEGISLAÇÃO COMERCIAL 1.2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA EM VIGOR 1.3 DOSSIER FISCAL 1.4 DECLARAÇÃO MODELO IES INFORMAÇÃO EMPRESARIAL SIMPLIFICADA 1.6 CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 2. BENEFÍCIOS FISCAIS 2.1 REMUNERAÇÃO CONVENCIONAL DO CAPITAL SOCIAL 2.2 CRIAÇÃO DE EMPREGO 2.3 FISCALIDADE VERDE 2.4 MECENATO 2.5 QUOTIZAÇÕES 2.6 RFAI REGIME FISCAL DE APOIO AO INVESTIMENTO 2.7 DLRR REGIME DE DEDUÇÃO POR LUCROS RETIDOS E REINVESTIDOS 2.8 SIFIDE II SISTEMA DE INCENTIVOS FISCAIS À INVESTIGAÇÃO E D. EMP. FECHO DE CONTAS

2 PROGRAMA 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.2 CONTAS A RECEBER E A PAGAR 3.3 INVENTÁRIOS 3.4 INVESTIMENTOS 3.5 CAPITAL 3.6 GASTOS 3.7 RENDIMENTOS FECHO DE CONTAS Introdução 3.0 INTRODUÇÃO 3.01 CONTA A CONTA PRGRAA ASPECTOS CONTABILÍSTICOS E FISCAIS NO FECHO DE CONTAS: MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS CONTAS A RECEBER EA PAGAR CAPITAL GASTOS RENDIMENTOS FECHO DE CONTAS

3 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS FECHO DE CONTAS DE Meios financeiros líquidos FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS Notas de Enquadramento do SNC: Esta classe destina-se a registar os meios financeiros líquidos, que incluem quer o dinheiro e depósitos bancários quer todos os activos ou passivos financeiros mensurados ao justo valor, cujas alterações sejam reconhecidas na demonstração de resultados. Contas : 1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 11 Caixa 12 Depósitos à ordem 13 Outros depósitos bancários 14 Outros instrumentos financeiros FECHO DE CONTAS

4 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS FECHO DE CONTAS DE Meios financeiros líquidos 3.11 CAIXA FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.11 CAIXA O Caixa e a sua evolução Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Saldo de caixa Mais possível perto de 0 Constante Com reduzido movimento FECHO DE CONTAS

5 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.11 CAIXA Compreende o dinheiro em caixa, tais como notas de banco e moedas metálicas de curso legal, nacionais ou estrangeiros. Retirar do Caixa: Selos de correio (Conta 281-Gastos a reconhecer). Vales de Caixa (Conta 23-Pessoal) Cheques pré-datados (Contas de Clientes). Cheques sem provisão (Contas de Clientes / Perdas por imparidade). Outros que não se enquadrem na definição. FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.11 CAIXA Medidas de Controlo Importantes: Criação de subcontas de caixa. Função das necessidades operacionais/localização Caixa sede Caixa Filiais Folhas de Caixa Assinadas. Sistema de Fundo Fixo de Caixa Reduzir o caixa a pequenos pagamentos. Quantia definida em função do volume habitual de pequenas despesas. Período razoável para a sua reposição Fundo de Maneio Responsável A FECHO DE CONTAS

6 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.11 CAIXA Operações de Fecho de Exercício Contagem Física do Caixa. Comparação com saldo da contabilidade e Folha de Caixa. Diferença Negativa Débito da conta 6888 Crédito da conta 11 Diferença Positiva Débito conta 11 Crédito da conta FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.11 CAIXA Operações de Fecho de Exercício Moeda Estrangeira - Actualizar para a taxa de câmbio de fecho Saldo em Moeda Estrangeira existente Cotação à data de balanço Reconhecimento das diferenças de câmbio Favoráveis Registar na conta Fiscalmente considerada (alínea c) n.º 1 do artº 20º do CIRC) Desfavoráveis Registar na Conta Fiscalmente considerada (alínea c) do n.º 2 do artº 23 do CIRC) FECHO DE CONTAS

7 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.11 CAIXA Ficção: Saldos de caixa credores. Obrigatoriamente o saldo de Caixa tem natureza sempre devedora. Educar a sociedade/sócio nos pagamentos que efectua. FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.11 CAIXA O caso dos saldos elevados de caixa: Comprovar e demonstrar a razão dos excedentes bem como os períodos de tributação a que respeitam. No caso de não comprovação, exemplos do que o fisco pode considerar: Despesas não documentadas; Adiantamento por conta de lucros; Empréstimos aos sócios; Levantamento de suprimentos. FECHO DE CONTAS

8 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.11 CAIXA O caso dos saldos elevados de caixa: (Processo: 7/2011-T de ) A Requerente dedica-se à exploração comercial de um parque de diversões ( ) O parque abre ao público apenas durante os meses de julho, agosto e setembro. ( ) A Requerente realizou um volume de negócios no valor aproximado de 4,3 milhões de euros em 2008, 4,7 milhões de euros em 2009 e 4,8 milhões de euros em A Requerente realiza a maior parte do seu volume de negócios como vendas a dinheiro da qual, por sua vez, uma parte significativa é realizada sob a forma de numerário. Não obstante a Requerente manter no fim de cada ano civil apenas um pequeno saldo de numerário à mão, não depositado em qualquer banco, as suas demonstrações registaram simultaneamente, ano após ano, elevadíssimos saldos em caixa. Antes do encerramento das contas de 2009, ainda no mês de Dezembro, a contabilidade da Requerente registou um súbito decréscimo de euros no saldo de caixa contabilizado. ( ) A contabilidade da impugnante registou esse valor de euros em Dezembro de 2009 como um crédito da sociedade sobre devedores não especificados. Não existiu qualquer documento de suporte a este registo contabilístico. A AT considerou este montante como despesa não documentada. FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.11 CAIXA O caso dos saldos elevados de caixa: (Processo: 7/2011-T de ) No caso em análise, são factos assentes que foram usados artifícios contabilísticos de modo a mascarar o saldo anormal e inexistente de Caixa refletido nas DF s, para que o valor de euros passasse despercebido nas mesmas. Ora, é também facto assente que em termos contabilísticos não houve alteração do resultado líquido de exercício em termos contabilísticos, pois as contas movimentadas são ambas contas do ativo o crédito na caixa de disponibilidades para a conta pagamento de dívidas. Ou seja, os factos não se enquadram, por conseguinte, no conceito de despesa não documentada, por não afetarem o resultado líquido do exercício; Recorrendo então ao extrato da referida conta (26.8.9), verifica-se que o saldo devedor de 550,000,00 resulta de um único registo contabilístico (...). Não há dúvida por conseguinte que há irregularidades na contabilidade do sujeito passivo, reconhecidas aliás por este; Tudo ponderado, no caso em análise, as irregularidades na contabilidade do sujeito passivo, incluindo a existência de dúvidas, resultantes dessas irregularidades, sobre se certas despesas foram incorridas ou não (se há dúvidas sobre se elas foram incorridas, também não há documentação relevante), não podem cair na categoria de despesas não documentadas, mas são antes pressupostos de aplicação de métodos indiretos nos termos do art.º 87.º al. b) e 88.º da LGT. FECHO DE CONTAS

9 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS FECHO DE CONTAS DE Meios financeiros líquidos 3.12 DEPÓSITOS À ORDEM FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.12 DEPÓSITOS À ORDEM Conferência das contas de depósitos à Ordem Criação de subcontas em função das contas à ordem e instituições onde a entidade tem os seus depósitos 12.1 Banco X; 12.2 Banco Y; 12.3 Banco Z Cruzar o balancete e as subcontas da 12 com o extracto bancário Reconciliações Bancárias Analisar os movimentos pendentes na Reconciliação Bancária nos extractos do ano seguinte. Cruzar os saldos das reconciliações bancárias de Dezembro FECHO DE CONTAS

10 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.12 DEPÓSITOS À ORDEM Depósitos em Moeda Estrangeira - Actualizar para a taxa de câmbio de fecho Saldo em Moeda Estrangeira existente Cotação à data de balanço Reconhecimento das diferenças de câmbio Favoráveis Registar na conta Fiscalmente considerada (alínea c) n.º 1 do artº 20º do CIRC) Desfavoráveis Registar na Conta Fiscalmente considerada (alínea c) do n.º 2 do artº 23 do CIRC) Juros das Contas de Depósitos Contabilização/Especialização (D 27 ; C- 791) São rendimentos fiscais FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.12 DEPÓSITOS À ORDEM Não Compensação de Saldos Balancete de 31/12/2016 No exemplo: Conta Descrição Saldo D/C 12 Depósitos à Ordem 1.500,00 D 1201 Novo Banco, S.A ,00 D 1202 Banco Santander Totta 500,00 C euros devem ser considerados no activo e 500 euros no passivo. Saldos credores de Depósitos à Ordem devem ser transferidos para 2512 Descobertos Bancários. FECHO DE CONTAS

11 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.12 DEPÓSITOS À ORDEM Artigo 63.º-C Contas bancárias exclusivamente afectas à actividade empresarial 1 - Os sujeitos passivos de IRC, bem como os sujeitos passivos de IRS que disponham ou devam dispor de contabilidade organizada, estão obrigados a possuir, pelo menos, uma conta bancária através da qual devem ser, exclusivamente, movimentados os pagamentos e recebimentos respeitantes à actividade empresarial desenvolvida. 2 - Devem, ainda, ser efectuados através da conta ou contas referidas no n.º 1 todos os movimentos relativos a suprimentos, outras formas de empréstimos e adiantamentos de sócios, bem como quaisquer outros movimentos de ou a favor dos sujeitos passivos. FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.12 DEPÓSITOS À ORDEM Artigo 63.º-C Contas bancárias exclusivamente afectas à actividade empresarial 3 - Os pagamentos respeitantes a faturas ou documentos equivalentes: de valor igual ou superior a 1000 devem ser efetuados através de meio de pagamento que permita a identificação do respetivo destinatário, designadamente transferência bancária, cheque nominativo ou débito direto. FECHO DE CONTAS

12 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.12 DEPÓSITOS À ORDEM Questões sobre o n.º 3 do art.º 63.º-C da LGT (1.000 euros): Aplica-se o disposto no n.º 3 do art.º 63.º-C da LGT para recebimentos dos clientes? Aplica-se o disposto no n.º 3 do art.º 63.º-C da LGT para pagamentos de salários acima de euros em dinheiro? O limite de euros aplica-se a cada factura ou a pagamentos? FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.12 DEPÓSITOS À ORDEM Artigo 63º-C, da LGT Infracção n.º 1: não possuir conta bancária n.º 2: movimento de suprimentos n.º 3: pagamentos = >1000 Artigo 129º do RGIT Punição n.º 1* (270 a )IRS 540 a IRC n.º 2 ( 180 a 4500)-IRS 360 a 9000-IRC n.º 3 (180 a )-IRS 360 a 9000 IRC * Origina ainda suspensão de reembolso de IRC, conforme Despacho normativo n.º 7-A/2015, de 30/4. FECHO DE CONTAS

13 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.12 DEPÓSITOS À ORDEM Estatuto Benefícios Fiscais (EBF) Artigo 66.º N.º Os donativos em dinheiro de valor superior a 200 devem ser efectuados através de meio de pagamento que permita a identificação do mecenas, designadamente transferência bancária, cheque nominativo ou débito directo. Punição Desconsideração do gasto para efeitos fiscais, e Penalidade prevista no n.º 3 do art.º 129.º do RGIT. (ver quadro slide anterior) FECHO DE CONTAS MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS FECHO DE CONTAS DE Meios financeiros líquidos 3.13 OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS FECHO DE CONTAS

14 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.13 OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS Reconhecimento/Apresentação: Com base no índice de carácter de permanência Classe 1 13 Outros depósitos Bancários Depósitos com vencimento a curto prazo. Classe Outros investimentos financeiros-detidos até á maturidade Depósitos que tiverem vencimento de médio e longo prazo. Recomendação: Criação de subcontas por cada conta bancária a prazo que a entidade dispõe. Cruzar a contabilidade com os extractos bancários. FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.13 OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS Depósitos em Moeda Estrangeira - Actualizar para a taxa de câmbio de fecho Reconhecimento das diferenças de câmbio Favoráveis Registar na conta Fiscalmente considerada (alínea c) n.º 1 do artº 20º do CIRC) Desfavoráveis Registar na Conta Fiscalmente considerada (alínea c) do n.º 2 do artº 23 do CIRC) Juros Obtidos São reconhecidos em resultados (conta 7911), numa base de acréscimo (especialização temporal) São rendimentos fiscais (Contabilidade = Fiscalidade) FECHO DE CONTAS

15 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.13 OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS Retenções na fonte (IRC - 25%) Debitadas na conta 24.1 Deduzidas no campo 359 do Q 10 da Mod. 22 de IRC Este campo é preenchido automaticamente pelo sistema. No Q 12 constam os valores retidos e a de identificação das entidades retentoras dos rendimentos, preenchidos automaticamente pelo sistema. No caso de diferenças para o comunicado dá origem a suspensão de reembolso de IRC, cf - Desp. normativo n.º 7-A/2015, de 30/4. As declarações, enviadas pelos bancos, integram o dossier fiscal. Cruzar a conta 24.1 / 7911 Com as declarações dos bancos e Multiplicar a 7911 (antes de especializações) x taxa de imposto. FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.13 OUTROS DEPÓSITOS BANCÁRIOS Recomendação Não se deve colocar todos os ovos na mesmacesta ditado O cliente bancário tem garantido o reembolso do(s) depósito(s) que efetuou numa dada instituição até ao montante de euros. Este valor é, assim, definido por instituição e por depositante. Para saber mais: edepositos/paginas/default.aspx FECHO DE CONTAS

16 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS FECHO DE CONTAS DE Meios financeiros líquidos 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Conta 14 - Outros Instrumentos Financeiros Esta conta visa reconhecer todos os instrumentos financeiros que não sejam caixa (conta 11) ou depósitos bancários que não incluam derivados (contas 12 e 13) que: sejam mensurados ao JUSTO VALOR, cujas alterações sejam reconhecidas na demonstração de resultados. Exemplos: Derivados Ações e títulos de participação cotados publicamente Obrigações perpétuas e convertíveis FECHO DE CONTAS

17 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Excluem-se os Instrumentos Financeiros, mensurados ao custo, custo amortizado ou pelo MEP: Participações Financeiras mensuradas ao Custo (Conta 41) Participações Financeiras mensuradas ao MEP (Conta 41) Empréstimos concedidos (conta 41) Contas a receber (classe 2) FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Situação usual nas empresas Participações Conta 14 ou Conta 41 - Passos: 1) Fazer a distinção entre: Instrumentos financeiros adquiridos com a finalidade de venda Instrumentos Financeiros que se destinam a ser mantidos em continuidade (Conta 41) 2) Fiável a determinação do Justo Valor Sim Não (Conta 41) FECHO DE CONTAS

18 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Situação usual nas empresas Participações Financeiras Ações / Quotas Finalidade Classificação Cotadas Especulativa Conta 14 Não Cotadas Especulativa Conta 41 Cotadas Manutenção Conta 41 Não Cotadas Manutenção Conta 41 Exemplos: Participação Registo Norgarante Conta 41 Lisgarante Conta 41 Outras não cotadas Conta 41 FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Mensuração inicial: Justo valor inicial (preço da transacção) Não incluir os custos de transacção. Comissão de intermediação 6225 Comissões Impostos 6812 Impostos Indirectos. FECHO DE CONTAS

19 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Mensuração Subsequente: Justo valor Variações de Justo Valor, registada em Resultados 77 Ganhos por aumentos de justo valor 771 Em instrumentos financeiros 66 Perdas por reduções de justo valor 661 Em instrumentos financeiros Actualização data de balanço. Analisar cotação na data em que as contas são aprovadas para emissão. FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Na NC- ME,o JustoValor não é permitido. Mas as Microentidades podem optar, assinalando o campo 423 do Q11 da M22: FECHO DE CONTAS

20 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Aspectos fiscais: As variações de justo valor afectam os resultados do exercício, mas nem sempre o resultado fiscal. Só afecta os resultados fiscais, no caso previsto no artº 18º nº 9 do CIRC. FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Aspectos fiscais: Os ajustamentos decorrentes da aplicação do justo valor não concorrem para a formação do lucro tributável, Excepto quando: a) Respeitem a instrumentos financeiros reconhecidos pelo justo valor através de resultados, desde que, tratando-se de instrumentos do capital próprio, tenham um preço formado num mercado regulamentado e o sujeito passivo não detenha, directa ou indirectamente, uma participação no capital igual ou superior a 5% do respectivo capital social; b)tal se encontre expressamente previsto neste Código. FECHO DE CONTAS

21 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Instrumentos de capital próprio reconhecidos pelo justo valor em resultados Preço formado em mercado regulamentado Não Sim Variações de JV sem Relevância Fiscal SP detém participação < 5% Não Sim Variações de JV com Relevância Fiscal (100%) FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Aspectos fiscais Associação à M22 Com relevância Fiscal Nada a fazer. Mesmo quando há perda. Sem relevância Fiscal Conta FECHO DE CONTAS

22 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Exemplo: A sociedade SIMPSON, S.A. adquiriu em 1/1/2016, de acções a 2 euros cada, do capital social da REN, cotada em bolsa. O capital social da REN é de , com valor nominal de 1 euro. Dia Cotação Ganho/ Perda Registo 31/12/2016 2, D 14 ;C 771 Releva 31/12/2017 2, D 661 ;C 14 Releva Fiscalmente 31/12/2018 2, D 14 ;C 771 Releva 30/06/2019 (venda) 2, D 14 ;C 771 Releva FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS E se a sociedade aplica-se a NCRF ME, como seria fiscalmente? E aos valores recebidos na data da venda posso aplicar o regime do reinvestimento? Aplico os coeficientes de desvalorização da moeda? Tenho de preencher o mapa oficial? Artigo 46.º - Conceito de mais-valias e de menos-valias 1 Consideram-se mais-valias ou menos-valias realizadas os ganhos obtidos ou as perdas sofridas mediante transmissão onerosa, qualquer que seja o título por que se opere e, bem assim, os decorrentes de sinistros ou os resultantes da afectação permanente a fins alheios à actividade exercida, respeitantes a: b) Instrumentos financeiros, com excepção dos reconhecidos pelo justo valor nos termos das alíneas a) e b) do n.º 9 do artigo 18.º I.F reconhecidos ao JV Excluídos da disciplina +/- Valias Fiscais FECHO DE CONTAS

23 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS EVOLUÇÃO DA COTAÇÃO C.A. Cotada < 5% Não NCRF - ME 31/12 31/12 31/12 Venda FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Atenção ao princípio da periodização do lucro tributável No exemplo anterior: Imaginemos que a Administração da sociedade em decide não registar a perda por variação do JV e só faz o registo em 2018: Lançamento D 661 ;C 14, por euros O que é que o fisco pode fazer em relação a 2018? Nota: Se em vez de 2017 e 2018, fosse 2013 e 2014, a situação agrava-se porque em 2013 as perdas só eram aceites em 50%. FECHO DE CONTAS

24 Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS A SAÍDA DE BOLSA Exemplo: Imaginemos que temos uma participação numa empresa cotada em bolsa em , com uma cotação de 1 euro por acção que corresponde a um valor de mercado de euros, contabilizada na conta 14. Em Março de 2016 as acções deixaram de ser cotadas em bolsa. O que acontece? - Reclassificação - Mensuração FECHO DE CONTAS Meios Financeiros Líquidos 3.1 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS 3.14 OUTROS INSTRUMENTOS FINANCEIROS Aspectos a considerar no Fecho das Contas: Actualizar Justos Valores para cotação de Balanço Acompanhar Justos Valores á data em que foi autorizada a emissão das demonstrações financeiras. Conferência dos saldos com extractos bancários, conferindo as quantidades e valores. FECHO DE CONTAS

25 CONTAS A RECEBER E A PAGAR FECHO DE CONTAS DE CONTAS A RECEBER E A PAGAR FECHO DE CONTAS CLASSE 2- CONTAS A RECEBER E A PAGAR 21 Clientes 22 Fornecedores 23 Pessoal 24 Estado e outros entes públicos 25 Financiamentos obtidos 26 Accionistas/sócios 27 Outras contas a receber e a pagar 28 Diferimentos 29 Provisões FECHO DE CONTAS

26 CONTAS A RECEBER E A PAGAR FECHO DE CONTAS DE CLIENTES FECHO DE CONTAS CLIENTES 21 Clientes 211 Clientes c/c 212 Clientes - títulos a receber ( ) 217 Clientes de cobrança duvidosa 218 Adiantamentos de clientes (sem preço fixado) 219 Perdas por imparidade acumuladas FECHO DE CONTAS

27 3.21 CLIENTES Aspectos a considerar no Fecho das Contas: Conferência das Contas (Circularização de Saldos) Conferência da Gestão Vs Contabilidade Mensuração Custo ou Custo Amortizado Moeda Estrangeira Não Compensação de Saldos / Análise de saldos credores Rappel e descontos a conceder Mapa de antiguidade de saldos / Carta a advogado / Imparidades Letras descontadas e não vencidas / Cheques pré-datados / Factoring FECHO DE CONTAS CLIENTES Mensuração do saldo de Clientes Mensuração inicial Valor constante do documento de débito deduzido os descontos comerciais. Custo ou Custo amortizado (ex: vendas sem juros por prazo dilatado e PER) Fiscalmente Custo n.º 5 artigo 18 do CIRC Art. 18.º do CIRC 5 -Os réditos relativos a vendas e a prestações de serviços, bem como os gastos referentes a inventários e a fornecimentos e serviços externos, são imputáveis ao período de tributação a que respeitam pela quantia nominal da contraprestação. Custo Amortizado Associação à Modelo 22 Ano Mensuração Inicial Acresce diferença no campo 711 Rendimento com juros Deduz diferença no campo 757 FECHO DE CONTAS

28 3.21 CLIENTES Mensuração do saldo de Clientes Exemplo: Em 30 de Dezembro de 2016, a sociedade Venda a Pronto, S.A. vendeu um bem dos seus inventários por com pagamento no fim de 18 meses. Admitindo que o justo valor da retribuição a receber é de 9.400, a sociedade reconheceu em 2016, como rédito de vendas, Em 2017 reconheceu como rédito de juros 400. Em 2018 reconheceu como rédito de juros a quantia restante de 200. Correcções a efectuar? Descrição Rédito contabilístico incluído no RLE Quantia nominal da contraprestação (art. 18º, n.º 5 do CIRC) Acresce Q.07 Campo 711 (2-1) Deduz Q.07 Campo 757 (1-2) FECHO DE CONTAS CLIENTES Mensuração do saldo de Clientes Em Pela venda: D 211 Clientes C 71.xx Vendas Juros implícitos na operação a abater ao valor nominal da venda D 71.xx Vendas custo amorizado 600 C 211xxxx Clientes custo amortizado Em Juros implícitos na operação D 211xxxx Clientes custo amortizado 400 C Juros obtidos 400 Em Juros implícitos na operação D 211xxxx Clientes custo amortizado 200 C Juros obtidos 200 FECHO DE CONTAS

29 3.21 CLIENTES Mensuração do saldo de Clientes Mensuração subsequente: - Moeda Estrangeira Actualizar para a taxa de câmbio de fecho Saldo em Moeda Estrangeira existente Cotação à data de balanço Reconhecimento das diferenças de câmbio Favoráveis Registar na conta Fiscalmente considerada (alínea c) n.º 1 do artº 20º do CIRC) Desfavoráveis Registar na Conta Fiscalmente considerada (alínea c) do n.º 2 do artº 23 do CIRC) FECHO DE CONTAS CLIENTES LETRAS DESCONTADAS E NÃO VENCIDAS Os lançamentos serão os seguintes: 1) Pela recepção da letra: 212 Clientes - Títulos a receber a 211 Clientes c/c 2) Pelo envio para o banco para desconto: 213 Clientes com letras descontadas a 212 Clientes Títulos a receber Desconto das letras aparece no passivo 3) Pelo desconto: 12 Depósitos à Ordem 691 Juros suportados 6981 Outros de financiamento a 2514 Financiamentos obtidos letras descontadas 4) Pelo pagamento da letra: 2514 Financiamentos obtidos a 213 Clientes com letras descontadas Cruzar com o livro de letras e com a posição bancária. FECHO DE CONTAS

30 3.21 CLIENTES CHEQUES PRÉ DATADOS DESCONTADOS Os lançamentos serão os seguintes: Desconto dos cheques pré-datados aparece no passivo. Cruzar a contabilidade com a posição bancária. FECHO DE CONTAS CLIENTES FACTORING Vendedor (cedente) Cópia da Factura Factura Adiantamento de fundos Empresa de Factoring Comprador (devedor) Pagamento à empresa de factoring Contabilização do Factoring: Tipo de contrato:com ou Sem Recurso? Direito de regresso / Risco de Crédito Com direito de regresso Com Recurso Sem direito de Regresso Sem Recurso FECHO DE CONTAS

31 3.21 CLIENTES FACTORING SEM RECURSO FACTORING COM RECURSO FECHO DE CONTAS CLIENTES RESUMO: SEM RECURSO O aderente cede os direitos e os riscos de crédito Recebe adiantamento Desreconhece os clientes FACTORING COM RECURSO O aderente cede os direitos, mas mantém o risco de crédito Recebe adiantamento Reconhece financiamento FECHO DE CONTAS

32 3.21 CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE - CONTABILIZAÇÃO Reconhecidas em resultados quando existe risco incobrabilidade - quando existe a possibilidade do valor recuperável ser inferior á quantia registada. Aferição, pelo menos perto do final do exercício. Obter mapa de antiguidade de saldos, reunir com a gerência e circularizar advogado. Pela transferência para cobrança duvidosa Registo da perda por imparidade FECHO DE CONTAS CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE - CONTABILIZAÇÃO Reversão da Perda por imparidade Desreconheci mento do activo FECHO DE CONTAS

33 3.21 CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE - FISCALIDADE Aceites como gastos nos termos dos artigo 28 - A e 28 B do CIRC Artigo 28.º A do CIRC 1 - Podem ser deduzidas para efeitos fiscais as seguintes perdas por imparidade, quando contabilizadas no mesmo período de tributação ou em períodos de tributação anteriores: a) As relacionadas com créditos resultantes da atividade normal, incluindo os juros pelo atraso no cumprimento de obrigação, que, no fim do período de tributação, possam ser considerados de cobrança duvidosa e sejam evidenciados como tal na contabilidade; b) As relativas a recibos por cobrar reconhecidas pelas empresas de seguros. Actividade Normal Tem sido entendido como créditos comerciais que resultem das vendas e prestações de serviços respeitantes á actividade principal da empresa (operações que envolvam transações correntes). Juros moratórios (novidade da reforma de IRC de 2014) FECHO DE CONTAS CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE - FISCALIDADE Evidenciados como tal na contabilidade Contabilização em contas específicas com a denominação clientes de cobrança duvidosa, ou Menção no Anexo ás Contas, ou Evidência no mapa Mod 30 e respectiva nota de lançamento Considerados de cobrança duvidosa Estes aspectos são determinados especificamente pelo Artigo 28 B do CIRC. FECHO DE CONTAS

34 3.21 CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE - FISCALIDADE Considerados de cobrança duvidosa (Artigo 28 - B) Aqueles em que o risco de incobrabilidade esteja devidamente justificado, o que se verifica nos seguintes casos: Casos de Cobrança Duvidosa O devedor tenha pendente processo de execução, processo de insolvência, processo especial de revitalização ou SIREVE. Os créditos tenham sido reclamados judicialmente ou em tribunal arbitral Os créditos estejam em mora há mais de seis meses desde a data do respetivo vencimento e existam provas objetivas de imparidade e de terem sido efetuadas diligências para o seu recebimento. Dedutivel IRC 100% 100% Em função da Mora (ver slide seguinte) FECHO DE CONTAS CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE - FISCALIDADE Em função Mora % Aceite Créditos em mora, até 6 meses 0 % Créditos em mora há mais de 6 meses e até 1 ano 25 % Créditos em mora há mais de 1 ano e até 1,5 ano 50 % Créditos em mora há mais de 1,5 ano e até 2 anos 75 % Créditos em mora há mais de 2 anos 100 % Nota: Elaborar mapa de antiguidade de saldos Os créditos estejam em mora há mais de seis meses desde a data do respetivo vencimento e existam provas objetivas de imparidade e de terem sido efetuadas diligências para o seu recebimento. FECHO DE CONTAS

35 3.21 CLIENTES PROVAS DE TEREM SIDO EFECTUADAS DILIGÊNCIAS PARA O SEU RECEBIMENTO: Recomendação: Prova Documental Pedidos e avisos de cobrança, com avisos de recepção, assinados pelos serviços das entidades ou de seus advogados. Correspondência enviada via fax e , desde que exista comprovativo da receção das mensagens. Prova Testemunhal? Saída Geral n.º , relativa ao Processo n.º 1333/95, de 23/10/95, da DSIRC - A prova das diligências necessárias para o reconhecimento de um crédito, ( ) pode ser efetuada por qualquer documento que evidencie a realização das mesmas ou por qualquer outro meio legalmente admitido, nomeadamente o testemunhal.. FECHO DE CONTAS CLIENTES PROVAS DE TEREM SIDO EFECTUADAS DILIGÊNCIAS PARA O SEU RECEBIMENTO: Prova Testemunhal? O Acórdão do TCAS, de 23/02/ 2010, relativo ao Processo n.º 03751/10 que cita o Acórdão do mesmo tribunal, de 19/07/2006, referente ao Processo n.º 1095/06: (...) o contribuinte se poderá socorrer de todas as provas que, ( ) lhe sejam facultadas pelo ordenamento jurídico, o que vale por dizer não ser questionável «(...) que a prova da factualidade atinente ao momento em que se verificou o risco de incobrabilidade possa ser feita (...)»,designadamente,(...) por via testemunhal.. O Acórdão do TCAS, de 1 de abril de 2003 relativo ao Processo n.º 7160/2002 refere: ( ) Sendo certo que a lei admite a prova testemunhal e documental, entre outras, existe matéria para a qual só determinado tipo de prova é relevante. Assim, em casos como o dos autos em que a lei dá relevância à contabilidade, é óbvio que não pode a prova testemunhal servir para infirmar factos que constam da mesma contabilidade. É o caso, por exemplo, das diligências efetuadas para cobrança dos créditos. A prova, em nosso entender, só poderia ser feita por via documental e não por via de testemunhas.( ). FECHO DE CONTAS

36 3.21 CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE - FISCALIDADE Alguns esclarecimentos importantes: Contagem da mora: data de vencimento; Caso das Letras. Ultrapassado período mora (6 meses), não é obrigatória a constituição. Avaliação da gestão: ex: Acórdão do STA de 30/04/2003, Proc n.º0101/03 - Para que a provisão seja recusada como custo fiscal não basta, pois, invocar que os créditos já estavam em mora há mais de seis meses aquando da constituição da provisão,importando que a Administração afirme, e isso se prove no processo de impugnação judicial, que a incobrabilidade dos créditos foi verificada em exercícios anteriores àquele em que ocorreu essa constituição, e isso evidenciado na contabilidade do contribuinte, pois só neste caso há ofensa do princípio da especialização dos exercícios, a justificar o não atendimento da provisão como custo fiscal do exercício. Acordos nos Planos Especiais de Revitalização Parte objecto de plano de pagamento. Perdas por imparidade por mora não aceites fiscalmente no período-sua aceitação fiscal em períodos seguintes. Manutenção de relações comerciais com cliente objecto de imparidade. FECHO DE CONTAS CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE - FISCALIDADE Não são considerados créditos de cobrança duvidosa: Os créditos sobre o Estado, regiões autónomas e autarquias locais ou aqueles em que estas entidades tenham prestado aval; Os créditos cobertos por seguro, com exceção da importância correspondente à percentagem de descoberto obrigatório, ou por qualquer espécie de garantia real; Os créditos sobre pessoas singulares ou coletivas que detenham, direta ou indiretamente, nos termos do n.º 6 do artigo 69.º, mais de 10% do capital da empresa (participantes no Capital) ou sobre membros dos seus órgãos sociais, salvo nos casos previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1 Artigo 28.º-B. Os créditos sobre empresas participadas, direta ou indiretamente, nos termos do n.º 6 do artigo 69.º, em mais de 10% do capital, salvo nos casos previstos nas alíneas a) e b) do n.º 1 Artigo 28.º-B. FECHO DE CONTAS

37 3.21 CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE - FISCALIDADE O princípio da periodização do lucro tributável Cuidado. Acordão do TCAN de ,TCAN 00123/03 Decisão de não aceitação de gasto fiscal de perda por imparidade, dado que em anos anteriores tinha sido instaurado ao devedor processo especial de recuperação de empresas. Acórdão do TCAS, de 17/12/2003, Processo n.º 162/03 Decisão de não aceitação de gasto fiscal de perda por imparidade, dado que em anos anteriores o devedor se encontrava em processo de insolvência. Acórdão do TCAN, de 14/06/2006, Processo n.º258/04 Decisão de não aceitação de gasto fiscal de perda por imparidade, dado que em anos anteriores o crédito tinha sido reclamado judicialmente pelo contribuinte. Acórdão do TCAN, de 26/10/2006, Processo n.º309/04 Decisão de não aceitação de gasto fiscal de perda por imparidade, dado que em anos anteriores o contribuinte encarregou uma sociedade de advogados de diligenciar pela sua cobrança. FECHO DE CONTAS CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE - FISCALIDADE O princípio da periodização do lucro tributável Cuidado. Resumo: Reconhecimento da Perda no período em que o risco de incobrabilidade é verificado: Assim, se um crédito preenche algum dos requisitos previstos no n.º1 do art.º 28º B do CIRC, em alguma das suas várias alíneas, num dado exercício, não pode o contribuinte retardar a constituição da pertinente imparidade nesse mesmo exercício, ainda que mais tarde, em outro exercício, tal crédito pudesse ser subsumível a uma outra alínea do mesmo artigo. Acordão do TCAN N.º 03869/10 de Importância de efectuar procedimentos, como circularizar o advogado para analisar o risco de incobrabilidade no encerramento das contas. FECHO DE CONTAS

38 3.21 CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE FISCALIDADE ASSOCIAÇÃO A M22 Acrescer no campo 718 do Q07 da M22, as perdas por imparidade: Em princípio, o acréscimo de valores neste campo dão origem a impostos diferidos. Lançamento: D: 2741 Activo por imposto diferido C: 8122 Imposto diferido Deduzir saldo da conta 8122 no campo 766 do Q07 da M22 FECHO DE CONTAS CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE FISCALIDADE - EXEMPLO: Empresa registou perdas por imparidade no exercício assim discriminadas: Créditos de Cobrança duvidosa Valor % Aceite Aceite Clientes em mora, até 6 meses % 0 Clientes mora há mais de 6 meses e até 1 ano - Clientes normais % Participada em 15% % 0 Clientes em mora há mais de 1 ano e até 1,5 ano % Clientes em mora há mais de 1,5 ano e até 2 anos % Clientes em mora há mais de 2 anos % Cliente com processos em tribunal % Crédito com venda de Imobilizado a ex funcionário % 0 Total FECHO DE CONTAS

39 3.21 CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE FISCALIDADE ASSOCIAÇÃO A M22 Acrescer no campo 718 da Modelo 22: = euros Em princípio, a empresa (SNC RG) reconheceu um ativo por imposto diferido no valor de ( * 22,5%) Deduzir saldo da conta 8122 no campo 766 do Q07 da M22 FECHO DE CONTAS CLIENTES REVERSÃO DAS PERDAS POR IMPARIDADE - FISCALIDADE Quando deixarem de se verificar as condições objetivas que determinaram a constituição das perdas por imparidades deve ser as mesmas revertidas. (Conta 7621): Foram aceites como gasto São rendimento fiscal agora: Não faz nada na Modelo 22 Não foram aceites como gasto fiscal deduzir campo 762 Q 07 da M22 Quando estarmos perante reversão de perdas por imparidade não é de usar a dedução do campo 781 do Q07 da M22 FECHO DE CONTAS

40 3.21 CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE FISCALIDADE- SUPORTE DOCUMENTAL: FECHO DE CONTAS CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE FISCALIDADE SUPORTE DOCUMENTAL: Créditos em mora há mais de 6 meses Listagem com indicação de: Devedor Valor do crédito Data de vencimento da fatura Valor da perda por imparidade de acordo com os escalões da mora Prova das diligências para o seu recebimento. FECHO DE CONTAS

41 3.21 CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE FISCALIDADE: SUPORTE DOCUMENTAL: Créditos Pendentes de processo de insolvência e de recuperação de empresas ou processo de execução: Listagem com indicação de: Devedor Valor do crédito Identificação do processo Data do processo FECHO DE CONTAS CLIENTES PERDAS POR IMPARIDADE FISCALIDADE: SUPORTE DOCUMENTAL: Créditos reclamados judicialmente ou em tribunal arbitral: Listagem com indicação de: Devedor Valor do crédito em contencioso Identificação do tribunal Numero do processo Data do processo FECHO DE CONTAS

42 3.21 CLIENTES CRÉDITOS INCOBRÁVEIS SNC Dívidas incobráveis - Apenas regista, por contrapartida da correspondente conta da classe 2, as dívidas cuja incobrabilidade se verifique no período e que não tivessem sido consideradas anteriormente em situação de imparidade. Se existir perda por imparidade totalmente registada: D 219; C Se existir perda por imparidade parcialmente registada: D 219 D - 683; C 217 Se não existir perda por imparidade registada: D - 683; C 211 FECHO DE CONTAS CLIENTES CRÉDITOS INCOBRÁVEIS ARTIGO 41 CIRC 1 - Os créditos incobráveis podem ser diretamente considerados gastos ou perdas do período de tributação nas seguintes situações, desde que não tenha sido admitida perda por imparidade ou esta se mostre insuficiente: a) Em processo de execução, após o registo a que se refere a alínea b) do n.º 2 do artigo 717.º do Código de Processo Civil; b) Em processo de insolvência, quando a mesma for decretada de caráter limitado, após o trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação de créditos prevista no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas ou, quando exista, a homologação do plano objeto da deliberação prevista no artigo 156.º do mesmo Código; c) Em processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, previsto no artigo 17.º-F do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas; FECHO DE CONTAS

43 3.21 CLIENTES CRÉDITOS INCOBRÁVEIS ARTIGO 41 CIRC 1 - Os créditos incobráveis podem ser diretamente considerados gastos ou perdas do período de tributação nas seguintes situações, desde que não tenha sido admitida perda por imparidade ou esta se mostre insuficiente: d) Nos termos previstos no SIREVE, após celebração do acordo previsto no artigo 12.º desse regime; e) No âmbito de litígios emergentes da prestação de serviços públicos essenciais, após decisão arbitral; f) Nos termos do regime jurídico da prestação de serviços públicos essenciais, os créditos se encontrem prescritos e o seu valor não ultrapasse o montante de 750. FECHO DE CONTAS CLIENTES CRÉDITOS INCOBRÁVEIS ARTIGO 41 CIRC ASSOCIAÇÃO A M22 Os créditos incobráveis que não se enquadrem no artigo 41 do CIRC, são acrescidos no campo 722 do Q 07 da Modelo 22: Nota: Desde 2014 (Reforma de IRC) não é necessário que o credor comunique ao devedor a anulação do crédito, para efeitos de dedutibilidade do gasto em IRC. FECHO DE CONTAS

44 3.21 CLIENTES DESRECONHECIMENTO DE DIVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA COM PERDA DE IMPARIDADE TOTALMENTE RECONHECIDA Contabilidade: Método directo (Só movimento de contas de clientes) Fiscalidade: Gasto associado ao crédito desreconhecido e Rendimento associado á anulação da perda por imparidade FECHO DE CONTAS CLIENTES DESRECONHECIMENTO DE DIVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA COM PERDA DE IMPARIDADE TOTALMENTE RECONHECIDA Informação Vinculativa , de , Fica prejudicado o entendimento vertido na ficha doutrinária emitida sobre o assunto Créditos incobráveis (proc. 1759/93 e 3783/02) segundo o qual Os créditos em mora há mais de 2 anos e provisionados a 100% podem ser anulados, independentemente de terem sido ou não reclamados judicialmente ou de existir ou não PERE, ou processo de execução falência ou insolvência. Informação Vinculativa , de , Veio alterar o entendimento vertido na Ficha Doutrinária - Processo n.º relativa ao tratamento fiscal dos créditos abatidos ao ativo que não se encontrem nas condições do artigo 41.º do CIRC. FECHO DE CONTAS

45 3.21 CLIENTES INFORMAÇÃOVINCULATIVA , de , Nos casos em que se proceda ao desreconhecimento dos créditos de cobrança duvidosa sem que se verifiquem os requisitos exigidos no art.º 41.º do Código do IRC para que o crédito possa ser considerado incobrável para efeitos fiscais, o gasto associado à incobrabilidade do crédito não é aceite fiscalmente Este gasto só é aceite fiscalmente, se cumulativamente: i) O crédito estiver em mora há mais de dois anos; ii) Ter já sido reconhecida a perda por imparidade de 100%; e iii) O desreconhecimento for motivado pela extinção do direito do credor [situação prevista na alínea (a) do 30 da NCRF 27], o que só acontece quando ocorra qualquer uma das causas de extinção das obrigações, além do cumprimento, previstas no Código Civil. Mais Valia estar quieto FECHO DE CONTAS CLIENTES Informação Vinculativa , de , Permite-se para efeitos fiscais, o desreconhecimento, se o crédito estiver num: Cenário de imparidade total e O crédito esteja em mora há mais de 2 anos e Ter sido já reconhecida (e aceite fiscalmente) perda por imparidade total. Cenário de imparidade total : quando uma entidade, depois de ter efetuadoas diligências de cobrança consideradas adequadas e reunir as provas disponíveis, concluir que já não existem expetativas razoáveis de recuperação de crédito. FECHO DE CONTAS

46 3.21 CLIENTES Integrar no Dossier Fiscal - Informação Vinculativa Comprovativos das diligências efectuadas e dos respectivos resultados, e de outros elementos que demonstrem que já não existem expetativas razoáveis de recuperação dos créditos FECHO DE CONTAS CLIENTES Integrar no Dossier Fiscal - Informação Vinculativa Informação individualizadas relativa aos créditos desreconhecidos,: a) Identificação do cliente (nome, local da sede e NIF); b) Identificação da fatura relativa a cada crédito de cobrança duvidosa (número, data e respetivo montante em dívida) c) Montante das perdas por imparidade contabilizadas, e aceites fiscalmente. d) Indicação dos seguintes factos, quando e se ocorrerem: I. Liquidação II. III. IV. Perdão de dívida Sentença judicial Cessão a título definitivo de créditos vencidos V. Outros. FECHO DE CONTAS

47 3.21 CLIENTES EXEMPLO: DÍVIDAS INCOBRÁVEIS Um Cliente devia euros à empresa e no início de 2016 este cliente viu homologado um PER que se encontrava pendente já no ano anterior. Da homologação do PER resultou um perdão de 60% do valor da dívida, sendo o restante montante da dívida paga no final de Quais as consequências a nível de IRC para a empresa: Caso - Não tivesse reconhecido perda por imparidade em 2015 O perdão dos , é registado em dívida incobrável, mas não seria aceite fiscalmente, dado que o gasto deveria ter sido registado em 2015, via perda por imparidade. Caso Tivesse reconhecido perda por imparidade em 2015 A dívida relativa ao perdão é desreconhecida ( euros). E é registado um rendimento tributável de euros pela reversão da perda por imparidade da dívida que será paga em FECHO DE CONTAS CLIENTES PERDÃO PARTICULAR DE DÍVIDA: EXEMPLO: Uma empresa tem um cliente com um dívida antiga, e pretende perdoar 50% do valor dessa dívida. O encargo relativo ao perdão de dívida é encargo dedutível em IRC? A situação não se encontra englobada no artigo 41.º CIRC Saída geral de processo n.º 361/98 a redução de créditos resultantes de acordo de regularização de dívida celebrado, particularmente, entre credor e o devedor não pode beneficiar dos incentivos de natureza fiscal ( ) Acórdão do TCAS Processo n.º 01576/07 de 13/03 ( ) As pessoas coletivas em geral e as sociedades em particular, têm a capacidade de exercício de direitos limitados aos fins que visam prosseguir, não podendo perdoar dívidas e daí retirar efeitos fiscais, como seja o de constituir um custo fora do âmbito em que a lei permite a constituição de provisões para créditos de cobrança duvidosa ou do regime dos custos por créditos incobráveis.. FECHO DE CONTAS

48 3.21 CLIENTES CRÉDITOS INCOBRÁVEIS REGULARIZAÇÃO DO IVA Créditos Vencidos até Créditos Vencidos após FECHO DE CONTAS CLIENTES CRÉDITOS INCOBRÁVEIS REGULARIZAÇÃO DO IVA Créditos vencidos até Artº 78º, nºos 7 a 12, 16 e 17 do CIVA. Certificação de ROC se crédito se tornou incobrável depois de 31/12/2012 Prazo para dedução: 4 anos (n.º 2 do artigo 98 do CIVA) Necessidade de comunicação ao adquirente (com exigências) Créditos vencidos após Artºs 78-A a 78-D do CIVA. Obrigatório certificação do ROC Prazo para dedução: 2 anos a contar do 1.º dia do ano civil seguinte Necessidade de comunicação ao adquirente (com exigências). FECHO DE CONTAS

49 3.21 CLIENTES CRÉDITOS INCOBRÁVEIS REGULARIZAÇÃO DO IVA Exigências na Comunicação ao adquirente: (n.º 11 do artigo 78.º do CIVA e n.º 9 do artigo 78.º- B do CIVA) Identificar as faturas, Montante do crédito, Montante do imposto a ser regularizado, O processo ou acordo em causa, O período em que a regularização é efetuada. Recomendação: Carta registada com aviso de recepção, e em processos de involvência remeter também ao administrador de insolvência. FECHO DE CONTAS CLIENTES CRÉDITOS INCOBRÁVEIS REGULARIZAÇÃO DO IVA Podem deduzir o imposto de créditos incobraveis: a) Em processo de execução, após o registo a que se refere a alínea b) do n.º 2 do artigo 717.º do Código do Processo Civil; b) Em processo de insolvência, quando a mesma for decretada de caráter limitado, após o trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação de créditos prevista no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE) (01/01/2015) ou, quando exista, a homologação do plano objeto da deliberação prevista no artigo 156.º do mesmo Código; c) Em processo especial de revitalização, após homologação do plano de recuperação pelo juiz, previsto no artigo 17.º-F do CIRE; d) Nos termos previstos no Sistema de Recuperação de Empresas por Via Extrajudicial (SIREVE), após celebração do acordo previsto no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 178/2012, de 3 de agosto. FECHO DE CONTAS

50 3.21 CLIENTES CRÉDITOS INCOBRÁVEIS REGULARIZAÇÃO DO IVA MAS CUIDADO, no caso dos créditos vencidos após , pois o n.º 4 do artigo 78 - A do CIVA refere que: Os sujeitos passivos só podem deduzir como crédito incobrável, sempre que o facto relevante ocorra em momento anterior ao referido no n.º 2 do artigo 78 A do CIVA (Créditos de cobrança duvidosa). Créditos de cobrança duvidosa - aqueles que apresentem um risco de incobrabilidade devidamente justificado, o que se verifica nos seguintes casos: a) O crédito esteja em mora há mais de 24 meses desde a data do respetivo vencimento e existam provas objetivas de imparidade e de terem sido efetuadas diligências para o seu recebimento; b) O crédito esteja em mora há mais de 6 meses desde a data do respetivo vencimento, o valor do mesmo não seja superior a 750, IVA incluído, e o devedor seja particular ou sujeito passivo que realize exclusivamente operações isentas que não confiram direito à dedução. FECHO DE CONTAS CLIENTES CRÉDITOS INCOBRÁVEIS REGULARIZAÇÃO DO IVA EXEMPLO: ( )sempre que o facto relevante ocorra em momento anterior ( ) Empresa fatura em 01 Janeiro de 2014 a cliente, com data de vencimento evidenciado na fatura de 60 dias (01/03/2014). O cliente não paga, mas a empresa não constitui perda por imparidade no final de 2014, pois entende que ainda não existe risco de incobrabilidade. Todavia, em Outubro de 2015 instaura um processo de execução para tentar receber o crédito, sendo o crédito tornado incobrável por decisão judicial em Junho de 2016: 1.º - Vencimento do crédito: 01/03/2014 (depois de 31/12/2012) 2.º - Existe evidência de perda por Imparidade em Outubro de º - Crédito torna-se incobrável em Junho Conclusão: IVA não pode ser recuperável como crédito incobrável. FECHO DE CONTAS

51 3.21 CLIENTES PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA (ARTIGO 63.º CIRC) Operações com entidades em situação de relação especial. Devem ser contratados, aceites e praticados termos ou condições substancialmente idênticos aos que normalmente seriam contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis. Art.º 138º CIRC: Aprova Acordos Prévios de Preços de Transferência O conceito de relações especiais encontra-se definido no n.º 4 do artigo 63 do CIRC. Campo 744 do Q07 da Modelo 22 Acrescer caso não se cumpra o n.º 1 do artigo 63.º do CIRC relativamente a operações com entidades não residentes.(correcções positivas). FECHO DE CONTAS CLIENTES PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA (ARTIGO 63.º CIRC) Quando os termos e condições diferirem dos que seriam, normalmente acordados entre entidades independentes: Ajustamentos Operações com não residentes Operações com residentes obrigatórias e cargo do contribuinte A AT é que pode actuar Correcção no campo 744 da M22 Mas tem de fazer ajustamento correlativo FECHO DE CONTAS

52 3.21 CLIENTES Obrigações declarativas (declaração anual: IES, Quadro 10 Anexo A Operações com Residentes) FECHO DE CONTAS CLIENTES Obrigações declarativas (declaração anual: IES, anexo H Operações com Não Residentes) 1. Identificar as operações com entidades relacionadas 2. Declarar os montantes das operações realizadas 3. Indicar os métodos utilizados para determinação dos PT 4. Declarar o valor das operações em que não foram utilizadas condições substancialmente idênticas às que seriam praticadas entre operadores independentes 5. Relativamente a estas operações, realizadas com não residentes, declarar as correções efetuadas na declaração modelo Declarar se organizou e mantém documentação relativa a preços de transferência FECHO DE CONTAS

53 3.21 CLIENTES DOCUMENTAÇÃO DOS PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA DOSSIER - Portaria nº 1446 C/2001 Dispensados os SP que, no exercício anterior, tenham atingido um valor de Rendimentos < PENALIDADE - FALTA DE DOSSIER PT ARTº 117º - RGIT 6 - A falta de apresentação no prazo que a administração tributária fixar da documentação respeitante à política adotada em matéria de preços de transferência ( ) é punível com coima de 500 a [Pessoas colectivas coima de a ] FECHO DE CONTAS CLIENTES PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA - IVA Valor Tributável (Regra Geral) - é o valor da contraprestação obtida ou a obter do adquirente, do destinatário ou de um terceiro. (n.º 1 do art. 16.º CIVA) O disposto no n.º 1 não tem aplicação quando as transmissões de bens ou prestações de serviços são efectuadas por sujeitos passivos que tenham relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código do IRC, caso em que o valor tributável é o VALOR NORMAL quando se verifique qualquer uma das seguintes situações: ( Lei do Orçamento de Estado de 2012): a) A contraprestação seja < ao valor normal e o adquirente ou destinatário não tenha direito a deduzir integralmente o imposto; FECHO DE CONTAS

54 3.21 CLIENTES PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA - IVA ( ) caso em que o Valor tributável é o VALOR NORMAL quando se verifique qualquer uma das seguintes situações: (Lei do Orçamento de Estado de 2012): b) A contraprestação seja < ao valor normal e o transmitente dos bens ou o prestador dos serviços não tenha direito a deduzir integralmente o imposto e a operação esteja isenta ao abrigo do artigo 9.º; c) A contraprestação seja > ao valor normal e o transmitente dos bens ou o prestador dos serviços não tenha direito a deduzir integralmente o IVA. FECHO DE CONTAS CLIENTES PREÇOS DE TRANSFERÊNCIA - IVA A derrogação á regra geral não será aplicada sempre que seja feita prova de que a diferença entre a contraprestação e o valor normal não se deve à existência de uma relação especial entre o sujeito passivo e o adquirente dos bens ou serviços. Nos termos do n.º 12 do artigo 16.º do CIVA consideram-se ainda relações especiais as relações estabelecidas entre um empregador e um empregado, a família deste ou qualquer pessoa com ele estreitamente relacionada. FECHO DE CONTAS

55 CONTAS A RECEBER E A PAGAR FECHO DE CONTAS DE FORNECEDORES FECHO DE CONTAS FORNECEDORES 22 Fornecedores 221 Fornecedores c/c 222 Fornecedores - títulos a pagar 225 Facturas em recepção e conferência 228 Adiantamentos a fornecedores (Sem preço fixado) 229 Perdas por imparidade acumuladas FECHO DE CONTAS

56 3.22 FORNECEDORES 22 - Fornecedores Regista os movimentos com os vendedores de bens e de serviços, com excepção dos destinados aos investimentos da entidade. Estes são contabilizados na conta 27.1-Fornecedores de Investimentos Financiamentos obtidos-locações financeiras. e FECHO DE CONTAS FORNECEDORES Aspectos a considerar no Fecho de Contas: Conferência das Contas (Circularização de Saldos) Conferência da Gestão Vs Contabilidade Mensuração Custo ou Custo Amortizado Moeda Estrangeira Não Compensação de Saldos Análise de saldos devedores Imparidades Rappel e descontos a obter Letras a pagar sua conferência Suporte documental FECHO DE CONTAS

57 3.22 FORNECEDORES Mensuração do saldo de fornecedores Mensuração inicial Valor constante do documento deduzido de descontos comerciais Custo ou custo amortizado (ex: compra sem juros por prazo dilatado) Fiscalmente Custo n.º 5 artigo 18 do CIRC Art. 18.º do CIRC 5 -Os réditos relativos a vendas e a prestações de serviços, bem como os gastos referentes a inventários e a fornecimentos e serviços externos, são imputáveis ao período de tributação a que respeitam pela quantia nominal da contraprestação. Custo Amortizado Associação à Modelo 22 Ano Mensuração Inicial Deduz diferença no campo 791 Gastos com juros Acresce diferença no campo 782 FECHO DE CONTAS FORNECEDORES Mensuração do saldo de Fornecedores Exemplo: Em 30 de Dezembro de 2016, a sociedade Compra a Pronto, S.A. adquiriu um serviço externo por com pagamento no fim de 18 meses. Admitindo que o justo valor da contraprestração é de 9.400, a sociedade reconheceu em 2016, como gasto, Em 2017 reconheceu como gasto de juros 400. Em 2018 reconheceu como gasto de juros a quantia restante de 200.Correcções a efectuar? Descrição Gasto contabilístico incluído no RLE Quantia nominal da contraprestação (art. 18º, n.º 5 do CIRC) Deduz Q.07 Campo 791 (2-1) Acresce Q.07 Campo 782 (1-2) FECHO DE CONTAS

58 3.22 FORNECEDORES Mensuração do saldo de fornecedores Mensuração subsequente: - Moeda Estrageira Actualizar para a taxa de câmbio de fecho Saldo em Moeda Estrangeira existente Cotação à data de balanço Reconhecimento das diferenças de câmbio Favoráveis Registar na conta Fiscalmente considerada (alínea c) n.º 1 do artº 20º do CIRC) Desfavoráveis Registar na Conta Fiscalmente considerada (alínea c) do n.º 2 do artº 23 do CIRC) FECHO DE CONTAS FORNECEDORES Imparidades: Contabilisticamente: Constituição D 6512; C 229 Reversão D 229; C Não são aceites fiscalmente (conceito de actividade normal). Perda por imparidade Acrescer campo 718 Q07 da M22 Reversão de perda por imparidade Deduzir campo 762 Q07 da M22 Como se recupera o gasto destes saldos devedores? FECHO DE CONTAS

59 3.22 FORNECEDORES Suporte Documental: A prova documental é indispensável à comprovação dos gastos em sede de IRC e de IVA. O código do IRC, não exigia formalidades essenciais nos documentos como exigia o código do IVA. IRC N.º 3 doartigo 23 do CIRC 3 - Os gastos dedutíveis nos termos dos números anteriores devem estar comprovados documentalmente, independentemente da natureza ou suporte dos documentos utilizados para esse efeito. Reforma do IRC Aquisição de bens ou serviços - N.º 4 e N.º 6 doartigo 23.º do CIRC. FECHO DE CONTAS FORNECEDORES Suporte Documental:- Aquisição de Bens ou Serviços Fornecedor obrigado a emitir factura ou documento equiparado nos termos do CIVA? Não Sim Documento tem de conter pelo menos os seguintes elementos:(n.º 4 do art.º 23 do CIRC) o Nome do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços e do adquirente ou destinatário; o NIF do fornecedor e do adquirente, sempre que se tratem de entidades com residência ou estabelecimento estável no TN; o Quantidade e denominação usual dos bens adquiridos ou dos serviços prestados o Valor da contraprestação, designadamente o preço o Data em que os bens foram adquiridos ou em que os serviços foram realizados. Documento emitido em conformidade com as exigências do código do IVA. o Artigo 36 do CIVA o Artigo 40 do CIVA FECHO DE CONTAS

60 3.22 FORNECEDORES Suporte Documental: Se não estiverem devidamente documentados, acrescer no Q07 NIF Inválido ou atividade cessada: Socorrer-se do Portal das Finanças para validação do NIF e da situação da actividade Consultar / Identificação Clientes / Fornecedores FECHO DE CONTAS FORNECEDORES Lembranças sobre Direito à Dedução de IVA. Inversão do sujeito passivo - factura com IVA, em que devia ser aplicado o regime de inversão. Consequências: Devendo ser aplicada a inversão do sujeito passivo (obrigação de liquidação e pagamento compete ao adquirente), o imposto indevidamente liquidado pelo transmitente não será dedutível por parte do adquirente. (n.º 8 do art.º 19.º do CIVA) Exemplos: Serviços de construção civil. Aquisições de desperdícios, resíduos e sucatas. FECHO DE CONTAS

61 3.22 FORNECEDORES Lembranças sobre Direito à Dedução de IVA. Só confere direito a dedução o imposto mencionado nos seguintes documentos, em nome e na posse do sujeito passivo: (n.º 2 art 19.º CIVA) a) Em faturas passadas na forma legal; As Alíneas b) do N.º 5 do Art. 36.º CIVA e do n.º 2 do Art. 40.º do CIVA: Quantidade e denominação usual dos bens transmitidos ou dos serviços prestados Requisito essencial na Factura: - Identificação de forma clara da natureza e extensão dos serviços prestados ou da quantidade e natureza dos bens transmitidos: Descritivos como Serviços Prestados, Mão de Obra, Prestação de Serviços, Conforme n/ Orçamento n.º xxxx, Conforme auto de medição n.º xxxx, Serviços de construção civil, Bens conforme listagem em anexo, Bens constantes da guia de remessa n.º xxxx, serão postos em causa. FECHO DE CONTAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR FECHO DE CONTAS DE PESSOAL FECHO DE CONTAS

62 3.23 PESSOAL 23 Pessoal 231 Remunerações a pagar 232 Adiantamentos 237 Cauções 238 Outras operações 239 Perdas por imparidade acumuladas FECHO DE CONTAS PESSOAL 63 Gastos com o pessoal 631 Remunerações dos órgãos sociais 632 Remunerações do pessoal 633 Benefícios pós-emprego 6331 Prémios para pensões 6332 Outros benefícios 634 Indemnizações 635 Encargos sobre remunerações 636 Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais 637 Gastos de acção social 638 Outros gastos com o pessoal FECHO DE CONTAS

63 3.23 PESSOAL Ter em atenção no fecho de Contas: Verificar se estão contabilizados 12 meses de salários mais os subsídios. Decomposição dos saldos no final de Análise de saldos devedores e credores Não compensação de saldos FECHO DE CONTAS PESSOAL Pessoal Benefícios de empregados são todas as remunerações dos empregados em troca do serviço prestado pelos empregados. Tipos de benefícios Os benefícios dos empregados podem ser: Benefícios de curto prazo. Benefícios de cessação de emprego. Benefícios de remuneração em capital próprio. Benefícios de pós-emprego. Outros benefícios de longo prazo. FECHO DE CONTAS

64 3.23 PESSOAL Benefícios a curto prazo São os benefícios a pagar dentro de 12 meses da data do balanço após os empregados prestarem o serviço (que não sejam benefícios de cessação de emprego e benefícios de compensação em capital próprio) e podem ser: Ordenados e salários e contribuições para a segurança social. Licença anual paga e baixa por doença paga. Participação nos lucros. Benefícios não monetários (cuidados médicos, habitação, automóveis e bens ou serviços gratuitos ou subsidiados). FECHO DE CONTAS PESSOAL Benefícios a curto prazo o Regime Contabilístico A base de reconhecimento é o acréscimo. Reconhecer quando o serviço é prestado, como um gasto e passivo não descontado. Contudo no caso das participações do lucros FECHO DE CONTAS

65 3.23 PESSOAL PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS / GRATIFICAÇÕES DE BALANÇO 1) SNC Momento de reconhecimento A participação nos lucros dos empregados deve ser reconhecida no período em que os empregados prestam o serviço como um gasto e um passivo se: Existir uma obrigação presente legal ou construtiva (prática reiterada) de fazer tais pagamentos em consequência de eventos passados. E o passivo possa ser estimado com fiabilidade. (RG e Anexo) (Se não for possível reconhecer neste período a participação nos lucros, é reconhecida no ano seguinte na conta 56 - Resultados Transitados) FECHO DE CONTAS PESSOAL FOCO: ANTES DA DELIBERAÇÃO EM ASSEMBLEIA GERAL Existindo, antes da deliberação em assembleia geral, qualquer obrigação presente legal ou construtiva de fazer tais pagamentos e sendo possível proceder a uma estimativa fiável da obrigação, o gasto é reconhecido no período de tributação em que os empregados prestaram o serviço à entidade patronal. Não existindo, antes da deliberação em assembleia geral, qualquer obrigação presente legal ou construtiva de fazer tais pagamentos ou não sendo possível proceder a uma estimativa fiável da obrigação, o gasto não é reconhecido no período de tributação em que os empregados prestaram o serviço à entidade patronal. É considerada variação patrimonial negativa (conta 56 Resultados Transitados) no ano da deliberação em assembleia geral. FECHO DE CONTAS

66 3.23 PESSOAL PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS / GRATIFICAÇÕES DE BALANÇO 2) IRC Segue o Regime Contabilístico No entanto, para ser considerado fiscalmente (gasto ou variação patrimonial negativa) é ainda necessário atentar: o As respectivas importâncias têm de ser colocadas à disposição até ao final do período de tributação em que a deliberação ocorreu. o Se foram atribuídas a membros dos orgãos sociais, com determinadas características, o valor aceite está sujeito a limite. FECHO DE CONTAS PESSOAL As respectivas importâncias têm de ser colocadas à disposição até ao final do período de tributação em que a deliberação ocorreu. Resultado Líquido do Período: Deliberação em Assembleia Geral: As importâncias têm de ser colocadas á disposição até final de: 2017 (sempre). E se não colocar á disposição o que acontece? (Se foi a gasto em 2016) Correcção na Modelo 22 do exercício de 2017 Campo 363 IRC de períodos anteriores Campo 366 Juros Compensatórios (4%) Campo 366- B Discriminação dos Juros Compensatórios FECHO DE CONTAS

67 3.23 PESSOAL Se forem atribuídas a Membros dos Orgãos Sociais: Que possuam uma participação, directa ou indirectamente (*), de, pelo menos, 1% no capital social, as importâncias que excedam o dobro da remuneração mensal (**) auferida no período de tributação a que respeita o resultado em que participam, não são dedutíveis fiscalmente. (2 x Retribuição anual/12) ASSOCIAÇÃO Á M22 VALOR QUE EXCEDE O LIMITE Acrescer Q 07 da Modelo 22 campo 735 FECHO DE CONTAS PESSOAL Se forem atribuídas a Membros dos Orgãos Sociais: (*) Indirectamente - quando as mesmas sejam da titularidade do cônjuge, respetivos ascendentes ou descendentes até ao 2.º grau, sendo igualmente aplicáveis, com as necessárias adaptações, as regras sobre a equiparação da titularidade estabelecidas no Código das Sociedades Comerciais. (**)Circular n.º 8/2000 de 11/5 da DSIRC - remuneração mensal - o valor das retribuições totais anuais dividido por 12. No conceito de remuneração devem ser incluídas todas as importâncias a que, nos termos do contrato, das normas que o regem ou dos usos, o membro do órgão tem direito como contrapartida do seu trabalho, sendo esse o caso das remunerações variáveis que preencham aqueles requisitos. FECHO DE CONTAS

68 3.23 PESSOAL Exemplo: 1) O órgão de Gestão propõe gratificações aos empregados no montante de ,00. Historicamente, a Assembleia Geral da entidade sempre aprovou a distribuição proposta pela Gestão. Lançamento Ano N: D Gastos Pessoal ,00 C Credores por acréscimos de Gastos ,00 Fiscalmente: Gasto Aceite 2) Mesmo não proposto pelo Órgão de Gestão, a Assembleia Geral, decide pela primeira vez atribuir aos empregados uma gratificação de ,00 : Lançamento Ano N+1 (No ano N, não faz nada) D - 56 Resultados Transitados ,00 C 23- Pessoal ,00 : Fiscalmente: Considerar como variação Patrimonial Negativa em N+1 Tanto no caso 1 e 2, as gratificações têm de ser pagas até 31/12/N+1 FECHO DE CONTAS PESSOAL Exemplo Uma dada empresa atribui a gerente da empresa e aos seus funcionários gratificações de balanço relativos ao período de Como reuniam as condições necessárias, o gasto foi reconhecido no exercício em que os funcionários e o gerente prestaram o serviço. Efectuados os cálculos do valor a atribuir a cada empregado, com base na experiência do passado, constatou-se que o valor da gratificação a receber pelo gerente é ,00. Este beneficiário é também titular de 2% do capital social da empresa e a sua remuneração mensal é 4.200,00. Quais ás correcções fiscais a efectuar? FECHO DE CONTAS

69 3.23 PESSOAL RESOLUÇÃO Valor da gratificação a atribuir ao gerente: (a ser pago ou colocado à disposição até ao fim de 2017) Remuneração mensal média do gerente: x 14 : 12 = Contabilisticamente: Reconhece como gasto do período: Fiscalmente: (2x4.900) =1.200 Acresce no Quadro 07 da modelo 22: Campo 735 do Q07. FECHO DE CONTAS PESSOAL PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS / GRATIFICAÇÕES DE BALANÇO 3) IES Só os que forem variações patrimoniais negativas (56 Resultados Transitados) FECHO DE CONTAS

70 3.23 PESSOAL PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS / GRATIFICAÇÕES DE BALANÇO 4) SEGURANÇA SOCIAL Alínea r, n.º 2 do art 46 CC - Os montantes atribuídos aos trabalhadores a título de participação nos lucros da empresa, integram a base contributiva. Artigo 6.º e 4.º da Lei 110/2009 de 16 de Setembro Art 6.º O disposto nas alíneas r), n.º 2 do art 46.º, só entram em vigor quando forem regulamentados. Art 4.º Regulamentação é precedida de avaliação efectuada em reunião da Comissão Permanente de Concertação Social e não ocorre antes de 1/1/2014. O mesmo se aplica as prestações relacionadas com o desempenho obtido pela empresa (alínea aa) do artigo 46 do CC. FECHO DE CONTAS PESSOAL PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS / GRATIFICAÇÕES DE BALANÇO 5) IRS Rendimento da Categoria A Sujeitas a retenção na Fonte Adicionadas aos restantes elementos do trabalho pagos no mesmo mês para determinação da taxa de retenção. Podem ser pagas faseadamente ao longo do ano. Declaradas na DMR. FECHO DE CONTAS

71 3.23 PESSOAL PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS / GRATIFICAÇÕES DE BALANÇO 6) DÚVIDAS FREQUENTES / EXEMPLOS Um sócio gerente não remunerado pode receber gratificações de balanço? Gratificação de balanço a filho de gerente, sendo que o gerente detêm uma participação social > 1% é gasto fiscal sujeito ao limite? Um sócio (não funcionário) pode receber gratificações de balanço? Gratificação a gerente não participante no capital, mas o seu filho detêm uma participação social > 1% é gasto fiscal sujeito ao limite? Não tenho lucros, posso atribuir gratificações de balanço? As gratificações de balanço estão sujeitas a Segurança Social? FECHO DE CONTAS PESSOAL Benefícios pela cessação de emprego o Regime contabilístico Os benefícios de cessação de emprego são reconhecidos como um gasto imediatamente, quando a entidade esteja comprometida de uma forma demonstrável a cessar o vínculo, por contrapartida do reconhecimento de um passivo. D - Conta 634 Indemnizações / C 23 - Pessoal FECHO DE CONTAS

72 3.23 PESSOAL INDEMNIZAÇÕES POR DESPEDIMENTO - IRC Gasto dedutível nos termos do art.º 23.º do Código do IRC. No entanto, se pago em prestações ou pago em período diferente do despedimento é necessário ter em atenção o disposto no n.º 12 do art.º 18.º do Código do IRC. benefícios de cessação de emprego, que não sejam considerados rendimentos de trabalho dependente são imputáveis ao período de tributação em que as importâncias sejam pagas ou colocadas à disposição dos respectivos beneficiários. ASSOCIAÇÃO À MODELO 22: PERIODO DE TRIBUTAÇÃO em que é registada A INDEMNIZAÇÃO: Origina AID Acrescer no Campo 715 do Q07 da m22 PERIODO DE TRIBUTAÇÃO em que é PAGO OU COLOCADO À DISPOSIÇÃO Deduzir no Campo 761 do Q07 da m22 FECHO DE CONTAS PESSOAL INDEMNIZAÇÕES POR DESPEDIMENTO - IRC Exemplo: Em Novembro de 2016, a Administração da SIMPSON, S.A. despede um trabalhador, que irá receber uma indemnização no valor de euros, não sujeita a rendimento de trabalho dependente, que lhe será colocada à disposição em Março de 2017? Modelo 22: 2016: acresce no campo 715 do Q07 da M : deduz os no campo 761 do Q07 da M22 Se tiver registado impostos diferidos, fazer as correções na M22. FECHO DE CONTAS

73 3.23 PESSOAL INDEMNIZAÇÕES POR DESPEDIMENTO - IRS Tratando-se da parte que corresponda ao exercício de funções de gestor público, administrador ou gerente de pessoa colectiva, bem como de representante de estabelecimento estável de entidade não residente: tributação em IRS pela sua totalidade. a), nº 4º, artº 2º CIRS. Restantes trabalhadores: O valor excluído de tributação tem como limite o valor médio mensal das remunerações regulares com carácter de retribuição sujeitas a imposto, auferidas nos últimos 12 meses, multiplicado pelo nº de anos ou fracção de antiguidade ou de exercício de funções. b), nº 4º, artº 2º CIRS. FECHO DE CONTAS PESSOAL INDEMNIZAÇÕES - TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA, APLICÁVEL A GESTORES, ADMINISTRADORES E GERENTES Taxa = 35% (45% se o SP apresentar prejuízo fiscal no exercício) Os gastos ou encargos relativos a indemnizações ou quaisquer compensações devidas não relacionadas com a concretização de objectivos de produtividade previamente definidos na relação contratual, quando se verifique a cessação de funções de gestor, administrador ou gerente, bem como Os gastos relativos à parte que exceda o valor das remunerações que seriam auferidas pelo exercício daqueles cargos até ao final do contrato, quando se trate de rescisão de um contrato antes do termo, qualquer que seja a modalidade de pagamento, quer este seja efectuado directamente pelo sujeito passivo quer haja transferência das responsabilidades inerentes para uma outra entidade; FECHO DE CONTAS

74 3.23 PESSOAL TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA Bónus e outras remunerações variáveis APLICÁVEL A GESTORES,ADMINISTRADORES E GERENTES Taxa = 35% (45% se o SP apresentar prejuízo fiscal no exercício) Os gastos ou encargos relativos a bónus e outras remunerações variáveis pagas a gestores, administradores ou gerentes quando estas representem uma parcela superior a 25% da remuneração anual e possuam valor superior a , salvo se o seu pagamento estiver subordinado ao diferimento de uma parte não inferior a 50% por um período mínimo de três anos e condicionado ao desempenho positivo da sociedade ao longo desse período. Acórdão de Proc. 125/2013-T CAAD (TA = ) Seguindo o princípio da especialização os exercícios e a norma do IRC determinou-se que o facto tributário ocorre no momento em que o gasto ou o encargo é reconhecido contabilisticamente, independentemente do momento de pagamento e/ou do seu reconhecimento para efeitos fiscais. FECHO DE CONTAS PESSOAL TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA APLICÁVEL A GESTORES,ADMINISTRADORES E GERENTES ASSOCIAÇÃO À MODELO 22 Valor da Tributação Autónoma campo 365 Q 10 Valor da Base da Tributação Autónoma campo 422 e 424 Q 13 FECHO DE CONTAS

75 3.23 PESSOAL REALIZAÇÕES DE UTILIDADE SOCIAL ARTIGO 43 DO CIRC A Questão essencial são rendimentos de trabalho dependente? BENEFÍCIOS NÃO INDIVIDUALIZADOS N.º 1 ARTIGO 43 DO CIRC BENEFÍCIOS INDIVIDUALIZADOS N.º 2 ARTIGO 43 DO CIRC Sujeitos a Limite FECHO DE CONTAS PESSOAL REALIZAÇÕES DE UTILIDADE SOCIAL ARTIGO 43 DO CIRC BENEFÍCIO - N.º 1 ARTIGO 43 DO CIRC Os relativos á manutenção facultativa de creches, latários, jardins-de-infância, cantinas, bibliotecas e escolas, bem como outras realizações de utilidade social como tal reconhecidas pela AT, feitas em benefício do pessoal ou dos reformados da empresa e respetivos familiares, desde que: tenham caráter geral e não revistam a natureza de rendimentos do trabalho dependente ou, revestindo-o, sejam de difícil ou complexa individualização relativamente a cada um dos beneficiários. FECHO DE CONTAS

76 3.23 PESSOAL REALIZAÇÕES DE UTILIDADE SOCIAL ARTIGO 43 DO CIRC BENEFÍCIO - N.º 1 ARTIGO 43 DO CIRC Gasto Fiscal para empresa, Quando respeitem a creches, latários e jardins-de-infância em benefício do pessoal da empresa, seus familiares ou outros, são: Majorados em 40% Majoração: campo 774 Q07 da M22 Benefícios Fiscais Majoração: campo 412 do Anexo D Benefícios Fiscais Os gastos suportados com a aquisição de passes sociais (por exemplo despesas referentes ao passe em transporte público) em benefício do pessoal do sujeito passivo, usufruem do benefício desde verificados os requisitos exigidos. FECHO DE CONTAS PESSOAL REALIZAÇÕES DE UTILIDADE SOCIAL ARTIGO 43 DO CIRC BENEFÍCIO - N.º 2 ARTIGO 43 DO CIRC Os relativos a: a) contratos de seguros de acidentes pessoais, bem como com contratos de seguros de vida, de doença ou saúde, contribuições para fundos de pensões e equiparáveis ou para quaisquer regimes complementares de segurança social, que garantam, exclusivamente, o benefício de reforma, pré-reforma, complemento de reforma, benefícios de saúde pós-emprego, invalidez ou sobrevivência a favor dos trabalhadores da empresa; b) contratos de seguros de doença ou saúde em benefício dos trabalhadores, reformados ou respetivos familiares. FECHO DE CONTAS

77 3.23 PESSOAL REALIZAÇÕES DE UTILIDADE SOCIAL ARTIGO 43 DO CIRC BENEFÍCIO - N.º 2 ARTIGO 43 DO CIRC A aplicação do benefício depende da verificação cumulativa das condições presentes no n.º 4 do artigo 43.º do CIRC, nomeadamente as questões de: Generalidade - devem ser estabelecidos para a generalidade dos trabalhadores permanentes da empresa ou no âmbito dos acordos colectivos de trabalho. Objectividade - estabelecidos segundo um critério objetivo e idêntico para todos os trabalhadores ainda que não pertencentes à mesma classe profissional, salvo em cumprimento de acordos colectivos de trabalho. Não serem considerados rendimento do trabalho dependente FECHO DE CONTAS PESSOAL BENEFÍCIO - N.º 2 ARTIGO 43 DO CIRC Benefício - Gasto Fiscal para empresa, mas com limite: 15% das despesas com o pessoal* (25%, se os trabalhadores não tiverem direito a pensões da segurança social) contabilizadas a título de remunerações, ordenados ou salários respeitantes ao período de tributação. (*) Despesas com o pessoal IV 695/96 - são de considerar todas as despesas que,tendo a natureza genérica de remunerações, sejam objecto de descontos obrigatórios para a Segurança Social ou para qualquer regime substitutivo; No mesmo sentido temos o acordão do TCAS 07526/14 de Noutro sentido, temos o acordão do TCAS 08248/14 de , são as despesas com o pessoal que, em termos contabilísticos, devam ser escrituradas como remunerações, ordenados ou salários ( ) Assim, a interpretação admissível, porque a única que resulta de forma directa e aceitável da norma legal em causa é a de que as despesas aí referidas são as que assim devam ser registadas na contabilidade da empresa, independentemente do seu tratamento em sede de Segurança Social. FECHO DE CONTAS

78 3.23 PESSOAL ASSOCIAÇÃO À MODELO 22: As realizações de Utilidade Social que não previstos ou fora dos limites previstos no artigo 43 do CIRC são acrescidos no campo 723 do Q07 da M22 As majorações das realizações de Utilidade Social são deduzidas no campo 774 do Q07 M22, e discriminadas no campo 412 do Anexo D da M22 FECHO DE CONTAS PESSOAL SEGURO DE SAÚDE SUPORTADA PELA ENTIDADE PATRONAL Em benefício dos seus trabalhadores ou respectivos familiares IRS RENDIMENTO DE TRABALHO DEPENDENTE? TÊM CARACTER DE GENERALIDADE? (Artigo 2.º-A do Código do IRS) Não Sujeitos a IRS (Retenção na Fonte?) Sim Não sujeitos a IRS GENERALIDADE Todos os trabalhadores tenham a possibilidade de aceder ao produto. (Caso da recusa dos trabalhadores). IRC GASTO FISCAL? Rendimento de Trabalho dependente Sim - Gasto Fiscal Rendimento de Trabalho dependente Não - Gasto Fiscal nos termos do n,º 2 e 3 (limites) e 4 (condições) do artigo 43 do CIRC Realizações de utilidade social. FECHO DE CONTAS

79 3.23 PESSOAL SEGURO DE VIDA COMO GARANTIA BANCÁRIA Processo: 418/96 de da DSIRC Os prémios pagos por uma empresa em consequência da constituição de um seguro de vida, em caso de morte, relativamente ao seu sócio gerente como observância de condição imposta por instituição financeira para utilização de uma linha de crédito, sendo esta a única entidade beneficiária do seguro, devem ser enquadrados no âmbito do artigo 23.º do Código do IRC, por serem um custo comprovadamente necessário para a obtenção de proveitos. Conclusão - Consta na Apólice que a empresa é a única beneficiária? SIM Não considerado rendimento do trabalho dependente e gasto fiscal em IRC. NÃO Rendimento do trabalho dependente e gasto fiscal em IRC FECHO DE CONTAS PESSOAL Realizações de Utilidade Social As despesas relativas a um almoço de confraternização entre empregados e à festa anual dos empregados, revestem a natureza de outras realizações de utilidade social previstas no n.º 1 do artigo 43.º do CIRC (ofício n.º 9287, de da DSIRC). FECHO DE CONTAS

80 3.23 PESSOAL SUBSÍDIO DE ALIMENTAÇÃO IRS - LIMITES PARA NÃO SUJEIÇÃO Dinheiro: 4,27 (4,52 em 2017) Vales ou cartões de refeição: 6,83 (7,23 em 2017). Caso de sócio-gerente que recebe subsídio de alimentação em mais de 1 empresa? IRC Gasto Fiscal Cumprir o n.º 4 artigo 126 do CIRS no caso dos vales de Refeição: Possuir registo atualizado dos vales (controlo e inventariação). O montante da diferença, entre os (N.º 5 do 126 do CIRS) Vales de refeição adquiridos - atribuídos (constam registo anterior) - os que ainda não foram atribuídos (na sua posse), ficam sujeitos ao regime das despesas não documentadas. FECHO DE CONTAS PESSOAL SUBSÍDIO DE ALIMENTAÇÃO IES Não esquecer de preencher no subsídio por Vales ou Cartões de refeição. FECHO DE CONTAS

81 3.23 PESSOAL Ajudas de Custo e KM s: Condições para aceitação como gasto fiscal. Sujeição a tributações autónimas. Aspectos que influenciam os pontos anteriores: São rendimentos do trabalho dependente? Existe Mapa, conforme as exigências da alínea h) nº1 art.º 23-A CIRC? São facturados ao cliente? FECHO DE CONTAS PESSOAL AJUDAS DE CUSTO E KM S São rendimentos do trabalho dependente, se não forem observados os pressupostos da sua atribuição aos servidores do estado ou se ultrapassar os limites: Transporte em automóvel próprio: 0,36 / Km Ajudas de custo: Deslocações no país: 50,20 (69,19 directores) : Deslocações ao estrangeiro: 89,35 (100,24 - directores) (Nota: Vão sempre na DMR, independentemente de onde estejam contabilizadas ou de serem rendimentos de trabalho dependente). Existência de Mapa,conforme as exigências da alínea h) nº1 art.º 23-A CIRC: Ajudas de Custo - Mapa deve, designadamente, identificar o nome do beneficiário, o local ou locais para onde se deslocou, o motivo e a data da deslocação, o tempo de permanência e o montante diário atribuído. Deslocação em viatura própria do trabalhador, o mapa deve nomeadamente Conter os elementos anteriores e identificar a viatura, o proprietário e o n.º de quilómetros percorridos. FECHO DE CONTAS

82 3.23 PESSOAL Se são facturados ao cliente Expressamente Mencionadas na Facturação (Exigência Fisco) - Menção explícita na factura (evidenciadas autonomamente), e o mapa deve fazer referência ao valor facturado, a obra/serviço a que respeita e a autonomizar os montantes imputados. Associados da ANTRAM - (Inf. n.º de ) podem apresentar o preço do serviço prestado sem que seja necessário evidenciar o valor das ajudas de custo pagas no âmbito dos serviços de transporte efectuados, devendo, porém, possuir os elementos constantes da alínea h) do n.º 1 do art.º 23.º-A do CIRC para comprovação da ajuda de custo, bem como dispor de elementos na sua contabilidade que identifiquem o gasto suportado com a deslocação efectuada e imputação ao serviço que as originou. O acordão do Processo 85/2012-T do CAAD impõe a comprovação completa relativa à identificação das despesas por cada pagamento efectuado, mas não implica que a indicação dessas despesas tenha de constar das facturas, embora se mostre necessário que a contabilidade permita determinar a que factura se reporta cada uma das quantias relacionadas com as ajudas de custo e Km s. FECHO DE CONTAS PESSOAL AJUDAS DE CUSTO E KM S 1)Não consideradas Rendimento do Trabalho dependente Facturação emitida ao Cliente ACEITES FISCALMENTE E SEMTRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA Não facturados a clientes, com mapa de controlo das deslocações ACEITES FISCALMENTE E COM TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA Não facturados a clientes, sem mapa de controlo das deslocações SEM Prejuízo Fiscal no período. NÃO ACEITES FISCALMENTE E SEMTRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA COM Prejuízo Fiscal no período. NÃO ACEITES FISCALMENTE E COM TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA 2) Consideradas Rendimento do Trabalho dependente ACEITES FISCALMENTE E SEM TRIBUTAÇÃO AUTÓNOMA FECHO DE CONTAS

83 3.23 PESSOAL AJUDAS DE CUSTO E KM S ASSOCIAÇÃO À MODELO 22 NãoAceites fiscalmente Acrescer no campo 730 Q07 da Modelo 22 Tributações Autónomas Descrição PF* Ajudas de custo e deslocações em viatura própria (dedutíveis) 5% 15% Ajudas de custo e deslocações em viatura própria (não dedutíveis) 5% * Com Prejuízo fiscal no exercício Na Declaração Modelo 22: Valor da T.A. Dedutíveis Não dedutíveis Campo 365 Q 10 Campo 415 Q 13 Campo 425 Q 13 FECHO DE CONTAS PESSOAL AJUDAS DE CUSTO E KM S ASSOCIAÇÃO À MODELO 22 Exemplo Caso 1 Empresa com lucro tributável Caso 2 Empresa com prejuízo fiscal Funcionários Valor das Ajudas de Custo Rendimento Categoria A Facturadas a clientes Mapa justificativo Funcionário A 2.000,00 Não Sim Sim Funcionário B 1.000,00 Não Não Não Funcionário C 1.200,00 Não Não Sim Impacto na modelo 22? FECHO DE CONTAS

84 3.23 PESSOAL AJUDAS DE CUSTO E KM S ASSOCIAÇÃO À MODELO 22 Resolução Caso 1 Q07 da Modelo 22 Acrescer euros (funcionário B) Tributações Autónomas (TA) 60 euros (1.200 euros * 5%) Modelo 22 Campo 730 Q07 Campo 365 Q 10 Campo 415 Q Não aceites T.A Base da TA FECHO DE CONTAS PESSOAL AJUDAS DE CUSTO E KM S ASSOCIAÇÃO À MODELO 22 Resolução Caso 2 Q07 da Modelo 22 Acrescer euros (funcionário B) Tributações Autónomas (TA) 180 euros (1.200 euros * 15%) 50 euros (1.000 euros * 5%) Modelo 22 Campo 730 Q07 Campo 365 Q10 Campo 415 Q13 Campo 425 Q Não aceites T.A Base da TA Base da TA FECHO DE CONTAS

85 3.23 PESSOAL AJUDAS DE CUSTO E KM S PRESSUPOSTOS E NOTAS FINAIS As ajudas de custo visam compensar o trabalhador das despesas por si efectuadas: Refeições e Alojamento (Respeitar percentagens de atribuição) Apenas há direito a ajudas de custo nas deslocações que se realizem para além de: 20 Kms do domicílio necessário nas deslocações diárias. 50 Kms do mesmo domicílio para deslocações por dias sucessivos, Nas deslocações por dias sucessivos o respectivo abono não pode ter lugar para além de 90 dias seguidos, salvo em casos excepcionais e devidamente fundamentados em que poderá haver prorrogação por mais 90 dias. Atenção à duplicação de documentos / gastos FECHO DE CONTAS PESSOAL AJUDAS DE CUSTO E KM S PRESSUPOSTOS E NOTAS FINAIS Duplicação de documentos / gastos EXEMPLO: O Sr. Manuel (gerente) foi à Serra da Freita fazer um serviço de manutenção a um cliente. Como a deslocação foi demorada teve de almoçar pelo caminho e pagou com o cartão de débito da empresa. Quando chegou deixou factura do almoço na contabilidade que se encontrava emitida em nome da sociedade. O Sr Manuel no fim do mês quer receber: subsidio de alimentação e ajudas de custo (25% *69,19) relativos a este dia de trabalho. Pode? FECHO DE CONTAS

86 3.23 PESSOAL AJUDAS DE CUSTO E KM S PRESSUPOSTOS E NOTAS FINAIS DOMICÍLIO NECESSÁRIO O acórdão do TCAN de , processo 01006/04. segundo o qual, só são devidas ajudas de custo quando o trabalhador é deslocado do seu local habitual de trabalho. Se for contratado especificamente para trabalhar num local fora da sede da entidade patronal, já não serão devidas ajudas de custo. Ou seja, só serão devidas ajudas de custo quando houve mudança do local de trabalho contratualmente previsto ou deslocações por força da prestação ocasional do trabalho fora do local habitual ou por força da transferência das instalações da sua entidade patronal. Exemplo: Trabalhador da empresa que se desloca a Espanha para fazer obra e trabalhador da empresa que foi contratado para ir trabalhar para obra em Espanha. FECHO DE CONTAS PESSOAL Fundos de Compensação e de Garantia: Por cada contrato de trabalho celebrado após 01/10/2013, as entidades empregadoras, pagam mensalmente 1% sobre: Retribuição Base e diuturnidades devidas a cada trabalhador 0,925% FCT 0,075% FGCT Contabilização FAQ 28 Entregas Mensais 415 Outros Inv. Financeiros a 2487 FCT Pelas variações de JV Positivas 415 Outros Inv. Financeiros a 772 Ganhos por aumento JV e reconhecer passivo por imposto diferido D 8122 por C Pelas variações de JV negativas 662 Perdas por redução do JV a 415 Outros Inv. Financeiros, e reconhecer ativo por imposto diferido D 2741 por C Entregas Mensais 635 Gastos com o Pessoal a 2487 FGCT FECHO DE CONTAS Só Regime Geral

87 3.23 PESSOAL Fiscalidade - Associação Modelo 22 FGCT Custo Fiscalmente relevante FCT Só relevante na data do reembolso: Se JV do FCT é negativo (Conta 66), acrescer: Se JV do FCT é positivo (Conta 77), deduzir: FECHO DE CONTAS PESSOAL Empréstimos /Adiantamentos ao pessoal e aos órgãos sociais Registo Conta: D 232, C - 12 Artigo 397 do CSC 1 -É proibido à sociedade conceder empréstimos ou crédito a administradores, efectuar pagamentos por conta deles, prestar garantias a obrigações por eles contraídas e facultar-lhes adiantamentos de remunerações superiores a um mês. Perdas por Imparidade D Perdas por imparidade; C D- 239; C Reversão de perdas por imparidade-outros devedores Estas perdas por imparidade não são aceites fiscalmente (não resultam da actividade normal). Acrescer no Q07 da M22. Como recupero estas perdas? FECHO DE CONTAS

88 CONTAS A RECEBER E A PAGAR FECHO DE CONTAS DE ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS 24 Estado e outros entes públicos 241 Imposto sobre o rendimento 242 Retenção de impostos sobre rendimentos 243 Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) 244 Outros impostos 245 Contribuições para a Segurança Social 246 Tributos das autarquias locais 248 Outras tributações FECHO DE CONTAS

89 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Ter em atenção no fecho de contas!!! Conferir saldos de PEC e P.C. com o portal das finanças. Verificar se foram submetidas e pagas todas as declarações fiscais (movimentos financeiros), incluindo as da segurança social. Conferir o saldo dos impostos retidos por terceiros com as declarações de retenção Conferir saldo da conta IVA a Pagar/ Recuperar/Reembolsos pedidos Conferir saldo da conta da retenções de IRS. Conferir saldo da conta de imposto de selo Conferir saldo da conta da segurança social. Conferir saldos de FCT e FGCT Consulta do património predial e cruzamento com a contabilidade. Consulta das viaturas e cruzamento com contabilidade. Obtenção de certidão da inexistência de dívidas á AT e á SS. Verificação do cadastro fiscal da empresa. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTOS POR CONTA Artigo 104 e 106 do CIRC Os pagamentos por Conta são deduzidos no campo 360 do Q10 da M22: Consultar no Portal em: Os Seus Serviços/Consultar/Informação Financeira/Movimentos Financeiros. FECHO DE CONTAS

90 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTOS POR CONTA Artigo 104 e 106 do CIRC Quem está sujeito: - Todos os sujeitos passivos residentes que exerçam a titulo principal actividade de natureza com, ind ou agrícola; - Os Sujeitos passivos não residentes com estabelecimento estável. Pagamentos em: Julho ou (7º mês do período de tributação) Setembro ou (9º mês do período de tributação) até 15 de Dezembro ou ( até ao dia 15 do 12º mês do período de tributação) FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTOS POR CONTA Artigo 104 e 106 do CIRC Cálculo: Volume de Negócios Fórmula de Cálculo ano anterior Cada prestação ,00 80 % X (colecta - retenções na fonte) / 3 (valor arredondado, por excesso, para euros) > ,00 95 % X (colecta - retenções na fonte) / 3 (valor arredondado, por excesso, para euros) Fonte dos elementos (Modelo 22 Ano anterior) Campo 351 (Colecta); campo 359 (retenções na fonte); campo 411(volume de negócios) Campo 351 (Colecta); campo 359 (retenções na fonte); campo 411(volume de negócios) Dispensa: Colecta do ano anterior inferior a 200 (Campo 351 da M22 ano anterior) FECHO DE CONTAS

91 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS LIMITAÇÕES DOS PAGAMENTOS POR CONTA Artigo CIRC Suspensão ou limitação UNICAMENTE possível relativamente à TERCEIRA ENTREGA. Suspensão - Pelos elementos de que disponha, que o montante do pagamento por conta já efectuado é igual ao superior ao imposto que será devido. Limitação - Pelos elementos de que disponha, que o montante do pagamento por conta já efectuado acrescido da terceira entrega é superior ao imposto que será devido, pode limitar o pagamento a essa diferença. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS LIMITAÇÕES DOS PAGAMENTOS POR CONTA Consequências da indevida suspensão ou limitação do 3.º pagamento por conta? Verificando-se, face à declaração periódica de rendimentos do exercício a que respeita o imposto, que, deixou de ser paga uma importância superior a 20% da que, em condições normais, teria sido entregue. há lugar a juros compensatórios. Exemplo: Sociedade tinha que fazer 3 Pagamento por conta de No entanto o último limitou o valor a 650 euros. compensatórios? Qual o valor máximo de imposto devido a final para não dar lugar a juros Pagamentos devidos = ; Pagamentos efectuados = 2.650; Diferença = 350 Desvio = 350 * 20 % = 70 Se o imposto devido a final não for superior a 2720 ( ), não há juros compensatórios. FECHO DE CONTAS

92 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS LIMITAÇÕES DOS PAGAMENTOS POR CONTA Consequências da indevida suspensão ou limitação do 3.º pagamento por conta e falta da entrega devida de qualquer uma dos outros 2 pagamentos? Coima prática de infracção punível nos termos da alínea f) do n.º 5 do art.º 114.º do RGIT. f) A falta de pagamento, total ou parcial, da prestação tributária devida a título de pagamento por conta do imposto devido a final, incluindo as situações de pagamento especial por conta. valor conjugação do n.º 2 do art.º 114.º e do n.º 4 do art.º 26.º, ambos do RGIT. (coima mínima de 30% do imposto em falta). FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA (PEC) Art.106 do CIRC Os PEC são deduzidos no campo 356 do Q10 da M22: Consultar no Portal em: Os Seus Serviços/Consultar/Informação Financeira/Movimentos Financeiros. FECHO DE CONTAS

93 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA -ART 106.º CIRC Quem está sujeito: -Todos os sujeito passivos residentes que exerçam a titulo principal actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola; -Os Sujeito Passivos não residentes com estabelecimento estável. Prazos de Pagamento de Pagamento: - Março, ou duas prestações em Março e Outubro. - Período trib. Diferente ano civil: -3º mês e 10 mês do período de tributação FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA - ART 106.º CIRC 1% VN2016 O montante do pagamento especial por conta é igual a 1% do volume de negócios relativo ao período de tributação anterior, com o limite mínimo de ( 850 para 2017), e, quando superior, será igual a este limite acrescido de 20% da parte excedente, com o limite máximo de , abatido dos pagamentos por conta efectuados no ano anterior (calculados de acordo com as regras do CIRC). 1% VN2016 < 850 1% VN2016 > 850 PEC = 850 PC2016 X = [ % (1% VN )] X < X >= PEC = X PC2016 PEC = PC2016 FECHO DE CONTAS

94 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA SITUAÇÕES IMPORTANTES: Não há pagamento especial por conta nos períodos de tributação de: Início de actividade e No seguinte. Dispensados de efectuar o pagamento especial por conta, os sujeitos passivos: Totalmente isentos de IRC, ainda que a isenção não inclua rendimentos que sejam sujeitos a tributação por retenção na fonte com carácter definitivo, bem como bem como os sujeitos passivos que apenas aufiram rendimentos não sujeitos ou isentos Que se encontrem com processos no âmbito do CIRE, a partir da data de instauração desse processo; A que seja aplicado o regime simplificado de IRC. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA SITUAÇÕES IMPORTANTES: Dispensados de efectuar o pagamento especial por conta, os sujeitos passivos: Que tenham deixado de efectuar vendas ou prestações de serviços e tenham entregue a correspondente declaração de cessação de actividade a que se refere o artigo 33.º do Código do IVA Cumprimento das condições do artigo 34 do CIVA, para cessar. Ano da entrega da declaração da cessação em IVA Caso de empresa que cessa antes do pagamento da 2ª prestação. Importante - Nascimento da Obrigação Cessação de actividade em IRC - Of.circ. 82/98 de 18/3 Se cessar em IRC até ao termo do prazo de pagamento da 2ª prestação. Se não cessar efectua a totalidade do PEC até essa data. FECHO DE CONTAS

95 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA CASOS ESPECIAIS: RETGS É devido um PEC por cada uma das sociedades. A formula é igual à do regime geral, efectuada empresa a empresa. Pagamento por conta que se deduz na fórmula? É o que seria obtido a partir dos dados resultantes da declaração periódica de rendimentos de cada uma das sociedades do grupo. Pagamento por conta Fictício Obrigatório constar no campo 360 da M22 individual de cada sociedade. PEC de cada sociedade = 1% volume negócios período de tributação anterior (1) - Pag. por conta fictícios do período de tributação anterior (1) Limites: Mínimo ( ); Máximo ( ) + 20% do excedente, com o limite de A sociedade dominante deverá somar os PEC individuais de cada sociedade e proceder à entrega de uma única guia de pagamento. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA CASOS ESPECIAIS: REGIME SIMPLIFICADO Os sujeitos passivos que tenham deixado de se qualificar para a utilização do regime simplificado de IRC, ao falharem os requisitos do montante anual ilíquido de rendimentos ( ) ou o critério do Balanço ( ) devem efetuar o pagamento especial por conta até ao fim do 3.º mês do período de tributação seguinte. Exemplo: No final de 2016, chegou-se à conclusão que não se enquadra no Regime Simplificado de IRC: Faz o PEC de 2016, até FECHO DE CONTAS

96 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PEC - DEDUÇÃO À COLECTA ART 93.º CIRC Os Pagamentos Especiais por Conta efectuados são dedutíveis à colecta de IRC, mas têm limite temporal de dedução: - Campo 356 da Modelo 22: PEC relativos a períodos de tributação: até 2013 inclusive - dedução á colecta do próprio exercício do pagamento e dos quatro exercícios seguintes. de 2014 e seguintes - dedução á colecta do próprio exercício do pagamento e dos seis exercícios seguintes. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PEC - DEDUÇÃO À COLECTA ART 93.º CIRC Poderão ser abatidos à colecta de 2016: PEC dedutíveis à colecta de 2016 Período de utilização (nº de anos) Período de tributação limite para a dedução do PEC PEC 2012 Ano PEC 2013 Ano PEC 2014 Ano PEC 2015 Ano PEC 2016 Ano PEC de 2012 Termina este ano FECHO DE CONTAS

97 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PEC - DEDUÇÃO À COLECTA ART 93.º CIRC PEC de 2012, não deduzido, o que acontece. Decisão: Pedir Reembolso? Artigo 12.º - Disposições finais e transitórias 11 -A redação dada pela presente lei ao artigo 93.º do Código do IRC aplica-se aos pagamentos especiais por conta relativos aos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de A versão actual do artigo 93 do CIRC só se aplica aos PEC de 2014 e seguintes. Artigo 93 do CIRC Actual para reembolso sem ser por cessação de actividade 1ª vez em Aplicação do artigo 93 do CIRC em vigor em para a recuperação do PEC até FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PEC - DEDUÇÃO À COLECTA ART 93.º CIRC DECISÃO - Pedir Reembolso? Sim, pedir reembolso Artigo 93 em vigor até É necessário que se verifiquem cumulativamente as seguintes situações: SP não enquadrado no reg. Simplificado A rentabilidade da empresa não se afaste em mais de 10%, para menos, da média dos rácios de rentabilidade das empresas do sector Situação de reembolso justificada por acção de inspecção feita a pedido do sujeito passivo, formulado nos 90 dias seguintes ao termo do prazo de apresentação da Modelo 22. Não pedir Reembolso: - O PEC não deduzido: Contabilidade: Débito 688 /crédito 241. Fiscalidade: Acrescer no Q07 da Mod. 22. FECHO DE CONTAS

98 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PEC REMBOLSO ATUALART 93.º CIRC APLICÁVELAOS PEC S DE 2014 e Seg. Não tem as exigências anteriores, com destaque para a inspecção tributária. Findo o 6º período após aquele em que o PEC foi efectuado, o SP poderá solicitar o reembolso do PEC, mediante requerimento dirigido ao Chefe do serviço local de finanças, a apresentar no prazo de 90 dias após o termo do referido 6º ano. Exº PEC pago em Recuperado até ao exercício de Se virmos que não o conseguimos recuperar temos de pedir o reembolso até 30 ou 31 de Março de 2021 (depende se o ano é bissexto ou não), isto é temos que apurar o IRC de 2020 até esta data. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PEC REMBOLSO EM CASO DE CESSAÇÃO -ART 93.º CIRC Reembolso do PEC em caso de cessação de Actividade: Aplicável aos PEC de 2014 e Seguintes (actual:artigo 93 do CIRC) Cessação verificada: no próprio período de tributação ou até ao 6. período de tributação posterior àquele a que o pagamento especial por conta respeita. Aplicável aos PEC anteriores a 2014: (anterior: Artigo 93 do CIRC) Cessação verificada: até ao 3. período de tributação posterior àquele a que o pagamento especial por conta respeita. (Só é aplicável aos PEC de 2013). FECHO DE CONTAS

99 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PEC REMBOLSO EM CASO DE CESSAÇÃO -ART 93.º CIRC Formalismo do pedido de reembolso do PEC em caso de cessação: mediante requerimento do sujeito passivo, dirigido ao chefe do serviço de finanças da área da sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável em que estiver centralizada a contabilidade, apresentado no prazo de 90 dias a contar da data da cessação da actividade. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA Não cumprimento do artº 106º O não cumprimento atempado dos PEC s implica a posterior liquidação de: Juros compensatórios, à taxa de 4% (artigos 102º CIRC e 35.º, LGT). Coima nos termos do n.º 2 do art.º 114.º e do n.º 4 do art.º 26.º, ambos do RGIT. (coima mínima de 30% do imposto em falta). FECHO DE CONTAS

100 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTO ESPECIAL POR CONTA Conjugação de PEC, Prejuízos Fiscais com Benefícios Fiscais Ordem de Dedução na Modelo 22: 1. Prejuízos Fiscais 2. Benefícios Fiscais 3. Pagamento Especial por Conta FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS DERRAMA MUNICIPAL LEI N.º 73/2013 ARTº 18º Receita Municípios Sujeitos passivos Sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, o título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial au agrícola e não residentes com estabelecimento estável nesse território. Matéria Colectável (incide sobre) Lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC). FECHO DE CONTAS

101 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS DERRAMA MUNICIPAL LEI N.º 73/2013 ARTº 18º Taxa de imposto fixadas anualmente Regime Geral (0 a 1,5 por cento), independentemente do volume de negócios. Taxa reduzida Possibilidade de ser fixada uma taxa reduzida para os sujeitos passivos com um volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse 150 mil euros. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS DERRAMA MUNICIPAL LEI N.º 73/2013 ARTº 18º Incidência Tributária depende: Do número de municípios onde o sujeito passivo possua estabelecimentos estáveis Do valor da matéria colectável (para efeitos de derrama) - Lucro Tributável FECHO DE CONTAS

102 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS DERRAMA MUNICIPAL LEI N.º 73/2013 ARTº 18º Número de municípios = 1,ou Número de municípios > 1 e Matéria colectável da derrama inferior ou igual a 50 mil euros Sujeitos à taxa fixada pelo município em que se situa a sede ou a direcção efectiva do sujeito passivo ou, tratando-se de sujeitos passivos não residentes, no município em que se situa o estabelecimento estável onde, nos termos do artigo 125º' do Código do IRC, esteja centralizada a contabilidade. Matéria Coletável da derrama X taxa = Valor a indicar no campo 364 da M22. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS DERRAMA MUNICIPAL LEI N.º 73/2013 ARTº 18º Número de municípios > 1 e Matéria colectável da derrama > 50 mil euros Obrigatoriedade de apresentação do Anexo A. A derrama é apurada no Anexo A e o valor encontrado transferido para o campo 364. Taxa média calculada com base na massa salarial de cada município, a aplicar ao lucro tributável. FECHO DE CONTAS

103 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS DERRAMA MUNICIPAL LEI N.º 73/2013 ARTº 18º - RETGS No RETGS, o cálculo da derrama é efectuado com base no LT de cada sociedade e não com base no LT do Grupo. Só entrou na Lei pelo Orçamento de Estado para 2012, mas o ofício-circulado n.º 20132/2008, de 14 de Abril já indicava que assim era. Cálculo da derrama do grupo: Para as sociedades que integram o perímetro do grupo abrangido pelo RETGS, a derrama municipal é calculada e indicada individualmente por cada uma das sociedades na sua MODELO 22 individual, sendo preenchido também o anexo A. O somatório das derramas municipais devidas por todas as entidades do grupo é indicado no Campo 364 do Q 10 da declaração do grupo. O pagamento é feito pela sociedade dominante. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS DERRAMA ESTADUAL - ARTIGO 87.ºA CIRC Sobre a parte do lucro tributável superior a sujeito e não isento de IRC, apurado por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e por não residentes com estabelecimento estável em território português, incidem as taxas adicionais: Lucro Tributável (euros) Taxa DE > até % > até % > % FECHO DE CONTAS

104 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS DERRAMA ESTADUAL - ARTIGO 87.ºA CIRC A derrama estadual é por escalões. Ex:Tenho um lucro Tributável de Qual a derrama estadual? Lucro Tributável Até não tem derrama estadual. Lucro Tributável Até = Derrama estadual de * 3% - ( ) Lucro Tributável Até remanescente = Derrama estadual de * 5% - ( ) Valor da derrama Estadual = euros FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS DERRAMA ESTADUAL - ARTIGO 87.ºA CIRC Pagamento da derrama estadual (artigo A CIRC) Em três pagamentos adicionais por conta (PAC), de acordo com as regras estabelecidas no alínea a) do n. 1 do artigo 104. (pagamentos por conta) Até ao último dia do prazo fixado para o envio da declaração modelo 22, pela diferença que existir entre o valor total da derrama estadual aí calculado e as importâncias entregues por conta. Há lugar a reembolso, pela respectiva diferença, quando o valor do derrama estadual apurado na declaração for inferior ao valor dos PAC. FECHO DE CONTAS

105 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PAGAMENTO ADICIONAL POR CONTA - ARTIGO 105ºA CIRC O valor dos pagamentos adicionais por conta devidos nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 104.º-A é igual ao montante resultante da aplicação das taxas previstas na tabela seguinte sobre a parte do lucro tributável superior a relativo ao período de tributação anterior: Lucro Tributável (euros) Taxa PAC Taxa DE > até ,5 % 3 % > até ,5% 5% > ,5% 7% Também é por escalões, conforme derrama estadual. À semelhança dos pagamentos por conta, os sujeitos passivos podem efectuar a suspensão do pagamento, em relação ao terceiro pagamento adicionais por conta, nos termos e condições previstos no artigo 107.º do CIRC FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS DERRAMA ESTADUAL - ARTIGO 87.ºA CIRC - RETGS Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, a derrama estadual incide sobre o lucro tributável apurado na declaração periódica individual de cada uma das sociedades do grupo, incluindo a do sociedade dominante. A sociedade dominante efectua o somatório das derramas estaduais individualmente calculadas, indicando-a na declaração do grupo, no campo 373 do quadro 10 da declaração modelo 22, incumbindo-lhe o respectivo pagamento. Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, é devido pagamento adicional por conta por cada uma das sociedades do grupo, incluindo a sociedade dominante FECHO DE CONTAS

106 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Estimar o gasto com IRC no fecho de contas Lançamento da Estimativa de IRC D: 8121 Imposto Sobre o Rendimento C: 2413 Estimativa de Imposto sobre o Rendimento Estimativa de IRC VS IRC Final Estimativa de IRC < IRC Final Insuficiência de Estimativa 6885 Insuficiência de Estimativa para impostos Estimativa de IRC > IRC Final Excesso de Estimativa 7882 Excesso de Estimativa para impostos FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO - FISCALIDADE O IRC, incluindo as tributações autónomas, e quaisquer outros impostos que direta ou indiretamente incidam sobre os lucros; não relevam fiscalmente. O texto incluindo as tributações autónomas foi adicionado pela Reforma do IRC em Acordãos do CAAD proc n.º 209/2013, ainda que a TA possa ser um imposto distinto do IRC, é exigido no âmbito do IRC. ASSOCIAÇÃO À M22 D Imposto Sobre o Rendimento D Insuficiência de Estimativa para impostos C Excesso de Estimativa para impostos Acrescer Campo 724 Acrescer Campo 724 Deduzir Campo 765 FECHO DE CONTAS

107 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO TAXAS APLICÁVEIS NO PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO Pequenas e médias empresas (PME) Grandes empresas Matéria Coletável Taxas Taxas Até euros 17% Superior a euros 21% 21% PME Definição no DL N.º 372/2007,de 6 de Novembro PME - empresas que empregam menos de 250 pessoas e cujo volume de negócios anual não excede 50 milhões de euros ou cujo balanço total anual não excede 43 milhões de euros. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO - REGRAS DE PAGAMENTO O valor a pagar ou a reembolsar é APURADO na Modelo 22, que tem de ser entregue até ao último dia do 5º mês posterior á data do termo do período de tributação. Se valor apurado < 25, não há lugar a pagamento nem ao reembolso. Pagamento - efectuado até à data de entrega da Modelo 22. Reembolso, o mesmo deve ser efectuado até ao fim do 3.º mês seguinte ao do seu envio. Os contabilistas certificados são subsidiariamente e solidariamente responsáveis pelas coimas, quando não comuniquem, até 30 dias após o termo do prazo de entrega da declaração, à administração tributária as razões que impediram o cumprimento atempado da obrigação e o atraso ou a falta de entrega não lhes seja imputável a qualquer título. - Portal das Finanças. ENTREGAR > COMUNICAÇÃO NOS TERMOS DO Nº 3 DO ARTº 8º RGIT FECHO DE CONTAS

108 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO Não Compensação de Saldos Conta Descrição Saldo D/C 241 Imposto Sobre o Rendimento 500,00 C 2411 Pagamentos por Conta 2.000,00 D Pagamento especial por Conta D Pagamentos por Conta D 2412 Retenção na Fonte por terceiros D 2413 Estimativa de IRC 3.000,00 C No Balanço - Saldo noactivo e no Passivo? Caso o PEC fosse totalmente deduzido? Caso a empresa ficasse com PEC para deduzir de 500? FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PREJUÍZOS FISCAIS Período de reporte atual (prejuízos gerados em 2016) - 12 anos No entanto, o DL n.º 7-A/2016, de 30 de março, veio alterar estes termos, embora as suas alterações só são aplicáveis ao prejuízos fiscais apurados em períodos de tributação iniciados em,ou após,1 de Janeiro de PME (DL n.º 372/2007) 12 anos Grandes empresas 5 anos A categoria das micro, pequenas e médias empresas (PME) é constituída por empresas que empregam menos de 250 pessoas e cujo volume de negócios anual não excede 50 milhões de euros ou cujo balanço total anual não excede 43 milhões de euros. FECHO DE CONTAS

109 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PREJUÍZOS FISCAIS Período de reporte Prejuízos fiscais dedutíveis e prazo limite de dedução: Período de tributação em que o prejuízo é apurado Período de dedução (nº de anos) Período de tributação limite para a dedução do prejuízo ou ou 2029 Critério de dedução FIFO (first in first out) FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PREJUÍZOS FISCAIS Limite à dedução de reporte 70% do LT A dedução a efetuar em cada um dos períodos de tributação não pode exceder o montante correspondente a 70% do respetivo lucro tributável. Não ficando, porém, prejudicada a dedução da parte desses prejuízos que não tenham sido deduzidos, nas mesmas condições e até ao final do respetivo período de dedução. Aplicação a todos os prejuízos fiscais dedutíveis. Exemplo: Prejuízos fiscais em 2014: e 2015: Descritivo Campo Valor Limite 1. LUCRO TRIBUTÁVEL ,00 2. Prejuízos fiscais dedutíveis ,00 3. Prejuízos fiscais deduzidos ,00 (70% * ) 4. MATÉRIA COLECTÁVEL ( 1-3 ) , a reportar de 2015 FECHO DE CONTAS

110 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PREJUÍZOS FISCAIS N.º 8 doartigo 52.º CIRC NormaAntiAbuso Objectivo: Evitar a comercialização dos prejuízos fiscais Prejuízos Fiscais Não Dedutíveis O previsto no n.º 1 (dedução dos prejuízos) deixa de ser aplicável quando se verificar, à data do termo do período de tributação em que é efectuada a dedução, que, em relação àquele a que respeitam os prejuízos: se verificou a alteração da titularidade de mais de 50% do capital social ou da maioria dos direitos de voto. Termo do Período em que é gerado Termo do Período em que é deduzido Verificação da alteração da titularidade de > 50% FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PREJUÍZOS FISCAIS N.º 8 doartigo 52.º CIRC Para efeitos do n.º 8 do artigo 52.º do CIRC não são consideradas as alterações: a) Das quais resulte a passagem da titularidade do capital social ou dos direitos de voto de direta para indireta, de indireta para direta, bem como das quais resulte a transmissão daquela titularidade entre sociedades cuja maioria do capital social ou dos direitos de voto seja detida direta ou indiretamente, nos termos do n.º 6 do artigo 69.º, por uma mesma entidade. b) Decorrentes de operações efetuadas ao abrigo do regime especial previsto nos artigos 73.º e seguintes;(fusões e Cisões) c) Decorrentes de sucessões por morte; FECHO DE CONTAS

111 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PREJUÍZOS FISCAIS N.º 8 doartigo 52.º CIRC Para efeitos do n.º 8 do artigo 52.º do CIRC não são consideradas as alterações: d) Quando o adquirente detenha ininterruptamente, direta ou indiretamente, mais de 20% do capital social ou da maioria dos direitos de voto da sociedade desde o início do período de tributação a que respeitam os prejuízos;(*) ou e) Quando o adquirente seja trabalhador ou membro dos órgãos sociais da sociedade, pelo menos desde o início do período de tributação a que respeitam os prejuízos. (*) (*) Necessita de autorização de membro do Governo responsável pela área das finanças,nos termos do n.º 12 do artigo 52 do CIRC, para os prejuízos fiscais do período e dos períodos anteriores, aos factos mencionados nas alíneas d) e e). FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PREJUÍZOS FISCAIS N.º 8 DOARTIGO 52.º CIRC O membro do Governo responsável pela área das finanças pode autorizar, em casos de reconhecido interesse económico e mediante requerimento a apresentar à Autoridade Tributária e Aduaneira, que não seja aplicada a limitação prevista no n.º 8. do Artigo 52.º - Cfr n.º 12 doartigo 52.º do CIRC. O requerimento em causa deve ser efectuado em conformidade com a portaria n.º 273/2014, de 24 de Dezembro. PERDA DOS PREJUÍZOS N.º 8 DOARTIGO 52.º CIRC Associação á Modelo 22 FECHO DE CONTAS

112 3.24 ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PREJUÍZOS FISCAIS Conjugação da dedução de prejuízos fiscais com Benefícios Fiscais Ofício-Circulado 9/97, 12/11 2. Da conjugação do disposto no artigo 52º com o artigo 15º do mesmo diploma, referente ao cálculo da matéria colectável, resulta que primeiramente devem ser expurgados do lucro tributável os prejuízos fiscais até à sua concorrência, deduzindo-se, caso ainda exista um valor remanescente, os benefícios fiscais porventura existentes. 3. Neste contexto, os contribuintes não podem escolher o exercício de dedução dos prejuízos, por forma a não inviabilizarem a dedução dos benefícios, devendo essa dedução operar-se, dentro do período respectivo, o mais rápido possível. FECHO DE CONTAS ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS PREJUÍZOS FISCAIS IMPOSTOS DIFERIDOS Podem originar activos por impostos diferidos, se.. for provável que exista um lucro tributável relativamente ao qual a diferença temporária dedutível possa ser usada. Reconhecimento Débito: 2741 Ativo por imposto Diferido Crédito: 8122 Imposto Diferido Reversão / Utilização do prejuízo Crédito: 8122 Imposto Diferido Débito: 2741 Ativo por imposto Diferido Não são aceites fiscalmente: Débito: 8122 acrescer no campo 725 Crédito: 8122 deduzir no campo 766 FECHO DE CONTAS

113 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS FECHO DE CONTAS DE FINANCIAMENTOS OBTIDOS FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS 25 Financiamentos obtidos 251 Instituições de crédito e sociedades financeiras 252 Mercado de valores mobiliários 253 Participantes de capital 254 Subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 258 Outros financiadores FECHO DE CONTAS

114 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS Ter em atenção no fecho de contas!!! Conferência Obtenção mapa de responsabilidade do BP. Garantias (notas no Anexo) mapa de responsabilidade do B.P. Classificação Temporal (Correntes/Não correntes) Juros a Especializar Empréstimos em moeda estrangeira (diferenças de câmbio) Rácio Enc. Financeiros/V. Médio dos Empréstimos Rácio Dívida (Bancária) Líquida/ EBITDA Mensuração custo ou custo amortizado Verificar os subsídios reembolsáveis e a sua conversão em fundo perdido Divulgar incumprimentos de financiamentos obtidos FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS Classificação Temporal Situações usuais Separação Corrente / Não corrente Financiamento PME a 5 anos, no valor de com amortizações trimestrais de Valor que deve constar em corrente? Determinar valor a liquidar nos 12 meses após a data de balanço Financiamento de euros com vencimento integral em 20/01/2017, mas em 15/01/2017 (período subsequente) a empresa acorda com o banco o vencimento para 20/01/2020. Valor que deve constar no Não Corrente em 2016? Empréstimos de partes relacionadas / Accionistas Conferência Registar na Conta 25 Financiamentos obtidos Corrente - Apresentação Modelos NC - ME FECHO DE CONTAS

115 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS Mensuração subsequente: - Moeda Estrageira Actualizar para a taxa de câmbio de fecho Saldo em Moeda Estrangeira existente Cotação à data de balanço Reconhecimento das diferenças de câmbio Favoráveis Registar na conta Fiscalmente considerada (alínea c) n.º 1 do artº 20º do CIRC) Desfavoráveis Registar na Conta Fiscalmente considerada (alínea c) do n.º 2 do artº 23 do CIRC) FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS SUPRIMENTOS MANIFESTAÇÃO DE FORTUNA ARTIGO 89-º A Atenção que os suprimentos e empréstimos feitos no ano de valor igual ou superior a , são considerados manifestações de fortuna. (São considerados todos os efectuados pelo sócio ou qualquer elemento do seu agregado) Rendimento Padrão de 50%. (desproporção superior a 30% para menos) As empresas fornecem esta informação à AT, através da IES, no quadro 063 do anexo A. FECHO DE CONTAS

116 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS SUPRIMENTOS MANIFESTAÇÃO DE FORTUNA ARTIGO 89-º A Exemplo: O Sr. Manuel sócio da empresa realizou euros de suprimentos em Fevereiro de 2016, tendo a empresa procedido ao reembolso dos suprimentos em Agosto de O saldo de suprimentos é nulo no final de Campo A Campo A 0674 NIF do Sr. Manuel e euros no valor FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS SUPRIMENTOS MANIFESTAÇÃO DE FORTUNA ARTIGO 89-º A E as Prestações Suplementares? Acórdão do STA, processo n.º 0579/09, de 08/07/2009 Não se confundindo prestações suplementares com suprimentos e empréstimos, e aludindo-se no n.º 4 do artigo 89.º-A da Lei Geral Tributária apenas a estes, que não àquelas,não pode a Administração tributária incluir no valor daqueles, para efeitos de aplicação do artigo 89.º-A, os montantes registados na contabilidade da empresa como prestações suplementares, correspondentes a deliberações previamente suportadas em actas da sociedade. Assim, e tendo por base este acórdão, as prestações suplementares não têm a mesma natureza de suprimentos e empréstimos e por isso não devem ser indicadas no quadro 063 IES. FECHO DE CONTAS

117 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS JUROS DE SUPRIMENTOS (alínea m) do n.º 1 do artigo 23.º A). Não são aceites como gastos fiscais, os juros e outras formas de remuneração de suprimentos e empréstimos feitos pelos sócios à sociedade, na parte em que excedam a taxa definida por portaria do membro do Governo responsável pela área das finanças, salvo no caso de se aplicar o regime estabelecido no artigo63.º; (alínea m) do n.º 1 do artigo 23.º A). As taxas foram reguladas pela Portaria nº 279/2014 de 30/12: Euribor a 12 meses na data da constituição da dívida acrescida de spread: de 6% no caso de PME. de 2% no caso de Grandes Empresas Salvo regime estabelecido no artigo 63.º do CIRC - regime dos PT prevalecendo nestes casos os termos e condições que seriam normalmente contratados, aceites e praticados entre entidades independentes em operações comparáveis, determinados nos termos deste regime. (Normalmente estas operações enquadram-se aqui). FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS JUROS DE SUPRIMENTOS Associação à Modelo 22 campo 734 Q07 da M22 Retenção na Fonte Os pagamentos de juros a sócios (pessoas singulares e colectivas) estão sujeitos a retenção na fonte: Taxa de retenção IRS - 28%. Taxa de retenção IRC - 25%. FECHO DE CONTAS

118 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS JUROS DE SUPRIMENTOS Retenção na Fonte Dispensa de Retenção Residentes (alínea h) n.º1 do art. 97 CIRC) - Juros e outros rendimentos resultantes de contratos de suprimento, de papel comercial ou obrigações, quando beneficiário detem: mais de 10%, diretamente, ou indiretamente através de outras sociedades em que seja dominante, e desde que a participação no capital social tenha permanecido na sua titularidade, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição. Retenção Não Residentes: Possibilidade de isenção de IRC prevista nos n.ºs 12 a 16 do art.º 14.º do CIRC. (Beneficiário da UE ou Suíça) Possibilidade de redução se existir convenção e a mesma for accionada. Não esquecer envio da Modelo 30. FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS JUROS DE SUPRIMENTOS Imposto de Selo Os juros de suprimentos estão sempre isentos de imposto de selo. Os suprimentos também estavam, no entanto com a alteração da i) do n.º 1 do art.º 7.º do Código do Imposto do Selo, que apenas entrou em vigor no dia 1 de abril de 2016, só estão isentos os suprimentos em: a) Que o credor é detentor de capital social da sociedade utilizadora, na qual detém diretamente uma participação não inferior a 10% e que b) Essa participação tenha permanecido na sua titularidade durante um ano consecutivo ou desde a constituição da entidade participada, contando que, neste caso, a participação seja mantida durante aquele período. Esta isenção não se aplica quando qualquer das sociedades intervenientes ou o sócio, seja entidade domiciliada em território sujeito a regime fiscal privilegiado. FECHO DE CONTAS

119 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS SUPRIMENTOS E PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES Suprimentos vs prestações suplementares (classificação, contrato, juros, objecto e restituição) Classificação Suprimentos Sempre passivo Prestações suplementares Passivo ou Capital Próprio Faq 15 SNC: As prestações suplementares serão reconhecidas como capital próprio desde que não prefigurem uma obrigação presente da entidade quanto à sua restituição Como capital Próprio Acesso a incentivos em projectos investº. Melhor imagem para obtenção de crédito. Autonomia financeira-cap. Próprios/Act. Liq. Cobertura do imobilizado por capitais permanentes Capitais permanentes/imobilizado liquido FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS SUPRIMENTOS E PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES Suprimentos vs prestações suplementares Contrato Prestações Suplementares Os sócios só podem deliberar que lhes sejam exigidas prestações suplementares se o Contrato de Sociedade expressamente o permitir. O Contrato de sociedade fixará: o montante global das prestações suplementares, os sócios que ficam obrigados a efectuá-las e o critério de repartição das prestações suplementares. Suprimentos Não é obrigatório que exista contrato reduzido a escrito. No entanto recomenda-se a sua elaboração a escrito com referência ao montante, forma de reembolso e remuneração FECHO DE CONTAS

120 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS SUPRIMENTOS E PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES Juros Prestações Suplementares Não vencem juros. Suprimentos Podem vencer juros ou não, consoante o que for convencionado. Objecto Prestações Suplementares Têm sempre dinheiro por objecto Suprimentos Pode ser em espécie ou em dinheiro. FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS SUPRIMENTOS E PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES Restituição Prestações Suplementares (art.213 CSC) - regras Depende de deliberação dos sócios Só restituídas se o CP não ficar < ao CS + Reserva Legal e o sócio já tenha liberado a sua quota. Não podem ser restituídas depois de decretada a falência da sociedade Suprimentos Conforme contrato, se o mesmo o estipular. Na ausência de prazo de reembolso, o credor tem o direito de exigir a todo o tempo, assim como o devedor o direito de exonerar-se dela. Não havendo entendimento cabe ao Tribunal a fixação do mesmo, que terá em conta as consequências que o reembolso acarretará para a sociedade, podendo determinar que o pagamento seja efectuado em várias prestações. FECHO DE CONTAS

121 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS SUPRIMENTOS E A INSOLVÊNCIA (Art 245 CSC) Restituição em Caso de Insolvência Decretada a falência ou dissolvida por qualquer causa a sociedade: Os suprimentos só podem ser reembolsados aos seus credores depois de inteiramente satisfeitas as dívidas daquela para com terceiros; Não é admissível compensação de créditos da sociedade com créditos de suprimentos. O reembolso de suprimentos efectuado no ano anterior à sentença declaratória da falência é resolúvel nos termos dos artigos 1200.º, 1203.º e 1204.º do Código de Processo Civil. Os credores por suprimentos não podem requerer, por esses créditos, a falência da sociedade. FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES Cuidado! As prestações suplementares tem sempre o dinheiro por objecto. Pela Inf.n.º 916/09,de 15.05,da DSIRC. O Fisco entende que a transferência de Suprimentos para prestações suplementares, ainda que válidamente deliberadas, só é possível se: A empresa tiver as suas contas certificadas por obrigação ou por opção, Se consiga provar que os suprimentos tiveram o dinheiro como origem, e Em acta de deliberação das prestações suplementares os sócios expressamente renunciem aos suprimentos. Fora disso corre-se o risco de serem considerada variações patrimoniais positivas. FECHO DE CONTAS

122 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS LIMITAÇÕES A GASTOS DE FINANCIAMENTO ART 67 CIRC Gastos de Financiamento Líquidos Importâncias derivadas ou associadas à remuneração do capital alheio, deduzidos dos rendimentos de igual natureza. Dedutíveis até à concorrência do MAIOR dos seguintes limites Euros 30% * do EBITDA Fiscal *REGIME TRANSITÓRIO % % FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS Gastos de Financiamento líquidos (art.67 CIRC e Circular 7/2013) Gastos Relevantes - os juros de descobertos bancários; - os juros de emprést, obtidos a curto e longo prazo; - os juros de obrigações e outros títulos assimilados; - as amortizações de descontos ou de prémios relacionados com emprést. obtidos; - as amortizações de custos acessórios incorridos em ligação com a obtenção de empréstimos (ex: comissões bancárias e imposto de selo) - os encargos financeiros relativos a locações financeiras; - Perdas cambiais provenientes de empréstimos em moeda estrangeira; - os juros associados a operações de factoring com recurso Rendimentos Relevantes + os juros de depósitos; + os juros de outas aplicações de meios de financeiros líquidos; + os juros de financiamentos concedidos; + os ganhos cambiais obtidos; +Outros rendimentos similares a juros auferidos de financiamentos concedidos ou obtidos GFL =Gastos Relevantes Rendimento Relevantes FECHO DE CONTAS

123 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS EBITDA FISCAL Linha da DR - Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Corrigido: Mencionado nas alíneas a) a f) do n.º 13 do artigo 67 do CIRC: a) Ganhos e perdas resultantes de alterações de JV que não aceites fiscalmente; b) Imparidades e reversões de investimentos não depreciáveis ou amortizáveis c) Ganhos e perdas resultantes da aplicação do MEP e do método de consolidação proporcional; d) Rendimentos ou gastos relativos a partes de capital às quais seja aplicável o regime previsto nos artigos 51.º e 51.º-C e) Rendimentos ou gastos imputáveis a estabelecimento estável situado fora do território português relativamente ao qual seja exercida a opção prevista no n.º 1 do artigo 54.º-A; f) A contribuição extraordinária sobre o setor energético. FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS GASTOS DE FINANCIAMENTO LÍQUIDOS Associação à Modelo 22 O valor de GFL superior ao maior dos limites,é acrescido no: Excesso de GFL a reportar Os GFL que forem acrescidos, podem vir a ser custo fiscal: de 1 ou mais dos 5 períodos de tributação posteriores, após os gastos de financiamento líquidos desse mesmo período, desde que não ultrapassem o maior dos limites indicados. Utilização de FIFO. Impostos Diferidos FECHO DE CONTAS

124 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS GASTOS DE FINANCIAMENTO LÍQUIDOS Excesso de GFL a reportar GFL EBITDA FISCAL Limite EBITDA Acrescer(+)/Deduzir (-) Campo Q07 da M FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS GASTOS DE FINANCIAMENTO LÍQUIDOS Constituição de Crédito ( Folga ) e respectivo reporte Sempre que os GFL deduzidos < 30% EBITDA FISCAL, temos: FOLGA pela diferença A Folga anterior é adicionada ao montante máximo dedutível, nos termos da alínea b) do n.º 1 do art 67.º do CIRC (limite do EBITDA Fiscal), em cada um dos cinco períodos de tributação posteriores, até à sua integral utilização (reporte da "folga"). Utilização do FIFO FECHO DE CONTAS

125 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS GASTOS DE FINANCIAMENTO LÍQUIDOS Constituição de Crédito ( Folga ) e respectivo reporte Exemplo: Um dado sujeito passivo de IRC apresenta no período de 2016: EBITDA FISCAL = ,00 e GFL de ,00. Cálculo do reporte: 30% do EBITDA = ,00 Valor a reportar para 2017 = , ,00 = ,00 Os euros serão acrescidos aos 30% (2017) do EBITDA FISCAL. FECHO DE CONTAS FINANCIAMENTOS OBTIDOS GASTOS DE FINANCIAMENTO LÍQUIDOS Alteração da Titularidade do capital em mais de 50% Aplica-se regime idêntico à perda dos prejuízos fiscais, incluindo as excepções previstas. Perde-se o Reporte da Folga e o excesso dos GFL a reportar. Cfr n.º 8 doartigo 67 do CIRC FECHO DE CONTAS

126 3.25 FINANCIAMENTOS OBTIDOS GASTOS DE FINANCIAMENTO LÍQUIDOS Legislação relevante: Artigo 67.º do CIRC Circular 7/2013 No cômputo dos "gastos de financiamento líquidos" não se incluem os juros e outros gastos de financiamento sejam capitalizados no custo de aquisição de um ativo em conformidade com a normalização contabilística aplicável Inclui aspectos relativos ao RETGS FECHO DE CONTAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR FECHO DE CONTAS DE ACIONISTAS / SÓCIOS FECHO DE CONTAS

127 3.26 ACCIONISTAS / SÓCIOS 26 Accionistas/sócios 261 Accionistas c/ subscrição 262 Quotas não liberadas 263 Adiantamentos por conta de lucros 264 Resultados atribuídos 265 Lucros disponíveis 266 Empréstimos concedidos - empresa-mãe Outras operações 269 Perdas por imparidade acumuladas FECHO DE CONTAS ACCIONISTAS Ter em atenção no fecho de contas!!! A existência de capital não realizado A apresentação no Balanço Não compensação de Saldos Classificação Temporal (Correntes/Não correntes) Juros a Especializar Conferência das transações e saldos com partes relacionadas FECHO DE CONTAS

128 3.26 ACCIONISTAS / SÓCIOS ACCIONISTAS C/ SUBSCRIÇÃO / QUOTAS NÃO LIBERADAS APRESENTAÇÃO NO BALANÇO alteração SNC 2016 O CAPITAL SUBSCRITO, mas não realizado, passa a constar do Balanço, sendo reconhecido um activo no mesmo montante denominado CAPITAL SUBSCRITO NÃO REALIZADO, e comsposto pelo saldo da: D Acionistas c/ subscrição ou D Quotas não liberadas REGRESSO AO POC FECHO DE CONTAS ACCIONISTAS / SÓCIOS ADIANTAMENTO POR CONTA DE LUCROS Retenção na fonte Segue as regras da distribuição dos lucros. Artigo 6.º Presunções relativas a rendimentos da categoria E 4 - Os lançamentos a seu favor, em quaisquer contas correntes dos sócios, escrituradas nas sociedades comerciais ou civis sob forma comercial, quando não resultem de mútuos, da prestação de trabalho ou do exercício de cargos sociais, presumem-se feitos a título de lucros ou adiantamento dos lucros. Para evitar tributação como adiantamento por conta de lucros: Devida formalização e lançamento correcto dos mútuos é fundamental (ex: Acordão do CAAD -Processo n.º 165/2013-T) Tributação pode ascender a 28%. FECHO DE CONTAS

129 3.26 ACCIONISTAS / SÓCIOS RESULTADOS ATRIBUÍDOS / RESULTADOS DISPONÍVEIS ARTIGO 217.º e 294.º do CSC: O crédito do sócio à sua parte dos lucros vence-se decorridos 30 dias sobre a deliberação de atribuição de lucros, salvo diferimento consentido pelo sócio; os sócios podem, contudo, deliberar, com fundamento em situação excepcional da sociedade, a extensão daquele prazo até mais 60 dias. A retenção na fonte ocorre aquando do pagamento ou da colocação à disposição e não no momento em que são atribuídos. FECHO DE CONTAS ACCIONISTAS / SÓCIOS RESULTADOS ATRIBUÍDOS / RESULTADOS DISPONÍVEIS Retenção na Fonte: Taxas de retenção 2016: IRC 25% (35% se residente em paraíso fiscal) IRS - 28% (35% se residente em paraíso fiscal) 1) Mas, pode existir dispensa: Se aplicar o estabelecido no n.º1 do artigo 51 do CIRC, desde que a participação no capital tenha permanecido na titularidade da mesma entidade, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição. Se beneficiário fizer parte do mesmo grupo de RETGS que a empresa e os resultados forem de período em que se aplicou o RETGS. Empresa participante sediada na EU e Suiça- nº 3 do artº 14 CIRC. 2) Mas, pode beneficiar de taxa mais reduzida: Se existir e se for accionada Convenção para evitar dupla tributação. FECHO DE CONTAS

130 3.26 ACCIONISTAS / SÓCIOS RESULTADOS ATRIBUÍDOS / RESULTADOS DISPONÍVEIS Na aprovação de contas em 31/03 é deliberado distribuir lucros no valor Os lucros foram disponibilizados em 30/06, mas o sócios só apareceram na empresa para os levantar em 15/07. Tratamento contabilístico? Resolução: Pela aprovação das contas (31 de Março): D 56 - Resultado transitados C Resultados atribuídos FECHO DE CONTAS ACCIONISTAS / SÓCIOS RESULTADOS ATRIBUÍDOS / RESULTADOS DISPONÍVEIS Resolução: Em 30 de Junho: D-26.4-Resultados atribuídos C Resultados Disponíveis C- 242-Retenção de impostos sobre o rendimento Nesta data os lucros são colocados á disposição. Retenção nesta data. Em 15 de Julho: D Resultados disponíveis C 12-Depósitos á ordem FECHO DE CONTAS

131 3.26 ACCIONISTAS / SÓCIOS EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS EMPRESA MÃE Lançamento: 266/12 Tem sempre natureza devedora (empréstimos nosso) Conta 25 Empréstimos obtidos Conta 26 Empréstimos concedido Apresentação no Balanço (Separação corrente /não corrente) Questão dos preços de transferência: Fazer Contrato Debitar juros de mercado Pagar imposto de selo -Se não existirem juros debitados, é provável que o Fisco não aceite como gasto fiscal os juros que foram suportados com o capital emprestado. FECHO DE CONTAS ACCIONISTAS / SÓCIOS EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS - EMPRESA MÃE IMP. SELO Crédito concedido: Imposto de selo- Capital -sujeição-verba 17.1 da TGIS Liquidação: Empresa que concede o empréstimo Encargo do imposto: Utilizador do crédito. Isenções: crédito concedido prazo não superior a 1 ano para carência de tesouraria (artº 7º nº 1, g) do CIS): - Prazo não superior a 1 ano. - Para carência de tesouraria. - Efetuadas em benefício de sociedade com a qual se encontre em relação de domínio ou de grupo. - Os restantes requisitos é quando participamos na empresa. FECHO DE CONTAS

132 3.26 ACCIONISTAS / SÓCIOS EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS ACCIONISTAS INDIVIDUAIS Lançamento: 268 Outras operações/12 Criação de subconta intitulada empréstimos nome do accionista Questão dos preços de transferência: Fazer Contrato / Deliberar em acta Debitar juros de mercado Pagar imposto de selo Se não houver uma adequada formalização e registo,o Fisco pode: Considerar adiantamento por conta de lucros Se não existirem juros debitados à taxa de mercado,o Fisco pode: Não aceitar como gasto fiscal os juros que foram suportados com o capital emprestado. Remuneração do trabalho dependente dos beneficiários, nos termos do previsto no n.º 5) da alínea b) do n.º 3 do art.º 2.º do CIRS FECHO DE CONTAS ACCIONISTAS / SÓCIOS IMPARIDADES Contabilisticamente: Constituição D 6512; C 269 Reversão D 269; C Não são aceites fiscalmente Perda por imparidade Acrescer campo 718 Q07 da M22 Reversão de perda por imparidade Deduzir campo 762 Q07 da M22 Como se recupera o gasto destes saldos devedores? FECHO DE CONTAS

133 MEIOS FINANCEIROS LÍQUIDOS FECHO DE CONTAS DE OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR FECHO DE CONTAS OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR 27 Outras contas a receber e a pagar 271 Fornecedores de investimentos 272 Devedores e credores por acréscimos 273 Benefícios pós-emprego 274 Impostos diferidos 275 Credores por subscrições não liberadas 276 Adiantamentos por conta de vendas 278 Outros devedores e credores 279 Perdas por imparidade acumuladas FECHO DE CONTAS

134 3.27 OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR Ter em atenção no fecho de contas!!! Divisão Temporal (Correntes/Não correntes). Conferência de contas correntes / Circularização de saldos Saldos em moeda estrangeira (diferenças de câmbio). Periodização económica dos exercícios Acréscimos Regularização dos saldos de abertura Actualização e análise dos impostos diferidos. FECHO DE CONTAS OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR 274 IMPOSTOS DIFERIDOS O que fazer? Actualizar os existentes. Verificar a manutenção dos existentes. Registar novos Impostos Diferidos Diferenças Temporárias Conta Activos Dedutíveis* 2741 Ativo por impostos Diferidos Passivos Tributáveis 2742 Passivos por impostos Diferidos * Mas, para ser reconhecido tem existir expectativas de resultados tributáveis no futuro Exemplos mais comuns: AID: Prejuízos Fiscais, benefícios fiscais, perdas por imparidade, PID: Excedentes de revalorização, Subsídios ao investimento FECHO DE CONTAS

135 3.27 OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR 274 IMPOSTOS DIFERIDOS Acontecimento ou transação afecta Imposto Diferido - registado Resultados Resultados (8122) Capitais Próprios Em Capitais Próprios (Ex: 5892) Taxa de Imposto para impostos diferidos 2016: 21% (PME 17% aos primeiros de MC) + tx Derrama Mensuração: AID - Diferença temporária dedutível X Taxa de Imposto PID Diferença temporária tributável X Taxa de Imposto FECHO DE CONTAS OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR 274 IMPOSTOS DIFERIDOS Neutro fiscalmente. Os movimentos na conta Impostos Diferidos não relevam para efeitos fiscais. Saldo devedor acrescer campo 725 do Q07 da M22 Saldo credor deduzir campo 766 do Q07 da M22 FECHO DE CONTAS

136 3.27 OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR 272 DEVEDORES E CREDORES POR ACRÉSCIMO 2721 Devedores por acréscimos de rendimentos 2722 Credores por acréscimo de gastos Jun N FT em Jun N+1,relativo a serviços Dez N entre 1/6/N e 31/5/ N+1 Dez N+1 Rendimentos / Gastos N Rendimentos / Gastos N + 1 Gastos (2722) ou rendimentos (2721) que devam ser reconhecidos no período de 2016, ainda que não tenham documentação vinculativa, cuja despesa ou receita só venha a ocorrer em 2017 ou anos seguintes. Não esquecer: Regularizar os saldos de abertura Importante: Comparar os saldos e movimentos do ano 2016 com os de FECHO DE CONTAS OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR 272 DEVEDORES E CREDORES POR ACRÉSCIMO 2721 Devedores por acréscimos de rendimentos Acréscimos de rendimentos ex.: Juros a receber, Bónus, Rappel obtido, etc ) % de acabamento, Débito: 2721-Devedores por acréscimos de rendimento Crédito: contas de rendimentos, ou no caso de Rapel - Descontos e abatimentos em compras. FECHO DE CONTAS

137 3.27 OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR 272 DEVEDORES E CREDORES POR ACRÉSCIMO 2722 Credores por acréscimos de gastos Acréscimos de gastos Seguros Remunerações a liquidar Juros IMI Transportes, comissões Bónus rapel concedidos Água, Electricidade, comunicações, etc Débito: Gastos, ou descontos e abatimentos em vendas Crédito: credores por acréscimos de gastos. FECHO DE CONTAS OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR 272 DEVEDORES E CREDORES POR ACRÉSCIMO Estimativa de Férias e Subsídio de Férias Regularizar o saldo da estimativa com férias, subsídio de férias e respectivos encargos de 2015 e pagar em 2016: Se o saldo existente for devedor - 63 a Se o saldo existente for credor-2722 a 63 Reconhecer o direito ás férias, subsídio de férias e respectivos encargos de 2016 a pagar em Base: Salários de Dezembro de 2016 (ou algum mês de 2017, mas cuidado) Comparar o valor de 2016 com o de 2015, cruzando com o número de funcionários. FECHO DE CONTAS

138 3.27 OUTRAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR 279 PERDAS POR IMPARIDADE ACUMULADAS Contabilisticamente: Constituição D 6512; C 279 Reversão D 279; C Não são aceites fiscalmente Perda por imparidade Acrescer campo 718 Q07 da M22 Reversão de perda por imparidade Deduzir campo 762 Q07 da M22 Como se recupera o gasto destes saldos devedores? FECHO DE CONTAS DIFERIMENTOS FECHO DE CONTAS DE DIFERIMENTOS FECHO DE CONTAS

139 3.28 DIFERIMENTOS 28 DIFERIMENTOS 281 Gastos a reconhecer 282 Rendimentos a reconhecer FT em Jun N,relativo a serviços entre 1/6/N e 31/5/ N+1 Dez N Jun N +1 Dez N+1 Rendimentos / Gastos N Rendimentos / Gastos N + 1 Compreende os gastos e os rendimentos que devam ser reconhecidos nos períodos seguintes, para os quais já existem documentos emitidos e eventualmente já recebidos/pagos. Não esquecer: Regularizar os saldos de abertura Importante: Comparar os saldos e movimentos do ano 2016 com os de FECHO DE CONTAS DIFERIMENTOS 28 DIFERIMENTOS 281 Gastos a reconhecer Custos Diferidos Seguros, Rendas pagas antecipadamente Débito: 281- Gastos a reconhecer Crédito: Contas de Gastos FECHO DE CONTAS

140 3.28 DIFERIMENTOS 28 DIFERIMENTOS 282 Rendimentos a reconhecer Proveitos Diferidos Rendas recebidas antecipadamente Débito: Contas de Rendimento Crédito: Rendimentos a reconhecer FECHO DE CONTAS CONTAS A RECEBER E A PAGAR FECHO DE CONTAS DE PROVISÕES FECHO DE CONTAS

141 3.29 PROVISÕES 29 Provisões 291 Impostos 292 Garantias a clientes 293 Processos judiciais em curso 294 Acidentes de trabalho e doenças profissionais 295 Matérias ambientais 296 Contratos onerosos 297 Reestruturação 298 Outras provisões FECHO DE CONTAS PROVISÕES Constituição de Provisões 67 Provisões do período 671 Impostos 672 Garantias a clientes 673 Processos judiciais em curso 674 Acidentes no trabalho e doenças profissionais 675 Matérias ambientais 676 Contratos onerosos 677 Reestruturação 678 Outras provisões Reversão de Provisões 763 Reversões De provisões 7631 Impostos 7632 Garantias a clientes 7633 Processos judiciais em curso 7634 Acidentes no trabalho e doenças profissionais 7635 Matérias ambientais 7636 Contratos onerosos 7637 Reestruturação 7638 Outras provisões FECHO DE CONTAS

142 3.29 PROVISÕES Ter em atenção no fecho de contas!!! Indagações á Administração Circularização ao advogado (listagem de processos, valores envolvidos e risco dos processos contra a empresa). Mapa de responsabilidades do banco de Portugal Analisar a manutenção e actualização das provisões do ano anterior Analisar as situações de registo de novas provisões e divulgações Declaração de responsabilidade assinada pela administração, inserir ponto sobre está temática: (Ex: a empresa não tem nenhum litígio ou conflito esperado com qualquer entidade para além dos divulgados nas DF s e foram transmitidos todos os compromissos e todas as responsabilidades, reais ou contingentes que afectam a situação da empresa). FECHO DE CONTAS PROVISÕES Provisões Impostos Garantias a clientes Processos judiciais em curso Acidentes de trabalho e doenças profissionais Matérias ambientais Contratos onerosos Reestruturação Outras provisões Relevância Fiscal: Fiscalmente não dedutíveis Podem ser Fiscalmente dedutíveis FECHO DE CONTAS

143 3.29 PROVISÕES Associação à Modelo 22 Provisões não aceites fiscalmente acrescer campo 721 Impostos diferidos Reversão de Provisões não aceites fiscalmente deduzir campo 764 FECHO DE CONTAS PROVISÕES Provisões Passivo de tempestividade ou de quantia incerta PROVISÃO RECONHECIDA 3 Critérios 1. Existe uma OBRIGAÇÃO PRESENTE (legal ou construtiva) como resultado de um acontecimento passado; 2. É PROVÁVEL uma saída de recursos para liquidar a obrigação; e 3. Pode efectuar-se uma estimativa fiável da quantia da obrigação. FECHO DE CONTAS

144 3.29 PROVISÕES PROVISÕES JUDICIAIS EM CURSO O tratamento contabilístico a dar a uma eventual perda vai depender da julgamento/classificação quanto à PROBABILIDADE DA MATERIALIZAÇÃO DA PERDA PROVÁVEL POSSÍVEL REMOTA FECHO DE CONTAS PROVISÕES PROVISÕES JUDICIAIS EM CURSO Classificados quanto à probabilidade de materialização da perda: PROVÁVEL Elevada probabilidade da perda se materializar Provisão POSSÍVEL REMOTA Desfecho imprevisível Não deverá ter qualquer perda (*) Divulgação (*) Na situação de remota, não é obrigatório a divulgação sequer, no entanto, em minha opinião, pode ser recomendável a divulgação. FECHO DE CONTAS

145 3.29 PROVISÕES O raciocínio: Carta para os consultores jurídicos/advogados com que a empresa trabalha, solicitando: Lista de todas as reclamações, acções e litígios que envolvem a empresa, valores envolvidos, parecer com a estimativa final de responsabilidades. Discutir com a Gerência cada processo. Solicitar a opinião do ROC, caso exista. Decidir em conformidade (provável, possível ou remota) FECHO DE CONTAS PROVISÕES PROVISÕES JUDICIAIS EM CURSO ARTIGO 39 CIRC São fiscalmente aceites nos termos do n.º 1 do art.39 do CIRC: Só são dedutíveis as que correspondem a factos que originem um gasto fiscalmente dedutível. Atenção à periodização do lucro tributável Valor da provisão a constituir - Parecer n.º 115/95 do C.E.F, Para cálculo dos custos estimados deverá levar-se em consideração as indemnizações e outros encargos, nomeadamente honorários a advogados, a pagar pela empresa a terceiros. Documentos suporte Documento do tribunal comprovativo da existência do processo. Demonstração da decisão do desfecho e dos cálculos da provisão. FECHO DE CONTAS

146 3.29 PROVISÕES PROVISÕES JUDICIAIS EM CURSO ARTIGO 39 CIRC Exemplo: Segundo a resposta do advogado á nossa circularização existe uma acção em tribunal colocada por um ex administrador solicitando indemnização de por ter sido despedido antes do fim do mandato e sem justa causa. Segundo o advogado é provável que a empresa tenha de pagar e estima que o valor total a suportar será os euros. Qual o tratamento contabilístico e fiscal? Contabilidade: D 673, C Fiscalidade: Não faz nada., porque: Encontra-se prevista no art. 39 do CIRC. Os montantes são razoáveis Esta devidamente documentada Foi constituída no exercício em que se verificou o risco FECHO DE CONTAS PROVISÕES PROVISÕES JUDICIAIS EM CURSO ARTIGO 39 CIRC Exemplo: Segundo a resposta do advogado, a CMVM aplicou uma multa à empresa de euros por falta de comunicação obrigatória, tendo a empresa contestado a mesmas. Segundo o advogado é provável que a empresa tenha de pagar e estima que o valor total a suportar será os euros. Qual o tratamento contabilístico e fiscal? Contabilidade: D 673, C Fiscalidade: Acresce os no campo 721. Imaginemos que no ano seguinte a provisão é utilizada: Contabilidade: D 293, C Fiscalidade: Nada. FECHO DE CONTAS

147 3.29 PROVISÕES PROVISÕES JUDICIAIS EM CURSO ARTIGO 39 CIRC Imaginemos que no ano seguinte em vez de ter dado lugar a pagamento da multa, a empresa ganhava o processo em tribunal. Contabilidade: D 293, C Fiscalidade: Dedução de euros no campo 764 da M22. FECHO DE CONTAS PROVISÕES O ciclo da provisão: Reconhecimento inicial Extinção Custo inicial Subsequentemente Aumento ou diminuição da estimativa Uso Desreconhecimento FECHO DE CONTAS

148 3.29 PROVISÕES PROVISÕES PARA GARANTIAS A CLIENTES ARTIGO 39 CIRC São fiscalmente aceites nos termos do n.º 1 e n.º 5 do art. 39 do CIRC e Circular 10/2011: As que se destinem a fazer face a encargos com garantias a clientes previstas em contratos de venda e de prestação de serviços: A obrigação de garantia constante de contrato escrito celebrado entre as partes. Obrigação legal de prestação de garantia. As situações em que o vendedor e ou prestador de serviços emite uma factura de venda / prestação de serviços acompanhada de um certificado de garantia do produto comercializado e ou do serviço prestado. O montante anual de reconhecimento de provisões está sujeito a limite, determinado com base numa percentagem sobre as vendas e prestações de serviços. FECHO DE CONTAS PROVISÕES PROVISÕES PARA GARANTIAS A CLIENTES ARTIGO 39 CIRC CIRCULAR N.º 10/2011 E N.º 5 ARTIGO 39 do CIRC O montante anual da provisão é determinado pela aplicação às vendas e prestações de serviços sujeitas a garantia efectuadas no período de tributação, de uma percentagem que não pode ser superior à que resulta da proporção entre a soma dos encargos derivados de garantias a clientes efectivamente suportados nos últimos três períodos de tributação e a soma das vendas e prestações de serviços sujeitas a garantia efectuadas nos mesmos períodos. Fórmula Vendas e P.S. do Exercício sujeitas a garantias a Clientes Soma dos Encargos Suportados com Garantias nos últimos 3 Períodos Soma das Vendas e P.S. sujeitas a Garantias nos últimos 3 Períodos Nota: O montante anterior corresponde à dotação anual (dotação da provisão reconhecida como gasto) e não ao montante acumulado da provisão no fim de cada período de tributação. FECHO DE CONTAS

149 3.29 PROVISÕES PROVISÕES PARA GARANTIAS A CLIENTES ARTIGO 39 CIRC CIRCULAR N.º 10/2011 E N.º 5 ARTIGO 39 do CIRC Últimos 3 Períodos de Tributação Considerar os dados do período em que se está a constituir ou a reforçar a provisão (ano N) e dos dois períodos anteriores (anos N-1 e N-2). No período de tributação em que se inicia a actividade de venda ou P.S. sujeitas a garantias A provisão aceite fiscalmente é a que corresponde aos encargos efectivamente suportados nesse período com as garantias a clientes. No período de tributação seguinte ao inicial A provisão é calculada da mesma forma que a fórmula referida anteriormente, mas apenas com os dados deste período e do período anterior FECHO DE CONTAS PROVISÕES PROVISÕES PARA GARANTIAS A CLIENTES ARTIGO 39 CIRC EXEMPLO: Uma empresa que comercializa electrodomésticos apurou em 2014, 2015 e 2016 os seguintes montantes em termos de vendas e de custos de garantia: Vendas Custos de garantia Sabendo que em 2016 as vendas ascenderam a e que efectuou uma provisão para garantias de clientes de , existe alguma correcção para efeitos de determinação do lucro tributável? FECHO DE CONTAS

150 3.29 PROVISÕES PROVISÕES PARA GARANTIAS A CLIENTES ARTIGO 39 CIRC RESOLUÇÃO Somatório das Vendas = Soma dos Custos com Garantias = % Aceite = / = 6,375 % Provisão fiscalmente aceite em n Provisão constituída = Provisão fiscalmente aceite em * 6,375% =7.650 Acresce ( ), no campo 728 do Q. 07 da M 22 Registar impostos diferidos: D2741; C 8122 deduzir no campo 766 do Q 07 da M22 FECHO DE CONTAS PROVISÕES PROVISÕES PARA GARANTIAS A CLIENTES ARTIGO 39 CIRC REVERSÃO DA PROVISÃO A parte da provisão que não deva subsistir por não ter sido accionada a garantia deve ser revertida conforme normativos contabilísticos e fiscais, sendo considerada rendimento do respectivo período de tributação. Quando a reversão da provisão incluir uma parte que foi tributada (por ter sido acrescida no Q07 em anos anteriores), deve, em primeiro lugar, ser considerada a provisão que anteriormente foi tributada, dando lugar à dedução deste montante no campo 764 do Q 07 da declaração modelo 22. FECHO DE CONTAS

151 3.29 PROVISÕES PROVISÕES PARA GARANTIAS A CLIENTES ARTIGO 39 CIRC DOCUMENTAÇÃO SUPORTE`: Histórico das vendas e prestações de serviço sujeitas a garantia. Histórico dos encargos com garantias. FECHO DE CONTAS CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS DE Capital, reservas e resultados transitados FECHO DE CONTAS

152 Capital, Reservas e Resultados Transitados CLASSE 5 51 Capital 52 Acções (quotas) próprias 53 Outros instrumentos de capital próprio 54 Prémios de emissão 55 Reservas 56 Resultados transitados 57 Ajustamentos em activos financeiros 58 Excedentes de revalorização 59 Outras variações no capital próprio FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS Alguns aspetos a ter em atenção no fecho das contas: Análise da certidão de registo comercial, no sentido de verificar: Confirmação do capital contabilizado Mandato dos órgãos sociais Depósitos das Contas (IES) Comparar capital próprio com capital social Perda de Metade de Capital Comparar capital próprio do ano anterior com o capital próprio do ano antes do resultado do período. Verificar a existência de capital social por realizar / Apresentação Analisar o capital próprio, cruzando com outras informações e sinais, para avaliar questão da continuidade da empresa. Declaração de Responsabilidade - Não temos projectos ou acções em curso que possam afectar a continuidade das operações e da empresa. Analisar documentação suporte de todos os movimentos em capitais próprios (actas, escrituras, contratos) Verificar se a imputação do R. L. Período está em conformidade com a acta de deliberação. FECHO DE CONTAS

153 Capital, Reservas e Resultados Transitados Variações patrimoniais não reflectidas no RL: Comparação de Capitais Próprios 2016 Vs CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.50 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados Variações patrimoniais não reflectidas no RL: Podem concorrer para a Formação do Lucro Tributável: Artigo 21.º - Variações patrimoniais positivas Artigo 24.º - Variações patrimoniais negativas As que concorrem para a Formação do Lucro Tributável: 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.50 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS FECHO DE CONTAS

154 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.50 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Variações patrimoniais positivas art.º 21º CIRC REGRA: Concorrem ainda para a formação do lucro tributável as variações patrimoniais positivas não refletidas no resultado líquido do período de tributação. EXCEPÇÕES À REGRA: a) As entradas de capital, incluindo os prémios de emissão de ações ou quotas, as coberturas de prejuízos, a qualquer título, feitas pelos titulares do capital, bem como outras variações patrimoniais positivas que decorram de operações sobre ações, quotas e outros instrumentos de capital próprio da entidade emitente, incluindo as que resultem da atribuição de instrumentos financeiros derivados que devam ser reconhecidos como instrumentos de capital próprio; b) As mais-valias potenciais ou latentes, ainda que expressas na contabilidade, incluindo as reservas de reavaliação ao abrigo de legislação de carácter fiscal; FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.50 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Variações patrimoniais positivas art.º 21º CIRC REGRA: Concorrem ainda para a formação do lucro tributável as variações patrimoniais positivas não refletidas no resultado líquido do período de tributação. EXCEPÇÕES À REGRA: c) As contribuições, incluindo a participação nas perdas do associado ao associante, no âmbito da associação em participação e da associação à quota; d) As relativas a impostos sobre o rendimento. e) O aumento do capital próprio da sociedade beneficiária decorrente de operações de fusão, cisão, entrada de ativos ou permuta de partes sociais, com exclusão da componente que corresponder à anulação das partes de capital detidas por esta nas sociedades fundidas ou cindidas.; FECHO DE CONTAS

155 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.50 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Variações patrimoniais negativas art.º 24º CIRC REGRA: Concorrem ainda para a formação do lucro tributável as variações patrimoniais negativas não refletidas no resultado líquido do período de tributação. EXCEPÇÕES À REGRA: a) As que consistam em liberalidades ou não estejam relacionadas com a actividade do contribuinte sujeita a IRC; b) As menos-valias potenciais ou latentes, ainda que expressas na contabilidade; c) As saídas, em dinheiro ou em espécie, em favor dos titulares do capital, a título de remuneração ou de redução do mesmo, ou de partilha do património, bem como outras variações patrimoniais negativas que decorram de operações sobre ações, quotas e outros instrumentos de capital próprio da entidade emitente ou da sua reclassificação; FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.50 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Variações patrimoniais negativas art.º 24º CIRC REGRA: Concorrem ainda para a formação do lucro tributável as variações patrimoniais negativas não refletidas no resultado líquido do período de tributação. EXCEPÇÕES À REGRA: d) As prestações do associante ao associado, no âmbito da associação em participação; e) As relativas a impostos sobre o rendimento. f) A diminuição do capital próprio da sociedade beneficiária decorrente de operações de fusão, cisão ou entrada de ativos, com exclusão da componente que corresponder à anulação das partes de capital detidas por esta nas sociedades fundidas ou cindidas FECHO DE CONTAS

156 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS DE Capital, reservas e resultados transitados 3.51 CAPITAL FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL PERDA DE METADE DO CAPITAL FECHO DE CONTAS

157 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL PERDA DE METADE DO CAPITAL ONDE SE SITUA O CAPITAL PRÓPRIO? -ARTIGO 35 CSC Capital Social PERDAS PERDAS GRAVES ½ Capital Social FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL PERDA DE METADE DO CAPITAL Considera-se estar perdida metade do capital social quando o capital próprio da sociedade for igual ou inferior a metade do capital social. Artigo 35 CSC CAPITAL PRÓPRIO VS CAPITAL SOCIAL Se CAPITAL PRÓPRIO < ½ CAPITAL SOCIAL Temos uma PERDA considerada GRAVE, nos termos do art 35 CSC FECHO DE CONTAS

158 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL PERDA DE METADE DO CAPITAL ART 35 CSC PERDA GRAVE: Resultando das contas de exercício ou de contas intercalares, tal como elaboradas pelo órgão de administração, que metade do capital social se encontra perdido, ou havendo em qualquer momento fundadas razões para admitir que essa perda se verifica, devem os gerentes convocar de imediato a assembleia geral ou os administradores requerer prontamente a convocação da mesma, a fim de nela se informar os sócios da situação e de estes tomarem as medidas julgadas convenientes. - Artigo 35 CSC n.º 1 FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL PERDA DE METADE DO CAPITAL ART 35 CSC Momento de verificação da perda: 1. Contas do exercício relativas a cada exercício anual, tal como previstas no n.º 1 do artigo 65.º do CSC. 2. Contas intercalares, reportadas a períodos entre os dois exercícios anuais, requeridas por lei, pelos estatutos ou da prática da sociedade comercial em questão 3. Fundadas razões para admitir que se verifica a perda de metade de capital. FECHO DE CONTAS

159 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL PERDA DE METADE DO CAPITAL ART 35 CSC QUANDO SE VERIFICA O QUE FAZER? Administradores / Gerentes Duplo dever de informação: Sócios Promover uma Assembleia Geral Artigo 35 CSC. Terceiros Publicidade - Artigo 171 CSC. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL PERDA DE METADE DO CAPITAL ART 35 CSC QUANDO SE VERIFICA O QUE FAZER? Administradores / Gerentes Promover Assembleia Geral para Informar os Sócios: Gerentes - convocar de imediato a assembleia geral Administradores requerer prontamente a convocação da mesma A fim de nela se informar os sócios da situação e de estes tomarem as medidas julgadas convenientes. (Art 35 CSC) FECHO DE CONTAS

160 Capital, Reservas e Resultados Transitados PERDA DE METADE DO CAPITAL ART 35 CSC QUANDO SE VERIFICA O QUE FAZER: Administradores / Gerentes Do aviso convocatório da assembleia geral constarão, pelo menos, os seguintes assuntos para deliberação pelos sócios: a) A dissolução da sociedade; 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL b) A redução do capital social para montante não inferior ao capital próprio da sociedade, com respeito, se for o caso, do disposto no n.º 1 do artigo 96.º; c) A realização pelos sócios de entradas para reforço da cobertura do capital. Assembleia Universal, com dispensa das formalidades prévias de convocação nos termos do artigo 54 do CSC. Cumpre? Assembleia da Aprovação das Contas. Cumpre? FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados PERDA DE METADE DO CAPITAL ART 35 CSC QUANDO SE VERIFICA O QUE FAZER? Administradores / Gerentes Publicidade da Perda 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL Artigo 171 n.º 2 Divulgar em actos externos o montante do capital próprio segundo o último balanço aprovado. Actos Externos - em todos os contratos, correspondência, publicações, anúncios, sítios na Internet e de um modo geral em toda a actividade externa. Relatório de Gestão (recomendação) Os capitais próprios da FC Porto Futebol, SAD atingem, a nível individual, os m negativos, pelo que a Sociedade continua no âmbito do artigo 35º do Código das Sociedades Comerciais. Contas da FC Porto SAD FECHO DE CONTAS

161 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL QUANDO SE VERIFICA O QUE FAZER: Contabilistas Certificados Dever de Alertar: Relativamente à responsabilidade do TOC, é nossa opinião que a fiscalização da legalidade dos actos da sociedade e cumprimento das disposições do Código das Sociedades ultrapassa claramente o seu âmbito na intervenção. Assim, no caso concreto do art.º 35.º, deverá o TOC alertar o órgão de administração para a perda de metade do capital social e as suas consequências. - parecer jurídico assinado pelo jurista da OCC Amândio Silva, datado de 5/9/2002. Divulgar no anexo (recomendação): As demonstrações financeiras apresentavam em 30 de Junho de 2014 um capital próprio inferior a metade do capital social, sendo por isso aplicáveis as disposições dos artigos 35º e 171º do Código das Sociedades Comerciais ( CSC ). Contas da FC Porto SAD. Menção na Declaração de Responsabilidade (recomendação): Foi nos informado pelo CC da situação de perda de metade do capital do artigo 35 do CSC, em que se encontra a sociedade FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL PERDA DE METADE DO CAPITAL ART 35 CSC QUANDO SE VERIFICA O QUE FAZER: Sócios/Accionistas Não têm qualquer obrigação de tomar medidas. Se quiserem resolver o problema, não precisam de tomar alguma daquelas medidas que constam na convocatória. FECHO DE CONTAS

162 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL PERDA DE METADE DO CAPITAL ART 35 CSC ALGUNS REMÉDIOS : Aumentos de capital em Dinheiro ou Espécie Realização de Prestações Suplementares Redução de capital para cobertura de prejuízos Cobertura de prejuízos Operação Harmónio Revalorização de activos Conversão de créditos de sócios em capital próprio Dissolução/Cessação Apresentação à insolvência FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL PERDA DE METADE DO CAPITAL ART 35 CSC SANÇÕES POR INCUMPRIMENTO: Artigo 528 CSC N.º 2 A sociedade que omitir em actos externos,no todo ou em parte,as indicações referidas no artigo 171.º deste Código será punida com coima de 250 a Artigo 523 CSC O gerente ou administrador de sociedade que, verificando pelas contas de exercício estar perdida metade do capital, não der cumprimento ao disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo35.º é punidocom prisão até 3 meses e multa até 90 dias. FECHO DE CONTAS

163 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL FISCALIDADE CAPITAL As entradas de capital e as saídas de capital, não relevam para efeitos de IRC. Exemplos: Entradas de capital Por incorporação de reservas Por conversão de créditos de sócios - (Proc. N.º3330/04 com despacho do Subdiretor Geral dos Impostos de ) Entrada de Imóvel para a realização de capital Reduções de capital Cuidado com o planeamento fiscal. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.51 CAPITAL FISCALIDADE CAPITAL Transmissões de capital: Lembranças importantes Questão da possibilidade de perda de reporte de prejuízos. Liquidação de IMT (transmissões a título oneroso) quando: 1) A sociedade (em nome colectivo, em comandita simples ou por quotas) possua imóveis, e 2) Algum dos sócios fique a dispor de, pelo menos, 75% do capital social, ou 3) O número de sócios se reduza a dois casados ou unidos de facto (antes referia - sendo marido e mulher, casados no regime de comunhão geral de bens ou de adquiridos). Benefício Fiscal - Lembrança importante Remuneração convencional do capital social FECHO DE CONTAS

164 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS DE Capital, reservas e resultados transitados 3.52 AÇÕES E QUOTAS PRÓPRIAS FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.52 ACÇÕES (QUOTAS) PRÓPRIAS Apresentação Balanço Representam uma diminuição do capital Próprio Contas a utilizar 52 Acções (quotas) próprias 521 Valor nominal 522 Descontos e prémios 59 Outras Variações dos Capitais Próprios 599 Ganhos/Perdas com a Alienação de Acções/ Quotas Própias 55 Reservas 551 Legais Acções (Quotas) Próprias FECHO DE CONTAS

165 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.52 ACÇÕES (QUOTAS) PRÓPRIAS 52 - Ações (quotas) próprias - Aquisição A conta Valor nominal é debitada pelo valor nominal das ações ou quotas próprias adquiridas. A conta Descontos e prémios é movimentada pela diferença entre o custo de aquisição e o valor nominal. Aquisição de (quotas ou acções próprias): D-521 Valor Nominal C/D-522 Diferença entre o Valor Pago e o Valor Nominal C-12 Valor Pago FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.52 ACÇÕES (QUOTAS) PRÓPRIAS 52 - Ações (quotas) próprias Aquisição Alguns aspectos legais importantes: Compra de acções/quotas só possível se dispuser de reservas livres em montante não inferior ao dobro do contravalor a prestar. Art 220 e 317 CSC Máximo de 10% de capital no caso de acções. Art 317 CSC Criar reserva indisponível de montante igual àquele por que elas estejam contabilizadas Art 314 e 220 CSC - D 552 ou 56 / C 551 Pelo Valor Pago Fiscalidade: Variação patrimonial que não concorre para a formação do lucro tributável. FECHO DE CONTAS

166 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.52 ACÇÕES (QUOTAS) PRÓPRIAS 52 - Alienação de acções/quotas próprias Quando se proceder à venda das ações ou quotas próprias: D 12 Pelo preço de venda C 521 Pelo Valor Nominal D/C 522- Pela diferença entre o preço de venda e o valor nominal. Simultaneamente, a conta 522 deverá ser regularizada por contrapartida da conta Outras variações no capital próprio - Outras, de forma a manter os descontos e prémios correspondentes às ações (quotas) próprias em carteira. Depois, deve eliminar-se a reserva que se encontrava indisponível. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.52 ACÇÕES (QUOTAS) PRÓPRIAS FISCALIDADE IRC - O ganho ou perda com a venda de ações/quotas próprias constitui variação patrimonial positiva ou negativa, não tributada (art.º 21º do CIRC e artigo 24.º do CIRC). Não se faz nada na Modelo 22. Modelo 4 Artigo 129 CIRC (remissão para o IRS) Os alienantes e adquirentes de acções e outros valores mobiliários, são obrigados a entregar declaração de modelo oficial à Direcção-Geral dos Impostos, sempre que a transacção tenha sido realizada sem intervenção das entidades referidas nos artigos 123.º (Notários, conservadores, secretários judiciais e entidades e profissionais com competência para autenticar documentos particulares) e 124.º (As instituições de crédito e sociedades financeiras), nos 30 dias subsequentes à realização das operações. FECHO DE CONTAS

167 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS DE Capital, reservas e resultados transitados 3.53 OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.53 OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES - FISCALIDADE Apesar de serem variações patrimoniais positivas, não concorrem para a formação do lucro tributável, face ao referido no artigo 21.º do CIRC. No entanto a Inf. n.º 916/09, de 15.05, da DSIRC, veio complicar esta interpretação. FECHO DE CONTAS

168 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.53 OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO PRESTAÇÕES SUPLEMENTARES - FISCALIDADE Cuidado! As prestações suplementares tem sempre o dinheiro por objecto. Pela Inf.n.º 916/09,de 15.05,da DSIRC. O Fisco entende que a transferência de Suprimentos para prestações suplementares, ainda que válidamente deliberadas, só é possível se: A empresa tiver as suas contas certificadas por obrigação ou por opção, Se consiga provar que os suprimentos tiveram o dinheiro como origem, e Em acta de deliberação das prestações suplementares os sócios expressamente renunciem aos suprimentos. Fora disso corre-se o risco de serem considerada variações patrimoniais positivas. FECHO DE CONTAS CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS DE Capital, reservas e resultados transitados 3.54 PRÉMIOS DE EMISSÃO FECHO DE CONTAS

169 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.54 PRÉMIOS DE EMISSÃO PRÉMIOS DE EMISSÃO XPTO, LDA, com 2 sócios: Edgar com uma quota de Vitor com uma quota de Rubrica Valores Capital subscrito Reservas Legais Reservas Livres Resultados Transitados Total FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.54 PRÉMIOS DE EMISSÃO PRÉMIOS DE EMISSÃO Existe prémio de emissão quando a emissão é acima do par. Para evitar desigualdades entre novos sócios e os antigos Prémio de emissão é a diferença entre valor da subscrição e o valor nominal das acções e quotas. Reconhecida no capital próprio: 54 Prémio de emissão Não é possível diferir a sua realização de capital no caso das sociedades anónimas Ficam sujeitos ao regime da reserva legal. FISCALIDADE Não concorre para a formação do lucro tributável (artigo 21 do CIRC) FECHO DE CONTAS

170 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.54 PRÉMIOS DE EMISSÃO PRÉMIOS DE EMISSÃO EXEMPLO: Uma sociedade por quotas constituída por 6 sócios com uma quota de 10000, cada, total do capital Vão entrar dois novos sócios, pagando estes cada, sendo cada quota de Aumento de capital de , sendo capital social de e prémio de emissão de Registo: D ; C e C Na M22 não faz nada, porque não concorre para a formação do Lucro tributável. FECHO DE CONTAS CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS DE Capital, reservas e resultados transitados 3.55 RESERVAS FECHO DE CONTAS

171 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.55 RESERVAS RESERVAS Podem ser classificadas em: Obrigatórias Resultam da Lei ou dos estatutos Livres Criadas por deliberação da Assembleia Geral CONTAS SNC 55 Reservas 551 Reservas legais 552 Outras reservas Normalmente Reservas Livres Não concorrem para a formação do lucro tributável - são variações patrimoniais qualitativas (não quantitativas) FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.55 RESERVAS RESERVAS LEGAIS Não esquecer que é obrigatório a constituição da reserva legal, por aplicação de 5% dos lucros de cada exercício, até atingir os seguintes montantes mínimos: Sociedades por Quotas (1/5 cap. Social, no mínimo de euros) Sociedades Anónimas (20% do capital social) Sociedade Forma de constituição (mínimo) Valor para deixar de constituir Mínimo Suporte Legal Quotas 5% do RLP 20% do Capital Social CSC Anónimas 5% do RLP 20% do Capital Social CSC FECHO DE CONTAS

172 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.55 RESERVAS RESERVAS LEGAIS (ART 296 CSC) Utilização A reserva legal não pode ser distribuída aos sócios/accionistas e apenas pode ser utilizada para: Cobertura de prejuízos, quando tal não possa fazer-se com recurso a outras reservas. Incorporação no capital. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.55 RESERVAS RESERVAS LIVRES Ao contrário das Reservas Legais, não é obrigatória a sua constituição É um bem social e como tal, a sua constituição deve ser previamente objecto de deliberação social tomada por maioria dos votos. Podem ser distribuídas aos sócios, desde que sejam cumpridas as regras de distribuição exigidas no CSC e a distribuição resulte de uma decisão tomada em Assembleia Geral. FECHO DE CONTAS

173 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.55 RESERVAS RESERVAS / LUCROS NÃO DISTRIBUÍVEIS DIREITO AOS LUCROS Dispõe CSC (cf. art.º 217º para as sociedades por quotas e art.º 294º para as sociedades anónimas) que salvo diferente cláusula contratual ou deliberação tomada por maioria de 3/4 correspondentes ao capital social em assembleia geral para o efeito convocada, não pode deixar de ser distribuído aos sócios metade do lucro do exercício que, nos termos desta lei, seja distribuível. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.55 RESERVAS RESERVAS / LUCROS NÃO DISTRIBUÍVEIS Se C.P. < Capital Social + Reservas não distribuíveis Não tenham a sua situação tributária regularizada (Art. 177.º B CPPT) Lucros necessários para Cobrir Prejuízos Transitados Reservas Legais ou Contratuais Despesas de Desenvolvimento ainda não estiverem amortizadas, excepto se o montante de reservas livres e resultados transitados for pelo menos igual às despesas não amortizadas. Resultados não Realizados: Aplicação do JustoValor não realizados CP e RLE Aplicação do MEP, não realizados CP e RLE Reservas de reavaliação Resultados retidos para efeitos de DLRR. FECHO DE CONTAS

174 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.55 RESERVAS RESULTADOS NÃO REALIZADOS Rubrica Valores Capital subscrito ,00 Reservas Legais ,00 Reservas Livres ,00 Ajustamentos em ativos financeiros ,00 Excedentes de revalorização ,00 Resultados Transitados ,00 Resultado Líquido do Período ,00 Total ,00 Importante controlar no balancete (Na conta 56 separar entre realizado e não realizado) e divulgar no Anexo. FECHO DE CONTAS CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS DE Capital, reservas e resultados transitados 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS

175 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS COBERTURA DE PREJUÍZOS: Não concorre para a formação do lucro tributável, a cobertura de prejuízos feito a qualquer título Ex: Por conversão de créditos de sócios para cobertura de prejuízos acumulados- (Proc. N.º3330/04 com despacho do Subdiretor Geral dos Impostos de ) Importante: A cobertura de prejuízos deve ser levada a efeito por todos os sócios e na proporção da respectiva participação no capital social por forma a evitar o enriquecimento de uns sócios á custo dos outros e consequentemente a sujeição a imposto do selo na parte correspondente. Prejuízos fiscais Vs Prejuízos contabilísiticos. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS CORRECÇÕES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES: ERROS - NCRF uma entidade deve corrigir os erros materiais de períodos anteriores retrospectivamente. NCRF PE ( 6.9) e NCM ( 6.8): A correcção de um erro material de um período anterior é excluída dos resultados do período em que o erro é detectado, sendo efectuada directamente em resultados transitados. Os erros (em gastos e rendimentos) de períodos anteriores são materiais? Não Sim Gastos: Conta 6881 Rendimentos: Conta 7881 Gastos: Débito da conta 56 Rendimentos: Crédito da conta 56 FECHO DE CONTAS

176 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS CORRECÇÕES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES: ARTIGO 18 CIRC Os rendimentos e os gastos, assim como as outras componentes positivas ou negativas do lucro tributável, são imputáveis ao período de tributação em que sejam obtidos ou suportados, independentemente do seu recebimento ou pagamento, de acordo com o regime de periodização económica. As componentes positivas ou negativas consideradas como respeitando a períodos anteriores: só são imputáveis ao período de tributação quando na data de encerramento das contas daquele a que deviam ser imputadas eram imprevisíveis ou manifestamente desconhecidas. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS CORRECÇÕES DE EXERCÍCIOS ANTERIORES: SNC Correcções A Débito Resultados Transitados A Crédito Resultados Transitados Conta 6881 Conta 7881 Fiscalmente: São imprevisíveis ou manifestamente desconhecidos? FECHO DE CONTAS

177 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS PERIODIZAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL ARTIGO 18 CIRC Os rendimentos e os gastos, assim como as outras componentes positivas ou negativas do lucro tributável, são imputáveis ao período de tributação em que sejam obtidos ou suportados, independentemente do seu recebimento ou pagamento, de acordo com o regime de periodização económica. As componentes positivas ou negativas consideradas como respeitando a períodos anteriores: só são imputáveis ao período de tributação quando na data de encerramento das contas daquele a que deviam ser imputadas eram imprevisíveis ou manifestamente desconhecidas. Posição do Fisco - Deveria ser sempre a mencionada no Ofício Circulado n.º 14/93 de 23/10, mas FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS Oficio circulado nº 14/93 de 23/10: 1. Nos termos do artigo 18º do CIRC os proveitos e custos, assim como as outras componentes positivas ou negativas do lucro tributável são imputadas ao exercício a que digam respeito, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. 2. Assim, e competindo aos Serviços de Fiscalização no âmbito da análise interna ou externa o controlo da matéria colectável, determinada com base em declaração do contribuinte, devem os mesmos, sem prejuízo da penalidade ao caso aplicável, fazer as correcções adequadas ao resultado líquido do exercício a que os custos ou proveitos digam respeito, quando, nos termos do artigo 18º do CIRC, não sejam consideradas componentes do exercício da sua contabilização. 3. Exceptuam-se deste procedimento as provisões, reintegrações e amortizações quando não contabilizadas como custos ou perdas do exercício a que respeitam. FECHO DE CONTAS

178 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS PERIODIZAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL Exemplo: Empresa não procedeu à especialização dos gastos com férias e subsídio de férias do exercício de 2015, tendo considerado o gasto no ano do pagamento em A AT detectou esta situação em inspecção tributária. Posição que deveria ser assumida pela AT: Desconsiderar o gasto em Considerar o gasto em Contribuinte é que tem de agir. Fundamento de já ter transcorrido o prazo de caducidade do direito à liquidação se inspeção fosse feita em FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS Processo n.º: 367/2014-T - CAAD:Arbitragem Tributária Inspecção daat em A empresa objeto de inspecção tinha registado na sua contabilidade (na conta de correcção de exercícios anteriores), no exercício de 2009, uma importância de ,00 de custos relativa a devoluções de mercadorias ocorridas em A AT entendeu que, por força do princípio da especialização dos exercícios, e ao abrigo do artigo 18.º do CIRC esta quantia não podia ser considerada como custo de 2009, mas sim de exercícios anteriores, pelo que efectuou uma correcção, não imputando os custos referidos a exercícios anteriores com fundamento em ter já transcorrido o prazo de caducidade do direito de liquidação. FECHO DE CONTAS

179 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS Processo n.º: 367/2014-T - CAAD:Arbitragem Tributária Decisão: O Supremo Tribunal Administrativo tem adoptado o entendimento que a Requerente defende, tendo decidido, relativamente ao princípio da especialização dos exercícios, que «esse princípio deve tendencialmente conformar-se e ser interpretado de acordo com o princípio da justiça, com conformação constitucional e legal (artigos 266.º, n.º 2 da CRP e 55.º da LGT), por forma a permitir a imputação a um exercício de custos referentes a exercícios anteriores, desde que não resulte de omissões voluntárias e intencionais, com vista a operar a transferência de resultados entre exercícios». (4) É uma situação deste tipo que ocorre no caso em apreço, pelo que, em sintonia com esta jurisprudência, é de declarar a ilegalidade da correcção de ,00. (4)Acórdão do Supremo Tribunal Administrativo de , processo n.º 0807/07. Na mesma linha, podem ver-se os acórdãos do Supremo Tribunal Administrativo o acórdão do STA de , processo n.º 01648/02, de , processo n.º 0291/08 e de , processo n.º 0809/12. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS Resumo Acórdãos - Princípio da especialização dos exercícios: Não havendo qualquer prejuízo para o Estado, e tal não resultar de omissões voluntárias ou intencionais, com vista a manipular resultados. o princípio da especialização de exercícios deve tendencialmente conformar-se e ser interpretado de acordo com o princípio da justiça. FECHO DE CONTAS

180 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS IMPUTAÇÃO DE RESULTADOS Nos termos da alínea f ) do n.º 5 do art.º 66.º CSC no Relatório da Gestão deve constar: f ) Uma proposta de aplicação de resultados devidamente fundamentada. A partir de 1/1/2016, a proposta passam também a constar no Anexo às contas. Assim, a responsabilidade pela apresentação da proposta é do órgão de gestão (administração, gerência), que poderá ou não ser aprovada (trata-se de uma mera proposta) em assembleia-geral dos sócios/acionistas. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS NA APLICAÇÃO DOS RESULTADOS DO ANO NÃO ESQUECER: Saneamento ou Cobertura de Prejuízos Afectação a Reserva legal. Dotação de Reservas Estatutárias. Os resultados não realizados. (nomeadamente, os relacionados com o método da equivalência patrimonial). FECHO DE CONTAS

181 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.56 RESULTADOS TRANSITADOS APLICAÇÃO DOS RESULTADOS NA IES FECHO DE CONTAS CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS DE Capital, reservas e resultados transitados 3.57 AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS FECHO DE CONTAS

182 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.57 AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS Respeitam a movimentos relativos à aplicação do Método da Equivalência Patrimonial, na valorização das participações em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos. Regime Legal (N.º 3 Artigo 32.º CSC) - DL 98/2015 Os rendimentos e outras variações patrimoniais positivas reconhecidos em consequência da utilização do método da equivalência patrimonial, nos termos das normas contabilísticas e de relato financeiro, apenas relevam para poderem ser distribuídos aos sócios, quando sejam realizados. Regime Fiscal Não concorre para a formação do lucro tributável, face ao previsto no n.º 8 do artigo 18 do CIRC. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.57 AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS REGIME FISCAL Impacto fiscal da utilização do MEP (artigo 18.º nº8 e artigo 51.º CIRC) Ganhos (conta 785)-Deduzir Q 07 Campo 758 Perdas (conta 685)-Acrescer Q07 Campo 712 Variações patrimoniais (conta 57)-neutra fiscalmente Acrescer Deduzir FECHO DE CONTAS

183 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.57 AJUSTAMENTOS EM ACTIVOS FINANCEIROS REGIME FISCAL Impacto fiscal da utilização do MEP (artigo 18.º nº8 e artigo 51.ºCIRC) Dividendos recebidos Acrescer Não afecta a Resultados. Acrescer Q 07 (campo 712) Dedução Q07 da eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos (desde que verificadas condições do artigo 51º. CIRC) campo 771 Deduzir (quando estejam reunidas as condições para eliminação da tributação) FECHO DE CONTAS CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS DE Capital, reservas e resultados transitados 3.58 EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO FECHO DE CONTAS

184 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.58 EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO EXCEDENTES DE REVALORIZAÇÃO Conta utilizada para as Reavaliações dos Activos Fixos Tangíveis e Intangíveis. Regime Fiscal Seja qual for a natureza da revalorização, o excedente daí resultante, não concorre para a formação do lucro tributável (mais valias potenciais ou latentes). O mesmo se aplica às reduções dos excedentes (menos valias potenciais ou latentes). Reavaliações Livres - O valor reavaliado não releva, quer para a determinação das depreciações, quer para o apuramento de uma eventual mais ou menos valia. Acrescer as depreciações e amortizações no campo 719 do Q07 da M22. Reavaliações Legais - O valor reavaliado não releva para o apuramento de uma eventual mais ou menos valia. Já relativamente às depreciações são aceites cerca de 60% da depreciação do exercício (são acrescidos 40% no campo 720 do Q07 da M22.) FECHO DE CONTAS CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS FECHO DE CONTAS DE Capital, reservas e resultados transitados 3.59 OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO FECHO DE CONTAS

185 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.59 OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Inclui as diferenças de câmbio derivadas da transposição de uma unidade operacional estrangeira. Utilizada, nomeadamente, em contas consolidadas, pelo que as variações patrimoniais (positivas ou negativas) não relevam para a efeitos fiscais. 592 Ajustamentos por impostos Diferidos Os movimentos a débito e a crédito desta conta geram variações patrimoniais negativas e positivas, mas não têm relevância fiscal. FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.59 OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO Subsídios FECHO DE CONTAS

186 Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.59 OUTRAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO DOAÇÕES Resulta do recebimento de activos a título gratuíto. Valorizado ao Justo Valor D Contas da Classe 1, 2, 3 ou 4; C 594 Doações Regime Fiscal: Concorrem para a formação do Lucro Tributável Acrescer no campo 702 do Q07 da M22 Consideradas pelo respectivo Valor de mercado, que não pode ser inferior ao que resultar da aplicação das regras de determinação do valor tributável previstas no imposto de selo. Exemplo: Doação de dinheiro à empresa Doação de imóvel à empresa Doação de suprimentos à empresa Tudo tributado em IRC FECHO DE CONTAS Capital, Reservas e Resultados Transitados 3.5 CAPITAL, RESERVAS E RESULTADOS TRANSITADOS 3.50 VARIAÇÕES PATRIMONIAIS Concorre para a Formação do Lucro tributável? Sim Não Aumento de capital em dinheiro Aumento de capital por entrega de imóvel Cobertura de prejuízos em dinheiro Ganho com a alienação de quotas próprias Doação de imovel à empresa Doação de dinheiro à empresa Reavaliação de bens imóveis Transferência de crédito para cobertura de prejuízos Transferência de crédito para aumento de capital Transferência de crédito para prestações suplementares Transferência de crédito por perdão de sócio FECHO DE CONTAS

187 GASTOS E PERDAS FECHO DE CONTAS DE Gastos e perdas FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.60 ASPECTOS GERAIS Análise de Documentos Aspectos Importantes: Está correctamente documentado, conforme artigo 23 do CIRC e Código do IVA? Fornecedor tem NIF válido? Necessidade? Natureza da despesa com a actividade? Relações Especiais Estrutura adequada? Retenção de IR? Aplicação de IVA? Cumprimento da correlação gastos com rendimentos: ex: comissões, transportes. FECHO DE CONTAS

188 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.60 ASPECTOS GERAIS Aspectos fiscais: Gastos, em principio aceites fiscalmente (Art.º 23º CIRC) desde que sejam cumpridas as seguintes condições: Obter ou garantir os rendimentos sujeitos a IRC e, Comprovados documentalmente Excepções (encargos não dedutíveis para efeitos fiscais): Art.º 23º-A CIRC. Comprovados documentalmente (n.º 3 art. 23 CIRC) - Os gastos dedutíveis nos termos dos números anteriores devem estar comprovados documentalmente, independentemente da natureza ou suporte dos documentos utilizados para esse efeito, mas FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.60 ASPECTOS GERAIS Suporte Documental:- Aquisição de Bens ou Serviços Fornecedor obrigado a emitir fatura ou documento legalmente equiparado nos termos do CIVA? Não Sim Documento tem de conter pelo menos os seguintes elementos: o Nome do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços e do adquirente ou destinatário; o NIF do fornecedor e do adquirente, sempre que se tratem de entidades com residência ou estabelecimento estável no TN; o Quantidade e denominação usual dos bens adquiridos ou dos serviços prestados o Valor da contraprestação, designadamente o preço o Data em que os bens foram adquiridos ou em que os serviços foram realizados. Documento emitido em conformidade com as exigências do código do IVA. o Artigo 36 do CIVA o Artigo 40 do CIVA FECHO DE CONTAS

189 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.60 ASPECTOS GERAIS DOCUMENTAÇÃO DE SUPORTE AOS GASTOS DESPESAS NÃO DOCUMENTADAS VS DESPESAS NÃO DEVIDAMENTE DOCUMENTADAS São aquelas que não têm qualquer suporte documental que permita identificar o prestador, o beneficiário e a natureza da operação. São aquelas cujo suporte documental não obedece aos requisitos legalmente exigidos, embora permita identificar os beneficiários e a natureza da operação FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.60 ASPECTOS GERAIS DOCUMENTAÇÃO DE SUPORTE AOS GASTOS DESPESAS NÃO DOCUMENTADAS VS Não aceites como gasto fiscal Acrescer campo 716 do Q07 M22 Sujeitos a Tributação Autónoma: Taxa de 50% (70% para sujeitos passivos isentos ou que não exerçam a título principal actividades de natureza comercial, industrial ou agrícola e ainda por sujeitos passivos que aufiram rendimentos do jogo). DESPESAS NÃO DEVIDAMENTE DOCUMENTADAS Não aceites como gasto fiscal Acrescer campo 721 do Q07 da M22 FECHO DE CONTAS

190 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.60 ASPECTOS GERAIS NIF Inválido ou atividade cessada: Não são aceites fiscalmente acrescer campo 726 Socorrer-se do Portal das Finanças para validação do NIF e da situação da actividade: Consultar / Identificação Clientes / Fornecedores FECHO DE CONTAS GASTOS E PERDAS FECHO DE CONTAS DE Gastos e perdas 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS FECHO DE CONTAS

191 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 62 Fornecimentos e Serviços Externos Os réditos relativos a vendas e a prestações de serviços, bem como os gastos referentes a inventários e a fornecimentos e serviços externos, são imputáveis ao período de tributação a que respeitam pela quantia nominal da contraprestação. Custo Amortizado Associação à Modelo 22 Ano Mensuração Inicial Deduz diferença no campo 791 Gastos com juros Acresce diferença no campo Serviços especializados 6221 Trabalhos especializados 6222 Publicidade e propaganda 6224 Honorários 6225 Comissões Em principio são dedutíveis para efeitos de IRC. Muita atenção aos pagamentos a não residentes (ex: paraísos fiscais) FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 622 Serviços especializados Pagamentos a residentes em paraísos fiscais: Não são dedutíveis em IRC nos termos da alínea r) do n.º 1 artigo 23.º A do CIRC. Em que situações não é gasto: País da Entidade beneficiária consta da Portaria n.º 150/2004 (ultima alteração pela Portaria n.º 345-A/2016, de 30/12, com efeitos a 1 de Jan de 2017) O sujeito passivo não puder provar que: Os encargos correspondem a operações efectivamente realizadas e Não têm um carácter anormal ou um montante exagerado. FECHO DE CONTAS

192 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 622 Serviços especializados Pagamentos a residentes em paraísos fiscais: As despesas que não reúnam as condições: 1) O Gasto é acrescido no Q07 da Modelo 22 campo ) Sujeito a tributação autónoma, à taxa de 35% ou 55% (no caso de sujeitos passivos isentos, ou que não exerçam a titulo principal, ou que aufiram rendimentos de jogo). Com PF + 10 p.p. á taxa. FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS Pagamentos a residentes em paraísos fiscais: EXEMPLO: Uma entidade sujeito passivo de IRC com sede no território nacional, pagou serviços a uma empresa com domicílio num país ou território constante da lista dos locais considerados com um regime de tributação claramente mais favorável, no montante de Independentemente do preenchimento e envio da declaração modelo 30 e da retenção na fonte que ao caso couber, foi notificada pela A.T. nos termos do nº 8 do art.º 23º-A do CIRC, para, num prazo não inferior a 30 dias, demonstrar: 1 - Que tais encargos correspondem a operações efetivamente realizadas; 2 - Que essas operações não têm caráter anormal; 3 - O montante do encargo não é exagerado face à contrapartida obtida ou a obter. O que pode acontecer? 1) Resposta integral e capaz, ou 2) Acresce os no campo 746 e tem T.A de 3500 ou 4500 FECHO DE CONTAS

193 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 622 Serviços especializados Pagamentos a não residentes: (não esquecer) Quer sejam pessoas singulares ou colectivas. Podem estar sujeitas a tributação em Portugal (retenção na fonte) Regras de localização dos rendimentos (Art 4 do CIRC) Retenção na fonte à taxa: IRC: 25% - alínea e) do n.º 4 do artigo 87.º do CIRC IRS: 25% - n.º 4 do artigo 71.º do CIRS Todavia podem beneficiar de dispensa de tributação em Portugal no caso de existir convenção para evitar a dupla tributação e a mesma seja accionada. Enviar modelo 30. FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 622 Serviços especializados Pagamentos a não residentes accionar a convenção (98 CIRC): Assim, as entidades não residentes, beneficiárias do rendimento, devem apresentar em alternativa: Formulário 21-RFI devidamente preenchido e certificado pelas autoridades tributárias do país de residência do beneficiário dos rendimentos; Ou Certificado de residência fiscal emitido pelas autoridades fiscais do país de residência que ateste: Residência fiscal nesse território no período em causa e, A sujeição a imposto sobre o rendimento nesse Estado. Acompanhado do formulário 21- RFI preenchido e assinado pelo beneficiário dos rendimentos Atenção à validade dos formulários: 1 ano nestes casos. FECHO DE CONTAS

194 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 622 Serviços especializados Publicidade e Propaganda: Gasto apenas num exercício, não pode existir plurianualidade. Circular 20/ aquisição de direitos de utilização de camarotes nos estádios de futebol (Pacotes Corporate): Não havendo discriminação dos serviços, nomeadamente os serviços de publicidade e promoção de imagem, pode ser aceite: 80% - Serviços principais Serviços de publicidade Aceite como gasto e IVA dedutível 20% - Serviços acessórios Despesas de representação Aceite como gasto, Sujeito a TA á taxa de 10% (20% com PF) e IVA não dedutível, FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 622 Serviços especializados Comissões: Correlação gastos com rendimentos Retenção na fonte: IRS - Residentes:25% Retenção na Fonte - No caso do beneficiário ser tributado em IRS, não beneficia da dispensa de retenção na fonte relativa ao montante anual inferior ao fixado no n.º 1 do artigo 53.º do Código do IVA ( euros) prevista no artigo 101.º B do Código do IRS. IRC e IRS Não Residentes:25% Pode haver dispensa se for accionada convenção FECHO DE CONTAS

195 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 622 Serviços especializados 6226 Conservação e reparação Importante a análise desta rúbrica (bem como das ferramentas e utensílios) no sentido de verificar a existência de gastos suscetíveis de capitalização como AFT. Para efeitos fiscais, consideram-se grandes reparações as que aumentem o valor ou a duração provável dos elementos a que respeitem a) nº 5 do artº 5º DR 25/09 Ter em atenção no IVA aos serviços de construção civil. FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 623 Materiais 6234 Artigos para oferta Para efeitos de aceitação como gasto fiscalmente dedutível, é necessário: identificar o beneficiário, e comprovar que são necessárias para obter ou garantir os rendimentos sujeitos a IRC. (ex: contrapartidas pecuniárias ou comerciais). FECHO DE CONTAS

196 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 624 Energia e fluidos 6242 Combustíveis Em principio são dedutíveis para efeitos de IRC: EXCEÇÃO: Não são dedutíveis: Acréscimo campo 733 Q07: Os encargos com combustíveis na parte em que o sujeito passivo não faça prova de que os mesmos respeitam a bens pertencentes ao seu activo ou por ele utilizados em regime de locação e de que não são ultrapassados os consumos normais; - Art.º 23-Aº, nº 1 j) CIRC. Essencial: a prova por parte do sujeito passivo de que não são ultrapassados os consumos normais (mapa de controlo dos consumos por viatura) FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 624 Energia e fluidos 6242 Combustíveis A questão dos documentos suporte de combustíveis IVA: O direito à dedução referido no número anterior só pode ser exercido com base em faturas passadas na forma legal, (artigo 36 do CIVA ou Artigo 40 do CIVA): podendo, porém, os elementos relativos à identificação do adquirente, com exceção do número de identificação fiscal (NIF), ser substituídos pela simples indicação da matrícula do veículo abastecido.(nº 2 doartigo 72.º do CIVA) Ou seja, as faturas podem conter todos os dados do aquirente, exigidos pela alínea a) do n.º 5 do art.º 36.º, ou, em alternativa, podem conter apenas o seu número de identificação fiscal e a matrícula do veículo abastecido." FECHO DE CONTAS

197 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 624 Energia e fluidos 6242 Combustíveis No caso de existir contrato com alguma gasolineira: Verificação se estão registados 12 meses de gastos Electricidade Verificação se estão registados 12 meses de gastos. FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 625 Deslocações, estadas e transportes 6251 Deslocações e estadas Importância da distinção entre: Deslocações e estadas e Despesas de representação Deslocações e Estadas Não sujeitas a Tributação autónoma Despesas de Representação Sujeitas a Tributação autónoma Despesas de representação considerando-se como tal, nomeadamente, as despesas suportadas com recepções, refeições, viagens, passeios e espectáculos oferecidos no País ou no estrangeiro a clientes ou fornecedores ou ainda a quaisquer outras pessoas ou entidades. (n.º 7 do artigo 88.º do CIRC). Deslocações e estadas - as despesas de transportes, refeições e alojamento suportadas com o pessoal ao serviço da empresa. FECHO DE CONTAS

198 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 625 Deslocações, estadas e transportes 6251 Deslocações e estadas Em principio tanto as despesas com representação, como as despesas com deslocações e estadas são dedutíveis para efeitos de IRC,mas tem de cumprir o disposto no n.º 1 artigo 23.º do CIRC. Correctamente documentada e Incorridas para obter ou garantir os rendimentos sujeitos a IRC. Por isso é fundamental que neste tipo de documentos, existam elementos que demonstram o destino dado a tais despesas. Exemplo, colocar no verso: Nome de quem efectuou as despesas Justificativo da despesa FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 625 Deslocações, estadas e transportes 6251 Deslocações e estadas Despesas de representação Encargos Dedutíveis - Taxas (a partir de 2017, incide sobre os encargos) Descrição Taxa Taxa Com PF Despesas de Representação 10% 20% Tributação Autónoma Base Campo 414 Q13 Valor Campo 365 Q10 FECHO DE CONTAS

199 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 6251 Deslocações e estadas Deslocações e Estadas Vs Despesas de representação - Resumo Descrição Documento suporte Comprovação no documento Gasto Fiscal Tributação Autónoma DMR Deslocações e estadas Fatura dos prestadores de serviço - art. 23 circ No verso do documento deve ser indentificado os funcionários que efeturam as despesas bem como o justificativo das deslocações. Sim Não Não Despesas de Representação Faturas dos prestadores do serviço art. 23 circ No verso do documento deve ser indentificado os funcionário/os, bem como os clientes ou outros terceiros que também integrem a despesa efetuada bem como o justificativo da mesma. Sim Sim Não FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 625 Deslocações, estadas e transportes 6253 Transportes de mercadorias Correlação dos gastos com rendimentos. Os transportes relacionados com compras devem ser registados na conta de compras. FECHO DE CONTAS

200 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 626 Serviços diversos 6261 Rendas e alugueres Alugueres operacionais de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas (art.º 23-Aº n.º1, al. i) Limitação à aceitação destes gastos, com a pretensão de atribuir igual tratamento, qualquer que seja a forma de aquisição deste tipo de viaturas. São gastos nos mesmos termos de aquisição directa ou locação financeira. Não são aceites como gastos fiscais: Os encargos com o aluguer sem condutor de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, na parte correspondente ao valor das depreciações dessas viaturas que, nos termos das alíneas c) e e) do n.º 1 do artigo 34.º, não sejam aceites como gastos - acréscimo no campo 732 Q07: Aluguer de longa Duração (ALD)-Ver circular nº 24/91 DGCI Contratos até 3 meses renováveis Contrato de Duração Superior a 3 meses Os contratos de Renting enquadram-se na definição de Contratos de ALD. FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 6261 Rendas e alugueres Alugueres operacionais de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas (art.º 23-Aº n.º1, al. i) Amortização Financeira Vs Depreciação que seria aceite fiscalmente Quando a amortização Financeira é > à depreciação que seria aceite fiscalmente, a diferença de valores é acrescido do campo 732 do Q07 da M22. Quando a amortização Financeira é = ou < à depreciação que seria aceite fiscalmente, não é efectuada qualquer correcção na modelo 22. FECHO DE CONTAS

201 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 6261 Rendas e alugueres Alugueres operacionais de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas (art.º 23-Aº n.º1, al. i) Amortização Financeira Vs Depreciação que seria aceite fiscalmente Determinação da Depreciação que seria aceite Fiscalmente Obter o custo de aquisição - que neste caso deve ser o preço que o locador considerou para o cálculo da renda (aluguer) mensal antes de deduzir o valor residual, adicionando o IVA no caso de não dedutível. No entanto, fiscalmente, a depreciação aceite deste tipo de viaturas encontra-se limitada à parte correspondente ao custo de aquisição definido na portaria n.º 467/2010 de 7/7. FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 6261 Rendas e alugueres Alugueres operacionais de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas Determinação da Depreciação que seria aceite Fiscalmente Valor Máximo anual Limites definidos na portaria 467/2010 de 7/7 x taxa de depreciação máxima Ex: Contrato de 2016 de viatura convencional cujo custo de aquisição é de Depreciação sobre o custo de aquisição = x 25% = , Limite anual- Viaturas convencionais: x 25% = Conclusão: Sempre que o custo de aquisição é > aos limites definidos na portaria 467/2010 de 7/7, são os limites da portaria que relevam. Nota importante: O limite anual deverá ser convertido para mensal ou diário sempre o contrato de locação não apanha o ano todo. FECHO DE CONTAS

202 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 6261 Rendas e alugueres Alugueres operacionais de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas (art.º 23-Aº n.º1, al. i) Amortização Financeira Vs Depreciação que seria aceite fiscalmente Determinação da Amortização Financeira Decomposição da Renda Suportada A renda encontra-se decomposta de maneira que permite determinar entre amortizações financeiras e demais encargos. Sim É apenas o valor da amortização financeira que servirá para comparar com o valor da depreciação que seria aceite fiscalmente. A parte da renda correspondente a juros e outros encargos é gasto do exercício. Não TODA A RENDA é utilizada para a comparação com a depreciação que seria fiscalmente dedutível. FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS FECHO DE CONTAS

203 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 6261 Rendas e alugueres Alugueres operacionais de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas Exemplo: Uma sociedade celebrou, em 1 de janeiro de 2016, um contrato de aluguer sem condutor, de longa duração, relativo a uma viatura ligeira de passageiros convencional. Sabe-se que: Valor da viatura é ,00 e Amortização financeira em ,00. Limite das depreciações que seriam aceites em 2016 se fosse aquisição direta: ,00 x 25% = 6.250,00 Correções no Quadro 07: Campo 732 Acréscimo de 5.750,00 (12.000, ,00) Aluguer de curta duração (rent-a-car) Os encargos provenientes de contratos de curta duração (iguais ou inferiores a três meses, não renováveis) são totalmente dedutíveis para efeitos fiscais, nas condições gerais do artigo 23º do CIRC. FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 6261 Rendas e alugueres Alugueres operacionais de viaturas ligeiras de passageiros ou mistas Tributação Autónoma: A totalidade da renda está sujeita a tributação autónoma (mesmo a parte que é acrescida). No exemplo anterior a base eram os E a que taxa? Ao aluguer de curta duração (rent-a-car) será a mais baixa prevista para cada tipo de viatura no artigo 88 do CIRC. Ao aluguer de longa duração - Depende do custo de aquisição (neste caso deve ser o preço que o locador considerou para o cálculo da renda mensal, adicionando o IVA não dedutível) e do tipo de viatura. Com prejuízo fiscal as taxas de tributação autónomas referidas acrescem 10 pontos percentuais. FECHO DE CONTAS

204 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 6261 Rendas e alugueres Tributação Autónoma: Taxa Aplicável aos alugueres de longa Duração TIPO DE VIATURAS CUSTO DA VIATURA ENERGIA ELECTRICA HIBRIDA PLUG IN GPL OU GNV OUTRAS Inferior a % 5 % 7,5 % 10 % Entre e Igual ou Superior a Com PF as taxas aumentam 10 pontos percentuais. 0 % 10 % 15 % 27,5 % 0 % 17,5 % 27,5 % 35 % No exemplo anterior o valor a inscrever no campo 365 relativo a tributação autónoma: 4.200,00 (12.000,00 x 35%) FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.62 FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS 626 Serviços Diversos 6262 Comunicação Em principio são dedutíveis para efeitos de IRC. Verificar se estão contabilizados 12 meses. Analisar a sua razoabilidade Seguros Em principio são dedutíveis para efeitos de IRC. Verificar se os seguros existentes são suficientes, bem como a sua cobertura. FECHO DE CONTAS

205 GASTOS E PERDAS FECHO DE CONTAS DE Gastos e perdas 3.68 OUTROS GASTOS E PERDAS FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.68 OUTROS GASTOS E PERDAS 681 IMPOSTOS Não são dedutíveis os impostos e quaisquer outros encargos que incidam sobre terceiros que o sujeito passivo não esteja legalmente autorizado a suportar: Acrescidos no campo 727 do Q 07 da M22 Exemplos: Imposto de selo de letras de cliente. IVA que tenha de ser repercurtido nos clientes Retenção na Fonte de IR (ex:não residentes) FECHO DE CONTAS

206 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.68 OUTROS GASTOS E PERDAS 681 IMPOSTOS IVA SUPORTADO NO ESTRANGEIRO, com direito a reembolso. Não concorre para a formação do Lucro Tributável - Circular n.º 14/2008, de da DSIRC. Acrescer campo 752 (Linha em Branco da M22) Pagamento Especial por Conta O pagamento Especial por Conta, não deduzido por insuficiência de colecta e não objecto de reembolso. Não aceite fiscalmente e acrescido no Q07 da M22. FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.68 OUTROS GASTOS E PERDAS 688 Outros 6885 Insuficiência de estimativa para impostos Não dedutível fiscalmente art.º 23-Aº nº 1 a) Acrescer campo 724 Q07 da M22 FECHO DE CONTAS

207 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.68 OUTROS GASTOS E PERDAS 688 Outros Multas, coimas, juros compensatórios As multas, coimas e demais encargos, incluindo os juros compensatórios e moratórios, pela prática de infrações de qualquer natureza que não tenham origem contratual, bem como por comportamentos contrários a qualquer regulamentação sobre o exercício da atividade - art.º 23-Aº nº 1 e) Não dedutíveis fiscalmente acrescer campo 728 Q07. Exemplos de gastos não dedutíveis: Juros compensatórios Juros de mora pelo atraso no pagamento de impostos Custas dos processos Infracções fiscais, do código da estrada, laborais, económicas e ambientais Coimas pelo atraso da entrega de declarações fiscais Penalizações pela prática de infracções desportivas (circular 13/2011 DSIRC) FECHO DE CONTAS Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.68 OUTROS GASTOS E PERDAS 688 Outros Indemnizações por eventos cujo risco seja segurável Não dedutíveis fiscalmente art.º 23-Aº nº 1 e) acrescer campo 728 Q07 Em cumprimento das boas regras de gestão o sujeito passivo devia ter contratado um seguro - Indemnizações que poderiam ser evitadas se, previamente tivesse sido contratado um seguro adequado ao risco do evento, não são aceites estas indemnizações pagas a terceiros. As indemnizações pagas a terceiros de natureza contratual são gasto fiscal. Exemplo não aceite: Indemnização paga a terceiro por acidentes de trânsito, causados por viaturas da empresa. FECHO DE CONTAS

208 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.68 OUTROS GASTOS E PERDAS 688 Outros Indemnizações por eventos cujo risco seja segurável Informação Vinculativa n.º 609/96 com despacho de 30/04/1996 a) Tratando-se custos obrigatoriamente suportados pela empresa pelo facto do valor da franquia estabelecida no contrato de seguro ser superior ao da indemnização. O valor da indemnização seria aceite neste caso. b) No caso de custos suportados voluntariamente pela empresa, como forma de evitar acréscimos em custos futuros, desde que o aumento de custos esta registaria pelo agravamento dos prémios de seguro seja, efectivamente superior ao valor das indemnizações por si pagas directamente. O valor da indemnização seria aceite neste caso. FECHO DE CONTAS GASTOS E PERDAS FECHO DE CONTAS DE Gastos e perdas 3.69 GASTOS E PERDAS DE FINANCIAMENTO FECHO DE CONTAS

209 Gastos e Perdas 3.6 GASTOS E PERDAS 3.69 GASTOS E PERDAS DE FINANCIAMENTO GASTOS E PERDAS DE FINANCIAMENTO 691 Juros suportados (verificar a existência de montantes suscetíveis de acréscimo na modelo 22) nomeadamente: Juros de suprimentos não dedutíveis (artigo 23.º n.1 alínea m) acrescer campo 734) Juros de mora e compensatórios contabilizados nesta rubrica. Se foi ultrapassado o limite dos gastos de financiamento. FECHO DE CONTAS RENDIMENTOS E GANHOS FECHO DE CONTAS DE Rendimentos e ganhos FECHO DE CONTAS

210 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.70 ASPECTOS GERAIS Classe 7 - Rendimentos Inclui os rendimentos e os ganhos respeitantes ao período. 71 Vendas 72 Prestações de serviços 73 Variações nos inventários da produção 74 Trabalhos para a própria entidade 75 Subsídios à exploração 76 Reversões 77 Ganhos por aumentos de justo valor 78 Outros rendimentos e ganhos 79 Juros, dividendos e outros rendimentos similares FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos FECHO DE CONTAS DE Rendimentos e ganhos 3.71 VENDAS FECHO DE CONTAS

211 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.71 VENDAS Alguns aspetos a ter em atenção no fecho das contas Corte de operações Faturas emitidas em N cujos bens só foram expedidos em n+1 (incluídos no inventário?) Faturas em N+1 cujos bens foram expedidos em N (incluídos no inventário?) Calcular margens brutas do exercício e exercício anteriores. Obter explicações para variações significativas e não esperadas. Verificar, no período subsequente, a emissão de notas de crédito relacionadas com descontos, abatimentos e devoluções de vendas do exercício em análise Verificar se nas transmissões intracomunitárias o NIF é válido e se a operação satisfaz os requisitos dispostos no Art.º 14.º do RITI. Atestar no que diz respeito às Exportações se se cumpre os requisitos mencionados no Art.º 14.º do CIVA. Vendas para um exportador (art. º 6 do DL 198/90), liquidar iva se não tiverna posse de CCE 90 dias a contar da fatura. Verificar se existem vendas à consignação. Aferir se existem correções ao valor de transmissão de direitos reais sobre bens imóveis (Art.º 64.º, CIRC) Verificar a aplicação do Regime do acréscimo. Há faturação emitida sem os fornecimentos respetivos? Cruzamento ficheiro SAFT com a Contabilidade. FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.71 VENDAS Reconhecimento contabilístico do Rédito NCRF nº 20, 14 O rédito proveniente da venda de bens deve ser reconhecido quando tiverem sido satisfeitas todas as condições seguintes: (a) A entidade tenha transferido para o comprador os riscos e vantagens significativos da propriedade dos bens; (b) A entidade não mantenha envolvimento continuado de gestão com grau geralmente associado com a posse, nem o controlo efectivo dos bens vendidos; (c) A quantia do rédito possa ser fiavelmente mensurada; (d) Seja provável que os benefícios económicos associados com a transação fluam para a entidade; e (e) Os custos incorridos ou a serem incorridos referentes à transação possam ser fiavelmente mensurados. Reconhecimento fiscal do Rédito Art.º 18º nº 3 a) CIRC Os réditos relativos a vendas consideram-se em geral realizados, e os correspondentes gastos suportados, na data da entrega ou expedição dos bens correspondentes ou, se anterior, na data em que se opera a transferência de propriedade; FECHO DE CONTAS

212 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.71 VENDAS Mensuração contabilística do Rédito NCRF nº 20 Mensuração contabilística: O rédito deve ser mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber. Quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro for diferido, o justo valor da retribuição pode ser menor do que a quantia nominal de dinheiro recebido ou a receber. Por exemplo, uma entidade pode conceder crédito isento de juros ao comprador ou aceitar do comprador uma livrança com taxa de juro inferior à do mercado como retribuição pela venda dos bens. Mensuração fiscal do Rédito Art.º 18º nº 5 CIRC Os réditos relativos a vendas e a prestações de serviços, bem como os gastos referentes a inventários e fornecimentos e serviço externos, são imputáveis ao período de tributação a que respeitam pela quantia nominal da contraprestação. Afastamento entre a contabilidade e a fiscalidade A contabilização pelo valor presente dos réditos implica uma correção fiscal: Ano Mensuração Inicial Acresce diferença no campo 711 Rendimento com juros Deduz diferença no campo 757 FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.71 VENDAS VENDAS DE IMÓVEIS ARTIGO 64 CIRC Os alienantes e adquirentes de direitos reais sobre bens imóveis devem adoptar para efeitos da determinação do lucro tributável nos termos do presente Código, valores normais de mercado que não podem ser inferiores aos valores patrimoniais tributários definitivos que serviram de base à liquidação do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT) ou que serviriam no caso de não haver lugar à liquidação deste imposto. VPT vs Valor do Contrato Se VPT > Valor do Contrato Se VPT < Valor do Contrato Valor Fiscal Utilizar (a) VPT Valor do Contrato (a) Tanto para o adquirente como para o alienante. FECHO DE CONTAS

213 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.71 VENDAS VENDAS DE IMÓVEIS ARTIGO 64 CIRC Exemplo 1: A empresa A vendeu à empresa B em Março de 2016 por euros um imóvel. Em abril de 2017, foi notificado do valor do VPT que era de euros. VPT superior ao Valor do Contrato em euros Empresa A: Acrescer o valor de no campo745 do Q 07da M22 de Se o VPT viesse depois de Maio de 2017, teria de entregar declaração de substituição em Janeiro de 2018 (nº 4 do artigo 64.º CIRC) Empresa B: Deve guardar o documento no Dossier Fiscal. Porque pode ser muito importante no momento da venda do imóvel. (n.º 5 do artigo 64 do CIRC) FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.71 VENDAS VENDAS DE IMÓVEIS ARTIGO 64 CIRC Exemplo 2: A empresa B vendeu à empresa C em Dezembro de 2017 o imóvel que tinha adquirido à empresa A, por euros. Em abril de 2018, foi notificado do valor do VPT que era de euros. VPT inferior ao Valor do Contrato em euros Empresa B: Não há lugar a qualquer acréscimo na M22 de Todavia, pode aproveitar agora o facto de ter adquirido este imóvel em que o VPT tinha superior ao Valor do Contrato em euros. Deduz agora euros no campo 772 do Q07 da M22. Demonstrar as contas e guardar no Dossier Fiscal (n.º 5 do artigo 64 CIRC). FECHO DE CONTAS

214 RENDIMENTOS E GANHOS FECHO DE CONTAS DE Rendimentos e ganhos 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Alguns aspetos a ter em atenção no fecho das contas Calcular margens brutas do exercício e exercícios anteriores. Obter explicações para variações significativas. Verificar, no período subsequente, a emissão de notas de crédito relacionadas com descontos, abatimentos e devoluções de prestações de serviços do exercício em análise (bónus, comissões, devoluções, etc ). Cruzamento ficheiro SAFT com a Contabilidade. Reonhecimento do rédito: Percentagem de acabamento vs lucro nulo Atestar se existem operações onde se aplique a inversão do sujeito passivo (Art.º 2.º, n.º 1 do CIVA). Caso existam, verificar se a respetiva fatura cumpre os requisitos mencionados no Art.º 36.º, n.º 13 do CIVA. Faturas devem conter a expressão 'IVA - autoliquidação'. FECHO DE CONTAS

215 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Início Data do Balanço Fim FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Reconhecimento contabilístico do Rédito NCRF nº 20 e NCRF n.º 19 O Desfecho (Resultado) da Transacção pode ser fiavelmente estimado? SIM NÃO Fase de Acabamento à data de Balanço Critério do Lucro Nulo - Fim da Transacção FECHO DE CONTAS

216 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Reconhecimento contabilístico do Rédito NCRF nº 20, 20 a 28 O desfecho de uma transacção pode ser fiavelmente estimado quando todas as condições seguintes forem satisfeitas: (a) A quantia de rédito possa ser fiavelmente mensurada; (b) Seja provável que os benefícios económicos associados à transação fluam para a entidade; (c) A fase de acabamento da transação à data do balanço possa ser fiavelmente mensurada; (d) Os custos incorridos com a transação e os custos para concluir a transação possam ser fiavelmente mensurados. FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Contratos de Construção Reconhecimento do rédito: Contabilidade = à fiscalidade NCRF 20 = Art.º 18º CIRC Contabilidade = à fiscalidade NCRF 19 = Art.º 19º CIRC Se o Desfecho (Resultado) do Contrato é fiavelmente estimado Método da percentagem de acabamento Rédito e os gastos são reconhecidos, à data do balanço, com base na percentagem de acabamento Se o Desfecho (Resultado) do Contrato não é fiavelmente estimado Método do Lucro Nulo Resultado Fim da Transacção Rédito reconhecido até ao ponto em que os gastos serão recuperáveis. FECHO DE CONTAS

217 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Rédito a imputar de acordo com a % de acabamento: 1º Passo cálculo da % de acabamento a percentagem de acabamento no final de cada período de tributação corresponde à proporção entre os gastos suportados até essa data e a soma desses gastos com os estimados para a conclusão do contrato % acabamento = Gastos suportados (acumulado) no fim do período Gastos do numerador +gastos estimados para a conclusão do contrato 2º passo:total do rédito do contrato x % acabamento = rédito a considerar 3º Passo Comparação com o total da faturação emitida e contabilizada com o rédito a considerar resultante da % de acabamento Se faturação > grau acabamento da PS = Diferimentos (Rendimentos a reconhecer) Se faturação < grau acabamento da PS = Devedores por acréscimos de rendimentos FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Prestações de serviços (resumo da contabilização) Iniciada e terminada no mesmo período económico Clientes c/c a Prestações de serviços (Prestação de serviços a crédito) Iniciada num período económico e terminada em períodos subsequentes À data do balanço (faturação > grau acabamento da PS) Prestações de serviços a Diferimentos - Rendimentos a reconhecer (Regularização do rédito) À data do balanço (faturação < grau acabamento da PS) Devedores por acréscimos de rendimentos a Prestações de serviços (Regularização do rédito) FECHO DE CONTAS

218 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Contratos de Construção NCRF nº Determinação da fase de acabamento (3 hipóteses) a) Relação dos custos incorridos com os custos totais; b) levantamentos do trabalho executado; e c) conclusão de uma proporção física do trabalho efectuado. Para efeitos fiscais (artigo 19.º do CIRC só é aceite o critério da alínea a) FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Contratos de construção Exemplo de aplicação A Sociedade Constroibarato, Lda, cujo objeto social é a construção civil, formalizou um contrato de empreitada, tendo iniciado no ano N a construção de um edifício pelo preço de u.m.. Considerando a seguinte informação em (u.m.): N Gastos acumulados até à data Gastos estimados para conclusão Faturação acumulada Recebimentos acumulados Qual o resultado bruto a reconhecer no período N pela Sociedade Constroibarato, Lda, se considerar o método da percentagem de acabamento FECHO DE CONTAS

219 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Contratos de construção Exemplo de aplicação Calculo da % de acabamento Gastos incorridos / (gastos incorridos + gastos estimados para conclusão) / ( ) = 40% Aplicação da % de acabamento ao rédito total do contrato 40% x = Comparação com o total da faturação acumulada = (a diferir) Resultado do ano = = Lançamentos: À data do balanço (faturação > grau acabamento da PS) Prestações de serviços a Diferimentos - Rendimentos a reconhecer (Regularização do rédito) FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Contratos de construção Exemplo de aplicação Lucro Nulo: Caso não fosse possível determinar o desfecho do contrato Os gastos são de ,logo rendimento tem de ser Resultado do ano = = 0 Lançamentos: À data do balanço (faturação > Lucro nulo da PS) Prestações de serviços a Diferimentos - Rendimentos a reconhecer (Regularização do rédito) FECHO DE CONTAS

220 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.72 PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS Mensuração contabilística do Rédito NCRF nº 20 Mensuração contabilística: O rédito deve ser mensurado pelo justo valor da retribuição recebida ou a receber. Quando o influxo de dinheiro ou equivalentes de dinheiro for diferido, o justo valor da retribuição pode ser menor do que a quantia nominal de dinheiro recebido ou a receber. Por exemplo, uma entidade pode conceder crédito isento de juros ao comprador ou aceitar do comprador uma livrança com taxa de juro inferior à do mercado como retribuição pela prestação de serviços. Mensuração fiscal do Rédito Art.º 18º nº 5 CIRC Os réditos relativos a vendas e a prestações de serviços, bem como os gastos referentes a inventários e fornecimentos e serviço externos, são imputáveis ao período de tributação a que respeitam pela quantia nominal da contraprestação. Afastamento entre a contabilidade e a fiscalidade A contabilização pelo valor presente dos réditos implica uma correção fiscal: Ano Mensuração Inicial Acresce diferença no campo 711 Rendimento com juros Deduz diferença no campo 757 FECHO DE CONTAS RENDIMENTOS E GANHOS FECHO DE CONTAS DE Rendimentos e ganhos 3.74 TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE FECHO DE CONTAS

221 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.74 TRABALHOS PARA A PRÓPRIA ENTIDADE Trabalhos para a própria entidade: A contabilização das operações Ativos fixos Tangíveis - D 43 / C 74 Ativos intangíveis D 44 / C 74 Propriedades de Investimento D 42/ C 74 Gastos contabilizados na classe 6, mas a reconhecer em períodos futuros. D 281-gastos a reconhecer/ C 74 Tratamento fiscal Ao nível do Q 07 Mod. 22 não existem correções a efetuar Contabilisticamente e fiscalmente: Necessidade de elaborar fichas de custeio para os diversos trabalhos. FECHO DE CONTAS RENDIMENTOS E GANHOS FECHO DE CONTAS DE Rendimentos e ganhos 3.75 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO FECHO DE CONTAS

222 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.75 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO 75 Subsídios à exploração 751 Subsídios do Estado e outros entes públicos 752 Subsídios de outras entidades Devem ser reconhecidos após existir segurança de que: a) a empresa cumprirá as condições a eles associados e b) os subsídios serão recebidos. Nesta conta são contabilizados os subsídios recebidos que se destinem a compensar gastos realizados (ex: gastos com formação) ou complementar os seus rendimentos (ex: entidades com preços fixados com o Estado). Os demais subsídios são contabilizados: Subsídios reembolsáveis Conta 258 Financiamentos Obtidos Subsídios ao Investimento são contabilizados na Conta Subsídios FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.75 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO Subsídios Recebidos - NCRF 22 Subsídios relacionados com resultados (3 situações distintas) Relativamente aos subsídios relacionados com resultados, poderão verificar-se três situações: Os gastos já estão incorridos ou não existem gastos futuros relacionados; Caso os gastos já estejam incorridos ou não existam gastos futuros relacionados, o subsídio recebido deve ser levado aos resultados do período. Os gastos estão parcialmente incorridos; e Se os gastos estão parcialmente incorridos, a parcela relativa ao montante incorrido deve ser levada aos resultados do período e a parcela relativa aos gastos a incorrer deve ser contabilizada como rendimentos a reconhecer, para ser transferida para resultados na mesma medida em que os gastos sejam incorridos.(% Acabamento) Os gastos ainda não estão incorridos. Caso os gastos não estejam ainda incorridos, o subsídio é registado como rendimentos a reconhecer pela totalidade, sendo transferidos para resultados na mesma medida em que os gastos sejam incorridos. FECHO DE CONTAS

223 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.75 SUBSÍDIOS À EXPLORAÇÃO Subsídios Recebidos - NCRF 22 EXEMPLOS DE CONTABILIZAÇÃO.(SEGUNDO O PLANO DE CONTAS DO SNC EA NCRF 22) Subsídios relacionados com rendimentos (subsídios à exploração): Os gastos já estão incorridos ou não existem gastos futuros relacionados: Débito: conta 11/12- Caixa/Depósitos à Ordem Crédito: conta 751- Subsídios do Estado e outros entes públicos. Os gastos estão parcialmente incorridos : Débito: conta 11/12- Caixa/Depósitos à Ordem Crédito: conta 751- Subsídios do Estado e outros entes públicos. Crédito: conta 282 Rendimentos a reconhecer Os gastos ainda não estão incorridos : Débito: conta 11/12- Caixa/Depósitos à Ordem Crédito: conta 282 Rendimentos a reconhecer FECHO DE CONTAS RENDIMENTOS E GANHOS FECHO DE CONTAS DE Rendimentos e ganhos 3.78 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS FECHO DE CONTAS

224 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.78 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS 78 - OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Análise contabilística e fiscal de algumas rúbricas 78.1 Rendimentos suplementares Aluguer de Equipamento É rendimento para efeitos de IRC. Sujeito a retenção na fonte artº 94, nº 1 b) do CIRC, porem beneficia da dispensa de retenção prevista d) do n.º 1 do art.º 97.º do CIRC. Desempenho de cargos sociais noutras empresas É rendimento para efeitos de IRC. Sujeito a retenção na fonte artº 94, nº 1 d) do CIRC à taxa de 21,5% - Só SROC beneficiam de dispensa de retenção. Cedência de Pessoal É rendimento para efeito de IRC. Não sujeição a IVA se o débito for o montante exacto dos custos salariais (cfr Ofício-Circulado n.º , de ) FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.78 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS 78 - OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Análise contabilística e fiscal de algumas rúbricas 785 Rendimentos e ganhos em subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 7851 Aplicação do método da equivalência patrimonial Não relevam para efeitos fiscais. Deduzir no do Q 07, Mod. 22 FECHO DE CONTAS

225 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.78 OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS 78 - OUTROS RENDIMENTOS E GANHOS Análise contabilística e fiscal de algumas rúbricas 788 Outros 7881 Correcções relativas a períodos anteriores Tributável em IRC Excesso da estimativa para impostos Não tributável em IRC deduzir no Q07 da M Imputação de subsídios para investimentos Tributável em IRC Restituição de impostos Em princípio não tributável, pelo que será de deduzir no Q07 da M22. No entanto, dependerá do tratamento dado ao imposto inicialmente (se foi aceite como gasto ou não) FECHO DE CONTAS RENDIMENTOS E GANHOS FECHO DE CONTAS DE Rendimentos e ganhos 3.79 JUROS DIVIDENDOS E RENDIMENTOS SIMILARES FECHO DE CONTAS

226 Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.79 JUROS, DIVIDENDOS E RENDIMENTOS SIMILARES Aspetos contabilísticos e fiscais 79.1 Juros Obtidos Analisar especialização económica dos exercícios. Sujeitos a retenção na fonte á taxa de 25%. No entanto, se forem juros de mora de créditos relacionados com vendas e prestações de serviços beneficiam de dispensa de retenção prevista na alínea b) do n.º 1 do art. 97.º do CIRC. No entanto se a entidade devedora e o beneficiário fizerem parte do mesmo grupo do RETGS, beneficia da dispensa prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 97.º do CIRC. Juros de suprimentos ver conta 25 Verificar se o rendimento foi contabilizado pelo ilíquido (12 e 24.1/79.1) FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.7 RENDIMENTOS E GANHOS 3.79 JUROS, DIVIDENDOS E RENDIMENTOS SIMILARES Aspetos contabilísticos e fiscais 792 Dividendos obtidos Momento do reconhecimento do rédito quando for estabelecido o direito do acionista receber o pagamento (Ver 30 da NCRF 20 e art.º 294 CSC) Retenção na fonte- taxa de 25% (art.º 94º) Se sujeito ao regime de PARTICIPATION EXEMPTION e desde que desde que a participação no capital tenha permanecido na titularidade da mesma entidade, de modo ininterrupto, durante o ano anterior à data da sua colocação à disposição-dispensado de retenção- art.º 97º nº 1, c) do CIRC) Quando a devedora e o beneficiário fizerem parte do mesmo grupo do RETGS, beneficia da dispensa prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 97.º do CIRC, desde que os lucros respeitem a resultados obtidos em períodos em que se tenha aplicado o RETGS. FECHO DE CONTAS

227 RESULTADOS FECHO DE CONTAS DE Resultados FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.8 RESULTADOS 3.81 PLANO DE CONTAS 81 RESULTADO LÍQUIDO DO PERIODO Resultado antes de impostos Destina-se a concentrar, no fim do período, os gastos e rendimentos registados, respectivamente, nas contas das classes 6 e Imposto sobre o rendimento do período Imposto estimado para o período: Considera-se nesta conta a quantia estimada para o imposto que incidirá sobre os resultados corrigidos para efeitos fiscais, por contrapartida da conta 241 Estado. Não releva para efeitos fiscais, acrescer na Modelo 22. Acrescer Q07, saldo da conta 8121 e Imposto diferido Não relevam para efeitos fiscais: Acrescer Q07, saldo devedor de Abater Q 07 saldo credor da conta 8122 FECHO DE CONTAS

228 Rendimentos e Ganhos 3.8 RESULTADOS 3.82 RESULTADOS NÃO RECORRENTES DIVULGAR: Resultados/Eventos não recorrentes Não existem rendimentos e gastos como itens extraordinários, quer na demonstração dos resultados quer no anexo. Todavia é necessário que se divulgue no anexo a quantia e a natureza de elementos isolados dos rendimentos ou dos gastos cuja dimensão ou incidência sejam excepcionais. FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.8 RESULTADOS 3.82 RESULTADOS NÃO RECORRENTES FECHO DE CONTAS

229 Rendimentos e Ganhos 3.8 RESULTADOS 3.82 RESULTADOS NÃO RECORRENTES EXEMPLO Martifer A empresa de construção metálica viu os resultados do último ano deteriorarem-se para quase 56 milhões de euros,num ano em que teve custos não recorrentes de 46,1 milhões. in jornal de negócios. EXEMPLO BP - A BP apresentou hoje (27/7/2015) um prejuízo de 5,8 mil milhões de dólares no segundo trimestre, reflectindo o valor acordado para pagar indemnizações referentes ao derrame no Golfo do México, que ocorreu em 2010.( ) A petrolífera reconheceu nas contas trimestrais um custo, antes de impostos, de 9,8 mil milhões de dólares referentes a um acordo com as autoridades norte-americanas. Excluindo os custos com as indeminizações para compensar os danos causados pelo derrame no Golfo do México,o resultado da BP no 2.º T foi de 1,3 mil milhões de dólares in Económico. EXEMPLO REN - No 1º Semestre 2016,o resultado líquido do Grupo REN ascendeu a 40,5 M euros,um decréscimo de 22 M de euros quando comparado com o mesmo período do ano anterior, influenciado pelos efeitos positivos não recorrentes verificados em 2015 com a venda da participação de 1% que o Grupo detinha na Enagás (16,1 M euros), e com a recuperação de impostos (9,9 M euros). in Relatório e Contas FECHO DE CONTAS Rendimentos e Ganhos 3.8 RESULTADOS 3.82 RESULTADOS NÃO RECORRENTES EXEMPLO GALP ENERGIA - ANEXO FECHO DE CONTAS

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