IPETEC INSTITUTO DE PESQUISA EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA FUNCEFET FACULDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS PÓS-GRADUAÇÃO ALEXANDRE JOSÉ GONÇALVES DE MIRANDA

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1 IPETEC INSTITUTO DE PESQUISA EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA FUNCEFET FACULDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS PÓS-GRADUAÇÃO ALEXANDRE JOSÉ GONÇALVES DE MIRANDA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA RIO DE JANEIRO 2013

2 IPETEC INSTITUTO DE PESQUISA EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA FUNCEFET FACULDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS PÓS-GRADUAÇÃO RESENHA CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA Trabalho apresentado à Pós-Graduação como requisito parcial da avaliação continuada orientado pela professora Norma (Coordenadora do Curso). RIO DE JANEIRO 2013

3 NASCIMENTO, Elisa Larkin GUERREIRAS DE NATUREZA Mulher negra, religiosidade e ambiente. Esta resenha traz a importância do complexo da jurema instituído na sociedade brasileira, mantendo traços culturais com influência africana e indígena, que entrelaçaram se culturalmente no decorrer histórico, sobrevivendo aos massacres europeu, que também participou com suas influências no lado científico, enriquecendo o processo num hibridismo sócioeconômico. O complexo da jurema traz funções diversas que auxiliam a efemeridade humana, ou seja, é a purificação do ser num mundo de rito e mito elevando-se ao científico. RESENHA A autora traz a temática erva da jurema no mundo literário e sua utilidade no duplo sentido: científico e religioso. Ela menciona no decorrer da leitura o desenvolvimento histórico social da vegetação no país, em diversas espécies, também, nas passagens periódicas com seus valores simbólicos das tribos indígenas e grupos africanistas. A erva da jurema tem sua origem no Brasil, fazendo parte da riqueza botânica do imenso hemisfério vegetativo atribuído as influências indígenas e seus movimentos, que ajudaram no desenvolvimento e na transformação da população regional, nos costumes, hábitos e tradições. O vegetal traz consigo um poder mágico envolvente marcado pela existência dos ancestrais, que até hoje ainda são vivenciadas pelo tradicionalismo religioso, formando um conjunto de normas que cientificamente serão chamado de complexo da jurema. Essas normas são crendices passadas de geração em geração tanto na magia quanto no sagrado preservando o secreto. A planta atravessa períodos de mutação quando é literalmente mistificada com o entrelaçamento das culturas, sobrevive na passagem dos agitos e conflitos entre índios e negros, relatado pela autora como momentos protagônicos e antagônicos, monitorado e provocado por influência europeia, para colonizar e expandir sua cultura tanto econômica quanto religiosa, neste caso o catolicismo. Eles tomarão decisões impondo seus direitos de civilização como dominantes sobre indíos e gentios, raças inferiores, porém, naturalistas, inserindo-os numa nova classe, a escravocrata. Neste intermeio teremos a rejeição indígena na imponência europeia, tentando possuir a mão de obra ameríndia. Para catequizá-los são enviados os missionários seguidores de Jesus chamados jesuítas, que irão infiltrar-se estudando seus hábitos, costumes e a linguística. Seus estudos terão o sentido de domesticar, ou seja

4 catequizá-los, para aceitação da mão de obra, alegrando a monarquia e o clero num monoteísmo egocêntrico. A autora coloca a observação do tradicionalismo da tribo dos Kariri Xoco de Porto Real do Colégio, estado de Alagoas, cultivadores do complexo da jurema. São povos fiéis ao ancestral, cultivadores de tradição, fazem o uso do vinho da jurema em suas reuniões hierárquica centrada no intuito de reflexão no contato com sobrenaturais, trazendo um paradoxo de resgate, vivenciando dialetos preservadores para o sagrado em segredos. Esses dialetos são usados mediante ao culto vegetativo, onde as palavras abençoam a erva e vice versa, suas crenças de magias fazem que a jurema passe ser uma divindade intensa aos dias da tribo direcionando seu cotidiano, abençoandoos. A esses sentidos mencionados pela autora notamos a importância da erva nos rituais indígenas dando a eles a autoestima para um novo dia a florescer e seu curandeirismo na pajelança. Metodologias serão pregadas nas pesquisas estudando o mundo vegetal e sua ligação mágica diariamente nas tribos e no grupo africanista, que também aprenderam e adaptaram essas ervas a seus costumes e crenças. A citação abaixo nos permite saber que o cântico terá específicidade para ervas numa ligação de ritual, características, espécies e funções: Tendo já suas pesquisas preliminares realizadas, os autores partiram para um trabalho de campo nos centros de umbanda e de candomblé no Rio de Janeiro, por meio de entrevistas, observação participante, documentação fotográfica e coleta de espécies botânicas. Foi dada especial atenção à análise de conteúdo dos textos cantados, o que permite uma apreensão lógica da visão de mundo dos grupos em questão. As espécies vegetais mencionadas nos cânticos ou empregadas nos contextos ritualísticos foram coletadas e identificadas. O conhecimento da natureza mais os textos cantados, que dramatizam a vida dos adeptos desse sistema de representação, permitiram perceber a relação existente entre identidade e espécie botânica, em que esta última, como a jurema, forneceu modelos tanto para pensar o próprio ser social como para engendrar estratégias de luta. (Elisa,Pag. 231) Os kariri-xocos são conservadores de cultos que valorizam a jurema como grande ancestral utilizando-a como vegetal divinizado. Sua raiz é usada

5 na bebida, vinho da jurema, na função de fazer a ligação do passado com o presente, responsável por canalizar a purificação local nos rituais sagrados, também usada como defumador purificando o local e na ingestão líquida da bebida. Debates e estudos sobre a pluralidade da jurema afirmam que a droga mágica é proveniente do nordeste, no seu nome vulgar ou popular do tupi YU R EMA. São sete qualidades de árvores ou arbusto, classificados como: jurema-mansa, jurema-branca, jurema-de-caboclo, jurema-de-espinho, jurema preta e jureminha. Assim, quanto a classificação científica diversos autores concluíram que existem três espécies usada como jurema por índios nordestinos: a Mimosa hostilis benth; verrucosa Benth e a Vilex agnus. Essas plantas deixam cientistas ou herbários confundidos pela sua sinonímia, mas ainda continuam apresentando suas divisões da jurema feita por Pio Correia desde Os Kariri vão usar constantemente em seus rituais, em Alagoas a espécie Vitex agnus-cactus de classificação Verbenacease. Já no Rio de Janeiro nas casas de culto africano encontraremos o uso da Lippia chamissonis Die, também uma Verbenacease conhecida como jureminha ou a juremabranca, Eupatorium inulaefolium HBK, da família das Compositas. A citação abaixo nos mostra o quanto cientistas demonstram grande afeições a vegetação brasileira. Em 1782, o médico e botanista Francisco Antônio de Sampaio, autor de A História do reino Vegetal, Animal e Mineral do Brasil, pertencente à medicina ( 1969 [1782] ), escreve sobre uma planta chamada jurema, cuja descrição minuciosa ( na época não contava, no entanto, com a classificação científica ) nos quais supor tratar-se da jurema-de-espinho. O autor atribui a essa espécie qualidades adstringentes que agem contra o veneno da mandioca-brava. Mostra ainda desenhos em que se reconhecem características de uma Mimosaceae, sendo facilmente reconhecidos os espinhos que caracterizam a jurema-de-espinhos ou jurema-preta, que foi classificada principalmente por Schultes (1976) como Mimosa hostilis benth, ou Mimosa nigra Hub, ou Acacia Jurema Mart. Essa mesma espécie deve ser a jurema-dasmatas, no Rio de Janeiro a quem é atribuída uma ação entorpecente e que possivelmente foi transplantada no Nordeste para essa região. ( pag. 234)

6 Nas casas de candomblé de Angola das grandes metrópoles, encontraremos o costume de maceração de misturas das ervas, em fusão, chamadas de agbô, banhos ritualísticos, específicos para cada entidade, tendo a função de purificar o corpo humano na iniciação dos cultos. Também usados em bebidas, no uso oral, como o vinho da jurema oferenda ao caboclo, como entidade controladora do ritual. Autores deixam claros que os africanos vão ter conhecimento das ervas brasileiras através do contato nos quilombos, aprendendo associar as vegetações aos semideuses, inkices, vodun ou orixas africanos com seus respectivos cantos. Este ritual é chamado de Asa Osain ou Sasanyn. Essas ervas estarão relacionadas ao rico mundo sobrenatural, classificadas dentro do contexto litúrgico com a numerologia correspondente chamados de signo de ifá ou odu. Os rituais terão uma importância na entrada das ervas e seus respectivos valores, cada uma delas são ligadas aos elementos da natureza: água, fogo, ar e terra, que serão associados aos fenômenos climáticos. No entanto, pesquisas trazem para nosso conhecimento que tanto a cultura indígena quanto a africana são ecológicas usufruindo do seu materialismo e naturalismo, preservando para sempre a mãe natureza como força central na existência humana. Essas ervas canalizarão energias cósmicas junto ao orixá do caminho, dono dos movimentos, chamado de Exu ou Elegbara, aquele que detem o poder do equilibrio dos chacras espirituais, transformando literalmente os malefícios da vida junto com Ossain, semideus responsável da existência da vegetação e seu duplo sentido. Assim sendo, notamos que o ciclo de movimento linguístico primordial é de influência banta. Alguns autores colocam que o segredo da jurema é ligado ao catimbó, haja vista que o sentido da palavra catimbó esta associada ao cachimbo, ou seja, ao fumo (petun), propiciando um estado de proteção espiritual de êxtase divinatório ligado ao cachimbo da paz. Estes cultos indígenas afirmam a fidelidade dos kariri há seus cultos. Também abrem margem no renascer da divindade cabocla nas casas de cultos nagôs e nas umbandas. A umbanda será a ligação do índio, negro e europeu num sincretismo forte de preservação das culturas, principalmente no uso das ervas na preparação dos amasis, na lavagem das cabeças e dos fios de contas chamados de guias. A umbanda estará mais ligada ao urbano enquanto as casas de culto jeje-nagô ao rural, até porque as senzalas são oriundas dos grandes centros canaviais onde surgem movimentos de grupos ou rodas de candomblé.

7 Conclusão: Concluímos nesta resenha que o ciclo de vegetação está contido no intercambio cultural entre as raças, principalmente nos ameríndios, que além de serem conhecedores naturalistas, vão divulga-las em rituais para a cura e reza, preservando tradições dos antepassados. Estarão acrescentando este conhecimento ao negro africano que efetuará nos rituais diários, até na casa grande, passando também para o homem branco em seus estudos científico e suas utilizações. Elas deixaram enigmas, hipóteses e paradigmas que ainda hoje fica em dúvida para afirmação. Bibliografia: Nascimento, Elisa Larkli, = Guerreiras de Natureza Mulher negra, religiosidade e ambiente ed.selo negro; Barros, José Flavio Pessoa de, - O segredo das folhas sistema de classificação de vegetais no candomblé Jeje-Nagô do Brasil, ed. Pallas, 1993; Barros, José Flavio Pessoa de, Napoleão, Eduardo Ewé òrìsà uso litúrgico e terapêutico dos vegetais nas casa de candomblé Jeje-Nagô.

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