Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas

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1 A RELAÇÃO ADVERBIAL EXPLICATIVA NAS VARIEDADES DO PORTUGUÊS. Erotilde Goreti PEZATTI 1 RESUMO: Este estudo faz parte de um programa de pesquisa mais abrangente, denominado Construções subordinadas nas variedades lusófonas: uma abordagem discursivo-funcional, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Gramática Funcional da UNESP/São José do Rio Preto, cuja proposta consiste em investigar os três tipos de subordinação (completiva, adjetiva e adverbial) nas variedades portuguesas, estabelecendo a hierarquia implicacional e possíveis combinações de traços que permitam o enquadramento do português nos tipos possíveis de sistemas lingüísticos. Considerando, por um lado, a necessidade empírica de se descrever e explicar as línguas a partir da definição de um fenômeno particular da estrutura delas, e, por outro, a necessidade teórica de testar os fundamentos metodológicos da Gramática Discursivo- Funcional, na generalização dos fenômenos descritivos em direção de generalizações implicacionais teoricamente produtivas, a proposta deste estudo consiste em verificar, nas variedades lusófonas, a forma de expressão da relação adverbial explicativa, entendida aqui como a relação semântica que especifica um fato que dá suporte a outro fato representado pelo conteúdo proposicional do ato-de-fala, ou seja, a oração adverbial apresenta considerações que conduzem o falante à conclusão contida na oração principal, conforme se observa em Pedro está na casa de Joana, porque o carro dele está do lado de fora. Segundo Cristofaro (2003), as relações adverbiais ligam dois estados-de-coisas de tal modo que um deles (o dependente) corresponde a circunstâncias sob as quais o outro (o principal) ocorre. A definição funcional proposta por Cristofaro libera a noção de relação adverbial de qualquer correlato sintático específico e é capaz de explicar tanto as orações adverbiais encaixadas quanto as orações que dispõem de diferentes estruturas sintáticas. Dessa forma, deve-se considerar que, nas relações adverbiais, nenhum dos estado-de-coisas ligados envolve referência ao outro, ou seja, é a relação adverbial em si que envolve referência a dois distintos estado-de-coisas e define os traços semânticos que os caracterizam.o objetivo aqui é verificar o grau de sentencialidade das orações adverbiais explicativas, considerando que a presença de categorias semânticas do verbo mostra a relação de equivalência entre a principal e a dependente, enquanto a ausência mostra rebaixamento categorial do verbo dependente e, portanto, maior integração semântica e sintática. A hipótese é a de que esse tipo de relação adverbial constitui um ato ilocucionário separado. Como universo de investigação, são utilizadas ocorrências reais de uso extraídas do corpus oral organizado pelo Centro de Lingüística da Universidade de Lisboa, em parceria com a Universidade de Toulouse-le-Mirail e a Universidade de Provença-Aix-Marselha. 1 Universidade Estadual Paulista Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas, Campus de São José do Rio Preto Departamento de Estudos Linguísticos e Literários Rua Cristóvão Colombo, 2265, Jardim Nazareth, CEP , São José do Rio Preto, Estado de São Paulo, Brasil pezatti@ibilce.unesp.br. Membro do Grupo de Pesquisa em Gramática Funcional. Bolsa PQ/CNPq. 93

2 PALAVRAS-CHAVE: funcionalismo; variedades lusófonas; subordinação; adverbiais; explicativa. Apresentação Este estudo faz parte de um programa de pesquisa mais abrangente, denominado Construções subordinadas nas variedades lusófonas: uma abordagem discursivofuncional, desenvolvido pelo Grupo de Pesquisa em Gramática Funcional (GPGF) da UNESP/São José do Rio Preto, cuja proposta consiste em investigar os três tipos de subordinação (completiva, adjetiva e adverbial) nas variedades portuguesas, com o objetivo de descobrir as motivações funcionais subjacentes à relação entre as estruturas morfossintáticas usadas para codificar as relações subordinadas e as situações conceituais que elas expressam e estabelecer um continuum entre os três tipos de subordinação, considerando o grau de sentencialidade de cada oração. A proposta deste estudo é, pois, verificar, nas variedades lusófonas, a forma de expressão da relação adverbial Explicação, entendida aqui como a relação semântica que especifica um fato que dá suporte a outro fato representado pelo conteúdo proposicional do ato-de-fala, ou seja, a oração adverbial apresenta considerações que conduzem o falante à conclusão ou à asserção contida na oração anterior, conforme se observa em (01). (01) Pedro está na casa de Joana, porque o carro dele está do lado de fora. 94

3 Considerando, por um lado, a necessidade empírica de se descrever e explicar as línguas a partir da definição de um fenômeno particular da estrutura delas, e, por outro, a necessidade teórica de testar os fundamentos metodológicos da Gramática Discursivo- Funcional (GDF), na generalização dos fenômenos descritivos em direção de generalizações implicacionais teoricamente produtivas, o objetivo aqui é verificar o grau de sentencialidade das orações adverbiais explicativas, levando em conta que a presença de categorias semânticas do verbo (tempo, aspecto e modo - TAM) mostra a relação de equivalência entre a principal e a dependente, enquanto a ausência mostra rebaixamento categorial do verbo dependente e, portanto, maior integração semântica e sintática. Como universo de investigação, são utilizadas ocorrências reais de uso extraídas do corpus oral organizado pelo Centro de Lingüística da Universidade de Lisboa, em parceria com a Universidade de Toulouse-le-Mirail e a Universidade de Provença-Aix- Marselha. 2 Este projeto restringir-se-á às variedades do português que constituem língua oficial do país (Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe; Angola, Cabo Verde, Guiné- Bissau e Moçambique e Timor Leste), descartando-se, portanto, as variedades de Goa e Macau. 2 php 95

4 Uma definição funcional de subordinação De acordo com um critério funcional-cognitivo, desenvolvido por Cristofaro (2003), a partir de Langacker (1991), a subordinação constitui um modo de construir uma relação cognitiva entre dois estados-de-coisas, de um modo tal que a um deles, o estado-de-coisas dependente, falta um perfil autônomo, sendo, por isso, construído a partir da perspectiva do outro estado-de-coisas, que será chamado de estado-de-coisas principal. Cristofaro parte do postulado da assimetria, desenvolvido por Langacker para definir subordinação, mencionando que, ao construir a conexão entre dois estados-decoisas, o falante tem duas escolhas: (i) os dois estados-de-coisas podem ser construídos como perfeitamente simétricos de um ponto de vista cognitivo, de tal modo que ambos têm um perfil autônomo, situação em que ocorre a coordenação perfeitamente simétrica em que nenhum perfil oracional sobrepuja o outro; (ii) os dois estados-de-coisas são construídos como cognitivamente assimétricos, quando um dos dois prescinde de um perfil autônomo e é construído com base na perspectiva do outro. Por isso, para Langacker, uma sentença como (02) designa o estado-de-coisas de fazer sinal, não de se calar. (02) Fiz-lhe sinal que se calasse (CUNHA & CINTRA, 2001, p.606) A distinção entre subordinação e não-subordinação, tal como desenvolvida por Langacker, é paralela à distinção pragmática entre asserção e não-asserção, vista não sob uma perspectiva lógico-semântica, mas sob uma perspectiva pragmática. A 96

5 interpretação pragmática, por sua vez, refere-se não às condições lógico-formais de verdade mas sim ao que o falante assume em relação ao estatuto informacional das sentenças que ele enuncia (CRISTOFARO, 2003, p.30). É Cristofaro (2003) quem equaciona a noção de subordinação e a de não-subordinação, definida por Langacker, às noções de assertividade e não-assertividade. Assim, por subordinação, entende-se uma situação a partir da qual se estabelece uma assimetria cognitiva entre dois estados-decoisas ligados, de modo que o perfil de um dos dois (o estado-de-coisas principal) sobrepuja o do outro (o estado-de-coisas dependente). Isso equivale a dizer que o estado-de-coisas dependente é pragmaticamente não-afirmado, enquanto o principal é pragmaticamente afirmado, como se verifica em (03), em que é afirmado o posicionamento assumido no estado-de-coisas principal [eles acharam], o que não acontece com os outros dois dependentes [ser um lugar ideal e alargar ligeiramente]. (03) eles acharam que seria um lugar ideal porque alargava ligeiramente (Bra80:F:p.18: 51). Essa situação existe em todas as línguas que dispõem de critérios consistentes para identificar o estado-de-coisas dependente a partir de uma perspectiva translinguística. Os critérios usados para distinguir asserções de não-asserções são negação sentencial, interrogação sentencial e question-tag. A parte da sentença que não for sensível à aplicação desses testes contém o estado-de-coisas dependente. (CRISTOFARO, 2003, p.33). Assim a relação temporal estabelecida entre os dois estados-de-coisas em (04) caracteriza-se como subordinação, pois é afetada pela 97

6 negação sentencial e tanto a interrogação quanto a question tag incidem apenas sobre o estado-de-coisas principal, conforme se verifica em (a, b e c). (04) [as partículas de água são, são desagregadas e portanto] quando chega ao solo já vem sem força, (Ang97:Guerra e Ambiente-p.3:74) a) Não é verdade que quando chega ao solo já vem sem força. b) quando chega ao solo já vem sem força? c) quando chega ao solo já vem sem força, não vem?/ *não chega? O mesmo não se pode dizer da relação explicativa existente em (05). O que se verifica, nesse caso, é que a negação sentencial não afeta o estado-de-coisas introduzido por porque, a interrogação sentencial fica, pelo menos, estranha e a question tag não é licenciada para as duas orações simultaneamente, mas é possível em cada uma separadamente, conforme (d), o que mostra simetria entre os dois estados-de-coisas envolvidos e, portanto, não ocorre subordinação. (05) [para actuar coercivamente] você tem que ter leis, porque nós não podemos trabalhar sem leis (Ang97:GA-3: 108) a) *Não é verdade que você tem que ter leis, porque nós não podemos trabalhar sem leis. b)?você tem que ter leis, porque nós não podemos trabalhar sem leis? c) *você tem que ter leis, porque nós não podemos trabalhar sem leis, não tem? d) você tem que ter leis, não tem? porque nós não podemos trabalhar sem leis, podemos? 98

7 As relações adverbiais Segundo Cristofaro (2003), relações adverbiais ligam dois estados-de-coisas de tal modo que um deles (o dependente) corresponde a circunstâncias sob as quais o outro (o principal) ocorre. As definições tradicionais de construções adverbiais capturam essa propriedade básica ao descrever uma oração adverbial como a que atua como um advérbio do predicado principal; além disso, assumem que orações adverbiais são, sintaticamente, parte da oração principal, isto é, são encaixadas nela. Esse tipo de descrição, no entanto, torna-se inadequada quando vista em dados translinguísticos, pois há um número de línguas em que isso não ocorre, como é o caso de algumas línguas australianas, que expressam significados adverbiais por meio de orações não-encaixadas, e de muitas línguas crioulas, que, num primeiro estágio, empregam a justaposição para representar o significado adverbial, e só num estágio posterior é que desenvolvem subordinadores. Isso mostra que a noção de encaixamento é inapropriada em uma perspectiva translinguística, o que a torna inadequada para uma teoria que se pretende universal. A definição funcional proposta por Cristofaro, no entanto, libera a noção de relação adverbial de qualquer correlato sintático específico e é capaz de explicar tanto as orações adverbiais encaixadas quanto as orações que dispõem de diferentes estruturas sintáticas. Em relações adverbiais, nenhum dos estados-de-coisas conectados envolve referência ao outro, ou seja, é a relação adverbial em si que envolve referência a dois distintos estados-de-coisas e define os traços semânticos que os caracterizam, a partir dos seguintes parâmetros: nível da estrutura da oração, predeterminação de traços 99

8 semânticos dos estados-de-coisas ligados e integração semântica. Esses parâmetros, na verdade, são os mesmos que se aplicam às relações completivas e relativas. Assim a codificação translinguística de estados-de-coisas dependentes nas relações adverbiais mostra que a distribuição dos vários fenômenos morfossintáticos envolvidos relaciona-se com duas importantes hierarquias implicacionais, a Hierarquia de Rebaixamento Adverbial (Adverbial Deranking Hierarchy) e a Hierarquia de Argumento Adverbial (Adverbial Argument Hierarchy). A primeira hierarquia acima mencionada é resultante da proposta original de Lehmann (1988), que fornece, por sua vez, uma tipologia de ligação de orações, mostrando os mais importantes aspectos da formação de sentenças complexas a partir da correlação entre seis parâmetros. Dentre esses parâmetros, o de dessentencialização de orações subordinadas é, sem dúvida, relevante para a investigação aqui proposta. Observe-se, inicialmente, a figura 1: sentencialidade nominalidade oração construção não-finita nome verbal Figura 1: Dessentencialização (adaptada de Lehmann, 1988, p.189) Há, ainda, uma correlação importante entre a escala de dessentencialização progressiva e escala de ausência progressiva de traços gramaticais (LEHMANN, 1988): (a) restrições/perda de elementos ilocucionários > restrições/perda de elementos modais > restrições/perda de tempo e aspecto > dispensabilidade de complementos > perda 100

9 de conjugação de pessoa/conversão do sujeito a oblíquo > ausência de polaridade > conversão de regência verbal em regência nominal > dispensabilidade de sujeito/restrições nos complementos. (b) combinalidade com adposições/afixo de caso. No processo de redução, tal como no processo de descategorização gradual, perdem-se as propriedades distintivas da oração, isto é, perdem-se os componentes da oração que permitem fazer referência a um estado-de-coisas o estado-de-coisas é tipificado, ao mesmo tempo em que a oração subordinada adquire propriedades nãofinitas, inclusive a ponto de tornar-se um constituinte nominal de uma oração matriz (LEHMANN, 1988). Orações subordinadas, normalmente, quando finitas, aparecem no subjuntivo e não têm força ilocucionária própria, as que têm, no entanto, vão-se tornando raras, na medida em que se aproximam do pólo direito do continuum. Além das categorias verbais de tempo e aspecto, uma outra consequência da dessentencialização da oração subordinada é que, na medida em que uma construção finita passa, gradualmente, a nãofinita, ela fica restrita a limitações na representação de modo verbal, que está intimamente ligada à perda de força ilocucionária. Lehmann, respaldando-se em Dik (1985) e Mackenzie (1985), assinala que o processo de dessentencialização afeta a relação do predicado verbal com seus argumentos. O sujeito de uma predicação subordinada relativamente enfraquecida converte-se em um oblíquo, ou simplesmente perde a posição estrutural de sujeito. Esse argumento interno é, assim, o primeiro a ser afetado pela dessentencialização. Como parece claro na escala de dessentencialização, além da perda de 101

10 propriedades sentenciais no verbo, a nominalidade progressiva atribui à construção encaixada propriedades distribucionais de nome, como a possibilidade de combinar-se com adposições e afixos de caso. No extremo esquerdo do continuum, não há uma relação hierárquica entre as duas orações que formam a sentença complexa (processo que chamamos de parataxe); já no outro extremo está a típica oração encaixada, governada por um verbo principal (subordinação). A alta integração da oração subordinada com a oração principal correlaciona-se com sua dessentencialização. Construções subordinadas nominalizadas caminham em direção ao encaixamento, na medida em que adquirem propriedades distribucionais de uma expressão nominal, como o que acontece com a relação adverbial Propósito em (06). (06) [Carlos bateu à porta do quarto da mãe] para ter, com ela, uma conversa preliminar. (NEVES, M. H. M. 2000: 885) É assim possível estabelecer uma conexão entre essas hierarquias e os traços semânticos das relações adverbiais, ou seja, a integração semântica, a predeterminação e o valor modal do estado-de-coisas dependente têm um importante papel na codificação translinguística das relações adverbiais. 102

11 A relação adverbial Explicação As orações usadas para codificar relações adverbiais dependentes são identificadas com base num único parâmetro de aplicabilidade universal: a oração adverbial difere em estrutura de uma oração declarativa independente tomada isoladamente. O desvio da oração declarativa independente é avaliado com base em dois parâmetros principais. O primeiro é a forma do verbo, já que verbos codificando eventos dependentes podem diferir em estrutura em graus variáveis, quando comparados às formas correspondentes usadas em oração declarativas independentes, que geralmente dispõem de distinções categoriais, como tempo, aspecto, modo e pessoa. Alternativamente, distinções categoriais podem ser expressas por meio de formas especiais não usadas em orações independentes, como subjuntivos ou outro tipo de marcação. Além disso, as formas verbais que codificam eventos dependentes podem dispor de morfologia especial não licenciada para verbos em orações independentes, como marcação de caso, por exemplo. O segundo parâmetro é a codificação dos participantes. O que está em pauta é se os participantes do evento dependente são expressos ou não da mesma forma como o são em orações declarativas independentes. Esses parâmetros (forma do verbo e codificação dos participantes) foram primeiramente sugeridos por Stassen (1985). Segundo esse autor, para a codificação de dois estados-de-coisas conectados, que ocorrem numa ordem temporal fixa, uma língua pode recorrer a duas estratégias básicas. Por um lado, ela pode codificar ambos os estados-de-coisas por meio de formas verbais estruturalmente equivalentes de modo que 103

12 cada qual ocorra numa oração independente. Essa estratégia é chamada equivalência (balancing) e pode conduzir a duas realizações estruturais. As duas orações são simplesmente justapostas, como no exemplo (07), ou podem ser ligadas mediante uma conjunção, como em (08). É importante assinalar que esses dois esquemas, considerados opostos em termos tradicionais, já que (07) é considerado um caso de encaixamento, são na realidade duas faces da mesma estratégia, dado que a estrutura de ambas as orações ligadas é mantida intacta em relação à oração independente correspondente. (07) Fala-lhe tu. Eu não quero que ele me conheça. (08) Fala-lhe tu, que eu não quero que ele me conheça (KURY, 1985, p.90) Por outro lado, um dos estados-de-coisas conectados pode ser expresso por meio de uma forma verbal que não pode ser usada em orações independentes. Essa estratégia é chamada por Stassen (1985) descategorização. A diferença entre uma forma verbal descategorizada (morfologicamente rebaixada) e formas verbais que podem ser usadas em orações independentes envolvem basicamente dois aspectos: (i) Falta total ou parcial de distinções categoriais normalmente relevantes a verbos, como tempo, aspecto, modo ou distinções pessoais, como, por exemplo, em [Mas a viagem era fretada e nada foi feito] para apurar o mistério. (NEVES, 2000, p.889) (ii) Uso de marcação especial não permitida para orações independentes, que inclui marcadores nominais ou adjetivais, tais como concordância de caso ou 104

13 de gênero (não de pessoa), ou marcadores especiais de tempo, aspecto, modo ou pessoa que não ocorrem normalmente em orações independentes, como o subjuntivo em [Era uma coisa que me levava a sentir bem,] embora eu, nesse aspecto Paris achasse que também fosse muito anónimo. muito mais anónimo do que Lisboa. (PT95:Grandes cidades) Com relação a esses fatores, as Explicativas mostram ter um comportamento distinto das adverbiais dependentes como Propósito em (i) e Concessão em (ii), uma vez que a forma verbal traz sempre distinções categoriais de tempo, modo e aspecto idênticas às distinções existentes nas orações independentes. Em outras palavras, a forma verbal de orações Explicativas é a mesma utilizada em orações declarativas independentes, como mostram as ocorrências (09) e (10). (09) bem, a minha aspiração nesse momento seria mesmo trabalhar na informação, porque eu... tenho o, o segundo ano de jornalismo, não é (Ang97:JG-13: 72) (10) [...] reconciliação eu não digo, não é, porque até agora abandalham-me [...] (Ang97:JG: 14: 113) Além disso, como se pode observar a codificação dos participantes da oração explicativa é idêntica à codificação dos participantes de uma oração declarativa independente. Assim o sujeito pode ser expresso por pronomes retos, anáforas zero, conforme, respectivamente, em (09) e (10) acima, e por meios lexicais, como em (11), (12) e (13) abaixo. 105

14 (11) alguém tem que saber o que é que está havendo, não é, porque o barulho não é normal (Bra80:F: 19:127) (12) olhe, não repare não, porque a jabá foi feita avexada [...] (Bra80:F: 27:104) (13) e foi muito gostoso porque a partir dali nasceu uma amizade mais gostosa com o professor. (Bra93:FE: 39:21) Relações adverbiais não predeterminam os participantes, isto é, nenhuma relação adverbial implica necessariamente compartilhamento de participantes com o estado-decoisas ligado. Isso ocorre com a Explicação, conforme exemplificam (14) e (15), em que os sujeitos da oração principal e subordinada são diferentes. (14) foi uma pena porque todo mundo falava de você na classe (Bra93:Festa Estudante40: 39) (15) [eles confundem muito liberdade com, tem uns que é meio selvagem ali, sabe,] é o termo certo de usar, porque de vez em quando o que acontece é uma selvajaria (Bra93:Festa Estudante: 41: 89) A análise de ocorrências até agora efetuada mostra que é comum a ocorrência de elemento extra-oracional 3 interpondo-se entre as duas orações em pauta, como se observa em (16). Quando isso não ocorre, a fronteira entre as duas orações é marcada por qualquer tipo de acidente prosódico (pausa, queda prosódica, tessitura mais baixa ou mais alta) ocorrido no limite entre a oração principal e a dependente, ou seja, há sempre uma variação entonacional que marca claramente a fronteira entre as duas orações, como se vê em (17). 3 Extra-oracional é o elemento que não pertence à estrutura de nenhuma das orações envolvidas, geralmente denominado marcador discursivo. 106

15 (16) alguém tem que saber o que é que está havendo, não é, porque o barulho não é normal (Bra80:F: 19:127) (17) ele mesmo sabe que ele não tem a força de invocar o direito. porque não tem mesmo (Bra87:Economia Sociedade:34: 31) Isso indica que a relação de Explicação constitui um Ato discursivo distinto do Ato anterior. Ato Discursivo, na GDF, é a unidade básica do discurso, definido como a menor unidade identificável do comportamento comunicativo. Constitui-se de no máximo quatro componentes: uma ilocução (IL), que indica a finalidade do ato verbal, um falante (F), um destinatário (D) e um conteúdo comunicado (C), que contém tudo que o falante deseja evocar na sua interação com o destinatário. Em (16), por exemplo, o que se nota é a existência de um ato assertivo [alguém tem que saber o que é que está havendo] seguido de um elemento extra-oracional, por sua vez, seguido de outro Ato assertivo [o barulho não é normal], que fornece o motivo da enunciação do Ato anterior pelo falante. Entende-se, então, que a Expressão Linguística [alguém tem que saber o que é que está havendo, não é, porque o barulho não é normal] é constituída de dois Atos discursivos numa relação de dependência entre o Ato nuclear e o Ato subsidiário. Esse Ato discursivo subsidiário, por apresentar o motivo da enunciação do Ato precedente, veicula a função retórica Motivação. Funções retóricas dizem respeito aos aspectos de unidades lingüísticas que refletem a estruturação global do discurso. A Retórica está fundamentalmente relacionada aos modos pelos quais os componentes de um discurso são ordenados para a realização da estratégia comunicativa do falante, e também às propriedades formais de 107

16 enunciados que influenciam o ouvinte a aceitar os propósitos do falante, como se nota, por exemplo, em (16). Obviamente, por apresentar o motivo do enunciado anterior, a oração Explicativa, ou Ato subsidiário Motivação, caracteriza-se por ocorrer sempre após o Ato nuclear. Há, portanto, uma posição fixa para a relação Explicação: Ato + Ato Mot. Outra propriedade da relação de Explicação é ser formalmente expressa pela conjunção porque. Nos dados até agora analisados, não foi detectado outro operador, como seria esperado, já que na tradição gramatical tanto pois quanto que podem também marcar essa função semântica. Considerações finais O objetivo deste estudo, como assinalado, é verificar o grau de sentencialidade das orações adverbiais Explicativas, considerando que a presença de categorias semânticas do verbo (tempo, aspecto e modo - TAM) mostra a relação de equivalência entre a principal e a dependente, enquanto a ausência indica rebaixamento categorial do verbo dependente e, portanto, maior integração semântica e sintática. Esses resultados se conformam com a escala de dessentencialização de Lehmann também aplicada por Cristofaro (2003), que a rotula de Hierarquia de Rebaixamento Categorial. Essa hierarquia produz, para as relações adverbiais, a seguinte escala: (18) Propósito > Tempo > Condição > Razão 108

17 Essa hierarquia implicacional deve ser lida do seguinte modo: se alguma construção similar a uma oração declarativa independente for usada para codificar o evento dependente numa relação de subordinação em qualquer ponto da escala, então ela será usada para todas as relações de subordinação situadas à esquerda da hierarquia. Como se observa, Cristofaro (2003) não considera a relação Explicação em sua escala. Isso ocorre porque a autora trata apenas de relações que representam estados-decoisas. Além disso, o que ela denomina Razão inclui tanto a relação Causa quanto Razão. Essas relações, no entanto, são diferentes sob a perspectiva da GDF. A relação Causa conecta dois estados-de-coisas, sendo que um deles (o dependente, que é factual) fornece a motivação para a ocorrência do outro (o principal), ou seja, indica que o evento expresso na oração dependente desencadeia a ocorrência do evento expresso na oração principal sem que haja qualquer envolvimento intencional por parte de um agente, conforme exemplifica (19). Já Razão fornece a causa da realização do estadode-coisas expresso na oração principal em termos de um motivo atribuído ao controlador do estado-de-coisas da oração principal, conforme (20). (19) escureceu muito rapidamente porque estava ameaçando chuva (Bra80:Fazenda) (20) já com ela eu aceitei a criança porque eu gostava dela (Bra80:GostoDela) Na verdade, a relação entre o maior ou menor grau de sentencialidade está vinculada ao nível e à camada de organização estrutural, conforme definidas pela Gramática Discursivo-Funcional. 109

18 Hengeveld (1998), investigando 45 línguas européias com o método de Rijkhoff et al (1993), verifica que há correlação sistemática entre os tipos semânticos de orações adverbiais e a maneira como elas se expressam nessas línguas. Para a classificação dos tipos semânticos de orações adverbiais, utiliza como um dos parâmetros o tipo de entidade. Estendendo a análise proposta em Lyons (1977, p.442-7), Hengeveld (1998) define tipos de entidades da seguinte maneira: um Indivíduo é uma entidade de primeira ordem, que pode ser localizada no espaço e avaliada em termos de sua existência; um Estado-de-coisas (e), ou evento, é uma entidade de segunda ordem, que pode ser localizada no espaço e no tempo e avaliada em termos de sua realidade; um Conteúdo Proposicional (p) é uma entidade de terceira ordem, já que constitui um constructo mental, por isso não pode ser localizada nem no espaço nem no tempo e só pode ser avaliada em termos de sua verdade. Um Ato de fala (A), por sua vez, é uma entidade de quarta ordem, que pode ser localizada no tempo e no espaço e avaliada em termos de sua informatividade. Finalmente, entidades de zero ordem são propriedades ou relações (f), que não têm existência independente, por isso não podem ser caracterizada em termos dos parâmetros de espaço e tempo, e só podem ser avaliadas em termos de sua aplicabilidade a outros tipos de entidades ou à situação que elas descrevem. Essa classificação de tipos de entidades fornece a hierarquia 4 em (21), para as relações adverbiais: (21) zero ordem > segunda ordem > terceira ordem > quarta ordem 4 Entidades de primeira ordem não ocorrem na subordinação adverbial, uma vez que esse tipo de entidade só pode ser expresso por meio de sintagmas nominais, nunca por meio de orações (cf. Hengeveld, 1998:345). 110

19 Dessa forma, a relação Causa é uma entidade de segunda ordem, portanto um estado-de-coisas, já Razão constitui uma proposição uma vez que representa pensamentos que orientam um agente humano para agir de certa maneira. Por outro lado, os resultados da análise acima indicam que a relação Explicação constitui um Ato discursivo, ou seja, uma entidade de quarta ordem, o que a aproxima de orações declarativas independentes. Isso aponta para uma alteração na Hierarquia de Rebaixamento Categorial das relações adverbiais, proposta por Cristofaro (2003), conformando-a à hierarquia de tipos de entidades, como em (22): (22) f e p A zero ordem > segunda ordem > terceira ordem > quarta ordem (Modo) > (Propósito)>(Tempo)>Causa > (Condição)> Razão > Explicação Concluindo, na escala de sentencialidade proposta por Lehmann, Explicação situa-se à esquerda, como a oração declarativa independente, conforme mostra a Figura 2. Ou seja, a relação adverbial Explicação se caracteriza pelo alto grau de sentencialidade. sentencialidade nominalidade oração construção não-finita nome verbal Independente/Explicação<Razão<Condição<Causa<Tempo<Propósito<Modo Figura 2: Dessentencialização (adaptada de Lehmann, 1988, p.189) 111

20 Referências Bibliográficas: CRISTOFARO, S. (2003) Subordination. Oxford: University Press. CUNHA, C. e CINTRA, L. (2001). Nova gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira. HENGEVELD, K. (1998). Adverbial clauses in the languages of Europe. In: AWERA, J.; BAOILL, D. P. (Eds). Adverbial constructions in the languages of Europe. Berlin; New York: Mouton de Gruyter, HENGEVELD, K. & MACKENZIE, J. L. (2008), Functional Discourse Grammar: A typologically-based theory of language structure. Oxford: Oxford University Press. LEHMANN, C. (1988). Towards a typology of clause linkage. In: John Haiman & Sandra Thompson (eds.). Clause combining in grammar and discourse. Amsterdam: John Benjamins. KURY, A. da G. (1985). Novas lições de análise sintática. São Paulo: Ática. NEVES, M. H. M. (2000). Gramática de usos do português. 1 ed. São Paulo: Ed. UNESP. PÉREZ QUINTERO, M. J. (2002). Adverbial Subordination in English: A Functional Approach. Amsterdam and New York, NY: Rodopi. RAMAT, P. e RICCA, D. (1998). Sentence adverbs in the languages of Europe. In: AWERA, J.; BAOILL, D. P. (Eds). Adverbial constructions in the languages of Europe. Berlin; New York: Mouton de Gruyter, RIJKHOFF, J. et al. (1993). A method in laguage sampling. Studies in language 17, STASSEN, L. (1985). Comparison and Universal Grammar. Oxford: Basil Blackwell 112

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