Sumário. Apresentação Prefácio IX Agradecimentos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sumário. Apresentação Prefácio IX Agradecimentos"

Transcrição

1 Sumário Apresentação Prefácio IX Agradecimentos VII XIII Capítulo 1 Exame do Componente Oral da Deglutição 1 Estágios da Deglutição 2 Estrutura Básica do Mecanismo de Deglutição 2 Inspeção Visual das Estruturas da Cavidade Oral 9 Receptores Sensoriais 37 Capítulo 2 Exame do Componente Faríngeo da Deglutição 43 Descrição da Fase Faríngea 44 Anatomia da Faringe 47 Ativação da Resposta de Deglutição Faríngea 50 Deglutição e Respiração 63 Capítulo 3 Exame do Componente Esofágico da Deglutição 69 Estrutura do Esôfago 70 Inervação do Esôfago 75 Suprimento Sangüíneo ao Esôfago 80 Fisiologia do Esôfago 82 Medição da Pressão Esofágica por Manometria 88 Capítulo 4 Controle da Deglutição Normal 95 Modelo de Deglutição e Disfagia 96 V

2 VI Anatomia Clínica e Fisiologia do Mecanismo da Deglutição Capítulo 5 Exames de Imagem Direta e Indireta da Orofaringe e do Esôfago 111 Planos Anatômicos de Visualização 112 Metodologias de Diagnóstico por Imagem 126 Manometria e Estudos de ph 147 Capítulo 6 Bases Fisiológicas da Disfagia Neurogênica e Estratégias de Tratamento 153 Patologia Neurológica 154 Regulação Neural da Deglutição 154 Disfagia Neurogênica 154 Quadro Clínico da Disfagia Neurogênica 164 Capítulo 7 Bases Fisiológicas das Etiologias Estruturais da Disfagia e Estratégias de Tratamento 191 Alterações Estruturais Agudas 192 Transformações Progressivas 206 Câncer de Cabeça e Pescoço 214 Câncer de Faringe 221 Câncer de Laringe 221 Neoplasias do Esôfago 227 Radioterapia no Câncer de Cabeça e Pescoço 228 Epílogo: Perspectivas Futuras 237 Apêndice A: Exame dos Nervos Cranianos 243 Apêndice B: Respostas às Perguntas de Revisão 249 Glossário 257 Índice Remissivo 275

3 Apresentação Quando a Série Disfagia estava começando, eu esperava poder publicar um livro de anatomia e fisiologia. O motivo é simples: as pessoas estudavam usando livros sobre a fala, mas todo clínico e todo pesquisador sabiam que a anatomia e a fisiologia da fala, embora fossem importantes e complexas, eram diferentes da anatomia e da fisiologia da deglutição. Agora, o livro Anatomia Clínica e Fisiologia do Mecanismo da Deglutição vem somar-se à Série Disfagia e que bela aquisição! As autoras Kim Corbin-Lewis, Julie M. Liss e Kellie L. Sciortino escreveram um clássico. O livro cumpre o que o título promete. As autoras discutem anatomia clínica e fisiologia. E o fazem tão bem que este poderia ser o livrotexto de um curso de disfagia, e não apenas o texto de uma aula de anatomia e fisiologia, nem uma leitura complementar de um curso de revisão geral. Como conseguiram isso? Os leitores poderão responder a essa pergunta por si mesmos após a leitura de cada capítulo. Eis algumas das minhas respostas. As autoras, claramente, sabem das dificuldades enfrentadas pelas pessoas com distúrbios da deglutição, conhecem os métodos de avaliação e tratamento empregados pelos profissionais clínicos nesses casos e também conhecem os estudantes. Conseqüentemente, a discussão sobre as estruturas, os músculos e os movimentos é abordada no contexto clínico. Todos nós que exercemos uma profissão ligada à patologia da fala e da linguagem estamos habituados às imagens habituais, esquemáticas, muitas vezes desenhadas com arte e realismo, das estruturas da cabeça e do pescoço. Neste livro, além dessas imagens, as autoras nos apresentam outras que foram extraídas dos exames clínicos, endoscópicos e videofluoroscópicos usados para avaliar a disfagia. São imagens eloqüentes, que tornam a memorização dos músculos e estruturas mais fácil. De fato, não conheço nenhum livro sobre patologia fonoaudiológica que seja ilustrado de modo mais rico e inteligente que este. Quer ver como se insere VII

4 VIII Anatomia Clínica e Fisiologia do Mecanismo da Deglutição uma sonda gástrica? Veja a Figura Quer ver as relações reais, não estilizadas, da traquéia com o esôfago? Veja a Figura 3-1. Há inúmeras figuras como essas. As autoras também sabem sobre as questões com as quais os cientistas e clínicos deparam. Elas discutem não apenas o esôfago, mas também a orofaringe. Assim, este livro será útil aos profissionais ao longo da próxima década sempre que eles lidarem com a interação dos mecanismos orofaríngeos e esofágicos e o seu papel na avaliação e no tratamento dos problemas de ambos. As autoras discutem as bases fisiológicas de todos os tratamentos cirúrgicos, clínicos e comportamentais atualmente disponíveis. Tenho certeza de que alguém disse às autoras, em algum momento, que essa abordagem era demasiadamente ampla. Se isso ocorreu, elas devem ter ignorado o conselho, e o benefício foi dos leitores. Há mais de duas décadas, os profissionais clínicos formadores de opinião vêm insistindo para que as decisões de tratamento sejam baseadas em princípios fisiológicos e fisiopatológicos. Os clínicos querem realizar o melhor, mas precisaram fazer um grande esforço para conseguir correlacionar os padrões de dificuldade de deglutição com os tratamentos específicos. E, nesta obra, as autoras mostram o caminho. Os clínicos que descobrirem este livro certamente irão colocá-lo bem à mão nos seus consultórios. A Tabela 6-5, sozinha, já vale o seu preço. O texto é enriquecido com figuras, relatos, casos clínicos, e sua linguagem convida à leitura. Posso imaginar alguém passando a noite em claro, não por ser véspera de prova, mas porque o texto deste livro sobre a deglutição normal e alterada realmente prende a atenção. Este trabalho custou às autoras vários fins de semana, horas de sono e muito dinheiro. Mas elas foram perseverantes. Poderiam ter buscado o caminho mais fácil. Em vez disso, superaram as adversidades. O resultado é um livro de alto nível acadêmico e, ao mesmo tempo, muito interessante. A Série Disfagia e os especialistas clínicos em disfagia, pesquisadores e estudantes da área serão os maiores beneficiados. John C. Rosenbek, Ph.D. Editor da Série

5 Prefácio O livro Anatomia Clínica e Fisiologia do Mecanismo da Deglutição surgiu da necessidade de materiais educativos que abordassem a anatomia e a fisiologia do mecanismo da deglutição de modo específico e que considerassem os fatores não relevantes para a produção da fala, mas cruciais para o entendimento do desempenho normal e alterado das funções da deglutição. Os livros-texto de anatomia e fisiologia não foram escritos segundo a perspectiva da função de deglutição normal e alterada. Embora, em sua maioria, as estruturas usadas na fala e na deglutição sejam as mesmas, a seqüência de ativação, a participação relativa e a integração dessas estruturas com outros sistemas orgânicos são distintas. Por exemplo, o papel do sistema respiratório durante o ciclo da deglutição é crítico, mas de uma forma muito diferente daquela que se observa na produção da fala. Em vez de fornecer a matéria-prima para a geração do som, durante a deglutição, a proteção das vias aéreas contra a entrada de corpos estranhos (alimentos) e a parada temporária da função são essenciais. A coordenação entre a deglutição e a respiração torna-se um componente complexo, mas essencial, na avaliação e no tratamento da disfagia. Assim como a relação entre a consistência do bolo alimentar e a duração da abertura do esfíncter esofágico superior (EES), que é irrelevante para a produção da fala e não se inclui nos textos sobre anatomia e fisiologia utilizados nos programas de educação clínica para fonoaudiólogos. As características do bolo alimentar e seu efeito sobre a eficiência da deglutição são críticos para o fonoaudiólogo que pretenda controlar as necessidades calóricas e ter sucesso com a alimentação de pacientes com disfagia. Essas estruturas e suas funções da deglutição precisam de um espaço próprio. Embora o conteúdo deste livro não seja novo, é nova a abordagem sob a perspectiva do fonoaudiólogo que precisa tratar a disfagia. Os fonoaudiólogos têm uma sólida base de conhecimentos de anatomia e fisiologia da voz e da produção da IX

6 X Anatomia Clínica e Fisiologia do Mecanismo da Deglutição fala, adquirida durante os cursos de ciências e distúrbios da comunicação. Todas as estruturas e funções dos sistemas respiratório, fonador, articulatório, de ressonância e neural são abordadas nos cursos de graduação e pós-graduação. O sistema digestivo geralmente não é discutido em profundidade e suas complexas interações com as funções de outros sistemas orgânicos raramente são analisadas. Muitos programas de pósgraduação, até o momento, não têm cursos dedicados ao estudo da disfagia. Este livro-texto, direcionado para a clínica, se destina a ajudar os fonoaudiólogos e estudantes da área a estender os seus conhecimentos e sua aplicação ao estudo da anatomia e fisiologia da deglutição normal e da disfagia em adultos. Para os profissionais mais experientes, o seu objetivo é ampliar sua capacidade de reconhecer problemas e solucioná-los com base na fisiologia durante o exame clínico. Não é nossa intenção reescrever um tratado de anatomia geral que descreva detalhadamente todas as estruturas e funções implicadas na produção da fala e da linguagem. Em vez disso, tentamos focalizar as estruturas relevantes para a função da deglutição. Este livro tem como foco os mecanismos do adulto porque, embora consideremos que a alimentação e a deglutição no adulto e na criança estejam relacionadas, esses são campos de estudo claramente diferentes em razão da miríade de fatores do desenvolvimento que estão em jogo nos casos pediátricos. Para abordar a seqüência de maturação das estruturas e do desenvolvimento das habilidades motoras e sensoriais, que são fatores cruciais para o estudo dos problemas alimentares pediátricos, seria necessário ter outro foco. Também esperamos que o material apresentado seja interessante, de modo mais amplo, para os membros das equipes multidisciplinares que tratam pacientes com disfagia, já que ele estabelece um terreno comum a várias especialidades, em termos de descrição das estruturas e funções envolvidas no mecanismo de deglutição. Ao longo de todo o texto, utilizamos a terminologia médica, no esforço de proporcionar um vocabulário-chave, necessário nesse contexto. Sempre que possível, apresentamos vários termos utilizados para denominar uma mesma estrutura. Esses diferentes termos representam a nomenclatura adotada por várias áreas de especialização, como neurologia, radiologia, otorrinolaringologia, gastroenterologia ou fonoaudiologia. Fornecemos um glossário para auxiliar o clínico jovem ou o estudante que não estiverem totalmente familiarizados com a terminologia médica básica. Um objetivo secundário deste livro é estabelecer um panorama clínico que permita a estudantes e profissionais identificar as perguntas a serem respondidas em cada caso. O diagnóstico e o tratamento da disfagia precisos, eficazes e eficientes dependem de um entendimento claro e abrangente da anatomia e da fisiologia normais do sistema aerodigestivo. Anatomia, fisiologia e clínica não são elementos isolados. A clínica deve basear-se no conhecimento da anatomia e da fisiologia do indivíduo. Abordagens do tipo receita de bolo nas decisões sobre tratamento e na aplicação das técnicas podem ter resultados desastrosos em pacientes com disfagia. Os maus resultados podem tanto apresentar conseqüências danosas mínimas (como nenhuma melhora da função da deglutição), como aumentar o risco ou causar pneumonia, ou ainda ter uma evolução catastrófica (morte, por exemplo). Uma atenção especial aos aspectos anatômicos e

7 Prefácio XI fisiológicos idiossincrásicos de cada paciente com respeito à função da deglutição é uma necessidade absoluta para o sucesso do tratamento. Incorporamos ao texto, tanto quanto possível, dados obtidos em pesquisas primárias e referências relacionadas à fisiologia normal e alterada. Com muita freqüência, os materiais didáticos deixam de incluir resultados de pesquisas médicas e de outros campos não pertencentes diretamente à fonoaudiologia. Isso é uma faca de dois gumes, porque, no campo de estudo, em rápida evolução, do diagnóstico e tratamento da disfagia, a pesquisa básica pode revelar conceitos errôneos do passado e criar novos conceitos. A evolução nesse campo é de tal ordem que as verdades de hoje podem mostrar-se incorretas amanhã. Reconhecendo essa realidade, mas sentindo a necessidade de inclusão de dados de pesquisa básica clinicamente relevantes como embasamento teórico para os profissionais clínicos, procuramos apresentar um panorama atual da fisiologia do sistema aerodigestivo. Acreditamos, e esperamos, que continue havendo progresso no entendimento desse tópico complexo. O profissional clínico ou o estudante estarão no caminho certo se aplicarem seus conhecimentos de fisiologia aerodigestiva na prática. Isso lhes permitirá alterar e adaptar seus métodos e técnicas ao longo de toda a carreira profissional. COMO UTILIZAR ESTE TEXTO Como o nosso foco primário neste livro é a clínica, o formato da obra foi idealizado para conduzir o estudante ou o profissional clínico no estudo das estruturas, na ordem em que elas são examinadas na avaliação diagnóstica. Começamos pela cavidade oral (Capítulo 1), que pode ser avaliada visualmente, e passamos em seguida aos capítulos sobre a faringe (Capítulo 2) e o esôfago (Capítulo 3), que devem ser avaliados por métodos radiográficos e/ou endoscópicos. O Capítulo 4 aborda as questões relacionadas ao controle normal e às variações da deglutição, além das influências externas sobre a se qüência da deglutição que devem ser levadas em conta na prática clínica. O Capítulo 5 apresenta um panorama detalhado das técnicas mais comuns de mensuração clínica e de imagem do mecanismo de deglutição. Os Capítulos 6 e 7 abordam os achados al terados mais comuns em adultos e a fisiologia subjacente ao distúrbio da função da deglutição. As alterações neurogênicas e estruturais que podem levar à disfagia são abordadas separadamente. Incluímos também a fundamentação teórica das estratégias de tratamento clínico empregadas atualmente. De fato, acreditamos que a pesquisa deveria ser a base das técnicas clínicas e envolver todos os profissionais clínicos na investigação dos resultados do tratamento. Para reforçar nosso objetivo de tornar este texto clinicamente relevante, acrescentamos algumas Notas Clínicas, em quadros de texto entremeados aos capítulos, para destacar informações clínicas comuns (ou incomuns) que possam ser úteis para o profissional clínico que trabalha com disfagia. Para ajudar o leitor a manter o foco nos principais pontos de cada capítulo, incluímos os Objetivos do Aprendizado, que podem ser incorporados à aula em classe ou a

8 Capítulo 1 Exame do Componente Oral da Deglutição OBJETIVOS DO APRENDIZADO Ao final deste capítulo e depois de responder às Perguntas de Revisão, você deverá ser capaz de: Entender as funções superpostas do componente oral do trato aerodigestivo. Entender os conceitos de anatomia e de fisiologia relevantes para o estágio oral da deglutição. Descrever a estrutura primária de ossos e músculos usados para a formação e transporte oral do bolo alimentar. Entender o papel das sensações na fase oral da deglutição. Perceber as variações normais da anatomia e da fisiologia oral. INTRODUÇÃO É uma armadilha do destino o fato de que as mudanças ocorridas ao longo da evolução do aparelho fonador humano e que nos permitem pro duzir os ricos e variados sons da nossa fala sejam as mesmas mudanças que nos predispõem ao risco de aspiração e engasgo. O culpado é o grande espaço supralaríngeo criado pela posição baixa da laringe humana do adulto, no pescoço. Esse espaço funciona como via comum para a respiração, a deglutição (o ato de engolir) e a modu lação das ondas sonoras que produzem a fala. Além disso, ele nos diferencia da maioria dos mamíferos, cujas vias respiratórias e digestivas são bem sepa radas, uma vez que a laringe ocupa uma posição elevada no pescoço (Laitman e Reidenberg, 1993). Portanto, respiração, deglutição e fala podem ser vistas como funções superpostas das vias aerodigestivas humanas. Não é simples coincidência, então, o fato de os profissionais que se dedicam ao tratamento das patologias da fala e da linguagem terem decidido estudar, avaliar e tratar os distúrbios da 1

9 2 Anatomia Clínica e Fisiologia do Mecanismo da Deglutição deglu tição. Afinal de contas, os fonoaudiólogos têm todas as condições para en tender e saber avaliar o funcionamento altamente complexo do trato aerodigestivo superior. Ao estudar a anatomia do mecanismo da fala, você estudou, essencialmente, a anatomia do mecanismo da deglutição. Embora os órgãos envolvidos sejam os mesmos lábios, bochechas, língua, véu palatino e assim por diante, suas funções são bastante diferentes. Ao longo dos próximos capítulos, você verá estruturas que lhe são familiares, mas sob um novo ângulo. Vamos mostrar como a anatomia se relaciona, especificamente, com a função da deglutição. ESTÁGIOS DA DEGLUTIÇÃO A deglutição se divide, classicamente, em quatro estágios consecutivos: estágio oral preparatório, estágio oral, estágio faríngeo e estágio esofágico (Logemann, 1983). No primeiro estágio, o alimento é levado à boca, onde é transformado em um bolo alimentar coeso, ficando ali momentaneamente, enquanto é preparado para o transporte. O estágio preparatório pode incluir a mastigação (que incorpora a saliva ao bolo alimentar, formando uma massa lisa e coesa), a fragmentação do bolo alimentar em pequenas partes e sua condução para uma depressão que se forma na superfície da língua. O bolo alimentar é comprimido pela língua contra o palato duro, antes do estágio seguinte. No estágio oral, o bolo alimentar é impulsionado posteriormente, em direção à orofaringe. Quando ele chega à orofaringe, inicia-se uma resposta faríngea de deglutição, desencadeando uma série de eventos associados ao estágio faríngeo e destinados a impulsionar o bolo alimentar e proteger as vias aéreas. A fase esofágica inicia-se pelo relaxamento do esfíncter esofágico superior (EES), localizado na extremidade superior do esôfago, permitindo a passagem do bolo alimentar em direção ao estômago. Esse modelo de quatro estágios é muito intuitivo e parece ser bastante simples. Entretanto, quanto mais estudamos o ato da deglutição, mais aprendemos que se trata de uma função altamente adaptativa, cujos detalhes variam consideravelmente dependendo do conteúdo deglutido (por exemplo, tamanho do bolo alimentar, consistência, viscosidade, temperatura, sabor e forma de administração) e das características da pessoa que está deglutindo (como idade, sexo, variações anatômicas e idiossincrasias). É desse ponto de vista que exploraremos a anatomia e a fisiologia dos vários estágios da deglutição. ESTRUTURA BÁSICA DO MECANISMO DE DEGLUTIÇÃO O estudo da anatomia orofacial da deglutição começa com uma descrição do arcabouço de tecidos moles das estruturas orofaciais. Neste livro abordaremos apenas os ossos que servem de apoio aos músculos dos movimentos faciais relacionados com a deglutição e com a mastigação, especificamente os ma xilares, os ossos palatinos, os ossos zigomáticos, a mandíbula e a articulação temporomandibular (Figura 1-1). Uma descrição mais completa de outras estruturas dessa região pode ser encontrada em qualquer texto de anatomia geral.

10 Capítulo 1 Exame do Componente Oral da Deglutição 3 Figura 1-1. Vista anterior do crânio, com os pontos de interesse assinalados. Crânio O crânio humano é formado por 22 ossos, que se articulam por meio de junções estáticas chamadas suturas. Entre esses ossos, vários têm especial importância para o estudo da deglutição porque servem como pontos de ligação para os músculos associados ao preparo ou à propulsão do bolo alimentar. Eles incluem o osso temporal, o osso esfenóide, o osso palatino e os maxilares. A mandíbula, parte mais móvel do esqueleto facial, será descrita na próxima seção. Os ossos temporais, que têm formato irregular (Figura 1-2), formam as laterais do crânio. Esses ossos não abrigam apenas os órgãos da audição e do equilíbrio dentro da sua porção petrosa, mas também formam o ponto de apoio da articulação temporomandibular. Há três protuberâncias evidentes na superfície externa dos ossos temporais e elas constituem importantes pontos de ligação de músculos que atuam durante a deglutição. O processo mastóide é grande e proeminente, e pode ser sentido quando se apalpa o crânio bem atrás do lóbulo da orelha. Este é o ponto de ligação do grande músculo esternocleidomastóideo, e a incisura mastóide, localizada em posição medial, é o ponto de inserção do músculo digástrico, que contribui para a formação do assoalho da boca.

11 4 Anatomia Clínica e Fisiologia do Mecanismo da Deglutição Articulação temperomandibular Processo zigomático Meato auditivo externo Processo mastóide Processo estilóide Figura 1-2. Vista lateral do crânio e do esqueleto facial. O processo estilóide, uma projeção óssea em forma de gancho, não pode ser apalpado facilmente. Ele fica em posição medial e posterior ao processo mastóide, e dá origem a três músculos envolvidos na deglutição: os músculos estiloglosso, estilofaríngeo e estilo-hióideo. O processo zigomático se estende anteriormente, formando uma sutura com o osso zigomático da face. Com o osso zigomático, serve como ponto de ligação de vários músculos da mímica facial. O osso esfenóide fica em posição profunda no crânio e seus vários processos servem como pontos de ligação para diversos músculos associados com a deglutição. A Figura 1-3 mostra a localização desse osso em forma de asa de morcego, que fica oculto no interior do esqueleto facial. Olhando-se através das órbitas da Figura 1-3, podemos ver as asas menores e parte das asas maiores do esfenóide. As placas pterigóides medial e lateral se estendem inferiormente a partir das asas maiores. Uma extensão em forma de gancho, chamada hámulo, desce da placa pterigóide medial. Nas próximas seções, aprenderemos mais sobre esses importantes pontos de ligação. Esqueleto facial A estrutura óssea da cavidade oral é evidente à simples inspeção visual: os maxilares constituem o arcabouço da parte superior da face, enquanto a mandíbula confere à parte inferior sua função de dobradiça (Figura 1-4).

12 Capítulo 1 Exame do Componente Oral da Deglutição 5 Osso esfenóide Asa menor Asa maior Placa pterigóide medial Placa pterigóide lateral Hámulo Figura 1-3. Osso esfenóide in situ. Osso zigomático Processo condilar Fossa mandibular Maxilar Mandíbula Figura 1-4. Vista lateral do crânio e do esqueleto facial, mostrando a relação entre o maxilar e a mandíbula.

13 6 Anatomia Clínica e Fisiologia do Mecanismo da Deglutição Esses ossos servem como pontos de ancoragem para a dentição e também para os músculos da mímica facial e da mastigação. Encontrando-se na articulação temporomandibular, eles desempenham um papel vital no estágio preparatório oral e, em menor grau, no estágio oral da seqüência da deglutição. O complexo ato da mastigação depende do encaixe correto entre as arcadas dentárias mandibular e maxilar. A ligação dos músculos à mandíbula permite um padrão de movimento rotativo tridimensional, essencial para a trituração dos alimentos e formação do bolo alimentar. A abertura da mandíbula com os lábios e a língua selados ajuda a gerar, no interior da boca, a pressão necessária para a fase de transporte oral da seqüência da deglutição. Ossos maxilares e palatinos Os maxilares são ossos pares, multidimensionais, que formam o arcabouço de quatro superfícies: a região anterior da face, a porção inicial do palato duro (no plano horizontal), a superfície inferior da cavidade orbital (súpero-lateralmente) e as laterais da cavidade nasal (medialmente) (Figura 1-5). Os maxilares podem ser descritos como ossos que possuem uma secção horizontal central, ladeada por uma margem elevada em forma de U (Figura 1-6). Essa margem elevada é chamada processo ou borda alveolar e contém osso esponjoso (trabecular) com orifícios de encaixe para os oito dentes de cada quadrante da boca. Além de abrigar a arcada dentária maxilar, esses ossos são importantes ponto de contato para a língua durante a fase oral da deglutição. A secção horizontal central é formada pela fusão de duas placas de osso que se encontram na linha média, formando a sutura intermaxilar. Entretanto, a sutura não se forma apenas pelo encontro das duas placas na linha média. A maior parte é formada pelos processos palatinos dos maxilares. Essa estrutura unida pela linha média representa três quartos do palato duro, e sua superfície superior forma o assoalho da cavidade nasal. O quarto posterior do palato duro é formado pelos ossos palatinos. Eles são os pontos de ligação da aponeurose palatina, uma delgada lâmina de tecido conjuntivo que dá origem aos músculos do palato mole. O segmento inicial da secção horizontal dos ossos maxilares é formado pela maxila. Embora raramente sejam visíveis em adultos, as suturas que delimitam a maxila irradiam a partir da sutura in termaxilar até o espaço entre os incisivos laterais, de cada lado, e os dentes molares. Ossos zigomáticos Os ossos zigomáticos, pequenos e pares, formam as chamadas maçãs do rosto ao se articularem com processos do osso frontal, dos ossos maxilares e temporais (Figura 1-7). Algumas das fibras do músculo masseter têm origem no osso zigomático. Mandíbula A mandíbula do adulto é considerada um osso ímpar, em forma de U, com um ramo de cada lado, que se projeta em direção superior e posterior (Figura 1-8). A sínfise mentual, orientada verticalmente na linha média anterior, é onde as duas metades da mandíbula se fundem, no processo de ossificação que ocorre no primeiro

14 Capítulo 1 Exame do Componente Oral da Deglutição 7 Cavidade orbital Cavidade nasal Processo alveolar Vista anterior Palato duro Vista medial Figura 1-5. Vistas anterior e medial dos maxilares. ano de vida. Os marcadores primários na superfície anterior do corpo do osso são os forames mentuais bilaterais, através dos quais o nervo mentual e os vasos sangüíneos atingem a superfície frontal do osso. A mandíbula é uma estrutura proeminente nas radiografias da cabeça. O ângulo da mandíbula, onde o corpo termina e o ramo começa, costuma ser usado como um marcador do local onde o bolo alimentar passa da cavidade oral para a cavidade faríngea. Quando o bolo alimentar passa desse ponto, considera-se que foi iniciado o estágio faríngeo da deglutição. O ramo da mandíbula se divide em uma projeção anterior, o processo coronóide, e uma projeção posterior, o processo condilar.

15 8 Anatomia Clínica e Fisiologia do Mecanismo da Deglutição Sutura palatina transversal Espinha nasal posterior Placa horizontal do osso palatino Processo zigomático Processo palatino Sutura intermaxilar Forame incisivo Maxila Sutura pré-maxilar Figura 1-6. Vista inferior do palato duro. Osso nasal Processo frontal do osso zigomático Processo frontal do maxilar Osso temporal Osso zigomático Sutura zigomaxilar Vômer Maxilar Mandíbula Figura 1-7. Vista anterior do crânio e do esqueleto facial.

16 Capítulo 1 Exame do Componente Oral da Deglutição 9 Processo coronóide Ramo Processo condilar Ângulo da mandíbula Sínfise mentual Forame mentual Figura 1-8. Vista ântero-lateral da mandíbula. O processo coronóide é o ponto de ligação do músculo temporal. A cabeça do processo condilar se articula com o osso temporal na fossa mandibular e forma a articulação temporomandibular (ATM). Articulação temporomandibular A articulação temporomandibular (ATM) é formada pelo encaixe do processo condilar da mandíbula na fossa mandibular do osso temporal (Figura 1-9). Essa articulação peculiar permite o movimento do queixo em três planos: abaixamento e elevação, protrusão e retração e lateralização. Diferentemente dos movimentos necessários para a fala, a mastigação freqüentemente envolve movimentos em todos esses planos, resultando em movimentação da mandíbula segundo um padrão rotatório (Moore, Smith e Ringel, 1988; Komiyama et al., 2003). Uma série de ligamentos por exemplo, os ligamentos temporomandibular, esfenomandibular e estilomandibular prende-se à articulação, evitando um movimento de extensão exagerada que poderia levar ao seu deslocamento. INSPEÇÃO VISUAL DAS ESTRUTURAS DA CAVIDADE ORAL Agora que vimos o arcabouço ósseo, vamos examinar as estruturas relevantes para a deglutição e que podem ser observadas à inspeção visual da face e da cavidade oral. A cavidade oral pode ser considerada uma espécie de caixa, que tem uma tampa, um fundo e quatro paredes. A tampa é formada pelo palato duro e pelo palato mole; o fundo

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL

Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. ESQUELETO AXIAL ESQUELETO AXIAL Não risque as peças, utilize os estiletes marcadores para apontar as estruturas. Vamos estudar o esqueleto que forma o eixo do corpo iniciando o estudo da CABEÇA óssea que se divide em

Leia mais

HOSPITAL HELIÓPOLIS SP. Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2]

HOSPITAL HELIÓPOLIS SP. Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2] HOSPITAL HELIÓPOLIS SP Estágio de 2 anos dedicados para Otorrinos na sub especialidade de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Serviço de Cabeça e Pescoço- Hospital Heliópolis [SCPH2] Prólogo Todos os candidatos

Leia mais

Fundamentos de Teste de Software

Fundamentos de Teste de Software Núcleo de Excelência em Testes de Sistemas Fundamentos de Teste de Software Módulo 1- Visão Geral de Testes de Software Aula 2 Estrutura para o Teste de Software SUMÁRIO 1. Introdução... 3 2. Vertentes

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Problema

1 Introdução. 1.1 Problema 1 Introdução 1.1 Problema O setor de Hotelaria no Brasil vem experimentando ao longo dos últimos anos momentos bastante peculiares. O Rio de Janeiro ocupa uma posição de prestígio no cenário turístico

Leia mais

Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto

Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto Adaptação com Base na Comunidade Lista de Controlo do Plano de Implementação do Projecto Contexto do Projecto Contexto Ambiental Descrever as calamidades climáticas presentes (eventos e condições) afectando

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 13. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 13 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Conhecer as normas da família ISO 9000. Família da norma ISO 9000 Família ISO 9000 As normas ISO da família 9000 formam um conjunto genérico

Leia mais

Negociação Estratégica e Gestão de Conflitos Porque Educação Executiva Insper Cursos de Curta e Média Duração Educação Executiva

Negociação Estratégica e Gestão de Conflitos Porque Educação Executiva Insper Cursos de Curta e Média Duração Educação Executiva 1 Porque Educação Executiva Insper A dinâmica do mundo corporativo exige profissionais multidisciplinares, capazes de interagir e formar conexões com diferentes áreas da empresa e entender e se adaptar

Leia mais

VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS

VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS 1 VIVER BEM ÂNGELA HELENA E A PREVENÇÃO DO CÂNCER NEOPLASIAS 2 3 Como muitas mulheres, Ângela Helena tem uma vida corrida. Ela trabalha, cuida da família, faz cursos e também reserva um tempo para cuidar

Leia mais

Preparo de aula - Professor. Andrew Graham

Preparo de aula - Professor. Andrew Graham Preparo de aula - Professor Andrew Graham Sumário Cap. 03 Como ensinar com estudos de caso Cap. 04 Preparo para ensino através de casos Cap. 05 Escrever ou pesquisar um caso 03 Como ensinar com estudos

Leia mais

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO

I ENCONTRO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NOS CURSOS DE LICENCIATURA LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: EM BUSCA DA IDENTIDADE PROFISSIONAL DO PEDAGOGO Palavras-chave: Identidade do Pedagogo. Formação de Professores. Licenciatura em Pedagogia. LDB 9394/96. Introdução Este trabalho

Leia mais

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Introdução

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Introdução 421 O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Amanda Ferreira dos Santos², Felipe Vidigal Sette da Fonseca²,

Leia mais

3 Metodologia de pesquisa

3 Metodologia de pesquisa 3 Metodologia de pesquisa Esta pesquisa foi concebida com o intuito de identificar como a interação entre o gerenciamento de projetos e o planejamento estratégico estava ocorrendo nas empresas do grupo

Leia mais

QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES

QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES QUESTÕES PARA A 3ª SÉRIE ENSINO MÉDIO MATEMÁTICA 2º BIMESTE QUESTÃO 01 SUGESTÕES DE RESOLUÇÕES Descritor 11 Resolver problema envolvendo o cálculo de perímetro de figuras planas. Os itens referentes a

Leia mais

Hermann Blumenau Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral SISTEMA ESQUELÉTICO. Professor: Bruno Aleixo Venturi

Hermann Blumenau Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral SISTEMA ESQUELÉTICO. Professor: Bruno Aleixo Venturi Hermann Blumenau Técnico em Saúde Bucal Anatomia e Fisiologia Geral SISTEMA ESQUELÉTICO Professor: Bruno Aleixo Venturi CONCEITOS Esqueleto: conjunto de ossos, cartilagens e articulações que se interligam

Leia mais

INCLUSÃO EDUCACIONAL DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS.

INCLUSÃO EDUCACIONAL DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS. INCLUSÃO EDUCACIONAL DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: DESAFIOS E PERSPECTIVAS. INTRODUÇÃO Nayara Viturino dos Santos Faculdades Integradas de Patos Nayara.edu@hotmail.com A ausência de conhecimento sobre

Leia mais

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE ESPECIAL Engenharia de Software DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE por Paulo Borba DECISÕES IMPORTANTES A SEREM TOMADAS NOS PROJETOS E NA CARREIRA DE UM PESQUISADOR EM ENGENHARIA DE SOFTWARE.

Leia mais

EDITAL DE CREDENCIAMENTO N 002/2013 - OFICINAS E PALESTRAS PARA INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E SERVIÇOS DE ACESSIBILIDADE O SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM DO COOPERATIVISMO NO ESTADO DE SÃO PAULO

Leia mais

PROJETO PROLICEN INFORMÁTICA NA ESCOLA : A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O ENSINO MÉDIO PÚBLICO

PROJETO PROLICEN INFORMÁTICA NA ESCOLA : A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O ENSINO MÉDIO PÚBLICO PROJETO PROLICEN INFORMÁTICA NA ESCOLA : A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE MATEMÁTICA E O ENSINO MÉDIO PÚBLICO Formação de Professores e Educação Matemática (FPM) GT 08 RESUMO Melquisedec Anselmo da Costa AZEVEDO

Leia mais

ANATOMIA HUMANA I. Acidentes Ósseos. Prof. Me. Fabio Milioni. Características Anatômicas de Superfície dos Ossos

ANATOMIA HUMANA I. Acidentes Ósseos. Prof. Me. Fabio Milioni. Características Anatômicas de Superfície dos Ossos ANATOMIA HUMANA I Acidentes Ósseos Prof. Me. Fabio Milioni Características Anatômicas de Superfície dos Ossos As superfícies dos ossos possuem várias características estruturais adaptadas a funções específicas.

Leia mais

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia

22 - Como se diagnostica um câncer? nódulos Nódulos: Endoscopia digestiva alta e colonoscopia 22 - Como se diagnostica um câncer? Antes de responder tecnicamente sobre métodos usados para o diagnóstico do câncer, é importante destacar como se suspeita de sua presença. As situações mais comuns que

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS

IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE CONTEÚDO DIGITAL PARA O USO NA EDUCAÇÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS Júlio César Neis 1 ; Rosangela Aguiar Adam 2 ; Tiago Lopes Gonçalves 3 ; Vera Regina Mazureck

Leia mais

DYSPHAGIA SINTOMA Deglutição & Presbifagia 2013

DYSPHAGIA SINTOMA Deglutição & Presbifagia 2013 DYSPHAGIA SINTOMA Deglutição & Presbifagia 2013 Disfagia Conceito Compreendida como sendo uma desordem no processo de como se alimentar. Refere-se a dificuldade de comer proveniente da disfunção do processo

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012.

PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012. PROJETO DE LEI Nº., DE DE DE 2012. Estabelece preceitos para o aperfeiçoamento da política educacional estadual dos sistemas públicos de ensino, para a permanência e o sucesso escolar de alunos com distúrbios,

Leia mais

Acionamento de Motores: PWM e Ponte H

Acionamento de Motores: PWM e Ponte H Warthog Robotics USP São Carlos www.warthog.sc.usp.br warthog@sc.usp.br Acionamento de Motores: PWM e Ponte H Por Gustavo C. Oliveira, Membro da Divisão de Controle (2014) 1 Introdução Motores são máquinas

Leia mais

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo

Gestão da Qualidade. Aula 5. Prof. Pablo Gestão da Qualidade Aula 5 Prof. Pablo Proposito da Aula 1. Gestão da Qualidade Total; 2. Planejamento; Gestão da Qualidade Total Gestão da Qualidade Total Como vimos na última aula a Gestão da Qualidade

Leia mais

Tópicos Avançados em Banco de Dados Dependências sobre regime e controle de objetos em Banco de Dados. Prof. Hugo Souza

Tópicos Avançados em Banco de Dados Dependências sobre regime e controle de objetos em Banco de Dados. Prof. Hugo Souza Tópicos Avançados em Banco de Dados Dependências sobre regime e controle de objetos em Banco de Dados Prof. Hugo Souza Após vermos uma breve contextualização sobre esquemas para bases dados e aprendermos

Leia mais

Anatomia do joelho. Introdução

Anatomia do joelho. Introdução Introdução Didaticamente o joelho é dividido em duas articulações distintas: uma entre o fêmur e a tíbia chamada de fêmoro-tibial (AFT) e outra entre o F6emur e a patela denominada fêmoro-patelar. É a

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO - 150915

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE PÓVOA DE LANHOSO - 150915 INFORMAÇÃO - PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA INGLÊS Abril 2016 2016 367 Prova 11º Ano de escolaridade (Decreto-Lei nº 139/2012, de 05 de julho) O presente documento divulga informação relativa à prova

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Engenharia de Software II

Engenharia de Software II Engenharia de Software II Aula 26 http://www.ic.uff.br/~bianca/engsoft2/ Aula 26-21/07/2006 1 Ementa Processos de desenvolvimento de software Estratégias e técnicas de teste de software Métricas para software

Leia mais

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula

MBA em Gerenciamento de Projetos. Teoria Geral do Planejamento. Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula MBA em Gerenciamento de Projetos Teoria Geral do Planejamento Professora: Maria Erileuza do Nascimento de Paula SOBRAL - CE 2014 O que é Planejamento É um processo contínuo e dinâmico que consiste em um

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI)

EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) 1 EDITAL DE SELEÇÃO PARA MESTRADO 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UNIFEI) O Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP) da Universidade Federal

Leia mais

Treinamento Salva Vidas atendimento@salvavidas.com www.facebook.com/salvavidas.biz Tel.: (11) 4473 4373

Treinamento Salva Vidas atendimento@salvavidas.com www.facebook.com/salvavidas.biz Tel.: (11) 4473 4373 Com treinamento, os fracos se tornam fortes, os medrosos se enchem de coragem, a igreja se torna dinâmica, eficiente e cheia de resultados; ao invés de problemas, soluções e frutos que permanecem para

Leia mais

NABARRETE, Tatiane Souza 1 <fabrimana@gmail.com> BARELLA, Lauriano Antonio² <barella28@hotmail.com> 1 INTRODUÇÃO

NABARRETE, Tatiane Souza 1 <fabrimana@gmail.com> BARELLA, Lauriano Antonio² <barella28@hotmail.com> 1 INTRODUÇÃO 125 UTILIZAÇÃO DA CONTABILIDADE GERENCIAL PARA A TOMADA DE DECISÃO NAS EMPRESAS DO RAMO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AGRÍCOLAS NO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA - MT 1 INTRODUÇÃO NABARRETE, Tatiane Souza 1

Leia mais

1 Circuitos Pneumáticos

1 Circuitos Pneumáticos 1 Circuitos Pneumáticos Os circuitos pneumáticos são divididos em várias partes distintas e, em cada uma destas divisões, elementos pneumáticos específicos estão posicionados. Estes elementos estão agrupados

Leia mais

ANATOMIA DO JOELHO. ESTRUTURAS IMPORTANTES - Ossos e articulações - Ligamentos e tendões

ANATOMIA DO JOELHO. ESTRUTURAS IMPORTANTES - Ossos e articulações - Ligamentos e tendões ANATOMIA DO JOELHO INTRODUÇÃO Para uma melhor compreensão de como os problemas ocorrem é importante algum conhecimento da anatomia da articulação do joelho e como as partes se relacionam para manter uma

Leia mais

FONTES E FORMAS DE ENERGIA

FONTES E FORMAS DE ENERGIA FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS FUNDAÇÃO CECIERJ / CONSÓRCIO CEDERJ PROFESSOR/CURSISTA: Armanda Teixeira Ferreira Gonçalves COLÉGIO: Estadual Bairro Senhor Do Bonfim Turma:

Leia mais

Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner. Projeto AIPRA (Processo CNPq 559912/2010-2)

Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner. Projeto AIPRA (Processo CNPq 559912/2010-2) Autoria: Fernanda Maria Villela Reis Orientadora: Tereza G. Kirner Coordenador do Projeto: Claudio Kirner 1 ÍNDICE Uma palavra inicial... 2 Instruções iniciais... 3 Retângulo... 5 Quadrado... 6 Triângulo...

Leia mais

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A

SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A número 12 - outubro/2015 DECISÃO FINAL RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE informações sobre recomendações de incorporação de medicamentos e outras tecnologias no SUS RELATÓRIO PARA A SOCIEDADE Este relatório é

Leia mais

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva

Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva Orientação para pacientes com Cálculo (pedra) da vesícula. Quem pode ter pedra (cálculo) na vesícula? Pedra ou calculo da vesícula e uma doença bastante comum.

Leia mais

Curso de Extensão Inteligência Teoria e Prática 2010

Curso de Extensão Inteligência Teoria e Prática 2010 1 Apresentação O INSTITUTO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO promove o curso ATIVIDADE DE INTELIGÊNCIA, com o objetivo de apresentar aspectos essenciais sobre a inteligência, função de natureza permanente,

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação

Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Conceitos Básicos Planejamento Coleta de Dados Fluxo da Informação Registro Hospitalar de Câncer Este tipo de registro se caracteriza em um centro de coleta, armazenamento,

Leia mais

Relatório sobre as interpretações de Libras nas Audiências Públicas da Prefeitura de Salvador para discussão do PPDU

Relatório sobre as interpretações de Libras nas Audiências Públicas da Prefeitura de Salvador para discussão do PPDU Relatório sobre as interpretações de Libras nas Audiências Públicas da Prefeitura de Salvador para discussão do PPDU O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras) em seu espaço de atuação

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia Pobreza e Desigualdade 1) Que é pobreza? Inicio dos anos 1970: percepção de que as desigualdades sociais e a pobreza não estavam sendo equacionadas como resultado do crescimento econômico. Países ricos:

Leia mais

Transplante capilar Introdução

Transplante capilar Introdução Transplante Capilar Perda de cabelo e calvície são, muitas vezes, uma parte inesperada e indesejada da vida. Felizmente, com os recentes avanços na tecnologia, a perda de cabelo pode ser diminuída ou interrompida

Leia mais

Sala de Jogos da matemática à interdisciplinaridade

Sala de Jogos da matemática à interdisciplinaridade Sala de Jogos da matemática à interdisciplinaridade Orientadora: Eliane Lopes Werneck de Andrade Matrícula SIAPE: 1697146 Orientada: Vitória Mota Araújo Matrícula UFF: 000105/06 Palavras-chave: Interdisciplinaridade,

Leia mais

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO BÁSICO

INFORMAÇÃO-PROVA DE EQUIVALÊNCIA À FREQUÊNCIA DO ENSINO BÁSICO 1. INTRODUÇÃO CIÊNCIAS DA NATUREZA - 2º CICLO (PROVA 02) O presente documento visa divulgar as características da prova de equivalência à frequência do ensino básico, a realizar em 2015 pelos alunos que

Leia mais

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar

Identidade e trabalho do coordenador pedagógico no cotidiano escolar 9 Considerações finais A partir da análise dos dados coletados nessa pesquisa algumas considerações finais se fazem pertinentes em relação às questões iniciais levantadas nesta pesquisa. 9.1 Identidade

Leia mais

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20

1.1. Caracterização do Problema. Capítulo 1. Introdução 20 1 Introdução Projetos de software normalmente estão bastante suscetíveis a passar por inúmeras modificações ao longo do seu ciclo de vida. Muitos deles falham ao atingir seus resultados necessários dentro

Leia mais

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO

UM JOGO BINOMIAL 1. INTRODUÇÃO 1. INTRODUÇÃO UM JOGO BINOMIAL São muitos os casos de aplicação, no cotidiano de cada um de nós, dos conceitos de probabilidade. Afinal, o mundo é probabilístico, não determinístico; a natureza acontece

Leia mais

Profa. Dra. Iêda Guedes Depto Histologia e Embriologia - CCB Universidade Federal do Pará

Profa. Dra. Iêda Guedes Depto Histologia e Embriologia - CCB Universidade Federal do Pará Módulo: Morfológicas I Disciplina: Histologia Curso: Odontologia Profa. Dra. Iêda Guedes Depto Histologia e Embriologia - CCB Universidade Federal do Pará Vista de embrião com 22 dias Primeiro Arco

Leia mais

Profa. Cleide de Freitas. Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS

Profa. Cleide de Freitas. Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS Profa. Cleide de Freitas Unidade II PLANO DE NEGÓCIOS O que vimos na aula anterior Ideias e Oportunidades Oportunidades x Experiência de mercado O que é um plano de negócios? Identificação e análise de

Leia mais

Manual Mobuss Construção - Móvel

Manual Mobuss Construção - Móvel Manual Mobuss Construção - Móvel VISTORIA & ENTREGA - MÓVEL Versão 1.0 Data 22/04/2014 Mobuss Construção - Vistoria & Entrega Documento: v1.0 Blumenau SC 2 Histórico de Revisão Versão Data Descrição 1.0

Leia mais

Informação Prova de Equivalência à Frequência - 2015. Agrupamento de Escolas de ANTÓNIO NOBRE. DISCIPLINA: Inglês CÓDIGO DA PROVA: 358

Informação Prova de Equivalência à Frequência - 2015. Agrupamento de Escolas de ANTÓNIO NOBRE. DISCIPLINA: Inglês CÓDIGO DA PROVA: 358 DISCIPLINA: Inglês CÓDIGO DA PROVA: 358 CICLO: Secundário ANO DE ESCOLARIDADE: 12º Introdução O presente documento visa divulgar as características da prova de exame de equivalência à frequência da disciplina

Leia mais

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios

Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios Comandos de Eletropneumática Exercícios Comentados para Elaboração, Montagem e Ensaios O Método Intuitivo de elaboração de circuitos: As técnicas de elaboração de circuitos eletropneumáticos fazem parte

Leia mais

Módulo 1 - Mês 1- Aula 3

Módulo 1 - Mês 1- Aula 3 PLANEJAMENTO BÁSICO Módulo 1 - Mês 1- Aula 3 PLANEJAMENTO BÁSICO Como construir renda estável em cada etapa 1. Etapas de Faturamento Para construir um rendimento estável, existe uma ordem a seguir. Na

Leia mais

Treinamento sobre Progress Report.

Treinamento sobre Progress Report. Treinamento sobre Progress Report. Objetivo O foco aqui é trabalhar o desenvolvimento pessoal de cada aluno. O instrutor irá analisar cada um e pensar em suas dificuldades e barreiras de aprendizado e,

Leia mais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR. Ano Letivo 2014/2015-1.º Período

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR. Ano Letivo 2014/2015-1.º Período Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares Direção de Serviços da Região Centro RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO PRÉ ESCOLAR Ano Letivo 04/05 -.º Período A Coordenadora Francisca Oliveira

Leia mais

Sinais da. Boa Nutrição. Alice Silveira Granado. CRN 3 : 17638 Nutricionista

Sinais da. Boa Nutrição. Alice Silveira Granado. CRN 3 : 17638 Nutricionista ç Sinais da ç Boa Nutrição Alice Silveira Granado CRN 3 : 17638 Nutricionista Crescimento Adequado Funcionamento Regular do Intestino Dentes Fortes e Saudáveis Bom Apetite Boa Imunidade Peso Adequado Pele

Leia mais

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo:

Aula 5. Uma partícula evolui na reta. A trajetória é uma função que dá a sua posição em função do tempo: Aula 5 5. Funções O conceito de função será o principal assunto tratado neste curso. Neste capítulo daremos algumas definições elementares, e consideraremos algumas das funções mais usadas na prática,

Leia mais

CALSAN COMPRIMIDO MASTIGÁVEL

CALSAN COMPRIMIDO MASTIGÁVEL CALSAN COMPRIMIDO MASTIGÁVEL Novartis Biociências S.A. Comprimido mastigável 1.250 mg de carbonato de cálcio (equivalente a 500 mg de cálcio elementar) CALSAN carbonato de cálcio Comprimidos mastigáveis.

Leia mais

Estudo aponta influência do código de barras e da tecnologia na decisão de compra do consumidor e na estratégia do varejo

Estudo aponta influência do código de barras e da tecnologia na decisão de compra do consumidor e na estratégia do varejo Estudo aponta influência do código de barras e da tecnologia na decisão de compra do consumidor e na estratégia do varejo Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil revela resultado da terceira edição

Leia mais

ENGENHARIA DE SOFTWARE

ENGENHARIA DE SOFTWARE INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Curso Técnico em Informática : ENGENHARIA DE SOFTWARE Prof.: Clayton Maciel Costa clayton.maciel@ifrn.edu.br Um conjunto estruturado

Leia mais

CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA

CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA 203 CIBERESPAÇO E O ENSINO: ANÁLISE DAS REDES SOCIAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL II NA ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR VIANA INTRODUÇÃO ¹ Elias Barbosa de Lima filho ² Dr. Flamarion Dutra Alves ¹ eliasbarbosalima141@gmail.com

Leia mais

Recensão digital Dezembro de 2013

Recensão digital Dezembro de 2013 Educação, Formação & Tecnologias (julho dezembro, 2013), 6 (2), 105 109 Recensão digital Dezembro de 2013 As ferramentas digitais do Mundo Visual http://nlstore.leya.com/asa/newsletters/ev/imagens/html/vfinal.html

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO. Saiba quais os benefícios da amamentação para o seu bebê!

A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO. Saiba quais os benefícios da amamentação para o seu bebê! A IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO Saiba quais os benefícios da amamentação para o seu bebê! IMPORTÂNCIA DA AMAMENTAÇÃO Sabemos que o começo do processo de amamentação nem sempre é fácil. Ele ocorre em um momento

Leia mais

PARECER Nº, DE 2008. RELATORA: Senadora ADA MELLO I RELATÓRIO

PARECER Nº, DE 2008. RELATORA: Senadora ADA MELLO I RELATÓRIO PARECER Nº, DE 2008 Da COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS, sobre o Projeto de Lei do Senado nº 364, de 2008, que altera o art. 8º da Lei n 9.250, de 26 de dezembro de 1995, para permitir a dedução de despesa

Leia mais

INSTRUÇÕES: Crédito imagem: metasinergia desenvolvimento de pessoas

INSTRUÇÕES: Crédito imagem: metasinergia desenvolvimento de pessoas Crédito imagem: metasinergia desenvolvimento de pessoas INSTRUÇÕES: As 12 seções da roda da vida representam um panorama global de sua vida ; Você deve apontar o seu nível se satisfação em cada seção,

Leia mais

I TORNEIO DE INTEGRAÇÃO CIENTÍFICA TIC

I TORNEIO DE INTEGRAÇÃO CIENTÍFICA TIC I TORNEIO DE INTEGRAÇÃO CIENTÍFICA TIC Edital do Desafio Área: Petróleo, Gás e Biocombustíveis Tema: Produção de Biocombustíveis Maceió 2012 1. INTRODUÇÃO As razões para o interesse pelos biocombustíveis

Leia mais

Plenário Adriano Jorge, em 22 de abril de 2014. PROFESSOR BIBIANO PT VEREADOR

Plenário Adriano Jorge, em 22 de abril de 2014. PROFESSOR BIBIANO PT VEREADOR PROJETO DE LEI Nº121/2014 Dispõe sobre o desenvolvimento da política de acompanhamento especial para alunos da Rede Municipal de Ensino de Manaus que são portadores de doenças neurológicas e dá outras

Leia mais

PLANO DE CARREIRA CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR (CONT.) CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR. Tripé: Sustentação conceitual;

PLANO DE CARREIRA CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR (CONT.) CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR. Tripé: Sustentação conceitual; CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR (CONT.) Consultoria Organizacional Prof. Ms. Carlos William de Carvalho CONSOLIDAÇÃO DO PROFISSIONAL COMO CONSULTOR 2.2 FORMA DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL: EMPRESA

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI SIMULADORES VIRTUAIS ALIADOS AO ENSINO DE FÍSICA GOIOERÊ

Leia mais

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS

ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde ALTERAÇÕES TORÁCICAS CORREÇÕES CIRÚRGICAS Prof. Dr. Luzimar Teixeira 1. Técnica cirúrgica corrige não só a região anterior do

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Capoeira - menino Pé no Chão

Mostra de Projetos 2011. Capoeira - menino Pé no Chão Mostra Local de: Dois Vizinhos Mostra de Projetos 2011 Capoeira - menino Pé no Chão Categoria do projeto: Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa: Associação Casa

Leia mais

M =C J, fórmula do montante

M =C J, fórmula do montante 1 Ciências Contábeis 8ª. Fase Profa. Dra. Cristiane Fernandes Matemática Financeira 1º Sem/2009 Unidade I Fundamentos A Matemática Financeira visa estudar o valor do dinheiro no tempo, nas aplicações e

Leia mais

E-Learning Uma estratégia para a qualidade do ensino/aprendizagem. Ensino a Distância

E-Learning Uma estratégia para a qualidade do ensino/aprendizagem. Ensino a Distância E-Learning Uma estratégia para a qualidade do ensino/aprendizagem (num contexto académico) Vou dividir a minha apresentação sobre... em 3 partes: Conceito de e-learning Apresentar a intranet dos alunos

Leia mais

O texto de hoje da UNESCO é simples mas deveria ser pensado por todos nós. Vamos a ele:

O texto de hoje da UNESCO é simples mas deveria ser pensado por todos nós. Vamos a ele: COMUICAÇÃO ( 2.communication) Extraído de páginas 76 e 77 do guia para professores da U ESCO: (Understanding and responding to children s needs in Inclusive Classrooms) www.unesco.org.com; traduzido do

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA ENG 008 Fenômenos de Transporte I A Profª Fátima Lopes Equações básicas Uma análise de qualquer problema em Mecânica dos Fluidos, necessariamente se inicia, quer diretamente ou indiretamente, com a definição das leis básicas que governam o movimento do fluido.

Leia mais

Manual Geral de Aplicação Universal Entrada 2008

Manual Geral de Aplicação Universal Entrada 2008 Universal Entrada 2008 Programa Programa - Manual do Aplicador Teste Universal - 2008 Teste Cognitivo Leitura/Escrita e Matemática Caro alfabetizador(a): Se você está recebendo este material, é porque

Leia mais

O que é uma rede social virtual?

O que é uma rede social virtual? O que é uma rede social virtual? Uma rede social virtual é, portanto, o reflexo da necessidade de comunicar, aplicado às redes Web. É através de páginas pessoais ou de blogues que o sujeito se apresenta

Leia mais

Adultos e crianças com mais de 6 anos: Uma pastilha 3 vezes ao dia. O tratamento não deve exceder os 7 dias.

Adultos e crianças com mais de 6 anos: Uma pastilha 3 vezes ao dia. O tratamento não deve exceder os 7 dias. RESUMO DAS CARACTERISTICAS DO MEDICAMENTO 1. NOME DO MEDICAMENTO Tantum Verde, 3 mg, pastilhas, sabor a menta 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada Pastilha contém 3 mg de cloridrato de benzidamina

Leia mais

Os salários de 15 áreas de TI nas cinco regiões do Brasil

Os salários de 15 áreas de TI nas cinco regiões do Brasil Os salários de 15 áreas de TI nas cinco regiões do Brasil Entre 2011 e 2012, os salários na área de tecnologia da informação (TI) cresceram em média 10,78% um número animador, que pode motivar jovens estudantes

Leia mais

paulinhaven@hotmail.com Introdução

paulinhaven@hotmail.com Introdução DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM DOS ALUNOS NO ENSINO DE BIOLOGIA: REFLEXÃO A PARTIR DE SUBSTRATOS TEÓRICOS E PESQUISAS EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE PARNAÍBA/PI 1 Ana Paula Costa do Nascimento 1 Nailton de Souza

Leia mais

Objetivo do Portal da Gestão Escolar

Objetivo do Portal da Gestão Escolar Antes de Iniciar Ambiente de Produção: É o sistema que contem os dados reais e atuais, é nele que se trabalha no dia a dia. Neste ambiente deve-se evitar fazer testes e alterações de dados sem a certeza

Leia mais

Capacitação e Especialização de Consultores Empresariais

Capacitação e Especialização de Consultores Empresariais Capacitação e Especialização de Consultores Empresariais Internos e Externos Mudança de Status de Analista para Consultor de Empresas Justificativa - 1: A Evolução dos Sistemas de Gestão da Espécie A medida

Leia mais

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado

Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Características do professor brasileiro do ensino fundamental: diferenças entre o setor público e o privado Luiz Guilherme Dácar da Silva Scorzafave RESUMO - Esse artigo realiza uma análise descritiva

Leia mais

Explicando o Bolsa Família para Ney Matogrosso

Explicando o Bolsa Família para Ney Matogrosso Pragmatismo Político, 14 de maio de 2014 Explicando o Bolsa Família para Ney Matogrosso Criticado por Ney Matogrosso e peça da campanha de Aécio, Campos e Dilma, benefício é pago para 14 milhões de famílias.

Leia mais

Redação Publicitária reflexões sobre teoria e prática 1

Redação Publicitária reflexões sobre teoria e prática 1 Redação Publicitária reflexões sobre teoria e prática 1 AUTOR: MAGOGA, Bernardo CURSO: Comunicação Social Publicidade e Propaganda/Unifra, Santa Maria, RS OBRA: MARTINS, Jorge S. Redação publicitária Teoria

Leia mais

Professor Responde. Dúvidas mais comuns relacionadas a Segurança e Medicina do Trabalho NR01 ORDEM DE SERVIÇO

Professor Responde. Dúvidas mais comuns relacionadas a Segurança e Medicina do Trabalho NR01 ORDEM DE SERVIÇO Professor Responde Dúvidas mais comuns relacionadas a Segurança e Medicina do Trabalho NR01 ORDEM DE SERVIÇO Saiba exatamente tudo sobre o assunto SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO Quem é PROFESSOR Hoje

Leia mais

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc.

PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR. Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. PESQUISA OPERACIONAL -PROGRAMAÇÃO LINEAR Prof. Angelo Augusto Frozza, M.Sc. ROTEIRO Esta aula tem por base o Capítulo 2 do livro de Taha (2008): Introdução O modelo de PL de duas variáveis Propriedades

Leia mais

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015

Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015 GT - Atividade Docente avaliação, valorização do ensino e carreira / diretrizes gerais. Cronograma - Seguindo o plano de metas da USP para 2015 O documento mestre conceitual que apresentamos tem a função

Leia mais

A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA

A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA I Simpósio Nacional de Educação em Astronomia Rio de Janeiro - 2011 1 A CONTAGEM DE ESTRELAS COMO TEMA TRANSVERSAL EM ASTRONOMIA Lev Vertchenko 1, Tomás de Aquino Silveira 2 1 PUC-Minas/Mestrado em Ensino

Leia mais

www.interaulaclube.com.br

www.interaulaclube.com.br A UU L AL A O mar Observe atentamente a figura abaixo. Uma olhada mais despreocupada para o desenho pode dar a impressão de que estamos diante de uma região desértica na superfície da Terra. Mas, prestando

Leia mais

MDS II Aula 04. Concepção Requisitos Diagrama de Casos de Uso (Use Cases)

MDS II Aula 04. Concepção Requisitos Diagrama de Casos de Uso (Use Cases) MDS II Aula 04 Concepção Requisitos Diagrama de Casos de Uso (Use Cases) 55 DIAGRAMA DE CASOS DE USO BENEFÍCIOS DOS CASOS DE USO ILUSTRAR POR QUE O SISTEMA É NECESSÁRIO OS REQUISITOS DO SISTEMA SÃO COLOCADOS

Leia mais

CURSO DE FONOAUDIOLOGIA

CURSO DE FONOAUDIOLOGIA CURSO DE FONOAUDIOLOGIA REGULAMENTO DO ESTÁGIO Capítulo I Princípios gerais: Art. 1º De acordo com o Projeto Pedagógico do curso de Fonoaudiologia da Faculdade Redentor, os estágios supervisionados fazem

Leia mais

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço

Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo Departamento de Cirurgia Disciplina de Cirurgia de Cabeça e Pescoço D I R E T R I Z E S 2 0 07 Antonio Jose Gonçalves A Disciplina de Cirurgia de

Leia mais

O programa da disciplina em causa preconiza atividades linguísticas, estratégias e tarefas reportadas a usos comunicativos da língua.

O programa da disciplina em causa preconiza atividades linguísticas, estratégias e tarefas reportadas a usos comunicativos da língua. INFORMAÇÃO Prova de Equivalência à Frequência INGLÊS 2016 11º Ano de Escolaridade O presente documento divulga informação relativa à Prova de Equivalência à Frequência da disciplina de Inglês, a realizar

Leia mais

Modelagem De Sistemas

Modelagem De Sistemas Modelagem De Sistemas UNIP Tatuapé - SP Aplicações em Linguagem de Programação Prof.Marcelo Nogueira Uma empresa de software de sucesso é aquela que consistentemente produz software de qualidade que vai

Leia mais

Tratamento e Análise de Dados e Informações (TADI)

Tratamento e Análise de Dados e Informações (TADI) Tratamento e Análise de Dados e Informações (TADI) Apresentação do Curso Prof. André Martins A USP http://www4.usp.br/index.php/a-usp http://www.webometrics.info/ http://www.arwu.org/ By all means let's

Leia mais