Efeitos de ambientes familiares agressivos em crianças

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1 Psicologia da educação II Efeitos de ambientes familiares agressivos em crianças Aluno: Guilherme Caes Instituto de Física de São Carlos Universidade de São Paulo (USP) 1

2 1 Introdução O caderno de atenção básica n o 8 do Ministério da Saúde (2002) defini violência intrafamiliar como: A violência intrafamiliar é toda ação ou omissão que prejudique o bem-estar, a integridade física, psicológica ou a liberdade e o direito ao pleno desenvolvimento de outro membro da família. Pode ser cometida dentro ou fora de casa por algum membro da família, incluindo pessoas que passam a assumir função parental, ainda que sem laços de consangüinidade, e em relação de poder à outra. Como podemos ver acima, a definição de violência não é constituída apenas por agressão física, mas tem um escopo muito mais amplo de violência. Essas duas categorias não são mutuamente excludentes, em geral uma agressão física grave gera um trauma psicológico que a criança carregará pelo resto da vida. No entanto, não se encontra um grande número de publicações tratando especificamente de violência psicológica, e como Abranches (2011) nota, ela é pouco diagnosticada embora seja mais comum do que sua contraparte. Isso se dá pela dificuldade de encontrar uma definição clara do que é violência psicológica. Vale a pena exemplificar alguns comportamentos parentais que constituem agressões psicológicas segundo Garbarino (1986 apud Abranches, 2011) como a rejeição (não reconhecer a importância da criança e suas necessidades), isolamento (negar acesso a experiências sociais importantes para o desenvolvimento das habilidades necessárias para a convivência), aterroriza-la (caracterizado por ataques verbais formando um clima de medo e estimulando a visão de que o mundo é hostil), ignora-la (através da privação de novos estímulos comprometendo seu desenvolvimento emocional e intelectual) e a corrupção (quando a criança é encorajada a desenvolver comportamentos antissociais ou inadequados). Já a violência física é definida por Ferrari (2002) como a utilização de força física excessiva e inapropriada com a criança. Em especial o autor também define violência sexual como os contatos entre um adulto e uma criança ou adolescente, utilizando o último com objeto gratificante para as necessidades ou desejos sexuais do adulto. Essas ocorrências são separadas em três grupos: Não há contato físico, o abuso se dá por forma verbal, por filmes ou vídeos obscenos ou ainda por voyerismo; há contato físico, seja passando a mão pelo corpo, manipulação dos genitais, contato oral-genital; E por fim quando há contato físico com violência como estupro, brutalização e assassinato. As consequências de violência contra crianças são listadas por Ferrari (2002), as de curto prazo sendo constituídas por: problemas físicos; problemas no desenvolvimento das relações de apego e afeto (desenvolver reações de resistência ao apego, depressão e baixa autoestima); distúrbios de conduta (tanto por assumir um padrão agressivo igual ao dos pais como por apresentar pouca habilidade social); alterações no desenvolvimento cognitivo; baixo rendimento escolar e problemas na compreensão e na aceitação das 2

3 emoções dos outros. Já a longo prazo as consequências podem ser as mais diversas, como comportamento suicida, conduta criminal violenta, sequelas físicas e se tornarem pais abusadores. Nas próximas seções serão analisadas um pouco mais a fundo a violência psicológica e física, em específico, as situações do divórcio, testemunho de agressão familiar, bullying nas escolas e a influência de pais alcoólicos nas crianças. 2 Violência psicológica e abuso emocional de crianças Em uma família saudável, Reppeti (2002) diz que as crianças não só encontram um ambiente que lhe garante sua segurança e suas necessidades materiais, como também propicia uma segurança emocional e integração social que permite a ela vivenciar situações de extrema importância para o desenvolvimento das habilidades necessárias para a se adaptar a ao mundo, sem necessitarem da tutela de seus guardiões. Porém, se esse ambiente é corrompido por conflitos, discussões recorrentes que levam a raiva e agressão e relações familiares marcadas por negligência, apatia e criticismo, as criança ficam vulneráveis a diversas desordens físicas e mentais. De acordo com Emery (1982, 1988 apud Reppeti, 2002) Essas situações estão associados com uma maior propensão a diversos problemas emocionais e comportamentais como condutas agressivas, delinquência, ansiedade, depressão, comportamento antissocial e suicídio. Um experimento interessante para demonstrar como as relações parentais afetam as percepções de mundo das crianças desde muito cedo foi realizado por Pollack (2000). Através do serviço de proteção a criança dos Estados Unidos ele foi capaz de selecionar 16 crianças cujos os pais apresentavam comportamentos de negligência, 17 crianças que sofriam algum tipo de agressão física dos pais e 15 que não sofriam maltrato para servir como grupo de controle, todas elas com idades entre 3 anos e e 3 meses e 5 anos e 6 meses. Em seguida eram apresentadas 25 vinhetas (onde os atores vivenciavam situações de felicidade, tristeza, desgosto, medo e raiva) para cada criança (individualmente), e ao final de cada uma elas, 3 fotografias em preto e branco eram mostradas, cada uma com atores fazendo diferentes expressões faciais (uma delas expressava o mesmo sentimento que havia sido representado na vinheta). Então pedia-se que a criança aponta-se para a foto que melhor representava a vinheta. As crianças que não sofriam mal tratos foram as que apresentaram o maior índice de acerto no reconhecimento das emoções, seguidas pelas crianças que sofriam abusos físicos e por último as negligenciadas, que também eram mais propensas a escolher rostos com expressão de tristeza, enquanto o grupo que sofria mal tratos físicos eram mais propensos a escolherem rostos que apresentavam a expressão de raiva. Esses resultados já eram esperados, pois os pais que 3

4 negligenciavam as crianças não só se relacionam menos com elas como também propiciam um ambiente de isolamento, logo, o menor contato social leva à uma menor capacidade de distinção entre as emoções. 2.1 Como a separação dos pais afeta a criança? O trauma emocional pelo qual uma criança passa não está propriamente relacionado com o divórcio em si, mas na verdade com o elevado nível de confronto parental que está associado à ele. Block (1986, apud Cummings, 1994) mostrou que filhos de casais divorciados já apresentavam maior agressividade, impulsividade, hiperatividade, ansiedade e problemas emocionais até 11 anos antes da separação. De acordo com Cummings (1994), o conflitos matrimoniais severos tornam o ambiente familiar infeliz e levam à uma redução da disponibilidade emocional e da sensibilidade dos pais para com a criança, caracterizando uma família não saudável como foi descrito no começo da seção 2. O autor faz a ressalva que isso não é verdade para casais que conseguem se reconciliar após os desentendimentos. Quando isso acontece, não só a disponibilidade emocional dos pais e o nível de estresse no ambiente familiar voltam ao normal, como as crianças desenvolvem uma maior resiliência à futuros conflitos, mesmo que os pais discordem novamente, elas não perdem sua segurança emocional e passam a lidar melhor até mesmo com conflitos externos à família. De acordo com Grych, as crianças podem temer conflitos parentais por diversos motivos como o medo da raiva se voltar para ela, de um dos pais ser ferido ou até mesmo de que resulte em separação, mas algo comum é que a criança se veja como a culpada pelo conflito. Nesse caso, ela pode se sentir compelida a intervir no conflito, e sentir a obrigação de soluciona-lo. Uma das estratégias comumente adotadas é de tentar distrair os pais através de mau comportamento, nesse caso o conflito age como um reforçador da indisciplina na criança. Outra estratégia é a de atuar como mediador ou árbitro do conflito, nessa caso a criança passa a se envolver ativamente na discussão e pode acabar até tomando o lado de algum dos pais. Em ambos os casos, o envolvimento dos filhos nas desavenças matrimoniais é perigoso pois os pais podem direcionar a raiva e agressividade à criança no primeiro caso, ou se sentir traído por ela ter tomado um lado, e diminuindo sua disponibilidade emocional para ela. Após a separação, se a criança é muito pequena ela pode acabar desenvolvendo uma forte vinculação com seu guardião (independente do sexo), como constata Brito (2007), e consequentemente diminuindo sua disponibilidade emocional para o outro progenitor. Em alguns casos a criança é até levada a criar uma postura de preocupação e de responsabilidade com o guardião. A autora constata que essa situação é mais comum com mães que eram dependentes dos pais mesmo na fase adulta, transportando essa relação 4

5 de dependência posteriormente para o casamento, e, após a separação, para a criança, promovendo uma inversão de papéis na relação, que pode forçar os filhos a deixarem as brincadeiras infantis para participar de decisões e discussões do mundo adulto, tendo assim parte de sua infância roubada. 2.2 Crianças testemunhas de agressões familiares De acordo com Fantuzzo (1989), crianças que residem em lares onde é comum o pai agredir fisicamente a mãe reportam diversos sintomas internalizados como enurese (micção involuntária), pesadelos, depressão e reclamações psicossomáticas tais como dor de cabeça e úlceras e externalizados como agressividade, comportamento disruptivo com irmãos e colegas da escola e delinquência. Diversos estudos também indicam que a violência testemunhada em casa é, na maioria dos casos, repetida mais tarde na vida. Straus (1980, apud Fantuzzo, 1989) afirma que filhos que testemunharam o pai agredir a mãe quando criança são mil vezes mais propensas a agredirem suas esposas no futuro do que filhos que não presenciaram eventos como esse, perpetuando um ciclo intergeracional de violência. 3 Violência física A primeira vez que a agressão de uma criança por um adulto foi reconhecida como abuso infantil pela comunidade científica foi em 1962 pelo professor Henry Kempe, da escola de medicina da universidade de Colorado, Estados Unidos, em seu famoso artigo, the battered-child syndrome, ou a síndrome da criança espancada. Deu-se início então a uma nova era de estudos sobre as mais diversas consequências do abuso infantil. Através da análise dos cadastros de denúncias do SOS Criança de Curitiba, Pascolat (2001) constatou que no ano de 1998: A maioria das crianças vítimas de agressão física eram filhos legítimos e primogênitos, entre 5 e 11 anos com predomínio de lesões do tipo hematoma; Na maioria dos casos, o agressor era a mãe e o motivo alegado era a colocação de limites na criança. A maioria das consequências que crianças que testemunharam agressões familiares sofrem são as mesmas que as crianças que sofrem abusos físicos, e não é anormal casos em que os filhos não só sofrem o abuso como também testemunham a mãe sendo agredida. Malinosky-Rummell (1993) faz uma análise das consequências de longo prazo desse tipo de abuso, e os dados sugerem fortemente uma correlação entre a agressão e o abuso de álcool e drogas no futuro, além de aumentarem o risco de problemas emocionais como somatização, ansiedade, depressão, hostilidade, psicose e problemas de dissociação. 5

6 3.1 Bullying Maldonado (2005) estudou a relação entre o comportamento agressivo de meninos que estudavam em 3 escolas públicas de uma cidade do interior de São Paulo com altos índices de violência doméstica. As crianças foram divididas em um grupo que apresentava comportamentos agressivos na escola (grupo A) e outro que não apresentava esses comportamentos (grupo B). A autora descobriu que no grupo A, 28,6% das mães relataram a ocorrência de violência em casa, enquanto a ocorrência no grupo B foi nula. Também foram analisadas as medidas aplicadas pelos pais em caso de indisciplina, que foram divididas em três tipos: medida verbal (repreende, grita e xinga); medida física (palmada) e outros (ações como colocar de castigo). Não foram encontradas diferenças significaticas entre os dois grupos para medidas física e outros, porém as medidas verbais são mais utilizadas pelo grupo B do que o A. 3.2 Influência de pais alcoólicos nos filhos Como já era de se esperar, comparações entre famílias normais e famílias com um ou mais membros alcoólicos mostram que essa última é mais disfuncional, tendo suas relações caracterizadas por maiores níveis de conflitos, negatividades e competitividade, além de um déficit na capacidade de solução de problemas segundo Rotunda (1995). Nos casos em que o pai da família é alcoólico, é possível perceber um padrão de comportamento entre as esposas. Normalmente elas se recusam a reconhecer o problema no começo, em seguida passam a tentar controlar os comportamentos problemáticos do conjugue, o que naturalmente leva a conflitos e por fim, a esposa começa a perceber que suas estratégias não estão funcionando e um sentimento de apatia com relação aos problemas familiares aparece (Edwards, 2005 apud Martins,2012). Durante esse processo, a vida da mulher pode passar tanto por dificuldades emocionais como sentimentos de ansiedade, medo, desgosto, raiva, culpa, fracasso e baixo autoestima quanto práticas, tais como aspectos financeiros, violência doméstica e conflitos externos entre o alcoólico e outras pessoas (Edwards, 2005 apud Martins,2012). É natural de se imaginar que um meio agressivo como esse tenha consequências para os filhos do casal. Navarro-Guzman (2002) analisou como a presença do alcoolismo nos pais influência a performance das crianças na escola, sua assiduidade e se elas eram mais propensas ou não de abandonarem os estudos na cidade de Cadiz, Espanha. Tanto o grupo com pais alcoólicos quanto o grupo de controle apresentaram resultados similares no teste de QI, no entanto 32 crianças do primeiro grupo repetiram alguma série, em contraste com as 17 do grupo de controle. Em geral, um ambiente familiar tumultuado contribui para a falta de interesse da criança na escola, o que explica o pior desempenho. 6

7 Por outro lado, Anda (2014) pesquisou como crescer em um lar com pais alcoólicos e experiências negativas na infância estão relacionados com o risco de desenvolver depressão e alcoolismo na vida adulta enviando um questionário à membros do plano de saúde Kaiser na Califórnia, Estados Unidos. O questionário avaliava tanto se o entrevistado havia morado com um alcoólico ou alguém com problemas relacionados à bebida quanto à às experiências de abuso verbal, físico, sexual, abuso físico da mãe e separação ou divórcio dos pais. O estudo constatou que o retrospecto parental não aumentava as chances de adultos que haviam sofrido um ou mais dos abusos mencionados na infância de desenvolverem distúrbios depressivos ou alcoolismo. O desenvolvimento dessas psicopatologias em filhos de alcoólicos deve-se em grande parte, se não totalmente, a maior chance das crianças serem agredidas (física e emocionalmente) por pais que abusam do álcool. 4 Abuso sexual de crianças Como é descrito por Araújo (2002), é abuso sexual de uma criança é uma violência que envolve duas desigualdades, uma de poder e outra de geração, e é frequentemente praticado sem o uso da força física (tipos 1 e 2 apresentados na introdução), o que dificulta ainda mais a sua comprovação devido a falta de evidência física, especialmente de crianças pequenas. Um estudo realizado por Finkelhor (1990, apud Amazarray, 1998) nos Estados Unidos mostrou que 27% da mulheres e 16% dos homens relatavam pelo menos uma experiência de abuso sexual na infância. No caso dos meninos, 40% dos abusos eram cometidos por estranhos, em contraste com 21% para as meninas. Já nos caso de abusos intrafamiliares, 21% aconteciam com meninas e 11% com meninos. Os agressores eram homens em 98% dos casos em que a vítima era uma menina, e 83% no caso dos meninos, assim podemos ver que os homens constituem os agressores na grande maioria dos casos. Já Saffioti (1997, apud Araújo, 2002) mostrou que no município de São Paulo, em casos de abuso sexual familiar, 71,5% dos agressores eram o pai biológico e 11,1% eram o padrasto, somados, os dois são responsáveis por 82,6% dos casos relatados. Segundo Hansen (2007), vítimas desses abusos na infância sofrem muitos dos distúrbio associados com os outros caso de violência citados aqui (ansiedade, depressão, tendências suicidas, distúrbio do sono, baixa auto-estima, abuso de substâncias, dificuldades de concentração, mau desempenho escolar e problemas com relacionamentos interpessoais). Algumas consequências mais peculiares são um maior interesse sobre sexo e as áreas genitais e uma intensificação da atividade sexual como masturbação, brincadeiras sexuais e atos sexuais direcionados tanto aos adultos como a outras crianças. 20% a 50% das crianças não apresentam 7

8 sintomas após a experiências, e estes podem ficar dormentes por meses e até anos após a ocorrência. A autora ainda afirma que as consequências não ficam restritas apenas a vítima, os pais não agressores podem apresentar uma maior tensão nas relações matrimonial e a relação pais-filhos, raiva, depressão e estresse pós-traumático. Já os irmãos podem apresentar sofrimento emocional, incluindo medo, desesperança, vergonha, culpa, raiva e ressentimento com relação à vítima. 5 Conclusão Após a análise desses diversos casos podemos ver que não é possível relacionar determinado abuso infantil à uma sintoma ou, em casos mais graves, à uma psicopatologia específica, mas sim que ela tem uma maior chance de desenvolver diversos comportamentos disfuncionais como depressão, abuso de substâncias, ansiedade e uma dificuldade de lidar com relações interpessoais no futuro. Ademais, um ambiente familiar conflituso costuma a apresentar mais do que apenas um único comportamento hostíl para os filho, um alcólico tem uma maior probabilidade de praticar a violência doméstica, um pai que agredi a mâe, tem maior chance de agredir o filho, assim como a própria mãe que é agredida. Mais preocupante é que crianças violentadas na infância podem se transformar em adultos que repitam os mesmos comportamentos violentos dos pais. Logo é necessário a identificação desses indivíduos para que possam receber o auxílio psicológico necessário para romper com essa corrente de violência, não apenas pelo benefício deles mesmos, mas para a sociedade como um todo, afinal, como foi demonstrado por Dahlberg e Krug (2006), a violência é um problema de saúde pública. 8

9 Referências Rotunda, R. J.; Scherer, D. G.; Imm, P. S. Family systems and alcohol misuse: Research on the effects of alcoholism on family functioning and effective family interventions. Professional Psychology: Research and Practice Martins, E. M.; Junior, G. F. O alcoolismo e suas consequências na estrutura familiar. Revista Saúde e Desenvolvimento EDWARDS, G.; MARSHALL, E. J.; COOK, C. C. O Tratamento do Alcoolismo: um guia para profissionais da saúde. Artmed, Anda, R. F.; Whitfield, C. L.; Felitti, V. J.; Chapman, D.; Edwards, V. J.; Dube, S. R.; Williamson, D. F. Adverse childhood experiences, alcoholic parents, and later risk of alcoholism and depression. Psychiatric services,2014. Casas-Gil, M. J.; Navarro-Guzman, J. I. Characteristics among children of alcoholic parents. Psychological Reports, Secretaria de Políticas de Saúde. Violência intrafamilia: orientações para a prática em serviço, de Abranches, C. D.; de Assis, S. G. The (in) visibility of psychological family violence in childhood and adolescence. Cad. Saúde Pública Guirguis, W. R. Physical indicators of emotional abuse in children. British medical journal Ferrari, D. C. A.; Vecina, T. C. C. O fim do silêncio na violência familiar: teoria e prática. Agora, Repetti, R. L.; Taylor, S. E.; Seeman, T. E. Risky families: family social environments and the mental and physical health of offspring. Psychological bulletin, Pollak, S. D.; Cicchetti, D.; Hornung, K.; Reed, A. Recognizing emotion in faces: developmental effects of child abuse and neglect. Developmental psychology Davies, P. T.; Cummings, E. M. Marital conflict and child adjustment: an emotional security hypothesis. Psychological bulletin Grych, J. H.; Fincham, F. D. Children s Appraisals of Marital Conflict: Initial Investigations of the Cognitive-Contextual Framework. Child development Maria, L.; de Brito, T. Família pós-divórcio: a visão dos filhos. Psicologia Ciência e Profissão Straus, M. A.; Gelles, R. J.; Steinmetz, S. K. Behind Closed Doors: Violence in the American Family. Transaction Publishers, 1980 Fantuzzo, J. W.; Lindquist, C. U. The effects of observing conjugal violence on children: A review and 9

10 analysis of research methodology. Journal of Family Violence Kempe, C. H.; Silverman, F. N.; Steele, B. F.; Droegemueller, W.; Silver, H. K. The battered-child syndrome. Jama Pascolat, G.; Santos, C. F. L.; Campos, E. C. R.; Valdez, L. C. O.; Busato, D.; Marinho, D. H. Abuso físico: o perfil do agressor e da criança vitimizada. J pediatria Malinosky-Rummell, R.; Hansen, D. J. Long-term consequences of childhood physical abuse. Psychological bulletin Dahlberg L. L.; Krug E. G. Violência: um problema global de saúde pública. Ciência saúde coletiva Araújo, M. F. Violência e abuso sexual na família. Psicologia em Estudo, Amazarray, M. R.; Koller, S. H. Alguns aspectos observados no desenvolvimento de crianças vítimas de abuso sexual. Psicologia: Reflexão e Crítica, Finkelhor, D.; Hotaling, G. T.; Lewis, I. A.; Smith, C. Sexual abuse in a national survey of adult men and women: Prevalence characteristis and risk factors. Child Abuse $ Neglect, 1990 Hansen, D. J.; Wilson, K. R. Child sexual abuse. Faculty Publications, Department of Psychology,

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