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1 Curso de Economia e Finanças Públicas Prof. Ms. Rodrigo Marquez facebook: Rodrigo Marquez rodrigopmjr@hotmail.com

2 1. Introdução 1.1. Definição de Economia Economia é uma ciência social aplicada que estuda como os indivíduos e a sociedade decidem utilizar recursos escassos* na produção de bens e serviços, de modo a distribuí-los entre os grupos da sociedade, com a finalidade de satisfazer as necessidades humanas.

3 1.2. O PROBLEMA ECONÔMICO: A ESCASSEZ Surge porque as necessidades humanas são virtualmente ilimitadas, e os recursos econômicos, limitados, incluindo também os bens. No mundo real, a maioria dos recursos é escassa relativamente a sua demanda, ou seja, não existe em quantidade suficiente para atender a todas as necessidades, Na verdade, o ser humano enfrenta duas realidades, as quais dominam sua vida: (a) de um lado, recursos limitados e (b) de outro, necessidades ou desejos ilimitados. Necessidades Humanas: Ilimitadas / Infinitas. Recursos Produtivos (Fatores de Produção) (Recursos naturais, Mão de Obra, Capital): Limitados e Finitos. Ex. Escritório com 10 computadores e 10 funcionários

4 Questões de fixação 1) (IADES, 2014) A respeito do problema econômico fundamental o que, quanto e como produzir, assinale a alternativa correta. a) Em economias desenvolvidas, nas quais não há escassez de recursos produtivos, a questão da escolha está superada. b) A necessidade de escolha decorre da escassez de bens, que resulta da combinação de necessidades humanas ilimitadas e oferta limitada de recursos produtivos. c) Necessidades humanas ilimitadas levam à escassez de recursos produtivos. d) Quanto maior a riqueza de uma sociedade, menores são as necessidades humanas a serem supridas. e) Em economias capitalistas, o livre mercado, por meio da chamada mão invisível, provê uma oferta ilimitada de recursos produtivos.

5 1.3. Agentes Econômicos Agente econômico é todo o ente que desempenha pelo menos uma função na atividade econômica. Os agentes econômicos são constituídos pelos:

6 1.4. Fluxo na Economia O fluxo do sistema econômico é constituído pela interação dos agentes econômicos, durante o processo de produção bens e serviços (produtos) onde as unidades produtoras remuneram os fatores de produção por elas empregados (Renda), ou seja, pagam salários aos seus trabalhadores, aluguel, juros por alguns financiamentos, pagam royalties e distribuem lucros aos seus proprietários e acionistas etc. Essa remuneração recebida é que permite adquirir os bens e serviços de que necessitam a sociedade para satisfazer seus desejos e necessidades. Isso é um aspecto fundamental do sistema econômico, além de garantir sua eficiência, pois: As unidades produtoras ao mesmo tempo em que produzem bens e serviços remuneram os fatores de produção por elas empregados, permitindo que as pessoas adquiram bens e serviços por todas as outras unidades produtoras.

7 1.5. Fluxo real e nominal Fluxo Real é aquele formado pelos bens e serviços produzidos no sistema econômico e que será oferecido para sociedade para que se possam satisfazer seus desejos e necessidades, também pode ser chamado de produto.

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9 Fluxo Nominal ou Monetário é aquele formado pelas remunerações que os fatores de produção recebem durante o processo produtivo (salários, aluguel, juros, royalties, lucros etc.) e pela contrapartida que são os pagamentos que se faz pela aquisição dos bens serviços. E o chamado RENDA e constitui a demanda da economia.

10 Se unirmos os fluxos real e monetário, teremos o fluxo circular da renda (ou fluxo circular da atividade econômica):

11 1.6. Funções do Estado O governo necessita realizar atividades de cunho intervencionista nas relações existentes na sociedade. Essa atuação é devida à existência do que denominamos de Falhas de Mercado, situação na qual a simples interação entre consumidores e produtores não leva a melhor alocação possível dos recursos econômicos. A base de intervenção do Estado no processo econômico é associada às funções básicas que este deve exercer, assim denominadas de função alocativa, distributiva, estabilizadora e reguladora.

12 1.6. Funções do Estado A função alocativa é aquela que atribui ao Estado a responsabilidade pela alocação dos recursos existentes na economia quando, pela livre iniciativa de mercado, isto não ocorrer. Um bom exemplo desta função é representado pela iniciativa do Estado em realizar obras que trarão grandes benefícios à população. Um caso polêmico, mas revestido da função básica de alocação dos recursos pelo Estado é a transposição do Rio São Francisco, que mesmo podendo trazer custos ambientais e sociais negativos para parte da população do Sertão Nordestino, resultará em um significativo aumento do bem-estar da própria população, levando água, saúde e riqueza a uma região bastante castigada pela seca.

13 1.6. Funções do Estado A função (re) distributiva é representada de fato pela melhoria na chamada distribuição da renda gerada na economia. Políticas de tributação progressiva da renda com a consequente adoção por parte do governo de programas como o Bolsa Família representam claramente uma política distributiva do governo, retirando, a princípio, daqueles que ganham mais e repassando àqueles que ganham menos.

14 1.6. Funções do Estado A função estabilizadora está diretamente associada às políticas fiscal e monetária realizadas pelo governo. A política fiscal é implementada tanto por meio do aumento dos gastos do governo como pela redução dos tributos.

15 Questões de fixação (Economista/MAPA Fundação Dom Cintra/2010) A ação do governo através da política fiscal abrange três funções básicas. Uma dessas funções pode ser empregada quando o governo deseja obter uma taxa apropriada de crescimento econômico. Trata-se da função: A) estabilizadora; B) alocativa; C) redistributiva; D) desenvolvimentista;

16 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda Definição: A demanda, ou também chamada de procura, pode ser definida como as várias quantidades de um determinado bem ou serviço que os consumidores estão dispostos e aptos a adquirir, em função dos vários níveis de preços possíveis, em determinado período de tempo. Ou seja, a demanda é a correlação entre as diversas quantidades procuradas de um bem, com os diversos níveis de preços apresentados.

17 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda Quanto mais barato está o bem, mais ele é demandado. Esta é a milenar lei da demanda, e qualquer um de nós quando vai ao mercado fazer compras aplica esta lei, ainda que inconscientemente. Pois bem, voltando à curva de demanda, como ela seria? Quando as duas variáveis do gráfico atuam em sentido inverso, isto é, uma aumenta e a outra diminui e/ou vice-versa, como é o caso dos preços e quantidades demandadas, a curva do gráfico terá inclinação para baixo. Pegue como exemplo a seguinte função de demanda (QD = quantidade demandada e P = preço) de cervejas e seu respectivo gráfico:

18 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda

19 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda Veja que no ponto A o preço é 6 e a quantidade demandada é 2 cervejas (QD = 14 2P QD = = = 2). À medida que reduzimos o preço de 6 para 2, a quantidade demandada aumentou de 2 para 10 (QD = 14 2P QD = = 14 4 = 10). Ou seja, enquanto o preço cai, a quantidade demandada sobe. Temos uma relação inversa e quando isto acontece, a curva tem sua inclinação para baixo.

20 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda Fatores que afetam a demanda A demanda de um bem depende de uma série de outros fatores que vão além simplesmente do preço deste bem: 1) Preço: já visto no item de introdução à Demanda. 2) Renda do consumidor: na maioria das vezes, o aumento de renda provoca o aumento da demanda. 3) Preços de outros bens 4) Outros fatores

21 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda Alterando a demanda Vamos analisar agora como os fatores do item anterior afetam a curva de demanda: a) PREÇOS: quando os preços dos produtos sobem, a quantidade demandada cai, e vice-versa. A principal conclusão a que chegamos é que a mudança de preços ocasiona deslocamentos NA curva de demanda, AO LONGO DA CURVA.

22 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda

23 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda Na figura 02, acima, vimos que o aumento de preços (de P1 para P2) provocou uma redução na quantidade demandada (de Q1 para Q2). Para que isto ocorresse a curva de demanda não precisou sair do lugar, pois nos deslocamos na curva, sobre a curva ou, ainda, ao longo da curva de demanda.

24 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda b) RENDA DO CONSUMIDOR: para os bens ditos normais, aumentos de renda dos consumidores, coeteris paribus, provocam aumento da demanda (veja que estamos falando em aumento da demanda e NÃO aumento da quantidade demandada3). Veja, graficamente, o que acontece com a curva de demanda de um bem normal após um aumento de renda dos consumidores:

25 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda

26 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda Após o aumento de renda, TODA a curva de demanda se desloca para a direita, indicando maiores quantidades demandadas ao mesmo nível de preços. Caso tenhamos um bem inferior, que, por definição, é o bem cuja demanda diminui quando o nível de renda do consumidor aumenta, o raciocínio é diferente. Neste caso, aumentos de renda farão com que a curva de demanda se desloque para a esquerda, indicando menor demanda. Como exemplo, temos a carne de segunda. Após um aumento de renda, o consumidor tende a diminuir o consumo da carne de segunda e a aumentar o consumo de carne de primeira (melhor qualidade). Veja, graficamente, o efeito de um aumento de renda para um bem inferior

27 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda

28 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda c) PREÇOS DE OUTROS BENS: 1) Bens substitutos: os preços de outros bens relacionados podem influenciar a demanda de um bem X. Quando o consumo de um bem relacionado exclui o consumo de outro bem, dizemos que estes bens são substitutos. É o que acontece, por exemplo, com a carne bovina e a carne suína. O que acontecerá com a demanda de carne suína se o preço da carne bovina se elevar? A lei da demanda diz que a quantidade demandada de carne bovina irá diminuir. Como as carnes bovina e suína são substitutas, os consumidores irão substituir o consumo de carne bovina por carne suína, por conseguinte, a demanda por carne suína aumentará em virtude do aumento de preços da carne bovina. Veja, graficamente, o resultado sobre a curva de demanda de carne suína após o aumento do preço de um bem substituto:

29 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda

30 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda 2) Bens complementares: quando o consumo de um bem é associado ao consumo de outro bem, dizemos que estes são complementares. É o que ocorre com o arroz e o feijão, terno e gravata, pão e manteiga, etc. O que acontecerá com a demanda de feijão se o preço do arroz diminuir? A lei da demanda nos diz que, com a diminuição do preço do arroz, a quantidade demandada de arroz deve aumentar. Como o consumo dos bens é complementar, o maior consumo de arroz deve aumentar a demanda de feijão, já que as pessoas geralmente comem arroz com feijão. Veja, graficamente, o efeito sobre a curva de demanda de um bem após a diminuição de preço de outro bem que seja complementar àquele:

31 2. Oferta e demanda 2.1. A curva de demanda

32 Continuação curva de demanda DX = f (PX, R, PY, G), sendo a demanda dada em função dos parâmetros anteriores. Matematicamente: A Lei da Demanda diz que há uma correlação inversa entre preços e quantidades demandadas, ceteris paribus (expressão latina que significa tudo o mais constante, como a renda do consumidor, os preços de outros bens e as preferências dos consumidores). Quanto maior for o preço, menor será a quantidade demandada do bem que o consumidor estará disposto a adquirir e vice-versa. Graficamente:

33 Foca na dica!!! Movimentos da quantidade demandada ocorrem ao longo da mesma curva de demanda (D0), devido somente a mudanças no preço do bem. Quando a curva de demanda se desloca (devido a variações da renda ou de outras variáveis, que não o preço do bem), temos um deslocamento da demanda (e não da quantidade demandada). Ex. Aumento da renda dos consumidores

34 Foca na dica!!! Importante: Mudanças no preço de um bem X provocam deslocamentos NA, AO LONGO, SOBRE a curva de demanda (a curva fica no mesmo lugar), enquanto qualquer mudança em quaisquer outros fatores que não seja o preço do bem provoca deslocamento DA curva de demanda (a curva inteira sai do lugar).

35 Questões de fixação (CESGRANRIO Empresa de Pesquisa Energética 2006) Dada uma curva de demanda de um bem X, tudo o mais constante, é correto afirmar que, quando aumenta o(a): a) preço do bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a esquerda. b) preço de um bem complementar ao bem X, a curva de demanda do bem X deslocase para a esquerda. c) preço de um bem substituto do bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a esquerda. d) preço do bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a direita. e) renda do consumidor, a curva de demanda do bem X desloca-se para a direita, se este bem for inferior.

36 2.1. A curva de oferta Definição: A curva de oferta informa a quantidade a ser produzida de um produto a cada nível de preço. De uma forma geral, quanto maior o preço de um bem mais os produtores querem vender daquele bem. Dessa forma, a curva de oferta será uma curva positivamente inclinada que se situa no espaço preço x quantidade, como demonstrado abaixo:

37 Continuação oferta Fatores que alteram a quantidade ofertada São quatro os fatores que podem modificar a quantidade ofertada. São eles: Observe que a curva de oferta é uma função que exprime a quantidade ofertada pelos produtores em função do preço do bem. Matematicamente:

38 Continuação oferta Fatores que alteram a quantidade ofertada o que acontece com a curva de oferta caso o governo decida fazer um corte de tributos sobre a produção:

39 2.1. Equilíbrio Definição: O ponto em que as curvas de oferta e demanda se cruzam se chama EQUILÍBRIO. Esse ponto indica o nível de preço e a quantidade que está sendo negociada de forma que não há sobra de estoque ou falta de produto. Ou seja, se o preço do bem em questão estiver cotado em P1, tudo que for produzido pelo empresário será vendido e não haverá formação de estoques nem falta de produtos. Graficamente:

40 2.1. Continuação - Equilíbrio Veja agora o que acontece caso seja praticado um preço menor ou maior que o preço de equilíbrio: Graficamente:

41 2.1. Continuação - Equilíbrio No gráfico da esquerda, temos um preço P0 abaixo do equilíbrio. Neste caso, a quantidade ofertada QO é menor que a quantidade demandada QD. A diferença entre a quantidade demandada QD e a quantidade ofertada QO representa a escassez no mercado deste bem. Para restabelecer o equilíbrio, o preço deve ser elevado para que a quantidade ofertada aumente e a quantidade demandada diminua. No gráfico da direita, temos um preço P1 acima do equilíbrio. Neste caso, a quantidade ofertada QO é maior que a quantidade demandada QD. A diferença entre a quantidade ofertada QO e a quantidade demandada QD representa o excesso no mercado deste bem.

42 Alterando o equilíbrio e a dinâmica de formação dos preços Exemplo 1: Qual o efeito sobre preço e quantidade de equilíbrio de um bem X, transacionado em um mercado competitivo (os mercados ainda serão estudados com mais detalhes mais à frente em nosso curso), após o aumento do preço de um bem Y, substituto de X?

43 Alterando o equilíbrio e a dinâmica de formação dos preços Após o aumento de preço de Y, pela lei da demanda, a quantidade demandada de Y diminui. Como X e Y são substitutos, os consumidores substituirão o consumo de Y pelo consumo de X, isto é, a demanda de X aumenta, provocando o deslocamento de toda a curva de demanda de X para a direita (de D1 para D2). Como resultado deste deslocamento, temos um novo ponto de equilíbrio E2, onde temos novo preço de equilíbrio PE2 e nova quantidade de equilíbrio QE2. Conclusão: o aumento de preço de um bem substituto Y provoca aumento de preços e quantidades transacionadas do bem X.

44 Exemplo: Imagine que as curva de demanda e oferta sejam designadas pelas seguintes equações, respectivamente: QD = 90-6P QO = P Qual o preço de equilíbrio? Qual a quantidade demandada? Qual a quantidade ofertada?

45 Continuação equilíbrio Imagine a situação em que o preço do mercado esteja abaixo do preço de equilíbrio. Porque motivo? Que tal pelo fato de o Governo ter congelado os preços em um patamar inferior àquele que seria o de equilíbrio. Exemplo P = R$ 8,00 Veja que se colocarmos esse preço na equação de demanda, teremos: QD = 90-6P QD = 90 6x8 QD = QD = 42 unidades

46 Continuação equilíbrio De forma análoga, com o preço de R$8,00, a quantidade ofertada seria de: QO = P QO = x8 QO = QO = 22 unidades Portanto, vemos que quando o preço estiver abaixo do preço de equilíbrio, a quantidade demandada supera a quantidade ofertada e, com isso, faltará produto no mercado. A diferença entre as quantidades, nesse caso, será chamada de excesso de demanda ou escassez de produtos.

47 QUESTÕES DE FIXAÇÃO 24. (FGV ICMS/RJ ) - Uma seca no Centro-Oeste reduz a produção de soja. Ao mesmo tempo, é divulgado um estudo que mostra que o consumo de derivados de soja eleva o risco de problemas cardíacos. Com base nesses dois eventos, a respeito do preço e da quantidade de equilíbrio no mercado de soja, é correto afirmar que: (A) a quantidade diminuirá, e não é possível determinar o que ocorre com o preço. (B) o preço diminuirá, e não é possível determinar o que ocorre com a quantidade. (C) a quantidade aumentará, e não é possível determinar o que ocorre com o preço. (D) o preço aumentará, e não é possível determinar o que ocorre com a quantidade. (E) não é possível determinar o que ocorre com o preço e a quantidade com as informações do enunciado.

48 QUESTÕES DE FIXAÇÃO COMENTÁRIOS: A questão nos passa duas informações: 1 Seca no Centro-oeste reduz a produção de soja: reduz a oferta, deslocando a sua curva para a esquerda e para cima. 2 Estudo mostra que consumo de derivados de soja eleva o risco de problemas cardíacos: o estudo agirá nas preferências dos consumidores e desincentivará o consumo de soja, provocando o deslocamento da curva de demanda para a esquerda e para baixo. Veja graficamente os deslocamentos das curvas de oferta e demanda resultantes dos acontecimentos narrados no enunciado:

49 QUESTÕES DE FIXAÇÃO

50 QUESTÕES DE FIXAÇÃO A seca no Centro-oeste mudou a oferta de O1 para O2. O estudo mudou a demanda de D1 para D2. Após a interação e o novo equilíbrio, verificamos que, com certeza, a quantidade transacionada será reduzida (QE1 QE2). Quanto ao preço, não temos certeza. A seca aumenta o preço, ao passo que o estudo reduz o preço. Assim, não temos como saber qual o efeito resultante sobre o preço. No desenho que eu fiz, por acaso, houve redução de preço, mas poderia também haver aumentou de preço ou a sua manutenção no mesmo patamar, dependendo da inclinação que eu impusesse às curvas de demanda e oferta. Desta forma, a priori, só podemos afirmar, com certeza, que haverá redução das quantidades. GABARITO: A

51 ELASTICIDADE PREÇO DA DEMANDA (EPD) Esta é a mais importante das elasticidades. A elasticidade preço da demanda (EPD) indica a variação percentual da quantidade demandada de um produto em função da variação percentual de 1% no seu preço. De modo menos técnico, é a variação percentual da demanda de um bem em função da variação percentual do preço. Obs. Apresentar curva de demanda infinitamente elástica e inelástica.

52 2.2. Efeito dos tributos diretos e indiretos sobre o sistema de preços De uma forma geral, espera-se que sistema tributário obedece ao seguinte: Obtenção de receitas para financiar os gastos públicos; Os tributos seriam escolhidos de forma a minimizar sua interferência no sistema de mercado, a fim de não torná-lo (mais) ineficiente (princípio da neutralidade); A distribuição do ônus tributário deve ser equitativa entre os diversos indivíduos de uma sociedade (equidade); Cada indivíduo deveria ser taxado de acordo com sua habilidade para pagar (equidade x capacidade de pagamento); Os tributos deveriam ser universais, cobrados sem distinção para indivíduos em situações similares;

53 2.2. Continuação - Efeito dos tributos diretos e indiretos sobre o sistema de preços Neutralidade Imagine uma situação hipotética de isenção tributária para a picanha A tributação, neste caso, interveio na alocação de recursos, de tal forma que não podemos dizer que, nesta última situação, o objetivo da neutralidade foi atendido. Assim, pelo exposto, percebemos que, quando a tributação deixa de ser neutra, haverá mudança na alocação existente. Se esta alocação preexistente significar um equilíbrio em um mercado competitivo, ela será um ótimo de Pareto (eficiente economicamente). Ao tributar e mudar a alocação eficiente preexistente, o (possível) não atendimento à neutralidade pode tornar o mercado (mais) ineficiente. É por isso que o princípio da neutralidade está intimamente ligado ao conceito de eficiência econômica (ótimo de Pareto).

54 2.2. Continuação - Efeito dos tributos diretos e indiretos sobre o sistema de preços Equidade O princípio da equidade tem por objetivo a garantia de uma distribuição equitativa do ônus tributário pelos indivíduos, de uma forma justa. Existem duas abordagens ou princípios a fim de definir qual a parcela justa de imposto que cada indivíduo deve pagar: Princípio da capacidade contributiva: a repartição tributária deveria ser baseada na capacidade individual de contribuição. Obs. Esse princípio é justificado pelo argumento de que todos os cidadãos devem fazer o mesmo sacrifício para sustentar o governo. Princípio do benefício: o ônus tributário deveria ser repartido entre os indivíduos de acordo com o benefício que cada um recebe em relação aos bens e serviços prestados pelo governo. Obs. Difícil aplicação. Como medir o benefício das praias para cada cidadão carioca?

55 Questões de fixação 07. (FCC Analista Judiciário Área Econômica TJ/PA 2009) O prefeito de uma cidade pretende elevar a arrecadação de impostos em sua gestão e para tanto decidiu utilizar o IPTU. Para que seja respeitado o princípio da capacidade de pagamento, ele deverá (A) lançar um imposto de valor fixo para cada unidade imobiliária, independentemente de seu uso e/ou tamanho. (B) considerar a possibilidade de adotar alíquotas progressivas sobre o valor venal do imóvel. (C) adotar alíquotas inversamente proporcionais ao tamanho e valor venal do imóvel. (D) definir a base de cálculo do imposto exclusivamente com base no número de pavimentos da edificação. (E) impedir o pagamento parcelado do imposto em qualquer circunstância.

56 Questões de fixação 10. (FCC - Analista Trainee Economia METRO/SP ) - Partindo da premissa que a utilidade marginal da renda é decrescente, para que um sistema tributário atenda ao princípio da capacidade de pagamento, é necessário que seja a) estruturado de tal forma que os cidadãos com maior nível de renda contribuam mais intensamente para o pagamento de tributos do que os cidadãos com menor nível de renda. b) constituído por impostos sobre vendas com alíquotas fixas, já que, nesse caso, os mais ricos pagarão mais tributos que os mais pobres. c) estruturado de forma a não afetar as decisões de produção de bens e serviços pelas empresas nem tampouco as decisões entre trabalho e lazer das pessoas físicas. d) constituído primordialmente por taxas, já que, nesse caso, os cidadãos que recebem mais benefícios do governo contribuirão mais para o pagamento de tributos. e) estruturado de tal forma que os cidadãos contribuam para o pagamento de tributos proporcionalmente ao seu nível de consumo.

57 2.2. Continuação - Efeito dos tributos diretos e indiretos sobre o sistema de preços Ao tributar o bem, normalmente os demandantes pagam um preço maior e os ofertantes recebem um preço menor. Isso representa um custo para os consumidores (demandantes) e para os ofertantes (produtores). Do ponto de vista da eficiência econômica, o custo do imposto é que ele diminui o nível de produção que seria alcançado caso não houvesse tributação.

58 2.2. Continuação - Efeito dos tributos diretos e indiretos sobre o sistema de preços A produção foi reduzida por esse imposto (de Q2 para Q1). A perda de excedente dos consumidores é dada pela soma das áreas A+B, e a perda de excedente dos produtores é dada pela soma das áreas C+D. Como estamos à procura de uma expressão para o custo social do imposto ou para o quantum ele reduz a eficiência econômica, seria natural, a princípio, somarmos todas as perdas de excedentes (A+B+C+D) para obter a perda total para os consumidores e produtores. No entanto, é necessário considerar que um terceiro agente (o governo), até então não considerado por nós, tem um relevante ganho de excedente ou bem-estar. Logo, o resultado líquido será uma perda de excedentes no valor das áreas C+B, que é o ônus do imposto ou peso morto (ou excesso de gravame).

59 Questões de fixação 08. (FCC Analista Trainee Economia METRO/SP 2010) Em um mercado de concorrência perfeita, cujas funções demanda e oferta de um bem X são dadas, respectivamente, por: QD = 700-4P QO = P A introdução de um imposto específico de 3 unidades monetárias por unidade vendida provocará, na nova posição de equilíbrio de mercado, (A) aumento do preço de equilíbrio em 3 unidades monetárias. (B) arrecadação de 288 unidades monetárias. (C) redução da produção de equilíbrio em 6 unidades. (D) ônus maior para os consumidores do que para os produtores em relação ao pagamento do imposto. (E) aumento tanto do preço de equilíbrio quanto da quantidade de equilíbrio. Gabarito: B

60 Questões de fixação (IADES, 2014) A respeito do problema econômico fundamental o que, quanto e como produzir, assinale a alternativa correta. a) Em economias desenvolvidas, nas quais não há escassez de recursos produtivos, a questão da escolha está superada. b) A necessidade de escolha decorre da escassez de bens, que resulta da combinação de necessidades humanas ilimitadas e oferta limitada de recursos produtivos. c) Necessidades humanas ilimitadas levam à escassez de recursos produtivos. d) Quanto maior a riqueza de uma sociedade, menores são as necessidades humanas a serem supridas. e) Em economias capitalistas, o livre mercado, por meio da chamada mão invisível, provê uma oferta ilimitada de recursos produtivos.

61 Questões de fixação Considerando as três funções clássicas do setor público, que são a alocativa, a distributiva e a estabilizadora, assinale a alternativa correta. (A) A existência de bens públicos é considerada uma falha de mercado, o que justifica uma intervenção distributiva do governo, transferindo renda de uma classe social para outra. (B) A busca pelo emprego pleno e pela baixa inflação é parte da função alocativa do setor público. (C) Devido às falhas de mercado, justifica-se a ação do governo de realocar recursos, a fim de substituir a ação do mercado. (D) Para manter a estabilidade, o governo intervém usando as políticas fiscal, monetária, cambial e de crédito, a fim de evitar flutuações excessivas na economia. (E) Os bens semipúblicos caracterizam-se pelo consumo não excludente, portanto, devem ser fornecidos exclusivamente pelo governo. Gabarito D

62 (APO/SEFAZ-SP ESAF/2009) A atuação do governo na economia tem como objetivo eliminar as distorções alocativas e distributivas e de promover a melhoria do padrão de vida da coletividade. Tal atuação pode se dar das seguintes formas, exceto: a) complemento da iniciativa privada. b) compra de bens e serviços do setor público. c) atuação sobre a formação de preços. d) fornecimento de bens e de serviços públicos. e) compra de bens e serviços do setor privado.

63 Questões de fixação (CESGRANRIO Empresa de Pesquisa Energética 2006) Dada uma curva de demanda de um bem X, tudo o mais constante, é correto afirmar que, quando aumenta o(a): a) preço do bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a esquerda. b) preço de um bem complementar ao bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a esquerda. c) preço de um bem substituto do bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a esquerda. d) preço do bem X, a curva de demanda do bem X desloca-se para a direita. e) renda do consumidor, a curva de demanda do bem X desloca-se para a direita, se este bem for inferior.

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