2 Revisão bibliográfica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "2 Revisão bibliográfica"

Transcrição

1 2 Revisão bibliográfica Partindo de alguns trabalhos inovadores no final da década de setenta como os de Strelkoff e Katapodes (1977), Fangemeier e Ramsey (1978), Stringham e Keller (1979), vários autores continuaram na década de oitenta estes trabalhos e foram prolíficos em avanços científicos na teoria de infiltração, na modelação do escoamento e no desenvolvimento de sistemas de rega de superfície. Nos Estados Unidos, Souza (1981), Strelkoff e Clemmens (1981), Kemper (1981), Elliot e Walker (1982), Haie (1984), Bautista e Wallender (1985) e Trout e Kincaid (1989), e em Portugal Serralheiro (1988), Tabuada (1989) e Sousa (1990) encorajados pela massificação de sistemas computacionais e pela crise energética do início da década, deram um impulso significativo à teoria e prática da rega de superfície. Os diversos modelos matemáticos e programas concebidos para a simulação da rega e a previsão da sua qualidade, a rega com sulcos longos, o desenvolvimento da rega intermitente 1 e do cabo-rega são os frutos mais visíveis dessa época. A década que se seguiu caracterizou-se pelo aprofundamento, aperfeiçoamento e desenvolvimento das diversas frentes de trabalho já iniciadas por estes autores, com grande ênfase na modelação matemática do escoamento. 2.1 Características da infiltração e do escoamento em sulcos Na rega por sulcos, a água é introduzida em canais paralelos, onde flui por gravidade, da cabeceira até ao fim destes, havendo infiltração lateral e vertical no solo. Numa primeira fase, a água avança sobre o solo seco, ocupando a parcela. Depois, existe normalmente uma fase de manutenção, em que a água infiltra em toda a extensão dos sulcos. Quando o módulo parcelar é cortado, inicia-se a fase de recessão, normalmente de montante para jusante dos sulcos. 1 A rega intermitente foi apresentada pela primeira vez por Stringham e Keller, em 1979, no entanto o seu desenvolvimento teve lugar na década de 80. 9

2 Sob condições uniformes, presumindo um perfil regular do sulco, pode-se estabelecer uma relação generalizada entre o caudal aplicado, a geometria do sulco e o seu declive. Essa relação pode ser expressa através da equação do fluxo uniforme de Manning: sendo, Q = n AR S (2.1) Q- Caudal, m 3 seg -1 ; A - área da secção transversal, m 2 ; R - raio hidráulico (R=A Pm -1 ) em m 2 m -1 ; S - declive m m -1. Apesar desta equação ter sido deduzida originalmente para o fluxo em canais com perfis trapezoidais, o seu uso tem sido generalizado para rega em sulcos, com bastante êxito O perímetro molhado e a infiltração A profundidade de escoamento influencia a superfície submersa e consequentemente deve também influenciar o volume infiltrado por unidade de comprimento do sulco (Strelkoff e Souza, 1984; Izadi e Wallender, 1985; Serralheiro, 1988, 1996). Desde que Fangmeier e Ramsey, no já clássico ensaio de 1978, mediram diminuições quase proporcionais da infiltração com o perímetro molhado, utilizando a diminuição do caudal em sulcos com declives e secções transversais precisos, diversos autores têm concluído que a taxa de infiltração e o volume infiltrado variam quase linearmente com o perímetro molhado (Strelkoff e Souza, 1984; Samani et al., 1985), facto que já fora proposto pelo Soil Conservation Service, que também assume que a infiltração aumenta linearmente com o perímetro molhado (USDA-SCS, 1983). No entanto, a correlação existente entre o perímetro molhado e a taxa de infiltração diminui durante a rega, pois a redução do gradiente do potencial matricial reduz a magnitude de fluxo horizontal, sendo frequentemente constatado que a relação linear entre a infiltração acumulada e o perímetro molhado obtido em sulcos estagnados não é reproduzível em condições de escoamento (Izadi e Wallender, 1985; Trout, 1992). 10

3 Do exposto, e de acordo com Samani et al. (1985), a uniformidade de rega é afectada não só pela diminuição do tempo de infiltração ao longo do sulco, mas também pela diminuição da profundidade da toalha de água a jusante. Strelkoff e Souza (1984) avaliaram seis métodos diferentes de modelar o efeito da variação da profundidade de escoamento sobre a infiltração, sendo método mais complexo o que considerava o tempo de infiltração em cada troço do perímetro molhado. No entanto, eles concluem que este método não é mais preciso do que aquele que considera o perímetro molhado como um todo. Nesta linha de trabalho, Serralheiro (1988), usando dados obtidos em infiltrómetros, verifica a linearidade da dependência da infiltração em relação ao perímetro molhado e estuda a possibilidade de uma equação de infiltração determinada com um perímetro molhado conhecido ser generalizada para quaisquer valores de perímetro molhado. No entanto, quando incorpora a equação da infiltração, assim generalizada, num modelo de simulação da rega, o ajustamento entre valores observados e simulados não melhora em relação à simulação com a equação não generalizada; segundo o mesmo autor, esta não melhoria dever-se-á à dificuldade de definir, na simulação, o valor de perímetro molhado representativo de toda a rega. Outra possível razão é o facto das fendas e irregularidades na superfície do solo poderem dominar o processo de infiltração no início da rega, mascarando a influência do perímetro molhado (Izadi e Wallender, 1985). É hoje suficientemente aceite que a relação entre o perímetro molhado e a profundidade de escoamento é bem descrita por uma equação do tipo potência, que pode ser obtida através de observação do perímetro molhado em função da profundidade de escoamento em dois ou mais pontos. Strelkoff e Clemmens (2000), analisam os diversos métodos de obtenção dessa equação, concluindo que os métodos numéricos correntes resultam num erro de 3-10%. Como alternativa, apresentam um método de interpolação não-linear, que resulta num erro inferior a 1% Rugosidade do sulco A irregularidade da superfície do sulco, denominada rugosidade superficial, deve-se ao formato natural dos agregados, às operações culturais, ou acção de plantas e animais. Essa rugosidade é normalmente expressa através do coeficiente de rugosidade de Manning, n, e tem influência directa sobre as características do escoamento e 11

4 consequentemente sobre a infiltração. Ao longo da rega, devido à acção do escoamento, a rugosidade diminui e a geometria torna-se mais eficiente, ou seja, adquire um formato hidraulicamente mais favorável (Izadi e Wallender, 1985). A redução da rugosidade, tal como o aumento do declive, tem um efeito negativo sobre a infiltração, pois não só aumenta a velocidade de escoamento como, ao diminuir a área do escoamento, diminui também a superfície infiltrante. Serralheiro (1988), trabalhando em solos argiluviados obteve valores de n de 0,073 e 0,055 para a primeira e segunda rega, respectivamente, enquanto que Renault e Wallender (1997) observaram valores de 0,06, 0,04 e 0,03 para as três primeiras regas. Normalmente, para a sua determinação, aplicam-se os parâmetros de escoamento observados durante a rega na equação do escoamento uniforme de Manning, resolvendo-a em ordem a n (Fangmeier e Ramsey, 1978; Serralheiro, 1988). Geralmente aceita-se que o valor de n é uma característica inerente da superfície, independente da profundidade de escoamento. No entanto, à medida que esta diminui, a rugosidade desempenha um papel progressivamente maior sobre o escoamento, ou seja, o efeito da rugosidade sobre o escoamento aumenta de escala (Bassett et al., 1980) Evolução dos perfis transversais Nas paredes do sulco é o efeito combinado das forças de atrito, resultantes do movimento da água e das forças gravitacionais, o responsável pela desagregação e arrastamento das partículas do solo. As paredes do sulco são escavadas pela acção do escoamento, diminuindo a estabilidade das zonas do perfil acima do perímetro submerso que, ao serem humedecidas por capilaridade, e pela acção do seu próprio peso, desprendem-se e precipitam para o fundo do sulco, onde rapidamente se desagregam, pelo impacto da queda e pela acção desagregante da água ao ser absorvida pelos torrões que provoca a quebra da coesão entre as partículas (Brown et al., 1988). O materiais que se desprendem, ou são prontamente incorporados na corrente, no caso de partículas mais finas, ou sofrem um pequeno transporte, ou no caso de partículas mais grosseiras e de agregados, permanecem no mesmo lugar, originando estratos sedimentares ao longo do sulco e dando origem a uma secção transversal mais larga e menos profunda (Foster e Lane, 1983 citados por Trout et al., 1993). Assim, o perfil 12

5 transversal do sulco evolui progressivamente de uma forma original, conseguida mecanicamente, para uma forma mais estável, em que a força de atrito do escoamento é menor que a força crítica de atrito. Nos casos em que há uma diminuição brusca de declive no sulco, diminuirá também a sua capacidade de transporte, verificando-se a deposição de sedimentos nessa mesma zona. Contrariamente, nas situações em que o declive aumenta no sulco, verifica-se um aumento da capacidade de transporte e erosiva do escoamento e, como tal, da taxa de erosão, situação que se prolonga até a redução do caudal mais a jusante provocar a deposição dos sedimentos transportados (Hairsine, 1992; Trout et al., 1993; Owoputi e Stolte, 1995). A combinação destes processos de transporte e deposição acaba por regularizar o declive do sulco o que, segundo Trout et al. (1993), constitui o nivelamento hidráulico, em que o solo é destacado de zonas mais declivosas e depositado nas zonas mais planas. Em situações de declive suave ao longo do sulco, parte do solo que se destaca das paredes do sulco vai-se depositando no fundo, face à progressiva insuficiente capacidade de transporte do escoamento, facto que afecta a distribuição de diferentes grupos texturais ao longo do sulco. Nestes sulcos, é a capacidade de transporte e não o destacamento o factor que limita a perda de solo nos sulcos (Meyer et al., 1993). Existe uma relação inversa entre a capacidade de destacamento do escoamento e o seu teor em sedimentos. À medida que o teor de sedimentos no escoamento aumenta, aumenta a energia despendida para os transportar e, consequentemente menos energia está disponível para destacar outras partículas (Moore e Burch, 1986). Foster e Meyer (1972) exprimem esta relação da seguinte forma: D D r c Tr + =1 (2.2) T onde Dr e Dc são respectivamente a taxa actual de destacamento e a taxa máxima de destacamento, enquanto que Tr e Tc são respectivamente o teor actual em sedimentos e a capacidade máxima de transporte. Ao longo do sulco o escoamento diminui à medida que a água se infiltra, pelo que tanto o transporte de sedimentos como a capacidade de destacamento vão diminuindo progressivamente. Trout (1996) observa que a maior parte da erosão tem lugar no primeiro quarto do sulco, e grande parte do solo erodido (50 e 75% para declives de 1,33 e 0,52%, respectivamente) é depositado na segunda metade do sulco. c 13

6 O volume total de excedentes no fim do sulco é também um factor determinante na percentagem de sedimentos que são transportados para fora do campo. Trout (1996) observa aumentos de 30 a 50% de erosão, quando o volume de excedentes aumenta apenas 20%. Assim, os sulcos bloqueados, em que o volume de excedentes é zero, podem minimizar o transporte de sedimentos para fora do campo Formação da crosta A deposição das partículas do solo e a sua consolidação, entre as regas, produz à superfície do solo uma camada fina de partículas dispersas, com maior densidade aparente, e sem estrutura, denominada crosta. De acordo com as observações de Medina et al. (1998) e Segern e Trout (1991) esta camada apresenta uma condutividade hidráulica inferior à do solo subjacente, reduzindo a taxa de infiltração. Devido à sua compacidade, a energia necessária para a sua remoção é maior do que aquela necessária para remover o solo original. Estes processos simultâneos de redução de infiltrabilidade e formação duma superfície lisa no sulco, aumentam a velocidade de escoamento, o que por sua vez pode produzir maior destacamento. O teor inicial de água do solo também influencia estes processos, pois, sob iguais condições de escoamento, o aumento do teor de água enfraquece os agregados e resulta em maior destruição dos mesmos, com formação de crosta e menores taxas de infiltração (Gollani et al., 1991; Wangemann et al., 2000). Como consequência conjugada destes factores, o perfil transversal dos sulcos tem uma evolução significativa na primeira rega, ligeira na segunda e praticamente estabiliza a partir da terceira rega, em que a crosta já se encontra estabelecida (Trout, 1996; Miguens, 1997) Velocidade de escoamento e a taxa de infiltração De uma forma geral, enquanto a velocidade do escoamento for pequena, ela não exerce nenhuma influência sobre a taxa de infiltração no sulco. A partir do momento em que atinge um valor de atrito crítico, com suficiente energia para mover as partículas do solo, inicia-se o processo de destruição dos agregados e a formação da crosta de deposição, razão pela qual é geralmente aceite que a infiltração no sulco diminui com o aumento da velocidade do escoamento (Eisenhauer et al., 1983; Brawn et al., 1988). 14

2.2 Modelação matemática da infiltração e do escoamento

2.2 Modelação matemática da infiltração e do escoamento 2.2 Modelação matemática da infiltração e do escoamento 2.2.1 Equações da Infiltração A infiltração da água no solo pode ser descrita através de várias equações de infiltração algébricas. Provavelmente

Leia mais

INFLUÊNCIA DO MÓDULO PARCELAR SOBRE OS TEMPOS DE AVANÇO EM SULCOS, A INFILTRAÇÃO E A EQUAÇÃO DE INFILTRAÇÃO RESULTANTE

INFLUÊNCIA DO MÓDULO PARCELAR SOBRE OS TEMPOS DE AVANÇO EM SULCOS, A INFILTRAÇÃO E A EQUAÇÃO DE INFILTRAÇÃO RESULTANTE INFLUÊNCIA DO MÓDULO PARCELAR SOBRE OS TEMPOS DE AVANÇO EM SULCOS, A INFILTRAÇÃO E A EQUAÇÃO DE INFILTRAÇÃO RESULTANTE Shahidian, S. 1 ; Serralheiro, R.P. 2 ; Toureiro, C. 3 ; Laranjeira, I. 4 Dept.Eng.Rural,

Leia mais

Rega por sulcos. a) Sulcos curtos b) Sulcos longos

Rega por sulcos. a) Sulcos curtos b) Sulcos longos Rega por sulcos a) Sulcos curtos b) Sulcos longos Forma e dimensão dos sulcos Espaçamento Camalhão Profundidad e Infiltração Sulco Depende de: 1. Caudal de alimentação O sulco é um canal que deve conseguir

Leia mais

Capítulo IX - Conclusões. IX - Conclusões

Capítulo IX - Conclusões. IX - Conclusões IX - Conclusões Ao longo do presente trabalho desenvolveu-se um modelo distribuído deterministico do escoamento superficial de uma bacia hidrográfica. O modelo do escoamento de superfície baseia-se no

Leia mais

MEC UFRGS IPH LISTA DE EXERCÍCIOS DHH IPH CANAIS A SUPERFÍCIE LIVRE 26/11/2007

MEC UFRGS IPH LISTA DE EXERCÍCIOS DHH IPH CANAIS A SUPERFÍCIE LIVRE 26/11/2007 1) MOVIMENTO UNIFORME 1.1) Um canal tem taludes com m=1,5, declividade de fundo de 1/1600 e largura de fundo igual a 4m. Se a profundidade é igual a 1,20 m calcule a vazão, a largura superficial e a profundidade

Leia mais

Escoamento completamente desenvolvido

Escoamento completamente desenvolvido Escoamento completamente desenvolvido A figura mostra um escoamento laminar na região de entrada de um tubo circular. Uma camada limite desenvolve-se ao longo das paredes do duto. A superfície do tubo

Leia mais

Hidráulica Geral (ESA024A)

Hidráulica Geral (ESA024A) Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Hidráulica Geral (ESA04A) Aula 04 Escoamento Uniforme Escoamento Uniforme Condições de ocorrência do regime uniforme ) São constantes ao longo do conduto:

Leia mais

a) verifique se ocorre o ressalto hidráulico e determine as respectivas alturas conjugadas (y 1 e y 2 );

a) verifique se ocorre o ressalto hidráulico e determine as respectivas alturas conjugadas (y 1 e y 2 ); 1. Um canal de secção rectangular com 2,5 m de largura, revestido de betão (K s = 75 m 1/3 s -1 ) e inclinação constante, está ligado directamente a um reservatório de grandes dimensões, que o alimenta.

Leia mais

Símbologia. significado

Símbologia. significado Símbologia Símbologia No desenvolvimento do texto é referido o significado de todas as variáveis, contudo considera-se conveniente apresentar a lista das variáveis envolvidas neste estudo e respectivos

Leia mais

Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos. José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra Tel.

Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos. José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra Tel. Principais aspectos da avaliação de rega por sulcos José Manuel Gonçalves Escola Superior Agrária de Coimbra jmmg@esac.pt Tel. 239802261 Avaliação da rega Consiste na análise do sistema de rega através

Leia mais

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo TRANSMISSÃO DE CALOR resumo convecção forçada abordagem experimental ou empírica Lei do arrefecimento de Newton Taxa de Transferência de Calor por Convecção 𝑞"#$ ℎ𝐴 𝑇 𝑇 ℎ 1 𝐴 ℎ - Coeficiente Convectivo

Leia mais

Geomorfologia Aplicada

Geomorfologia Aplicada Geomorfologia Aplicada Escoamentos superficiais e erosões hídricas (produção e deposição de detrítos/sedimentos) Processos Elementares e Fatores envolvidos nas erosões hídricas Erosões diferentes agentes

Leia mais

COMPLEMENTO ÀS ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJECTOS DE DRENAGEM DOS BLOCOS DE REGA DO EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DE ALQUEVA (EFMA)

COMPLEMENTO ÀS ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJECTOS DE DRENAGEM DOS BLOCOS DE REGA DO EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DE ALQUEVA (EFMA) COMPLEMENTO ÀS ORIENTAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJECTOS DE DRENAGEM DOS BLOCOS DE REGA DO EMPREENDIMENTO DE FINS MÚLTIPLOS DE ALQUEVA (EFMA). ACTUALIZAÇÃO Maria de São José PINELA +351 218442200, mpinela@dgadr.pt

Leia mais

Barragem de Terra Análise de Percolação em Estado Constante

Barragem de Terra Análise de Percolação em Estado Constante Manual de engenharia No. 32 Atualização 3/2016 Barragem de Terra Análise de Percolação em Estado Constante Programa: MEF Percolação Arquivo: Demo_manual_32.gmk Introdução Este exemplo mostra aplicar o

Leia mais

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça

ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Hidrologia e Drenagem Aula 2 1 ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ ESALQ/USP LEB 1440 HIDROLOGIA E DRENAGEM Prof. Fernando Campos Mendonça Aula 12 Drenagem Subterrânea (Continuação) 6. Localização

Leia mais

IRRIGAÇÃO POR SULCOS Pa P t a r t i r c i ia i A n A g n é g li l c i a c A l A v l e v s s Ma M rq r u q e u s

IRRIGAÇÃO POR SULCOS Pa P t a r t i r c i ia i A n A g n é g li l c i a c A l A v l e v s s Ma M rq r u q e u s IRRIGAÇÃO POR SULCOS Patricia Angélica Alves Marques 1. DEFINIÇÃO A irrigação por sulcos é um método que consiste na distribuição de água através de pequenos canais (os sulcos), paralelos às fileiras de

Leia mais

Processos denudacionais

Processos denudacionais Processos denudacionais Os materiais alterados (solo ou formações superficiais) ficam sujeitos a ação dos agentes geológicos. Estão em equilíbrio dinâmico (metaestável). Quando o equilíbrio é rompido,

Leia mais

INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO

INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO INFILTRAÇÃO DA ÁGUA NO SOLO Prof. Dr. René P. Camponez do Brasil Faculdade Dr. Francisco Maeda Infiltração (I): é definida como sendo o processo de penetração da água no solo, através de sua superfície,

Leia mais

Aula prática 09 a 12: CONDUTOS LIVRES

Aula prática 09 a 12: CONDUTOS LIVRES Aula prática 09 a 1: CONDUTOS LIVRES INTRODUÇÃO O escoamento em condutos livres é caracterizado por apresentar uma superfície livre na qual reina a pressão atmosférica. Estes escoamentos têm um grande

Leia mais

Transporte de sedimentos. Josué Souza de Gois

Transporte de sedimentos. Josué Souza de Gois Transporte de sedimentos Josué Souza de Gois MOTIVAÇÃO O que aconteceu?? MOTIVAÇÃO Porque ocorre maior deposição na margem interna da curva? Cota (m) RECORDANDO... HIDROLOGIA... Os cursos d água naturais

Leia mais

Condutos livres ou canais Movimento uniforme

Condutos livres ou canais Movimento uniforme Condutos livres ou canais Movimento uniforme São considerados Canais todos os condutos que conduzem àguas com uma superficie livre, com secção aberta ou fechada. Os cursos de aguas naturais constituem

Leia mais

Hidráulica para Engenharia Civil e Ambiental

Hidráulica para Engenharia Civil e Ambiental Hidráulica para Engenharia Civil e Ambiental Sumário Agradecimentos v Prefácio vii Uma Breve História da Hidráulica ix Notas Introdutórias xi Principais Símbolos xv Parte I Princípios e Aplicações Básicas

Leia mais

ROCHAS SEDIMENTARES. Escola Secundária de Viriato A.S.

ROCHAS SEDIMENTARES. Escola Secundária de Viriato A.S. ROCHAS SEDIMENTARES METEORIZAÇÃO Ò Conjunto de processos que leva à alteração das características iniciais das rochas, por acção de processos físicos e químicos, que ocorrem na superfície da Terra. Ò Ajuda

Leia mais

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE

Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Ciclo Hidrológico AUGUSTO HEINE Infiltração de água no solo Processo pelo qual a água penetra no solo através de sua superfície. Fatores que afetam a infiltração Tipo de solo Umidade atual do solo Condutividade

Leia mais

3 - ESCOAMENTOS EM MEIOS POROSOS

3 - ESCOAMENTOS EM MEIOS POROSOS 3.1 - Generalidades 3 - ESCOAMENTOS EM MEIOS POROSOS No caso de escoamentos em meios porosos, dado que a velocidade de percolação é muito pequena, despreza-se o termo v 2 /2g, altura cinemática da equação

Leia mais

HIDRÁULICA Condutos Livres ou canais

HIDRÁULICA Condutos Livres ou canais HIDRÁULICA Condutos Livres ou canais -Aqueles em que o escoamento ocorre à pressão atmosférica local. - Seção transversal é aberta ou fechada. - Denominados condutos livres (Canais) - O que são condutos

Leia mais

Análise do revestimento de um coletor

Análise do revestimento de um coletor Manual de engenharia No. 23 Atualização: 01/2019 Análise do revestimento de um coletor Programa: MEF Arquivo: Demo_manual_23.gmk O objetivo deste Manual de Engenharia é realizar a análise de um coletor,

Leia mais

Hidráulica II (HID2001) 2 Escoamentos em Superfície Livre. Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos

Hidráulica II (HID2001) 2 Escoamentos em Superfície Livre. Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos Hidráulica II (HID2001) 2 Escoamentos em Superfície Livre Prof. Dr. Doalcey Antunes Ramos SUMÁRIO 2.1 Introdução 2.2 Características geométricas e hidráulicas dos canais 2.3 Distribuição de pressões 2.4

Leia mais

Análise do revestimento de um coletor

Análise do revestimento de um coletor Manual de engenharia No. 23 Atualização: 04/2019 Análise do revestimento de um coletor Programa: MEF Arquivo: Demo_manual_23.gmk O objetivo deste Manual de Engenharia é realizar a análise de um coletor,

Leia mais

Disciplina: Camada Limite Fluidodinâmica

Disciplina: Camada Limite Fluidodinâmica Prof. Fernando Porto Disciplina: Camada Limite Fluidodinâmica Camada Limite Incompressível Laminar: Escoamento de Fluidos ao Redor de Corpos Submersos 4ª Parte Introdução Se o corpo estiver se movendo

Leia mais

Morfologia Fluvial. Josué Souza de Gois

Morfologia Fluvial. Josué Souza de Gois Morfologia Fluvial Josué Souza de Gois INTRODUÇÃO Conceito: Estuda a formação, evolução e estabilização dos cursos d água naturais Essencial para as obras de Engenharia Fluvial ligadas à Navegação Interior

Leia mais

HIDRÁULICA. REVISÃO 1º Bimestre

HIDRÁULICA. REVISÃO 1º Bimestre REVISÃO 1º Bimestre ROTEIRO Condutos Livres Tipos de Movimentos Carga Específica Elementos geométricos e dimensionamento Vazão Velocidade Perda de Carga Adutora Aspectos construtivos ROTEIRO Condutos Livres

Leia mais

Escoamentos em Superfícies Livres

Escoamentos em Superfícies Livres Escoamentos em Superfícies Livres Prof. Alexandre Silveira Universidade Federal de Alfenas Instituto de Ciência e Tecnologia Campus Avançado de Poços de Caldas-MG Curso Engenharia Ambiental e Urbana ICT

Leia mais

Difratometria por raios X

Difratometria por raios X 57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito

Leia mais

Balanço hídrico do solo com rega

Balanço hídrico do solo com rega Balanço hídrico do solo com rega O calculo das necessidades hídricas é baseado numa aproximação simplificada do balanço hídrico do solo, considerando este um reservatório que recebe água através da precipitação,

Leia mais

Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições normais de pressão (pressão relativa = 0) e sobre a superfície do solo.

Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições normais de pressão (pressão relativa = 0) e sobre a superfície do solo. 7 POTENCIAIS DE ÁGUA NO SOLO Potencial de água no solo define o estado de energia em que a água se encontra no solo em relação a um potencial padrão Padrão: água pura isenta de sais, submetida a condições

Leia mais

VENHA PARA ESSE MUNDO.

VENHA PARA ESSE MUNDO. VENHA PARA ESSE MUNDO. https://www.tratamentodeagua.com.br/ar-agua-potavel/?utm_source=newsletter&utm_medium=rd_abril1&utm_campaign=rd_abril&utm_term=%c%a1gua%0pot%c%a1vel&utm_content=%c%a1gua%0pot%c%a1vel

Leia mais

Curso: a) 24 b) 12 c) 6,5 d) 26,5 e) 97

Curso: a) 24 b) 12 c) 6,5 d) 26,5 e) 97 IST / DEQ Mestrado Integrado em Engenharia Química Mestrado Integrado em Engenharia Biológica Mestrado em Engenharia e Gestão da Energia Fenómenos de Transferência I 2014-2015 1º Semestre 1º Exame / 15.01.2015

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Escoamento Interno - Parte 2 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

Saneamento Ambiental I

Saneamento Ambiental I Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 23 O Sistema de Esgoto Sanitário: dimensionamento Profª Heloise G. Knapik 1 EXERCÍCIO ESTIMATIVA DE VAZÕES E CARGA DE ESGOTO

Leia mais

INFILTRAÇÃO* E ARMAZENAMENTO NO SOLO. Prof. José Carlos Mendonça

INFILTRAÇÃO* E ARMAZENAMENTO NO SOLO. Prof. José Carlos Mendonça INFILTRAÇÃO* E ARMAZENAMENTO NO SOLO Prof. José Carlos Mendonça ÁGUA NO SOLO As propriedades do solo, estão associadas ao funcionamento hidrológico do solo. Causa a destruição da estrutura do solo Excesso

Leia mais

13 DOTAÇÕES DE REGA 13.1 Introdução 13.2 Evapotranspiração Cultural 13.3 Dotações de Rega 13.4 Exercícios Bibliografia

13 DOTAÇÕES DE REGA 13.1 Introdução 13.2 Evapotranspiração Cultural 13.3 Dotações de Rega 13.4 Exercícios Bibliografia PREFÁCIO 1 INTRODUÇÃO À HIDROLOGIA E AOS RECURSOS HÍDRICOS 1.1 Conceitos Gerais 1.2 Breve Nota Sobre a Evolução da Ciência da Hidrologia 1.2.1 A hidrologia na Antiguidade Oriental 1.2.2 A hidrologia na

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Revisão dos primeiros capítulos (Setembro Outubro de 2008) EXERCÍCIO 1 Um êmbolo de diâmetro D 1 move-se verticalmente num recipiente circular de diâmetro D 2 com água, como representado

Leia mais

capítulo 1 NOTAS INTRODUTÓRIAS ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA LÍQUIDOS E GASES FORÇAS EXTERNAS 19

capítulo 1 NOTAS INTRODUTÓRIAS ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA LÍQUIDOS E GASES FORÇAS EXTERNAS 19 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO 13 capítulo 1 NOTAS INTRODUTÓRIAS 17 1.1 ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA 17 1.2 LÍQUIDOS E GASES 18 1.3 FORÇAS EXTERNAS 19 capítulo 2 SISTEMAS DE UNIDADES DE MEDIDA 21 2.1 GRANDEZAS,

Leia mais

Aula 3: Mistura Lenta

Aula 3: Mistura Lenta Curso: Engenharia Civil Disciplina: Sistema de Tratamento de Água e Esgoto Prof(a): Marcos Heleno Guerson de O Jr Nota de Aula! Aula 3: Mistura Lenta Introdução O fundamento da mistura lenta, também chamada

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Convecção Natural - Parte 1 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

Compactação. Compactação

Compactação. Compactação Compactação Compactação Objectivo tornar o betão mais compacto possível provocando a saída do ar e facilitando o arranjo interno das partículas. O contacto com os moldes e armaduras deve ser perfeito.

Leia mais

3. MODELOS MATEMÁTICOS PARA FORÇAS DE CONTATO E DE REMOÇÃO

3. MODELOS MATEMÁTICOS PARA FORÇAS DE CONTATO E DE REMOÇÃO 3. MODELOS MATEMÁTICOS PARA FORÇAS DE CONTATO E DE REMOÇÃO Conforme mencionado na revisão bibliográfica, pesquisadores da PUC-Rio desenvolveram alguns modelos simplificados para previsão das forças de

Leia mais

Compactação. Para se conseguir este objectivo torna-se indispensável diminuir o atrito interno das partículas.

Compactação. Para se conseguir este objectivo torna-se indispensável diminuir o atrito interno das partículas. Compactação Objectivo tornar o betão mais compacto possível provocando a saída do ar e facilitando o arranjo interno das partículas. O contacto com os moldes e armaduras deve ser perfeito. Para se conseguir

Leia mais

Balanço hídrico do solo com rega

Balanço hídrico do solo com rega Balanço hídrico do solo com rega O calculo das necessidades de rega é baseado numa aproximação simplificada do balanço hídrico do solo, considerando este um reservatório que recebe água através da precipitação,

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Infiltração e água no solo. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Infiltração e água no solo Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Definir as grandezas características e a importância da

Leia mais

Mecânica dos Fluidos

Mecânica dos Fluidos Mecânica dos Fluidos Perda de Carga no Escoamento em Tubos Prof. Universidade Federal do Pampa BA000200 Campus Bagé 10 e 17 de abril de 2017 Perda de Carga no Escoamento em Tubos 1 / 30 Introdução Perda

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 Sismologia Sismo Abalo brusco da superfície da Terra provocado por uma súbita libertação de energia no seu interior. Os sismos tectónicos originam-se

Leia mais

PHD 0313 Instalações e Equipamentos Hidráulicos

PHD 0313 Instalações e Equipamentos Hidráulicos UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA HIDRÁULICA E AMBIENTAL PHD 0313 Instalações e Equipamentos Hidráulicos Aula 4: Condutos Livres Prof.: MIGUEL GUKOVAS Prof.: J.RODOLFO

Leia mais

Rega de Superfície Inclui a rega por infiltração e por submersão. A água é distribuída na parcela através de um escoamento com superfície livre

Rega de Superfície Inclui a rega por infiltração e por submersão. A água é distribuída na parcela através de um escoamento com superfície livre Rega de Superfície Inclui a rega por infiltração e por submersão A água é distribuída na parcela através de um escoamento com superfície livre A água é normalmente conduzida em canais Distribuição da água

Leia mais

PERMEABILIDADE DAS ROCHAS

PERMEABILIDADE DAS ROCHAS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo PERMEABILIDADE DAS ROCHAS PMI 1673 - Mecânica de Fluidos Aplicada a Reservatórios Prof. Eduardo César Sansone

Leia mais

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Medição de vazão e curva-chave. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014

Universidade Tecnológica Federal do Paraná. CC54Z - Hidrologia. Medição de vazão e curva-chave. Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Universidade Tecnológica Federal do Paraná CC54Z - Hidrologia Medição de vazão e curva-chave Prof. Fernando Andrade Curitiba, 2014 Objetivos da aula Conhecer um método analítico de estimar vazão em escoamento

Leia mais

Hidrologia, Pedologia e Geologia

Hidrologia, Pedologia e Geologia CONCURSO PETROBRAS ENGENHEIRO(A) DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR PROFISSIONAL DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR PROFISSIONAL JR - ENG. DE MEIO AMBIENTE JÚNIOR Hidrologia, Pedologia e Geologia Questões Resolvidas QUESTÕES

Leia mais

Dinâmica externa da Terra

Dinâmica externa da Terra Dinâmica externa da Terra Formação das rochas sedimentares: - Como atuam os agentes geológicos externos nas rochas sedimentares? - Quais são as fases de formação das rochas sedimentares detríticas? - Como

Leia mais

Ponto de Separação e Esteira

Ponto de Separação e Esteira Ponto de Separação e Esteira p/ x=0 p/ x0 Escoamento separado O fluido é desacelerado devido aos efeitos viscosos. Se o gradiente de pressão é nulo, p/x=0, não há influência no escoamento. Na região

Leia mais

MODELADO CÁRSICO OU KÁRSTICO

MODELADO CÁRSICO OU KÁRSTICO Geomorfologia - Modelados MODELADO CÁRSICO OU KÁRSTICO E MODELADO EÓLICO MODELADO CÁRSICO ESTALACTITES EM GRUTA CALCÁRIA no cimo da encosta decoração no espaço público exterior MODELADO CÁRSICO Agente

Leia mais

Física I 2010/2011. Aula 19. Mecânica de Fluidos II

Física I 2010/2011. Aula 19. Mecânica de Fluidos II Física I 2010/2011 Aula 19 Mecânica de Fluidos II Fluidos Capítulo 14: Fluidos 14-7 Fluidos Ideais em Movimento 14-8 A Equação da Continuidade 14-9 O Princípio de Bernoulli 2 Tipos de Fluxo ou Caudal de

Leia mais

rectangular muito largo e que o escoamento é aproximadamente permanente e uniforme, estime o tipo de configuração do leito. Justifique.

rectangular muito largo e que o escoamento é aproximadamente permanente e uniforme, estime o tipo de configuração do leito. Justifique. PROBLEMA 3.1 Um rio apresenta as seguintes características: D 50 = 0, 5mm ; V = 0, 6ms ; h = 0, 9m ; 6 ν = 10 m s ; i = 0, 0004. Considerando que o rio se pode assemelhar a um canal rectangular muito largo

Leia mais

Hidráulica Geral (ESA024A)

Hidráulica Geral (ESA024A) Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental Hidráulica Geral (ESA04A) 1º semestre 013 Terças: 10 às 1 h Sextas: 13às 15h 14/08/013 1 Escoamentos Livres - Canais Objetivos -Estudar as características

Leia mais

DINÂMICA DO OCEANO NAS REGIÕES COSTEIRAS

DINÂMICA DO OCEANO NAS REGIÕES COSTEIRAS DINÂMICA DO OCEANO NAS REGIÕES COSTEIRAS INFLUÊNCIA DO VENTO NA CIRCULAÇÃO COSTEIRA A Tensão do Vento é a força de atrito, por unidade de área, causada pela acção do vento na superfície do mar, paralelamente

Leia mais

Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento. gerd sparovek (lso/esalq) segundo semestre de 2017

Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento. gerd sparovek (lso/esalq) segundo semestre de 2017 Tecnologia de solos: dimensionamento e recomendação de terraceamento gerd sparovek (lso/esalq) gerd@usp.br segundo semestre de 2017 A erosão do solo: terraceamento e formas de erosão Impacto da gota Laminar

Leia mais

5. Escoamentos em canais de leito móvel - Resistência ao escoamento Introdução: rugosidade de grão e de forma

5. Escoamentos em canais de leito móvel - Resistência ao escoamento Introdução: rugosidade de grão e de forma 5. Escoamentos em canais de leito móvel - Resistência ao escoamento 5.1. Introdução: ruosidade de rão e de forma Em leitos naturais a curva de vazão, QQ(h), que 2 / 3 1/ 2 resulta da lei de resistência

Leia mais

DRENAGEM E ESTUDO HIDROLÓGICO

DRENAGEM E ESTUDO HIDROLÓGICO 200794 Pavimentos de Estradas I DRENAGEM E ESTUDO HIDROLÓGICO Prof. Carlos Eduardo Troccoli Pastana pastana@projeta.com.br (14) 3422-4244 AULA TEÓRICA 09 BASEADO NAS AULAS DO PROF. Dr. JOSÉ BERNARDES FELEX

Leia mais

Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos

Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos Capítulo 6 Fluxo de água em canais abertos slide 1 Fluxo de água em canais abertos O fluxo em canais abertos possui uma superfície livre que se ajusta dependendo das condições de fluxo. Essa superfície

Leia mais

Sempre que há movimento relativo entre um corpo sólido e fluido, o sólido sofre a ação de uma força devido a ação do fluido.

Sempre que há movimento relativo entre um corpo sólido e fluido, o sólido sofre a ação de uma força devido a ação do fluido. V ESCOAMENTO F AO REOR E CORPOS SUBMERSOS F F F S F Sempre que há movimento relativo entre um corpo sólido e fluido, o sólido sofre a ação de uma força devido a ação do fluido. é a força total que possui

Leia mais

Cap. 5. PDF created with pdffactory trial version Generalidades

Cap. 5. PDF created with pdffactory trial version Generalidades Cap. 5 INFILTRAÇÃO da ÁGUA no SOLO 5.1. Generalidades A infiltração é o nome dado ao processo pelo qual a água atravessa a superfície do solo. É um processo de grande importância prática, pois afeta diretamente

Leia mais

CAPITULO 5 INFILTRAÇÃO

CAPITULO 5 INFILTRAÇÃO CAPITULO 5 INFILTRAÇÃO 5.0.Definição.- É a fase do ciclo hidrológico pela qual as águas precipitadas penetram nas camadas superficiais do solo, indo alimentar os aqüiferos e lençóis d água subterrâneos.-

Leia mais

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2

FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 FICHA (IN)FORMATIVA Nº 2 Biologia e Geologia Módulo 2 Sismologia Sismo Abalo brusco da superfície da Terra provocado por uma súbita libertação de energia no seu interior. Os sismos tectónicos originam-se

Leia mais

2.3 Desenvolvimento de sistemas cabo-rega O cabo-rega

2.3 Desenvolvimento de sistemas cabo-rega O cabo-rega 2.3 Desenvolvimento de sistemas cabo-rega 2.3.1 O cabo-rega O sistema cabo-rega foi originalmente desenvolvido no Snake River Conservation Research Centre em Kimberly, Idaho, em 1980. Dada a crise energética

Leia mais

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Roteiro Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Definição de termos e justificativa do estudo Hidrossedimentologia O que é? Por que estudar? Como pesquisar?

Leia mais

ISEL Área Departamental de Engenharia Civil GRUPO DISCIPLINAR DE HIDRÁULICA

ISEL Área Departamental de Engenharia Civil GRUPO DISCIPLINAR DE HIDRÁULICA P1 - O canal de secção rectangular com 2,00 m de largura representado na Fig. 1 inicia-se num reservatório e termina numa queda brusca. Todos os troços têm uma extensão suficiente para neles se estabelecer

Leia mais

ROCHAS SEDIMENTARES. Prof.ª Catarina Reis

ROCHAS SEDIMENTARES. Prof.ª Catarina Reis ROCHAS SEDIMENTARES Prof.ª Catarina Reis Gran Canyon Lake Powell Mono Lake shore Mesa Chaminés de Fada Cerca de 3/4 da Terra são cobertos por rochas sedimentares que revestem partes dos continentes e

Leia mais

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 40 Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 11-10-2005. O arenito friável forma um pacote de maior espessura, com baixa cimentação

Leia mais

Controle de Obras Mecânica dos solos

Controle de Obras Mecânica dos solos Controle de Obras Mecânica dos solos Resistência ao cisalhamento dos solos 1 Como foi já foi visto... A ruptura dos solos ocorre por cisalhamento, raramente os solos rompem por tração. A resistência ao

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Aula prática 6 (Semana de 26 a 30 de Outubro de 2009) EXERCÍCIO 1 Um jacto de ar, escoando-se na atmosfera, incide perpendicularmente a uma placa e é deflectido na direcção tangencial

Leia mais

LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3

LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3 LSN 5855 Conservação do Solo Exercício prático N 3 Considere a área da figura cultivada com cana de açúcar localizada no estado de SP. O solo que domina na área é um Latossolo Vermelho Amarelo textura

Leia mais

a) [10] Determine a vazão que escoa na meia pista caso a profundidade do escoamento seja y = 15 cm.

a) [10] Determine a vazão que escoa na meia pista caso a profundidade do escoamento seja y = 15 cm. TEA14 - Mecânica dos Fluidos Ambiental II Curso de Graduação em Engenharia Ambiental Departamento de Engenharia Ambiental, UFPR P4, Novembro 1 Prof. Michael Mannich NOME: GABARITO Assinatura: P4 1 [4]

Leia mais

RESUMO MECFLU P3. REVER A MATÉRIA DA P2!!!!! Equação da continuidade Equação da energia 1. TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS

RESUMO MECFLU P3. REVER A MATÉRIA DA P2!!!!! Equação da continuidade Equação da energia 1. TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS RESUMO MECFLU P3 REVER A MATÉRIA DA P2!!!!! Equação da continuidade Equação da energia 1. TEOREMA DO TRANSPORTE DE REYNOLDS Equação do Teorema do Transporte de Reynolds: : variação temporal da propriedade

Leia mais

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS

TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS TECNOLOGIA DE CONTROLE NUMÉRICO FUNDAMENTOS DA USINAGEM: FORMAÇÃO DE CAVACOS, TIPOS E FORMAS DE CAVACOS Peça Torneada Operações de Torneamento Operações de Torneamento Operações de Torneamento Operações

Leia mais

6 Modelagem bidimensional do processo de corte em rocha

6 Modelagem bidimensional do processo de corte em rocha 6 Modelagem bidimensional do processo de corte em rocha Este capítulo descreve um modelo bidimensional do processo de corte em rocha e apresenta as análises dos resultados obtidos com a variação do refinamento

Leia mais

Transferência de Calor

Transferência de Calor Transferência de Calor Convecção Natural - Parte 2 Filipe Fernandes de Paula filipe.paula@engenharia.ufjf.br Departamento de Engenharia de Produção e Mecânica Faculdade de Engenharia Universidade Federal

Leia mais

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo

Água no Solo. V. Infiltração e água no solo Susana Prada. Representação esquemática das diferentes fases de um solo V. Infiltração e água no solo Susana Prada Água no Solo ROCHA MÃE SOLO TEMPO Meteorização Química Física + Actividade orgânica Os Solos actuam na fase terrestre do ciclo hidrológico como reservatórios

Leia mais

Decantação. João Karlos Locastro contato:

Decantação. João Karlos Locastro contato: 1 Decantação João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br 2 Definição Literatura Processo de separação sólidolíquido que tem como força propulsora a ação da gravidade (partículas discretas).

Leia mais

OBRAS DE TERRA BARRAGENS DE REJEITO OTIMIZAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE REJEITOS DE MINERAÇÃO

OBRAS DE TERRA BARRAGENS DE REJEITO OTIMIZAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE REJEITOS DE MINERAÇÃO OBRAS DE TERRA BARRAGENS DE REJEITO OTIMIZAÇÃO DA DEPOSIÇÃO DE REJEITOS DE MINERAÇÃO Barragens de Rejeitos Método de Montante Barragens de Rejeito Método de Jusante Barragens de Rejeito Método da Linha

Leia mais

AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade do milho.

AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade do milho. Artigo publicado na revista Vida Rural, Vida Rural, nº 1708, p.32-34 AGRICULTURA DE PRECISÃO. Exemplo da avaliação do efeito da topografia e da rega sobre a variabilidade espacial e temporal da produtividade

Leia mais

Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção

Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção Escola Secundária de Casquilhos FQA11 - APSA1 - Unidade 1- Correção / GRUPO I (Exame 2013-2ª Fase) 1. (B) 2. 3. 3.1. Para que a intensidade média da radiação solar seja 1,3 x 10 3 Wm -2 é necessário que

Leia mais

Estruturas hidráulicas

Estruturas hidráulicas Universidade Regional do Cariri URCA Pró Reitoria de Ensino de Graduação Coordenação da Construção Civil Disciplina: Estradas II Estruturas hidráulicas Dimensionamento Hidráulico de Bueiros Renato de Oliveira

Leia mais

1 Introdução. Figura Esquema offshore de produção de petróleo.

1 Introdução. Figura Esquema offshore de produção de petróleo. 1 Introdução Sistemas de produção de petróleo podem ser caracterizados pelo escoamento de um ou mais fluidos, apresentando diversas fases, desde os poços de petróleo até a planta onde será processado,

Leia mais

Elementos de Engenharia Civil 2009/2010. Enunciados dos problemas *

Elementos de Engenharia Civil 2009/2010. Enunciados dos problemas * DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E ARQUITECTURA SECÇÁO DE HIDRÁULICA E RECURSOS HÍDRICOS E AMBIENTAIS Elementos de Engenharia Civil 2009/2010 2 SEMESTRE Enunciados dos problemas * (módulo de Hidráulica)

Leia mais