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1 Compactação Objectivo tornar o betão mais compacto possível provocando a saída do ar e facilitando o arranjo interno das partículas. O contacto com os moldes e armaduras deve ser perfeito. Para se conseguir este objectivo torna-se indispensável diminuir o atrito interno das partículas. Ver figura pag. 153 Relação entre a tensão de rotura e a percentagem de vazios. Métodos: - Apiloamento (manual ou mecânico) - Vibração (Mecânico) Betão fluído compactação pelo peso próprio, se for vibrado vai segregar

2 Apiloamento Aplicado a betão com abaixamento de 4 a 15 cm. A espessura sujeita ao piloamento deve ser: 10 a 15 cm no caso de betões com D menor que 30 mm 15 a 20 cm no caso de betões com D menor que 60 mm Vibração Consiste numa distribuição de energia mecânica na massa do betão, que se opõe às ligações de contacto, suprimindo o atrito interno, o que facilita o adensamento provocado pelo peso próprio dos componentes do betão, permitindo a expulsão do ar. A vibração produzida pelos aparelhos denominados vibradores é obtida geralmente pela rotação de uma massa excêntrica em torno de um eixo e por isso tem natureza sinusoidal

3 Relações entre a frequência de vibração e a dimensão das partículas A frequência, f, é o número de rotações que descreve um ponto da massa excêntrica na unidade de tempo. Cada dimensão de cada partícula corresponde a uma frequência própria da vibração. Pode fazer-se uma certa aproximação que permite determinar a parte da mistura das partículas susceptíveis de entrar em agitação com a frequência: f d f 7 f frequência em períodos por minuto d dimensão das partículas em mm Ver quadro pag. 157

4 Tipos de vibradores As ondas podem ser transmitidas ao betão por: - Vibração externa - Vibração interna Vibração externa: - Vibrador ligado à face do molde - Mesas vibratórias - Régua vibrante aplicada á superfície do betão Vibração interna Agulha vibratória que se introduz verticalmente no betão: - Compacidades superiores. Vibradores internos são mais eficientes visto que a energia é directamente transmitida ao betão. - Fáceis de manipular, portáteis e podem-se empregar em posições difíceis.

5 - Acção limita-se à massa de betão contida numa zona cilíndrica; como a viscosidade aumenta com a pressão a zona de acção é mais extensa à superfície do betão do que em profundidade. Há que colocá-lo sucessivamente em diferentes pontos da massa de betão. Ver figura pag. 161 Frequências recomendadas em função do diâmetro da agulha Ver quadro pag. 162 A elevação da frequência acima desses limites não aumenta a eficiência da agulha vibratória ou a qualidade do betão vibrado; apenas faz diminuir a duração do equipamento e aumenta o consumo de energia e o ruído produzido.

6 Em resumo o trabalho com os vibradores de agulha deve ser realizado nas seguintes condições: a) Determinar o raio de acção do vibrador. Colocar o vibrador no centro da massa e introduzir barras de aço com 20mm de diâmetro a diferentes distâncias do vibrador. O raio de acção é sensivelmente igual à distância a que a barra se enterra totalmente em 1 minuto de vibração. b) Quando se desconhece o raio de acção a agulha pode aplicar-se praticamente a distâncias de 0,5 a 1,0 m. c) Introduzir e retirar a agulha verticalmente com velocidade que não exceda 5 a 8 cm/s. Se, com esta velocidade a cavidade não fecha, significa que o betão não possui trabalhabilidade própria para ser vibrado por este sistema. d) Não deslocar a agulha horizontalmente.

7 e) Não vibrar uma espessura de betão superior ao comprimento da agulha. f) Não introduzir a agulha a menos de 10 a 15 cm do molde, para evitar a formação de bolhas ao longo do molde. g) Não vibrar tempo demais. A operação termina quando a superfície se apresenta lisa, sem excesso de argamassa e no instante em que diminui a saída de bolhas de ar. h) Praticamente vibra-se durante intervalos de tempo que vão de 5 a 30 s, conforme a trabalhabilidade do betão.

8 Efeito da vibração no impulso exercido pelo betão nos moldes Durante a vibração o betão comporta-se, em certo modo, como um fluido exercendo uma certa pressão nos moldes. Dantes admitia-se que o impulso exercido pelo betão sobre as superfícies laterais era igual à pressão hidrostática de um fluido com densidade igual à do betão, ou seja de 2,5 vezes superior à da água. Actualmente sabe-se que a pressão resultante da hipótese anterior é excessiva e devem tomar-se em conta valores inferiores que dependem de muitos parâmetros: fluidez do betão, tempo de presa, dosagem, granulometria, temperatura, efeito de parede, velocidade de enchimento, altura total de betão fresco colocado, tipo de compactação, etc.

9 A pressão é certamente intermédia entre a pressão hidrostática de um líquido com a mesma densidade do betão e a pressão que resultaria da colocação de materiais secos com granulometria igual e misturados da mesma maneira. Ver figura pag. 173 A trabalhabilidade do betão é a propriedade que mais influi na pressão nos moldes. Ver quadro pag. 177 No cálculo dos moldes é necessário também ter em conta a altura de queda do betão acção dinâmica que mesmo em pequenas alturas pode transmitir ao molde impulsos instantâneos muito superiores aos impulsos estáticos referidos.

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