Nº COMARCA DE ALEGRETE MUNICIPIO DE ALEGRETE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Nº COMARCA DE ALEGRETE MUNICIPIO DE ALEGRETE"

Transcrição

1 APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. CONTRIBUIÇÃO PARA CUSTEIO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA (CIP). COBRANÇA. POSSIBILIDADE. INEXISTÊNCIA DE INCONSTITUCIONALIDADE. EC Nº 39/02. PRECEDENTE DO STF. A partir da Emenda Constitucional nº 39/02, restaram autorizados os Municípios e o Distrito Federal a instituírem a Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (CIP), de modo que não há falar em inconstitucionalidade da Lei Municipal impugnada, uma vez que promulgada em consonância com a referida emenda. APELAÇÃO DESPROVIDA, POR MAIORIA. APELAÇÃO CÍVEL PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL COMARCA DE ALEGRETE ALSEO ROQUE ROSSO MUNICIPIO DE ALEGRETE APELANTE APELADO A CÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos os autos. Acordam os Desembargadores integrantes da Primeira Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado, por maioria, desprover, vencido o Relator, que proveu. Redator o Revisor. Custas na forma da lei. Participou do julgamento, além dos signatários, o eminente Senhor DES. IRINEU MARIANI (PRESIDENTE). Porto Alegre, 21 de novembro de DES. CARLOS ROBERTO LOFEGO CANÍBAL, 1

2 Relator. DES. LUIZ FELIPE SILVEIRA DIFINI, Revisor e Redator. R E L ATÓRIO DES. CARLOS ROBERTO LOFEGO CANÍBAL (RELATOR) Trata-se de apelação interposta por ALSEO ROQUE ROSSO em face da sentença que, nos autos da ação ordinária ajuizada por ele contra o MUNICÍPIO DE ALEGRETE, julgou improcedentes os pedidos de ilegalidade da cobrança da Contribuição de Iluminação Pública. Inconformado, apela o autor. Sustenta a inconstitucionalidade da cobrança. Afirma que a cobrança seria legal caso fosse adotado um valor fixo, e não proporcional ao consumo de energia, pois, neste caso, é uma taxa travestida de contribuição. Pede o provimento. Responde a municipalidade. Destaca inexistir qualquer ilegalidade ou inconstitucionalidade na cobrança. Salienta que o Supremo Tribunal Federal possui posição firmada sobre o tema. Pede a manutenção. É o relatório. V O TOS DES. CARLOS ROBERTO LOFEGO CANÍBAL (RELATOR) Conheço do recurso por próprio, tempestivo e interposto por parte legítima. Quanto à cobrança da contribuição, eminentes colegas, de início destaco que o caso em voga difere do paradigma estabelecido no RE De fato, a situação em tela difere daquela julgada pelo Supremo Tribunal Federal. No caso do julgamento levado a efeito pela Corte 2

3 Suprema, foi declarada constitucional a legislação do Município de São José SC, cuja CIP foi instituída tendo como base de cálculo o custo mensal do serviço da iluminação, rateado entre os contribuintes de acordo com os níveis individuais de consumo (art. 2º da Lei do Município de São José). A lei do Município de São José, pois, combina o custeio e o rateio (que se estabelece pelo consumo individual). A lei do município catarinense não cobra exclusivamente sobre o consumo individual, e isto foi reconhecido expressamente pelo eminente relator do RE , conforme parte final do seu voto (pág 1433/1434 DJU): Por fim, cumpre repelir o último argumento do recorrente, segundo o qual a base de cálculo da COSIP se confunde com a do ICMS. Tal hipótese, permissa vênia, não ocorre no caso, porque a contribuição em tela (do Município de São José-SC 1 ) não incide propriamente sobre o consumo de energia elétrica, mas corresponde ao rateio do custo do serviço municipal de iluminação pública entre contribuintes selecionados segundo critérios objetivos, pelo legislador local, com amparo na faculdade que lhe conferiu a EC 39/2002. Como se observa, o Supremo Tribunal Federal afastou o argumento da impossibilidade de cobrança sobre o consumo individual (uso de base de cálculo idêntica à do ICMS) porque tal incidência não ocorria na Lei do Município de São José-SC! Então, o RE declarou constitucional a exigência da CIP com base de cálculo que considera o custeio e o consumo (e não exclusivamente o consumo)! 1 Referência por mim levada a efeito (não consta no acórdão) 3

4 No caso ora em julgamento, porém, a lei do Município em questão elege unicamente o consumo individual como base de cálculo, causando, indubitavelmente, uma bitributação sobre o consumo de energia (CIP + ICMS), como confessou a própria municipalidade (fls. 25 dos autos). E, para tanto, não se pode invocar como argumento favorável ao Município a decisão do Supremo Tribunal Federal, porque, repito, a Corte, ao se deparar com tal questão, afastou-a pois naquele caso a lei do município catarinense parametrizou a base de cálculo sobre o custeio (e não unicamente sobre o consumo individual). Ora, para admitirmos a cobrança da CIP, no mínimo a base de cálculo deve se refletir em grandeza que mensure o custeio da iluminação pública (como é na legislação de São José-SC). Nesse aspecto a exação padece, inequivocamente, de ilegalidade, por ferir a razoabilidade entre seu critério material (custeio da iluminação pública) e a base de cálculo (consumo individual). Sobre a relação entre o critério material e a base de cálculo, a doutrina é uníssona em admitir a relação entre ambas. Daí por que não se pode admitir a base de cálculo de um determinado tributo completamente destoada do critério material de sua regra matriz de incidência. Nesse sentido Paulo de Barros Carvalho se manifesta: Demasiadas razões existem, portanto, para que o pesquisador, cintado de cautelas diante dos freqüentes defeitos da redação legal, procure comparar a medida estipulada como base de cálculo com a indicação do critério material, explícito na regra de incidência. A grandeza haverá de ser mensuradora adequada da materialidade do evento, constituindo-se, obrigatoriamente, de uma 4

5 característica peculiar ao fato jurídico tributário. (in Curso de Direito Tributário. 15ª ed., 2003, p. 331). Alfredo Augusto Becker, por sua vez, salientou: O espectro atômico da hipótese de incidência da regra de tributação revela que em sua composição existe um núcleo e um, ou mais, elementos adjetivos. O núcleo é a base de cálculo e confere o gênero jurídico do tributo. (in Teoria Geral do Direito Tributário. 1963, p. 338) Logo, pecou a legislação municipal ao instituir a lei em questão que autoriza tributação sobre o consumo de energia elétrica unicamente e não sobre o custeio da iluminação pública. Ora, o custeio (critério material) em nada tem a ver com o consumo (base de cálculo). E pior, revela que, na verdade, das lições extraídas da doutrina, está-se cobrando um tributo sobre o consumo de energia elétrica (pois esta é a base de cálculo). Tem-se, então, de acordo com a base de cálculo, um tributo não definido, cobrado sobre o consumo de energia elétrica, mas não a contribuição para o custeio da iluminação pública prevista na Constituição. Assim, não cabe aos Municípios pretender cobrar tributo sobre o consumo individual de energia elétrica, pois ausente autorização constitucional para tanto. Quanto aos demais argumentos contrários à cobrança da CIP (inconstitucionalidade da emenda 39/02, impossibilidade de cobrança de 5

6 taxa com o nome de contribuição), adequo-me à jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de permitir a cobrança. Tampouco seria o caso de afastar a contribuição pela ausência de iluminação defronte à residência do contribuinte, tendo em vista que esta espécie tributária não implica numa referibilidade direta ou imediata ao contribuinte, mas sim de forma mediata ou indireta. Certamente o contribuinte usufrui das ruas iluminadas ao sair de casa à noite, ainda que no seu logradouro não haja iluminação. Todavia, quanto a base de cálculo, pelas considerações alhures, não há como admitir a cobrança nos moldes em que levada a efeito pela municipalidade. Tampouco inexiste como afirmar que o Supremo julgou definitivamente a questão (tal argumento foi expressamente afastado no acórdão da Suprema Corte porque não se aplicava àquele caso da lei de São José-SC). reformando a sentença. Feitas tais considerações, por tais fundamentos, estou ISSO POSTO, dou provimento, para julgar procedentes os pedidos da inicial, invertendo-se os ônus sucumbenciais. É o voto. DES. LUIZ FELIPE SILVEIRA DIFINI (REVISOR E REDATOR) Peço vênia para divergir do ilustre Relator. Cinge-se a pretensão da parte autora em ver reconhecida a ilegalidade da cobrança da contribuição para iluminação pública, alegando trata-se de taxa de iluminação pública. Ocorre que a Lei Municipal n. 3326/2002 instituiu a contribuição para custeio da iluminação pública, com base no art. 149-A da CF/88. 6

7 Destaco, inicialmente, que o Supremo Tribunal Federal firmou jurisprudência no sentido de que o serviço de iluminação pública não poderia ser remunerado mediante taxa, tanto que editou a Súmula nº 670. A par da impossibilidade da cobrança de iluminação pública se dar por intermédio de taxa, o legislador constitucional derivado tratou de dar solução ao impasse gerado, através da promulgação da EC nº 39/02, que incluiu ao texto constitucional o art.149-a, possibilitando aos Municípios e ao Distrito Federal a instituição da Contribuição para Custeio da Iluminação Pública (CIP). Sobre a matéria, manifestou-se, recentemente, o Tribunal Pleno do Supremo Tribunal Federal, em acórdão assim ementado: CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. RE INTERPOSTO CONTRA DECISÃO PROFERIDA EM AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE ESTADUAL. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA - COSIP. ART. 149-A DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. LEI COMPLEMENTAR 7/2002, DO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ, SANTA CATARINA. COBRANÇA REALIZADA NA FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA. UNIVEO DE CONTRIBUINTES QUE NÃO COINCIDE COM O DE BENEFICIÁRIOS DO SERVIÇO. BASE DE CÁLCULO QUE LEVA EM CONSIDERAÇÃO O CUSTO DA ILUMINAÇÃO PÚBLICA E O CONSUMO DE ENERGIA. PROGRESSIVIDADE DA ALÍQUOTA QUE EXPRESSA O RATEIO DAS DESPESAS INCORRIDAS PELO MUNICÍPIO. OFENSA AOS PRINCÍPIOS DA ISONOMIA E DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA. INOCORRÊNCIA. EXAÇÃO QUE RESPEITA OS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE. RECUO EXTRAORDINÁRIO IMPROVIDO. I - Lei que restringe os contribuintes da COSIP aos consumidores de energia elétrica do município não ofende o princípio da isonomia, ante a impossibilidade de se identificar e tributar todos os beneficiários do serviço de iluminação pública. II - A progressividade da alíquota, que resulta do rateio do custo da iluminação pública entre os consumidores de energia elétrica, não afronta o princípio da capacidade contributiva. 7

8 III - Tributo de caráter sui generis, que não se confunde com um imposto, porque sua receita se destina a finalidade específica, nem com uma taxa, por não exigir a contraprestação individualizada de um serviço ao contribuinte. IV - Exação que, ademais, se amolda aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade. V - Recurso extraordinário conhecido e improvido. (RE , Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, julgado em 25/03/2009, REPERCUSSÃO GERAL - MÉRITO DJe-094 DIVULG PUBLIC EMENT VOL PP RDDT n. 167, 2009, p ) Tem-se, pois, pela constitucionalidade da contribuição para custeio do serviço de iluminação pública, podendo ela assim ser cobrada pelos Municípios, porque para a contribuição não se exige a divisilibilidade do serviço, como para a taxa, mas apenas que a contribuição seja destinada para um fim específico. No caso, o fim específico da iluminação pública é expressamente previsto na Constituição por força de emenda constitucional. Nesse sentido, trago à colação, pela clareza do entendimento externado, excerto do voto divergente do Des. Irineu Mariani, proferido na Apelação Cível nº : (...) É referido que a CIP nada mais é do que digamos o disfarce da mesma taxa de iluminação pública, e, portanto, taxa é. Sabidamente, o STF editou a Súm. 670 com a seguinte dicção: O serviço de iluminação pública não pode ser remunerado mediante taxa. O motivo é conhecido: serviço uti universi (pró-sociedade), e não uti singuli (prócidadão); logo, sendo indivisível, fica inviável o princípio da proporção no preço, pelo uso efetivo ou potencial. Primeiro, exatamente para contornar essa dificuldade é que existe a figura híbrida ou mista da contribuição social, dentro dela as gerais, previstas no art. 149, e, agora, a especial, prevista no art. 149-A, 8

9 não-sujeita ao princípio do preço proporcional ou características típicas da taxa. Segundo, se em conteúdo, taxa é, nem por isso deixa de ser válida, pois está prevista na Constituição, estando excepcionado, relativamente a ele, o princípio da divisibilidade. O direito de o intérprete criticar a sua instituição não lhe dá o direito de lhe negar validade, visto estar prevista na Constituição. (...) Nessa perspectiva, perfilho do entendimento segundo o qual, a partir da Emenda Constitucional nº 39, promulgada em 19/12/2002, restaram autorizados os Municípios e o Distrito Federal a instituírem a contribuição em comento, de modo que não há falar em inconstitucionalidade da Lei Municipal, ora impugnada, uma vez que promulgada em consonância com a referida emenda. E a jurisprudência desta Corte não destoa: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DIREITO PÚBLICO NÃO ESPECIFICADO. ILUMINAÇÃO PÚBLICA. DECLARAÇÃO DE INEXIGIBILIDADE DA COBRANÇA DA CONTRIBUIÇÃO. SUSPENSÃO DO FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA. Como a contribuição não é imposto, não se exige que a lei complementar defina sua hipótese de incidência, a base imponível e os contribuintes. Precedentes do STF. Inexistência de flagrante ilegalidade na CIP, instituída por lei municipal, com base no art. 149-A da Constituição Federal, para autorizar a suspensão da cobrança. (Agravo de Instrumento Nº , Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado em 26/02/2007) AGRAVO DE INSTRUMENTO. CONTRIBUIÇÃO PARA O CUSTEIO DO SERVIÇO MUNICIPAL DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA. ANTECIPAÇÃO DE TUTELA. ILEGALIDADE DA COBRANÇA. INEXISTÊNCIA. Conforme entendimento sufragado pelo Supremo Tribunal Federal, as contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse de categorias profissionais, embora sujeitas à lei complementar, não necessitam ser instituídas por lei 9

10 complementar. A contribuição, que não é imposto, não exige que a lei complementar defina sua hipótese de incidência, a base imponível e os contribuintes. Precedentes do STF. Inexistência de flagrante ilegalidade na CIP instituída por lei municipal, com base no art. 149-A da Constituição Federal, para autorizar o depósito dos valores exigidos pelo ente tributante. Agravo provido. (Agravo de Instrumento Nº , Vigésima Primeira Câmara Cível, Tribunal de Justiça do, Relator: Marco Aurélio Heinz, Julgado em 30/11/2005) Por fim, sinalo que não há falar na incidência do disposto no art. 211 do Regimento Interno desta Corte, no presente caso. Assim dispõe o referido artigo, verbis: Art A decisão declaratória ou denegatória da inconstitucionalidade, se proferida por maioria de dois terços, constituirá, para o futuro, decisão de aplicação obrigatória em casos análogos, salvo se algum órgão fracionário, por motivo relevante, entender necessário provocar novo pronunciamento do Órgão Especial sobre a matéria. Ora, o Incidente de Inconstitucionalidade nº , julgado em , pelo Órgão Especial deste Tribunal, restringiu-se a reconhecer a inconstitucionalidade da Lei Municipal nº 1.942/02 de Canela, sem qualquer efeito vinculante a atingir outras leis. Pelo exposto, DESPROVEJO A APELAÇÃO. DES. IRINEU MARIANI (PRESIDENTE) Com a devida vênia, voto com o Des. Difini. 10

11 DES. IRINEU MARIANI - Presidente - Apelação Cível nº , Comarca de Alegrete: "POR MAIORIA, DESPROVERAM, VENCIDO O RELATOR, QUE PROVEU. REDATOR O REVISOR." Julgador(a) de 1º Grau: DIEGO DIEL BARTH 11

Segurança Jurídica da COSIP e seus Reflexos na modelagem da PPP e Outras Alternativas de Financiamento

Segurança Jurídica da COSIP e seus Reflexos na modelagem da PPP e Outras Alternativas de Financiamento Segurança Jurídica da COSIP e seus Reflexos na modelagem da PPP e Outras Alternativas de Financiamento Por Eduardo Viana Caletti eduardo.caletti@pmradvocacia.com.br Telefone (51) 3276-0200 COSIP Desde

Leia mais

ENERGIA E SERVICOS S A MUNICIPIO DE PETROPOLIS

ENERGIA E SERVICOS S A MUNICIPIO DE PETROPOLIS Tribunal de Justiça 12ª Câmara Cível Apelação Cível nº 0045893-97.2011.8.19.0042 Apelantes: AMPLA ENERGIA E SERVICOS S A MUNICIPIO DE PETROPOLIS Apelado: IZABEL DE AZEVEDO SILVA Relator: Desembargador

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 9 12/03/2013 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 724.104 SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) :APARECIDO DONIZETE BEZZÃO

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO TRIBUTOS EM ESPÉCIE I - Lei que restringe os contribuintes da COSIP aos consumidores de energia elétrica do município não ofende o princípio da isonomia, ante

Leia mais

A C Ó R D Ã O COMARCA DE PELOTAS Nº (N CNJ: ) EMBARGADO PAULO MATHEUS LIMA DE OLIVEIRA

A C Ó R D Ã O COMARCA DE PELOTAS Nº (N CNJ: ) EMBARGADO PAULO MATHEUS LIMA DE OLIVEIRA EMBARGOS INFRINGENTES. TRIBUTÁRIO. ICMS. IPVA. ISENÇÃO. VEÍCULO. INCAPACIDADE DE DIRIGIR. Ainda que a norma isencional mereça interpretação literal, conforme dispõe o CTN (art. 111), não é possível restringir

Leia mais

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A

D E C I S Ã O M O N O C R Á T I C A APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO ANULATÓRIA DE AUTO DE INFRAÇÃO ADMINISTRATIVA. TAXA DE DISPARO ACIDENTAL DE ALARME BANCÁRIO. É possível a cobrança do tributo em questão previsto na Lei Estadual

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo fls. 238 Registro: 2014.0000492060 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1005329-60.2013.8.26.0053, da Comarca de, em que é apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO, é apelado.

Leia mais

ACÓRDÃO. Rebouças de Carvalho RELATOR Assinatura Eletrônica

ACÓRDÃO. Rebouças de Carvalho RELATOR Assinatura Eletrônica fls. 1 PODER JUDICIÁRIO Registro: 2014.0000440193 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação / Reexame Necessário nº 0009179-42.2013.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que são apelantes

Leia mais

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO

PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO PÓS GRADUAÇÃO DIREITO E PROCESSO TRIBUTÁRIO TRIBUTOS EM ESPÉCIE Caso Concreto Lei 7.940/1989 Art. 1º Fica instituída a Taxa de Fiscalização do mercado valores mobiliários. Art. 2º Constitui fato gerador

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Municipais COSIP. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Municipais COSIP. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Municipais Previsão constitucional CRFB, Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço

Leia mais

Acostada a presente solicitação de orientação foi recebida a proposição em questão com a respectiva exposição de motivos.

Acostada a presente solicitação de orientação foi recebida a proposição em questão com a respectiva exposição de motivos. Porto Alegre, 14 de março de 2019. Orientação Técnica IGAM nº 10.503/2019. I. O Poder Legislativo do Município de Capão do Leão, por intermédio de Gelei Ricardo da Cunha Rosales, enviou solicitação de

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores TORRES DE CARVALHO (Presidente) e ANTONIO CELSO AGUILAR CORTEZ.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores TORRES DE CARVALHO (Presidente) e ANTONIO CELSO AGUILAR CORTEZ. fls. 1 Registro: 2014.0000378371 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1001199-06.2014.8.26.0566, da Comarca de São Carlos, em que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO,

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO : Conselho Regional de Medicina do Estado de Sao Paulo CREMESP D.E. Publicado em 13/01/2012 EMENTA CONTRIBUIÇÕES DESTINADAS AOS CONSELHOS PROFISSIONAIS

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão DJe 08/08/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 10 19/06/2012 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO AG.REG. NO AGRAVO DE INSTRUMENTO 436.024 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) ADV.(A/S)

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ERBETTA FILHO (Presidente) e RAUL DE FELICE. São Paulo, 4 de maio de 2017.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ERBETTA FILHO (Presidente) e RAUL DE FELICE. São Paulo, 4 de maio de 2017. Registro: 2017.0000327714 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1023287-36.2014.8.26.0114, da Comarca de Campinas, em que é apelante ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA IGREJA DE JESUS CRISTO

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ERBETTA FILHO (Presidente) e RAUL DE FELICE. São Paulo, 20 de abril de 2017.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ERBETTA FILHO (Presidente) e RAUL DE FELICE. São Paulo, 20 de abril de 2017. Registro: 2017.0000280390 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1017735-45.2015.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante ORNELAS SETTI EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES

Leia mais

BANCO BRADESCARD S A EDSON CARDOSO DO CARMO A C Ó R D Ã O

BANCO BRADESCARD S A EDSON CARDOSO DO CARMO A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. CONTRATOS DE CARTÃO DE CRÉDITO. AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. DOCUMENTO REGISTRADO EM CARTÓRIO. AUSÊNCIA DE RESISTÊNCIA. O contrato em análise é tipicamente de adesão, tanto

Leia mais

MUNICIPIO DE PORTO ALEGRE

MUNICIPIO DE PORTO ALEGRE APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA ITBI. BENS INCORPORADOS AO PATRIMÔNIO DE PESSOA JURÍDICA PARA INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL. IMUNIDADE. ATIVIDADE PREPONDERANTE. AUSÊNCIA DE RECEITA OPERACIONAL.

Leia mais

11/03/2014 PRIMEIRA TURMA

11/03/2014 PRIMEIRA TURMA Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 11/03/2014 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 642.222 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) :

Leia mais

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO CEARÁ RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO CEARÁ RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 722.749 CEARÁ RELATOR RECTE.(S) ADV.(A/S) RECDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE TABULEIRO DO NORTE : VICENTE AQUINO E OUTRO(A/S) : GUMERCINDO CLAUDIO

Leia mais

22/09/2015 SEGUNDA TURMA : MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA

22/09/2015 SEGUNDA TURMA : MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 7 22/09/2015 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 567.276 SANTA CATARINA RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. DIAS

Leia mais

Rio de Janeiro, de de 2016 (data do julgamento). SALETE Maria Polita MACCALÓZ Relatora

Rio de Janeiro, de de 2016 (data do julgamento). SALETE Maria Polita MACCALÓZ Relatora Nº CNJ : 034065-63.204.4.02.503 (204.5.03.34065-6) EMENTA ADMINISTRATIVO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. PLANOS PRIVADOS. ANS. RESSARCIMENTO AO SUS. ART. 32 DA LEI Nº 9.656/98. ILEGALIDADE DA COBRANÇA NÃO

Leia mais

RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL I e II Nº

RECURSO EXTRAORDINÁRIO E RECURSO ESPECIAL I e II Nº RECURSO EXTRAORDINÁRIO N 0029634-19.2012.8.19.0001 Recorrente: ESTADO DO RIO DE JANEIRO Recorridos: FARID HABIB E OUTRO RECURSO ESPECIAL Nº 0029634-19.2012.8.19.0001 Recorrente: ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 139 Registro: 2018.0000121684 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1027145-64.2014.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante SILVANA AFONSO DE LIMA, é apelado

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores MOREIRA DE CARVALHO (Presidente) e OSWALDO LUIZ PALU.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores MOREIRA DE CARVALHO (Presidente) e OSWALDO LUIZ PALU. fls. 1 PODER JUDICIÁRIO Registro: 2014.0000250623 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0004903-14.2009.8.26.0471, da Comarca de Porto Feliz, em que é apelante SINDICATO DO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0017461-97.2004.4.03.9999/SP RELATÓRIO Trata-se de apelação interposta pelo CONSELHO REGIONAL DE QUÍMICA, contra sentença que julgou

Leia mais

Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE LUIZ CARLOS MAFFEIS A C Ó R D Ã O

Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE LUIZ CARLOS MAFFEIS A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL DÉBITO TRIBUTÁRIO FACE AO ESTADO COMPENSAÇÃO COM CRÉDITO DE PRECATÓRIO EMITIDO CONTRA O IPERGS POSSIBILIDADE QUESTÃO ESTADUAL VOTO VENCIDO DO RELATOR. POR MAIORIA, APELAÇÃO PROVIDA. APELAÇÃO

Leia mais

MAH Nº (Nº CNJ: ) 2001/CÍVEL

MAH Nº (Nº CNJ: ) 2001/CÍVEL APELAÇÃO CÍVEL. MANDADO DE SEGURANÇA. COBRANÇA DE PREÇO PELA OCUPAÇÃO DE FAIXA DE DOMÍNIO EM ESTRADAS ESTADUAIS SOB DELEGAÇÃO DO ESTADO. O entendimento externado no acórdão embargado no sentido da ilegalidade

Leia mais

inconstitucionalidade de parte do tributo, sejam conferidos efeitos ex nunc à decisão.

inconstitucionalidade de parte do tributo, sejam conferidos efeitos ex nunc à decisão. Tribunal de Justiça Oitava Câmara Cível Agravo de Instrumento nº. 28.823/2009 Agravante: MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO Agravado: BEIRIZ ROUPAS LTDA Relator: Des. ROBERTO RIBEIRO AGRAVO DE INSTRUMENTO. Execução

Leia mais

Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE A C Ó R D Ã O

Nº COMARCA DE PORTO ALEGRE A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. CDA QUE ENGLOBA A COBRANÇA DE IPTU E TAXA DE COLETA DE LIXO. EXTINÇÃO DA AÇÃO EM FACE DA PERDA DO OBJETO, TENDO EM VISTA O CANCELAMENTO ADMINISTRATIVO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Registro: 2017.0000225011 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0071692-91.2012.8.26.0114, da Comarca de Campinas, em que é apelante

Leia mais

CHOCOLATE DO PARKE LTDA ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos.

CHOCOLATE DO PARKE LTDA ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos os autos. PROCESSUAL CIVIL. GRATUIDADE DA JUSTIÇA. PESSOA JURÍDICA. PROVA INSUFICIENTE. INDEFERIMENTO MANTIDO. SÚMULA 481, STJ. ARTIGO 99, 3º, CPC/15. Muito embora possível a extensão do benefício da gratuidade

Leia mais

: MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES : FLÁVIO CÉSAR INNOCENTI E OUTRO(A/S)

: MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES : FLÁVIO CÉSAR INNOCENTI E OUTRO(A/S) RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 896.087 RIO GRANDE DO SUL RELATOR RECTE.(S) : MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE VENÂNCIO AIRES ADV.(A/S) :CLÁUDIO ROBERTO NUNES GOLGO E OUTRO(A/S) RECDO.(A/S) :BRADESCO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2013.0000132832 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0007833-90.2012.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, é apelado

Leia mais

O acórdão reclamado recebeu a seguinte ementa:

O acórdão reclamado recebeu a seguinte ementa: Trata-se de reclamação constitucional, com pedido de medida liminar, ajuizada por JOSÉ GERALDO RIVA, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, e HUMBERTO MELO BOSAIPO, Conselheiro

Leia mais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais

Tribunal de Justiça de Minas Gerais Número do 1.0153.16.000532-5/001 Númeração 0005325- Relator: Relator do Acordão: Data do Julgamento: Data da Publicação: Des.(a) Albergaria Costa Des.(a) Albergaria Costa 20/09/2018 02/10/2018 EMENTA:

Leia mais

28/10/2014 PRIMEIRA TURMA : MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA

28/10/2014 PRIMEIRA TURMA : MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 28/10/2014 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 736.365 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. DIAS

Leia mais

PROCESSO Nº:

PROCESSO Nº: ADVOGADO: SEBASTIÂO REGINALDO LOPES RELATÓRIO O Senhor DESEMBARGADOR FEDERAL MANUEL MAIA (CONVOCADO): Tem-se aqui apelação da União em face de sentença que, confirmando tutela judicial, nos autos de ação

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2017.0000503721 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1006796-69.2014.8.26.0302, da Comarca de Jaú, em que é apelante NAIR FERNANDEZ MACANHAM, são apelados TATHIANA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 25/04/2017 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 1.021.376 SÃO RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2012.0000145628 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0023402-05.2010.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante/apelado AKA PUBLICIDADE DE PARTICIPAÇÕES

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO fls. 201 Registro: ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1047319-94.2014.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante, é apelado FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO: ACORDAM,

Leia mais

: MIN. DIAS TOFFOLI SÃO PAULO

: MIN. DIAS TOFFOLI SÃO PAULO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 731.194 SÃO PAULO RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) INTDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. DIAS TOFFOLI :MUNICÍPIO DE SÃO CARLOS :PROCURADOR-GERAL DO MUNICÍPIO DE

Leia mais

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº , da Comarca de Salesópolis, em que é apelante FAZENDA DO

ACÓRDÃO. Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº , da Comarca de Salesópolis, em que é apelante FAZENDA DO Registro: 2019.0000075048 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0000929-02.2012.8.26.0523, da Comarca de Salesópolis, em que é apelante FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO e é apelado

Leia mais

RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº / DF

RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº / DF Procuradoria Geral da República Nº 6584 RJMB / pc RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 639.566 / DF RELATOR : Ministro LUIZ FUX RECORRENTE: Companhia Vale do Rio Santo Antônio de Minérios VALERISA RECORRIDA : União

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 26/08/2014 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 804.685 GOIÁS RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO ACÓRDÃO Registro: 2012.0000145627 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação / Reexame Necessário nº 0003493-84.2010.8.26.0664, da Comarca de Votuporanga, em que são apelantes PREFEITURA MUNICIPAL

Leia mais

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo Registro: 2016.0000359753 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1008446-55.2014.8.26.0625, da Comarca de Taubaté, em que é apelante GUSTAVO HENRIQUE SCHALCH, são apelados PREFEITO

Leia mais

QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO QUINTA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0025608-51.2007.8.19.0001 APELANTE: ESTADO DO RIO DE JANEIRO APELADOS: CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO SHERATON BARRA E OUTROS.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.286.253 - SP (2011/0211865-3) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO AGRAVANTE : COMPANHIA DE SANEAMENTO BÁSICO DO ESTADO DE SÃO PAULO - SABESP INTERES. : ANTONIO GONÇALVES

Leia mais

APELAÇÃO PROVIDA. Nº COMARCA DE SÃO LEOPOLDO A C Ó R D Ã O

APELAÇÃO PROVIDA. Nº COMARCA DE SÃO LEOPOLDO A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. ESCOLHA DO RITO. OPÇÃO DO CREDOR. DESCONSTITUIÇÃO DA SENTENÇA. 1. A escolha do rito da ação de execução de alimentos é faculdade do credor, que pode postular a execução

Leia mais

CCM Nº (Nº CNJ: ) 2017/CÍVEL

CCM Nº (Nº CNJ: ) 2017/CÍVEL Apelação Cível. Ação declaratória para cancelamento de registro em sistema de proteção ao crédito. A pretensão e a apelação se caracterizam pelo abuso na utilização do processo judicial, desvirtuado pelo

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Diário da Justiça de 06/11/2006 10/10/2006 SEGUNDA TURMA RELATOR : MIN. EROS GRAU AGRAVANTE(S) : TRANSPORTES FÁTIMA LTDA ADVOGADO(A/S) : CELSO BOTELHO DE MORAES E OUTRO(A/S) AGRAVADO(A/S) : ESTADO DE MINAS

Leia mais

MUNICIPIO DE OSORIO A C Ó R D Ã O

MUNICIPIO DE OSORIO A C Ó R D Ã O APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA CONTRA A FAZENDA PÚBLICA. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. JUROS NÃO COMPUTADOS NO CÁLCULO. DIFERENÇA DE R$ 0,65. CUSTO PROCESSUAL E TRABALHO DOS OPERADORES IGNORADO PELO RECORRENTE.

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente), VERA ANGRISANI E ROBERTO MARTINS DE SOUZA.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente), VERA ANGRISANI E ROBERTO MARTINS DE SOUZA. Registro: 2016.0000537423 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0014422-69.2010.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante MR AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2018.0000492299 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1000305-31.2016.8.26.0058, da Comarca de Agudos, em que é apelante ESTADO DE SÃO PAULO, é apelado AGNALDO BERNARDINO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 14ª Câmara de Direito Público. Registro: ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 14ª Câmara de Direito Público. Registro: ACÓRDÃO fls. 255 Registro: 2016.0000671501 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1036376-81.2015.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante JOSÉ MILTON TARALLO, é apelado

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão DJe 25/10/2012 Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 25/09/2012 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 596.429 RIO GRANDE DO SUL RELATOR AGTE.(S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) :

Leia mais

Controle da Constitucionalidade

Controle da Constitucionalidade Controle da Constitucionalidade Cláusula de Reserva de Plenário ou da full bench(plenário): Art. 97 e 93, XI Maioria absoluta da totalidade dos membros do tribunal ou, onde houver, dos integrantes do respectivo

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA. ALÍQUOTA ICMS. PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE. REDUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. SEPARAÇÃO DOS PODERES.

DIREITO TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA. ALÍQUOTA ICMS. PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE. REDUÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. SEPARAÇÃO DOS PODERES. Poder Judiciário da União TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL E DOS TERRITÓRIOS Órgão 7ª Turma Cível Processo N. APELAÇÃO CÍVEL 0706159-62.2018.8.07.0018 APELANTE(S) SINDICATO DO COMERCIO VAREJISTA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DÉCIMA QUINTA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DÉCIMA QUINTA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO ACÓRDÃO fls. 162 ACÓRDÃO Registro: 2018.0000409401 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação / Reexame Necessário nº 1012771-09.2015.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante PREFEITURA

Leia mais

Nº COMARCA DE CAMAQUÃ MUNICIPIO DE ARAMBARE GREMIO ESPORTIVO NAVEGANTES

Nº COMARCA DE CAMAQUÃ MUNICIPIO DE ARAMBARE GREMIO ESPORTIVO NAVEGANTES DIREITO TRIBUTÁRIO. IMPOSTOS. IPTU. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. Nulidade dos créditos tributários relativos ao IPTU de imóveis de propriedade de entidade beneficente de assistência social. Não-configuração.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DÉCIMA QUINTA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO DÉCIMA QUINTA CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO ACÓRDÃO Registro: 2017.0000091680 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 0500414-56.2012.8.26.0248, da Comarca de Indaiatuba, em que é apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE INDAIATUBA, é

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.655.207 - RS (2017/0035870-8) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL RECORRIDO : EXATRON INDÚSTRIA ELETRÔNICA LTDA ADVOGADO : BRUNO EDUARDO BUDAL LOBO E

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO. Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo ACÓRDÃO fls. 1 ACÓRDÃO Registro: 2014.0000019374 Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 3000066-92.2013.8.26.0447, da Comarca de Bragança Paulista, em que é apelante MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO

Leia mais

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Estaduais ICMS Parte IV. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Estaduais ICMS Parte IV. Prof. Marcello Leal. Prof. Marcello Leal DIREITO TRIBUTÁRIO Tributos Estaduais ICMS Parte IV Aspecto Material importação de bens CRFB, Art. 155, IX - incidirá também: a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.347.326 - MG (2012/0207915-8) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO RECORRENTE : MARIA CRISTINA GOMES E OUTROS ADVOGADO : MARIA DE FÁTIMA CHALUB MALTA E OUTRO(S) RECORRIDO

Leia mais

RIO GRANDE ENERGIA S A

RIO GRANDE ENERGIA S A APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXIGIBILIDADE DE COBRANÇA C/C REPETIÇÃO DE INDÉBITO E INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. ADVOGADO. A garantia do livre acesso ao Judiciário é direito

Leia mais

APELAÇÃO CÍVEL DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL - SERVIÇO DE APOIO À JURISDIÇÃO AMAURI DE OLIVEIRA SALES A C Ó R D Ã O

APELAÇÃO CÍVEL DÉCIMA QUARTA CÂMARA CÍVEL - SERVIÇO DE APOIO À JURISDIÇÃO AMAURI DE OLIVEIRA SALES A C Ó R D Ã O AÇÃO REVISIONAL. CÉDULA DE CRÉDITO BANCÁRIO. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. JULGAMENTO COM BASE NO ART. 285-A, DO CPC. AUSÊNCIA DO CONTRATO. DECISÃO PROFERIDA DE FORMA VIRTUAL. DESCONSTITUIÇÃO. No caso concreto,

Leia mais

DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº / RELATOR: DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO

DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº / RELATOR: DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO DÉCIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL APELAÇÃO Nº. 03516-41/2008-0067 RELATOR: DES. LINDOLPHO MORAIS MARINHO CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA PROPOSTA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO. REPASSE DE VERBAS

Leia mais

IV - APELACAO CIVEL

IV - APELACAO CIVEL RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO ORIGEM : DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO BARATA : COMPANHIA DE MARCAS : DEBORAH BARRETO MENDES E OUTROS : UNIAO FEDERAL / FAZENDA NACIONAL : DÉCIMA PRIMEIRA VARA FEDERAL DO

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ERBETTA FILHO (Presidente) e RAUL DE FELICE. São Paulo, 9 de fevereiro de 2017.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores ERBETTA FILHO (Presidente) e RAUL DE FELICE. São Paulo, 9 de fevereiro de 2017. Registro: 2017.0000126217 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1005465-02.2015.8.26.0566, da Comarca de São Carlos, em que é apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE SAO CARLOS, é

Leia mais

24/10/2013 PLENÁRIO : MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA

24/10/2013 PLENÁRIO : MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA Decisão sobre Repercussão Geral Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 14 24/10/2013 PLENÁRIO REPERCUSSÃO GERAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 626.837 GOIÁS RELATOR RECTE.(S) PROC.(A/S)(ES) RECDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES)

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 8 14/10/2016 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 971.511 SÃO PAULO RELATOR : MIN. EDSON FACHIN AGTE.(S) :OTAVIO GALERA DIAS ADV.(A/S)

Leia mais

IMOBILIÁRIA INCORPORAÇÕES S/A

IMOBILIÁRIA INCORPORAÇÕES S/A APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO TRIBUTÁRIO. EMBARGOS À EXECUÇÃO FISCAL. MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO. COBRANÇA DE IPTU DOS EXERCÍCIOS DE 1998 E 1999 E TCLLP. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA PARCIAL. RECURSO DO EXEQUENTE.

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO Registro: 2017.0000281166 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1000011-17.2016.8.26.0595, da Comarca de Serra Negra, em que é apelante

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO ACÓRDÃO Registro: 2017.0000810872 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1002123-07.2016.8.26.0288, da Comarca de Ituverava, em que é apelante PREFEITURA MUNICIPAL DE ITUVERAVA, é apelado

Leia mais

ENIO PROTASIO MEINHART ACÓRDÃO

ENIO PROTASIO MEINHART ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL. REGISTRO DE IMÓVEIS. DÚVIDA. EXIGÊNCIA DE ESCRITURA PÚBLICA. VALOR DO IMÓVEL. Nos termos do art. 108 do CC, a escritura pública é essencial à validade de negócios jurídicos relativos a

Leia mais

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A.

SEGUNDA CÂMARA CÍVEL RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL Nº 8785/2004 CLASSE II COMARCA DE SINOP APELANTE: BRASIL TELECOM S. A. APELANTE: BRASIL TELECOM S. A. APELADO: STELA MARIS SCHUTZ Número do Protocolo : 8785/2004 Data de Julgamento : 29-6-2004 EMENTA APELAÇÃO CÍVEL DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO TELEFÔNICO COMBINADA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgInt no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 1408862 - SP (2018/0318126-6) RELATOR : MINISTRO GURGEL DE FARIA AGRAVANTE : FAZENDA NACIONAL AGRAVADO : LUCHETTI COM/ DE MATERIAIS PARA CONSTRUCAO LTDA ADVOGADOS

Leia mais

06/08/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. TEORI ZAVASCKI

06/08/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. TEORI ZAVASCKI Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 06/08/2013 SEGUNDA TURMA SEGUNDO AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 329.527 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN.

Leia mais

Nº PORTO ALEGRE

Nº PORTO ALEGRE APELAÇÃO E REEXAME NECESSÁRIO. DIREITO TRIBUTÁRIO. MANDADO DE SEGURANÇA. CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA. DEVE SER AUTORIZADA A EXPEDIÃO DE CERTIDÃO POSITIVA COM EFEITO DE NEGATIVA, EM RAZÃO DA

Leia mais

RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO

RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO AULA 14 PRÁTICA FORENSE EM DIREITO DO CONSUMIDOR RECURSOS ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO RECURSOS ESPECIAL Art. 1.029 do CPC O recurso extraordinário e o recurso especial, nos casos previstos na Constituição

Leia mais

25/08/2017 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES

25/08/2017 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 7 25/08/2017 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 969.846 SÃO RELATOR AGTE.(S) ADV.(A/S) AGDO.(A/S) PROC.(A/S)(ES) : MIN. GILMAR

Leia mais

23/09/2016 SEGUNDA TURMA : MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA

23/09/2016 SEGUNDA TURMA : MIN. DIAS TOFFOLI EMENTA Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 7 23/09/2016 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 972.904 SÃO PAULO RELATOR AGTE.(S) PROC.(A/S)(ES) AGDO.(A/S) ADV.(A/S) : MIN.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 760.087 - DF (2005/0099885-5) RELATOR : MINISTRO OLINDO MENEZES (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TRF 1ª REGIÃO) RECORRENTE : COMERCIAL DE ALIMENTOS PONTE ALTA LTDA ADVOGADO : ANISIO BATISTA

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 09/09/2014 SEGUNDA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO 720.945 SÃO PAULO RELATOR : MIN. RICARDO LEWANDOWSKI AGTE.(S) :AGROPECUÁRIA DOMINGOS

Leia mais

Nº 70010899649 COMARCA DE LAJEADO MUNICÍPIO DE LAJEADO ACÓRDÃO

Nº 70010899649 COMARCA DE LAJEADO MUNICÍPIO DE LAJEADO ACÓRDÃO APELAÇÃO CÍVEL. TRIBUTÁRIO. AÇÃO DECLARATÓRIA. FACTORING. ISS. BASE DE CÁLCULO. A base de cálculo do ISS incidente sobre os contratos de factoring é o valor do agenciamento, da corretagem ou da intermediação,

Leia mais

PARECER CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS

PARECER CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS PARECER 16-2015 CONSULENTE: Federação dos Municipários do Estado do Rio Grande do Sul - FEMERGS Consulta-nos a Secretaria Geral da FEMERGS Rosani Stocker, solicitando parecer sobre a questão de aposentadoria

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 15ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO 15ª CÂMARA DE DIREITO PÚBLICO ACÓRDÃO Registro: 2018.0000350317 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos de Apelação nº 1029024-74.2015.8.26.0602, da Comarca de Sorocaba, em que é apelante JOSÉ DOMINGOS LATORRE, é apelado PREFEITURA

Leia mais

Registro: ACÓRDÃO

Registro: ACÓRDÃO Registro: 2017.0000137519 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação / Reexame Necessário nº 1036219-74.2016.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que são apelantes FAZENDA PÚBLICA

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente) e RODRIGUES DE AGUIAR.

PODER JUDICIÁRIO. O julgamento teve a participação dos Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente) e RODRIGUES DE AGUIAR. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACORDAO/DECISÃO MONOCRÁTICA nfcolotradoía) SOB M llllllllllll 11 llllllllllllllllllllllllllllll Vistos, relatados e discutidos

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgInt no RECURSO ESPECIAL Nº 1.402.242 - SC (2013/0298465-0) RELATOR AGRAVANTE AGRAVADO : MINISTRO HUMBERTO MARTINS EMENTA TRIBUTÁRIO. INCIDÊNCIA DO IPI SOBRE VEÍCULO AUTOMOTOR IMPORTADO PARA USO PRÓPRIO.

Leia mais

Apelante: Otacília Lourenço Rodrigues da Silva

Apelante: Otacília Lourenço Rodrigues da Silva Julgamento: 20/01/2009 Órgao Julgador: 2ª Câmara Cível Classe: Apelação Cível Apelação Cível n 2008.010053-1 - Natal/16ª Vara Cível Apelante: Otacília Lourenço Rodrigues da Silva 1 / 86 Advogada: Maxelli

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO fls. 1 Registro: 2012.0000438839 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 0145458-59.2011.8.26.0100, da Comarca de São Paulo, em que são apelantes ED COSTA MUSIC COMÉRCIO DE ARTIGOS

Leia mais

II - AÇÃO RESCISÓRIA

II - AÇÃO RESCISÓRIA RELATOR : DESEMBARGADOR FEDERAL PAULO BARATA AUTOR : UNIAO FEDERAL / FAZENDA NACIONAL REU : GAIA SILVA ROLIM E ASSOCIADOS S/C ADVOCACIA E CONSULTORIA TRIBUTARIA E SOCIETARIA ADVOGADO : SEM ADVOGADO ORIGEM

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal RECURSO EXTRAORDINÁRIO 767.136 CEARÁ RELATOR : MIN. LUIZ FUX :MARIA AURINETE CHAVES :MARTHA MARIA ALBUQUERQUE MONTENEGRO :MARIA MARLENE DE CARVALHO CASTRO :MARIA OLIVEIRA DE CARVALHO :JOSEFA CAVALCANTE

Leia mais

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal Ementa e Acórdão Inteiro Teor do Acórdão - Página 1 de 6 28/10/2016 PRIMEIRA TURMA AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO 806.607 PIAUÍ RELATOR AGTE.(S) AGDO.(A/S) : MIN. ROBERTO BARROSO :ESTADO

Leia mais

Vistos, relatados e discutidos estes autos de. SÃO PAULO-FAZ PUBLICA, em que é apelante BANCO ALFA S/A sendo

Vistos, relatados e discutidos estes autos de. SÃO PAULO-FAZ PUBLICA, em que é apelante BANCO ALFA S/A sendo TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO ACÓRDÃO/DECISÃO MONOCRATICA. - ~ ^ REGISTRADO(A) SOB N ACÓRDÃO,,...,...n mu um m Illll Vistos, relatados e discutidos estes autos de APELAÇÃO

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Tribunal de Justiça

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Tribunal de Justiça PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DE RONDÔNIA Tribunal de Justiça JURIS - Consulta Jurisprudência Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia 1ª Câmara Especial 0000471-05.2015.8.22.0001 - Apelação Origem: 0000471-05.2015.8.22.0001

Leia mais