XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA 29 de Maio a 1 de Junho de 2007 UFPE, Recife/ PE

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1 XIII CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA 29 de Maio a 1 de Junho de 2007 UFPE, Recife/ PE GT O FENÔMENO RELIGIOSO Passos de Anchieta: no universo das peregrinações: uma (re) leitura da prática, dos atores e lugares de peregrinação como mediadores de sentido na contemporaneidade Leide Bela de Brito Anália da Costa Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC/SP leidebela@bol.com.br leiderever@bol.com.br

2 Passos de Anchieta: no universo das peregrinações: uma (re) leitura da prática, dos atores e lugares de peregrinação como mediadores de sentido na contemporaneidade Leide Bela B. Anália Costa PUC/SP CONSIDERAÇÕES INICIAIS: A peregrinação como fenômeno e objeto das ciências sociais, apresenta diversos aspectos já estudados e muitos desafios ainda por enfrentar no aprofundamento do estudo da mesma. Para nós e demais estudiosos, a peregrinação está diretamente relacionada ao universo religioso e está presente como prática e ritual em quase todas as tradições religiosas desde tempos imemoriais. Portanto, os deslocamentos, as viagens e as peregrinações estão ligados à própria história da humanidade. O ser humano é um ser itinerante, peregrino por natureza. No âmbito dos estudos existentes, encontramos trabalhos sobre ritos e práticas religiosas de todos os tipos, especialmente etnografias de sociedades primitivas, indígenas, e um sem-número de pesquisas de cunho meramente descritivos. Estes estudos servem como referência documental e histórica devido a seu caráter clássico e minucioso da descrição do evento, entretanto, sem a preocupação com o registro do contexto cultural e do aspecto cotidiano vivido, sendo este último, uma perspectiva muitas vezes excluída nos estudos e pesquisas mais recentes. No campo religioso brasileiro, os estudos e reflexões teóricas sobre as peregrinações, geralmente aparecem inseridos no âmbito do catolicismo tradicional, voltados para as peregrinações a santuários focando as devoções aos santos e suas relíquias, bem como, as festas religiosas e populares. Talvez, um dos primeiros trabalhos no campo da antropologia no Brasil, é o de Carlos Rodrigues Brandão (BRANDÃO,1978) A Festa do Santo Preto e outro - Os Deuses do Povo: um estudo sobre a Religião Popular (1980). Outro trabalho de referência é o de Rubens César Fernandes (FERNANDES, 1982) - Os Cavaleiros do Bom Jesus: uma introdução às religiões populares. Outro clássico estudo é o de Pierre Sanchis (SANCHIS, 1983), com Arraial: festa de um povo. As romarias portuguesas. Estes foram trabalhos que abriram espaço para um campo investigativo dentro do panteão de peregrinações e romarias, festas e santos brasileiros e luso-brasileiros. Steil (STEIL, 1996) é outro 2

3 autor que tem procurado aprofundar o estudo das peregrinações e sintetiza a análise do fenômeno sob o aporte de paradigmas interpretativos dentro das ciências sociais e juntamente com Carneiro (CARNEIRO, 2001) e Abumanssur (ABUMANSSUR, 2003), dentre outros, procura estabelecer a relação entre peregrinação e turismo religioso num contexto mais contemporâneo. Sendo assim, os estudos sobre peregrinação no Brasil parecem oscilar entre dois aspectos: a tradição e a modernidade. Existem, entretanto, tipos diferentes de peregrinações em que estes aspectos aparecem dissociados e até opostos. A questão central para nós é que, o evento Passos de Anchieta como objeto de estudo sócio-antropológico, emerge no universo das peregrinações sob o signo de um fenômeno híbrido e multifacetado. A pergunta básica para esta pesquisa a partir dos referenciais teóricos existentes tem sido: como podemos caracterizar o evento Passos de Anchieta em relação a outras peregrinações no âmbito religioso brasileiro? Ou, mais concretamente, como entender este caminho de traço místico eco-religioso chamado de Passos de Anchieta que traz em seu bojo a complexidade de um fenômeno que apresenta nuances tradicionais e modernas, padrões espiritualistas e esotéricos de um lado, ambientalistas e de lazer num outro? Meu ponto de vista é que este caráter misto pode ser tomado como um elemento fundamental na definição desta peregrinação, pois, esta ambigüidade caracteriza e apresenta o Passos de Anchieta como experiência religiosa e transcendental de um lado, e como expressão cultural de outro. Bem, para melhor entendermos o evento Passos de Anchieta como ponto de encontro entre tradição e modernidade, no qual podemos verificar um campo de convergência, de tensão, conflito e disputa onde coexistem diversos interesses, bem como, múltiplos discursos e significados atribuídos por seus agentes e atores sociais, passaremos a relatar o evento que tem mobilizado diversos segmentos da sociedade em sua constituição, elaboração e organização. Nesse sentido, destacaremos a rede de relações que se estabelecem entre seus agentes e participantes. A análise que se segue, procura enfocar o fenômeno como um ícone no processo de mudança que o fenômeno das peregrinações está protagonizando no atual campo cultural-religioso brasileiro. I DO OBJETO: 3

4 Os Passos de Anchieta é um dos principais eventos que se destaca no calendário de festas e eventos culturais do Espírito Santo e atrai caminhantes, andarilhos e peregrinos de diversas regiões do país. Ocorre anualmente no litoral sul do Espírito Santo onde (re) vive e (re) constitui o caminho percorrido pelo Beato José de Anchieta no século XVI em terras capixabas. O evento oficial acontece a partir do feriado de Corpus Christi e vem se consolidando a cada ano, como uma rota perene, a ser percorrida ou conhecida a qualquer época do ano, a partir de qualquer trecho do percurso. Foi oficialmente criado no ano de 1998, por uma entidade civil não governamental, embora o projeto tenha como parceiros o governo do Estado e dos municípios por onde passa o percurso do caminho. Tem suas raízes tradicionais com o catolicismo brasileiro e é fruto deste universo. Entretanto, está vinculado a um modelo de peregrinação mais contemporâneo, onde o caminho é o próprio mediador de uma relação espaço-temporal com o sagrado, que pode acontecer sem mediações institucionais. II ASPECTOS DO CAMINHO: a) O Mito Fundador: Dentro de uma abordagem tradicional, o mito de Anchieta, diferentemente da história comum das imagens e santos populares que ganham fama no Brasil, nasce de seu vulto histórico e da notoriedade de sua vida e obra. Anchieta é uma importante referência não só para a religião, mas também para a arte e a cultura de nossa história. Apesar de ter sido beatificado pela Igreja Católica somente em 1988, Anchieta foi considerado santo ainda em vida. São numerosos os relatos de testemunhos das manifestações do sagrado em sua presença, incluindo suas famosas levitações e alguns milagres. Estes são elementos que se destacam como a dimensão mítica da pessoa de Anchieta. Por outro lado, o mito fundador dos Passos de Anchieta foi sua origem e semelhança baseadas no Caminho de Santiago de Compostela, na Espanha. Esse caminho vem ganhando cada vez mais notoriedade a partir dos anos 90. O caminho de Santiago à semelhança dos demais de sua natureza, vem se destacando como uma rota de peregrinação que privilegia a experiência individual como acesso ao sagrado, constituindo-se como sentido de uma jornada interior. Com a proximidade e limiar do novo milênio, foi crescente o número de brasileiros que fizeram este caminho, uns dos quais, organizaram no Brasil, rotas e caminhos eco-turístico-religiosos. 4

5 b) O Evento: O evento Passos de Anchieta foi o primeiro caminho brasileiro criado dentro desta configuração (1998). É hoje, um dos principais roteiros de peregrinação que se destaca no calendário de festas e eventos culturais do Espírito Santo. Constitui-se numa forma de reconstituição do caminho percorrido pelo Beato Anchieta nos seus últimos anos de vida, entre a aldeia de Rerigtiba (hoje cidade de Anchieta) e o Colégio de São Tiago em Vitória, hoje, Palácio Anchieta, sede do Governo Estadual. Ele fazia este percurso a pé, mais ou menos a cada quinze dias devido seu acúmulo de função: como superintendente do colégio e como missionário e catequista na aldeia. É neste percurso entre Rerigtiba e Vitória que Anchieta juntamente com alguns índios mais próximos, realizou feitos, versos, poemas e milagres que lhe renderam fama, estima e veneração. A caminhada oficial acontece a partir do feriado de Corpus Christi (época que marca a data da morte do beato) e vem se consolidando a cada ano, como uma rota perene, a ser conhecida e percorrida em qualquer época do ano. No ano de 2006, foi promovida a 9ª edição do evento. A caminhada inicia-se no centro antigo de Vitória, com missa de abertura na Catedral Metropolitana, seguindo para o centro histórico da Praínha em Vila Velha. O restante do percurso passa pelos municípios de Guarapari até Anchieta, onde termina a caminhada com missa celebrada na Igreja Matriz. O percurso é realizado em quatro dias divididos nos seguintes trechos: 1º Dia entre Vitória e a Barra do Jucu, em Vila Velha, onde são percorridos 25km em média. 2º Dia entre a Barra do Jucu e Setiba, em Guarapari, e perfaz 28km. 3º Dia entre Setiba e Meaípe, em Guarapari, e perfaz 24km. 4º Dia segue de Meaípe até Anchieta, na praça da Igreja Matriz, na cidade de Anchieta, perfazendo 23km, completando o trajeto que possui 105km. O caminho é percorrido pela manhã, devido ser realizado principalmente na areia das praias, tornando difícil e cansativa sua realização. A cada local de parada, os participantes andarilhos como são chamados, contam com a saudação e o oferecimento de água, frutas tropicais e lanches gratuitos, por parte das comunidades por onde passa o caminho. 5

6 c) Os Atores Sociais do Caminho: A constituição do evento Passos de Anchieta mobiliza alguns setores da sociedade como por exemplo: uma organização não governamental (ONG), organizada por cidadão capixabas que se denominam amigos do caminho. Essa instituição representa hoje os agentes promotores do caminho e denomina-se ABAPA (ABAPA, 1998), e foi criada em 1998, ano de lançamento da 1ª edição do caminho em Vitória, Espírito Santo. Um segundo elemento que reconhecemos como agentes e atores do caminho é o governo estadual e municipal envolvidos no percurso do caminho. Este elemento de cunho político e econômico tem sido de grande importância no apoio e manutenção do projeto que é intermunicipal. Um outro elemento é a Igreja Católica que se faz presente desde a constituição do mito fundador (Anchieta era um padre católico), até o seu apoio e participação direta e indireta na organização e promoção do evento. Um terceiro e último elemento constituidor de suma importância do evento Passos de Anchieta são seus participantes: os andarilhos como são chamados. Estes, representam a parte forte e autônoma desta peregrinação. Seu número aumenta a cada edição do caminho. Já são mais de 3000 mil pessoas que perfazem este caminho. Dentro dos limites desta pesquisa, estamos trabalhando junto a representantes de cada categoria de agentes e participantes desta peregrinação capixaba. d) Via Sagrada: Os Passos de Anchieta pode ser entendido como um ritual que compreende a visita a uma via sagrada num determinado tempo sagrado, e não uma rota de peregrinação em busca de um templo ou santuário. O percurso equivale a uma jornada interior e configura-se com um processo de transformação pessoal. O santuário é representado aqui pela via sagrada, onde se re-nova uma prática milenar: a peregrinação. O sagrado é a própria experiência do caminho. É a sacralização do caminho. Nele se encontram marcas concretas da passagem do beato, e a pesar do caminho evocar uma religiosidade tradicional, combina traços seculares que qualificam e valorizam outras expressões culturais como padrões espiritualistas, esotéricos e ambientalistas. Nesse sentido, amplia o sentido de pertença e identidade a uma categoria atual: o peregrino moderno. Este que, nem sempre é religioso, isto é, àquele que não está vinculado a uma instituição religiosa. A nosso ver, o evento apresenta ainda, combinações e interfaces com outros aspectos da vida social, como por exemplo: o patrimônio histórico-cultural capixaba, o turismo religioso e a questão ecológica, o que 6

7 faz deste caminho um ponto ou centro de convergências e disputas de interesses de diferentes atores sociais. e) Caminho de Anchieta - uma peregrinação moderna: Em seu estudo das peregrinações a pé a Fátima, Pereira identifica a peregrinação como uma prática que encerra em si, um significado religioso acentuado, isto é, para ele, a prática já existia antes mesmo, da palavra (PEREIRA, 2003). Para Steil, o termo peregrinação resume em si uma gama de experiências históricas e contemporâneas de deslocamentos por motivos de devoção e culto (STEIL, 2003, p.30). Já Abumanssur, ressalta os aspectos mercadológicos, comerciais e atualmente, turísticos, no estudo das peregrinações (ABUMANSSUR, 2003, p ). No Brasil, a maioria dos centros de romarias, surgiu no início dos séculos XVII e XVIII, apesar de que podemos encontrar outros mais recentes. Tradição trazida para o Brasil pelos portugueses, as romarias e peregrinações partem do pressuposto fundamental de que a divindade exerce, em determinado lugar, influxos e benefícios especiais para os que os visitam. Neste sentido, entendemos que o formato ritual das romarias tradicionais, marca a dualidade de devoção popular, onde Santo e fiel; centro e periferia estão em posições opostas ou mesmo, distantes; uma espécie de distinção entre o lugar sagrado e o lugar de experiências cotidianas. Como nos fala Fernandes ainda hoje, a romaria tradicional guarda características fundamentais que são comuns a todos ossantos e lugares que se tornam objeto de peregrinações no mundo católico. Tradicionalmente, os peregrinos seguiam um trajeto - de encontro a um lugar sagrado, onde se encontra um centro de atração (um santuário, uma imagem, uma relíquia ou a memória de algo ou alguém que um dia passou por ali) que merece reverência e devoção. O foco é o destino. Assim, entendemos que a romaria tradicional estabelece três momentos distintos: a saída, o caminho e a festa no santuário que caracterizam a dinâmica de sua totalidade (FERNANDES, 1982). Nesta perspectiva, o estudo das peregrinações tem se apresentado em um instrumento que estabelece uma relação particular com a realidade do campo religioso, em especial, no catolicismo brasileiro. Entretanto, na contemporaneidade, o modo de peregrinar é diferente. A peregrinação configura-se como um afastamento do cotidiano em busca de um encontro com o mistério, com o ser invisível e transcendente, na certeza de encontrar significado para a trama dos fatos profanos e diários (Ravasi, 1998). Entretanto, o fenômeno da peregrinação passa hoje por um processo de burocratização, que segundo Carneiro 7

8 (CARNEIRO, 2003, p. 9), caracterizam-se por sua organização e planejamento como qualquer outra atividade de lazer. Diferentemente do modelo tradicional, os peregrinos modernos, não buscam um lugar sagrado, um santo ou um santuário; o próprio deslocamento é que é importante. A chegada é menos importante que o jeito de chegar (existem as formas reconhecidas de fazer o caminho ou a rota: a pé, de bicicleta, a cavalo). O que há de sagrado e focal é o próprio caminho, o percurso a ser palmilhado por cada peregrino, andarilho ou caminhante. A relação com o sagrado é mediada pelo próprio caminhar. Nesse sentido, uma perspectiva dos elementos e fatores atuantes na constituição de uma rota turístico-religiosa popular no Brasil, reconstitui a trajetória e evolução desse processo (de transformação), sobretudo, referente ao catolicismo tradicional, e sua relação com as novas formas de expressão de religiosidade, manifestações culturais e ainda, com novas formas de espiritualidade, sem, no entanto, excluir essas lógicas distintas, que vêm se articulando no processo histórico. f) Abordagens Interpretativas do Fenômeno: As peregrinações e romarias podem ser entendidas de formas diferentes de acordo com alguns paradigmas de interpretação do fenômeno. Segundo Steil, um veio interpretativo deixado por Durkheim (abordagem funcionalista), privilegia a idéia do equilíbrio e harmonia das relações entre membros de um grupo social, assim, as peregrinações têm a função integrativa e regenerador moral e da coesão social do grupo. Nessa perspectiva, as peregrinações são vistas como elemento que definem formação e identidade local, bem como, imprimem nos participantes uma identidade mais abrangente e mais inclusiva. Uma segunda corrente de interpretação da peregrinação e romarias para além do modelo tradicional, tem sua inspiração na analogia proposta por VictorTurner (TURNER, 1974). O autor distingue a peregrinação como um processo social que apresenta uma estrutura temporal determinada, como um processo ritual (um rito de passagem), que segundo Nascimento (NASCIMENTO, 2002, p. 99), apresenta-se como: lugar familiar lugar distante lugar familiar. Esta estrutura estabelece o lugar familiar como o lugar de origem do romeiro, de onde ele sai para um outro lugar que o separa de seu cotidiano; o lugar distante é a própria romaria, o percurso do caminho até a chegada do centro de culto o santuário; o lugar familiar é a reintegração do romeiro ao seu lugar de origem. Segundo Turner, para além de seu aspecto religioso, a romaria possibilita uma rede de comunicação, de 8

9 sociabilidade entre seus atores e agentes que, abrange os momentos de preparativos da romaria, a participação ativa dos romeiros nesta organização, seguindo-se do período da viagem propriamente dita, onde as tarefas e obrigações são partilhadas de maneira que, as relações sociais são redimensionadas diferentemente que no cotidiano. E por fim, a chegada ao santuário e a visita ao Santo, que estabelecem o fim do tempo sagrado da romaria, isto é, do tempo de penitência e de sacrifício; depois disso, os fiéis se sentem livres para festejar e adentrar ao tempo profano e ao universo da festa que acontece no entorno do santuário. No tempo da festa, bem como, durante toda a romaria, é estabelecido um clima ou estado de liminaridade, que se caracteriza pela dinâmica das relações interpessoais, onde os indivíduos libertamse de obrigações cotidianas e vivem temporariamente um novo modelo de vida. De acordo com Turner, esse novo modelo de vida, permite o aparecimento da experiência da communitas, que, segundo o autor, caracteriza-se por um processo de mudança que o indivíduo passa ao vivenciar o fenômeno que possibilita a superação parcial ou total da estrutura social a que está inserido, isto é, em termos gerais, o peregrino ou romeiro, passa pela abolição de distinções sociais, mudando seu comportamento de forma radical comparado ao comportamento cotidiano. Adquirindo com isso um caráter de anti-estrutura que tende sempre para a communitas, que segundo Turner, é a principal motivação dos peregrinos; ou seja, a superação de comportamentos convencionais e papéis sociais vividos na estrutura cotidiana e restaurar o essencial de sua individualidade na experiência da communitas. Nesse sentido, Pereira observa que, embora a peregrinação freqüentemente é realizada em grupo, às experiências estão marcadas pelo forte caráter pessoal e experiências individuais. Portanto, dentro deste modelo construído por Victor Turner, pode-se falar de uma estrutura peregrínica, que nos remete necessariamente à experiência da communitas, produtora de um espaço simbólico onde as regras sociais, as hierarquias e os constrangimentos morais são dissipados. O que torna a peregrinação, na sua forma tradicional, uma crítica à sociabilidade do cotidiano e à vida moderna, que se organiza a partir da divisão social do trabalho e da produção de múltiplo status sociais. Resumindo, para uma melhor visualização do paradigma de interpretação proposto por Turner, no estudo das peregrinações, apresentamos o esquema seguinte: Cotidiano Separação Liminaridade Agregação Processo Ritual Peregrinação Communitas Agregação 9

10 Estrutura Anti-estrutura Superação do Reintegração Processo Ritual ao Cotidiano Seguindo um veio interpretativo deixado por Victor Turner, outros autores seguiram na perspectiva de interpretação que rompe com o modelo anteriormente apresentado. Constituindo-se uma terceira corrente de estudos sobre o fenômeno das peregrinações, que parte da idéia de que as peregrinações se apresentam como um campo de disputas de discursos e sentidos, particularmente nas sociedades complexas e modernas. Ou seja, a peregrinação é entendida como uma arena onde competem entresi discursos religiosos e seculares, ortodoxias oficiais e populares de um mesmo sistema estabelecido. Assim, as peregrinações criam um contexto próprio, uma dinâmica específica que estimula e fomenta no entorno de si, um campo de transações e trocas simbólicas onde transitam interesses econômicos, políticos, religiosos, inter-religiosos, culturais e interculturais e etc. Assim, optamos, entendendo ser esta a abordagem ideal para a análise e compreensão do fenômeno estudado: o Passos de Anchieta. Nesta perspectiva, as peregrinações diferentemente da função que exerce nas abordagens anteriores (como espelho que refletem a estrutura e o sistema de relações sociais), representam um campo de disputa onde são atualizadas as relações dentro de contextos diversos, nos quais, as fronteiras entre passado e presente, tradições e modernidades, hierarquias sociais, produtores e consumidores, elite e povo e etc. se tornando mais porosas e ao mesmo tempo em que se afirmam. Eade e Sallnow, representantes desta abordagem, deslocam assim o foco da sua interpretação das estruturas sociais estabelecidas para o domínio de narrativas e discursos (relatos) que são veiculados nos eventos por seus agentes e atores sociais que estão interagindo no evento (EADE & SALLNOW, 1991). Essa variedade de discursos (em disputa) com seus múltiplos sentidos seria para estes autores, constitutiva do próprio culto da peregrinação, pois ali acontecem esses movimentos de forma explícita como de forma subliminar e subjetiva, onde uns discursos se sobrepõem a outros, dando assim, forma e características específicas aos eventos, mantendo a não similaridade das peregrinações e romarias, as quais, não são idênticas entre si. Para Eade e Sallnow, é justamente essa capacidade de acomodar, absorver e refletir num mesmo evento, discursos religiosos e seculares, congregando uma grande variedade de agentes sociais, religiosos e não religiosos que se 10

11 caracteriza essa perspectiva. A ênfase na análise que busca examinar as particularidades dos eventos, não rompe com a possibilidade de se estabelecer um paralelo entre romarias e peregrinações, percebendo como se articulam ou combinam três coordenadas que se apresentam como elementos recorrentes e constitutivos dos rituais de peregrinação: pessoas, textos e lugares. Assim, concordamos com Eade e Sallnow quanto ao modo específico que vemos a combinação dessas três coordenadas no Passos de Anchieta, objeto desta pesquisa. Mesmo porque, a similaridade da proposta aqui apresentada se encaixa perfeitamente com esta peregrinação capixaba, porque tem como foco um mito fundador (Anchieta), que é o pano de fundo onde se estrutura todo o texto e o contexto desse evento (catolicismo tradicional). O caminho ou o percurso deste, estabelece as devidas relações entre pessoas e lugares (monumentos históricos, passagens da vida do beato, bem como seus milagres), e são a própria encarnação do sagrado em sua forma material e concreta. Ainda sobre o lugar, a beleza paisagística da orla por onde passa o caminho, constitui a representação simbólica de aspectos divinos da criação, onde de diferentes modos, podem propiciar a invocação de momentos, reflexões e experiências místicas diante de expressões da natureza, numa performance mais alusiva a expressões de espiritualidades não institucionais. Essa dimensão parece ganhar um novo sentido em rituais de peregrinação na contemporaneidade, onde os lugares e as paisagens variam a cada evento ou a cada ano. Outro aspecto de identificação no estudo do Passos de Anchieta dentro desta abordagem, embora para Steil não esteja contemplado na caracterização de Eade e Sallnow, e é tão importante quanto aos demais, é referente ao próprio ato do deslocamento como constitutivo do ritual de peregrinação. O ritual do caminho, da circulação, o percorrer em direção a objetos ou lugares sagrados, têm uma longa tradição nos eventos de peregrinação, muitas vezes, se sobrepondo ao culto ás imagens e pessoas e até mesmo superandoos. É o caso dos Passos de Anchieta, onde, o caminho é mais forte, mais significativo que o mito fundador. Essa dimensão de andarilhar de (re) viver e (re) constituir o caminho percorrido pelo Padre Anchieta no século XVI em terras do Espírito Santo proporciona aos seus participantes, vivenciar as fronteiras entre a experiência de ser caminhante num mundo moderno com a tradição de uma prática antiga. Portanto, peregrinar numa sociedade global, traduz uma diversidade e uma novidade nesta prática milenar. Entretanto, nesses novos rituais, a relação se estabelece, sobretudo, a partir da semelhança com o texto bíblico, onde a saga do povo de Israel, que é um povo peregrino por natureza, se estabelece com aqueles que se consideram o novo 11

12 Povo de Deus. Desse modo, podemos dizer que a peregrinação nos moldes contemporâneos, no caso do Brasil, os novos caminhos sagrados ou as novas rotas de peregrinações como são chamados, são viagens/deslocamentos em direção a uma experiência que ultrapassa as fronteiras locais da sociedade, onde crenças e visões religiosas e culturais enraizadas no local são colocadas em tensão com aspectos universais da fé, das culturas, o que efetivamente caracteriza as peregrinações. Isto é, o estabelecimento de uma linha de continuidade ou uma linha fronteiriça entre peregrinações tradicionais e modernas, respectivamente, só é possível devido à carga de elementos de tradição que permanecem, mesmo na (re) vitalização e modernidade das/nas práticas de peregrinação. IV PESQUISA E METODOLOGIA: A pesquisa constitui-se como um trabalho de natureza qualitativa e cunho etnográfico. Dentro de uma perspectiva fenomenológica, nosso intuito é apreender os sentidos e explicações que os próprios sujeitos atribuem às suas experiências. A coleta de dados está sendo realizada periodicamente nas edições do evento Passos de Anchieta (2004, 2005, 2006 e 2007), sendo as principais técnicas: a pesquisa participante e a entrevista em profundidade ou entrevista de grupo (focus groups ou grupos focais). O instrumental de interpretação dos dados da pesquisa está baseado em Versão de Sentido (VS), instrumento metodológico fenomenológico-existencial que valoriza o processo e a experiência do vivido. Consiste num relato livre frente a um encontro recém-terminado (no caso, da participação do evento e a realização das entrevistas). Não se trata de um relatóriodo que se viu, ouviu, sentiu ou registrou, mas sim de uma fala autêntica e significativa a respeito do sentido-emergente a partir daquilo que se viu, ouviu, sentiu ou registrou (AMATUZZI, 2001). A versão de sentido (VS) dada ao relato do processo vivido, abre a possibilidade de compreensão do universo cultural e simbólico, de maneira que, no intercruzamento de informações observadas, assistidas, relatadas e registradas no relatório dos grupos focais realizados, bem como, nos resumos de comentários significativos e re-interpretados, o pesquisador pode aproximar-se da (re) construção de sentidos e dar uma interpretação coerente no processo de confrontação entre expressões e sentidos de atores sociais do caminho, bem como da representação simbólica de práticas e lugares significativos mediadores de sentido. Sujeitos pesquisados: participantes e promotores do caminho. 12

13 V RESULTADOS E CONCLUSÕES: Como conclusões, apresentaremos a seguir, o que chamamos de Sentidos - Emergentes (S-E) a partir do acesso objetivo e interpretativo dos textos, discursos e depoimentos dos agentes e atores sociais do caminho, isto é, traremos à luz o Sentido/Valor/Significado que os próprios sujeitos pesquisados, atribuem a sua própria experiência, que a nosso ver, é mediado por arranjos pessoais de vivências que consolidam um novo ethos de identidade individual e coletiva: o ethos peregrino reinventado. Nesta ocasião, os dados são ainda preliminares, mas trazem informações significativas as quais serão aprofundadas no decorrer da pesquisa. VI SENTIDOS-EMERGENTES (S-E): Foram valorizados alguns exemplos de expressões que se (re) velaram a mim, e categorizados como sentidos-emergentes (S-E) intencionalmente comunicados e significativos a respeito da experiência do caminho na visão seus participantes. Imagens universais que revelam o universo místico-religioso constituinte do evento Passos de Anchieta. Estes sentidos, nem sempre convergem para o mesmo significado, dependendo do agente social específico (participante ou promotor). As categorias mais significativas encontradas no discurso dos participantes estão apresentadas como segue: O caminho como espacialidade místico-religiosa. Dimensão psico-espiritual Auto- afirmação do Eu. Rompimento com a lógica individualista. O fazer do caminho, uma experiência compartilhada, coletiva e comunitária Abrir fronteiras. Abrir-se ao outro. Dimensão individual do caminho. Como uma jornada interior. Uma espacialidade vivida. Tomada de consciência de si e do outro. Conhecimento interior e exterior (entorno). Atingir seu objetivo A chegada Realização pessoal e coletiva. VII REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 13

14 ABAPA (1998). Associação Brasileira dos Amigos dos Passos de Anchieta. Site: htpp// ABUMANSSUR, Edin Sued. (2003) Turismo Religioso: ensaios antropológicos sobre religião e turismo. Campinas, SP: Papirus. AMATTUZI, Mauro Marins. (2001). Por uma Psicologia Humana. Campinas, SP: Editora Alínea CARNEIRO, Sandra Maria Corrêa de Sá. (2002). O Caminho de Santiago de Compostela: o sentido de uma peregrinação moderna. Tese de Doutoramento UFRJ. EAD, John & SALLONOW, Michel. (1991). Contesting the Sacred. The Anthropology of pilgrinage. London/New York: Routhedge. FERNANDES, Ruben César. (1982). Os Cavaleiros do Bom Jesus: uma introdução às religiões populares. São Paulo: Brasiliense. NASCIMENTO, Silvana de Souza. (2002). A Festa vai à Cidade: uma etnografia da Romaria do Divino Pai Eterno, Goiás. Religião & Sociedade. (v.22, n.2), PEREIRA, Pedro. (2003). Peregrinos: um estudo antropológico das peregrinações a pé a Fátima. São Paulo, SP: Lisboa Instituto Piaget. RAVASI, G. La peregrinacion em la teologia y em la historia. IN: Los Caminos de la humanidad peregrina cruzando el umbral del año In Consejo Pontifício Para La Pastoral De Los Emigrantes e Etinerantes (org). Los Caminos de la humanidad peregrina cruzando el umbral del año Roma: Lberia, 1998; p STEIL, Carlos Alberto. (1986). O Sertão das Romarias: um estudo antropológico sobre o Santuário de Bom Jesus da Lapa-Bahia. Petrópolis, RJ: Vozes. STEIL, Carlos Alberto. (2003). Peregrinação, Romaria e Turismo Religioso: raízes etimologias e interpretações antropológicas. IN: ABUMANSSUR, Edin Sued (org) Turismo Religioso: ensaios antropológicos sobre religião e Turismo. São Paulo, SP: Papiros. TURNER, Victor W (1974). O Processo Ritual: estrutura e antiestrutura. Petrópolis, RJ: Vozes. 14

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