M I T O. e Interpretação da Realidade. Marlon Leandro Schock

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "M I T O. e Interpretação da Realidade. Marlon Leandro Schock"

Transcrição

1 M I T O e Interpretação da Realidade Marlon Leandro Schock

2 Uma leitura do mito a partir de rubricas Na tentativa de sintetizar logicamente uma conceituação para mito me apercebi em meio a um número enorme de informações desencontradas que tratavam do tema por vieses muito diversos e contraditórios. Quando me deparei com a obra Mitos do individualismo moderno de Ian Watt, percebi que não era o único com esta impressão. Só pode ser que nossas abordagens sejam incompletas e muitas vezes imprecisas em se tratando de um tema tão esquivo e multicor. Watt lembra a afirmação de Claude Lévi-Strauss no clássico Structural study of myth, onde este diz que, até hoje, pensar sobre o mito significa pensar sobre um retrato do caos. Entretanto, mesmo diante desta complexidade e desafio, o mito como tema demasiadamente interessante exigiu uma apreciação mais aprofundada; do que surgiu algo como um tipo de leitura do mito a partir de rubricas (como uma indicação geral do assunto e/ou da categoria de algo ). Selecionei três que me pareceram abarcar e representar maior interesse na discussão da dimensão do Ensino Religioso Escolar. Das três rubricas articuladas, apresento um ensaio sobre um delas: o mito de rubrica antropológica.

3 Ao analisarmos o mito de rubrica antropológica percebemos facilmente que toda e qualquer cultura parte da premissa de que seu mito é absolutamente verdadeiro. O mito de rubrica antropológica pode ser descrito nas palavras de Mircea Eliade: [...] o mito conta uma história sagrada, relata um acontecimento que teve lugar no tempo primordial, o tempo fabuloso dos começos. Noutros termos, o mito conta como, graças aos feitos dos Seres Sobrenaturais, uma realidade passou a existir, quer seja a realidade total, o Cosmos, quer apenas um fragmento: uma ilha, uma espécie vegetal, um comportamento humano, uma instituição.

4 A origem (o porquê) do mito de rubrica antropológica Umas das primeiras associações que fazemos ao pensar no mito de rubrica antropológica é ligá-lo aos relatos simbólicos sobre deuses e heróis divinos dos tempos imemoriais. Entretanto, o primeiro e o verdadeiro objeto deste tipo de mito não são as construções das narrativas mitológicas sobre estes deuses, heróis, ou ancestrais, mas, sim, a apresentação de um conjunto de ocorrências fabulosas com que se procurou dar sentido ao mundo. Podemos afirmar que todos os mitos, de todos os povos, antigos e modernos, são tentativas de respostas que o ser humano usa para conviver com as três perguntas mais angustiantes e desafiadoras que estão sempre postas diante de nós: De onde viemos? Para onde vamos? Qual é o sentido da vida?

5 Cada um de nós que já se perguntou de onde viemos, por que estamos aqui, e, para onde vamos, está no centro de uma questão existencial. Esta necessidade de compreensão, e a busca que dela decorre, é o que nos arremete para além das explicações científico/empíricas. Como a pergunta sobre a origem da vida e do universo é uma questão existencial, requer soluções de ordem religiosa. Da tentativa de responder à pergunta pelas origens últimas do universo, da vida, do ser humano e dos seus costumes, nasceu o mito. A criação do mito é uma espécie de primeira tentativa dos seres humanos chegarem à compreensão dos grandes mistérios que nos circundam.

6 O caráter atemporal/supratemporal/permanente do mito Como um acontecimento originário, o mito tem por característica situar o acontecimento narrado em um horizonte primordial. O acontecimento mítico não é cronológico, portanto, não costuma usar números para assinalar datas, mas expressões difusas como em outro tempo, no princípio, etc. O tempo e o espaço do mito não são coordenáveis com o tempo e o espaço de nossa existência. Supõe-se que o acontecimento relatado está no limite entre um tempo primordial e o tempo cronológico que conhecemos. O mito pode ser descrito como um evento de caráter atemporal/supratemporal e/ou permanente porque se apresenta como uma realidade incomensurável (não há como quantificar, não há como comparar, não há como ajuizar seu valor), portanto, inapropriável, que foge ao domínio e à noção cronológica do tempo. O mito refere-se a um tempo em que não havia o tempo, a um tempo superior ou fora do limite do tempo - um tempo primordial que escapa à nossa noção de tempo cronológico.

7 O caráter atemporal é o que distingue o mito de um relato qualquer (sempre situado historicamente). O caráter supratemporal e permanente do mito jamais deixa de ocorrer e, como paradigma, vale para todos os tempos. Como um elemento permanente o mito pode mudar no decorrer da história e transformar-se em um novo mito. Pode, inclusive, assumir traços da modernidade ou da pós-modernidade e manter, ao mesmo tempo, elementos centrais do mito antigo. Talvez pudéssemos pensar no mito de rubrica antropológica como mais vinculado a uma noção de tempo que sugere o termo grego kairós. Os gregos antigos tinham duas palavras para designar o tempo: chronos e kairós. Enquanto o primeiro refere-se ao tempo cronológico, ou seqüencial, o segundo se refere a um momento indeterminado no tempo em que algo especial acontece. A teologia usa o termo chronos para descrever a natureza quantitativa do tempo, ou, o "tempo dos seres humanos, e kairós para descrever a forma qualitativa do tempo, ou, o "tempo de Deus". Assim, kairós em contraste a chronos daria ao mito de rubrica antropológica a liberdade de não precisar ser situado no tempo, mas, sim, simplesmente vivenciado.

8 Classificação (tipos) de mito de rubrica antropológica A tentativa de uma classificação para o mito de rubrica antropológica se dá pelo caminho de tentar delimitar as extremidades de sua abrangência; tendo como ponto de partida o início de todas as coisas (representado pelo mito cosmogônico e teogônico) e, como ponto de chegada, o fim derradeiro de todas as coisas (representado pelo mito escatológico). Depois de definidas as extremidades, todas as outras categorias do mito de rubrica antropológica vão sendo elencadas neste hiato. Assim, nos vemos inseridos entre o estado primordial da realidade e sua transformação última, dentro do ciclo permanente nascimento-morte, origem e fim do mundo.

9 Se levarmos em conta o fato de que cada cultura possui sua própria mitologia, então, teremos tanta diversidade de dados, eventos e relatos, quanto são diversas as culturas dos povos da Terra. Este acúmulo de dados diversos torna complexa nossa tarefa de tentar entender melhor o mito de rubrica antropológica. Mais complexa se torna ainda a tarefa quando temos que levar em conta a ascendente aproximação das culturas e a fusão de elementos mitológicos que disto resulta. Como decorrência desta aproximação podemos ver e prever sincretismos (a mistura ou conjugação de elementos na composição do todo da crença), migrações (a novidade da uma outra cultura muitas vezes convence mais do que a própria na qual se está inserido, motivo pelo que as pessoas se tornam insensíveis e indiferentes e acabam por migrar das suas para outras culturas mitológicas), e, também, ratificações ou arraigamentos mais profundos da crença já professada no arcabouço mitológico da própria cultura.

10 Este movimento complexo pode se dar, a meu ver, em nível individual e por extensão a pequenos grupos sociais, regionais ou não, que se reúnem sob uma mesma égide. Não acho que seja possível traçar limites (geográficos, culturais, religiosos) que impeçam tanto o extravasar destas culturas mitológicas, quanto a sua assimilação. A dinâmica do movimento entre mito cosmogônico e mito teogônico é um exemplo desta complexidade quando observados no âmbito da diversidade cultural. Numa mesma cultura, ou quando comparadas diversas culturas entre si, temos, num momento, o cosmo como elemento criador/fundador gerando os deuses que, por sua vez, também geram o cosmo (ou elementos do cosmo) e outros deuses; noutro momento é um deus, ou são os deuses o ponto de partida e os criadores/fundadores do cosmo.

MITO E RAZÃO. A passagem do mito à Filosofia

MITO E RAZÃO. A passagem do mito à Filosofia MITO E RAZÃO A passagem do mito à Filosofia O QUE PERGUNTAVAM OS PRIMEIROS FILÓSOFOS? Por que os seres nascem e morrem? Por que os semelhantes dão origem aos semelhantes, de uma árvore nasce outra árvore,

Leia mais

Mircea Eliade e a compreensão da realidade: os imaginários literários e as narrativas míticas

Mircea Eliade e a compreensão da realidade: os imaginários literários e as narrativas míticas Mircea Eliade e a compreensão da realidade: os imaginários literários e as narrativas míticas Samuel Rodrigues Montalvão (IC) UEG-Campus Uruaçu RESUMO: No presente texto temos a intenção de apresentar

Leia mais

UNIDADE 1 - Do Mito à Filosofia

UNIDADE 1 - Do Mito à Filosofia FILOSOFIA UNIDADE 1 - Do Mito à Filosofia A curiosidade humana levou o homem a buscar explicações para os fenômenos do cotidiano. Numa época em que não havia nenhuma fundamentação científica capaz de

Leia mais

Borges é considerado um autor que faz parte do cenário latino americano de criação de fantasia.

Borges é considerado um autor que faz parte do cenário latino americano de criação de fantasia. Quando perguntado pelo jornalista Soler Serrano (1980) Jorge Luis Borges disse, que não conseguia entender por que sua narrativa era tão lida: "Eu não sei que tipo de explicação pode haver, até mesmo se

Leia mais

Mitos cosmogônicos. Objetivo 2

Mitos cosmogônicos. Objetivo 2 Mitos cosmogônicos Objetivo 2 Os mitos religiosos (...) o mito conta uma história sagrada; ele relata um acontecimento ocorrido no tempo primordial, o tempo fabuloso do princípio. Em outros termos, o mito

Leia mais

MITO E FILOSOFIA 1 SÉRIE DO ENSINO MÉDIO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

MITO E FILOSOFIA 1 SÉRIE DO ENSINO MÉDIO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP MITO E FILOSOFIA 1 SÉRIE DO ENSINO MÉDIO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP QUAL O SIGINIFICADO DA PALAVRA FILOSOFIA? QUAL A ORIGEM DA FILOSOFIA? E O QUE HAVIA ANTES DA FILOSOFIA? OS MITOS A palavra

Leia mais

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos, assim, para buscar um significado para esses

Leia mais

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II

RESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II RESOLUÇÕES DE QUESTÕES PROFESSOR DANILO BORGES FILOSOFIA 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II (UEL) Tales foi o iniciador da filosofia da physis, pois foi o primeiro a afirmar a existência de um princípio originário

Leia mais

KRONOS E KAIRÓS, METAMORFOSES

KRONOS E KAIRÓS, METAMORFOSES KRONOS E KAIRÓS, METAMORFOSES Enoc Luiz de Almeida Talvez um dos maiores problemas nas discussões sobre o tempo seja o uso rotineiro de sua noção, a qual oculta grandes questões não resolvidas, que se

Leia mais

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA A Filosofia nasce do espanto, admiração. Mundo, fenômenos da natureza: mistério, desconhecido. Ignorância diante do mundo: espanto que leva o homem a refletir. Homem cria concepções

Leia mais

HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO

HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO HERMENÊUTICA E INTERPRETAÇÃO Hermenêutica e Interpretação não são sinônimos: HERMENÊUTICA: teoria geral da interpretação (métodos, estratégias, instrumentos) INTERPRETAÇÃO: aplicação da teoria geral para

Leia mais

PROVA FINAL DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À TEOLOGIA BÍBLICA

PROVA FINAL DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À TEOLOGIA BÍBLICA INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA[1] PROVA FINAL DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À TEOLOGIA BÍBLICA SISTEMA EAD DE NATUREZA JURÍDICA LIVRE ALUNO (A): MAT: 000/2014 MATÉRIA: INTRODUÇÃO À TEOLOGIA

Leia mais

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO UL CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS CURSO DE ARTES VISUAIS Professor Dr. Isaac A. Camargo Apoio Pedagógico: AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM: www.artevisualensino.com.br

Leia mais

Exercícios de Revisão 1

Exercícios de Revisão 1 Exercícios de Revisão 1 1. Quando começamos a estudar, somos logo levados a buscar o que ela é. Nossa primeira surpresa surge ao descobrirmos que não há apenas uma definição da, mas várias. Uma primeira

Leia mais

FALAR DE RELIGIÃO HOJE: POSSIBILIDADES AO DIÁLOGO A PARTIR DA TEORIA DO MITO DE MIRCEIA ELIADE

FALAR DE RELIGIÃO HOJE: POSSIBILIDADES AO DIÁLOGO A PARTIR DA TEORIA DO MITO DE MIRCEIA ELIADE FALAR DE RELIGIÃO HOJE: POSSIBILIDADES AO DIÁLOGO A PARTIR DA TEORIA DO MITO DE MIRCEIA ELIADE Ricardo Boone Wotckoski 1 Resumo Embora a filosofia e os movimentos racionalistas tenham se colocado em oposição

Leia mais

PROVA FINAL DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À TEOLOGIA BÍBLICA

PROVA FINAL DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À TEOLOGIA BÍBLICA INSTITUTO EDUCACIONAL DE TEOLOGIA EVANGÉLICA PROVA FINAL DA DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO À TEOLOGIA BÍBLICA CURSO: BÁSICO EM TEOLOGIA PASTORAL ALUNO (A): MAT: 002/2015 MATÉRIA: INTRODUÇÃO À TEOLOGIA BÍBLICA

Leia mais

manual de normas do logótipo da embarcação

manual de normas do logótipo da embarcação do logótipo da embarcação conteúdos 1 Apresentação missão ideias centrais visão 2 Elementos básicos símbolo logo tipografia cor 3 Regras de aplicação área de proteção dimensões aplicação sobre fundos proíbições

Leia mais

FILOSOFIA CURSINHO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP

FILOSOFIA CURSINHO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP FILOSOFIA CURSINHO COLÉGIO DRUMMOND 2017 PROF. DOUGLAS PHILIP O CONCEITO DE MITO UNIDADE 1 Mythos: contar e/ou narrar. Os mitos são uma tentativa de entender a realidade a partir de explicações referidas

Leia mais

O que é Sociologia?

O que é Sociologia? O que é Sociologia? A Sociologia é um ramo da ciência que estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam o indivíduo em associações, grupos e instituições. O que faz Sociologia?

Leia mais

Como surgiram os MITOS?

Como surgiram os MITOS? PENSAMENTO MÍTICO MITO MITO Nasce do desejo de entender o mundo para afugentar o medo e a insegurança. é um relato de algo fabuloso que se supõe ter acontecido num passado remoto e quase sempre impreciso.

Leia mais

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA

INTRODUÇÃO À FILOSOFIA INTRODUÇÃO À FILOSOFIA A filosofia é uma prática discursiva [...] que tem a vida por objeto, a razão por meio e a felicidade por fim (COMTE-SPONVILLE, Apresentação da Filosofia, 2002, p.15). Finalidade

Leia mais

INFLUÊNCIAS TEÓRICAS PRIMEIRAMENTE, É PRECISO DESTACAR A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO ALEMÃO NA SUA

INFLUÊNCIAS TEÓRICAS PRIMEIRAMENTE, É PRECISO DESTACAR A INFLUÊNCIA DO PENSAMENTO ALEMÃO NA SUA MAX WEBER 1864-1920 A SOCIOLOGIA WEBERIANA TEM NO INDIVÍDUO O SEU PONTO PRINCIPAL DE ANÁLISE. ASSIM, O AUTOR SEMPRE PROCURA COMPREENDER O SENTIDO DA AÇÃO INDIVIDUAL NO CONTEXTO EM QUE ELA SE INSERE. O

Leia mais

HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I

HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I INTRODUÇÃO O conhecimento filosófico surgiu aos poucos, em substituição aos mitos e às crenças religiosas, na tentativa de conhecer e compreender o mundo e os seres que nele

Leia mais

Processo de compreensão da realidade. Não é lenda Verdade Explicação do misterioso Expressão fundamental do viver humano

Processo de compreensão da realidade. Não é lenda Verdade Explicação do misterioso Expressão fundamental do viver humano Processo de compreensão da realidade Não é lenda Verdade Explicação do misterioso Expressão fundamental do viver humano Homero Ilíada Hesíodo Teogonia Odisseia A invenção da escrita Nova idade mental Surgimento

Leia mais

MAC DOWELL FILOSOFIA OS PRÉ- SOCRÁTICOS PAZ NA ESCOLA

MAC DOWELL FILOSOFIA OS PRÉ- SOCRÁTICOS PAZ NA ESCOLA MAC DOWELL FILOSOFIA OS PRÉ- SOCRÁTICOS PAZ NA ESCOLA DATA: 18/02/2019 1. O surgimento da Filosofia. 2. Mitologia Grega. 3. Mito e Filosofia. 2 3 MAC DOWELL FILOSOFIA OS PRÉ- SOCRÁTICOS PAZ NA ESCOLA DATA:

Leia mais

A palavra MITO procede do grego mythos, que é uma palavra ligada ao verbo mythevo, que significa crio uma história imaginária, que se refere a uma

A palavra MITO procede do grego mythos, que é uma palavra ligada ao verbo mythevo, que significa crio uma história imaginária, que se refere a uma Prof. Cícero Robson A palavra MITO procede do grego mythos, que é uma palavra ligada ao verbo mythevo, que significa crio uma história imaginária, que se refere a uma crença, a uma tradição ou a um acontecimento.

Leia mais

O MUNDO VISÕES DO MUNDO ATRAVÉS DA HISTÓRIA

O MUNDO VISÕES DO MUNDO ATRAVÉS DA HISTÓRIA O MUNDO VISÕES DO MUNDO ATRAVÉS DA HISTÓRIA MITO: FORMA DE EXPLICAÇÃO MITO: vem do vocábulo grego mythos, que significa contar ou narrar algo. Mito é uma narrativa que explica através do apelo ao sobrenatural,

Leia mais

A ORIGEM DA FILOSOFIA

A ORIGEM DA FILOSOFIA A ORIGEM DA FILOSOFIA UMA VIDA SEM BUSCA NÃO É DIGNA DE SER VIVIDA. SÓCRATES. A IMPORTÂNCIA DOS GREGOS Sob o impulso dos gregos, a civilização ocidental tomou uma direção diferente da oriental. A filosofia

Leia mais

OUTROS TIPOS DE CONHECIMENTOS

OUTROS TIPOS DE CONHECIMENTOS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO CÂMPUS DE ILHA SOLTEIRA SOCIOLOGIA E ÉTICA OUTROS TIPOS DE CONHECIMENTOS ANTONIO LÁZARO SANT ANA MARÇO 2018 Existem outras tipos de conhecimento que

Leia mais

Aluno(a): N o.: Turma:

Aluno(a): N o.: Turma: INTRODUÇÃO Este estudo de revisão tem como objetivo uma nova oportunidade de aprendizagem. Neste momento, é muito importante a sua disposição para revisar, o que pressupõe esforço, método de estudo e responsabilidade.

Leia mais

EVOLUCIONISMO CULTURAL: Tylor, Morgan e Frazer.

EVOLUCIONISMO CULTURAL: Tylor, Morgan e Frazer. EVOLUCIONISMO CULTURAL: Tylor, Morgan e Frazer. Prof. Elson Junior Santo Antônio de Pádua, março de 2017 Edward Tylor (1832-1917) Edward Tylor (1832-1917) Tylor lançando-se no debate da época no qual as

Leia mais

... Cultura. Em busca de conceitos

... Cultura. Em busca de conceitos Cultura Em busca de conceitos Cultura Clifford Geertz Ernst Cassirer. EUA, 1926 2006 Texto: 1973 Polônia, 1874 EUA, 1945 Texto: 1944 A ciência na busca da definição do Homem Ciência na busca de leis gerais

Leia mais

MARTINS, Carlos B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos.

MARTINS, Carlos B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, Coleção Primeiros Passos. 1. resposta intelectual às novas situações colocadas pela revolução industrial. Boa parte de seus temas de análise e de reflexão foi retirada das novas situações, como exemplo, a situação da classe trabalhadora,

Leia mais

O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo

O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA. Greyce Kelly de Souza Jéferson Luís de Azeredo O DASEIN E SUA CONDIÇÃO ONTOLÓGICA DE ANGÚSTIA Greyce Kelly de Souza greycehp@gmail.com Jéferson Luís de Azeredo jeferson@unesc.net Resumo: Neste artigo pretende-se analisar a relação ontológica entre

Leia mais

Disciplina de Filosofia Ciências Humanas e suas tecnologias

Disciplina de Filosofia Ciências Humanas e suas tecnologias Disciplina de Filosofia Ciências Humanas e suas tecnologias 1º ano - Noturno Prof. Queridos Alunos, A mente que se abre a uma nova ideia jamais volta ao seu tamanho original. Pois, [...] não existem sonhos

Leia mais

PROCESSO DE INGRESSO NA UPE Sistema Seriado de Avaliação LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA FÍSICA LÍNGUA ESTRANGEIRA FILOSOFIA

PROCESSO DE INGRESSO NA UPE Sistema Seriado de Avaliação LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA FÍSICA LÍNGUA ESTRANGEIRA FILOSOFIA UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO PROCESSO DE INGRESSO NA UPE Sistema Seriado de Avaliação CADERNO DE PROVA 1º DIA LÍNGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA FÍSICA LÍNGUA ESTRANGEIRA FILOSOFIA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO CANDIDATO

Leia mais

TÉCNICAS DE ESTUDO E PESQUISA TÉCNICAS DE ESTUDO E PESQUISA

TÉCNICAS DE ESTUDO E PESQUISA TÉCNICAS DE ESTUDO E PESQUISA TÉCNICAS DE ESTUDO E PESQUISA Graduação 1 UNIDADE 2 A METODOLOGIA DE INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA Nesta segunda unidade vamos compreender qual é a função do método na elaboração da pesquisa. Este é um mecanismo

Leia mais

AULA 02 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I

AULA 02 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I AULA 02 HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA I Os primeiros Jônicos e a questão do princípio de todas as coisas. TALES DE MILETO O pensador ao qual a tradição atribui o começo da filosofia grega é Tales, que

Leia mais

FORMAÇÃO TurmaMais História

FORMAÇÃO TurmaMais História FORMAÇÃO TurmaMais História Marília Favinha - mfavinha@net.sapo.pt Teodolinda Magro - TurmaMais@gmail.com AVALIAR e CLASSIFICAR A função de avaliar corresponde a uma análise cuidada das aprendizagens conseguidas

Leia mais

A JORNADA ASTROLÓGICA E A MÍDIA

A JORNADA ASTROLÓGICA E A MÍDIA A JORNADA ASTROLÓGICA E A MÍDIA A presença da Astrologia na mídia Ana Cristina Vidal de Castro Ortiz O MITO HOJE O mundo nos coloca em contato com os assuntos cotidianos e nos afasta da leitura do espírito

Leia mais

INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO IFRN/UERN/UFERSA MESTRADO EM ENSINO METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO

INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO IFRN/UERN/UFERSA MESTRADO EM ENSINO METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO INVESTIGAÇÃO QUALITATIVA EM EDUCAÇÃO IFRN/UERN/UFERSA MESTRADO EM ENSINO METODOLOGIA DA PESQUISA EM ENSINO Adaptado de: BOGDAN, R.; BIKLEN, S. Investigação qualitativa em educação: uma introdução à teoria

Leia mais

Cultura e Sociedade. Prof (s): Osvaldo Meza e Ronaldo Coture

Cultura e Sociedade. Prof (s): Osvaldo Meza e Ronaldo Coture Cultura e Sociedade Prof (s): Osvaldo Meza e Ronaldo Coture As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 Religião e religiosidade: a experiência do sagrado Por que é tão fundamental

Leia mais

Aula4 A PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA. Petrônio Domingues

Aula4 A PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA. Petrônio Domingues Aula4 A PERIODIZAÇÃO DA HISTÓRIA META Apresentar a importância da periodização para a História; Apontar as tentativas de periodizar a História nos tempos modernos. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno

Leia mais

FENOMENOLOGIA DA RELIGIÃO

FENOMENOLOGIA DA RELIGIÃO 115 {RESENHA} FENOMENOLOGIA DA RELIGIÃO AUTOR: Marcos Flávio Portela Veras 1 SILVA, Cácio. Fenomenologia da Religião Compreendendo as idéias religiosas a partir de suas manifestações. Anápolis: Transcultural,

Leia mais

XXI REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA. Anais da XXI Reunião da ABA, 1998, p.45 POR FALAR EM CULTURA EMPRESARIAL:

XXI REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA. Anais da XXI Reunião da ABA, 1998, p.45 POR FALAR EM CULTURA EMPRESARIAL: XXI REUNIÃO DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ANTROPOLOGIA Anais da XXI Reunião da ABA, 1998, p.45 POR FALAR EM CULTURA EMPRESARIAL: NOTAS SOBRE A RELAÇÃO ENTRE ANTROPOLOGIA E ADMINISTRAÇÃO Francisco Giovanni

Leia mais

HISTÓRIA. Fundamentos da História: tempo, memória e cultura Parte 1. Profª. Eulália Ferreira

HISTÓRIA. Fundamentos da História: tempo, memória e cultura Parte 1. Profª. Eulália Ferreira HISTÓRIA Fundamentos da História: tempo, memória e cultura Parte 1 Profª. Eulália Ferreira Para começar.. O que podemos dizer acerca do que se entende por História? Palavra grega conhecimento advindo de

Leia mais

Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2

Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2 Corpo: a fronteira com o mundo VOLUME 1 - CAPÍTULO 2 1 1. O Corpo para os Antigos 1.1. Os mistérios do Orfismo A religião Órfica, também chamada de Orfismo. Uma das concepções mais clássicas do corpo humano,

Leia mais

Antropologia. Igor Assaf Mendes

Antropologia. Igor Assaf Mendes Antropologia Igor Assaf Mendes Conteúdo da Aula A definição antropológica de cultura Primeiros estudos: antropologia de gabinete Desenvolvimento do conceito de cultura Franz Boas: evolucionismo Kroeber:

Leia mais

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias

TEXTOS SAGRADOS. Noções introdutórias TEXTOS SAGRADOS Noções introdutórias A ORIGEM Os Textos Sagrados, via de regra, tiveram uma origem comum: Experiência do sagrado. Oralidade. Pequenos textos. Primeiras redações. Redação definitiva. Organização

Leia mais

MÉTODOS EM PESQUISA 01/07/ INTRODUÇÃO TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1.1 CONCEITO DE MÉTODO. 1. Introdução. 2. Método Indutivo

MÉTODOS EM PESQUISA 01/07/ INTRODUÇÃO TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1.1 CONCEITO DE MÉTODO. 1. Introdução. 2. Método Indutivo DISCIPLINA: METODOLOGIA CIENTÍFICA CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL PROF. ALEXANDRE PAIVA DA SILVA MÉTODOS EM PESQUISA TÓPICOS A SEREM ABORDADOS 1. Introdução 2. Método Indutivo 3. Leis, regras e fases do método

Leia mais

Texto Narrativo. P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a

Texto Narrativo. P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a Texto Narrativo P R O F. ª A n a L ú c i a M o t a Texto narrativo É um relato de um acontecimento ou uma série de acontecimentos, reais ou imaginários; Exemplos de textos narrativos: conto, novela, romance,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Hermenêutica jurídica Maria Luiza Quaresma Tonelli* Hermenêutica é um vocábulo derivado do grego hermeneuein, comumente tida como filosofia da interpretação. Muitos autores associam

Leia mais

Bioética. POTTER: Ciência da sobrevivência humana numa perspectiva de promover e defender a dignidade humana e a qualidade de vida.

Bioética. POTTER: Ciência da sobrevivência humana numa perspectiva de promover e defender a dignidade humana e a qualidade de vida. Bioética POTTER: Ciência da sobrevivência humana numa perspectiva de promover e defender a dignidade humana e a qualidade de vida. Introdução ao tema Ainda não completou 30 anos. Estabelece-se como movimento

Leia mais

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr

Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr Presente em 20 estados Unidades próprias em Curitiba Sede Administrativa em Curitiba Parque Gráfico em Pinhais - Pr Prof. Ms Márcia Terra Especialista em administração escolar, professora de educação básica

Leia mais

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues Escola Cenecista Dr. José Ferreira

Sociologia. Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues   Escola Cenecista Dr. José Ferreira Sociologia Professor: Matheus Bortoleto Rodrigues E-mail: matheus.bortoleto@cnec.edu.br Escola Cenecista Dr. José Ferreira Cultura Objetivo: Problematizar o desenvolvimento das diferentes sociedades humanas

Leia mais

primeiros filósofos da humanidade.

primeiros filósofos da humanidade. Gregos primeiros filósofos da humanidade. Como os gregos definiam Filosofia? Uma forma de conhecimento capaz de explicar as diversas mudanças e maravilhas que ocorriam na natureza (1). Como nasceu a Filosofia?

Leia mais

E t n o e c o l o g i a

E t n o e c o l o g i a E t n o e c o l o g i a Temas: Significados culturais dos recursos naturais. Estudos de caso. Movimentos sociais e impactos ambientais nos estudos da sociologia ambiental. Gestão de conflitos culturais.

Leia mais

OS PRIMEIROS FILÓSOFOS E AS PRIMEIRAS QUESTÕES FILOSÓFICAS. A physis é a Natureza eterna e em constante transformação

OS PRIMEIROS FILÓSOFOS E AS PRIMEIRAS QUESTÕES FILOSÓFICAS. A physis é a Natureza eterna e em constante transformação OS PRIMEIROS FILÓSOFOS E AS PRIMEIRAS QUESTÕES FILOSÓFICAS As principais características desses filósofos eram de filosofar acerca de uma explicação racional e sistemática sobre a origem, ordem e transformação

Leia mais

O SURGIMENTO DA FILOSOFIA Prof. André Teixeira

O SURGIMENTO DA FILOSOFIA Prof. André Teixeira O SURGIMENTO DA FILOSOFIA Prof. André Teixeira COMPETÊNCIA DE ÁREA HABILIDADES - Compreender os elementos culturais que constituem as identidades HABILIDADE: H23 - Analisar a importância dos valores éticos

Leia mais

Resenha. DOI /P v13n38p1182. Cassiana Matos Moura

Resenha. DOI /P v13n38p1182. Cassiana Matos Moura Resenha DOI 10.5752/P.2175-5841.2015v13n38p1182 BITUM, Ricardo; SOUSA, Rodrigo Franklin de. (Org.). Estudos sobre Durkheim e a religião: 100 anos de As formas elementares da vida religiosa. Santo André,

Leia mais

Por que se construírem mitos sobre a origem do universo? Aprofundando o nosso conhecimento sobre os mitos religiosos

Por que se construírem mitos sobre a origem do universo? Aprofundando o nosso conhecimento sobre os mitos religiosos Por que se construírem mitos sobre a origem do universo? Aprofundando o nosso conhecimento sobre os mitos religiosos Para debater Pelo mito do Gênesis, o mundo judaico-cristão é criado bom. Em algum momento,

Leia mais

Condições gerais para Surgimento da Filosofia na Grécia Antiga

Condições gerais para Surgimento da Filosofia na Grécia Antiga Colégio Santa Úrsula Ciências Humanas e suas tecnologias Filosofia Ensino Fundamental - 9º Ano Condições gerais para Surgimento da Filosofia na Grécia Antiga Prof. Albiran Santos Gregos: primeiros filósofos

Leia mais

CASA TRIBUNAIS RACIOCÍNIO LÓGICO

CASA TRIBUNAIS RACIOCÍNIO LÓGICO CASA TRIBUNAIS RACIOCÍNIO LÓGICO Quantificadores Prof. Bruno Villar www.acasadoconcurseiro.com.br Raciocínio Lógico QUANTIFICADORES Definição: É um termo utilizado para quantificar uma expressão. Os quantificadores

Leia mais

Tempo sagrada e Tempo Profano

Tempo sagrada e Tempo Profano Tempo sagrada e Tempo Profano Rosangela Berto da Silva Escola Estadual do Campo Birigui (N. Assis Chateaubriand) berto.rosangela@gmail.com Conteúdo Básico: Temporalidade sagrada Objetivo Geral: Demonstrar

Leia mais

Sociedade como fonte do pensamento lógico

Sociedade como fonte do pensamento lógico Sociedade como fonte do pensamento lógico E. Durkheim Antropologia I Prof. Vagner Gonçalves da Silva Grupo: Nara G. R. Castillo - NºUSP 7131083 Milena C. Gomes - NºUSP 9765938 Paula R. Jorge - NºUSP 9825177

Leia mais

ESCOLA SECUNDÁRIA EÇA DE QUEIRÓS

ESCOLA SECUNDÁRIA EÇA DE QUEIRÓS ESCOLA SECUNDÁRIA EÇA DE QUEIRÓS Curso de Educação e Formação de Adultos (nível secundário) PROPOSTA DE ACTIVIDADE 01 Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC7) NÚCLEO GERADOR: SOCIEDADE TECNOLOGIA E CIÊNCIA

Leia mais

Disciplina: Filosofia Série: 10 Unidade: Primeira Content Area: Philosophy Grade 10 Quarter I

Disciplina: Filosofia Série: 10 Unidade: Primeira Content Area: Philosophy Grade 10 Quarter I Disciplina: Filosofia Série: 10 Unidade: Primeira Content Area: Philosophy Grade 10 Quarter I 1.1 1.2 1.3 Conhecimento filosófico, religioso, científico e senso comum. Filosofia e lógica. Milagre Grego.

Leia mais

ANEXO 1. Metas para um Currículo de Pensamento Crítico. (Taxonomia de Ennis)

ANEXO 1. Metas para um Currículo de Pensamento Crítico. (Taxonomia de Ennis) ANEXO 1 Metas para um Currículo de Pensamento Crítico (Taxonomia de Ennis) 245 METAS PARA UM CURRÍCULO DE PENSAMENTO CRÍTICO I Definição operacional: O Pensamento Crítico é uma forma de pensar reflexiva

Leia mais

Introdução de Sociologia

Introdução de Sociologia Introdução de Sociologia Prof. Petterson A. Vieira www.profpetterson.com Petterson A. Vieira O que é Sociologia? A Sociologia é um ramo da ciência que estuda o comportamento humano em função do meio e

Leia mais

FILOSOFIA. A Filosofia é Grega! A Filosofia na Grécia Antiga TEMA: A ORIGEM DA FILOSOFIA E OS FILÓSOFOS DA NATUREZA 14/06/2016 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

FILOSOFIA. A Filosofia é Grega! A Filosofia na Grécia Antiga TEMA: A ORIGEM DA FILOSOFIA E OS FILÓSOFOS DA NATUREZA 14/06/2016 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO FILOSOFIA 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO SEGUNDO TRIMESTRE DE 2016 TEMA: A ORIGEM DA FILOSOFIA E OS FILÓSOFOS DA NATUREZA Texto baseado nos livros: História da Filosofia, volume 4, de Giovanni Reale e Danilo Antiseri

Leia mais

PROFESSORA MARILUCIA RICIERI. Psicóloga Mestre em Educação

PROFESSORA MARILUCIA RICIERI. Psicóloga Mestre em Educação PROFESSORA MARILUCIA RICIERI Psicóloga Mestre em Educação METODOLOGIA CIENTÍFICA Vídeo Aula 1 Definição de Conhecimento Conhecimento Conjunto de informações que inclui crenças e valores que se modificam

Leia mais

A principal forma de organização da sociedade grega durante a Antiguidade é a Polis, cidade-estado que produzia todos os bens necessários à

A principal forma de organização da sociedade grega durante a Antiguidade é a Polis, cidade-estado que produzia todos os bens necessários à A principal forma de organização da sociedade grega durante a Antiguidade é a Polis, cidade-estado que produzia todos os bens necessários à subsistência do ser humano à época. Tinha autonomia política

Leia mais

Filosofia Mariana ROTEIRO DE ESTUDOS PARA RECUPERAÇÃO 1º Trimestre/2019 A BUSCA PELO CONHECIMENTO O CONHECIMENTO DO HOMEM E DO MUNDO

Filosofia Mariana ROTEIRO DE ESTUDOS PARA RECUPERAÇÃO 1º Trimestre/2019 A BUSCA PELO CONHECIMENTO O CONHECIMENTO DO HOMEM E DO MUNDO Filosofia Mariana ROTEIRO DE ESTUDOS PARA RECUPERAÇÃO 1º Trimestre/2019 CONTEÚDOS A BUSCA PELO CONHECIMENTO O CONHECIMENTO DO HOMEM E DO MUNDO REFERÊNCIA PARA ESTUDO VOLUME 1 Capítulo 1 (p. 04-17) Capítulo

Leia mais

O OFÍCIO DO CONTADOR DE HISTÓRIAS NA PERSPECTIVA DA ECOLINGUÍSTICA

O OFÍCIO DO CONTADOR DE HISTÓRIAS NA PERSPECTIVA DA ECOLINGUÍSTICA O OFÍCIO DO CONTADOR DE HISTÓRIAS NA PERSPECTIVA DA ECOLINGUÍSTICA Luzanira Augusta de Lima Guedes (IC)* luzaniraaugusta@gmail.com Zilda Dourado Pinheiro (PQ) (Universidade Estadual de Goiás/Câmpus Quirinópolis).

Leia mais

Análise das religiões relativa à localidade, escolaridade e poder aquisitivo dos fiéis.

Análise das religiões relativa à localidade, escolaridade e poder aquisitivo dos fiéis. Análise das religiões relativa à localidade, escolaridade e poder aquisitivo dos fiéis. Por James Mytho. Faltando pouco mais de 2 anos para o próximo Censo, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e

Leia mais

Autoridade e Afeto: A Conjugação de Velhos e Novos Papéis

Autoridade e Afeto: A Conjugação de Velhos e Novos Papéis Autoridade e Afeto: A Conjugação de Velhos e Novos Papéis ROQUE DE BARROS LARAIA O livro de Myriam Lins de Barros* é mais um dos resultados de um projeto de pesquisa bastante fecundo: o estudo das famílias

Leia mais

A CONTRIBUIÇÃO DA ANTROPOLOGIA PARA A PESQUISA DE TENDÊNCIAS DE MODA. Stephania Luiza da Cunha1. 6 Resumo

A CONTRIBUIÇÃO DA ANTROPOLOGIA PARA A PESQUISA DE TENDÊNCIAS DE MODA. Stephania Luiza da Cunha1. 6 Resumo A CONTRIBUIÇÃO DA ANTROPOLOGIA PARA A PESQUISA DE TENDÊNCIAS DE MODA Stephania Luiza da Cunha1 6 Resumo Este artigo procurará mostrar como a pesquisa etnográfica e a pesquisa de tendências de moda se relacionam,

Leia mais

Do lugar de cada um, o saber de todos nós 5 a - edição COMISSÃO JULGADORA orientações para o participante

Do lugar de cada um, o saber de todos nós 5 a - edição COMISSÃO JULGADORA orientações para o participante Do lugar de cada um, o saber de todos nós 5 a - edição - 2016 COMISSÃO JULGADORA orientações para o participante Caro(a) participante da Comissão Julgadora da Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo

Leia mais

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO SOBRE O TEMA BENEFÍCIOS LÍQUIDOS DA RECUPERAÇÃO DO SOLO Donizeti Aparecido Mello FCA/UNESP Botucatu/FATEC Ourinhos/SP

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO SOBRE O TEMA BENEFÍCIOS LÍQUIDOS DA RECUPERAÇÃO DO SOLO Donizeti Aparecido Mello FCA/UNESP Botucatu/FATEC Ourinhos/SP 01907 ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO SOBRE O TEMA BENEFÍCIOS LÍQUIDOS DA RECUPERAÇÃO DO SOLO Donizeti Aparecido Mello FCA/UNESP Botucatu/FATEC Ourinhos/SP RESUMO Entre os Cursos Superiores de Tecnologia,

Leia mais

MITO E LOGOS NA FILOSOFIA DE PLATÃO

MITO E LOGOS NA FILOSOFIA DE PLATÃO MITO E LOGOS NA FILOSOFIA DE PLATÃO Daniele Aparecida Ferreira Lemos do Nascimento* Platão, ao discutir questões filosóficas em seus diálogos, não ficou restrito à utilização somente do logos, ele inseriu

Leia mais

EDUCAÇÃO CRISTÃ LIBERTADORA

EDUCAÇÃO CRISTÃ LIBERTADORA Girlene Falcão Pereira EDUCAÇÃO CRISTÃ LIBERTADORA Um olhar cristão para a prática integral Copyright 2014 por Girlene Falcão Pereira Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) PEREIRA, Girlene

Leia mais

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE HISTÓRIA O QUE É HISTÓRIA? História é uma palavra com origem no antigo termo grego "historie", que significa "conhecimento através da investigação".

Leia mais

NATUREZA DO CONHECIMENTO

NATUREZA DO CONHECIMENTO NATUREZA DO CONHECIMENTO CONHECER E PENSAR Conhecer e pensar são uma necessidade para o ser humano e indispensável para o progresso. Sabemos que existimos porque pensamos. Se nada soubéssemos sobre o universo

Leia mais

Para casa. Pesquisar textos sagrados de algumas tradições religiosas. Trazer para a próxima aula um ou mais trechos de livros sagrados

Para casa. Pesquisar textos sagrados de algumas tradições religiosas. Trazer para a próxima aula um ou mais trechos de livros sagrados Para que servem? Para casa Pesquisar textos sagrados de algumas tradições religiosas. Trazer para a próxima aula um ou mais trechos de livros sagrados que NÃO SEJAM DA BÍBLIA e que lhe pareçam revelar

Leia mais

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO. A Geografia Levada a Sério

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO.  A Geografia Levada a Sério FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO 1 O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete Aristóteles 2 O Mito da Caverna - Platão 3 Entendes??? 4 A Filosofia É um estudo relacionado à existência

Leia mais

VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE COMPETÊNCIAS FACILITADORAS DA DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PARA PESQUISADORES DA EMBRAPA

VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE COMPETÊNCIAS FACILITADORAS DA DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PARA PESQUISADORES DA EMBRAPA VALIDAÇÃO DE UM MODELO DE COMPETÊNCIAS FACILITADORAS DA DIFUSÃO DO CONHECIMENTO PARA PESQUISADORES DA EMBRAPA José Carlos Caires 1 e Elisangela da Silva Bernado 2 RESUMO O cenário moderno, focado no desenvolvimento

Leia mais

Prova Escrita de Filosofia VERSÃO º Ano de Escolaridade. Prova 714/1.ª Fase. Entrelinha 1,5, sem figuras nem imagens, texto alinhado à esquerda

Prova Escrita de Filosofia VERSÃO º Ano de Escolaridade. Prova 714/1.ª Fase. Entrelinha 1,5, sem figuras nem imagens, texto alinhado à esquerda EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 139/2012, de 5 de julho Prova Escrita de Filosofia 11.º Ano de Escolaridade Prova 714/1.ª Fase 14 Páginas Entrelinha 1,5, sem figuras nem imagens, texto

Leia mais

Método de Pesquisa: Estudo de Caso. Baseado no livro do YIN. Elaborado por Prof. Liliana

Método de Pesquisa: Estudo de Caso. Baseado no livro do YIN. Elaborado por Prof. Liliana Método de Pesquisa: Baseado no livro do YIN Elaborado por Prof. Liliana - 2012 Estudo de Caso O estudo de caso como estratégia de pesquisa Os estudos de caso são especialmente indicados como estratégia

Leia mais

ENTENDENDO A MITOLOGIA GREGA

ENTENDENDO A MITOLOGIA GREGA INTRODUÇÃO Há três mil anos, não havia explicações científicas para grande parte dos fenômenos da natureza ou para os acontecimentos históricos. Para buscar um significado para os fatos políticos, econômicos

Leia mais

Aula 02 CONCEITO DE RAÇA, ETNICIDADE E SAÚDE. 1. Definição de raça

Aula 02 CONCEITO DE RAÇA, ETNICIDADE E SAÚDE. 1. Definição de raça Aula 02 CONCEITO DE RAÇA, ETNICIDADE E SAÚDE Nas últimas décadas, diversos estudos tem mostrado diferenças raciais marcantes na morbimortalidade, no comportamento ante a doença e saúde, no acesso e uso

Leia mais

PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO QUAL O SIGNFICADO PARA VIDA PRÁTICA

PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental PROCEDIMENTOS METODOLÓGICO QUAL O SIGNFICADO PARA VIDA PRÁTICA PLANO DE CURSO Disciplina: HISTÓRIA Série: 4º ano Ensino Fundamental Capítulo 1: A construção da historia. Cultura e tradição Cultura: costumes que permanecem O registro como fonte histórica. Capitulo

Leia mais

Evidências da evolução

Evidências da evolução Evidências da evolução Como surgiu a enorme diversidade de seres vivos que observamos? Diversas sociedades ofereceram explicações para a diversidade dos seres vivos Assim como outros fenômenos naturais,

Leia mais

1-INTRODUÇÃO. Aula 2 Mito e filosofia:

1-INTRODUÇÃO. Aula 2 Mito e filosofia: Prof. Gilmar Dantas 1-INTRODUÇÃO Aula 2 Mito e filosofia: Nesta aula, vamos ver outras características da filosofia e ver também os mitos. Houve uma passagem dos mitos para a filosofia na Grécia Antiga.

Leia mais

RELIGIÃO, EDUCAÇÃO E A INFLUÊNCIA DA LEI /03

RELIGIÃO, EDUCAÇÃO E A INFLUÊNCIA DA LEI /03 Anais Eletrônicos da Semana de Teologia ISSN 2238-894X XXII Semana de Teologia Simpósio Internacional de Mariologia Maria no Mistério de Cristo e da Igreja Recife, 10 a 12 de maio de 2017 RELIGIÃO, EDUCAÇÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES Página 1 de 5 UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DAS RELIGIÕES 1) Candidato: 582.172.157-15 A candidata alega as razões pelas quais deseja fazer o mestrado, trazendo

Leia mais

Diferentes formas de conhecimento

Diferentes formas de conhecimento Diferentes formas de conhecimento Introdução O ser humano, em busca de conhecer o que o cerca, desenvolve novos conhecimentos, assim, o progresso da ciência é produto da atividade humana que transforma

Leia mais

UNIDADE I INTRODUÇÃO A ASTROLOGIA. 1 - O Que é Astrologia, como surgiu e como está atualmente a Astrologia.

UNIDADE I INTRODUÇÃO A ASTROLOGIA. 1 - O Que é Astrologia, como surgiu e como está atualmente a Astrologia. UNIDADE I INTRODUÇÃO A ASTROLOGIA 1 - O Que é Astrologia, como surgiu e como está atualmente a Astrologia. Dificilmente podemos enquadrar a astrologia como Ciência, ao menos com base naquilo que é a ciência

Leia mais

Conteúdo: Capítulo 01 Cultura: o cosmo humano Filosofia Antiga Filósofos: Tales, Anaxímenes, Pitágoras.

Conteúdo: Capítulo 01 Cultura: o cosmo humano Filosofia Antiga Filósofos: Tales, Anaxímenes, Pitágoras. Colégio: Nome: nº Professor(a): Série: 1ª série do E.M. Turma: Data: / / 2013 SIMULADO DE FILOSOFIA - 1ºANO Sem limite para crescer Conteúdo: Capítulo 01 Cultura: o cosmo humano Filosofia Antiga Filósofos:

Leia mais

A tradição é um conjunto de costumes e crenças que remonta tempos antigos, praticados por nossos antepassados transmitidos

A tradição é um conjunto de costumes e crenças que remonta tempos antigos, praticados por nossos antepassados transmitidos O que étradição A tradição é um conjunto de costumes e crenças que remonta tempos antigos, praticados por nossos antepassados e transmitidos de geração em geração com o objetivo de serem preservados. Variam

Leia mais