FPF apresenta Paulistão e tenta realizar um choque de gestão

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1 B O L E T I M OFERECIMENTO SEXTA-FEIRA, 6 DE NOVEMBRO DE 2015 NÚMERO DO DIA R$ 17 mi é o valor aproximado da cota de participação no Paulistão dos quatro grandes clubes do Estado EDIÇÃO 376 FPF apresenta Paulistão e tenta realizar um choque de gestão POR DUDA LOPES A Federação Paulista de Futebol fez, na tarde da quinta-feira, seu primeiro grande evento para o Paulistão de 2016: foram sorteados os grupos do torneio da próxima temporada. Mas, mais do que isso, a entidade deu novas mostras de que a troca de gestão será sentida diretamente por clubes, torcedores e patrocinadores. Desde que assumiu a presidência, em abril, Reinaldo Carneiros Bastos tem colocado uma série de mudanças na entidade. Algumas compreendem a chegada de profissionais para diversas área, entre marketing, comunicação e futebol. Nessa última, por sinal, está o nome mais famoso. Mauro Silva está encarregado de dar a visão dos jogadores à FPF. No fim, o plano é tornar o Paulistão um produto melhor para os agentes que o cercam. Para isso, a FPF tenta uma aproximação maior dos clubes, que terão fiscalização sobre as suas administrações, mas também aconselhamento constante para que problemas financeiros não se repitam. Em janeiro, nós vamos fazer um congresso para reunir todos os clubes e dirigentes da Federação. E vamos mostrar: é isso o que nós queremos. E, se eles fizerem, serão recompensados por isso, contou Fernando Solleiro, vice-presidente da FPF, à Máquina do Esporte. Solleiro é um exemplo dessa nova gestão. Ele é egresso do Pão de Açúcar Esporte Clube, onde foi o presidente do primeiro clube de empresa do futebol paulista. Para o torcedor, uma mudança já será sentida em 2017, quando o torneio terá 16 times, em vez dos 20 atuais. Haverá, então, um formato para que jogos ganhem importância, com mais clássicos. Outra preocupação é com a presença de público. Foi criado um manual para que cada estádio tenha condições mínimas para receber torcedores. Para lotar as arenas, a FPF contará com promoções do jogo e de ingressos. Uma das apostas é o Projeto Futebol Sustentável, com troca de garrafa PET por entrada. Com esse esquema, o Botafogo de Ribeirão Preto chegou a colocar 25 mil pessoas em partida da Série D do Campeonato Brasileiro deste ano. Queremos transformar o futebol em um espetáculo. Se tratar bem o torcedor, ele vem, fica. Mas precisa oferecer condições para isso, completou Solleiro. 1

2 Paulistão tenta se transformar numa improvável ilha no país POR ERICH BETING diretor da Máquina do Esporte O anúncio de mudanças na regra do Campeonato Paulista, como o limite de 16 equipes na elite em 2017 e a proibição de troca de técnicos entre times durante a competição, dá uma lufada de esperança para que o futebol paulista volte a ter uma gestão um pouco mais racional. Turbinada pela verba da TV, a Federação Paulista inchou demais suas competições nos últimos anos. Hoje são 90 equipes divididas em quatro divisões no futebol do estado. É tanto time que a FPF tem muita dificuldade em manter o nível das competições e, mais do que isso, de manter igualdade entre as equipes. Sob nova direção, a FPF aparentemente começa a querer mudar os clubes, preocupação que ela deve ter como entidade responsável pelo futebol no estado. O problema é que isso é também um enorme desafio. Uma das promessas da entidade é exigir a Certidão Negativa de Débitos dos clubes que disputam qualquer competição por ela organizada. Isso poderá gerar um problema tremendo, já nos clubes da Série A-2. Outra medida, já percebida na quinta-feira de sorteio das chaves foi a incerteza sobre a participação do Água Santa, time de Diadema que faria sua estreia na elite paulista. Sem um estádio para 10 mil pessoas, o time corre o risco de ser excluído da competição por causa disso. Desde sempre, a FPF fez vistas grossas a essas regras. Ao se mostrar intransigente, a entidade dá um novo recado aos clubes. Numa época em que os outros estados discutem a criação de ligas regionais, o Paulistão tenta se transformar numa improvável ilha de prosperidade. Por US$ 400 milhões, NBA acerta patrocínio para plataformas digitais POR ADALBERTO LEISTER FILHO A NBA anunciou a Verizon como patrocinadora para conexões Wi-Fi. A empresa também será parceira da liga feminina (WNBA) e da liga de desenvolvimento (NBDL) e da seleção dos EUA. Segundo o jornal USA Today, por três temporadas a companhia irá desembolsar US$ 400 milhões. Pelo acordo, a empresa ganhou algumas propriedades, como o nome do torneio de enterradas do Jogo das Estrelas da NBA, além de patrocinar a votação para a escolha dos jogadores desse evento, do draft e da liga de verão. Um dos itens do acordo é impulsionar os serviços móveis e as redes sociais. Haverá resumos diários, conteúdo original e acesso ao vivo para as partidas através do NBA League Pass. Além disso, os usuários do Go90, plataforma da Verizon, terão acesso, mediante pagamento de mensalidade, a conteúdo exclusivo da liga e poderão editar e compartilhar vídeos através de mensagens de texto (SMS), Facebook e Twitter. A NBA evoluiu rapidamente em uma experiência digital que envolve milhões de jovens de todas as culturas. Sempre estamos buscando novas maneiras de acrescentar valor a nossos clientes, e essa associação cria grandes oportunidades para fazer isso. Estamos encantados de levar conteúdo exclusivo e maravilhoso para o Go90 e oferecer experiências sem precedentes, afirmou Diego Scotti, diretor de marketing da Verizon. 2

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4 Visa quer criar anel como dispositivo de pagamento no Rio POR REDAÇÃO Torcedores que comparecerem aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro poderão ter mais facilidade na hora de efetuar pagamentos. Patrocinadora do evento, a Visa quer usá-lo como plataforma para lançar um anel com dispositivo para realizar pagamentos. O protótipo do anel, desenvolvido em parceria com o designer Henry Holland, foi revelado pela Visa Europe na London Fashion Week. A peça possui a tecnologia NFC (Near Field Communication), que possibilita pagamentos por aproximação do aparato a outro. Um de nossos objetivos para os Jogos é em trabalhar em uma solução wearable que irá permitir aos fãs andarem pelos parques olímpicos e fazerem compras sem a necessidade de carregar suas carteiras, disse Fabricio Migues, gerente de comunicação da Visa no Brasil. A tradução literal do termo wearable é tecnologia vestível, apesar de não se limitar à peças de vestuário. Na quarta, a Visa participou do evento Wearable - Moda, Negócios e Tecnologia, que faz parte da São Paulo Tech Week, onde revelou a intenção de desenvolver um produto específico para os Jogos Olímpicos do Rio. Sem dúvida que os wearables fazem parte dos nossos planos e, para torná-los reais, trabalhamos com diferentes parceiros e, em alguns casos, com designers. Dessa forma, ganhamos força em levar os meios de pagamentos para dispositivos não convencionais, que não são apenas úteis no dia a dia das pessoas, mas que possuem um apelo junto ao público geral, como são os casos destes anéis, completou Migues. Rio terá área para África divulgar candidatura olímpica A Associação dos Comitês Olímpicos Nacionais da África (Anoca) terá um espaço para divulgar o continente nos Jogos Olímpicos do Rio O projeto da Casa África foi detalhado ontem pelo presidente da entidade, o general Lassana Palenfo, da Costa do Marfim, com o secretário executivo do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser. Vamos apoiar os Jogos no Brasil disputando a competição e também participando desse grande evento com a Casa África, afirmou Palenfo. Queremos confirmar essa forte ligação entre o Brasil e os países africanos, complementou. O espaço também servirá para a divulgação de uma possível candidatura da África do Sul aos Jogos Olímpicos. O país, que já sediou a primeira Copa do Mundo no continente em 2010, quase entrou na disputa pela sede de No entanto, planeja para o futuro uma candidatura mais sólida. A sul-africana Durban será sede, em 2022, dos Jogos da Comunidade Britânica, com a participação de 53 países. Será a primeira vez que uma cidade africana é palco da competição. Será a segunda vez que os países africanos terão espaço dedicado à divulgação de suas culturas durante uma Olimpíada. A iniciativa já foi posta em prática nos Jogos de Londres, em

5 Após perder Indy, Itaipava assina com o GP Brasil de F1 POR DUDA LOPES A Itaipava será a cerveja oficial do Grande Prêmio Petrobras do Brasil de Fórmula 1. Em contrato assinado nesta semana, a empresa do grupo Petrópolis assegurou a marca da cerveja em placas publicitárias da pista de Interlagos. Além disso, a companhia terá camarote para ações de relacionamento com clientes e parceiros. Por fim, haverá a garantia de venda dos produtos no evento. Dessa maneira, a Itaipava reforça a presença no automobilismo. Na própria F1, a marca já contava com o pacote de publicidade para a Rede Globo, que transmite as corridas no Brasil em televisão aberta. Recentemente, o contrato com a emissora foi renovado, o que garantiu a presença da companhia na temporada de A relação com a Fórmula 1 já existe desde de 2009, quando o Grupo Petrópolis fez um acordo pontual para ter marcas expostas no carro de Rubens Barrichello, que na época corria pela Brawn GP. Atualmente, o grupo mantém outro aporte, mas com a TNT, de energéticos. A marca é patrocinadora da Ferrari, uma das equipes mais tradicionais do circuito. Com o automobilismo, por outro lado, a Itaipava teve baixas neste ano. Um dos principais ativos da marca era o patrocínio à etapa da Fórmula Indy no Brasil. Foi assim nos três anos que a corrida foi disputada nas ruas de São Paulo, inclusive com o title sponsor do evento, propriedade dividida com a Nestlé. Neste ano, quando a Rede Bandeirantes anunciou a etapa que seria realizada em Brasília, novamente a Itaipava se adiantou e fechou um novo contrato máster. O evento foi cancelado, no entanto, com a desistência da Terracap, a agência de desenvolvimento do Distrito Federal. A marca de cervejas, assim, deixou a Indy. Chefão da F1 pressiona Globo por mais visibilidade Descontente com o tratamento que a Globo tem dado à Fórmula 1 nas últimas temporadas, Bernie Ecclestone, líder comercial da categoria, cobrou mais entusiasmo da emissora com a F1. A pressão chega em meio a conversas com a Globo, que não exibiu os dois últimos GPs ao vivo.. O homem-forte do automobilismo reclama, principalmente, da transmissão feita em estúdio. Acho que agora (com a nova estrutura de boxes) as pessoas daqui vão se interessar mais pela corrida. Só precisamos fazer com que a Globo fique um pouco mais entusiasmada. O México está chegando nos brasileiros [em relação ao interesse pela pela F-1]. A Globo precisa nos ajudar, disse. 5