UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL JOÃO RICARDO KOTOVICZ FILHO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS CURSO DE ENGENHARIA FLORESTAL JOÃO RICARDO KOTOVICZ FILHO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO MECANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SILVICULTURA EM EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS CURITIBA 2016

2 JOÃO RICARDO KOTOVICZ FILHO MECANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES DE SILVICULTURA EM EMPRESAS FLORESTAIS BRASILEIRAS Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Engenharia Florestal do Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná, como requisito para a conclusão da disciplina ENGF006 e requisito parcial para obtenção do título de Engenheiro Florestal. Orientador: Prof. Dr. Ricardo Anselmo Malinovski CURITIBA 2016

3 AGRADECIMENTOS À Deus, pela vida concedida. À Universidade Federal do Paraná, ao Curso de Engenharia Florestal e ao Laboratório de Operações Florestais, pelo acolhimento e possibilidade de realização deste trabalho. À minha família, em especial aos meus pais, João Ricardo Kotovicz e Glodani Kobus Kotovicz, que nunca mediram esforços para a minha formação pessoal e profissional, e ao meu irmão pelo companheirismo de toda a vida. Ao professor Dr. Ricardo Anselmo Malinovski, pelos conhecimentos compartilhados no dia a dia e pelas oportunidades concedidas. A Associação Atlética Lenhadores e aos meus amigos, pelos bons momentos vividos dentro e fora da universidade. Aos bons professores, pelas contribuições acadêmicas e pessoais. i

4 DADOS ACADÊMICOS Nome do aluno: João Ricardo Kotovicz Filho GRR: Telefones: (41) Endereço: R. Maria Vaccari Bortolan, 454, Ouro Fino, São José dos Pinhais, PR Orientador:Prof. Dr. Ricardo Anselmo Malinovski ii

5 RESUMO Em função da tendência e necessidade atual da mecanização das atividades de silvicultura, faz-se necessário um diagnóstico para apresentar a real situação das atividades de plantio, implantação e manutenção da floresta realizadas nas principais empresas de base florestal do país. O trabalho foi idealizado no Laboratório de Operações Florestais do curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná, através da elaboração e aplicação de um questionário em 30 empresas localizadas nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. Estas regiões juntas, totalizam mais de de hectares segundo o relatório da Industria Brasileira de Árvores (IBÁ) de Através do levantamento das máquinas e equipamentos utilizados nas atividades de preparo do solo, limpeza da área, combate a formiga, aplicação de herbicida, irrigação, plantio e adubação, foi possível nivelar as operações em seis diferentes níveis. Além do nível de mecanização das atividades, foi possível identificar que as tecnologias utilizadas são independentes de espécie cultivada, sendo o relevo o fator que mais interfere na mecanização ou não das atividades. A região Centro-Oeste foi considerada a mais mecanizada, sendo a única a atingir o nível 6 de mecanização na atividade de adubação de cobertura em uma das empresas colaboradoras. As atividades de plantio e replantio apresentaram os menores índices de mecanização. Informações de custo de implantação foram disponibilizadas por algumas empresas, enriquecendo as informações Palavras chave: Operações florestais, Implantação, Tecnologia florestal. iii

6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1: MULCHER UTILIZADO PARA FRAGMENTAÇÃO DE RESÍDUOS FLORESTAIS ACOPLADO A FELLER FIGURA 2: ENLEIRAMENTO ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE SKIDDER COMO MÁQUINA BASE FIGURA 3: AUTOPROPELIDO UTILIZADO PARA APLICAÇÃO DE HERBICIDA FIGURA 4: APLICAÇÃO DE HERBICIDA COM BOMBA COSTAL FIGURA 5: SUBSOLADOR ACOPLADO A UM TRATOR ESTEIRA UTILIZADO NA ATIVIDADE DE PREPARO DO SOLO FIGURA 6: TRATOR AGRÍCOLA COM EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA APLICAÇÃO DE ADUBAÇÃO DE COBERTURA FIGURA 7: TRATOR AGRICOLA COM PLANTADEIRA FLORESTAL UTILIZADOS NO PLANTIO FIGURA 8: COLABORADOR CAMINHANDO COM PLANTADEIRA DE ACIONAMENTO MANUAL EM BICO DE IRRIGAÇÃO FIGURA 9: BICO DOSADOR UTILIZADO NA OPERAÇÃO DE IRRIGAÇÃO FIGURA 10: OPERADOR CAMINHANDO COM DOSADOR DE ISCAS UTILIZADO NO COMBATE A FORMIGA FIGURA 11: MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DOS PLANTIOS FLORESTAIS NO PAÍS COM DESTAQUE PARA ÁREA DE ATUAÇÃO DA PESQUISA FIGURA 12A E 12B: ENXADA À ESQUERDA, E COLABORADOR COM PLANTADEIRA DE ACIONAMENTO MANUAL À DIREITA FIGURA 13A E 13B:COLABORADOR SEGURANDO ROÇADEIRA A ESQUERDA E COLABORADORES REALIZANDO A OPERAÇÃO DE IRRIGAÇÃO A DIREITA FIGURA 14: COVEADOR ROTREE EM CAMPO FIGURA 15: AUTOPROPELIDO JACTO 2500 STAR iv

7 LISTA DE QUADROS QUADRO 01: EXEMPLIFICAÇÃO DO PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES EM PLANILHA ELETRÔNICA...34 QUADRO 02: COMPARAÇÃO DO NIVEL DE MECANIZAÇÃO POR REGIÃO..47 v

8 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 01: PERCENTUAL DA CARACTERIZAÇÃO DO RELEVO...36 GRÁFICO 02: NÍVEL OU GRAU DE MECANIZAÇÃO NO PREPARO DO SOLO...39 GRÁFICO 03: NÍVEL OU GRAU DE MECANIZAÇÃO NA ADUBAÇÃO DE COBERTURA...41 GRÁFICO 04: NIVEL OU GRAU DE MECANIZAÇÃO NO PLANTIO...42 GRÁFICO 05: NIVEL OU GRAU DE MECANIZAÇÃO NA IRRIGAÇÃO...43 GRÁFICO 06: NIVEL OU GRAU DE MECANIZAÇÃO NO CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS...46 vi

9 LISTA DE ABREVIATURAS E/OU SIGLAS PIB - Produto Interno Bruto IBÁ - Industria Brasileira de Árvores SNIF - Sistema Nacional de Informações Florestais IMA - Incremento Médio Anual Ha - Hectare NPK - Combinação de Nitrogênio, Fósforo e Potássio GPS - Global Positioning System

10 1 INTRODUÇÃO OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos REVISÃO DE LITERATURA Mecanização Silvicultura Tratos Culturais Operações Limpeza da área Aplicação de herbicida Preparo do solo Adubação Plantio Irrigação Combate a formiga MATERIAL E MÉTODOS Definição do local Levantamento de empresas Elaboração do questionário Aplicação do questionário Compilação das informações RESULTADOS E DISCUSSÃO Níveis de mecanização Níveis por operação Preparo do solo Fertilização do solo Plantio Irrigação Controle de formiga e Replantio Controle de Plantas Invasoras Índice por região Novas Tecnologias CONCLUSÕES... 51

11 7 RECOMENDAÇÕES REFERÊNCIAS... 53

12 12 1 INTRODUÇÃO O setor florestal brasileiro representa 1,2% de toda a riqueza gerada no País e 6% do PIB industrial, segundo o Relatório da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ) de Cada hectare de árvores plantadas contribuiu com R$ 7,8 mil ao PIB nacional em 2014, contribuição 60% maior que o complexo soja, que em 2014 adicionou R$ 4,9 mil/ano por hectare plantado. Com aproximadamente 7,74 milhões de hectares de florestas plantadas, o país se destaca na produção de papel, móveis, painéis de madeira reconstituída, painéis compensados, pisos laminados, carvão vegetal e outros produtos com fins energéticos. Além da importância econômica, o setor florestal tem papel ambiental fundamental na preservação da fauna e flora. Segundo o Sistema Nacional de Informações Florestais (SNIF) os segmentos do setor florestal juntos empregam mais de pessoas, mesmo apresentando uma redução nos últimos 5 anos de empregos formais registrados resultado da incerteza da economia global e deficiência de mão-de-obra. O manejo e a exploração das florestas brasileiras contribuem para o desenvolvimento econômico do nosso país, e a tecnologia, por sua vez, contribui para o desenvolvimento de todo setor, exemplificado pela colheita florestal, que nos últimos 20 anos evoluiu significativamente com as máquinas de grande porte, importadas de países tradicionalmente florestais, específicas para estas operações (ALTOÉ, 2004). Contrapondo-se a colheita florestal, que se desenvolveu de maneira satisfatória nas ultimas décadas, a silvicultura apresenta um cenário oposto, desenvolvendo-se de maneira lenta e herdando tecnologias provenientes do setor agrícola. Nas décadas de 1960 e 1970 a silvicultura era caracterizada pelo uso de tratores de esteira, arados e correntes (SOARES, 2008). Nos anos 80 as técnicas de cultivo mínimo se intensificaram na mesma medida que o uso dos tratores agrícolas, sendo seguidos pelo início das certificações e a preocupação com a conservação do solo nos anos 90. Neste

13 13 mesmo período, os primeiros passos foram dados para a melhoria dos processos de conservação do solo, para áreas destinadas ao plantio florestal (WINCHERT, 2006). Equipamentos exclusivamente florestais começaram a surgir apenas nos canos 2000, integrando a realidade de produtores com máquinas com cabines e alta capacidade hidráulica (SOARES, 2008). A mecanização das atividades desenvolvidas para plantar, manter e colher florestas está mudando com o ingresso de novas tecnologias e conceitos, muitas empresas já adotam sistemas sofisticados na área de planejamento, utilizando tablets e celulares, facilitando a tomada de decisão. A utilização de Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) tornou-se realidade nas mensurações, e no melhoramento genético clones híbridos surpreendem pelo alto crescimento e resistência. (VIEIRA, 2012). A tecnologia é considerada um bem social, tornando-se meio para agregação de valores aos mais diversos produtos, resultando em progresso e desenvolvimento. Considerando a importância econômica do setor florestal e madeireiro no cenário nacional, a relação da tecnologia com o desenvolvimento da sociedade, e a relevância da silvicultura no sistema de produção florestal, acredita-se que o diagnóstico correto, das atuais tecnologias utilizadas nas operações de silvicultura, poderá permitir a produtores e empresas, a identificação e nivelamento de suas próprias tecnologias de implantação, estimulando o uso de tecnologias eficientes, que solucionem problemas de escassez de mão de obra, aumento na qualidade na execução das operações, produtividade e conseqüentemente a qualidade dos povoamentos florestais. A concentração de novas empresas em uma mesma região, vinculadas a uma característica de relevo plano ou levemente ondulado, deverá apresentar um nível de mecanização elevado, caso da região centro-oeste, que apresenta uma topografia favorável e aumentou em mais de meio milhão de hectares sua área de florestas plantadas nos últimos cinco anos. Operações que exigem um cuidado maior para execução, como o plantio, deverão apresentar níveis de mecanização inferiores as demais operações. No

14 14 caso do plantio, não existem equipamentos que consigam igualar a qualidade desta operação realizada por um colaborador, considerando que o coleto não deve ser afogado, que a muda deve sofrer uma leve pressão quando colocada no solo evitando a formação de bolsões de ar e outros pequenos detalhes que a máquina ainda não é capaz de fazer. As informações disponibilizadas pelas empresas proporcionarão o nivelamento das operações, podendo revelar as tecnologias utilizadas em cada região e possibilitar a comparação de cada atividade além da identificação dos fatores que interferem no nível empregado nas operações.

15 15 2 OBJETIVOS 2.1 Objetivo Geral O presente trabalho tem como objetivo diagnosticar os atuais níveis de mecanização das operações silviculturais no que se refere ao preparo do solo, combate a formiga, combate a plantas invasoras, irrigação, adubação e plantio nas principais empresas florestais das regiões, sul, sudeste e centro-oeste do país. 2.2 Objetivos Específicos i. Categorizar o nível das tecnologias aplicadas no dia a dia das empresas nas operações silviculturais; ii. adotado; Determinar possíveis variáveis de influência no nível de tecnologia iii. de silvicultura; Identificar novas tecnologias para as diversas etapas das operações

16 16 3 REVISÃO DE LITERATURA 3.1 Mecanização Mecanização é o ato ou efeito de mecanizar; tornar semelhante a uma máquina; tornar mecânico, ou introduzir o emprego de máquinas. Diretamente correlacionada a rendimento, a mecanização tornou-se realidade em todos os setores produtivos do mundo. No setor florestal, especificamente no Brasil, a mecanização das atividades iniciou-se a partir da década de A introdução de equipamentos é um processo lento, que deve se adequar aos sistemas de trabalho, treinamento de mão-de-obra e dimensionamento de equipes (SALMERON, 1980). As primeiras máquinas para uso florestal foram os tratores de esteira, utilizados principalmente para limpeza da área e preparo do solo através da subsolagem. Posteriormente os equipamentos destinados a colheita florestal sofreram transformações e ganharam porte e robustez. Para a silvicultura restou algumas adaptações de equipamentos provenientes da agricultura e a utilização de equipamentos com baixos níveis de mecanização empregados (SOARES, 2008). Os altos custos de insumos, a realidade das áreas destinadas ao setor de base florestal e mão-de-obra são os principais desafios da silvicultura hoje no Brasil. O desenvolvimento de equipamentos específicos para esta atividade é uma necessidade, assim como a melhoria da qualidade das operações. (IPEF, 2015). 3.2 Silvicultura A palavra silvicultura provém do latim e quer dizer floresta (silva) e cultivo de árvores (cultura). Silvicultura é a ciência que estuda as maneiras naturais ou artificiais de melhorar o povoamento florestal, atendendo às exigências do

17 17 mercado. Manutenção, aproveitamento e uso consciente das florestas são algumas das aplicações da silvicultura (BARROS, 2008). O documento "Plantações florestais: gerando benefícios com baixo impacto ambiental" realizado em 2015 pela Embrapa Florestas em parceria com a Industria Brasileira de Árvores (IBÁ), define silvicultura como a ciência e arte de controlar o crescimento, estabelecimento, qualidade das florestas e dos ambientes, composição e sanidade de indivíduos de porte lenhoso que suprem as diversas necessidades e valores da sociedade e de proprietários florestais, através de práticas sustentáveis que podem ser utilizadas em ambientes naturais ou plantados. Além disso, as praticas de manejo florestal destinadas a produção ou proteção ambiental também estão atreladas a silvicultura. Inseridas na silvicultura, as práticas silviculturais referem-se aos processos em que uma floresta é tratada, removida ou substituída por outra, produzindo madeira para as mais diversas finalidades. Envolve os métodos de regeneração, distribuição, melhoria, utilização e formas de produção da floresta. A finalidade da floresta, meio biótico e físico e as características ambientais podem fazer com que as práticas silviculturais variem (TROUP, 1928). 3.3 Tratos Culturais O potencial de produção de uma espécie florestal, relativos a produtividade de madeira e rentabilidade, exige tratos culturais adequados. O controle cultural e manejo de plantas infestantes são algumas das técnicas utilizadas para o desenvolvimento adequado de plantações florestais (ALVEZ, 2004). A competição com plantas invasoras é indesejável para produção florestal, principalmente no processo de estabelecimento e fixação do povoamento. O numero de intervenções pode variar de acordo com características do clima, tipo de planta a ser combatida, técnicas de implantação, nível de infestação, entre outros (PAIVA, 2011).

18 18 Dentro das atividades de silvicultura, existem os tratos culturais e silviculturais. Segundo a Revista da Madeira (2001) os tratos silviculturais podem melhorar os fatores que afetam a qualidade da madeira, como espaçamento, fertilização, podas e desbastes. Já os tratos culturais envolvem operações como coroamentos, capinas e roçadas, geralmente realizados após plantio com o objetivo de diminuir a competição com plantas oportunistas. Ou seja, tratos culturais refere-se as operações realizadas no meio, já as operações realizadas diretamente na árvore são definidas como tratos silviculturais. 3.3 Operações Limpeza da área A primeira operação, dentre as operações de silvicultura, para o início de implantação, ou reforma de um povoamento florestal, consiste na remoção dos resíduos presentes na área. O resíduo é o resultado de processos de qualquer origem industrial, doméstica ou agrícola, e pode se apresentar no estado sólido, semi-sólido ou líquido (ORMOND, 2006). Já o resíduo florestal é o material resultante das operações de colheita de um povoamento florestal. Este resíduo, normalmente, é composto por galhos, folhas, cascas e material lenhoso com diâmetro inferior ao desejado pelas indústrias de consumo (NOVAES, 2008). A limpeza de área é necessária para que as operações posteriores, como plantio, possam ser facilitadas. Esta, pode acontecer com a abertura de novas áreas, onde existe a supressão vegetal, ou a limpeza dos resíduos remanescentes. Em ambas as situações as operações base serão: enleiramento e fragmentação de resíduos (SCHORN, 2004).

19 19 Para fragmentação de resíduos é comum a utilização de mulchers, uma ferramenta que pode ser caracterizada como um triturador acoplado a uma máquina base, como exemplificado na FIGURA 01. FIGURA 1: MULCHER UTILIZADO PARA FRAGMENTAÇÃO DE RESÍDUOS FLORESTAIS ACOPLADO A FELLER FONTE: Ricardo Malinovski (2016) O enleiramento é o processo de amontoamento ou empilhamento, em leiras ou camadas espaçadas entre si, do material derrubado (ORMOND, 2006). Como mostra a FIGURA 02.

20 20 FIGURA 2: ENLEIRAMENTO ATRAVÉS DA UTILIZAÇÃO DE SKIDDER COMO MÁQUINA BASE FONTE: Gustavo Castro (2016) Aplicação de herbicida Segundo a Embrapa Florestas (2015) o uso de herbicidas nos povoamentos florestais é realizado nos primeiros anos, não ocorrendo durante toda a rotação da cultura, devido a estabilidade do ambiente florestal se comparado com culturas anuais. Além disso, fungicidas e inseticidas muitas vezes são utilizados apenas em viveiro de produção de mudas reduzindo a aplicação de agroquímicos no campo. O controle de plantas invasoras antes de emergirem sobre a superfície do solo ocorre com a aplicação de herbicidas pré emergentes*, que são utilizados no Herbicida pré emergente*: substância que controle o mato, se aplicada uniformemente sobre o solo úmido antes do desenvolvimento das plantas invasoras.

21 21 setor florestal principalmente na implantação ou reforma da floresta, normalmente pulverizados em toda superfície do terreno. É recomendado que este tipo de herbicida apresente uma seletividade adequada, não afetando os indivíduos de interesse comercial em questão, e que o período de controle satisfaça as necessidades do povoamento (PITELLI, 1987). A FIGURA 03 exemplifica a aplicação de herbicida com a utilização de trator agrícola. FIGURA 3: AUTOPROPELIDO UTILIZADO PARA APLICAÇÃO DE HERBICIDA FONTE: Ricardo Malinovski (2016) A aplicação de herbicidas pós-emergentes segue princípios semelhantes a aplicação pré-emergente no que diz respeito a tecnologias e objetivos, a diferença agora é a existência da muda no campo. O produto utilizado neste caso, deve necessariamente, eliminar apenas as plantas sem interesse comercial, evitando a mato competição e contribuindo para o desenvolvimento sadio do indivíduo, com

22 níveis ideais de nutrientes, luz e água. (RIBEIRO, 2002). A utilização de bomba costal para aplicação de pós-emergente é comum, exemplificado na FIGURA FIGURA 4: APLICAÇÃO DE HERBICIDA COM BOMBA COSTAL FONTE: Ricardo Malinovski (2016) A operação de aplicação de herbicida em área total, em geral, possibilita a mecanização, principalmente quando a floresta está em estágio inicial ou ainda não foi plantada, contribuindo com a entrada de equipamentos na área, sofrendo influência apenas das características do relevo e das condições ambientais (PITELLI, 1987).

23 23 A barra protegida, popularmente conhecida como 'conceição', é um equipamento utilizado para a aplicação de herbicida pós emergente em áreas já plantadas. A proteção da barra evita o contato do herbicida com a muda, e a aplicação ocorre apenas na entre linha. A faixa de aplicação pode variar de 2 a 4 metros de acordo com a marca do equipamento e a necessidade do cliente, podendo em alguns casos ser regulável (MACHADO NETO, 2007) Preparo do solo Objetivando eliminar ou atenuar fatores físicos, químicos e biológicos, que possam prejudicar o desenvolvimento da cultura de interesse, o preparo do solo é uma das operações responsáveis diretamente pelo sucesso ou não do povoamento, influenciando na brotação, no crescimento radicular e no estabelecimento da cultura (SANTIAGO, 2008). Em algumas plantações florestais, adota-se como princípio a convivência com os resíduos vegetais, objetivando economizar operações e reduzir danos ao solo. Esse princípio consiste em realizar algumas operações essenciais, como o preparo de solo, evitando movimentar ou alterando o mínimo possível a disposição ou as características dos resíduos. Para isso, podem-se usar alguns recursos, como: adição de acessórios mecânicos nos implementos de preparo de solo, como o disco cortante e a haste retrátil do subsolador; conjugação do limpatrilho ou do rastelo com a subsolagem, de forma a deslocar os resíduos da linha de subsolagem; elevação do chassi do trator com rodas e/ou pneus especiais (pneus maiores, às vezes, com uso de esteira); e modificação do espaçamento de plantio, de forma a possibilitar a realização de operações em faixas de terreno com menos obstáculos (Gonçalves et al., 2002).

24 24 FIGURA 5: SUBSOLADOR ACOPLADO A UM TRATOR ESTEIRA UTILIZADO NA ATIVIDADE DE PREPARO DO SOLO FONTE: Ricardo Malinovski (2016) Na FIGURA 05 é possível observar que o equipamento acoplado ao trator realiza a operação de subsolagem com disco localizado no final do equipamento que auxilia no preparo do solo superficial, além disso, a imagem sugere que possivelmente esteja sendo realizada operação de adubação em conjunto com o preparo do solo, comum neste processo Adubação Segundo Paiva (2011) a fertilização é responsável por ganhos de produtividade, pois enriquece de elementos minerais os solos que, em geral, apresentam carência do nível ideal de fertilidade, subdividindo-se a operação de

25 25 adubação em: aplicação de calcário, adubação de arranque ou inicial e adubação de cobertura. Correção do solo, ou calagem, é a primeira etapa na fertilização de um solo destinado a plantios florestais, com o objetivo de corrigir a acidez presente. A adubação inicial pode ser realizada pré ou pós plantio, em conjunto ou não com a operação de plantio, e consiste na aplicação de NPK em teores que variam conforme a característica nutricional do solo (PAIVA, 2011). FIGURA 6: TRATOR AGRÍCOLA COM EQUIPAMENTO UTILIZADO PARA APLICAÇÃO DE ADUBAÇÃO DE COBERTURA FONTE: Ricardo Malinovski (2016) A adubação de cobertura pode ser parcelada entre 2 a 4 aplicações e realizada de maneira manual com aplicação do adubo na projeção da copa, no período de 3 a 24 meses após o plantio. Realiza-se ainda de maneira mecanizada em um filete contínuo. Nos dois tipos de aplicações, deve-se iniciar a partir de um diâmetro de copa superior a 40 cm (GONÇALVES, 2007)

26 Plantio Segundo a Embrapa Florestas (2001), caracteriza-se plantio como a colocação da muda no campo, sendo uma das operações que exige maior nível de atenção na implantação florestal. Espaçamento, relevo, operações de manejo, adubação e tratos culturais afetam diretamente a mecanização desta operação, exigindo uma definição clara dos usos e objetivos do povoamento em questão. Controle de pragas e doenças, e limpeza da área, também influenciam no sucesso ou não desta operação. FIGURA 7: TRATOR AGRICOLA COM PLANTADEIRA FLORESTAL UTILIZADOS NO PLANTIO FONTE: Ricardo Malinovski (2016) O plantio, segundo o Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais (2008), quando realizada através da utilização de plantadeiras de acionamento manual (FIGURA 08), deve seguir algumas recomendações, como a manutenção do coleto ao nível do solo e a realização de uma leve pressão nesta região com o objetivo de manter a muda firme ao chão, evitando bolsões de ar.

27 27 FIGURA 8: COLABORADOR CAMINHANDO COM PLANTADEIRA DE ACIONAMENTO MANUAL EM BICO DE IRRIGAÇÃO FONTE: Ricardo Malinovski (2016) Irrigação Esta operação é definida como a aplicação de água no solo de forma a complementar e suprir as necessidades hídricas das plantas permitindo valores de umidade ideal para o desenvolvimento do indivíduo (FOLEGATTI, 2011). Segundo a Embrapa (2010), em 2008 as regiões sul e sudeste apresentaram altas taxas de irrigação na agricultura, porém, estes valores são desconhecidos para florestas plantadas, sabe-se apenas que a irrigação tem papel fundamental na garantia de produção e diminuição das taxas de mortalidade.

28 28 FIGURA 9: BICO DOSADOR UTILIZADO NA OPERAÇÃO DE IRRIGAÇÃO FONTE: Ricardo Malinovski (2016) Combate a formiga Dentre as pragas que provocam danos aos povoamentos florestais, as formigas cortadeiras certamente tem importância significativa. É necessário que essas formigas sejam controladas nas áreas reflorestadas, favorecendo o desenvolvimento das mudas em campo, diminuindo taxas de mortalidade e, conseqüentemente, aumentando a produtividade da floresta. (PAIVA, 2011).

29 29 FIGURA 10: OPERADOR CAMINHANDO COM DOSADOR DE ISCAS UTILIZADO NO COMBATE A FORMIGA FONTE: Ricardo Malinovski (2016) Existem experimentos em regiões onde o ataque de formigas quenquém, gênero Acromyrmex, chega a 200 formigueiros/ha, levando perdas de 30% nas cepas de Eucalyptus sp por isso o combate a formiga é realizado em etapas, iniciando na área a ser plantada meses antes do plantio, nas reservas de mata nativa próximas e nas faixas ecológicas. Posteriormente realiza-se o repasse, com novas aplicações do produto utilizado e finaliza-se com a ronda, que ocorre em todo período de formação e maturação do povoamento (PAIVA, 2016). O principal produto utilizado para o combate a formiga é a isca granulada, que possui dois princípios ativos principais, fipronil e sulfluramida. A inatividade dos formigueiros tratados demora cerca de 15 dias após aplicação.

30 30 4 MATERIAL E MÉTODOS Para o presente trabalho, que visa diagnosticar o nível de mecanização das operações de silvicultura em empresas florestais brasileiras, foi utilizado a aplicação de questionário aliado ao referencial bibliográfico atinente ao assunto. O questionário pode ser definido como a técnica de investigação composta por questões que normalmente levantam informações sobre interesses e opiniões (PERRIEN, 1986) 4.1 Definição do local A pesquisa foi idealizada no Laboratório de Operações Florestais e obteve informações de empresas localizadas nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, representada pela área destacada na FIGURA 11.

31 31 FIGURA 11: MAPA DE DISTRIBUIÇÃO DOS PLANTIOS FLORESTAIS NO PAÍS COM DESTAQUE PARA ÁREA DE ATUAÇÃO DA PESQUISA FONTE: Relatório IBÁ (2015) 4.2 Levantamento de empresas Considerando importância e relevância no segmento de florestas plantadas, buscou-se identificar as principais empresas em cada região, independentemente de espécie cultivada, relevo ou finalidade da floresta. Foram identificadas 30 empresas, divididas de maneira igualitária em cada região, ou seja, 10 na região sul, 10 na região centro-oeste e 10 na região sudeste. Estimou-se que as 30 empresas juntas possuem mais de de hectares de florestas plantadas das regiões sul, sudeste e centro-oeste somadas, esta área representa mais de 25% da área total de florestas plantadas no país segundo o relatório da Industria Brasileira de Árvores (IBÁ) de 2016, portanto este número é satisfatório para um diagnóstico correto das operações realizadas.

32 Elaboração do questionário O questionário, em anexo neste trabalho, foi elaborado de maneira sucinta, com questões abertas, que permitem que o participante responda com as próprias palavras, buscando atender as expectativas propostas, com perguntas envolvendo o funcionamento e detalhamento de todas as operações realizadas na silvicultura da empresa. Todas estas perguntas obrigatoriamente deveriam ser respondidas. As perguntas envolvendo as operações foram as seguintes: Como é realizado preparo de solo e qual maquinário é utilizado? (máquina base +implemento) Descreva. A adubação é feita em conjunto com o preparo? Como ela é realizada? Descreva. Como é realizado e qual maquinário é utilizado para o Plantio? Descreva. Ocorre irrigação? Se sim, descreva. Ocorre replantio? Se sim, descreva. Como é realizado o controle de plantas invasoras/mato competição? Como é realizado o controle de formigas? As perguntas foram elaboradas de acordo com o passo a passo da implantação florestal, considerando o preparo do solo, os tipos de adubação, os diferentes métodos de controle de plantas infestantes, combate a formiga, irrigação e replantio. Além das informações de tecnologias, foram elaboradas perguntas relacionadas ao Incremento Médio Anual (IMA) da floresta, gênero cultivado pela empresa, caracterização do relevo das áreas da empresa, área efetiva de plantio, índice de sobrevivência, destino final da madeira proveniente das florestas e o custo médio de implantação por hectare. Perguntou-se ao final da pesquisa se a empresa possui ou não linhas de pesquisas envolvendo tecnologia das operações de silvicultura e qual a expectativa de mecanização para os próximos 5 anos.

33 Ao todo o questionário foi formado por 16 questões, das quais 12 eram de preenchimento obrigatório Aplicação do questionário Considerando o número de empresas participantes optou-se pela aplicação do questionário via , sem a utilização de ferramentas específicas para tal finalidade. Inicialmente foi realizado o contato com as empresas, via telefone, e realizada a apresentação do projeto para o responsável pela silvicultura, em seguida enviou-se um com o questionário anexado. Explicou-se no a importância da pesquisa, a necessidade do detalhamento das informações e confiabilidade da mesma, sendo de total responsabilidade da empresa envolvida qualquer informação não condizente com a realidade. A última etapa era o recebimento do questionário respondido e o retorno através de uma nova ligação para confirmação de recebimento e retirada de eventuais dúvidas envolvendo as respostas. 4.5 Compilação das informações A compilação das informações foi realizada entre agosto e outubro de 2016, e o nivelamento das operações realizado através da utilização de planilha eletrônica. Assim que o questionário era recebido, as informações eram lidas e interpretadas, e, caso existisse omissão de informação ou dúvida em relação as respostas, imediatamente era realizado o contato com a empresa, para averiguação da situação citada pelo responsável.

34 As informações foram inseridas em uma planilha Excel, como exemplifica o Quadro 01, adicionando todas as informações propostas neste trabalho, com o nome da empresa, e os níveis de mecanização já classificados, facilitando a visualização da situação por região e cultura. As operações não realizadas na empresa eram preenchidas com a letra 'X', indicando ausência da operação, não sendo contabilizado no nível de mecanização. Para operações realizadas em conjunto, adotou-se o mesmo nível tecnológico, por exemplo, se uma empresa realiza o preparo do solo e juntamente a adubação na linha, as operações possuem o mesmo nível tecnológico empregado, se estas duas operações foram executadas com a utilização de uma máquina base e apenas um operador ambas são consideradas operações de mesmo nível de mecanização (Máquina base + Operador). Região Cultura Área (Hectares) Preparo do solo Aplicação de herbicida Adubação... EMPRESA 01 Centro-Oeste Teca x... EMPRESA 02 Sul Pinus EMPRESA QUADRO 01: EXEMPLIFICAÇÃO DO PREENCHIMENTO DAS INFORMAÇÕES EM PLANILHA ELETRÔNICA FONTE: O Autor (2016) 34

35 35 5 RESULTADOS E DISCUSSÃO Das 30 empresas consultadas, 14 responderam o questionário, totalizando mais de de hectares de florestas plantadas, pouco menos de 20% da área total estimada das regiões sul, sudeste e centro-oeste somadas. As finalidades da madeira das empresas participantes foram diversas, como produção de compensados, carvão, embalagens, laminados, móveis, celulose e energia. Além disso, três gêneros foram identificados, Pinus, Eucalyptus etectona. Apenas 1/3 da área total envolvida na pesquisa foi caracterizada como plana, possibilitando um maior nível de mecanização das operações, enquanto que quase metade foi caracterizada como ondulada ou fortemente ondulada. As áreas caracterizadas como onduladas ou fortemente onduladas estão distribuídas nos três estados do sul e no estado de São Paulo, locais que apresentaram as atividades com menor nível de mecanização. O relevo está diretamente relacionado com o nível de mecanização, afetando na escolha dos equipamentos, considerando que máquinas e equipamentos de grande porte tem dificuldade de trabalhar em sítios com topografia acidentada. Existem diversos trabalhos na literatura que relacionam o rendimento das operações de colheita com as características do relevo, e sempre é possível observar um rendimento menor das máquinas em áreas com relevo acidentado se comparadas a áreas planas. No caso da silvicultura o mais comum é a substituição do equipamento, por exemplo, se em uma área caracterizada como plana utiliza-se barras protegidas ("conceição") para aplicação de herbicida nas entre linhas do povoamento, em um relevo ondulado opta-se por aplicação do mesmo herbicida utilizando colaboradores com bombas costais. No caso exemplificado podemos comparar um método que utiliza uma máquina base com operador contra um método que utiliza um comboio com dezenas de colaboradores e bombas costais, sendo níveis totalmente diferentes de mecanização influenciados exclusivamente pelo relevo.

36 36 GRÁFICO 01: PERCENTUAL DA CARACTERIZAÇÃO DO RELEVO FONTE: O Autor (2016) Dentre as perguntas cuja a resposta era optativa tem-se o custo de implantação, que foi disponibilizado por 7 das 30 empresas, e variou de R$ 3.600,00 para o gênero Pinus, até R$ 9.000,00 para o gênero Eucalyptus. Tal variação pode ser justificada pela adição de custos na implantação, como podas e desbastes, considerando que algumas empresas consideram estas operações como pertencentes a implantação da floresta. De qualquer maneira, o custo médio para o cultivo do Pinus foi de R$ 4.365,00 e R$ 5.795,00 para o Eucalyptus. Para Tecnona não foi disponibilizado valores referentes a custos de implantação. Com um incremento médio de 37m³/hectare/ano e sobrevivência média de 96% o Pinus representa quase 19% da área total envolvida neste trabalho, a Teca representa menos de 2% da pesquisa e os valores de incremento médio anual e sobrevivência deste gênero não foram disponibilizados pelas empresas, e o Eucalipto, apresentando incremento de 43m³/ha/ano e 97% de taxa de sobrevivência representa 79% da área total deste trabalho.

37 Níveis de mecanização Tradicionalmente pode-se dividir as operações em manuais, semimecanizadas e os mecanizadas. Não é raro encontrar casos de operações, iguais ou semelhantes, que são classificadas de maneira diferente entre as empresas. Dentre todos métodos utilizados pelas empresas entre as operações silviculturais, obteve-se 6 diferentes níveis de mecanização, sendo o primeiro nível atividades exclusivamente manuais, e o sexto e ultimo nível, atividades com maior tecnologia empregada, totalmente automatizadas. Como produto do questionário obteve-se os seguintes níveis, ou graus de mecanização: - Nível ou Grau 1: Atividades desenvolvidas com ferramentas manuais; - Nível ou Grau 2: Atividades com ferramentas de acionamento manual; - Nível ou Grau 3: Atividades desenvolvidas com ferramentas motorizadas; - Nível ou Grau 4: Atividades desenvolvidas com tratores em conjunto com colaboradores; - Nível ou Grau 5: Atividades desenvolvidas com tratores somente com o operador; - Nível ou Grau 6: Atividades desenvolvidas com tratores automatizados ou aviões com ou sem presença de piloto. O primeiro e o segundo grau de mecanização referem-se as operações manuais, subdivididas pela ferramenta utilizada. O primeiro nível refere-se a ferramentas como enxada, foice e 'sacho', enquanto o segundo nível pode ser representado por plantadeiras, adubadeiras, aplicadores manuais e qualquer outro equipamento com acionamento manual. Os níveis 1 e 2 estão representados nas FIGURAS 12A e 12B, respectivamente.

38 38 A B FIGURA 12A E 12B: ENXADA À ESQUERDA, E COLABORADOR COM PLANTADEIRA DE ACIONAMENTO MANUAL À DIREITA FONTE: Santaluz (2012) e Portal Florestal (2015) Os graus 3 e 4 de mecanização, representados nas FIGURAS 13A e 13B respectivamente, considera operações semi-mecanizadas, através da utilização de ferramentas ou equipamentos motorizados. Roçadeiras, moto-coveadores e pulverizadores costais motorizados são exemplos do terceiro grau de mecanização, enquanto que atividade de irrigação utilizando trator agrícola com operador e colaboradores, representa grau quatro. A B FIGURA 13B E 13B:COLABORADOR SEGURANDO ROÇADEIRA A ESQUERDA E COLABORADORES REALIZANDO A OPERAÇÃO DE IRRIGAÇÃO A DIREITA FONTE: Garthen (2015) e Painel Florestal (2013)

39 39 Os dois últimos níveis representam as atividades totalmente mecanizadas, o nível 5 foi classificado como atividades com a utilização de trator agrícola ou máquina base e a utilização de apenas um operador, sem a necessidade de colaboradores em campo, e o sexto e último nível é a mecanização totalmente automatizada, com a utilização de aviões ou tratores guiados por GPS, sem a necessidade de operador. 5.2 Níveis por operação Preparo do solo A grande maioria das empresas destacou a prática de técnicas de cultivo mínimo para o preparo do solo, com a utilização de um trator esteira ou agrícola e subsolador. Destacaram também que as práticas de preparo de solo são as mais semelhantes as praticadas na agricultura, resultando em um nível de mecanização 5 em 75% das empresas. O nível ou grau 5 de mecanização consiste em máquina base e apenas o operador. GRÁFICO 02: NÍVEL OU GRAU DE MECANIZAÇÃO NO PREPARO DO SOLO FONTE: O Autor (2016)

40 40 O trabalho "Técnicas modernas de preparo do solo na busca do aumento da produtividade florestal e redução do custo operacional" de Edésio P. Bortolas e João Batista Rosa, apresentados no 3º Encontro Brasileiro de Silvicultura em 2014, retrata os métodos utilizados para o preparo do solo em uma unidade florestal da Klabin S.A no norte do estado do Paraná. Tal trabalho aponta que as características de relevo são suavemente ondulados ou ondulados possuindo restrição para mecanização, todavia o sistema proposto é justamente a utilização de tratores esteira equipados com subsolador, para atender as exigências de qualidade e custos operacionais. Campos (2013) denota em sua dissertação que utiliza-se trator agrícola e subsolador para o preparo do solo em uma área localizada no estado do Espírito Santo, além da fertilização do solo em conjunto com o preparo, realidade encontrada nas empresas colaboradoras deste trabalho. Através da comparação de técnicas de preparo do solo em empresas situadas nos estados participantes desta pesquisa com situações de relevo também similares, caracteriza-se esta operação predominantemente como nível 5 de mecanização Fertilização do solo A fertilização do solo apresentou padrões de mecanização, demonstrando estagnação na evolução de tecnologias para esta operação. Metade das empresas realiza a adubação em conjunto com o preparo do solo, com máquina base e operador, sendo 5 seu nível de mecanização. A outra metade das empresas utiliza técnicas de adubação no momento do plantio, e novamente, todas apresentaram o uso da mesma pratica, adubadeiras de acionamento manual, portanto, nível 2 de mecanização. Klitzke (2016) relata a utilização de dois tipos de subsoladores com adubadeiras, que realizam tanto a subsolagem como a fertilização em conjunto com esta operação, em áreas florestais da empresa Fibria Celulose S.A, no estado do Espírito Santo, reforçando os métodos encontrados neste trabalho, que

41 41 demonstram que 50% da empresas que realizam a fertilização em conjunto com o preparo do solo e estão categorizadas como nível ou grau 5 de mecanização. A adubação em conjunto com o preparo do solo justifica-se principalmente na redução de custos operacionais e preservação das características do solo, visto que a máquina realiza duas operações com apenas uma passagem pela linha de plantio. Para a adubação de cobertura obtivemos a primeira e única tecnologia a atingir o nível máximo de mecanização em uma das empresas. Apenas três empresas praticam a operação de adubação de cobertura, e uma delas, localizada na região centro-oeste do país, através da utilização de avião para realização desta atividade, obtendo nível 6 de mecanização. As outras empresas utilizam trator agrícola com operador ou adubadeiras de acionamento manual. GRÁFICO 03: NÍVEL OU GRAU DE MECANIZAÇÃO NA ADUBAÇÃO DE COBERTURA FONTE: O Autor (2016) Plantio A operação de plantio possui o menor índice de mecanização, com 82% das empresas utilizando plantadeiras de acionamento manual. Apenas duas

42 empresas apresentaram tecnologias diferentes e foram caracterizadas como grau 4 e 5 de mecanização. 42 GRÁFICO 04: NIVEL OU GRAU DE MECANIZAÇÃO NO PLANTIO FONTE: O Autor (2016) O fato de uma atividade apresentar um nível ou grau de mecanização baixo não necessariamente define a operação como ruim ou atrasada. No caso do plantio observa-se uma dependência da qualidade humana na operação, considerando que esta atividade exige atenção e cuidados maiores em relação as demais. A muda, independente de espécie, passa por numerosos cuidados antes de ser levada a campo, desde a atenção contra ataques de fungos, podridões ou outros agentes, até o detalhamento quanto a presença ou não de micorrizas e enovelamento de raízes. Todos esses cuidados, vinculados ao material genético da planta e características do ambiente influenciam diretamente na taxa de sobrevivência do plantio, que afeta conseqüentemente os custos operacionais de qualquer empresa ou proprietário. Na atividade de plantio a chave para o sucesso do povoamento está na altura do coleto em relação ao solo e na formação ou não de bolsões de ar na cova onde a muda foi inserida, ou seja, mesmo com todos os cuidados na preparação da muda no viveiro, se no momento do plantio o coleto for afogado ou

43 43 existir a formação de bolsões de ar na muda certamente as taxas de sobrevivência despencam. Considerando todos estes fatores e vinculando-os com os resultados obtidos, observamos que mesmo existindo empresas que utilizam tecnologias com níveis maiores, a grande maioria permanece no nível 2 de mecanização desta atividade justamente pela ausência de máquinas e equipamentos que plantem com a mesma qualidade que o homem com plantadeiras de acionamento manual Irrigação A irrigação também apresentou um padrão. Apenas 8 empresas fazem uso de irrigação, entre elas 7 utilizam trator agrícola com tanque de água e colaboradores no campo realizando aplicação nas mudas. GRÁFICO 05: NIVEL OU GRAU DE MECANIZAÇÃO NA IRRIGAÇÃO FONTE: O Autor (2016) Sabe-se, através de notícias divulgadas pelo portal online Painel Florestal em janeiro de 2016, que empresas de base florestal vem testando equipamentos totalmente automatizados para realização de irrigação, com redução de mais de

44 44 30% dos custos destas operações. Estes sistemas ainda não são realidade, como observa-se no Gráfico 05, em que 87% das empresas são categorizadas no nível ou grau 4 de mecanização. A atividade de irrigação está muito associada as características do solo e clima, especificamente pluviosidade neste caso. Das 14 empresas que colaboraram com esta pesquisa 8 realizam esta operação, ou seja, as 6 empresas que não adotam este tipo de operação estão localizadas em regiões favoráveis. Considerando que o Eucalipto representa cerca de 80% deste trabalho em área plantada, e este gênero exige em média entre 2 e 4 litros de água por muda por operação, deve-se imaginar que milhares de litros de água são transportados diariamente para dentro dos talhões. Portanto qualquer método, que não seja através da utilização de ao menos um trator com tanque de água e mangueiras para aplicação nas linhas, tornar-se-ia inviável. Basta imaginar uma situação de nível ou grau 2 de mecanização, um colaborador carregando um volume 'x' de água consegue irrigar entre 5 e 10 mudas antes de abastecer, o número de colaboradores, o tempo de aplicação e deslocamento, tornariam esta atividade inviável Controle de formiga e Replantio Ambas as operações obtiveram o mesmo grau de mecanização em todas as empresas. Para o controle de formiga obteve-se grau 2 de mecanização, com a utilização de dosadores de acionamento manual, realizando a distribuição das iscas granuladas em campo, por 100% das empresas. Dentre os métodos de controle de formiga temos o controle mecânico, que pode ser através da escavação do formigueiro até localizar a rainha e então matála ou com o uso de barreiras para proteger a copa das plantas, ambos inviáveis em grande escala. O controle cultural como gradagem, aração ou até mesmo a

45 45 utilização de plantas que repelem algumas formigas cortadeiras também são inimagináveis no dia a dia de empresas de base florestal. O método de controle químico é o mais econômico e prático, dentro deste método temos as iscas granuladas que comumente são aplicadas com a utilização de dosadores costais ou trator agrícola com equipamento específico para aplicação dos grânulos. Certamente o rendimento por área de aplicação do trator agrícola é superior ao dosador costal, porém, a maior vantagem do dosador costal é novamente a questão humana. O operador responsável pela direção do trator agrícola não consegue observar os olheiros dos formigueiros ou as trilhas utilizadas pelas formigas, enquanto que o colaborador que utiliza o dosador consegue caminhar dentro do talhão e localizar facilmente os formigueiros, aplicando as iscas próximo as trilhas ou olheiros, elevando a eficiência da aplicação e evitando o desperdício do produto. Além disto, eventualmente são necessários repasses ou rondas para aplicação dos grânulos, o deslocamento de um trator para realizar esta atividade é totalmente inviável, novamente possui-se a vantagem da utilização do colaborador. O replantio também teve 100% das empresas niveladas no mesmo grau de mecanização. Com a utilização de plantadeiras de acionamento manual, todas as empresas estão no grau 2 de mecanização. Considera-se, geralmente, que o replantio é necessário quando a taxa de sobrevivência é inferior a 95% e está operação é realizada entre 30 e 60 dias após o plantio. Se na atividade de plantio exige-se a qualidade humana para sua realização, no replantio essa necessidade aumenta, pois além da atenção com o coleto e bolsões de ar, existem mudas já plantadas. Uma máquina para realizar esta operação deveria: não afundar o coleto, não permitir a formação de bolsões de ar e ainda não danificar as mudas já existentes no campo. Considerando que cada empresa adota espaçamentos diferentes a máquina deveria ainda se adequar aos espaçamentos, ou seja, a utilização de colaboradores e plantadeiras de acionamento manual são a melhor opção.

46 Controle de Plantas Invasoras Foi englobado todo e qualquer método de controle a mato competição neste tópico, desde o controle químico com bombas costais, até o controle mecânico com a utilização de roçadeiras acopladas a tratores agrícolas. Possuiu a maior variação no nível das atividades, tendo representantes nos niveis 2, 3, 4 e 5, como observa-se no GRÁFICO 06. GRÁFICO 06: NIVEL OU GRAU DE MECANIZAÇÃO NO CONTROLE DE PLANTAS INVASORAS FONTE: O Autor (2016) O controle de plantas invasoras pode ser realizado através de métodos físicos, biológicos, mecânicos e químicos. No questionário aplicado obtivemos alguns destes métodos de controle, variando desde a utilização de bombas costais para aplicações de herbicida (método químico), roçadeiras (método mecânico) até aplicação de herbicida em área total através da utilização de autopropelidos. Denota-se que as empresas não seguem um padrão como nas demais operações, os diferentes tipos de métodos de controle podem ser a principal

47 razão desta variação, ou simplesmente a situação de cada empresa permite que a atividade de controle de plantas invasoras possa variar Índice por região O quadro a seguir faz uma comparação entre o nível da mecanização das operações de preparo do solo, adubação, plantio, irrigação e replantio entre as 3 regiões propostas neste trabalho, além de uma comparação das taxas de sobrevivência. SUL SUDESTE CENTRO-OESTE Preparo do Solo 4,5 Preparo do Solo 4,5 Preparo do Solo 5,0 Adubação 2,0 Adubação 4,3 Adubação 5,5 Plantio 2,0 Plantio 2,0 Plantio 3,0 Irrigação 4,0 Irrigação 4,0 Irrigação 4,3 Replantio 2,0 Replantio 2,0 Replantio 2,0 Sobrevivência 95,80% Sobrevivência 96,50% Sobrevivência 97% QUADRO 02: COMPARAÇÃO DO NIVEL DE MECANIZAÇÃO POR REGIÃO FONTE: O Autor (2016) As operações de preparo do solo e adubação apresentara os maiores índices de mecanização. A região Centro-Oeste obteve os maiores níveis de mecanização, justificados principalmente pela característica do relevo, e embora a característica topográfica desta região tenha colaborado com o nível de mecanização, é importante destacar que todas as empresas do centro-oeste possuem pesquisas em desenvolvimento no que diz respeito a tecnologia de silvicultura. O replantio e o plantio foram as operações com o menor nível de mecanização, justificados principalmente pela exigência de uma qualidade de execução que as máquinas ainda não atingiram.

48 48 Sabe-se que as características do clima afetam diretamente a taxa de sobrevivência de um povoamento florestal, mesmo assim deve-se considerar que a região com os maiores índices de mecanização foi também a que apresentou a maior taxa de sobrevivência, podendo existir uma relação entre estes fatores. 5.3 Novas Tecnologias No questionário da pesquisa incluiu-se uma pergunta sobre avaliações ou testes, e 7 entre as 14 empresas possuem algum tipo de pesquisa em andamento na área de mecanização da silvicultura. As empresas destacaram o desenvolvimento da ergonomia, redução de custos, eficiência das operações e melhor aproveitamento da terra como os pontos a serem melhorados. FIGURA 14: COVEADOR ROTREE EM CAMPO FONTE: Komatsu Forest (2011) O Coveador Rotree, indicado como potencial tecnologia por uma das empresas, deve ser testado. Segundo o fabricante, o coveador é ideal para áreas acidentadas e permite aplicação de fertilizante e herbicida pré-emergente no

49 49 momento do coveamento. Sabe-se que operações realizadas em conjunto reduzem custos e contribuem para a manutenção das características físicas do solo. Outra recomendação de uma das empresas participantes, foi a de utilização de autopropelidos, tanto para a correção e fertilização do solo, quanto para aplicação de herbicidas. A altura deste equipamento possibilita a aplicação de herbicida em área total mesmo com a floresta já plantada, desde que em estágio inicial e que o herbicida não prejudique o desenvolvimento do povoamento florestal. As barras chegam a alcançar 28 metros de comprimento, proporcionando maior rendimento da operação. FIGURA 15: AUTOPROPELIDO JACTO 2500 STAR FONTE: JACTO (2016) A ultima tecnologia recomendada pelas empresas participantes da pesquisa, foi a utilização de Drones para aplicação de herbicidas, evitando colaboradores no campo em contato direto com o ingrediente ativo do produto em questão, ganhando em rendimento e obtendo informações precisas sobre o povoamento. Estes equipamentos já existem, mas antes de serem uma

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