Preparo convencional e Preparo reduzido do solo. Prof. Dr. Amauri N. Beutler
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- Manuella Dias Figueira
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1 Preparo convencional e Preparo reduzido do solo Prof. Dr. Amauri N. Beutler
2 PREPARO CONVENCIONAL Conceito Consiste no preparo do solo com aração ou subsolagens e gradagens (aradora e niveladora), cujos restos culturais são incorporados ao solo ou queimados.
3 Objetivos Eliminação de plantas daninhas Incorporação da palha para acelerar sua decomposição facilitar semeadura Nivelar e destorroar o solo para semeadura e incorporar herbicidas, calcário e fertilizantes Descompactar o solo para melhorar aeração, a emergências das plantas, seu crescimento e produtividade
4 Fonte: Amado (2016).
5 Fonte: Amado (2016).
6 Fonte: Amado (2016).
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8 Fonte: Amado (2016).
9 Objetivo do PD Fonte: Amado (2016).
10 a) Preparo primário do solo Operações mais grosseiras e em maior profundidade: descompactação e incorporação de palha, calcário e plantas daninhas
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12 Arado de discos: é mais eficiente na mistura de insumos, palhas e incorporação de plantas daninhas mistura mais o solo comparado a arado aiveca e subsolador Vantagens: + eficiente na descompactação do solo, mistura e incorporação de fertilizantes (calcário) e palha no solo Desvantagens: Arado de discos causa compactação subsuperficial cm profundidade. Deixa um pouco de palha na superfície e se realizado em condições inadequadas de umidade gera torrões
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16 Arado de aivecas: inverte a leiva o que está na superfície é levado para camada mais profunda (palha, nutrientes, plantas daninhas) 180 º de inversão da leiva Vantagens: incorporação de sementes de plantas daninhas em profundidade Desvantagens: trazer a camada profunda infértil para a superfície do solo, não deixar resíduos vegetais na superfície de solo e mistura menos o solo para incorporação de fertilizantes comparado ao arado de disco
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19 Subsolagem ou escarificação: descompacta o solo, deixa sulcos e rugosidade superficial no solo e palha superficial não causa compactação subsuperficial Vantagens: maior rendimento operacional, menor consumo de combustível, deixa + rugosidade e palha na superfície do solo comparado ao arado de disco e aivecas quebra o pé-de-arado ou pé-de-grade, descompacta o solo, aumenta a infiltração de água e diminuí a evaporação da água Operação mais conservacionista do solo e água
20 Desvantagens: igual todas as operações de descompactação do solo, seu efeito é < 1 ano, pouco eficiente para misturar o solo, na incorporação de fertilizantes e na eliminação de plantas daninhas
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26 Grade aradora: alto rendimento de trabalho - causa compactação subsuperficial cm profundidade Vantagens: ótimo rendimento operacional e menor consumo de combustível comparado a escarificação, arado de disco e aivecas muito utilizada em áreas novas Desvantagens: operação na camada superficial até 15 cm profundidade desestruturação acentuada do solo e quebra de restos culturais e vegetais
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28 L ha-1 Relativo (%) ha h-1
29 b) Preparo secundário do solo Operações após preparo primário: Nivelamento, incorporação de herbicidas e fertilizantes, sementes e eliminação de plantas daninhas
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31 Grade niveladora: alto rendimento de trabalho e atua na camada superficial do solo (< 10 cm) Vantagens: maior rendimento operacional e menor consumo de combustível comparado as demais operações de preparo do solo incorporação de defensivos, quebra de torrões, nivelamento do solo, eliminação de ervas daninhas, quebra do selamento superfic. Desvantagens: desestruturação acentuada dos agregados do solo e fracionamento de restos culturais e vegetais operação que mais favorece erosão hídrica e eólica
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33 Semeadura convencional sobre solo nivelado, destorroado, sem palha, sem plantas invasoras
34 Foto: Corá, J. E.
35 Erosão hídrica em preparo convencional
36 Selamento superficial em preparo convencional Itaqui (RS) Foto: Beutler (2014).
37 Foto: Beutler (2014).
38 Foto: Beutler (2014).
39 Equipamento para quebrar o selamento superficial e facilitar emergência da soja Foto: Deak (2014).
40 Foto: Beutler (2014).
41 Foto: Beutler (2014).
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45 Camada subsuperficial compactada: pé-de-arado não infiltra água
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47 Camada subsuperficial compactada: pé-de-grade: não infiltra água: rompimento de terraços
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49 Vegetação natural Preparo convencional Litter + raízes Ruptura estrutura Porosidade contínua Estável Fluxo contínuo de C Perda de MOS Instável Aeração Agregação Pool ativo Pool lento Pool passivo Elevado fluxo de CO 2
50 Operações comuns no preparo convencional Aração + uma, duas ou três gradagens Aração + aração + gradagens Aração + subsolagem + gradagens Subsolagem + gradagens Grade aradora + gradagens Arado de aivecas + gradagens
51 Desvantagens do preparo convencional do solo Intensa perda de solo e água por erosão Perda de nutrientes por erosão, lixiviação (N, P, K,...), MO e da fertilidade do solo Emprobrecimento e degradação acelerada do solo Baixa retenção e disponibilidade de água no solo Camada subsuperficial compactada (20-25 cm profundidade) pé-de-arado ou (12 cm) pé-de-grade
52 Selamento superficial - < emergência da soja, necessitando ressemeadura Redução da agregação e estrutura física do solo- MO Efeitos do aumento da porosidade < 1 ano: necessidade preparo anual do solo Superficie do solo sem palha: desprotegida Rompimento dos terraços Altos custos de produção das culturas
53 Maior gasto de tempo para preparo do solo pode atrasar a semeadura na época ideal perda de produtividade Sistema sem sustentabilidade ao longo dos anos Danos ao meio ambiente pelo maior gasto de combustível fóssil e contaminação dos cursos de água e do lençol freático
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55 PREPARO REDUZIDO Conceito É um sistema de preparo em que o preparo secundário (gradagem) é eliminado utilizam-se subsoladores e escarificadores. O preparo do solo reduzido visa deixar mais palha na superfície e maior rugosidade superficial.
56 Foto: Beutler (2014).
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58 Subsolagem/escarificação É um processo mecânico para soltar e quebrar o material de subsolo, a fim de que haja um aumento na infiltração da água da chuva, maior penetrabilidade das raízes e melhor aeração, cujo efeito de descompactação permanece por menos de 1 ano no solo. Distância entre hastes de 1,2 a 1,3 a profundidade de trabalho Escarificação: < 30 cm profundidade Subsolagem: > 30 cm profundidade
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61 Vantagens do preparo reduzido do solo convencional Menor perda de solo, nutrientes e água por erosão Descompactação e menor desestruturação do solo Maior infiltração, retenção e disponibilidade de água Menor compactação do solo Rugosidade superficial e frações de palha para proteger a superfície do solo Maior sustentabilidade comparado ao sistema
62 Umidade do solo para realização do preparo convencional e reduzido do solo Solo friável: mínimo esforço físico para operação, não forma torrão, não adere no equipamento de preparo e descompacta o solo solo solto Variável para cada solo e tipo de argila: argilosos mais coesão e adesão e maior dificuldade de preparo Determinação da umidade ideal em laboratório e depois medir a umidade no campo
63 No campo: torrão entre as mãos quando friccionado/esticado se rompe com facilidade e não adere nas mãos Condição ideal para que o solo se descompacta adequadamente e com facilidade, não forma torrões e danifica menos a estrutura do solo (fraciona menos os agregados) pelos equipamentos de preparo do solo
64 Umidade adequada Umidade inadequada
65 Umidade adequada???
66 Vantagens e Desvantagens do preparo convencional e reduzido do solo
67 Fonte: Beutler et al. (2001).
68 Fonte: Campos et al. (1995).
69 Fonte: Cooper (2001).
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73 Histórico dos sistemas de preparo/manejo do solo Década 60/70 REVOLUÇÃO VERDE - uso intenso de arados e grades - adubação e calagem - queima da palha terraceamento Década 80 produção acelerada de escarificadores - cultivo mínimo - utilização de terraços utilização de plantas de cobertura (52% áreas) eliminação das áreas em pousio
74 Segunda metade da década de 80 e década 90 programa estadual de microbacias hidrográficas e plantio direto beneficiando famílias de produtores rurais no RS 1993 difusão acelerada do PD % da área com culturas de sequeiro em PD, no RS
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76 O planeta sobrevivera aos impactos causados pelo homem no clima, água e solo. Porém, a espécie humana é a próxima a ser extinta, pois, está no topo da cadeia e explorando as demais espécies da flora e fauna, roubando e destruindo seu alimento (diversidade - desequilíbrio biológico). A ÚLTIMA HORA
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