Influência da ginástica laboral em funcionários que trabalham com telemarketing

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1 1 Influência da ginástica laboral em funcionários que trabalham com telemarketing Introdução A ginástica laboral tem como objetivo minimizar os impactos negativos oriundos do sedentarismo do trabalhador e aumentar o seu desempenho na empresa. É uma atividade que deve ser orientada por um profissional de Educação Física, conforme dizem os projetos de Lei nº 6213/05 e 317/07 que estão em trâmite no Congresso Nacional, obrigando empresas públicas e privadas a desenvolverem ginástica laboral orientada por um profissional de Educação Física. Este profissional tem por objetivo desenvolver seqüências de exercícios que vão ao encontro das necessidades dos seus clientes, com o objetivo de reeducar a postura dos funcionários em sua posição de atendimento, diminuindo dores e cansaços em regiões onde a tensão muscular fica acumulada pela postura no uso dos materiais designados para sua função. As pessoas podem executar os exercícios por livre e espontânea vontade. Ela é uma alternativa de menor investimento para as empresas e que proporciona uma oportunidade para muitos trabalhadores vivenciarem a atividade física. A ginástica laboral pode ser classificada em ginástica preparatória, compensatória e relaxamento (LIMA, 2004). A ginástica laboral preparatória é executada sempre no início da jornada de trabalho do funcionário e tem duração de 5 a 15 minutos. Ela faz com que a circulação sangüínea aumente e ocorra uma melhor lubrificação e aumento das viscosidades das articulações e tendões. Longen (2004) explica que a Ginástica Laboral Preparatória é a execução de exercícios físicos preventivos e terapêuticos dentro do local de trabalho e que serve para aquecer a musculatura e as articulações que serão utilizadas. Diz, ainda, que a ginástica atua sobre as sinergias musculares antagônicas que são utilizadas nesse tipo de trabalho, proporcionando o equilíbrio funcional, a compensação e a recuperação ativa do funcionário; ela irá relaxar os músculos e prevenir fadiga causada pelo tipo de trabalho executado, além de melhorar a postura corporal. A ginástica compensatória é executada no meio da jornada de trabalho, com duração de 5 a 15 minutos. O objetivo dessa ginástica é o de compensar os músculos que foram trabalhados em excesso, durante a atividade diária, além de interromper a monotonia operacional (LIMA, 2004, p. 20). Martins (2005) ressalta que a pausa no desempenho do trabalho repetitivo é fundamental para que haja a manutenção do ritmo produtivo do trabalhador.

2 2 A ginástica de relaxamento é executada no final do expediente e pode ter duração de 15 a 30 minutos. Ela é baseada em exercícios de alongamentos relaxantes para oxigenar as musculaturas envolvidas no trabalho diário. Uma breve história da ginástica laboral Os primeiros registros sobre a ginástica laboral são da Polônia, por volta de 1925, onde funcionários de empresas se exercitavam em suas pausas particulares. Em 1928, o Japão e paises da Europa (França, Bélgica, Suécia e Bulgária), além da antiga URSS, já estavam utilizando a ginástica laboral. No Brasil, em 1973, a FEEVALE e sua escola de Educação Física elaboraram o projeto Educação Física Compensatória e Recreação. Em 1978, ela e o SESI elaboraram e implantaram o projeto Ginástica Laboral Compensatória e Recreação. (LIMA, 2004). A importância da ginástica laboral A ginástica laboral é realizada para prevenção de doenças e para o bem-estar dos funcionários. É necessária na prevenção da saúde do trabalhador e pode ser feita no ambiente de trabalho. Lima define Ginástica Laboral como: A prática de exercícios físicos, realizada coletivamente, durante a jornada de trabalho, prescrita de acordo com a função exercida pelo trabalhador, tendo como finalidade a prevenção de doenças ocupacionais, promovendo o bem-estar individual por intermédio da consciência corporal: conhecer, respeitar, amar e estimular o seu próprio corpo (2004, p. 20). Em empresas que a implantam, percebe-se uma redução de afastamentos e doenças do trabalho, e um melhor desempenho dos funcionários, que se mostram mais interessados pelo trabalho que exercem, com menos estresse da rotina. Na ginástica laboral são feitos alongamentos e relaxamentos musculares para prevenir lesões por esforços repetitivos. Os benefícios da Ginástica Laboral A ginástica laboral promove benefícios fisiológicos, psicológicos e sociais aos funcionários e benefícios financeiros para a empresa. Benefícios fisiológicos: são as melhores utilizações das estruturas osteomioligamentares do corpo, menor gasto energético e mais eficiência no trabalho desenvolvido nos movimentos específicos. O funcionário obtém uma sensação de bem-estar na sua jornada de trabalho,

3 3 minimizando o estresse e as dores, diminuindo as tensões musculares, melhorando a circulação sangüínea e a postura, prevenindo doenças de cunho profissional. Benefícios psicológicos: são as reações de comportamentos externos que expressam suas necessidades internas, ou seja, é o resultado de ações executadas pelos funcionários que motive o desempenho e iniciativa de continuar seu trabalho de forma prazerosa, diminuindo o impacto das metas impostas no seu dia-a-dia. Neste caso, a ginástica laboral trabalha a motivação por novas rotinas, capacidade de atenção e concentração no trabalho, desenvolve consciência corporal, diminui tensões emocionais musculares causadas pelo estresse do serviço, trabalhando a auto-estima. Com a melhora da auto-estima, suas ansiedades diminuem, existe maior flexibilidade em aceitar situações inesperadas ou pressões de trabalho e aceitar melhor feedbacks positivos ou negativos de seus superiores. Isso reflete na relação da equipe de funcionários, aumentando a relação interpessoal. Benefícios sociais: pode se dizer que a ginástica laboral aumentará o trabalho em equipe, promovendo uma melhor integração entre todos os funcionários. Eles se sentirão mais seguros, aumentando o contato social e promovendo novas lideranças; com isso, há uma melhora no marketing pessoal e na imagem da empresa perante os seus iguais. Segundo Oliveira, uma empresa foi contratada para realizar avaliações físicas nos departamentos da NET S.A., tendo como resultado um tempo de implantação da Ginástica Laboral: Após a implantação, foi feita a primeira avaliação dos resultados. Notou-se que o aspecto motivacional foi importante e substancial, segundo as pesquisas; 82% dos participantes disseram que melhorou o ambiente de trabalho; 68% disseram que diminuiu o estresse. (2007,p. 5). No que diz respeito aos benefícios financeiros, com a ginástica laboral a empresa tende a ganhar muito, pois reduz os gastos com afastamentos e substituições de funcionários. Na Fujiwara EPI, em Apucarana/PR, após a implantação, há dois anos, da ginástica laboral na empresa, foi verificado um aumento significativo na produção de calçados em 10%, um menor índice de afastamento por LER/DORT, acidentes de trabalho e um melhor relacionamento interpessoal dos funcionários (OLIVEIRA 2007, p. 6). Observa-se que há redução dos absenteísmos (faltas) e diminuição das doenças do trabalho, gerando como resposta o aumento da produção, melhorando a imagem da empresa perante seus clientes e funcionários, cada vez mais estimulando seus funcionários a investirem na manutenção da saúde e do bem-estar social.

4 4 Doenças que podem ser evitadas A ginástica laboral pode evitar vários tipos de doenças, como as lesões por esforços repetitivos (LER) e os distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (DORT). Segundo o Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS -, são as LER/DORT, atualmente, a segunda causa de afastamento de trabalho em nosso país. De acordo com o INSS, a segunda causa de afastamento do trabalho no Brasil. Individualmente causam muito sofrimento, incapacidades e longos períodos de afastamento com benefícios e indenizações. Em termos estatístico-epidemiológicos, a situação é epidêmica, com curva ascendente. Somente no Estado de São Paulo, a cada 100 trabalhadores um apresenta algum sintoma de LER/DORT. (O Neill, 2007, p. 1). Santos e Bueno (2002) dizem que o DORT é uma doença ocupacional causada pelo uso repetitivo de tendões, esforços musculares e pela má postura do trabalhador, muitas vezes causada por falta de orientações da empresa sobre como utilizar corretamente os equipamentos de trabalho. A LER é um tipo de doença causada pelo excesso de uso de determinada articulação, ou seja, o uso repetitivo do mesmo movimento, havendo afecção nos tendões, músculos, ligamentos, fáscias, nervos e sinoviais (PEREIRA, 2001; LIMA, 2004). Esta doença envolve principalmente as articulações do pescoço, da mão, do punho, do ombro, do cotovelo e do joelho. Os sintomas da LER são muitas dores, fraqueza e fadiga nas articulações dos indivíduos. Existem várias doenças que se enquadram no grupo da LER, com algumas características diferentes, mas que se enquadram nos mesmos sintomas da LER. São elas: síndrome do túnel do carpo, tendinite dos extensores dos dedos, tenossinovite dos flexores dos dedos, tenossinovite estenosante (dedo em gatilho), epicondilite lateral, doença de Quervain e também a Bursite. Para Oliveira (2004) e Pereira (2001), o tratamento que se utiliza para as doenças ocupacionais como LER e DORT pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo da apresentação do quadro clínico e estágio da doença. Ergonomia Pereira define Ergonomia como:

5 5 O estudo científico da relação entre o homem e o seu ambiente de trabalho. A melhor maneira de executar um serviço, a utilização dos recursos mais apropriados, a organização dos procedimentos e do local de trabalho, o uso correto e a manutenção dos equipamentos necessários. É uma ciência multidisciplinar e envolve estudos relativos a outras ciências: Fisiologia, Psicologia, Antropometria e Biomecânica (2001, p. 27). É necessário que exista a ergonomia para segurança da saúde do trabalhador, para melhora significativa da eficiência e da produtividade da empresa. Ela atua em qualquer situação de trabalho ou lazer, desde os estresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões e ossos, até aos fatores ambientais que possam afetar a audição, a visão, o conforto e, principalmente, a saúde. A ergonomia pode ser considerada a solução para a segurança da saúde no trabalho. Não é apenas a verificação de um melhor uso dos equipamentos, como computadores e cadeiras; é, também, a segurança das pessoas no meio em que vivem, para proporcionar bem-estar e postura correta aos funcionários. A empresa A empresa é uma multinacional que tem sua sede em Madri (Espanha) e está presente em 11 países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, El Salvador, Güatelama, Marrocos, México, Peru, Porto Rico e Venezuela. No Brasil, ela foi fundada em 1999 e está presente em seis capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Brasília. Hoje, é a maior empresa de Contact Center da América Latina. No estado de São Paulo ela se situa nas cidades de São Bernardo do Campo, São Jose dos Campos, Campinas e Ribeirão Preto, e nesta última emprega mais de duas mil pessoas. Essa empresa terceiriza o trabalho de telemarketing para uma carteira de mais de 100 empresas nacionais e multinacionais de diversos ramos, como setores financeiros, serviços de telecomunicações, serviços de bens de consumo, operadoras de viagens e turismo, empresas de entretenimento, organizações privadas e estatais. Neste trabalho vamos analisar a necessidade da ginástica laboral em funcionários dessa empresa de telemarketing. Métodos e materiais

6 6 Este estudo foi realizado em uma empresa de telemarkenting na cidade de Ribeirão Preto/SP. Um questionário foi elaborado e aplicado para 317 funcionários, sendoe 245 mulheres e 72 homens. Os funcionários não se identificaram nos questionários e o sigilo foi garantido no uso das informações. Na empresa, há funcionários com cargas horárias de quatro, seis e sete horas e doze minutos. Os funcionários devem atender prontamente a todas as ligações. O tempo médio dessas operações é de 28 segundos. Os funcionários que trabalham quatro horas por dia têm direito a uma folga por semana e apenas de cinco minutos de pausa particular; funcionários de seis horas têm uma folga por semana, cinco minutos de pausa para lanche e mais cinco minutos de pausa particular. Há também funcionários com carga horária de sete horas e doze minutos, que têm direito a duas folgas semanais, a uma hora de almoço e mais cinco minutos de pausa particular. Eles trabalham em um ambiente climatizado, onde o silêncio é primordial para um melhor atendimento a todos. Suas posições de atendimento são ergonomicamente corretas, com mesas e cadeiras que se ajustam ao seu tamanho e há apoios para os pés. Existe boa iluminação para não prejudicar a visão e a cada seis meses todos fazem exames clínicos com fonoaudiólogos. A meta, em média, estipulada pela empresa para os seus funcionários com cargas horárias de seis horas e sete horas e doze minutos, é atender, no mínimo, a 700 ligações por dia, e os funcionários com carga horária de quatro horas devem atender, em média a 450 ligações por dia. Os funcionários, ao iniciar um atendimento, devem apertar uma tecla do computador (Enter) em todas as ligações; com isso, constatamos uma média de 450 movimentos repetitivos por dia para os funcionários que exercem função de quatro horas e 700 repetições para os funcionários que exercem função de seis a sete horas de trabalho. Esse tipo de trabalho justifica o desenvolvimento da ginástica laboral na sua essência, pois os funcionários devem efetuar muitas pesquisas no dia e em um tempo muito curto de atendimento. Durante o atendimento, eles devem ser cordiais, eficientes, pacientes, ágeis e ter conhecimentos técnicos e demonstrar prontidão no atendimento. Em caso de insatisfação do seu cliente (como reclamação, nervosismo e irritabilidade), por algum problema no produto que diz respeito à empresa que o funcionário representa, o mesmo deve demonstrar sua empatia, mesmo que isso o deixe muito tenso, mas ele não deve demonstrar nenhum tipo de emoção que não seja a eficiência em seu atendimento.

7 7 Neste contexto podemos analisar a importância da ginástica laboral no interior da empresa, possibilitando uma manutenção na saúde dos funcionários, assim como momentos de descontração, proporcionando um ambiente mais harmonioso. Resultados e discussões Na empresa, 52% dos funcionários trabalham há cerca de um a três anos, 35% há menos de um ano, 9% de três a cinco anos e 3% há mais de cinco anos. Somente 1% dos funcionários não responderam esta pergunta. É importante identificar a região do corpo em que o funcionário se sente mais tencionado, ou com dores. Desse modo, é mais fácil saber qual exercício aplicar (OLIVEIRA, 2004). Foi questionado se os funcionários sentem cansaço leve, moderável ou insuportável nos braços após o expediente de trabalho. Nesta questão, 76% dos funcionários sentem dores. Destes, 34% sentem dores leves, 30% moderadas e 12% dores insuportáveis. Dentro da empresa, todos os equipamentos de trabalho como mesas, cadeiras e monitores, são reguláveis. Foi perguntado se os funcionários regulam seus postos de trabalho de acordo com seu conforto, para um melhor desempenho. Verificou-se que 73% dos funcionários sempre os regulam, 21% regulam apenas algumas vezes, 4% nunca regulam e 2% não responderam. Ressalta-se que a regulagem sistemática do material de trabalho é fundamental para a manutenção da saúde. Salienta-se que 27% dos funcionários dessa empresa não utilizam funções dos equipamentos à sua segurança e conforto. Este número é significativo, se considerarmos que 12% dos funcionários são acometidos de dores insuportáveis nos braços. Verificou-se também se os funcionários têm ou já tiveram algum tipo de doença relacionado ao seu trabalho, como LER, DORT, tendinites. Verificou-se que a maioria diz não ter doenças relacionadas ao trabalho; 22% dos funcionários responderam que já tiveram alguma doença relacionada ao trabalho. Se relacionarmos o número de funcionários que sentem dores nos braços (76%) pode-se considerar que 22% dos funcionários desenvolveram doenças e é um número significativo, pois representam aproximadamente 1/3 de todos os funcionários. Foi questionado, ainda, se os funcionários exercem outras atividades que trabalhassem bastante com os braços, como outro emprego, trabalhos domésticos ou atividades físicas. Segundo eles, 42% exercem outras atividades. Pode-se dizer que essas pessoas que exercem outras atividades, além da efetuada na empresa, podem desenvolver, mais facilmente, doenças como LER, DORT, tendinites e outras já citadas.

8 8 São comuns nessas atividades a repetitividade dos movimentos ostereotipados e a exigência da rapidez para uma melhor produtividade (LIMA, 2004). Foi questionado sobre o tempo de 28 segundos que eles têm para atendimento, se a exigência da empresa é muita, pouco ou média. Verificou-se que a maioria, 49%, responderam que a exigência é muita, 44% disseram que a exigência é média e 7% que é pouca (Figura 1), o que acarreta doenças por muita tensão nos tendões e gera estresse nos funcionários. Poleto (2004) explica que o funcionário equilibrado emocionalmente, satisfeito, feliz e motivado produzirá mais na empresa. Figura 1. Relação entre exigências no atendimento Quando entram na empresa, todos os funcionários recebem um livro contendo informações sobre a ginástica laboral, ensinando movimentos que devem fazer para evitar doenças relacionadas às funções exercidas. Foi perguntado se o trabalho se tornava muito cansativo, e verificou-se que 66% dos funcionários acham muito cansativo; apenas 22% desses funcionários não acham o trabalho cansativo e 12% não responderam. A omissão dos funcionários pode ser indicativa para algum tipo de problema. Além disso, 80% dos funcionários sentem dores nas costas. Para Oliveira (2004), é muito importante avaliar se as exigências no trabalho são estressantes, pois, dependendo dos resultados dos funcionários que sofrem de estresses na empresa, pode ser desenvolvido programa de relaxamentos diferenciados. Foi questionado se o trabalho que realizam é estressante, e um dado muito curioso foi apresentado; 59% dos funcionários preferiram não responder esta questão. A omissão dos funcionários pode ser indicada como uma análise mais detalhada do problema. Apenas 36% desses funcionários

9 9 disseram realmente que acham um trabalho estressante e 5% responderam que o trabalho não é estressante. Verificou-se, também, se os funcionários tinham dores nos punhos, cotovelos e ombros; se eles sentem dores e se já visitaram um médico; se houve melhora nessa dor; se já fizeram um tratamento adequado. As respostas foram: 71% dos funcionários têm ou já tiveram dores dos punhos, ombros e cotovelos e 29% nunca tiveram dores (Figura 2). Segundo eles, 39% consultaram o médico e melhorou, 39% consultaram o médico e houve pouca melhora e 22% não consultaram o médico, e se consultaram, não houve nenhuma melhora. Figura 2. Comparativo da resposta sobre dores nas articulações mencionadas Foi perguntado aos funcionários se têm ou já tiveram depressão e se a depressão tem a ver com o trabalho dentro da empresa; foi verificado que apenas 22% têm ou já tiveram a doença e 78% não têm essa doença. Nota-se, quando questionados se a depressão pode ter uma relação com o seu trabalho, que 67% dos funcionários acham que a depressão tem muito a ver com o trabalho que eles desempenham na empresa. O estresse e conseqüentemente as doenças ocupacionais podem gerar o distúrbio do sono; se o funcionário não dorme direito ele acaba indo trabalhar sem vontade, cansado e sem motivação. Apenas 27% dos funcionários já tiveram problemas de distúrbios do sono, 12% já tiveram, mas se trataram e estão bem e 61% nunca apresentaram sintomas. Quando os funcionários são questionados se o desenvolvimento da doença distúrbio do sono pode ser conseqüência do trabalho, 45% dos empregados acham que sim, 13% dizem que existe pouca relação, 7% já tinham antes e 30% dizem que não há relação.

10 10 Por último, foi questionado se os funcionários tinham ou já tiveram problemas com disfonia e alteração da voz e 78% disseram que têm ou já tiveram problemas com a voz e 22% não tiveram alterações (Figura 3). Figura 3. Relação entre disfonia e alterações nas vozes dos trabalhadores A maioria dos funcionários, 57 %, relacionam problemas de voz com o trabalho. Isso é possível pelo fato de trabalharem no atendimento de clientes e a voz é muito utilizada no dia-adia. Conclusão Constatou-se a importância que a ginástica laboral exerce sobre funcionários de telemarketing para minimizar problemas como dores nas articulações, alterações na voz, problemas de postura corporal e doenças como LER e DORT, entre outras. Notou-se que as exigências, para o trabalhador de telemarketing, são muito grande, e que a ginástica laboral atua para promover a saúde do trabalhador, evitando afastamentos e gastos para a empresa. Neste contexto espera-se que as empresas adotem a prática da ginástica laboral, com orientação adequada, para que ambos, trabalhador e empresa, saiam ganhando. Nota 1. Pausa particular neste caso especial e o tempo de ir no banheiro, ou seja, o funcionário tem cinco minutos para atender suas necessidades biológicas ou pessoais. Bibliografia

11 11 BUENO, A. Márcio; SANTOS, A. Hanacayra; A Questão da LER/DORT no Sexo Feminino. Campo Grande, MS: SUES, f. Tese (Especialização em Medicina do trabalho). LIMA, D.G. Ginástica Laboral: Metodologia de Implantação de Programas com abordagem Ergonômica, Jundiaí- SP, Ed. Fontoura, LONGEN,C. Willians; Ginástica Laboral na Prevenção de LER/DORT? Um Estudo Reflexivo em uma Linha de Produção f. Tese (Mestrado em Engenharia de Produção) Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, MARTINS, C. O. Repercussão de um programa de ginástica laboral na qualidade de vida de trabalhadores de escritório f. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção, Centro Tecnológico, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, NUNES, V. Gente Dinâmica, Valdomiro Nunes; Disponível em: Acesso em: 19 Mai OLIVEIRA, A.S. et al Ginástica laboral. EFDeportes.com, Revista Digital - Buenos Aires - Ano 11 - N 106 Disponível em Acesso em : 15 de Mar OLIVEIRA, R. G. J. A Prática da Ginástica Laboral, Rio de Janeiro RJ, Ed. Sprint, 2004, 3ª Edição. O'NEILL, M. J. A Invisibilidade das Ler/Dort. Disponível em: Acesso em: 15 mar PEREIRA, E. R. Fundamentos de ergonomia e fisioterapia do trabalho. Rio de Janeiro: Taba Cultural, Fonte e créditos: EFDEPORTES.COM

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