Semiologia Cardiovascular

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Semiologia Cardiovascular"

Transcrição

1 Semiologia Cardiovascular Cardiopatias Congênitas Carolina Cunto de Athayde I Introdução: a) Definição: anormalidade na estrutura ou função cardiovascular que está presente ao nascer, mesmo quando descoberta mais tarde. b) Epidemiologia: Incidência: Aproximadamente 0,8% dos nascidos vivos têm uma malformação cardiovascular. Nesta estatística não se incluem duas anomalias congênitas mais comuns: valva aórtica bicúspide e prolapso da valva mitral. Mais comuns no sexo feminino: persistência do canal arterial(pca), anomalia de Ebstein, comunicação interatrial(cia). Mais comuns no sexo masculino: estenose aórtica, coarctação da aorta, hipoplasia do coração esquerdo, atresia pulmonar e tricúspide, e transposição das grandes artérias(tga). Anomalias extracardíacas ocorrem em 25% dos lactentes com cardiopatia significativa. Destes, 1/3 se inclui em alguma síndrome conhecida. c) Etiologia: Genética: herança mendeliana, mutações genéticas ou alterações cromossomiais(ex: trissomia) Ambiental: doenças adquiridas ou drogas utilizadas durante a gestação. Por exemplo: Síndrome da rubéola congênita -> PCA, estenose da valva e/ou artéria pulmonar e CIA. Lítio -> anomalia de Ebstein. Síndrome alcoólica fetal -> defeitos do septo ventricular(45% dos neonatos afetados). d) Embriologia: Desenvolvimento normal: no 1º mês de gestação o tubo cardíaco é reto e composto de sinoátrio(mais cefálico), ventrículo primitivo, bulbo cardíaco, e tronco arterial(mais caudal), dispostos em série. No 2º mês o tubo dobra-se formando 2 sistemas em paralelo, cada um com 2 câmaras e uma grande artéria. O sinoátrio origina os átrios, o canal AV é dividido pelos coxins endocárdicos em orifício tricúspide e mitral, o ventrículo primitivo e o bulbo cardíaco originam VD e VE.

2 O sinoátrio divide-se pelo septum primum que cresce a partir de seu teto em direção ao canal AV, criando uma abertura inferior, o ostium primum. O septo secundum forma-se para a direita do primeiro, e começam a surgir perfurações neste. Elas coalescem formando o ostium secundum. O septum secundum não divide completamente os átrios, deixando uma abertura central(fossa oval), que é coberta por tecido do septum primum, formando a válvula do forame oval. A porção inferior do septo atrial, superior do septo ventricular e porções dos folhetos septais das valvas AV são formados pelo coxim endocárdico. II Avaliação geral: A) Síndromes associadas a cardiopatias congênitas: - S. Alagille(deleção no cormossomo 20p): colestase intra-hepática, anomalias vertebrais(forma de borboleta) e estenose periférica/hipoplasia da artéria pulmonar e seus ramos. - S. DiGeorge(microdeleção no cromossomo 21q11): hipoplasia do timo, fenda palatina, hipocalcemia, interrupção do arco aórtico, tetralogia de Fallot, truncus arteriosus, dupla via de saída do VD. - S. Down(trissomia do cromossomo 21): baixa estatura, braquidactilia, instabilidade atlanto-axial, alterações tireoidianas, defeito do septo AV, comunicação interventricular(civ), persistência do canal arterial(pca). - S. Holt-Oram(autossômica domintante): anomalias radiais no antebraço e mão, comunicação interatrial(cia) ostium secundum, CIV - S. LEOPARD(autossômica dominante): lentiginose, alterações eletrocardiográficas, hipertelorismo ocular, estenose pulmonar, anomalias genitais, retardo de crescimento e surdez(deafness). - S. Noonan(autossomica dominante): baixa estatura, dismorfismo craniofacial, criptorquidia, pescoço alado, alterações de coagulação, estenose de valva/artéria pulmonar, CIA, cardiomiopatia hipertrófica(cmh). - S. Rubéola congênita: catarata, retinopatia, surdez, alterações ósseas, estenose da artéria pulmonar, PCA, tetralogia de Fallot, CIV. - S. Turner(45, X0): baixa estatura, pescoço alado, amenorréia primária, coarctação da aorta pós ductal, drenagem anômala das veias pulmonares(sem CIA). - S. Williams(autossômica dominante): fácies de duende, hipercalcemia, estenose aórtica supravalvar e estenoses pulmonares periféricas.

3 S. Noonan S. LEOPARD S. Holt-Oram B) Exame Físico: - Pulsos: Importante comparar os pulsos periféricos. O braquial esquerdo pode estar comprometido devido a cirurgias e coarctação da aorta(que pode causar também diferença entre os pulsos dos MMSS e MMII). Pulso hepático/hepatomegalia pode estar presente em disfunção diastólica ou insuficiência tricúspide. - Tórax: Pode-se encontrar abaulamentos e pulsações devido ao crescimento de câmaras cardíacas. Cicatrizes podem indicar que o paciente já fez cirurgias de correção anteriormente. Tiragem intercostal pode ser sinal de insuficiência cardíaca(edema é raro em crianças). - Cianose: Definição: A cianose central é a coloração azul-arroxeada da pele/mucosas(ex: boca) e ocorre quando há 5g/dl de hemoglobina desoxigenada(reduzida) no sangue e a saturação de oxigênio é aproximadamente 80%. Pode variar de acordo com o hematócrito do paciente(ex: a cianose não será visível em casos de anemia). É causada por shunt(mistura) do sangue venoso ao arterial na circulação sistêmica. A cianose periférica é restrita às extremidades(mãos e pés) e pode estar ou não acompanhada da cianose central(hipoxemia). Fisiopatologia: A hipoxemia estimula a produção de eritropoietina nos rins, o que estímula a medula óssea a produzir eritrócitos para aumentar a capcidade de transporte de oxigênio. Isso aumenta a viscosidade do sangue, impedindo a liberação de oxigênio das hemácias. A Síndrome de Hiperviscosidade pode causar cefaleia, tontura, sonolência, fadiga, alteração mental, distúrbios visuais, parestesias, zumbidos, mialgia. Ocorrem alterações hematológicas(tendência hemorrágica) por decréscimo dos fatores V, VII, VIII, IX, distúrbios plaquetários, aumento da fibrinólise e disfunção endotelial. Há maior risco de hemorragia cerebral, embolia paradoxal(devido ao shunt direita-esq) e abcesso cerebral. Observa-se alterações renais como proteinúria, hiperuricemia(por aumento de reabsorção do ácido úrico, levando a nefrolitíase e gota) e insuficiência renal.

4 III) Cardiopatias: a) Não-cianóticas: 1) Comunicação Interatrial(CIA) - Mais freqüente no sexo feminino(2:1) - Tipos: Ostium secundum(mais comum, 75% - ocorre por excessiva reabsorção do septum primum ou crescimento deficiente do septum secundum); Ostium primum(1520% - ocorre por fusão incompleta do septum primum com o coxim endocárdico); Seio venoso(5-10% - ocorre por fusão anormal do seio venoso com o átrio) e seio coronariano(muito raro). - Manifestações clínicas: Ocorre shunt da esquerda para direita, pois a pressão no átrio esquerdo é maior. Dessa forma, o fluxo sangüíneo para o AD e VD aumenta, causando sobrecarga de volume do VD, o que causa desdobramento amplo de B2, por atraso do componente pulmonar(p2). A inspiração quase não provoca variação desse desdobramento, por isso ele é considerado fixo. O aumento dos fluxos através da artéria pulmonar e da valva tricúspide podem gerar um sopro de ejeção audível no 2º espaço intercostal esquerdo e um ruflar mesodiastólico presente na borda esternal inferior esquerda. Também é possível palpar impulsões sistólicas do VD na borda esternal esquerda e na área subxifóide. O ritmo cardíaco pode ser irregular, pois pode haver fibrilação atrial associada.

5 2) Comunicação Interventricular (CIV): - Tipos: Muscular: margeada inteiramente pelo miocárdio Perimembranosa: margeadas em parte pela continuidade fibrosa entre os folhetos de uma valva AC e uma valva atrial. - Fisiopatologia: Restritiva: há gradiente de pressão significativo entre o VE e o VD, o shunt é pequeno. Não causa alteração hemodinâmica importante, e pode até se fechar espontaneamente. Moderadamente restritiva: o gradiente de pressão e o shunt são moderados. Ocorre sobrecarga hemodinâmica sobre o VE e AE, levando à sua dilatação e disfunção. Também causa aumento da resistência vascular pulmonar. Não Restritiva: grande shunt. Ocorre sobrecarga de volume do VE, aumento progressivo da pressão da artéria pulmonar, que futuramente causa reversão do shunt(direita-esquerda). Ocorre sopro holossistólico que pode ser acompanhado de frêmito, melhor auscultado na borda esternal esquerda, 4º-5º EIC. Quanto menor a CIV, maior é o gradiente e maior o sopro. Assim, as CIV pequenas geram poucos sintomas, mas um sopro mais intenso. Pacientes com CIV moderadas e grandes podem ter sintomas como fadiga, sudorese, restrição de crescimento. Ocorre também congestão pulmonar, o que favorece infecções respiratórias. 3) Persistência do Canal Arterial(PCA): No feto normal o canal arterial permite que o sangue não oxigenado passe do VD para a aorta descendente e chegue à placenta, onde receberá oxigênio. Após o nascimento ocorre o fechamento funcional do canal por vasoconstrição, e semanas depois o fechamento anatômico, por proliferação da íntima e fibrose. É um achado freqüênte nos prematuros, nos quais pode-se esperar o

6 fechamento tardio espontâneo. Em neonatos a termo a persistência do canal representa uma malformação congênita. Pode ser classificado de acordo com o grau do shunt em: silenciosa(não apresenta sopro), pequena, moderada, grande(nos quais ocorre sopro contínuo). - Fisiopatologia: Ocorre shunt da aorta para o tronco pulmonar, pois a pressão da aorta(120/60 mmhg) excede a pressão arterial pulmonar(30/15mmhg) durante todo o ciclo cardíaco, por isso o sopro é contínuo. Isso gera hiperfluxo pulmonar, podendo causar hipertensão arterial pulmonar futuramente. Sopro contínuo com pico no final da sístole(b2), melhor audível no 1º ou 2º EIC esquerdo. Em PCAs moderados o paciente pode apresentar dispneia ou palpitações(por arritmias atriais). Há aumento da pressão de pulso(pa sistólica PA diastólica) por fuga do fluxo aórtico para o tronco pulmonar na diástole. Há também sinais de sobrecarga de volume ventricular esquerda como ictus desviado para esquerda e B3. Os pulsos encontram-se com amplitude aumentada. OBS: Síndrome de Eisenmenger - É uma doença obstrutiva vascular pulmonar que se desenvolve em conseqüência de um grand shunt esquerda-direita preexistente. Assim, as pressões arteriais pulmonares aproximam-se dos níveis sistêmicos e o fluxo do shunt passa a ser bidirecional ou invertido(direita-esquerda). Pacientes com as cardiopatias já citadas(cia, CIV, PCA) podem desenvolver esta síndrome. Palpitações(Fibrilação/Flutter atrial), hemoptise(ruptura de vasos bronquicos ou infarto pulmonar), tromboembolismo pulmonar, síncope, angina, cianose central, baqueteamento digital. Sinais de Hipertensão Arterial Pulmonar como impulsão de VD e P2 palpáveis, hiperfonese de P2, B4 de VD, estalido de ejeção pulmonar e sopro sistólico de ejeção devido à dilatação do tronco pulmonar e sopro diastólico de alta freqüência em crescendo-decrescendo(graham-steell) devido a insuficiência pulmonar.

7 No PCA com Eisenmenger: o sopro contínuo não é mais ouvido. O sangue não-oxigenado chega à aorta distal às artérias subclávias, dessa forma os membros superiores recebem sangue oxigenado e os inferiores não, causando cianose diferencial(mãos rosadas e pés cianóticos e com baqueteamento). b) Cianóticas: 1) Tetralogia de Fallot - Definição: CIV de via saída + obstrução na via de saída do VD + cavalgamento da aorta + hipertrofia do VD. - Fisiopatologia: Ocorre cianose proporcional ao grau de obstrução da via de saída do VD e à resistência vascular sistêmica. Há também shunt direita-esquerda através da CIV. A cianose/hipoxemia é progressiva ao longo da vida, e pode se manifestar por crises que ocorrem devido a espasmo no infundíbulo do VD. Os pacientes podem adotar a posição de cócoras(squatting), que por aumentar a resistência vascular periférica, reduz o shunt e consequentemente a hipóxia. Cianose, baqueteamento digital em mãos e pés. Pode-se palpar impulsões sistólicas de VD e frêmito na borda esternal esquerda. Sopro sistólico de ejeção no foco pulmonar e borda esternal esquerda, inversamente proporcional ao grau de obstrução da via de saída do VD. Durante as crises de cianose o sopro desaparece. B2 é única(p2 geralmente não é ouvido). Há click de ejeção aórtico audível na borda esternal inferior.

8 2) Anomalia de Ebstein - Definição: Deslocamento apical dos folhetos septal e às vezes o posterior da valva tricúspide, com displasia destes. Pode ocorrer em vários graus. Pode estar associado a CIA. - Fisiopatologia: Ocorre atrialização do ventrículo direito e insuficiência da valva tricúspide. Há sobrecarga de volume do VD pela regurgitação. Ocorre insuficiência cardíaca devido à disfunção do VD. Isso pode causar fadiga, dispnéia, edema de MMII e ascite. A cianose é causada por shunt direitoesquerdo(cia) ou pela insuficiência cardíaca. O paciente pode ter palpitações causadas por taquicardia supra ventricular, ou arritmias fatais. B1 encontra-se desdobrada amplamente e com hiperfonese do componente tricúspide( som em vela de barco ), há também desdobramento de B2 devido a bloqueio do ramo direito associado. Pode-se encontrar B3 e B4 também. O sopro de insuficiência tricúspide é holossistólico e melhor audível na borda esternal inferior esquerda. Este aumenta com a inspiração(manobra de Rivero- Carvalho). Bibliografia: - Braunwald - Tratado de Doenças Cardiovasculares - 8ª edição - Hurst - Atlas of the Heart - Constant - Bedside Cardiology - 3ª edição - Fowler Sinais Físicos em Cardiologia

Cardiopatia Congênita Acianótica. com Hiperfluxo Pulmonar. Marco Antônio Bramorski. Florianópolis

Cardiopatia Congênita Acianótica. com Hiperfluxo Pulmonar. Marco Antônio Bramorski. Florianópolis Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul Cardiopatia Congênita Acianótica com Hiperfluxo Pulmonar Marco Antônio Bramorski Florianópolis - 2006 Circulação Pulmonar Normal O2 x ad ae AAP VVP

Leia mais

03/10/2013. Malformações cardíacas congênitas: 8 em cada 1000 (0,8%) Defeito do septo atrial

03/10/2013. Malformações cardíacas congênitas: 8 em cada 1000 (0,8%) Defeito do septo atrial Malformações cardíacas congênitas: 8 em cada 1000 (0,8%) Brasil: 188.298.099 pessoas ( censo 1996) = 1.506.384 casos Grande São Paulo: 19 223 897 = 153.791 casos Defeito do septo atrial Defeito do Septo

Leia mais

CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA

CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA A CIA consiste num tipo de cardiopatia congénita do tipo não cianótica, em que há um defeito do septo inter-auricular originando uma comunicação anómala que proporciona a passagem

Leia mais

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Yáskara Benevides Guenka Acadêmica do 4º ano de Medicina UFMS Liga de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Campo Grande MS 27/06/2012 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR ALTERAÇÕES DAS

Leia mais

Semiologia Cardíaca. Exame físico

Semiologia Cardíaca. Exame físico Semiologia Cardíaca Exame físico Exame físico Inspeção Palpação Percussão Ausculta Exame físico Inspeção e palpação simultaneamente: achados mais significativos Pesquisa de abaulamento Análise do ictus

Leia mais

Estenose Mitral. Definição e Etiologia

Estenose Mitral. Definição e Etiologia Estenose Mitral Definição e Etiologia A estenose da válvula mitral é um estreitamento da abertura da válvula mitral que aumenta a resistência ao fluxo da corrente sanguínea do átrio esquerdo para o ventrículo

Leia mais

Coração. O Exame Físico do Coração. Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes CONSIDERAÇÕES GERAIS

Coração. O Exame Físico do Coração. Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes CONSIDERAÇÕES GERAIS CARDIOVASCULAR Coração Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes O Exame Físico do Coração Neste módulo estudaremos o exame físico do sistema cardiovascular, estabelecendo relações com a fisiologia, anatomia

Leia mais

Ivan da Costa Barros Pedro Gemal

Ivan da Costa Barros Pedro Gemal Semiologia Abordagem ao paciente cardiopata Ivan da Costa Barros Pedro Gemal DESAFIO!! 2011 Universidade Federal Fluminense 1. Paciente idoso procura PS à noite queixando- se de falta de ar, taquicárdico

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro

Leia mais

Tratamento Percutâneo das Cardiopatias Congenitas. Célia Fátima Anhesini Benetti Gerente de Enfermagem Serviço de Hemodinâmica do HCor São Paulo - SP

Tratamento Percutâneo das Cardiopatias Congenitas. Célia Fátima Anhesini Benetti Gerente de Enfermagem Serviço de Hemodinâmica do HCor São Paulo - SP Tratamento Percutâneo das Cardiopatias Congenitas Célia Fátima Anhesini Benetti Gerente de Enfermagem Serviço de Hemodinâmica do HCor São Paulo - SP Tratamento Percutâneo das Cardiopatias Congênitas Célia

Leia mais

Bulhas e Sopros Cardíacos

Bulhas e Sopros Cardíacos O conceito de pressão máxima e pressão mínima Quando se registra uma pressão de 120 mmhg por 80 mmhg, indica-se que a pressão sistólica é de 120 mmhg e a pressão diastólica é de 80 mmhg, ou seja, que estas

Leia mais

www.estrategiaconcursos.com.br

www.estrategiaconcursos.com.br Questão 01 No que se refere ao prontuário médico, é correto afirmar que A) o paciente, em caso de erro médico, só pode ter acesso ao seu prontuário sob ordem judicial. B) é permitido ao médico negar acesso

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. Estenose Aórtica. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. Estenose Aórtica. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular Estenose Aórtica Por Gustavo Amarante 1- Etiologia A obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo na maioria das vezes localizase na valva aórtica. Mas pode haver obstrução

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações

Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações Valvulopatias Cardíacas II - Visão Cirúrgica Insuficiência Mitral Histórico Diagnóstico Indicações Tratamento cirúrgico Resultados e Complicações Prof. Dr. Jehorvan L. Carvalho História Existem relatos

Leia mais

Doenças do Sistema Circulatório

Doenças do Sistema Circulatório Doenças do Sistema Circulatório Dados Mundiais: Mortes por grupos de causas - 2000 Total de Mortes: 55.694.000 Causas Externas ( 9.1%) Doenças Não Transmissíveis (59.0%) Doenças transmissíveis, mortalidade

Leia mais

Propedêutica Cardiovascular. Marcio Gianotto

Propedêutica Cardiovascular. Marcio Gianotto Propedêutica Cardiovascular Marcio Gianotto Diagnóstico??? Anamnese Exames Complementares Diagnóstico??? Exame Físico Hipóteses Dx Principais sintomas associados a doenças cardiovasculares Dor torácica

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

ASSOCIAÇÃO MÉDICA DA PARAÍBA RISCO CIRÚRGICO. 9/7/2003 Dr. José Mário Espínola - AMPB 1

ASSOCIAÇÃO MÉDICA DA PARAÍBA RISCO CIRÚRGICO. 9/7/2003 Dr. José Mário Espínola - AMPB 1 ASSOCIAÇÃO MÉDICA DA PARAÍBA 1 I- CONCEITO: avaliação realizada por cardiologista, com fortes bases epidemiológicas, objetivando determinar classificação funcional do paciente, e risco de complicações

Leia mais

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral Funções: Transportar Nutrientes e oxigênio as células; Retirar resíduos do metabolismo; Defender o organismo contra substâncias estranhas e microorganismos. Características Sistema fechado; Constituído

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

Portaria SAS/Nº 210 (publicada no Diário Oficial n 117, de 21 de junho de 2004, página 43, Seção 1) ANEXO III(*)

Portaria SAS/Nº 210 (publicada no Diário Oficial n 117, de 21 de junho de 2004, página 43, Seção 1) ANEXO III(*) Portaria SAS/Nº 210 (publicada no Diário Oficial n 117, de 21 de junho de 2004, página 43, Seção 1) ANEXO III(*) RELAÇÃO DE PROCEDIMENTOS INCLUÍDOS NAS TABELAS DO SIH E SIA/SUS PROCEDIMENTOS INCLUÍDOS

Leia mais

PÔSTERES DIA 13/11/2015-08:00 ÀS 12:00 TÍTULO

PÔSTERES DIA 13/11/2015-08:00 ÀS 12:00 TÍTULO 1 PÔSTERES DIA 13/11/2015-08:00 ÀS 12:00 A CIRCULAÇÃO EXTRACORPOREA NA CIRURGIA CARDÍACA BRASILEIRA: HISTÓRICO, AVANÇOS E DESAFIOS. 2 A DISSECÇÃO AÓRTICA E O TRATAMENTO ENDOVASCULAR 3 A IMPORTÂNCIA DA

Leia mais

PROGAMAÇÃO V CURSO TEÓRICO RESIDENTE CARDIOLOGIA SMC

PROGAMAÇÃO V CURSO TEÓRICO RESIDENTE CARDIOLOGIA SMC PROGAMAÇÃO V CURSO TEÓRICO RESIDENTE CARDIOLOGIA SMC MÓDULO AVANÇADO: 2º Semestre de 2013 LOCAL: ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE MINAS GERAIS ESTRUTURA DAS AULAS: - Participantes: Um palestrante + Um debatedor +

Leia mais

Prof. Me. Leandro Parussolo

Prof. Me. Leandro Parussolo HISTOFISIOLOGIA ANIMAL AULA - SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA CARDIOVASCULAR INTRODUÇÃO A função da circulação é realizada pelo sistema cardiovascular sistema vascular sanguíneo

Leia mais

Indicações e Resultados do Tratamento Percutâneo de Obstruções à Via de Saída do VD

Indicações e Resultados do Tratamento Percutâneo de Obstruções à Via de Saída do VD Indicações e Resultados do Tratamento Percutâneo de Obstruções à Via de Saída do VD Carlo B Pilla e Cardiologia Intervencionista SBHCI 2012 Obstruções à VSVD Estenose subvalvar pulmonar* Estenose valvar

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

MARIANA BUENO BRUNA FIGUEIREDO MANZO DEGUSTAÇÃO

MARIANA BUENO BRUNA FIGUEIREDO MANZO DEGUSTAÇÃO INTRODUÇÃO As cardiopatias congênitas resultam de alterações morfológicas e anatômicas do sistema cardiovascular e podem ser classificadas, de modo geral, como: lesões com desvio de fluxo sanguíneo da

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica;

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica; - CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR 1) FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - Propulsão do sangue por todo o organismo; - Transporte de substâncias como o oxigênio (O 2 ), dióxido de carbono ou gás carbônico

Leia mais

ESTUDO SOBRE OS FATORES DE RISCO E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES EM CRIANÇAS SUBMETIDAS À CIRURGIA PARA CORREÇÃO DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS

ESTUDO SOBRE OS FATORES DE RISCO E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES EM CRIANÇAS SUBMETIDAS À CIRURGIA PARA CORREÇÃO DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS 0 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA Daniel Chagas de Pontes Jackeline Assunção Pantaleão ESTUDO SOBRE OS FATORES DE RISCO E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES EM CRIANÇAS SUBMETIDAS À CIRURGIA PARA CORREÇÃO DE CARDIOPATIAS

Leia mais

XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen. www.digimaxdiagnostico.com.br

XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen. www.digimaxdiagnostico.com.br XV Reunião Clínico - Radiológica Dr. RosalinoDalasen www.digimaxdiagnostico.com.br CASO CLÍNICO IDENTIFICAÇÃO: L.A.A., sexo feminino, 43 anos. QUEIXA PRINCIPAL: HAS descompensada, dor torácica. EXAMES

Leia mais

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Hospital São Paulo Hospital do Rim e Hipertensão UNIFESP - EPM Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Eduardo Rodrigues

Leia mais

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL

DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL DOENÇAS CARDÍACAS NA INSUFICIÊNCIA RENAL As doenças do coração são muito freqüentes em pacientes com insuficiência renal. Assim, um cuidado especial deve ser tomado, principalmente, na prevenção e no controle

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc Insuficiência Cardíaca Conceito É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la

Leia mais

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 2 de Fevereiro

Leia mais

DICIONÁRIO DE TERMOS DA HEMODINÂMICA

DICIONÁRIO DE TERMOS DA HEMODINÂMICA DICIONÁRIO DE TERMOS DA HEMODINÂMICA Aneurisma: dilatação e protusão localizada da parede de um vaso (principalmente artéria) ou do coração, decorrente de uma fragilidade estrutural local. Angina: também

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO

SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO: Transporte de substâncias : * Nutrientes para as células. * Resíduos vindos das células. *Gases respiratórios. * Hormônios. OBS: O sangue também pode

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. Cardiomiopatia Hipertrófica e Restritiva. Dr. Jamil Mattar Valente

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul. Cardiomiopatia Hipertrófica e Restritiva. Dr. Jamil Mattar Valente 2006 Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia da Região Sul Cardiomiopatia Hipertrófica e Restritiva Dr. Jamil Mattar Valente 1 Cardiomiopatia Hipertrófica Primária Secundária 2 Introdução Doença hereditária

Leia mais

Câmara Municipal de Vereadores

Câmara Municipal de Vereadores PROJETO DE LEI Nº7462 /LEGISLATIVO 2010 Inclui no calendário oficial do Município de Santa Maria o Dia da conscientização da Cardiopatia Congênita, a ser realizado dia 12 de junho, e dá outras providências

Leia mais

Cardiopatia Congênita

Cardiopatia Congênita Universidade Federal da Bahia Faculdade de Medicina Sessão Clínica do Internato de Pediatria Cardiopatia Congênita Orientadora: Dra. Isabel Guimarães Apresentadores: Eduardo Freire, Mayke Aquino & Alberto

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa

Leia mais

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fisiologia Cardiovascular Hemodinâmica Introdução O sistema circulatório apresenta várias funções integrativas e de coordenação: Função

Leia mais

Intervenções percutâneas. Tratamento das obstruções da via de saída do Ventrículo Esquerdo

Intervenções percutâneas. Tratamento das obstruções da via de saída do Ventrículo Esquerdo Intervenções percutâneas Tratamento das obstruções da via de saída do Ventrículo Esquerdo Célia Maria C. Silva Declaro que não existe conflito de interesse nesta minha apresentação Estenose Valvar Aórtica

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária

Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária Sistema Circulatório I Coração e Circulação Prof. Adj. Dr. Yuri Karaccas de Carvalho Anatomia Descritiva Animal I Objetivos da Aula Definição

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

COMO FUNCIONA O CORAÇÃO?

COMO FUNCIONA O CORAÇÃO? PROBLEMAS Pesquisas recentes sugerem que, em média, a cada 700 recém-nascidos, um tem síndrome de Down. Quase metade destes bebês têm problemas cardíacos congênitos, ou seja, presentes no nascimento. Algumas

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema Circulatório

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema Circulatório ANATOMIA HUMANA II Sistema Circulatório Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema Circulatório Conceito Função Divisão Sistemacardiovascular Sistemalinfático 1 CONCEITO O sistema cardiovascular é responsável

Leia mais

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO

BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO Professor: CRISTINO RÊGO Disciplina: CIÊNCIAS Assunto: SISTEMAS HUMANOS: EXCRETOR E CIRCULATÓRIO Belém /PA BATERIA DE EXERCÍCIOS 8º ANO 1. Coloque C ou E e corrija se necessário: ( ) Os rins recebem sangue

Leia mais

Departamento de Cirurgia da FAMED - UFBA

Departamento de Cirurgia da FAMED - UFBA Departamento de Cirurgia da FAMED - UFBA Disciplina: CLÍNICA CIRÚRGICA I MÓDULO CIRURGIA TORÁCICA Plano e Roteiro de Aula Teórica Cardiopatias Congênitas Cianóticas Prof. Jehorvan Lisboa Carvalho 1 CARDIOPATIAS

Leia mais

PROBLEMAS CARDÍACOS PATROCÍNIO

PROBLEMAS CARDÍACOS PATROCÍNIO PROBLEMAS Quase metade dos bebês que nascem com síndrome de Down têm problemas cardíacos congênitos, ou seja, presentes no nascimento. Algumas questões são simples e não têm maiores consequências, outras

Leia mais

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano

Sistema Circulatório. Sistema Circulatório. Ciências Naturais 9º ano Sistema Circulatório Índice Sangue Coração Ciclo cardíaco Vasos sanguíneos Pequena e grande circulação Sistema linfático Sangue Promove a reparação de tecidos lesionados. Colabora na resposta imunológica

Leia mais

Sessão Cardiovascular

Sessão Cardiovascular Sessão Cardiovascular Dr Carlos Jader Feldman Priscila Schenkel R3 26/10/2012 Sexo feminino, 46 anos Hemiplegia à esquerda Dissecção arterial 3 camadas: -intima, média, adventícia Dissecção = ruptura na

Leia mais

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP Tomografia Técnica baseada em radiografia com uso colimadores para restringir feixes Realizada na mesma fase do ciclo cardíaco

Leia mais

Sistema circulatório. Coração e generalidades

Sistema circulatório. Coração e generalidades Sistema circulatório Coração e generalidades Sistema Circulatório Coração propulsão do sangue Vasos centrípetos veias e linfáticos: condução Vasos centífugos artérias: condução Capilares: trocas Função:

Leia mais

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco O músculo cardíaco Introdução As variedades de músculos cardíacos O músculo cardíaco como um sincício O longo potencial de ação e o seu platô no músculo cardíaco Introdução O coração pode ser considerado

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório O coração Localização: O coração está situado na cavidade torácica, entre a 2ª e 5ª costelas, entre os pulmões, com 2/3 para a esquerda, ápice para baixo e para esquerda e base para

Leia mais

Uma proposta para nomenclatura dos defeitos congênitos do sistema cardiovascular

Uma proposta para nomenclatura dos defeitos congênitos do sistema cardiovascular Rev Bras Cir Cardiovasc 2002; 17(1): 1-5. Abreu Filho C A C, Dallan L A O, Lisboa L A F, Platania F, Iglézias J C R, Cabral R H, Bordallo R, Dallan L A P, Oliveira S Artigo Especial Uma proposta para nomenclatura

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. Insuficiência Mitral. Por Matheus Vieira Gonçalves

Semiologia Cardiovascular. Insuficiência Mitral. Por Matheus Vieira Gonçalves Semiologia Cardiovascular Insuficiência Mitral Por Matheus Vieira Gonçalves 1- Etiologia O aparelho da valva mitral consiste dos folhetos valvares, da cordoalha tendínea, dos músculos papilares e do anel

Leia mais

Arritmias Cardíacas e Morte Súbita

Arritmias Cardíacas e Morte Súbita Arritmias Cardíacas e Morte Súbita SOBRAC Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas www.sobrac.org (Marco Paulo Tomaz Barbosa) Qual o órgão mais importante do corpo humano? Claro que EU sou o mais Importante!!!

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE CIRURGIA

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE CIRURGIA 1 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE CIRURGIA Av. Prof. Alfredo Balena 190-2 0 andar Caixa postal 340 - CEP 30130-100 031-3409-9759 e 3409-9760 cirurgia@medicina.ufmg.br CIR TÓPICOS CLÍNICA

Leia mais

Avaliação Ecocardiográfica das Alterações Cardiovasculares Funcionais do Recém-nascido

Avaliação Ecocardiográfica das Alterações Cardiovasculares Funcionais do Recém-nascido Artigo de Revisão ISSN 0103-3395 Avaliação Ecocardiográfica das Alterações Cardiovasculares Funcionais do Recém-nascido Jorge Yussef Afiune, Samira Morhy Borges Leal, José Lázaro de Andrade Instituições:

Leia mais

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 24/10/08

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 24/10/08 Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 24/10/08 Disciplina: Pediatria II Prof.: Dr. Agostinho Borges Tema da Aula Teórico-Prática: Cardiopatias Congénitas Autores: Susana Rodrigues Equipa Revisora: Cláudia Lourenço

Leia mais

COORDENADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

COORDENADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR PROCAPE / - CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA ANO: 0 HORÁRIO: 07:30 HS. ( em ponto) COORNADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 07.0 ª A ANAMNESE EM CARDIOLOGIA SINTOMAS Dr.Luiz

Leia mais

08h30-08h45 Analise das novas diretrizes de CRM da ESC 2014. Indicaçao e procedimento na CRM em pacientes com FE diminuída

08h30-08h45 Analise das novas diretrizes de CRM da ESC 2014. Indicaçao e procedimento na CRM em pacientes com FE diminuída PROGRAMA CIENTÍFICO Quinta-feira 13 de agosto de 2015 SALA A MESA REDONDA - DAC CRÔNICA Analise das novas diretrizes de CRM da ESC 2014 Indicaçao e procedimento na CRM em pacientes com FE diminuída Quando

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE ARTIGO MARCELO TELES R3

APRESENTAÇÃO DE ARTIGO MARCELO TELES R3 APRESENTAÇÃO DE ARTIGO MARCELO TELES R3 US Doppler Hepático de Forma Simples RadioGraphics 2011; 31:161 Dean Alexander McNaughton; Monzer M. Abu-Yousef Objetivos Discutir os conceitos básicos e terminologia

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

Figura 1 Principais áreas de atuação

Figura 1 Principais áreas de atuação AVALIAÇÃO DO IMPACTO DA GREVE DA ANVISA NO SETOR DE SAÚDE A Associação Brasileira da Indústria de Alta Tecnologia de Equipamentos, Produtos e Suprimentos Médico-Hospitalares realizou junto as suas empresas

Leia mais

Como funciona o coração?

Como funciona o coração? Como funciona o coração? O coração é constituído por: um músculo: miocárdio um septo duas aurículas dois ventrículos duas artérias: aorta pulmonar veias cavas: inferior superior veias pulmonares válvulas

Leia mais

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc..

- Miocardiopatias. - Arritmias. - Hipervolemia. Não cardiogênicas. - Endotoxemia; - Infecção Pulmonar; - Broncoaspiração; - Anafilaxia; - Etc.. AULA 13: EAP (EDEMA AGUDO DE PULMÃO) 1- INTRODUÇÃO O edema agudo de pulmão é uma grave situação clinica, de muito sofrimento, com sensação de morte iminente e que exige atendimento médico urgente. 2- CONCEITO

Leia mais

cateter de Swan-Ganz

cateter de Swan-Ganz cateter de Swan-Ganz Dr. William Ganz Dr. Jeremy Swan A introdução, por Swan e Ganz, de um cateter que permitia o registro de parâmetros hemodinâmicos na artéria pulmonar a partir de 1970 revolucionou

Leia mais

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV)

azul NOVEMBRO azul Saúde também é coisa de homem. Doenças Cardiovasculares (DCV) Doenças Cardiovasculares (DCV) O que são as Doenças Cardiovasculares? De um modo geral, são o conjunto de doenças que afetam o aparelho cardiovascular, designadamente o coração e os vasos sanguíneos. Quais

Leia mais

Sistema cardiovascular

Sistema cardiovascular Roteiro: Sistema cardiovascular Organizacao do sistema circulatorio coracao, arterias, veias fluxo sanguineo: coracao, tecidos, pulmao, coracao Bomba cardiaca musculo cardiaco e contracao funcionamento

Leia mais

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J.

Bibliografia: Capítulo 2 e 3 - Nowak Capítulo 12, 13 e 14 Fisiopatologia Fundamentos e Aplicações A. Mota Pinto Capítulo 4 S.J. 1 3 Março INFLAMAÇÃO Conhecer os diferentes mecanismos fisiopatológicos que intervêm na resposta inflamatória Identificar os principais mediadores celulares e moleculares da inflamação Identificar os efeitos

Leia mais

Critérios de Diagnóstico de Estenose Pulmonar

Critérios de Diagnóstico de Estenose Pulmonar Critérios de Diagnóstico de Estenose Pulmonar João Oliveira Escola Universitária Vasco da Gama Coimbra Departamento de Fisiologia e Cirurgia Cardiotorácica FMUP Porto Hospital Veterinário Clinicão Figueira

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Texto de apoio ao professor T3 Nesta aula irá estudar-de o ciclo cardíaco (diástole, sístole, pressão sanguínea e arterial) e os meios utilizados para o diagnóstico e prevenção de anomalias que possam

Leia mais

Estudo Epidemiológico de Cardiopatias Congênitas na Infância e Adolescência. Análise em 4.538 Casos

Estudo Epidemiológico de Cardiopatias Congênitas na Infância e Adolescência. Análise em 4.538 Casos Artigo Original Estudo Epidemiológico de Cardiopatias Congênitas na Infância e Adolescência. Análise em 4.538 Casos Nelson Itiro Miyague, Silvia Meyer Cardoso, Fabrício Meyer, Frederico Thomaz Ultramari,

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

Rascunhos de Um Acadêmico de Medicina Rafael Lessa

Rascunhos de Um Acadêmico de Medicina Rafael Lessa DOENÇA VALVAR CARDÍACA A maioria das doenças cardíacas valvares causa estenose valvar com obstrução do fluxo anterógrado ou insuficiência valvar com fluxo retrógrado. A estenose valvar impõe uma sobrecarga

Leia mais

Acianóticas: Comunicação Interventricular (CIV), Comunicação Interatrial (CIA), Persistência do Canal Arterial (PCA) e Coarctação de Aorta (CoAo).

Acianóticas: Comunicação Interventricular (CIV), Comunicação Interatrial (CIA), Persistência do Canal Arterial (PCA) e Coarctação de Aorta (CoAo). RESUMO Laura Alencar Cavalcante Nascimento Lima PRINCIPAIS CARDIOPATIAS CONGÊNITAS Introdução As Cardiopatias Congênitas são definidas como anormalidades na estrutura, e/ou na função cardiocirculatória

Leia mais

Anestesia Pediátrica Defeitos do Septo Ventricular

Anestesia Pediátrica Defeitos do Septo Ventricular Anestesia Pediátrica Defeitos do Septo Ventricular Dr. Vasco Rolo - Great Ormond Street Hospital, London, UK Editado por Dr. Isabeau Walker Anestesista Consultor Great Ormond Street Hospital, London, UK

Leia mais

Visão Cirúrgica. Insuficiência aórtica Estenose aórtica VALVULOPATIAS AÓRTICAS. Jehorvan L. Carvalho

Visão Cirúrgica. Insuficiência aórtica Estenose aórtica VALVULOPATIAS AÓRTICAS. Jehorvan L. Carvalho Visão Cirúrgica VALVULOPATIAS AÓRTICAS Insuficiência aórtica Estenose aórtica Jehorvan L. Carvalho Insuficiência Aórtica Insuficiência aórtica - Etiologia Doença Primária da Válvula 1. Febre Reumática

Leia mais

##ATO Portaria n.º 1728/GM Em 1º de outubro de 2002.

##ATO Portaria n.º 1728/GM Em 1º de outubro de 2002. ##ATO Portaria n.º 1728/GM Em 1º de outubro de 22. ##TEX O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, Considerando a iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde de SES/SP que, ao investir

Leia mais

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profª Ana Gardênia

Aulas Multimídias Santa Cecília. Profª Ana Gardênia Aulas Multimídias Santa Cecília Profª Ana Gardênia Sistema Cardiovascular Humano Funções Transporte de Gases Transporte de Nutrientes Transporte de excretas Transporte de Hormônios Defesa Componentes Coração

Leia mais

ARRITMIAS FETAIS EPIDEMIOLOGIA E FISIPATOLOGIA

ARRITMIAS FETAIS EPIDEMIOLOGIA E FISIPATOLOGIA ARRITMIAS FETAIS INTRODUÇÃO O coração humano pode desenvolver arritmias ou distúrbios de condução em resposta à isquemia, distúrbios hidroeletrolíticos, alterações de pós e pré-carga, defeitos estruturais,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 10. Prova Escrita Área de atuação em Cardiologia INSTRUÇÕES Você está recebendo uma

Leia mais

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes

Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Saiba quais são os diferentes tipos de diabetes Diabetes é uma doença ocasionada pela total falta de produção de insulina pelo pâncreas ou pela quantidade insuficiente da substância no corpo. A insulina

Leia mais

ANATOMIA CARDIOVASCULAR

ANATOMIA CARDIOVASCULAR ANATOMIA CARDIOVASCULAR Acadêmico: Vitor Montanholi Medicina - Universidade Federal Mato Grosso do Sul Liga de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular. Coração: Localização Tórax é dividido em 3 compartimentos,

Leia mais

Cardiopatia congênita

Cardiopatia congênita 4 Cardiopatia congênita Introdução A cardiopatia congênita é um termo genérico utilizado para descrever anormalidades do coração e dos grandes vasos presentes ao nascimento. A maior parte desses distúrbios

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

Índice Remissivo do Volume 89-2007

Índice Remissivo do Volume 89-2007 Por Assunto A Ablação por cateter Ácidos pteroilpoliglutâmicos Adiposidade - Associação entre Perfil lipídico e Adjuvantes imunológicos Adolescente Escolares...73 Teste Ergométrico em Crianças e Adulto

Leia mais