Estudo Epidemiológico de Cardiopatias Congênitas na Infância e Adolescência. Análise em Casos

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estudo Epidemiológico de Cardiopatias Congênitas na Infância e Adolescência. Análise em 4.538 Casos"

Transcrição

1 Artigo Original Estudo Epidemiológico de Cardiopatias Congênitas na Infância e Adolescência. Análise em Casos Nelson Itiro Miyague, Silvia Meyer Cardoso, Fabrício Meyer, Frederico Thomaz Ultramari, Fábio Henrique Araújo, Igor Rozkowisk, Alisson Parrilha Toschi Curitiba, PR Objetivo - Análise da freqüência e da prevalência de cardiopatia congênita em um centro de atendimento terciário para crianças cardiopatas. Métodos - Avaliação epidemiológica do primeiro atendimento de crianças em um hospital infantil, de janeiro/95 a dezembro/97. Todos os pacientes com cardiopatia congênita tiveram o diagnóstico confirmado pelo menos pelo ecocardiograma. A freqüência e a prevalência das anomalias foram computadas segundo a classificação de análise seqüencial. Foram comparados a idade, o peso e o sexo entre os grupos normal e cardiopatia congênita, após distribuição por faixa etária. Resultados - Do total avaliado foram consideradas com cardiopatia congênita (44,4%) crianças com cardiopatia adquirida 201 (4,4%), com arritmias 52 (1,2%) e normais (50%). A cardiopatia congênita predominou nas faixas etárias de lactente e neonato, correspondendo a 71,5% dos casos. O peso e a idade foram significativamente menores nas crianças com cardiopatia congênita. A comunicação interventricular foi a mais freqüente entre as anomalias acianóticas e a tetralogia de Fallot, entre as cianóticas. Conclusão - Crianças com cardiopatia congênita são encaminhadas principalmente nos períodos neonatal e lactente, mostrando um comprometimento no desenvolvimento ponderal, sendo a comunicação interventricular a cardiopatia mais freqüente. Palavras-chave: cardiopatia congênita, epidemiologia, prevalência Hospital Infantil Pequeno Príncipe e Associação de Proteção à Infância Dr. Raul Carneiro - Curitiba Correspondência: Nelson Itiro Miyague Rua Vivian Stec Toledo, Curitiba, PR - cardiologia.clinica@hipp.com.br Recebido para publicação em 9/10/01 Aceito em 7/11/01 As anomalias congênitas do coração e dos grandes vasos são as mais freqüentes entre as malformações congênitas graves 1 e apresentam alta mortalidade no 1º ano de vida 2-4. Vários estudos, realizados em populações específicas, têm mostrado uma incidência entre 2 a 10 por nascimentos vivos. No Paraná, baseando-se em um estudo recente na cidade de Londrina, estima-se uma incidência de 4/1.000 nascimentos vivos 5. Este trabalho foi elaborado para conhecer a freqüência e a prevalência de anomalias congênitas do coração, em crianças encaminhadas a um centro terciário de atendimento em cardiologia pediátrica. Métodos Por meio de análise retrospectiva de prontuários, foram pesquisados dados de pacientes, de janeiro/95 a dezembro/97, no ambulatório de cardiologia pediátrica do Hospital Infantil Pequeno Príncipe, Curitiba (PR), centro terciário para tratamento de cardiopatias em crianças e adolescentes. A maioria dos pacientes foi referida dos estados do Paraná (86,1%) e de Santa Catarina (10,9%). Todos foram submetidos aos exames clínicos e eletrocardiográficos, obedecendo a um protocolo uniformizado de primeiro atendimento. A radiografia de tórax foi analisada em 75% das crianças e (72,7%) foram submetidas ao ecocardiograma com Doppler colorido e espectral no Serviço. Os pacientes foram divididos em quatro grupos: o 1º (normal) constituído de (50%) crianças cuja avaliação cardiológica considerada normal; o 2º (cardiopatia congênita), de (44,4%) pacientes; o 3º (cardiopatia adquirida), 201 (4,4%) pacientes e o 4º (arritmia), 52 (1,2%) pacientes. O diagnóstico do defeito estrutural foi baseado no estudo ecocardiográfico. Assim sendo, foram excluídos da análise 56 crianças do grupo de cardiopatias congênitas, por não terem sido submetidas ao ecocardiograma no Serviço. Todos os pacientes do grupo III tiveram o diagnóstico confirmado pelo ecocardiograma. Em 13 crianças do grupo Arq Bras Cardiol, volume 80 (nº 3), ,

2 Arq Bras Cardiol IV foram realizados somente os eletrocardiogramas. Consideraram-se as faixas etárias: neonatos (1-30 dias), lactentes (31 dias a 2 anos), pré-escolares (> 2 anos a 6 anos), escolares (> 6 anos a 12 anos) e adolescentes (> 12 anos). A classificação foi baseada na análise seqüencial do coração, realizada pelo ecocardiograma, obedecendo às nomenclaturas da European Paediatric Cardiac Code 6 e Congenital Heart Surgery Nomenclature and Database Project 7. Considerou-se cardiopatia complexa um conjunto de malformações associadas, necessárias para a manutenção da vida do paciente; cada uma delas recebendo denominação específica na literatura: drenagem anômala total de veias pulmonares, síndrome de hipoplasia do ventrículo esquerdo, ventrículo único, atresia mitral, atresia pulmonar com septo interventricular íntegro, atresia tricúspide, dupla via de saída do ventrículo direito, dupla via de saída do ventrículo esquerdo, tetralogia de Fallot, truncus arteriosus e transposição dos grandes vasos da base. Por isso, a persistência do canal arterial, a comunicação interatrial, a comunicação interventricular e a estenose pulmonar, não foram consideradas independentemente, quando pertencentes às alterações de uma cardiopatia complexa e fossem necessárias para a sobrevida do paciente. Quando o conjunto das alterações não tinha denominação específica, e as suas associações não eram obrigatórias para a vida do paciente, as malformações foram consideradas doenças associadas e computadas isoladamente. Foram omitidos do resultado as anomalias de posição e lateralidade, o arco aórtico à direita, a estenose pulmonar periférica e a valva aórtica bicúspide. Da mesma forma, não foram consideradas na análise alterações funcionais, como insuficiência mitral, insuficiência tricúspide, insuficiência aórtica e insuficiência pulmonar. Os dados categóricos são apresentados em número absoluto e percentual. As variáveis contínuas são apresentadas com a média e desvio padrão e a mediana. O estudo comparativo das variáveis demográficas foi feito somente entre os grupos I (normais) e II (cardiopatias congênitas). Os grupos II e III mostravam números de casos significativamente menores que os outros grupos. Para comparação, utilizou-se o teste t de Students e Kruskall Wallis para as variáveis contínuas e qui-quadradro para as variáveis qualitativas. Os dados foram computados e analisados no programa EPI INFO. Foram considerados estatisticamente significativas quando p<0,05. Resultados Do total de pacientes analisados, (43,8%) apresentavam cardiopatia congênita, confirmadas ao menos pelo ecocardiograma com Doppler colorido (fig. 1). A distribuição do número de casos nas faixas etárias segundo os grupos encontra-se na tabela I. As cardiopatias congênitas foram mais freqüentes nas faixas etárias de lactente e de neonato. Os pacientes com cardiopatias congênitas apresentavam idade e peso significativamente menores que as crianças normais, p<0,0001 e p<0,0001, respectivamente. Não houve predomínio de sexo no grupo de cardiopatias con- Fig. 1 - Distribuição dos casos, segundo os grupos. Tabela I - Distribuição do número de casos nas faixas etárias, segundo os grupos Grupo I Grupo II Grupo III Grupo IV Faixa etária Total Normais Congênita Adquirida Arritmia Neonato 504-1,2% 111-4,9% ,4% 9-4,5% 4-7,7% Lactente ,8% ,9% ,1% 49-24,5% 13-25% Pré-escolar ,7% ,7% ,8% 20-10% 13-25% Escolar ,2% ,4% ,2% 91-45,5% 14-26,9% Adolescente 181-4% 93-4,1% 49-2,5% 31-15,5% 8-15,4% Total Tabela II - Distribuição da idade, do peso e do sexo, segundo os grupos Idade (meses) Sexo Peso (gramas) Grupo Média ± DP Mediana F/M Média ± DP Mediana Normais 64,2 ± 49, / ± Congênitas 25,9 ± 40,2 06,5 980/ ± Adquiridas 83,5 ± 59, / ± 14, Arritmias 70,3 ± 57,3 70,4 30/ ±

3 gênitas. Houve discreto predomínio do sexo masculino no grupo de normais e do feminino nos outros grupos (tab. II). A freqüência e a prevalência das cardiopatias congênitas estão discriminadas na tabela III. Cardiopatia complexa foi encontrada em 439 pacientes e, em 538, houve associações de lesões. As cardiopatias congênitas acianóticas mais freqüentes foram: comunicação interventricular (30,5%), comunicação interatrial (19,1%), persistência do canal arterial (17%), estenose pulmonar valvar (11,3%) e coarctação da aorta (6,3%). Tetralogia de Fallot (6,9%), transposição dos grandes vasos da base (4,1%), atresia tricúspide (2,3%) e a drenagem anômala total de veias pulmonares (2%) foram as anomalias cianóticas mais freqüentes. Das cardiopatias congênitas acianóticas, a comunicação interventricular e a coarctação da aorta apresentaram-se mais freqüentemente associadas a outras lesões, sendo significativamente mais freqüente na presença de coarctação da aorta, p<0,01. Predominaram como doença isolada a comunicação interatrial, a persistência do canal arterial e a estenose pulmonar, porém, sem diferença significativa entre elas (fig. 2). Discussão A anomalia cardíaca é a malformação congênita mais freqüente, principalmente associadas às alterações genéti- Tabela III - Distribuição das freqüências e das prevalências das cardiopatias congênitas Anormalidade n Freqüência X / 100 Prevalência X / 1000 Átrios e grandes veias - Drenagem anômala parcial de veias pulmonares 12 0,6 2,7 - Drenagem anômala total de veias pulmonares ,7 - Cor triatriatum 4 0,2 0,9 - Átrio único 6 0,3 1,3 - Comunicação interatrial ,1 83,7 Conexão atrioventricular - Atresia mitral 8 0,4 1,8 - Atresia tricúspide 45 2, Ventrículo único 25 1,3 5,6 Conexão ventrículo-arterial - Transposição dos grandes vasos da base 81 4,1 18,1 - Dupla via de saída do ventrículo direito 43 2,2 9,6 - Dupla via de saída do ventrículo esquerdo 2 0,1 0,5 - Truncus arteriosus ,5 Conexões atrioventricular e ventrículo-arterial - Transposição corrigida do grandes vasos da base 11 0,6 2,5 Valvas atrioventriculares - Doença de Ebstein 24 1,2 5,4 - Prolapso da valva mitral 26 1,3 5,8 Septo atrioventricular - Defeito do septo atrioventricular parcial 9 0,5 2 - Defeito do septo atrioventricular total 109 5,6 24,3 Ventrículos - Síndrome de hipoplasia do ventrículo esquerdo 15 0,8 3,4 Septo ventricular - Comunicação interventricular ,5 133,5 Via de saída do ventrículo direito - Estenose pulmonar infundibular 2 0,1 0,5 - Estenose pulmonar valvar ,3 49,5 - Atresia pulmonar com septo ventricular íntegro 13 0,7 2,9 Via de saída do ventrículo esquerdo - Hipertrofia septal assimétrica 2 0,1 0,5 - Estenose subaórtica fixa 23 1,2 5,1 - Estenose aórtica valvar 69 3,5 15,4 Tetralogia de Fallot e variantes - Tetralogia de Fallot 136 6,9 30,5 - Atresia Pulmonar com Comunicação Interventricular 16 0,8 3,6 Coronárias - Origem anômala da coronária esquerda 1 0,1 0,2 Aorta, artéria pulmonar e vasos base - Janela aorto-pulmonar 1 0,2 0,2 - Persistência do canal arterial ,5 - Estenose do tronco pulmonar 4 0,2 0,9 - Estenose supravalvar aórtica 9 0,4 2 - Interrupção do arco aórtica 4 0,2 0,9 - Coarctação da aorta 123 6,3 17,5 - Duplo arco aórtico 7 0,4 1,6 - Origem anômala da artéria subclávia direita 8 0,4 1,8 271

4 Arq Bras Cardiol Fig. 2 - Distribuição das cardiopatias acianóticas mais freqüentes associadas ou não a outras cardiopatias. cas ou cromossômicas. A manifestação clínica depende fundamentalmente da repercussão hemodinâmica e se exterioriza, em geral, no 1º ano de vida. Em trabalhos de necropsia, observa-se que a maior mortalidade também acontece nessa faixa etária 2-4. Em estudo de crianças abaixo de um ano de idade, no Royal Brompton Hospital (Inglaterra), verificou-se que a maioria das crianças internadas encontrava-se na faixa etária de neonatos 8. Neste trabalho houve predomínio de crianças com cardiopatia congênita no período de lactente seguido do período neonatal. Mesmo considerando que a nossa avaliação refere-se ao atendimento ambulatorial e o estudo de Brompton a crianças internadas, nota-se que há uma diferença no tempo de encaminhamento desses pacientes. A predominância de diagnóstico de cardiopatia congênita no período de lactente em nosso meio coincide com a manifestação clínica das cardiopatias de shunt com hipertensão venocapilar pulmonar, como comunicação interventricular e persistência do canal arterial, doenças prevalentes em nosso trabalho. Porém, deve-se considerar que, neste trabalho, muitas crianças são oriundas do interior ou de outros estados, o que poderia ter retardado a procura, por parte dos pais, de um centro especializado. Doenças complexas, prevalentes em outros trabalhos 7-11, que fazem a sua manifestação nos primeiros dias de vida, como hipoplasia do ventrículo esquerdo e transposição dos grandes vasos da base, mostraram-se com menor freqüência em nosso meio. Como evoluem ao óbito precocemente, pode-se supor que muitos não conseguem receber atendimento especializado no devido tempo ou mesmo falecem sem ter o seu diagnóstico realizado. O retardo do desenvolvimento ponderal é significativo, considerando que o grupo controle pertence à mesma população de crianças. A repercussão hemodinâmica pode ter influenciado nesta diferença. Crianças com cardiopatias congênitas com grande shunt da esquerda para direita, com insuficiência cardíaca e com hipertensão pulmonar, apresentam, normalmente, retardo de crescimento. O grau de hipóxia, no entanto, não mostra uma correção linear com o grau deste comprometimento 12. Trabalhos epidemiológicos têm mostrado números variáveis na freqüência e na prevalência das cardiopatias congênitas. O avanço tecnológico e o uso rotineiro da ecocardiografia têm contribuído para a melhora do diagnóstico, com isto a prevalência de algumas cardiopatias mostra-se maior nos dias de hoje. A comunicação interventricular é o exemplo mais marcante nos trabalhos atuais, com freqüência de 41,6% no trabalho de Samánek e cols. 11, contra 15,7% na série da NERICP 10. A comunicação interventricular, com 30,5% neste material, foi semelhante a de outros trabalhos, a doença mais freqüente. Mostrou-se abaixo da freqüência de trabalhos recentes, 41,59% 11 e 39% 13, porém, acima dos trabalhos mais antigos, 15,4% 8 e 15,7% 10. Fatores, como análise transversal dos casos, o padrão-ouro do diagnóstico, o fechamento espontâneo da lesão e o não reconhecimento de comunicações mínimas ou leves pelo médico responsável pelo atendimento primário, podem ter contribuído para a diferença dos nossos números com relação à literatura. Comunicação interatrial (19,1%), persistência do canal arterial (17%) e estenose pulmonar (11,3%) foram, na seqüência, as lesões mais freqüentes, com taxa acima de 10%. Na literatura mostram uma freqüência menor, por serem classificadas de maneira secundária na escala hierárquica, e estão geralmente associadas a outras anomalias. A coarctação da aorta, a quinta lesão mais freqüente deste estudo, apresenta um alto grau de associação com outras lesões, mostra uma freqüência semelhante ao trabalho de Samánek e Vorísková 11. A estenose aórtica valvar, terceira lesão no estudo desse autores, foi pouco prevalente no nosso material, porém, semelhante a outros trabalhos 9,10,14. Em relação às cardiopatias cianóticas, a tetralogia de Fallot (6,9%), a transposição dos grandes vasos da base (4,1%) e a atresia tricúspide (2,3%) foram as lesões mais freqüentes. Na literatura, a lesão mais prevalente é a transposição dos grandes vasos da base, com taxa variando de 3,5 a 10,9% 9,14. A coleta dos dados foi baseada em protocolo uniforme de atendimento dos pacientes, porém realizada de maneira retrospectiva, o que limita sensivelmente a sua interpretação. Ao escolher o ecocardiograma como o padrão-ouro de diagnóstico, casos anteriormente considerados leves ou ignorados foram computados. No entanto, os ecocardiogramas do Hospital Infantil Pequeno Príncipe foram realizados por vários membros da equipe clínica e não especificamente por um ecocardiografista, o que pode levar a interpretações diferentes sobre uma mesma doença. Resumindo, as cardiopatias congênitas são encaminhadas principalmente nos períodos de lactente e de neonato, sendo a mais freqüente a comunicação interventricular. Cardiopatias complexas, com mortalidade alta nos primeiros dias de vida, mostram prevalência menor que a literatura, sugerindo que não estão conseguindo ser atendidas adequadamente em nosso meio. Outros trabalhos devem ser desenvolvidos para confirmação destes números, e com isto estimular uma educação médica continuada para melhorar o prognóstico desses doentes. O comprometimento do desenvolvimento ponderal necessita de melhor avaliação e orientação em nosso meio. 272

5 Referências 1. Hoffman JIE, Christianson R. Congenital heart disease in a cohort of births with long-term follow-up. Am J Cardiol 1978; 42: Hegerty AS, Anderson RH, Ho SY. Congenital heart malformations in the first year of life - a necropsy study. Br Heart J 985; 54: Vesterby A, Nielsen K, Borg L, Paulsen S, Baandrup U. Congenital heart malformations in Jutland, Denmark: a three year necropsy study in children aged 0-14 years. Br Heart J 1987; 58: Samánek M, Benešová D, Goetzová J, Hrycejová I. Distribution of age at death in children with congenital heart disease who died before the age of 15. Br Heart J 1988; 59: Guitti JCS. Aspectos epidemiológicos das cardiopatias congênitas em Londrina, Paraná. Arq Bras Cardiol 2000; 74: Franklin RCG, Anderson RH, Daniëls O, Elliot M, et al. Report of the Coding Committee of the Association for European Paediatric Cardiology. Cardiol Young 1999; 9: Mavroudis C, Jacobs JP. Congenital heart surgery nomenclature and database project: overview and minimum dataset. Ann Thorac Surg 2000; 59: S Scott DJ, Rigby ML, Miller GAH, Shinebourne EA. The presentation of symptomatic heart disease in infancy based on 10 years experience ( ). Implications for the provision of services. Br Heart J 1984; 52: Moller JH, Moodie DS, Blees M, Norton JB, Nouri S. Symptomatic heart disease in infants: comparison of three studies performed during Pediatr Cardiol 1995; 16: Fyler DC, Buckley LP, Hellenbrand WE, Cohn HE. Report of the New England Regional Infant Program. Pediatrics 1980; 65: Samánek M, Vorísková M. Congenital heart disease among 815,569 children born between 1980 and 1990 and their 15-year survival: a prospective Bohemia survival study. Pediatr Cardiol 1999; 20: Feldt RH, Strickle Gl, Weidman WH. Growth of children with heart disease. Am J Dis Child 1969; 117: Bosi G, Scorrano M, Tosato G, Forini E, Chakrokh R and the Working Party of the Italian Society of Pediatric Cardiology. The Italian Multicentric Study on epidemiology of congenital heart disease: first step of the analysis. Cardiol Young 1999; 9: Fixler DE, Pastor P, Chamberlin M, Sigman E, Eifler CW. Trends in congenital heart disease in Dallas County births Circulation 1990; 81: "Aleijadinho" Congonhas - MG Luiza Guilherme - São Paulo Editor da Seção de Fotografias Artísticas: Cícero Piva de Albuquerque Correspondência: InCor - Av. Dr. Enéas C. Aguiar, São Paulo, SP - delcicero@incor. usp.br 273

Uma proposta para nomenclatura dos defeitos congênitos do sistema cardiovascular

Uma proposta para nomenclatura dos defeitos congênitos do sistema cardiovascular Rev Bras Cir Cardiovasc 2002; 17(1): 1-5. Abreu Filho C A C, Dallan L A O, Lisboa L A F, Platania F, Iglézias J C R, Cabral R H, Bordallo R, Dallan L A P, Oliveira S Artigo Especial Uma proposta para nomenclatura

Leia mais

Cardiopatia Congênita no Recém-Nascido: da Solicitação do Pediatra à Avaliação do Cardiologista

Cardiopatia Congênita no Recém-Nascido: da Solicitação do Pediatra à Avaliação do Cardiologista Cardiopatia Congênita no Recém-Nascido: da Solicitação do Pediatra à Avaliação do Cardiologista Congenital Heart Diseases in the Newborn: from the Pediatrician s Request to the Cardiologist s Evaluation

Leia mais

Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal

Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal Diagnóstico precoce de cardiopatia congênita crítica: oximetria de pulso como ferramenta de triagem neonatal Departamentos de Cardiologia e Neonatologia da SBP Elaborado em 7/11/2011 Introdução: Cerca

Leia mais

##ATO Portaria n.º 1728/GM Em 1º de outubro de 2002.

##ATO Portaria n.º 1728/GM Em 1º de outubro de 2002. ##ATO Portaria n.º 1728/GM Em 1º de outubro de 22. ##TEX O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais, Considerando a iniciativa da Secretaria de Estado de Saúde de SES/SP que, ao investir

Leia mais

Portaria SAS/Nº 210 (publicada no Diário Oficial n 117, de 21 de junho de 2004, página 43, Seção 1) ANEXO III(*)

Portaria SAS/Nº 210 (publicada no Diário Oficial n 117, de 21 de junho de 2004, página 43, Seção 1) ANEXO III(*) Portaria SAS/Nº 210 (publicada no Diário Oficial n 117, de 21 de junho de 2004, página 43, Seção 1) ANEXO III(*) RELAÇÃO DE PROCEDIMENTOS INCLUÍDOS NAS TABELAS DO SIH E SIA/SUS PROCEDIMENTOS INCLUÍDOS

Leia mais

Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias

Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias Lesão coronária tardia após cirurgia de switch arterial na transposição de grandes artérias F.X.Valente 1, C. Trigo 2, J.D.F. Martins 2, I. Freitas 2, F. Paramés 2, M. António 2, L. Bakero 3, J. Fragata

Leia mais

Câmara Municipal de Vereadores

Câmara Municipal de Vereadores PROJETO DE LEI Nº7462 /LEGISLATIVO 2010 Inclui no calendário oficial do Município de Santa Maria o Dia da conscientização da Cardiopatia Congênita, a ser realizado dia 12 de junho, e dá outras providências

Leia mais

Perfil epidemiológico de pacientes com cardiopatias congênitas em um hospital de Palmas, Tocantins, Brasil.

Perfil epidemiológico de pacientes com cardiopatias congênitas em um hospital de Palmas, Tocantins, Brasil. ORIGINAL ARTICLE Perfil epidemiológico de pacientes com cardiopatias congênitas em um hospital de Palmas, Tocantins, Brasil. Isabella Carvalho Oliveira a, Anselmo Fernandes de Oliveira a, Pedro Henrique

Leia mais

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016

HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA EM 2016 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 2 de Fevereiro

Leia mais

Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) - Relatório n 115. Recomendação Final

Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC) - Relatório n 115. Recomendação Final TESTE DO CORAÇÃOZINHO (OXIMETRIA DE PULSO) NA TRIAGEM NEONATAL Demandante: Secretaria de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde SAS/MS Contexto A Política de Atenção Integral à Saúde da Criança prevê entre

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE CIRURGIA

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE CIRURGIA 1 FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE CIRURGIA Av. Prof. Alfredo Balena 190-2 0 andar Caixa postal 340 - CEP 30130-100 031-3409-9759 e 3409-9760 cirurgia@medicina.ufmg.br CIR TÓPICOS CLÍNICA

Leia mais

Cardiopatia Congênita Acianótica. com Hiperfluxo Pulmonar. Marco Antônio Bramorski. Florianópolis

Cardiopatia Congênita Acianótica. com Hiperfluxo Pulmonar. Marco Antônio Bramorski. Florianópolis Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul Cardiopatia Congênita Acianótica com Hiperfluxo Pulmonar Marco Antônio Bramorski Florianópolis - 2006 Circulação Pulmonar Normal O2 x ad ae AAP VVP

Leia mais

CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA

CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA CARDIOPATIAS CONGÉNITAS CIA A CIA consiste num tipo de cardiopatia congénita do tipo não cianótica, em que há um defeito do septo inter-auricular originando uma comunicação anómala que proporciona a passagem

Leia mais

Reoperações em Cirurgia Cardíaca: a experiência de 5 anos de um Centro

Reoperações em Cirurgia Cardíaca: a experiência de 5 anos de um Centro Reoperações em Cirurgia Cardíaca: a experiência de 5 anos de um Centro Rui Cerejo, Luís Baquero, Andreia Gordo, Hagen Kahlbau, Nuno Banazol, José Fragata Hospital de Santa Marta Centro Hospitalar Lisboa

Leia mais

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS

A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS A EVITABILIDADE DE MORTES POR DOENÇAS CRÔNICAS E AS POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS AOS IDOSOS Niedja Maria Coelho Alves* nimacoal@hotmail.com Isabelle Carolline Veríssimo de Farias* belleverissimo@hotmail.com

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro

Leia mais

PROGAMAÇÃO V CURSO TEÓRICO RESIDENTE CARDIOLOGIA SMC

PROGAMAÇÃO V CURSO TEÓRICO RESIDENTE CARDIOLOGIA SMC PROGAMAÇÃO V CURSO TEÓRICO RESIDENTE CARDIOLOGIA SMC MÓDULO AVANÇADO: 2º Semestre de 2013 LOCAL: ASSOCIAÇÃO MÉDICA DE MINAS GERAIS ESTRUTURA DAS AULAS: - Participantes: Um palestrante + Um debatedor +

Leia mais

www.estrategiaconcursos.com.br

www.estrategiaconcursos.com.br Questão 01 No que se refere ao prontuário médico, é correto afirmar que A) o paciente, em caso de erro médico, só pode ter acesso ao seu prontuário sob ordem judicial. B) é permitido ao médico negar acesso

Leia mais

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE

CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE CARDIOLOGIA ORIENTAÇÃO P/ ENCAMINHAMENTO À ESPECIALIDADE DOR TORÁCICA CARDÍACA LOCAL: Precordio c/ ou s/ irradiação Pescoço (face anterior) MSE (interno) FORMA: Opressão Queimação Mal Estar FATORES DESENCADEANTES:

Leia mais

ESTUDO SOBRE OS FATORES DE RISCO E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES EM CRIANÇAS SUBMETIDAS À CIRURGIA PARA CORREÇÃO DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS

ESTUDO SOBRE OS FATORES DE RISCO E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES EM CRIANÇAS SUBMETIDAS À CIRURGIA PARA CORREÇÃO DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS 0 UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA UNAMA Daniel Chagas de Pontes Jackeline Assunção Pantaleão ESTUDO SOBRE OS FATORES DE RISCO E POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES EM CRIANÇAS SUBMETIDAS À CIRURGIA PARA CORREÇÃO DE CARDIOPATIAS

Leia mais

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA

PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA PEDIDO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA 1. JUSTIFICATIVA PARA SOLICITAÇÃO DE CREDENCIAMENTO DO SEGUNDO ANO NA ÁREA DE ATUAÇÃO DE CARDIOLOGIA PEDIÁTRICA A cardiologia

Leia mais

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral Funções: Transportar Nutrientes e oxigênio as células; Retirar resíduos do metabolismo; Defender o organismo contra substâncias estranhas e microorganismos. Características Sistema fechado; Constituído

Leia mais

Editora Samira Morhy Borges Leal. Editores Associados José L. Andrade Valdir Ambrósio Moisés

Editora Samira Morhy Borges Leal. Editores Associados José L. Andrade Valdir Ambrósio Moisés Normatização dos Cursos, Pré-requisitos e Critérios para Obtenção do Certificado de Atuação na Área de Ecocardiografia Pediátrica da Sociedade Brasileira de Cardiologia Editora Samira Morhy Borges Leal

Leia mais

PÔSTERES DIA 13/11/2015-08:00 ÀS 12:00 TÍTULO

PÔSTERES DIA 13/11/2015-08:00 ÀS 12:00 TÍTULO 1 PÔSTERES DIA 13/11/2015-08:00 ÀS 12:00 A CIRCULAÇÃO EXTRACORPOREA NA CIRURGIA CARDÍACA BRASILEIRA: HISTÓRICO, AVANÇOS E DESAFIOS. 2 A DISSECÇÃO AÓRTICA E O TRATAMENTO ENDOVASCULAR 3 A IMPORTÂNCIA DA

Leia mais

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL

2. HIPERTENSÃO ARTERIAL TESTE ERGOMETRICO O teste ergométrico serve para a avaliação ampla do funcionamento cardiovascular, quando submetido a esforço físico gradualmente crescente, em esteira rolante. São observados os sintomas,

Leia mais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À CORREÇÃO CIRÚRGICA DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NO HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUC- RS Porto Alegre 2012

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS À CORREÇÃO CIRÚRGICA DE CARDIOPATIAS CONGÊNITAS NO HOSPITAL SÃO LUCAS DA PUC- RS Porto Alegre 2012 1 PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MEDICINA/PEDIATRIA E SAÚDE DA CRIANÇA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO NICASIO HARUHIKO TANAKA PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES

Leia mais

08h30-08h45 Analise das novas diretrizes de CRM da ESC 2014. Indicaçao e procedimento na CRM em pacientes com FE diminuída

08h30-08h45 Analise das novas diretrizes de CRM da ESC 2014. Indicaçao e procedimento na CRM em pacientes com FE diminuída PROGRAMA CIENTÍFICO Quinta-feira 13 de agosto de 2015 SALA A MESA REDONDA - DAC CRÔNICA Analise das novas diretrizes de CRM da ESC 2014 Indicaçao e procedimento na CRM em pacientes com FE diminuída Quando

Leia mais

EFETIVIDADE DE AÇÕES DE APOIO DE UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL (ONG) AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS EM RISCO SOCIAL

EFETIVIDADE DE AÇÕES DE APOIO DE UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL (ONG) AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS EM RISCO SOCIAL Ministério da Saúde Fundação Oswaldo Cruz Instituto Fernandes Figueira EFETIVIDADE DE AÇÕES DE APOIO DE UMA ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL (ONG) AO TRATAMENTO DE CRIANÇAS EM RISCO SOCIAL Ana Maria Aranha

Leia mais

Tabulação Síndrome de Down

Tabulação Síndrome de Down Tabulação Síndrome de Down 5 Sumário SUMÁRIO.... INTRODUÇÃO.... METODOLOGIA.... APRESENTAÇÃO DOS DADOS... 4 4. ANÁLISE DOS DADOS...ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO. Audição... Erro! Indicador não definido.

Leia mais

INCOR REALIZA MUTIRÃO NESTE FINAL DE SEMANA PARA CORREÇÃO DE ARRITMIA

INCOR REALIZA MUTIRÃO NESTE FINAL DE SEMANA PARA CORREÇÃO DE ARRITMIA SUGESTÃO DE PAUTA INCOR Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da FMUSP São Paulo, 31 de agosto de 2012. INCOR REALIZA MUTIRÃO NESTE FINAL DE SEMANA PARA CORREÇÃO DE ARRITMIA Estima se que até 20%

Leia mais

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR Yáskara Benevides Guenka Acadêmica do 4º ano de Medicina UFMS Liga de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular Campo Grande MS 27/06/2012 SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR ALTERAÇÕES DAS

Leia mais

Semiologia Cardiovascular

Semiologia Cardiovascular Semiologia Cardiovascular Cardiopatias Congênitas Carolina Cunto de Athayde I Introdução: a) Definição: anormalidade na estrutura ou função cardiovascular que está presente ao nascer, mesmo quando descoberta

Leia mais

São Paulo, 18 de Outubro de 2010.

São Paulo, 18 de Outubro de 2010. São Paulo, 18 de Outubro de 2010. Edital de Inscrições para Programa de Treinamento e Aperfeiçoamento 201 1 Curso: ESPECIALIZAÇÃO EM ECOCARDIOGRAFIA 1 - LEIA ATENTAMENTE ESTE EDITAL ATÉ O FIM, POIS TODAS

Leia mais

PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO MÉDICA EM CIRURGIA CARDIOVASCULAR PEDIÁTRICA

PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO MÉDICA EM CIRURGIA CARDIOVASCULAR PEDIÁTRICA PROGRAMA DE ESPECIALIZAÇÃO MÉDICA EM CIRURGIA CARDIOVASCULAR PEDIÁTRICA PROF. DR. ULISSES ALEXANDRE CROTI Chefe do Serviço de Cirurgia Cardiovascular Pediátrica PROFA.DRA. Maria Regina Pereira de Godoy

Leia mais

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012

Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Serviço de Hemodinâmica e Cardiologia Intervencionista Hospital São Paulo Hospital do Rim e Hipertensão UNIFESP - EPM Curso de Revisão para Enfermagem em Intervenção Cardiovascular 2012 Eduardo Rodrigues

Leia mais

Qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica grave

Qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica grave Qualidade de vida e funcionalidade das pessoas com insuficiência cardíaca crónica grave Elisabete Nave Leal (1), José Pais Ribeiro (2), Mário Martins Oliveira (3), Sofia Santos (3), Rui Ferreira (3) (1)

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte.

PALAVRAS-CHAVE: Mortalidade Infantil. Epidemiologia dos Serviços de Saúde. Causas de Morte. ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( X) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Jessica Neves Pereira (latiifa@hotmail.com)

Leia mais

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias

Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Perguntas e respostas sobre imunodeficiências primárias Texto elaborado pelos Drs Pérsio Roxo Júnior e Tatiana Lawrence 1. O que é imunodeficiência? 2. Estas alterações do sistema imunológico são hereditárias?

Leia mais

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio

Abordagem da reestenosee. Renato Sanchez Antonio Abordagem da reestenosee oclusões crônicas coronárias Renato Sanchez Antonio Estudos iniciais de seguimento clínico de pacientes com angina estável demonstraram que o percentual de mortalidade aumentou

Leia mais

Gráfico 01: Número de EAS que notificaram mensalmente dados de IRAS no SONIH em 2013:

Gráfico 01: Número de EAS que notificaram mensalmente dados de IRAS no SONIH em 2013: BOLETIM INFORMATIVO DENSIDADES DE INCIDÊNCIA DE INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA À SAÚDE NO ESTADO DO PARANÁ, NOTIFICADAS ATRAVÉS DO SISTEMA ONLINE DE NOTIFICAÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR (SONIH) Os

Leia mais

Departamento de Cirurgia da FAMED - UFBA

Departamento de Cirurgia da FAMED - UFBA Departamento de Cirurgia da FAMED - UFBA Disciplina: CLÍNICA CIRÚRGICA I MÓDULO CIRURGIA TORÁCICA Plano e Roteiro de Aula Teórica Cardiopatias Congênitas Cianóticas Prof. Jehorvan Lisboa Carvalho 1 CARDIOPATIAS

Leia mais

Indicações e Resultados do Tratamento Percutâneo de Obstruções à Via de Saída do VD

Indicações e Resultados do Tratamento Percutâneo de Obstruções à Via de Saída do VD Indicações e Resultados do Tratamento Percutâneo de Obstruções à Via de Saída do VD Carlo B Pilla e Cardiologia Intervencionista SBHCI 2012 Obstruções à VSVD Estenose subvalvar pulmonar* Estenose valvar

Leia mais

Cardiopatia congênita no recém-nascido: da solicitação do pediatra à avaliação do cardiologista

Cardiopatia congênita no recém-nascido: da solicitação do pediatra à avaliação do cardiologista Cardiopatia congênita no recém-nascido: da solicitação do pediatra à avaliação do cardiologista Arq. Bras. Cardiol. v.89 n.1 São Paulo jul. 2007 Ivan Romero Rivera; Maria Alayde Mendonça da Silva; José

Leia mais

Dissertação MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE NOVO HAMBURGO-RS: FATORES ASSOCIADOS E CAUSAS CARDIOVASCULARES. Camila de Andrade Brum

Dissertação MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE NOVO HAMBURGO-RS: FATORES ASSOCIADOS E CAUSAS CARDIOVASCULARES. Camila de Andrade Brum Dissertação MORTALIDADE INFANTIL NO MUNICÍPIO DE NOVO HAMBURGO-RS: FATORES ASSOCIADOS E CAUSAS CARDIOVASCULARES Camila de Andrade Brum INSTITUTO DE CARDIOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL FUNDAÇÃO UNIVERSITÁRIA

Leia mais

IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO DA ESTENOSE AÓRTICA, QUAIS OS DADOS NACIONAIS?

IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO DA ESTENOSE AÓRTICA, QUAIS OS DADOS NACIONAIS? IMPACTO EPIDEMIOLÓGICO DA ESTENOSE AÓRTICA, QUAIS OS DADOS NACIONAIS? Prof. Dr. Flávio Tarasoutchi Unidade de Valvopatias Instituto do Coração (InCor) - Hospital das Clínicas Universidade de São Paulo

Leia mais

SERVIÇO DE CARDIOLOGIA - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP

SERVIÇO DE CARDIOLOGIA - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP SERVIÇO DE CARDIOLOGIA - IRMANDADE SANTA CASA DE MISERICÓRDIA SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SP EDITAL/ REGULAMENTO INTERNO ESTÁGIO MÉDICO EM CARDIOLOGIA CLÍNICA 1. CORPO CLÍNICO. A disciplina de Cardiologia

Leia mais

CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE PROJETO DE LEI N2 1 6 21 /2011

CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE PROJETO DE LEI N2 1 6 21 /2011 yl 162iR 1 CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE PROJETO DE LEI N2 1 6 21 /2011 Institui o Dia de Conscientização da Cardiopatia Congênita. A Câmara Municipal de Belo Horizonte decreta: Art. 1 2 - Fica instituído

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

MARIANA BUENO BRUNA FIGUEIREDO MANZO DEGUSTAÇÃO

MARIANA BUENO BRUNA FIGUEIREDO MANZO DEGUSTAÇÃO INTRODUÇÃO As cardiopatias congênitas resultam de alterações morfológicas e anatômicas do sistema cardiovascular e podem ser classificadas, de modo geral, como: lesões com desvio de fluxo sanguíneo da

Leia mais

Elementos Significativos do Eletrocardiograma nos Recém- Natos e na Primeira Infância: suas utilidades clínicas

Elementos Significativos do Eletrocardiograma nos Recém- Natos e na Primeira Infância: suas utilidades clínicas Artigo de Revisão 257 4 Elementos Significativos do Eletrocardiograma nos Recém- Natos e na Primeira Infância: suas utilidades clínicas Dirson de Castro Abreu 1, José Feldman 2, Waldemar Deccache 3, Gerson

Leia mais

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM RESSONÂNCIA E TOMOGRAFIA CARDIOVASCULAR Coordenadores: Drs. Clerio Azevedo e Marcelo Hadlich 1. Objetivos do Programa Proporcionar, aos pós-graduandos, formação especializada

Leia mais

03/10/2013. Malformações cardíacas congênitas: 8 em cada 1000 (0,8%) Defeito do septo atrial

03/10/2013. Malformações cardíacas congênitas: 8 em cada 1000 (0,8%) Defeito do septo atrial Malformações cardíacas congênitas: 8 em cada 1000 (0,8%) Brasil: 188.298.099 pessoas ( censo 1996) = 1.506.384 casos Grande São Paulo: 19 223 897 = 153.791 casos Defeito do septo atrial Defeito do Septo

Leia mais

Intervenções percutâneas. Tratamento das obstruções da via de saída do Ventrículo Esquerdo

Intervenções percutâneas. Tratamento das obstruções da via de saída do Ventrículo Esquerdo Intervenções percutâneas Tratamento das obstruções da via de saída do Ventrículo Esquerdo Célia Maria C. Silva Declaro que não existe conflito de interesse nesta minha apresentação Estenose Valvar Aórtica

Leia mais

ABORDAGEM DA CRIANÇA COM SOPRO CARDÍACO

ABORDAGEM DA CRIANÇA COM SOPRO CARDÍACO Medicina, Ribeirão Preto, 31: 450-455, jul./set. 1998 REVISÃO ABORDAGEM DA CRIANÇA COM SOPRO CARDÍACO APPROACHING THE CHILD WITH A HEART MURMUR Fernando Amaral 1, João A Granzotti 2 1 Médico Assistente,

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE TRANSPLANTE CARDÍACO

TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE TRANSPLANTE CARDÍACO TÍTULO: ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM Á CRIANÇA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE TRANSPLANTE CARDÍACO CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ENFERMAGEM INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO

Leia mais

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA.

INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. INCIDÊNCIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO NO PÓS-OPERATÓRIO DE PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOPÉDICA DE QUADRIL E JOELHO EM UM HOSPITAL DE GOIÂNIA. ASSIS, Thaís Rocha¹; SILVA, Mara Nunes da²; SANDOVAL,

Leia mais

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA

INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA Prof. Rafael Fighera Serviço de Consultoria Diagnóstica Veterinária Laboratório de Patologia Veterinária Hospital Veterinário Universitário Universidade Federal de Santa

Leia mais

Turmas 1 e 2 2T Aula introdutória. 13:30 às 15:10 29/02/2012 Prático: Turmas 1 e 2 2P Organização de grupos para seminários

Turmas 1 e 2 2T Aula introdutória. 13:30 às 15:10 29/02/2012 Prático: Turmas 1 e 2 2P Organização de grupos para seminários Estrutura e Função de Tecidos e Órgãos II (CBI 706) Cronograma do módulo Fisiologia do Sistema Cardiovascular Medicina 2012 Prof. Dr. Mauro César Isoldi Primeira semana 2T Aula introdutória 29/02/2012

Leia mais

Índice Remissivo do Volume 91-2008

Índice Remissivo do Volume 91-2008 Por Assunto A Acidente cerebrovascular/complicações Acidente vascular na doença de Chagas, 306 Abscesso Opção para tratamento de abscesso aórtico, 72 Acesso radial Acesso ulnar Angioplastia primária pelo

Leia mais

SISTEMATIZAÇÃO DO ESTUDO MORFOLÓGICO FETAL BÁSICO

SISTEMATIZAÇÃO DO ESTUDO MORFOLÓGICO FETAL BÁSICO SISTEMATIZAÇÃO DO ESTUDO MORFOLÓGICO FETAL BÁSICO Dr. Jorge Telles Apresentação Dr. Jorge Alberto Bianchi Telles Gineco/Obstetra com Área de Atuação em Medicina Fetal e US em G&O Mestre em Ciências da

Leia mais

Doenças do Sistema Circulatório

Doenças do Sistema Circulatório Doenças do Sistema Circulatório Dados Mundiais: Mortes por grupos de causas - 2000 Total de Mortes: 55.694.000 Causas Externas ( 9.1%) Doenças Não Transmissíveis (59.0%) Doenças transmissíveis, mortalidade

Leia mais

Vascularização cardíaca

Vascularização cardíaca Universidade de Rio Verde UniRV Faculdade de Medicina de Rio Verde Famerv Liga de Acadêmica de Anatomia Humana - LiAAna Vascularização cardíaca Alunos: João Pedro Soares Nunes Janayna Matumoto Mota Orientador:

Leia mais

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS

SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS SITUAÇÃO DOS ODM NOS MUNICÍPIOS O presente levantamento mostra a situação dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) nos municípios brasileiros. Para realizar a comparação de forma mais precisa,

Leia mais

Lílian Maria Lapa Montenegro Departamento de Imunologia Laboratório rio de Imunoepidemiologia

Lílian Maria Lapa Montenegro Departamento de Imunologia Laboratório rio de Imunoepidemiologia XVIII Congresso Mundial de Epidemiologia e VII Congresso Brasileiro de Epidemiologia Avaliação do desempenho da técnica de nested- PCR em amostras de sangue coletadas de pacientes pediátricos com suspeita

Leia mais

COMPARAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DE CÂNCER SNC NAS REGIÕES DO BRASIL. Av. Prof. Luís Freire, 1000, Recife/PE, 50740-540, 2

COMPARAÇÃO DAS ESTIMATIVAS DE CÂNCER SNC NAS REGIÕES DO BRASIL. Av. Prof. Luís Freire, 1000, Recife/PE, 50740-540, 2 X Congreso Regional Latinoamericano IRPA de Protección y Seguridad Radiológica Radioprotección: Nuevos Desafíos para un Mundo en Evolución Buenos Aires, 12 al 17 de abril, 2015 SOCIEDAD ARGENTINA DE RADIOPROTECCIÓN

Leia mais

PERFIL DOS RECÉM-NASCIDOS COM CARDIOPATIA CONGÊNITA EM UMA MATERNIDADE DE ALTO RISCO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU

PERFIL DOS RECÉM-NASCIDOS COM CARDIOPATIA CONGÊNITA EM UMA MATERNIDADE DE ALTO RISCO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU PERFIL DOS RECÉM-NASCIDOS COM CARDIOPATIA CONGÊNITA EM UMA MATERNIDADE DE ALTO RISCO DO MUNICÍPIO DE ARACAJU Arianne Damares da Silva Santos 1 Graziella de Almeida Menezes 2 Derijulie Siqueira de Sousa

Leia mais

Portaria nº 402 de 17 de Junho de O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições,

Portaria nº 402 de 17 de Junho de O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições, Portaria nº 402 de 17 de Junho de 2002. O Secretário de Assistência à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria GM/MS nº 1.027, de 31 de maio de 2002, que aprovou a da Tabela de Procedimentos

Leia mais

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade?

Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Texto divulgado na forma de um caderno, editorado, para a comunidade, profissionais de saúde e mídia SBMFC - 2006 Você conhece a Medicina de Família e Comunidade? Não? Então, convidamos você a conhecer

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 505, DE 28 DE SETEMBRO DE 2010

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 505, DE 28 DE SETEMBRO DE 2010 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 505, DE 28 DE SETEMBRO DE 2010 O Secretário de Atenção à Saúde, no uso de suas atribuições, Considerando a Portaria nº 2.848/GM, de 06 de novembro

Leia mais

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR!

NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! NOVEMBRO DOURADO VIVA ESTA IDEIA! VENHA PARTICIPAR! Serviço de OncoHematologia do HIJG DIA NACIONAL DE COMBATE AO CÂNCER NA CRIANÇA E NO ADOLESCENTE O Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantojuvenil (lei

Leia mais

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo:

Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Registro Hospitalar de Câncer de São Paulo: Análise dos dados e indicadores de qualidade 1. Análise dos dados (jan ( janeiro eiro/2000 a setembro/201 /2015) Apresenta-se aqui uma visão global sobre a base

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

INTRODUÇÃO MÉTODOS. contemplar outras variáveis presentes em nossa realidade que podem interferir no resultado cirúrgico.

INTRODUÇÃO MÉTODOS. contemplar outras variáveis presentes em nossa realidade que podem interferir no resultado cirúrgico. ARTIGO ORIGINAL O escore de risco ajustado para cirurgia em cardiopatias congênitas (RACHS-1) pode ser aplicado em nosso meio? Is the RACHS-1 (Risk adjustment in congenital heart surgery) a useful tool

Leia mais

CIRURGIA TORÁCICA Prof. André Lacerda de Abreu Oliveira- MV, Msc,PhD Prof. de Cirurgia da UENF INTRODUÇÃO

CIRURGIA TORÁCICA Prof. André Lacerda de Abreu Oliveira- MV, Msc,PhD Prof. de Cirurgia da UENF INTRODUÇÃO Page 1 of 6 CIRURGIA TORÁCICA Prof. André Lacerda de Abreu Oliveira- MV, Msc,PhD Prof. de Cirurgia da UENF INTRODUÇÃO A cirurgia torácica em pequenos animais não tem sido realizada com rotina na prática

Leia mais

I Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí Assistência de Enfermagem Segura: Experiências e Desafios FUNDAMENTOS

I Simpósio Regional de Enfermagem de Jundiaí Assistência de Enfermagem Segura: Experiências e Desafios FUNDAMENTOS FUNDAMENTOS ID: 172 ANATOMIA DAS VALVAS CARDÍACAS: ESTUDO ANATÔMICO EM 3D Marcia Regina da Silva César Alexandre Fabrega Carvalho Elaine Fernanda R. da Silva Natalia Rafaela da Rosa Tereza Janaína dos

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO ÁREA TEMÁTICA: INTRODUÇÃO

TÍTULO: AUTORES: INSTITUIÇÃO ÁREA TEMÁTICA: INTRODUÇÃO TÍTULO: ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM ATENDIDOS NO PROJETO EDUCAÇÃO ESPECIAL: ATIVIDADES DE EXTENSÃO, PESQUISA E ENSINO AUTORES: Luis Henrique de Freitas Calabresi, Maria da Piedade Resende da

Leia mais

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 505, DE 28 DE SETEMBRO DE 2010

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 505, DE 28 DE SETEMBRO DE 2010 ADVERTÊNCIA Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 505, DE 28 DE SETEMBRO DE 2010 O Secretário de Atenção à Saúde,

Leia mais

COORDENADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR

COORDENADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR PROCAPE / - CURSO ESPECIALIZAÇÃO EM CARDIOLOGIA ANO: 0 HORÁRIO: 07:30 HS. ( em ponto) COORNADOR: PROF. LUIZ F. SALAZAR DISCIPLINA: SEMIOLOGIA CARDIOVASCULAR 07.0 ª A ANAMNESE EM CARDIOLOGIA SINTOMAS Dr.Luiz

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DA ASSISTÊNCIA CARDIOVASCULAR TABELAS DE PROCEDIMENTOS DO SIA E SIH/SUS Portaria SAS/MS nº 210/2004

ORGANIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DA ASSISTÊNCIA CARDIOVASCULAR TABELAS DE PROCEDIMENTOS DO SIA E SIH/SUS Portaria SAS/MS nº 210/2004 Cirurgia Cardiovascular de Média Complexidade - SIH/SUS ORGANIZAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DA ASSISTÊNCIA CARDIOVASCULAR 48.010.01-4 32.005.01-6 Implante de marcapasso temporário transvenoso hospital Transvenoso

Leia mais

DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL

DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL DIAGNÓSTICO DA OBESIDADE INFANTIL Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica - ABESO Dra. Maria Edna de Melo CREMESP 106.455 Responsável Científica pelo site da ABESO A Pesquisa

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR

Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR Pesquisa epidemiológica retrospectiva no programa de prevenção de câncer cérvico-uterino no município de Sarandi -PR ADRIANA DE SANT ANA GASQUEZ (UNINGÁ)¹ EVERTON FERNANDO ALVES (G-UNINGÁ)² RESUMO Este

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015

Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015. Amélia Estevão 10.05.2015 Radiology: Volume 274: Number 2 February 2015 Amélia Estevão 10.05.2015 Objetivo: Investigar a vantagem da utilização da RM nos diferentes tipos de lesões diagnosticadas na mamografia e ecografia classificadas

Leia mais

Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ

Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ Realização: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da UFSC, em convênio com a Federação Nacional dos Jornalistas FENAJ Apoio: Fórum Nacional de Professores de Jornalismo FNPJ Associação Brasileira

Leia mais

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP

TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR. Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP TOMOGRAFIA E RESSONÂNCIA CARDIOVASCULAR Renato Sanchez Antonio Santa Casa RP Tomografia Técnica baseada em radiografia com uso colimadores para restringir feixes Realizada na mesma fase do ciclo cardíaco

Leia mais

Conteúdo ONLINE. Temas. Duração. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr.

Conteúdo ONLINE. Temas. Duração. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr. Professor: Wilson Mathias Jr. Conteúdo ONLINE Módulo I: Princípios do US, Função Sistólica e Diastólica Princípios físicos do ultrassom I Princípios físicos do ultrassom II Princípios físicos do ultrassom III Princípios físicos do

Leia mais

Nota Técnica Conjunta n 02/2015

Nota Técnica Conjunta n 02/2015 Nota Técnica Conjunta n 02/2015 DVSCA/DAPS/SAS/SESA DVPcD/DACC/SAS/SESA Assunto: Esclarecimentos e orientações sobre a coleta obrigatória do Teste do Pezinho nos Hospitais/Maternidades, Públicos e Privados,

Leia mais